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Promessa da Copa de melhorar mobilidade urbana não será cumprida em algumas cidades

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Copa do Mundo funciona como uma espécie de catalisador. Temos uma grande oportunidade de executar planos de investimentos e de melhorar a qualidade dos serviços nas grandes cidades, sobretudo o transporte público.”

A declaração, feita em setembro de 2011 pelo então ministro do Esporte, Orlando Silva, resume a principal justificativa do governo para que a população saudasse a realização da Copa no país: o legado para as 12 cidades-sede, que seriam beneficiadas com as obras de mobilidade urbana, necessárias não apenas para a competição, mas para os que residem ali. Um ano e quatro meses depois, porém, vários empreendimentos projetados para melhorar o transporte público e o trânsito foram cancelados – ou substituídos por obras de menor impacto.
A Matriz de Responsabilidades – documento do Ministério do Esporte que elenca toda as obras de infraestrutura para a Copa – previa 50 intervenções de mobilidade urbana e orçamento de R$ 11,59 bilhões quando divulgada em janeiro de 2010. Dessas 50, até agora foram canceladas 13 obras em dez cidades-sede: em Manaus, o Monotrilho Leste/Centro e o BRT (sigla para Bus Rapid Transit, o corredor de ônibus) do Eixo Oeste/Centro; em São Paulo, excluiu-se o Monotrilho da Linha 17-Ouro; em Brasília, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos, metrô de superfície; em Curitiba, a requalificação das vias do Corredor Metropolitano, em Natal, a reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire; em Salvador, o BRT no Corredor Estruturante Aeroporto/Acesso Norte; em Fortaleza, o Corredor Expresso Norte-Sul e o BRT Projeto Raul Barbosa; em Belo Horizonte, o BRT Pedro II/Carlos Luz; em Porto Alegre, o BRT Assis Brasil, e os BRTs Aeroporto/CPA e Coxipó/Centro, em Cuiabá.

Outras 16 obras de mobilidade foram incluídas posteriormente e são 53 as obras que constam hoje na Matriz mas a maioria de menor porte do que as canceladas ou interrompidas, e quase sempre realizadas no entorno dos estádios – e portanto relacionadas com acesso aos jogos, não com a mobilidade das cidades-sede. Por isso, o orçamento tem hoje quase 3 bilhões a menos do que o previsto: é de R$ 8,6 bilhões. Só na última revisão do documento, no mês passado, seis obras de mobilidade foram substituídas por outras oito obras de entorno. De prioridade máxima, o legado para as cidades-sede vai se reduzindo.
Em Salvador, por exemplo, em vez de um corredor do ônibus ligando o Aeroporto Internacional ao norte da cidade, serão feitas duas pequenas intervenções no entorno da Arena Fonte Nova, o estádio da Copa na Bahia, com custo de R$ 35,7 milhões, o que representa R$ 532 milhões de redução do investimento previsto. Nem o governo municipal – que queria o corredor de ônibus previsto – nem o governo do estado da Bahia, que pretendia incluir na Matriz o metrô de Salvador, em vez do corredor, tiveram os projetos contemplados. Por enquanto a população ficou sem corredor de ônibus e sem metrô – depois de uma negociação com o governo federal, o governo estadual conseguiu incluir o metrô, com orçamento de 3,5 bilhões de reais, no PAC de Mobilidade Urbana. Que nada tem a ver com a Copa.

São Paulo teve um caso semelhante: em vez do Monotrilho da Linha 17-Ouro, que ligaria o bairro do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, com orçamento previsto de R$ 1,881 bilhão, ganhou intervenções viárias no entorno do estádio do Corinthians, orçadas em 317,7 milhões.

Por que as obras param?

Além dos projetos que não saíram do papel, há casos mais graves de obras interrompidas por suspeitas de irregularidades. Em Brasília, por exemplo, as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ligariam o aeroporto ao Terminal Rodoviário da Asa Sul integrando-se ao metrô, começaram em setembro de 2009, foram incluídas em janeiro 2010 na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo com orçamento de R$ 364 milhões, e paralisadas em setembro do mesmo ano pela Justiça por suspeitas de irregularidades. O responsável pela execução da obra era o governo distrital, que também contribuiria com R$ 3 milhões de custos.

A liminar que paralisou as obras foi concedida pelo juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, ao aceitar a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que apontou fraude na concorrência do Metro-DF com o intuito de favorecer duas empresas: a Dalcon Engenharia e Altran/TCBR. Segundo o Ministério Público, ambas seriam sócias ocultas e a vencedora da licitação, a Dalcon Engenharia, teria repassado R$ 1 milhão para a empresa “concorrente”. O ex-presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, foi acusado de manter vínculos estreitos com as duas empresas e exonerado em abril de 2010 pelo então governador do DF, Rogério Rosso (PMDB).

Em abril de 2011, o mesmo juiz exigiu que fosse aberta uma nova licitação para o VLT. Um ano depois, o secretário de Obras do DF, David de Matos, declarou que o primeiro trecho da obra do VLT não ficaria pronto até 2014 por causa dos atrasos provocados pelo cancelamento da licitação e a obra foi oficialmente retirada da Matriz a pedido do governador Agnelo Queiroz em setembro do ano passado.

Procurada pela Pública, a Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (SECOM-DF) divulgou nota dizendo que “a retirada do VLT da Matriz de Responsabilidade da Copa será compensada pela readequação da DF 047, que liga a estação de passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek até a parte central da capital, com a implantação de uma via exclusiva dedicada a ônibus de passageiros, turistas e delegações.” E afirmou: a distância do estádio Mané Garrincha até o centro de Brasília é de 3 km, “o que facilita e incentiva o acesso a pé”.

Em termos de mobilidade urbana, Manaus ganharia duas obras importantes, previstas desde 2010: o Monotrilho Norte/Centro e o BRT no Eixo Leste/Centro, que seriam integrados. Ambas as obras, porém, foram excluídas da Matriz de Responsabilidades da Copa.
Monotrilho de Manaus não saiu do papel
A obra do monotrilho, orçada em R$ 1,307 bilhão, foi licitada em março de 2011 e quatro meses depois tornou-se alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O relatório do TCE qualificou o projeto básico da obra de “incompleto e deficiente” e fez 32 restrições a ele – desde a falta de estudos técnicos preliminares até a ausência de estudos tarifários, dos custos de desapropriação e de justificativas para os valores apresentados. Sobre o edital, alvo de outras 27 restrições, o TCE disse que “não atende aos requisitos da Lei de Licitações e Contratos (8.666/93).

O relatório também registrou que os órgãos responsáveis pelo projeto básico do monotrilho (Secretaria Estadual de Infra-Estrutura) e pela licitação (Comissão Geral de Licitação) não se manifestaram mesmo quando acionados. E pediu a anulação da licitação, “por estar eivada de vícios que a tornam ilegal”, recomendando multar os chefes dos órgãos públicos envolvidos. Também solicitou o envio de cópias dos documentos da licitação ao Ministério Público do Amazonas para prosseguir com a investigação e à Caixa, que não liberou os recursos para a obra. Ainda assim, o projeto foi levado adiante pelo governo estadual, que executou todas as etapas que não dependiam de recurso federal.

Já o BRT tinha o custo previsto de R$ 290,7 milhões. O edital de licitação foi lançado em outubro de 2010. Tanto a CGU quanto o Tribunal de Contas do Amazonas, em fevereiro de 2011, apontaram falhas no projeto. Ainda naquele mês, em ação conjunta, os Ministérios Públicos estadual e federal solicitaram explicações da Prefeitura, responsável pela execução da obra, e recomendaram à Caixa Econômica Federal (CEF) que não liberasse recursos antes da correção dos erros.

Em outubro de 2012, no primeiro encontro entre o prefeito eleito, Artur Neto (PSDB), e o governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD) foi anunciado que as obras não ficariam prontas para a Copa. “A capacidade da Arena da Amazônia é de 42 mil pessoas, isso cabe facilmente no Sambódromo. As pessoas vão, estacionam e ninguém reclama da mobilidade. No dia da Copa se decreta feriado municipal e não vai ter problema”, minimizou Aziz.

À Pública, o coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGC) em Manaus, Miguel Capobiango, disse que as críticas feitas ao monotrilho são de natureza técnica e não jurídica e que por isso o governo do Amazonas tocou o projeto mesmo com pareceres contrários da CGU, do Ministério Público e do TCE. “Entendemos que eles não tinham caráter definitivo, por isso seguimos com o projeto”, justifica. As obras do monotrilho foram incluídas no PAC de Mobilidade Urbana e devem estar prontas, segundo ele, no fim de 2015, ou início de 2016.

Pura "propaganda", diz especilialista

Para o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo (1989-1992), o equívoco começa ao pensar em soluções de mobilidade urbana a partir de megaeventos esportivos. “Esse tipo de investimento voltado à realização de eventos esportivos foi feito na Europa, como em Barcelona, mas as cidades europeias já dispõem de um bom sistema de transporte. Aqui, a mobilidade urbana em geral é muito ruim e a tese de que os eventos esportivos transformariam a mobilidade urbana nas cidades brasileiras me parece mais propaganda do que outra coisa.Teriam de ser feitos investimentos de outra natureza para realmente gerar mobilidade, sem a premissa de prazos, custos, e necessidades específicas dos megaeventos”, diz Gregori.

Na visão de Lúcio, a discussão sobre mobilidade urbana no Brasil e na Copa ainda esconde uma disputa de mercado entre modelos de transporte. “Há uma discussão disfarçada sob um manto de tecnicalidade, mas que na verdade disfarça a disputa de mercado: o BRT versus o VLT versus o Monotrilho. São três disputas, diferentes fornecedores, diferentes efeitos no sentido de quem fornece o que para esses sistemas e quem lucra com essa operação. A mobilidade urbana está virando um prato em que vários comensais estão interessados. Também não é possível fazer uma discussão séria sobre mobilidade urbana no Brasil pautado nessa disputa de mercados, investimentos e lucratividade”, conclui.

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Passagem de ônibus e metrô no DF fica em média 40% mais cara

domingo, 20 de setembro de 2015

Andar de ônibus ou de metrô no Distrito Federal (DF) ficou mais caro. Entrou em vigor, neste domingo (20), o aumento médio de 40% no valor das tarifas do transporte público do DF. O reajuste faz parte de uma série de medidas anunciadas na última terça-feira (15) pelo governo local para equilibrar as contas da capital federal.

As tarifas que custavam R$ 1,50 passaram para R$ 2,25; as de R$ 2, para R$ 3; as de R$ 2,50, para R$ 3; e as de R$ 3, para R$ 4. A passagem do metrô, que era R$ 3, passou para R$ 4 e não haverá mais descontos nos fins de semana e feriados. Os valores do tíquete de ônibus eram os mesmos desde 2006. A passagem de metrô não passa por reajuste desde 2009.

Usuários do transporte público ouvidos pela Agência Brasil dizem que o aumento nas passagens vai pesar no orçamento das famílias. “Para quem ganha pouco, esse R$ 1 na passagem faz muita diferença. No fim do mês, é um dinheiro que poderia usar, por exemplo, para o lazer da minha família”, afirma a empregada doméstica Lila Oliveira.

O contador Ricardo Monte conta que foi pego de surpresa com o anúncio do governo de Brasília. Ele mora no Entorno do DF, que também teve o valor das passagens reajustados neste ano, e precisa pegar dois ônibus para chegar ao trabalho. “Gasto pelo menos R$ 300 todo o mês com ônibus, fora o que minha esposa e filhos gastam. Esse valor vai para mais de R$ 400. Juntando toda a família, é mais de 30% da renda comprometidos com transporte público”, calcula Monte.

Para a vendedora Marinalva Monte, o reajuste das tarifas não veio acompanhado de melhoria no serviço. “Se os ônibus passassem na hora e não estivessem sempre cheios, eu até concordava com o aumento. Mas não é isso que acontece hoje”, reclama.

O governo do Distrito Federal informa que vai economizar, só neste ano, cerca de R$ 50 milhões com o aumento. Em 2016, a previsão é que esse valor chegue a, pelo menos, R$ 100 milhões. Isso porque o sistema de transporte é pago parte pelos usuários, com as passagens, e parte pelo governo.

Segundo o secretário de Mobilidade do DF, Carlos Tomé, o reajuste foi a única opção. “Sabemos que isso vai gerar uma carga maior de gasto para a sociedade, mas, se nós não fizéssemos agora, corria o risco de o sistema parar até o final do ano por absoluta falta de recursos”, disse à Agência Brasil . Ele acrescentou que o governo está tomando providências, como a reorganização das linhas de ônibus, para melhorar o transporte.

Movimentos sociais organizam protestos em Brasília contra a medida. “A gente não vai parar enquanto não baixar a passagem. Não temos condições de pagar essa passagem absurda”, disse Raíssa Oliveira, do Movimento Passe Livre.

Na última sexta-feira (18), um protesto na Rodoviária do Plano Piloto, na região central da cidade, terminou em confusão entre manifestantes e policiais militares.

O aumento no transporte faz parte de uma série de medidas propostas pelo governo do DF para reverter um déficit de R$ 5,2 bilhões no orçamento. O governo suspendeu o pagamento de reajustes salariais aos servidores públicos e realização de novos concursos, anunciou aumento de impostos e de outros serviços públicos, entre outras medidas.

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Metrô-DF abre inscrições para 232 vagas de níveis médio e superior

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF) abre nesta sexta-feira (10/1) o período de inscrições do novo concurso do órgão com 232 vagas imediatas mais formação de cadastro reserva. As chances são para níveis médio e superior, com salários que variam de R$ 2,9 mil a R$ 7 mil. O Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) é a banca organizadora.

Em nível superior, as oportunidades são para os cargos de analista metroferroviário em duas áreas: administrativa (nas funções de administrador, advogado, analista de sistemas, arquivista, assistente social, bibliotecário, contador, economista, médico do trabalho, pedagogo e psicólogo); e área técnica (para engenheiro - ambiental, civil, de controle de qualidade, de segurança do trabalho, eletrônico, eletricista, mecânico e de telecomunicações). O salário é de R$ 6.480 para a área administrativa e R$ 7.020 para a técnica. Ambas com jornada de 40 horas semanais de trabalho.

Quem tem nível médio entra na disputa pelos postos de profissional de suporte metroferroviário, na ocupação de assistente administrativo, com salário de R$ 3.240; técnico metroferroviário, nas funções de técnico (em contabilidade, informática, edificações, eletrônica, eletrotécnica, estradas, mecânica, segurança do trabalho e telecomunicações), com remuneração de R$ 3.450; operador de transporte metroferroviário, com vencimento de R$ 3.240; e profissional de segurança do trabalho, com salário de R$ 2.916 para ocupação de segurança metroferroviário. Todos os cargos têm carga horária de 40 horas.

Interessados podem se inscrever até 26 de fevereiro, pelo site www.iades.com.br. As taxas custam R$ 38, R$ 48 e R$ 58, de acordo com o cargo pretendido. Do total de chances, vinte por cento são reservadas a pessoas com deficiência.

Na seleção, haverá provas objetivas e discursivas, nas datas previstas de 13 e 20 de abril, teste de aptidão física, avaliação psicológica, curso de formação e avaliação de títulos. No primeiro exame serão exigidos conhecimentos básicos (língua portuguesa, raciocínio lógico e matemático, legislação aplicada aos empregados do Metrô/DF, microinformática, atualidades) e conhecimentos específicos.

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Metrô DF vai ficar fechado aos domingos para manuntenção a partir de junho

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A partir do dia cinco de junho, todas as 24 estações em operação do Metrô-DF ficarão fechadas aos domingos, deixando parados os 32 trens da Companhia. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, cerca de 25 mil pessoas utilizam esse meio de transporte no domingo. Já pela semana, 160 mil pessoas usam diariamente o metrô. A assessoria informa ainda que a decisão de interditar as estações neste dia foi tomada por causa das moradias localizadas próximas aos locais onde as manutenções serão realizadas. O intuito é, além de diminuir o barulho durante à noite, reduzir o tempo de manutenção, previsto inicialmente para três ou quatro meses.

No meio da semana, as atividades foram direcionadas para o turno da madrugada para não alterar o funcionamento do Metrô, mas podem causar um outro problema para quem mora perto da linha do trem: a poluição sonora. Os dois equipamentos, principalmente a socadeira, emitem muito barulho, em uma intensidade semelhante à de um caminhão de lixo.

A decisão foi anunciada na manhã desta quinta-feira (19/5), durante a demonstração de como será realizada a maior manutenção em 12 anos de existência da companhia no DF. A manutenção só começa oficialmente entre a meia noite e as 5h de amanhã, utilizando máquinas que farão o nivelamento e polimento dos trilhos.

Serão utilizadas socadeiras e esmerilhadeiras. A primeira tem a função de nivelar a linha do trem ao solo, e só será utilizada nos trechos onde os vagões passam ao ar livre e o chão é coberto por brita, sendo desnecessária a manutenção por esse aparelho nos túneis. Já a esmerilhadeira fará o polimento, visando corrigir imperfeições ao longo de todos os 42,5 quilômetros de trilhos - sendo 85 no total, considerando que os vagões são sustentados por duas linhas.

O orçamento previsto, segundo anunciado pelo governador em exercício, Tadeu Filipelli, é de R$ 4,8 milhões, o mesmo previsto anteriormente. O governador justificou que o o alto orçamento deve-se ao fato de o Metrô-DF nunca ter passado por uma manutenção como esta em 12 anos de operação.

Os trabalhos começam em Ceilândia e seguem na direção da Estação Central na Rodoviária. As obras estão programadas entre meia-noite e 5h de terça a sábado e de 21h às 5h no domingo. Também já está definido que os vagões não vão circular nos domingos do mês de junho, sendo o dia todo destinado à manutenção.



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Metrô-DF terá vagão exclusivo para mulheres durante todo o funcionamento

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A partir desta terça-feira (1º), o uso do carro exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência será liberado durante todo o período da prestação do serviço metroviário, das 6h às 23h30, de segunda a sábado, e das 7h às 19h, aos domingos e feriados. A ampliação para o período integral atende a reivindicações dos próprios usuários, que manifestaram essa vontade na ouvidoria da Companhia.

O carro exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência é o primeiro carro, que fica logo após a cabine do piloto. Adotado em 1º de julho de 2013, em cumprimento à Lei Distrital 4848/2012, o carro exclusivo foi ganhando a adesão de usuários, que logo se tornaram os maiores fiscais da exclusividade.

Apesar de a Lei não prever punição aos infratores, o Metrô-DF faz, por meio do CSO (Corpo de segurança Operacional), a abordagem dos desavisados e desatentos, sempre de forma educativa. Quando há flagrante de desrespeito, o usuário é convidado a se retirar e, se houver resistência, pode ser encaminhado à Delegacia de Polícia e responder por crime de desobediência.

Em abril deste ano, o Metrô-DF deu início a uma campanha para o uso correto do carro exclusivo. A presença mais efetiva das regras de uso junto aos usuários aumentou o número de reclamações contra o descumprimento da Lei. Diariamente, cerca de 20 usuários passaram a contatar a ouvidoria para relatar casos de desobediência e pedir a ampliação do benefício.

Como era

Desde a implantação, em 2013, a exclusividade era aplicada apenas aos horários de pico da manhã (das 6h às 8h45) e da tarde (das 16h45 às 20h15), de segunda a sexta-feira.

Informações: R7.com

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População de Brasília trocaria o carro pelo metrô

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Carro ou metrô? De acordo com pesquisa apresentada na Comissão do Transporte Público Coletivo da Câmara Legislativa, dos 31,2% brasilienses entrevistados que declararam usar somente o carro particular como meio de transporte, 34,8% trocariam os automóveis pelo metrô. As razões apontadas são a praticidade, a economia e a fuga dos engarrafamentos. Isso, porém, caso o sistema oferecesse mais qualidade e abrangesse mais regiões. Quase 32% reconhecem ser difícil ocorrer essa opção, pois nem todas as regiões são contempladas com o serviço.

O micro-empreendedor Ronilson Bezerra faria essa troca. Ele mora em São Sebastião e trabalha no Plano Piloto, e utiliza o carro por falta de opção do metrô. “Acho o metrô rápido e seguro, mas ele não chega onde moro. Se tivesse, ajudaria bastante. Deixaria o carro em casa e trabalharia de metrô”, comenta.

Assim como Ronilson, a pesquisa mostra que a população não está satisfeita com o serviço oferecido pelo Metrô-DF. Os usuários pedem ampliação do sistema e mais qualidade. A superlotação, panes e poucas áreas de abrangência estão entre as principais reclamações.

Segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, Elizabeth Flaminio, onde o metrô tem alcance, ele deixa a desejar. E onde ainda não tem, gera uma grande ânsia para que o transporte seja ampliado. “Onde não tem, as pessoas querem muito. E onde o metrô chega, querem melhorias, reclamam de muitas panes e de poucos trens circulando. Quem é de classe melhor tem outra visão sobre o metrô e sabe que o do DF está bem aquém”, afirma.

Segundo ela, o metrô é considerado um sistema novo no DF e mesmo assim não apresenta qualidade e tem a tarifa cara. Por isso, muitas pessoas ainda preferem encarar o trânsito e circular pela cidade de carro. “A maioria das pessoas que usa o metrô quer fugir do engarrafamento. Mas detectamos que as pessoas trocariam o seu transporte particular, caso o metrô tivesse boa qualidade”, conta.

Conclui-se na pesquisa que há a necessidade de estações com instalações e serviços mais completos. Mas apesar dos problemas, os usuários defendem a valorização do sistema, pois avaliam como péssimo atendimento das empresas de ônibus.
Informações: ClicaBrasília.com.br
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Diretor do Metrô-DF diz que falha que parou trem é comum e acontece sempre

sábado, 9 de março de 2013

A pane de cerca de uma hora acontecida ontem no metrô é recorrente no Distrito Federal. Só nos dois primeiros meses do ano, um trem parou pelo menos quatro vezes e provocou transtornos aos usuários e atraso nas viagens. Ainda mais comuns são falhas registradas quase diariamente, como a religação do sistema em minutos. “Para a nossa felicidade, poucas panes dessas chegam ao conhecimento da imprensa. Muitas vezes, nem o passageiro percebe”, reconhece o diretor de Operação e Manutenção da Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), Fernando Sollero.

Ele afirma que as falhas existem no Brasil e no mundo, “apesar de o Metrô-DF trabalhar para que elas não aconteçam”. Segundo Sollero, o sistema para ao identificar alguma falha por uma questão de segurança. A empresa identificou que a pane de ontem ocorreu no sistema de sinalização e controle, responsável por manter os comboios afastados. “Ele desliga para que um trem não bata no outro”, explica o diretor de Operação e Manutenção do Metrô.

Quando uma composição interrompe a viagem, há dois procedimentos possíveis: no primeiro, o piloto consegue religar o sistema e o trem chega à próxima estação, em uma velocidade mais baixa, e deixa os passageiros. Caso não volte a funcionar imediatamente, o veículo aguarda um reboque para levá-lo até o terminal seguinte. “Falhas semelhantes ocorrem em outros metrôs do país, em Belo Horizonte, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Não é problema específico de Brasília”, ressalta Sollero. “Em uma situação normal, o trem que apresentou defeito iria para a manutenção, os técnicos trocariam a peça defeituosa e ele estaria rodando à tarde. Mas hoje (ontem) (os passageiros) quebraram todo o veículo”.

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Greve no Metrô-DF completa dois meses

terça-feira, 2 de julho de 2019

A greve de servidores do Metrô do Distrito Federal completa dois meses nesta segunda-feira (1º) e, até o momento, não tem previsão para chegar ao fim. Até a última atualização, o julgamento do dissídio ainda não tinha data marcada para ocorrer.

Enquanto trabalhadores e empresa não chegam a um acordo, as perdas se acumulam. De acordo com a Companhia do Metropolitano, que administra o serviço, o prejuízo causado pela paralisação entre 2 de maio e 27 de junho já chegava a R$ 6,8 milhões. No mês passado, as perdas acumuladas eram de R$ 3,8 milhões.

Desde o início da greve, o serviço funciona em horário reduzido, com 18 dos 24 trens circulando em horário de pico. Com a oferta menor de vagões, o metrô diz que transportou 1,5 milhão de usuários a menos do que o esperado para os dois meses.

Com a greve, as estações ficam abertas de segunda a sábado das 5h30 às 23h30 e, no domingo, de 7h às 19h. Apenas 30% dos trens circulam na maior parte do dia. Em horários de pico, o quantitativo sobe para 75%.

Confira os horários considerados de pico:

Segunda a sexta, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 19h30: 18 trens
Sábado: das 6h às 9h45 e das 17h às 19h15: quatro ou cinco trens
Domingo: das 7h às 19h: três trens

Benefícios garantidos
Sem prazo para o impasse chegar ao fim, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) determinou que o Metrô-DF mantenha o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com os servidores.

Informações: G1 DF


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Greve no Metrô do DF chega a seu 4º dia

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Todas as faixas exclusivas para ônibus, à exceção da usada pelo Expresso DF, foram liberadas a partir desta quinta-feira (5) na tentativa de minimizar os impactos da greve dos metroviários. O DER já havia anunciado a medida para a EPTG e a EPNB. No final da manhã, o Detran estendeu a decisão às da W3 Sul e Norte e do Setor Policial.

A greve da categoria, que protesta contra a suspensão de reajustes salariais que ocorriam de forma escalonada desde 2013, entrou no terceiro dia. O Metrô chegou a suspender o serviço entre a tarde de segunda e a de terça, mas decidiu retomar o serviço nos horários de pico.

Com isso, 12 estações ficam para embarque e desembarque 6h e 9h e entre 17h30 e 20h30. (veja abaixo). Neste período, 60% dos trens estarão em circulação, o que equivale a 15 veículos.

O serviço atende diariamente 140 mil pessoas, entre 6h e 23h30 de segunda a sábado e 7h às 19h aos domingos. O Metrô circula nas regiões mais populosas do DF – Ceilândia, Taguatinga e Samambaia. Ele também passa por Águas Claras e Guará. O sistema tem 42,3 quilômetros de extensão. A estação com maior fluxo é a da Rodoviária do Plano Piloto, por onde passam 20 mil pessoas por dia.

Os metroviários pedem, além do pagamento do reajuste, a convocação dos aprovados no concurso de 2013, saída de comissionados em excesso, execução dos projetos de modernização do sistema metroviário e revisão e redução do número e valor de contratos de terceirização. A última parcela do reajuste da categoria, que deveria ter sido paga em outubro, era de 8,9%. O salário inicial de um agente de segurança é de R$ 2,9 mil.

Sem aumento
O governador Rodrigo Rollemberg anunciou a suspensão dos reajustes, concedidos de forma escalonada em 2013, alegando não haver dinheiro em caixa para fazer os repasses. A medida integra um pacote, que traz ainda aumento nas tarifas de ônibus e metrô, implantação de um plano de demissão voluntária nas empresas públicas, aumento de impostos e nos valores de entrada do zoológico e dos 13 restaurantes comunitários. O DF tem 141 mil servidores públicos na ativa.

Com a decisão, várias categorias do funcionalismo entraram em greve. O governador chegou a apresentar um plano para pagamento dos reajustes a partir de outubro do ano que vem, que desagradou servidores. Parte só voltou ao trabalho depois de a Justiça decretar os atos ilegais. Médicos, auxiliares e técnicos em enfermagem, agentes do DER, agentes do Detran e professores seguem paralisados.

ESTAÇÕES ABERTAS PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE
- Estação Central
- Estação Galeria
- Estação 108 Sul
- Estação 112 Sul
- Estação Shopping
- Estação Guará
- Estação Águas Claras
- Estação Relógio
- Estação Ceilândia Centro
- Estação Terminal Ceilândia
- Estação Furnas e Samambaia

Informações: G1 DF

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Metroviários do DF marcam nova assembleia para discutir paralisação

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Os metroviários do Distrito Federal decidiram durante assembleia manter a greve iniciada nesta segunda-feira (12) e marcaram nova assembleia para a noite desta quarta-feira (14).

Segundo um dos diretores do Sindicato dos Metroviários do DF, Anderson Oliveira, representantes da categoria se reuniram na tarde desta segunda no Palácio do Buriti para discutir a greve.

De acordo com Oliveira, o governo do DF afirmou que discutirá as questões econômicas dos metroviários apenas no próximo ano.

A direção do Metrô-DF informou que a empresa protocolou na última sexta-feira (9) uma ação de pedido de ilegalidade da greve junto à Justiça.

A assessoria de imprensa do metrô afirmou que uma audiência de conciliação entre as partes deve acontecer ainda nesta semana.

Cerca de 1.200 funcionários participam da paralisação. Dos 24 trens que circulam diariamente e atendem 160 mil pessoas, apenas nove estão circulando em horário de fluxo e quatro em horário de baixa procura durante o período da greve, informou a direção da empresa.

O governo do DF anunciou um reforço de 180 ônibus em Samambaia, Ceilândia e Taguatinga – regiões que são atendidas pelo Metrô-DF.

Os metroviários alegam que houve fraude no Plano de Emprego e Salários dos funcionários, reivindicam melhorias no sistema de trens, estações e manutenção, cumprimento do acordo coletivo e igualdade em relação aos benefícios conquistados por funcionários da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), Companhia Energética de Brasília (CEB) e outras empresas do governo.


Fonte: G1

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DF: Justiça obriga 80% da frota do metrô na hora de pico

terça-feira, 23 de março de 2010


O presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargador Mário Caron, determinou, no início da tarde desta terça-feira (23), que os metroviários cumpram percentual mínimo de 80% do efetivo durante a volta para casa dos trabalhadores brasilienses.

Em decisão liminar, o desembargador do Trabalho determinou ao sindicato da categoria, em greve desde a 0h desta terça-feira, que mantenha 60% da frota no pico da manhã (das 6h às 9h), 30% da frota no intervalo entre picos e 80% no fim do dia (das 16h às 19h). A decisão tem efeito imediato.

O TRT se manifestou em ação protocolada nesta manhã pelo Metrô-DF, onde a Companhia argumenta que não foram observados os prazos legais de notificação do movimento com antecedência mínima de 72 horas (art. 13 de Lei de Greve). O Metrô-DF questionava ainda o percentual de 30% de operação, definido pelo sindicato, o que colocaria em risco a segurança dos usuários do sistema. Como prova do transtorno enfrentado pela população, foram anexadas cópias das imagens registradas pelo Circuito Fechado de TV das estações.

Falta de energia
A operação do Metrô-DF foi interrompida no início da tarde (por volta de 1h20) pela queda no fornecimento de energia. Todas as estações foram fechadas por aproximadamente 30 minutos até a retomada total no sistema elétrico.

Fonte: Agência Brasília


Video: G1
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Metrô do DF completa 22 anos; especialistas apontam necessidade de expansão

sexta-feira, 31 de março de 2023

Inaugurado oficialmente em 31 de março de 2001 como uma alternativa para os moradores do Distrito Federal, o metrô estagnou. Ao completar 22 anos de existência, várias promessas de expansão foram feitas, mas nenhuma saiu do papel. Atualmente, o sistema metroviário da capital do país tem 42,5 km de extensão e 27 estações operacionais, para atender uma média de 135 mil usuários/dia, em dias úteis, segundo a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF). Para o doutor em transportes pela Universidade de Brasília (UnB) e professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília (UCB) Edson Benício, a ampliação é algo urgente para a população.

"Já era para ter acontecido, há bastante tempo. Os benefícios dessa expansão são diversos: vai aumentar o número de usuários do sistema; as viagens serão mais seguras para eles; e o tempo de viagem vai ser menor, se comparado com o ônibus", aponta o especialista. De acordo com o doutor em transportes, o impacto de uma expansão é positivo (leia mais em Vantagens), mas vai depender de um funcionamento efetivo dessa ampliação.

Sobre a questão da viabilidade, Benício destaca que é uma questão de prioridade do governo. "Atualmente, estão sendo priorizadas as obras que atendam a demanda dos veículos individuais, acima dos coletivos, como túneis, vias de acesso e novas faixas de rolagem", enumera. "O ideal seria que o governo focasse naquilo que vai atender o transporte coletivo: investimentos em BRT, VLT e a própria expansão de estações do metrô", aponta o professor da UCB. Em relação ao tempo necessário para que o projeto seja executado, o professor alerta que ele deve ser de Estado e não de governo. "O transporte público é uma área muito sensível, que afeta diretamente a vida de todos. Tudo correndo como deve ser, acredito que a expansão do metrô possa levar até oito anos para ficar pronta", calcula.

O especialista comenta que o foco inicial da expansão deve ser nas linhas que atende a população que têm a maior demanda, como Ceilândia e Samambaia. "A Asa Norte não tem uma quantidade de usuários que banque o sistema. No transporte, temos um jargão que diz 'o que paga o sistema é girar a catraca'. Então, não se justifica uma obra que é muito cara (por ser enterrada), para atender uma população que não vai crescer tanto", observa. "Para essa região, um VLT na W3 Norte — interligando com o BRT vindo de Sobradinho e Planaltina — seria o suficiente", acredita Benício.

Evitando transtornos
A população considera como benéfica uma expansão para o lado norte da cidade. A estudante Giovanna Leles, 24 anos, sabe bem as vantagens de utilizar o metrô. Moradora de Águas Claras, ela ressalta que, para quem precisa ir até o Plano Piloto, o metrô é a melhor opção de transporte público. Cursando línguas estrangeiras aplicadas na Universidade de Brasília (UnB), Giovanna considera interessante uma possível expansão dos trilhos para o lado norte de Brasília. "Com uma linha seguindo até o fim da Asa Norte, iria evitar o transtorno de descer na Rodoviária, que é caótica, para pegar o (a linha) 110 e ir até a universidade", observa.

"Diariamente, gasto até 50 minutos no trajeto de casa até a UnB. Se eu não precisasse descer na Rodoviária para pegar um ônibus, acho que poderia cortar esse tempo pela metade. Seria outra vida", aponta a estudante. Mesmo assim, a moradora de Águas Claras agradece por ter essa opção. "Por mais que o metrô aqui não seja dos melhores, ainda acho mais seguro do que andar de ônibus", acredita. 

Informações: Correio Braziliense
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No DF, Um só cartão garante acesso de estudantes a metrô e ônibus

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A partir de agora, os estudantes do Distrito Federal beneficiados com o Passe Livre Estudantil passam a ter acesso garantido ao metrô e aos ônibus utilizando um só cartão eletrônico. A medida, já em vigor desde o último dia 02, é considerada um avanço tecnológico e uma conquista para os estudantes. Ela foi obtida graças à unificação do cadastro estudantil entre as estruturas do Metrô DF e do DFTrans.

Antes da mudança, os estudantes precisavam carregar cartões diferentes para ter acesso aos ônibus e metrô. Agora, com a unificação do cadastro, no momento em que for retirar o seu cartão nos postos do DFTrans, o estudante vai precisar apenas informar quais linhas de ônibus utiliza e se é usuário do metrô também. De posse dessa informação, os técnicos do DFTrans vão inserir no chip do cartão os dados necessários para que ele utilize os dois tipos de transporte sem qualquer problema.

A mudança no sistema fortalece e consolida também o benefício da integração. O sistema integrado permite que o usuário possa mudar de veículo até duas vezes, no mesmo sentido, no período de duas horas a contar do primeiro embarque, pagando apenas uma passagem.

Essa é mais uma demonstração de respeito do governo com a população do DF e, principalmente, com os estudantes. 180 mil estudantes são beneficiados com o Passe Livre Estudantil. Dois terços desse total são compostos por estudantes da Rede Pública de Ensino. O restante, pertence à rede privada.

Informações: DFTrans

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Vagão feminino do metrô dá segurança, mas não resolve o machismo

domingo, 6 de abril de 2014

O metrô de Brasília já conta com um vagão exclusivo para mulheres, conhecido como Vagão Rosa, e a maioria das usuárias disse se sentir mais segura contra abusos sexuaisFábio Rodrigues pozzebom/Agência Brasil

“Uma vez, quando eu tinha uns 9 anos, peguei um ônibus lotado e percebi que um senhor estava esfregando as partes dele na minha perna. Eu tentei me afastar, mas ele ficava se esfregando. Quando desci, vi que minha perna estava molhada. Só anos depois entendi o que era”. O caso da servente Anália Rodrigues, de 47 anos, mostra uma situação que ainda é realidade no transporte público brasileiro, mas que aos poucos está sendo combatida.

No Distrito Federal (DF), há nove meses as mulheres que pegam o metrô contam com um vagão exclusivo para elas e também para pessoas com deficiência. “É uma política afirmativa importante, mas não é o desejável. O correto é a gente não ser importunada no metrô e nem no ônibus. A gente tem o direito de ir e vir. Se nem isso as mulheres têm mais, estamos com um problema sério”, avalia a secretária de Enfrentamento à Violência, da Secretaria da Presidência da República, Aparecida Gonçalves.
A iniciativa do DF foi criada pela Lei Distrital 4.848 de 2012 e a operação teve início no dia 1º de julho de 2013. Funciona de segunda a sexta-feira, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 20h15. As capitais São Paulo e Rio de Janeiro também contam com um vagão para mulheres.

A professora Acsa Lima, de 21 anos, também disse que existem alguns homens mal intencionados no transporte público. “Comigo aconteceu uma vez. Eu estava em pé no ônibus, a princípio cheio, as pessoas iam passando e como não tinha opção ele precisava encostar em mim pra dar espaço. Mas conforme o ônibus foi esvaziando ele continuou atrás de mim. Aí eu percebi que estava mal intencionado e troquei de lugar.” A professora não usa o vagão para  mulheres porque diz que sempre vai muito apertado. “Tem muito mais homem que mulher pegando o metrô. Eu vou no vagão comum, mas fico em um canto, mais protegida”.

Para a assessora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfêmea), Leila Rebouças, deve haver uma mudança cultural para que muitos homens parem de ver mulheres como um objeto. Ela avalia que a criação do vagão é um paliativo. “A mudança definitiva só vem com a educação”, ressalta.

Segundo estatísticas do DF, mais de 90% das mulheres que sofrem abusos não denunciam. “Não denunciam por medo, porque depois ela vai descer em um lugar escuro, não tem um sistema de segurança adequado e podem sofrer mais violência”, explica Leila. Ela frisa que é fundamental as mulheres denunciarem e também aconselha que na hora do assédio a mulher procure chamar a atenção de quem está perto, procurando de alguma forma constranger o sujeito que está cometendo o abuso.

Já para Aparecida Gonçalves, as mulheres não denunciam por vergonha. “As mulheres ficam com vergonha, achando que são culpadas. Não são culpadas e têm que saber disso. Elas têm que denunciar. Temos que trabalhar o comportamento da sociedade brasileira”, frisou, acrescentando que o número 180 recebe todos os tipos de denúncia de violência contra mulher.

A titular da Secretaria da Mulher do DF, Olgamir Amância, diz que o vagão rosa é uma forma de chamar a atenção para o problema. “Ele desperta a atenção da população. Mas certamente, como somos a maioria, um vagão não é o suficiente”.

Informações: EBC.com.br
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