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Ritmo de crescimento do Metrô de São Paulo dobrou nos últimos cinco anos

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O ritmo de expansão do Metrô de São Paulo cresceu 50% nos últimos cinco anos em relação à média histórica. O aumento ocorreu após o índice diminuir década a década desde a inauguração do primeiro trecho da companhia, em 1974. Ainda assim, o crescimento que o transporte sobre trilhos vem registrando desde 2007 está longe de garantir uma malha compatível com o tamanho e a população da cidade de São Paulo, dizem especialistas.
Entre a inauguração do metrô, em 1974, e 1984, 24,7 km de linhas passaram a operar, uma média de construção de 2,47 km por ano. Na década seguinte, entretanto, o ritmo diminuiu: foram 18,7 km de novas linhas entre 1984 e 1994, média de 1,87 km por ano. Apesar de a demanda por transporte aumentar e o trânsito na cidade se tornar cada vez mais caótico, o ritmo de ampliação da malha seguiu em queda entre 1994 e 2004. Foram apenas 1,42 km de metrô por ano no período.

Na média histórica, foi construído 1,88 km de metrô por ano, de 1974 a 2006. Nos últimos cinco anos, essa média aumentou para 2,82 km por ano (crescimento no ritmo de expansão de 50%) com a inauguração da linha 4-Amarela, e de novas estações na linha 2-Verde.

Promessas

Em setembro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, até o final do seu governo (2014), terá entregue 30 km de novas linhas de metrô e deixará outros 95 km em construção, incluindo monotrilho (um trem mais estreito que roda por cima da terra em vias elevadas). O diretor-presidente do Metrô, Sergio Avelleda, diz que a companhia receberá investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos.

Entre as principais promessas do Metrô para os próximos anos estão o prolongamento da linha 2-Verde, entre a Vila Prudente e o Hospital Cidade Tiradentes, por meio de monotrilho; a inauguração de novas estações da linha 4-Amarela e sua expansão até a Vila Sônia; a inauguração de 11 novas estações da linha 5-Lilás, entre Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin; e a criação da linha 17-Ouro, ligando Jabaquara ao estádio do Morumbi, também por meio de monotrilho.

Metrô de SP tem poucas conexões

Se concluídas no prazo, essas obras devem deixar São Paulo com uma malha metroviária 54,3 km maior até 2016. Isso representaria um aumento anual cinco vezes maior que o da média histórica até 2006 e três vezes maior que o verificado nos últimos cinco anos.

Crescimento insuficiente

Entretanto, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7, mesmo esse ritmo inédito de expansão, caso se concretize, não vai proporcionar a São Paulo, em curto ou médio prazo, uma malha de metrô adequada. Além disso, dizem eles, esse crescimento até 2016 tem que ser relativizado por se basear, sobretudo, em linhas de monotrilho, que têm capacidade de transporte menor do que o metrô.

Para o consultor de engenharia de tráfego Horácio Figueira, mestre em engenharia de transportes pela USP (Universidade de São Paulo), é uma ilusão achar que o metrô pode resolver o problema do trânsito na capital paulista.

- A conclusão é cruel. É caro, é demorado, não dá para esperar ficar pronto para essa encarnação. Talvez daqui a cem anos vamos ter um transporte de trilhos adequado, mas aí talvez a gente nem vá mais precisar de nada disso. Não podemos nem devemos nos iludir que Metrô e CPTM vão resolver o problema de mobilidade.

Doutor em engenharia de transportes também pela USP, Cláudio Barbieri da Cunha reforça a afirmação feita por Figueira de que o ritmo de expansão atual não é suficiente. Ele diz ainda que não dá para colocar o monotrilho ao lado de metrô quando se fala na expansão da rede.

- Quando a gente fala em monotrilho, a gente está falando de sistema de transporte ferroviário, mas não é exatamente um metrô. Investimento é menor, capacidade é menor, complexidade é menor. Tem regiões que a demanda é tão alta que isso nem vai dar conta.



Fonte: R7.com



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Metrô de São Paulo entra em greve nesta quarta-feira

quarta-feira, 23 de maio de 2012

As negociações com o governo do Estado de São Paulo chegaram a um impasse nesta terça-feira e os metroviários definiram em assembleia greve a partir da zero hora de quarta-feira em todas os ramais, com exceção da Linha 4-Amarela, que tem outro sindicato. Para evitar transtornos, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) conseguiu liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região que determina 100% de operação no horário de pico, das 5 horas às 9 horas e das 17 horas às 20 horas, e 85% nos demais horários.

A decisão liminar foi da desembargadora Anélia Li Chun, vice-presidente do TRT da 2ª Região, que conduziu a última audiência de conciliação entre Metrô e funcionários e também proibiu a prática de liberar catracas - que chegou a ser defendida por trabalhadores - e fixou multa diária de R$ 100 mil, caso a greve afete a operação.

Os metroviários reivindicam 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% no vale-refeição, além de equiparação salarial, 36 horas semanais, periculosidade sobre todos os vencimentos, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração dos demitidos em 2007.

Durante a audiência desta tarde, a companhia propôs reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços (IPC) e aumento real de 1,5%. Os metroviários mantiveram reivindicação de reajuste pelo ICV/Dieese mais 14,99% de aumento real, mas declararam-se dispostos a rever o número conforme o resultado global da negociação. A desembargadora propôs reajuste pelo INPC mais 1,5% de aumento real.

O Metrô propôs vale-alimentação de R$ 158,57 enquanto os metroviários mantiveram a reivindicação de R$ 280,45. A desembargadora propôs R$ 218. Em relação ao vale-refeição, o Metrô propôs elevar o valor para R$ 21 e o sindicato manteve a reivindicação de R$ 25,25. A desembaregadora propos R$ 23.

Há divergências também sobre o adicional de risco para agentes de segurança e de plataforma, sobre a equiparação salarial de funcionários que exercem as mesmas funções, adicional de periculosidade, aumento da contribuição do Metrô nos planos de saúde dos funcionários e readmissão de 61 grevistas demitidos em 2007.

Os dois lados concordaram apenas em montar comissões para discutir pontos mais polêmicos como a distribuição de participação nos resultados e a jornada de trabalho dos funcionários que iniciam ou terminam seus turnos fora do horário de funcionamento do sistema de transporte público.

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também concordaram em consolidar todas as cláusulas sociais presentes nos atuais dissídios coletivos e estão dispostos a debater eventuais pendências remanescentes.

Linha Amarela
A concessionária ViaQuatro informou que a Linha 4-Amarela irá operar normalmente nesta quarta-feira, mesmo com a greve decretada. “A Linha 4-Amarela é operada por uma empresa privada (ViaQuatro - Concessionária da Linha 4 - Amarela do Metrô de SP) e seus colaboradores são vinculados a outro sindicato”, diz uma nota divulgada nesta noite.

As informações são do G1 SP
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Falha no Metrô de São Paulo deixou ônibus lotados e passageiros a pé

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O problema que fez as seis estações da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo ficarem fechadas por quase quatro horas na manhã desta segunda-feira (3) causou impactos também no corredor de ônibus das Avenidas Francisco Morato e Rebouças, na Zona Oeste de São Paulo. Pontos ficaram lotados, com ônibus sem espaço para os passageiros e longas filas de coletivos. Muitas pessoas desistiram do transporte e resolveram seguir a pé.

A Linha Amarela liga as estações Butantã, na Zona Oeste, e Luz, no Centro de São Paulo, e segue em caminho semelhante ao corredor de ônibus. Com as estações fechadas, muitas pessoas migraram para os veículos coletivos. No ponto que fica na Avenida Eusébio Matoso, logo após a ponte de mesmo nome, passageiros disputavam espaço para entrar nos ônibus. Era preciso passar alguns da mesma linha para conseguir embarcar. Quem vinha do bairro optava por descer e seguir a pé, devido à demora dos coletivos.

“Eu normalmente vou de Metrô do Butantã até a Paulista, mas hoje tive que voltar aos velhos tempos. Dei com a cara na porta. Demorei quase uma hora para vir até aqui, desci do ônibus e continuei a pé. Acho que vou até depois da [Avenida Brigadeiro] Faria Lima para pegar outro ônibus”, disse o analista Fernando Ferreira, antes de saber que as estações haviam voltado ao normal. “Agora que você falou que o Metrô voltou a funcionar acho que vou para lá, vai mais rápido.”

As estações voltaram a funcionar por volta das 8h20. Segundo a ViaQuatro, o fechamento ocorreu por causa de uma falha de sinalização. "Cerca de 75 mil usuários foram afetados e deixaram de ser transportados pela Linha. O problema foi detectado no sistema de sinalização (CBTC), que não permitia a circulação normal dos trens no trecho entre as estações República e Luz, recém-inaugurado. A concessionária ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela, decidiu manter toda a linha inoperante, já que não era adequado operar parcialmente", diz a nota da ViaQuatro.

Pouco depois da operação ser normalizada, entretanto, ainda havia o impacto nos ônibus do corredor da Avenida Rebouças. A secretária Vanilda Ruas também seguiu por um trecho a pé para tentar agilizar seu caminho, mas não teve bons resultados. “Saí de Taboão da Serra e vou até a Paulista. Normalmente vou direto. Mas estava tudo parado depois da ponte, desci e vim a pé. Achei que aqui [no ponto de ônibus da Avenida Brigadeiro Faria Lima] ia conseguir pegar, mas eles estão passando todos cheios. Não tem condições de entrar”, contou.

Problemas
A falta de informação na Estação Pinheiros confundiu os passageiros que dependiam do transporte público nesta manhã. Enquanto a Linha 4 ficou parada, a estação estava aberta para a integração com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPMT). Entretanto, não havia nenhum aviso antes da catraca sobre o problema no Metrô – o que fez com que muitos usuários entrassem na estação achando que poderiam usar a Linha 4.

Por volta das 8h15, um grupo de pessoas aguardava no espaço entre as catracas e as escadas rolantes, esperando que o Metrô voltasse a funcionar para que não perdessem o bilhete. Elas entraram sem saber que a Linha Amarela estava parada. “Não tem nenhum aviso. Quando vi a estação aberta, achei que já tinha voltado ao normal. Estava com pressa, e só depois que passei vi as pessoas paradas e me falaram que não estava funcionando”, afirmou a vendedora Márcia Regina.

Outra usuária teve problemas para utilizar a integração entre os sistemas. Ela foi de trem de Ribeirão Pires até a Consolação. De lá, pretendia seguir pela Linha 4 até a Estação Pinheiros - trajeto que fez de ônibus gratuitamente. Entretanto, ao chegar na Estação Pinheiros, foi barrada para entrar e fazer a integração com a CPTM, seguindo para a Estação Granja Julieta. “Falaram que eu ia poder entrar de graça, mas não deixaram. Tenho que ficar me humilhando, pedindo carona. Não tenho dinheiro para comprar outra passagem”, afirmou Gildeci Ferreira. Logo depois, um funcionário da CPTM autorizou sua entrada.


Fonte: G1.com.br

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Metrô de São Paulo completa 40 anos

domingo, 14 de setembro de 2014

A Companhia do Metropolitano de São Paulo comemora hoje o 40º aniversário de operação comercial. No dia 14 de setembro de 1974, ocorria a primeira viagem com o trem protótipo, percorrendo o pequeno trajeto entre as estações Jabaquara e Vila Mariana, na atual Linha 1-Azul, que é a primeira do sistema. Nessa viagem, foi usado um trem de fabricação Budd/Mafersa, em aço inox, que circulou no seu formato original até tempos atrás. Hoje, pode ser visto circulando com a identificação 'I24'.

Na época de sua inauguração, o Metrô ofereceu até mesmo um treinamento para a população, sobre como utilizar os serviços do novo transporte. Vários fatos foram marcantes na época, tais como a demolição do edifício Mendes Caldeira, para construção da Estação Sé, que seria a maior do sistema. Construído para facilitar os deslocamentos dentro da cidade, o Metrô logo ganhou centenas de adeptos, visto sua praticidade e funcionalidade.

Na década de 1980, saía do papel a então Linha 2 (posteriomente Linha 3-Vermelha, ou 'Leste-Oeste'), ligando Itaquera à Barra Funda, passando pelo centro de São Paulo em bairros como Brás, Sé, República, Anhangabaú e Santa Cecília. Hoje, essa linha é a mais utilizada no sistema, com um fluxo médio de 1,6 milhão de usuários por dia. Na década de 1990, veio o 'Ramal Paulista' (atual Linha 2-Verde), ligando inicialmente as estações Clínicas à Ana Rosa. Nos dias atuais, a Linha 2 interliga os bairros da Vila Mariana e Vila Prudente, passando pela região da Avenida Paulista.

Alstom Metropolis na estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás
Em 2002, em convênio com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), o Metrô assumiu a operação comercial da então Linha G (que virou Linha 5-Lilás), na zona sul de São Paulo. O trecho compreendido entre as estações Largo Treze e Capão Redondo é hoje o menor do sistema metroviário. Nesse ano de 2014, teve mais uma estação incorporada à linha: Adolfo Pinheiro. Em 2010, houve a inauguração da primeira linha privada de Metrô em São Paulo. Administrada pela concessionária ViaQuatro (do Grupo CCR), a Linha 4-Amarela tem por principal papel integrar as linhas já existentes. Ainda em obras, é hoje a linha de metrô mais moderna de São Paulo, com trens em operação driverless UTO (são comandados à distância, sem operador local).

Nesse ano, foi inaugurado o primeiro trecho de Monotrilho administrado pelo Metrô. Ligando inicialmente Vila Prudente à Oratório, a Linha 15-Prata foi construída utilizando um novo método de transporte, visando aliviar o alto fluxo na Linha 3 de maneira mais rápida e econômica. Ao mesmo tempo, estão em construção mais estações da Linha 4-Amarela, Linha 5-Lilás e as novas Linha 6-Laranja, Linha 17-Ouro e Linha 18-Bronze, esta última na região do ABC paulista. Em tramitação, está a ampliação da Linha 2-Verde até Guarulhos, bem como a construção da Linha 19-Celeste (saindo da região de Moema até Guarulhos).

Por Diego Silva
Informações: Metrô em Foco

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Metrô é boa opção para conhecer melhor a cidade de São Paulo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nas férias de julho, o Metrô é uma boa opção para que os paulistanos e visitantes possam conhecer os diversos pontos turísticos e de interesse da maior cidade do País e uma das maiores do mundo. Detalhe importante: muitos desses pontos podem ser acessados com a utilização de uma única passagem de metrô, que custa R$ 2,90. Outros pontos mais distantes podem ser alcançados com a utilização de linhas de ônibus integradas com o sistema metroviário.

Quem utiliza esse meio de transporte todos os dias, tem notado que o movimento de usuários nos últimos dias tem sido mais tranquilo nessa época do ano . De acordo com a área de Estudos e Estatísticas do Metrô, o movimento é cerca de 6% menor, com redução de cerca de 200 mil pessoas. São estudantes e também pais que aproveitam as férias escolares dos filhos para deixar a cidade. O reflexo disso pode ser notado no trânsito das avenidas, nos centros comerciais e também no transporte coletivo, principalmente no Metrô, que é hoje o principal meio de locomoção das pessoas.

Com uma rede de 70,6 quilômetros e 62 estações (incluindo o trecho em funcionamento da Linha 4-Amarela, operada e mantida pela concessionária ViaQuatro), o metrô, que por si já é uma atração para muitos visitantes, possibilita acesso rápido e confiável a grande parte dos pontos de interesse da capital paulista. Alguns desses pontos, como a Catedral da Sé, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), a Rua 25 de Março (maior centro de comércio popular), a Liberdade (o bairro oriental) podem ser alcançados com uso exclusivo do Metrô, e outros mais distantes, como o Jardim Zoológico, na zona Sul, e o Parque do Carmo, na zona leste, podem ser acessados com a utilização de linhas de ônibus integrados.

Pela Linha 1-Azul, o usuário tem acesso ao Centro de Exposições Imigrantes, o Jardim Botânico, o Centro de Controle Operacional do Metrô (rua Vergueiro, 1200), Centro Cultural São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu de Arte Sacra, Museu da Língua Portuguesa, Rua 25 de Março, Museu da Imigração Japonesa, Pinacoteca do Estado, Catedral da Sé, Sambódromo e Parque do Anhembi.

Na Linha 2-Verde, o visitante pode conhecer o Instituto Cultural Itaú, o Museu de Arte São Paulo - MASP, Casa das Rosas, o Centro da Cultura Judaica, o Museu do Ipiranga, Aquário São Paulo e o Museu do Futebol (que fica anexo à entrada principal do Estádio do Pacaembu). Com a Linha 3-Vermelha, o usuário poderá conhecer o Memorial da América Latina, o Play Center, o Parque da Água Branca, Parque do Carmo e o Memorial do Imigrantes.

Na Linha 5-Lilás, a atração é a estação Santo Amaro, primeira estação metroviária construída numa estrutura conhecida como ponte estaiada, sobre o rio Pinheiros. Essa estação faz integração física com a estação Santo Amaro da Linha 9-Esmeralda da CPTM, que conta com uma ciclovia em paralelo ao seu traçado ao lado da Marginal Pinheiros.

Mais informações sobre pontos turísticos e de interesse próximos às estações do Metrô podem ser obtidas na Central de informações do Metrô (tel. 0800 7707722) e no site
www.metro.sp.gov.br

Além dessas opções de visitas, o Metrô conta com o Turismetrô, que é realizado em parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris). Esse programa de visitação a pontos turísticos e históricos ocorre nos finais de semana, aos sábados e domingos (às 9h00 e às 14h00) e conta com cinco roteiros, próximos do Metrô (Turismo na Sé, na Paulista, no Teatro Municipal e no Memorial da América Latina). Os passeios partem sempre da estação Sé e são acompanhados por guias especializados. Os interessado podem obter mais informações do Turismetrô no site www.cidadedesaopaulo.com


Fonte: Governo de São Paulo

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Em São Paulo, Inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou que a inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013. A previsão foi feita durante visita do governador ao canteiro de obras da estação, que integra a linha 5-Lilás do metrô, na zona sul da capital paulista. Até então, o Metrô informava uma previsão de inauguração da estação Adolfo Pinheiro para o ano de 2013. Conforme as obras avançam, explica a assessoria, é possível prever o período mais provável de inauguração.

Foto: diariodacptm.blogspot.com

A linha 5-Lilás, com início no Capão Redondo até o Largo Treze, passa por processo de expansão e deve ganhar mais 11 estações até 2015. Adolfo Pinheiro é a primeira no processo até a Chácara Klabin. Neste sábado, operários que iniciaram os trabalhos de expansão no extremo sul chegaram à futura estação.

O governador admitiu atrasos no cronograma das obras da Linha-5 do metrô, mas avaliou que agora estão "em ritmo intenso". De acordo com ele, tanto os canteiros de obras já existentes quanto as desapropriações a serem feitas estão caminhando dentro do planejado. Além disso, o governador afirmou que já estão sendo comprados 26 novos trens para a linha Lilás, com seis vagões cada um, que começarão a ser entregues a partir do ano que vem.

O presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker, afirmou que o projeto da linha Lilás (Capão Redondo-Chácara Klabin), deve contribuir para desafogar a linha 4-Amarela (Butantã-Estação da Luz). Segundo ele, hoje a linha Lilás transporta 38 mil passageiros por dia, que têm de utilizar trens da CPTM até Pinheiros e a linha Amarela para acessar o centro da cidade. "Depois do projeto concluído, os passageiros da zona sul acessarão o centro da cidade sem precisar recorrer à linha Amarela", reduzindo o tempo de viagem.

A visita do governador a um canteiro de obra do metrô ocorre na mesma semana em que os metroviários realizaram uma greve, prejudicando cerca de quatro milhões de usuários diários do metrô e trens da CPTM. A greve ganhou contornos políticos porque, segundo Geraldo Alckmin, a paralisação teve caráter eleitoral. Na visita de hoje, estava prevista a participação do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB e ex-governador do Estado, José Serra. Na última hora, a assessoria do governo de São Paulo informou que o tucano cancelou a participação no evento. Alckmin foi acompanhado pela vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio.
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São Paulo: Nova linha do metrô só melhora trânsito após interligações com rede, dizem especialistas

quarta-feira, 26 de maio de 2010


trecho da linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, inaugurado nesta terça-feira (25), só reduzirá o fluxo de carros e ônibus na região da avenida Rebouças quando estiver interligado com as linhas Azul e Vermelha, nas estações Sé e República, no centro da capital. A previsão é que isso aconteça a partir de 2012. Para especialistas em transportes, o novo trecho, que liga a avenida Paulista e ao largo da Batata (zona oeste), não deve, a princípio, estimular as pessoas a deixarem seus carros na garagem ou trocarem o ônibus pelo metrô para fazer este percurso.
De acordo com a ViaQuatro, concessionária que administrará por 30 anos a linha Amarela, as estações Paulista e Faria Lima funcionarão das 9h às 15h, com acesso gratuito, "por algumas semanas". A previsão é que até setembro próximo o trecho passe a circular em horário estendido, o mesmo da rede do metrô.
O professor da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) Jaime Waisman diz acreditar que a linha 4-Amarela deve diminuir o número de ônibus que circulam pelo corredor da avenida Rebouças - a linha do metrô passa por baixo dessa via. A abertura das novas estações também contribuirá para que os coletivos fiquem menos lotados em horários de pico. Mas o especialista faz uma ressalva:- O trânsito de pessoas [em carros e ônibus] na região da avenida Rebouças deverá ser menos congestionado quando o trecho inaugurado estiver interligado com às estações República e Butantã, na região oeste. Na região central, há uma demanda muito grande por transporte coletivo. A partir de 2012, as pessoas poderão se dividir então entre metrô e ônibus ou evitar usar carros.

previsão é de que o novo trecho da linha 4-Amarela esteja interligado com as estações Sé e República em dois anos. Até lá, na opinião dos especialistas, os motoristas continuarão enfrentando fluxo intenso de carros na avenida Rebouças e imediações. João Virgílio Merighi, professor de engenharia de tráfego da Universidade Mackenzie, diz que o reflexo da inauguração do novo trecho deverá ser sentido, inicialmente, fora do horário de pico.- Como a mudança, a princípio, será pouco expressiva, ela não será sentida dentro do horário de pico. Há outras ruas no entorno da região que contribuem para que o trânsito fique congestionamento na avenida Rebouças.
Transporte público x statusO professor do Mackenzie destaca que os passageiros que costumam usar metrô ou ônibus poderão contar com a rapidez dos trens subterrâneos e passar a sair de casa fora do horário pico, aliviando o transporte público nesse período. Para os que usam os carros, contudo, a previsão é pessimista.

- Quem vai de carro até a região da avenida Faria Lima dificilmente escolherá outro tipo de transporte. É preciso analisar o trânsito por um aspecto comportamental. Carro também é sinônimo de status profissional e social. Para muitos, a ideia de andar de metrô é uma opção para quem pertence às classes menos favorecidas.

Já para o ex-secretário de Transportes de São Paulo Getúlio Hanashiro a interligação da região da Paulista e ao largo da Batata será mais usado por quem não precisa fazer muitas baldeações. No momento, apenas a linha 2-Verde está interligada com o novo trecho.

- Quem está no Tatuapé, por exemplo, teria que pegar a linha Vermelha, Azul e depois Verde para chegar à nova linha Amarela. Geralmente, quando as baldeações são muitas, os usuários preferem um ônibus, mesmo que ele demore um pouco mais para chegar ao destino.

Fonte: R7.com
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São Paulo 470 anos: os transportes que impulsionaram o progresso da cidade

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Metrópole pulsante e diversificada, a cidade de São Paulo, a maior da América Latina, tem suas raízes entrelaçadas com a evolução da história de seus sistemas de transporte. Desde os primeiros bondes, puxados por tração animal no século 19, às modernas redes de trem, metrô e ônibus, os transportes desempenharam – e ainda desempenham – um papel fundamental no desenvolvimento e na transformação desta megalópole ao longo dos anos.

Com o crescimento exponencial da população metropolitana, as empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) – CPTM, EMTU e Metrô – assumiram um papel crucial no sistema de transporte de toda a região metropolitana de São Paulo, auxiliando os passageiros em seus deslocamentos diários para o trabalho, estudo ou passeio.

“A narrativa de São Paulo está em constante evolução e, à medida que avança, os transportes metropolitanos compõem a espinha dorsal da vibrante tapeçaria urbana da capital. Estamos comprometidos em expandir e investir em soluções inovadoras para tornar o transporte cada vez mais eficiente, inclusivo e sustentável, construindo, assim, um futuro mais acessível e conectado para a cidade”, afirma Marco Antonio Assalve, Secretário dos Transportes Metropolitanos.

Neste 25 de janeiro, data em que São Paulo completa 470 anos, a STM relembra que os transportes fazem parte da jornada histórica da capital e auxiliaram no desenvolvimento, urbanização e modernização da cidade.

Paradas nada óbvias que são a cara da cidade

1) Estação Água Branca – CPTM
Na Zona Oeste da cidade, a estação Água Branca atualmente faz parte da Linha 7-Rubi da CPTM. A parada foi aberta em 1867 na inauguração da ferrovia Santos-Jundiaí pela São Paulo Railway. No começo do século 20, a estação foi fundamental para o processo de industrialização da região, que está localizada próxima a complexos industriais.

2) Estação Vila Mariana – Metrô
A estação Vila Mariana, localizada na Zona Sul da cidade, foi a primeira a ser inaugurada da Linha 1-Azul do Metrô no dia 14 de setembro de 1974. Durante cinco meses, ela foi a primeira linha construída pelo Metrô de São Paulo. Sua inauguração representou uma verdadeira revolução no transporte público, aliviando a pressão sobre as vias congestionadas e conectando bairros de maneira eficiente. Ao longo das décadas, o sistema de trilhos evoluiu, expandiu suas linhas até a região metropolitana – por meio de conexões com a CPTM, por exemplo – e desempenhou um papel crucial na mobilidade urbana.

3) Terminal Jabaquara – EMTU
Também na Zona Sul, o Terminal Metropolitano Jabaquara, administrado pela EMTU, faz parte do Corredor Metropolitano São Mateus-Jabaquara (Corredor ABD) e recebe linhas que transportam mensalmente mais de 2 milhões de passageiros da região do ABC para a capital. Um dos principais meios de locomoção para os moradores das cidades do ABC para São Paulo, ele trouxe flexibilidade ao sistema e moldou a dinâmica da cidade, influenciando diretamente a expansão urbana na região metropolitana.

Curiosidades da mobilidade paulistana

Além de estações e terminais que participaram do desenvolvimento da capital paulista, as empresas vinculadas à STM possuem algumas curiosidades ligadas ao aniversário da cidade:

1. Sé: um presente para a cidade
Cartão-postal de São Paulo e estação mais movimentada do sistema, a Sé teve sua inauguração técnica realizada em 25 de janeiro de 1978. Porém, a inauguração oficial da estação, que conecta as linhas 1-Azul e 3-Vermelha, foi no dia 17 fevereiro do mesmo ano – foi só a partir dessa data que os passageiros começaram a utilizá-la.

2. Linha 2-Verde: a linha paulistana
Além de passar pelos principais pontos da Av. Paulista, uma das mais famosas da cidade, a Linha 2-Verde foi inaugurada no dia 25 de janeiro de 1991. Portanto, a linha que liga os passageiros da Zona Leste até a Zona Oeste também faz aniversário nesta quinta-feira (25). Na época em que foi inaugurada, a linha contava com 2,9 quilômetros de extensão e quatro estações. Hoje, ela possui 14,7 quilômetros e 14 estações e segue em expansão.

3. Frases paulistanas
Tanto que o transporte metropolitano faz parte do dia a dia do cidadão, que algumas frases bem típicas dos transportes fazem parte do jargão diário paulistano. Exemplos disso são: “te encontro na catraca”, “já carregou o bilhete (de transporte)?”, “deixe a esquerda (da escada rolante) livre, por favor” e “sabe se o ônibus já passou?”.

Secretaria dos Transportes Metropolitanos
A STM cuida diariamente do transporte de 8,5 milhões de passageiros, na média dos dias úteis. São passageiros que usam os ônibus gerenciados pela EMTU, além dos trens do Metrô, da CPTM e das linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, estas quatro últimas concedidas à iniciativa privada. A Estrada de Ferro Campos do Jordão, no interior do Estado, também é responsabilidade da STM.

Informações: Governo de São Paulo

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Linha 18-Bronze do metrô-SP é a próxima a ser licitada

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Após anunciar o consórcio vencedor da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, o governo do estado planeja os próximos editais de parceria público-privada (PPP).

A Linha 18-Bronze, que ligará a Estação Tamanduateí, na linha 2-Verde, até a Rodovia Presidente Dutra, passando por São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, no Grande ABC, é a próxima que será licitada.

O projeto tem custo de R$ 4 bilhões e previsão de construção de três a cinco anos. "É mais simples e rápido do que a Linha 6 do metrô, uma vez que não será subterrâneo", ressalta o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado, Júlio Semeghini.

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O edital do projeto será discutido nessa semana pelo Conselho Gestor de PPP de São Paulo, que se reúne e também debaterá os últimos detalhes do edital da parceria, que prevê a construção de 20 mil casa no centro da capital paulista.

Já o secretário de Transportes Metropolitanos do estado, Jurandir Fernandes, afirmou que a tendência é de que todas as novas linhas sejam privatizadas. "As extensões das linhas atuais, como a 2-Verde, nós iremos fazer, mas as novas devem ser realizadas pela iniciativa privada", afirma.

Mesmo afirmando que a linha 18 sairá do papel, Fernandes admite que é difícil dar prazo. Já o projeto de trens regionais, ligando São Paulo a Campinas, Sorocaba, Jundiaí, Santos e São José dos Campos, ainda precisa ter um dos trechos viabilizado para os demais saírem do papel.

"Ainda não tenho toda a coragem de falar em trens regionais, vamos tirar primeiro o de Jundiaí do papel para ver o apetite das empresas", disse. De acordo com ele, o adiamento do trem de alta velocidade (TAV) deixa mais espaço para o projeto, que passa a ser o único foco das empresas no momento.

Linha 6-Laranja

Já a Linha 6-Laranja, segundo Fernandes, deve estar concluída em 2020. "A empresa poderá entregar o projeto por trecho. A expectativa é que o primeiro entre a Brasilândia (zona norte) e Água Branca (zona oeste) fique pronto em quatro anos", disse. Ao todo, a linha terá 15,3 quilômetros de extensão e ligará Brasilândia até Estação São Joaquim, na região central. Conforme o projeto, o trecho deve ser feito em 27 minutos.

A Linha 6-Laranja será o primeiro projeto de metrô que a iniciativa privada participará desde o início. Na Linha 4-Amarela, o governo de São Paulo foi responsável por construir a linha que hoje é operada pela ViaQuatro. O projeto tem um orçamento de R$ 9,6 bilhões, de acordo com valores reajustados, anunciou a Secretaria de Transportes Metropolitanos. No lançamento da linha, em janeiro, a estimativa era de que custasse R$ 7,8 bilhões.

O consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de Investimento Eco Realty, divulgou nota assumindo compromisso de contribuir para as melhorias em mobilidade urbana na capital. "Vamos oferecer transporte com agilidade, conforto e segurança para milhares de passageiros."

Por Guilherme Soares Dias / Estadão
Informações: Exame Abril
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Começa a obra da Linha 6 - Laranja do Metrô de São Paulo

segunda-feira, 13 de abril de 2015

As obras da Linha 6 - Laranja do Metrô de São Paulo começaram na manhã desta segunda-feira (13) com mais de um ano de atraso. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) participou da cerimônia e iniciou o processo de escavação do poço de ventilação.

A linha vai ligar o bairro da Brasilândia, na Zona Norte, até a estação São Joaquim, da Linha 1- Azul, no Centro da capital paulista. Mais de 600 mil passageiros devem circular pela linha diariamente. A promessa é que a linha seja entregue e inicie sua operação comercial em 2020.

Em 2011, o projeto da Linha foi alvo de polêmica após alguns moradores de Higienópolis se posicionarem contra a localização da Estação Angélica.

Inicialmente, o próprio governador havia dito que as obras teriam início no começo do ano passado. A declaração foi dada em janeiro de 2013 durante o lançamento do edital da concorrência internacional da PPP (Parceria Público Privada) da Linha 6. Posteriormente, o prazo de início foi prorrogado para julho de 2014.

Apesar da demora para o início das obras do Metrô, o governador negou nesta segunda que tenha tido qualquer atraso.
"Não teve atraso. A obra desse tamanho talvez seja a maior obra do país, quase R$ 10 bilhões. Uma PPP você tem que fazer engenharia, revestimentos, licitação, assinatura de contrato, desapropriações", afirmou Alckmin.

De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o contrato da PPP foi assinado somente em maio do ano passado. "O consórcio tinha um ano para iniciar as obras, portanto estamos a um mês adiantado com o nosso cronograma de assinatura de contrato", afirmou. Ele ressaltou que nesse período a empresa realizou o projeto executivo da obra.

No entanto, o atraso ocorreu após o governo ter sido obrigado a fazer uma nova licitação depois de não encontrar parceiros privados interessados em participar da concorrência pública devido aos imbróglios jurídicos envolvidos na desapropriação dos imóveis.

Desta forma, o governo acabou mudando o modelo de licitação e passou a arcar com os gastos das desapropriações, deixando a cargo da empresa vencedora apenas a responsabilidade de desapropriar e pagar com os recursos provenientes do estado. Antes, o consórcio é quem iria arcar com o custo.

O governo já gastou R$ 500 milhões com desapropriações, o que corresponde a 70% dos imóveis. As desapropriações devem estar concluídas para o início do primeiro semestre do ano que vem.

Para o governador, a PPP dará rapidez ao processo de construção do Metrô.
"O setor privado tem sempre mais agilidade do que o setor público. O que não pode é um empurrar o problema pro outro porque agora a PPP é completa. O setor privado constrói túnel, as estações, compra os trens, motoriza, energiza a parte eletrônica e opera", disse Alckmin.

Trajeto
O trajeto terá 15,9 km incluindo pátios e 15 estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba - Hospital Vila Penteado, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompéia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica - Pacaembu, Higienópolis - Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim. O governo projeta que 29 trens irão atuar ao longo do percurso. Ela fará conexão com outras linhas da CPTM e do Metrô, com a Linha 4-Amarela.

O percurso entre Brasilândia e São Joaquim, que hoje é feito em 90 minutos, passará a ser feito em 23 minutos.

O investimento previsto para a linha é de R$ 9,69 bilhões - metade disso sairá dos cofres do estado e a outra metade pelo consórcio vencedor da licitação.

Por Tatiana Santiago
Informações: G1 São Paulo

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Parabéns - Metrô de São Paulo completa 45 anos

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A Companhia do Metropolitano de São Paulo completa 45 anos nesta quarta-feira (24/4), com um serviço de metrô reconhecido internacionalmente como um dos melhores do mundo. Diariamente, o Metrô transporta 4,6 milhões de passageiros em suas cinco linhas.

Hoje, São Paulo conta com uma malha metroviária de 74,3 quilômetros e 64 estações (sendo seis da Linha 4-Amarela) e, até 2014, deverá ultrapassar 100 km de extensão. Pela primeira vez em sua história, o Metrô está realizando quatro obras simultâneas de construção e ampliação de linhas: 4-Amarela (Vila Sônia-Luz), 5-Lilás (Largo 13-Chácara Klabin), 15-Prata (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi).

Em 2013, poderão ainda ser iniciadas mais três linhas: a extensão da 2-Verde (Vila Prudente à Via Dutra), com licitação em andamento; 18-Bronze (Tamanduateí até o ABC) e a 6-Laranja (Brasilândia - São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada. Esse é o maior projeto de construção simultânea de  linhas metroviárias do Ocidente.

Por sua qualidade de serviços, nos últimos dois anos (2010/2012), o número de passageiros transportados diariamente pelo Metrô aumentou 25% - passando de 3,6 milhões para 4,6 milhões de passageiros. Para atender a nova demanda de passageiros, entre outras coisas, o Metrô comprou mais trens e está instalando novo sistema de controle das composições, com o objetivo de oferecer ainda mais viagens. 

Por mês, os 150 trens do Metrô percorrem o equivalente a duas viagens de ida e volta Terra-Lua (384.405 km), realizando mais de 80 mil viagens programadas mensalmente. A manutenção do Metrô garante aos usuários a disponibilidade de mais de 99% dos trens nos horários de pico. Todos os dias são executadas manutenções preventivas nos trens, equipamentos e instalações do sistema metroviário.

História
O Metrô foi idealizado com base em dois princípios: a cultura de manutenção e a qualidade do serviço público. A operação se espelhou nos valores da aviação, para prestar um serviço público de qualidade, aliada à sua função primordial que é o transporte da população. Para a Companhia, não bastava apenas fazer os investimentos; era preciso conservar seu patrimônio, zelar por suas instalações e equipamentos. Para se ter uma ideia, seis meses antes de começar a operar comercialmente, o Metrô iniciou um programa de treinamento com seus futuros usuários, objetivando transmitir e habituar o público a utilizar corretamente o novo meio de transporte, conscientizando-o do valor de sua colaboração na conservação de todo o equipamento disponível.

Em 14 de dezembro de 1968, foram iniciadas as obras da Linha 1 – Azul, com a conclusão em setembro de 1974, quando foi realizada a primeira viagem de uma composição metroviária no país, no trecho em funcionamento de 6,5 km de linhas, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana. No início da sua operação comercial, o Metrô funcionava de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e fechava ao público nos fins de semana. A média diária de passageiros era de 2.858 pessoas.

Para se ter uma ideia, só na estação Sé circulam cerca de 618 mil usuários diariamente. Esses usuários utilizam o cruzamento dos maiores fluxos de São Paulo, de norte a sul, com a Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), e de leste a oeste, com a Linha 3-Vermelha (Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera).

Informações: Metrô SP

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