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Cancelada pela segunda vez licitações para a construção de corredores e terminais de ônibus em São Paulo

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A Prefeitura de São Paulo cancelou pela segunda vez licitações para a construção de  corredores e terminais de ônibus na cidade. Agora, foram revogadas licitações para a construção de 63 km de corredores de ônibus, no valor total de R$ 2 bilhões.

A decisão diminui ainda mais o prazo para a entrega de 150 km de corredores até o final de 2016, como prometeu o prefeito Fernando Haddad (PT) durante sua campanha, em 2012. A gestão, no entanto, afirma que o objetivo está mantido.

Até o momento, a Prefeitura entregou 2 km. Outros 94 km de corredores já foram contratados pela SPObras, e parte deles está em construção. As licitações começaram todas na gestão de Gilberto Kassab (PSD) e foram concluídas na gestão Haddad, e algumas delas têm prazos de conclusão longos, de 36 meses. (veja abaixo a lista de todos os corredores).

A suspensão mais recente ocorreu após o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontar falhas no processo de contratação, como falta de disponibilidade de recursos orçamentários e ausência de indicação de recursos para o pagamento de desapropriações.

Entre os trechos cancelados estão parte dos corredores que serão construídos na Radial Leste, no eixo Avenida dos Bandeirantes - Avenida Salim Farah Maluf e na perimetral Itaim Paulista - São Mateus.

A Prefeitura diz ainda que tem concluído projetos básicos para implantação de mais cerca de 95 km de novos corredores. A construção, porém, ainda não foi licitada.

Os corredores são estruturas à esquerda, totalmente segregadas do trânsito, como os das avenidas 9 de Julho e Santo Amaro. São diferentes das faixas exclusivas, que ficam à direita e têm presença dos carros para conversões em ruas à direita. As faixas se tornaram uma das principais marcas da gestão Haddad. Em pouco mais de dois anos, a Prefeitura de SP inaugurou 464,6 km.

Questionamentos do TCM
Questionamentos sobre o dinheiro que será usado para bancar os corredores já tinham sido feitas pelo TCM à SPTrans, levando a Prefeitura a cancelar licitações para 128 km de corredores de ônibus no meio de 2014. Segundo a SPTrans, as licitações foram revogadas novamente com o objetivo de adequar as sugestões dos tribunais de contas do Município (TCM) e da União (TCU).

O cancelamento foi oficializado no dia 30 de dezembro no Diário Oficial do município. A Prefeitura agora promete relançar ainda no primeiro semestre as licitações para a construção de 41 km dos 63 km cancelados.

Entre os trechos que foram cancelados e terão novas licitações ainda no primeiro semestre, segundo a SPTrans, está um trecho do corredor da Radial Leste, de 9,4 km e custo estimado de R$ 260 milhões.

Outro trecho que deverá ser relançado em breve fica na Avenida dos Bandeirantes, no trecho entre a Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini e a Avenida 23 de Maio, com 16 km e custo previsto de R$ 487 milhões. Há ainda um trecho entre o Itaim Paulista e São Mateus, na Zona Leste, também de 16 km de extensão e valor estimado de R$ 529 milhões.

Estava prevista também a construção de um trecho do corredor Norte e Sul, da Praça da Bandeira, no Centro, até a região da Avenida Teotônio Vilela, na Zona Sul. Esse projeto, porém, será licitado posteriormente, segundo a Prefeitura de São Paulo.

Também vai ficar para depois a construção dos terminais Jardim Aeroporto, Jardim Baronesa, Jardim Miriam, Jardim Anhanguera e um terminal em São Mateus para o corredor que vai ligar o bairro até o Itaim Paulista.
Boa parte dos corredores da cidade vai receber verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, do governo federal.

Veja a lista dos corredores já contratados e a situação de cada um deles. O prazo para execução das obras começa a valer a partir da data da ordem de início dada em cada processo de contratação.

Corredor Leste
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Radial (trecho 1) - integração com o Terminal Parque Dom Pedro (Linha 3 do Metrô) e outras estações até a Vila Matilde
Tamanho do percurso: 12 Km
Custo: R$ 455 milhões
Fase: obra iniciada em novembro de 2014
Prazo: 36 meses

Trecho 2 - na região das Estações Guilhermina Esperança, Patriarca e Artur Alvim
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Tamanho do percurso: 5 Km
Custo: R$ 200 milhões
Fase: obra contratada, aguardando licença ambiental
Prazo: 36 meses

Trecho Itaquera - na região de Vila Carrão e Itaquera
Trajeto: percorre parte da Radial Leste
Tamanho do percurso: 14 Km
Custo: R$ 225 milhões
Fase: obra iniciada em janeiro de 2015
Prazo: 36 meses

Corredor Aricanduva
Trajeto: vai percorrer toda a extensão da avenida, desde a região da Radial Leste até a Avenida Ragueb Chohfi
Tamanho do percurso: 14 Km
Custo: R$ 126 milhões
Fase: obra contratada, em revisão do projeto
Prazo: 24 meses

Corredores de Acesso ao Terminal Itaquera
Trajeto: são várias intervenções, incluindo a construção de um corredor na Avenida Líder.
Custo: R$ 293 milhões
Fase: obra contratada, esperando licenças ambientais
Prazo: intervenções variadas, sendo a última delas com prazo de em junho de 2016

Corredor M'boi Mirim (requalificação)
Trajeto: ao longo dos eixos viários da estrada do M’ Boi Mirim e Av. Guarapiranga, desde o terminal Jardim Ângela até a Estação de Transferência Vitor Manzini.
Tamanho do percurso: 8 km
Custo: R$ 99 milhões
Fase: obra iniciada em novembro de 2013
Prazo: maio de 2015

Corredor Berrini
Trajeto: ao longo das avenidas Engenheiro Luiz Carlos Berrini e Chucri Zaidan
Tamanho do percurso: 3,3 Km
Custo: R$ 45 milhões
Status: obra iniciada em novembro de 2013
Prazo: junho de 2015

Corredor Binário Santo Amaro
Trajeto: conexão entre vias que vão unir os corredores da Avenida Santo Amaro e do Vereador José Diniz
Tamanho do percurso: 8,5 km
Custo: R$ 48 milhões
Fase: obra iniciada em outubro de 2013
Prazo: outubro de 2015

Corredor Capão Redondo/Campo Limpo/Vila Sônia
Trajeto: vai passar por vias como a Estrada de Itapecerica.
Tamanho do percurso: 12 km
Custo: R$ 243 milhões
Fase: obra contratada, aguardando licença ambiental
Prazo: 36 meses

Corredor Inajar de Souza / Marquês de São Vicente / Rio Branco
Trajeto: tem a função de estabelecer uma ligação rápida por transporte coletivo entre a região noroeste e o centro da cidade.
Tamanho do percurso: 14,6 Km
Custo: 170 milhões
Fase: obra iniciada em agosto de 2013
Prazo: agosto de 2015

Por Márcio Pinho
Informações: G1 SP

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EMTU/SP inicia integração de Juquitiba e São Lourenço à linha 5 do Metrô

sexta-feira, 11 de junho de 2010


A partir de 12/06, os moradores de Juquitiba e São Lourenço da Serra contarão com integração tarifária entre as linhas: 030TRO Juquitiba (Barnabés) – Itapecerica da Serra (Valo Velho), via São Lourenço da Serra (Centro) e 030VP1 Juquitiba (Centro) – Itapecerica da Serra (Valo Velho), via São Lourenço da Serra (Centro) e as linhas intermunicipais que têm como destino o Terminal Capão Redondo.
Com essa integração, os usuários vão economizar R$ 0,20 tanto na ida a São Paulo como na volta para Juquitiba e São Lourenço da Serra, além de acessar gratuitamente o transporte sobre trilhos do Metrô e da CPTM por meio do Terminal.
Os usuários das linhas 030TRO e 030VP1 terão integração com as linhas apresentadas abaixo:
001TRO Itapecerica da Serra (Parque Paraíso) – São Paulo (Metrô Capão Redondo)
002TRO Embu (Engenho Velho) – São Paulo (Metrô Capão Redondo), via Itapecerica da Serra (João Mandu)
339TRO Itapecerica da Serra (Potuvera) – São Paulo (Metrô Capão Redondo), via Itapecerica da Serra (Jardim Cinira)
340TRO Itapecerica da Serra (Jardim São Marcos) – São Paulo (Metrô Capão Redondo)
451TRO Itapecerica da Serra (Jardim Branca Flor) – São Paulo (Metrô Capão Redondo)

Para obter o desconto, o usuário deve embarcar em uma das linhas relacionadas na tabela, no ponto da Rodovia Armando Salles (Estrada de Itapecerica) na região do Valo Velho.

A tarifa de R$ 4,80 deverá ser paga da seguinte maneira:

Sentido Terminal Capão Redondo

Pagamento de tarifa na linha 030TRO / 030VP1 (R$ 2,45), com transferência para as linhas 001 / 002 / 339 / 340 / 451, no período de 150 minutos com pagamento de complemento de tarifa no valor de R$ 2,35, e destas realiza nova transferência, esta gratuita para o metrô.

Sentido Juquitiba

Pagamento de tarifa no metrô (R$2,55 ou R$2,65 – dependendo da linha de origem), com transferência gratuita para as linhas 001 / 002 / 339 / 340 / 451 após a validação do cartão BOM, que permitirá no período de 150 minutos a realização de transferência para a linha 030TRO, mediante pagamento de complemento de tarifa no valor de R$2,25

A medida visa à ampliação da acessibilidade dos usuários, permitindo a integração dos ônibus intermunicipais da EMTU/SP, Metrô e trens da CPTM, através da estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás do Metrô, que proporciona transferência gratuita para a Linha 9 – Esmeralda, da CPTM.

Fonte: EMTU-SP

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TCE aponta que a falta de políticas públicas prejudicam mobilidade urbana de Florianópolis

segunda-feira, 28 de abril de 2014

A falta de políticas públicas no sistema de transporte de Florianópolis pode deixar o município sem recursos federais para as áreas de mobilidade urbana, caso não seja apresentado o plano municipal para o setor no prazo de um ano. A Secretaria de Mobilidade Urbana corre contra o tempo para finalizar pesquisas e diretrizes, no entanto ainda não definiu se o plano será municipal ou metropolitano. O diagnóstico está no relatório da equipe de auditoria do TCE/SC (Tribunal de Contas de Santa Catarina), que avaliou as condições do atual sistema de transporte coletivo de Florianópolis. A Prefeitura tem até abril de 2015 para integrar o plano de mobilidade urbana ao Plano Diretor.

O relatório técnico levantou 34 situações que devem ser respondidas pela administração municipal. Entre os pontos destacados, o TCE aponta o descumprimento de requisitos de acessibilidade nos terminais de integração e nos ônibus urbanos, a não utilização de micro-ônibus (até 20 passageiros) para o serviço executivo, falta de pessoal e estrutura suficientes para fiscalização, falta de estudos técnicos para implantar corredores exclusivos de ônibus.

Nas inspeções nos terminais de integração, a equipe de auditoria da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações do TCE constatou ainda a necessidade de implantar soluções para integração de motos e bicicletas, com oferta de estacionamentos melhor localizados e seguros. Os auditores fiscais de controle externo também apontaram a falta de levantamentos atualizados para eliminar sobreposições de horários e trajetos.

A qualidade do transporte oferecido, a facilidade para aquisição de automóveis, entre outros motivos, colaboraram com uma redução de aproximadamente 8% — de 4,8 milhões para 4,4 milhões — no número de passageiros transportados por mês em ônibus convencionais nos últimos dez anos, na Capital. Nas linhas curtas, dos bairros mais próximos do Centro, a demanda caiu até 26,62%, no caso dos ônibus que atendem Capoeiras, Abraão e Vila Aparecida. Em contrapartida, de 2003 a 2013, o número de veículos e motocicletas em Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu cresceu 28%.

Também passaram a ser utilizados ônibus, no lugar de micro-ônibus, no sistema executivo, indicando o aumento da procura por esse serviço, já que não existem estudos que demonstrem o impacto da operação dessas linhas sobre a demanda das convencionais. Esses fatores trazem reflexos diretos para a mobilidade urbana da região e exigem atenção do poder público, defendem os auditores.

Plano de mobilidade pode integrar oito municípios

Segundo Vinicius Cofferri, diretor de Planejamento da Secretaria de Mobilidade Urbana, as pesquisas para a elaboração do plano municipal de mobilidade estão sendo executadas. No entanto, com a criação da região metropolitana, o plano poderá ser ampliado e abranger oito municípios da região. “Ainda estamos em estudos, mas o plano fica pronto até o fim do prazo, que é no ano que vem. Uma das possibilidades é criar já um plano metropolitano, que trará soluções para todas as cidades da região”, disse.

Na próxima semana, a prefeitura deverá assinar o contrato com o consórcio vencedor do edital de licitação para o transporte coletivo, que vai operar o sistema nos próximos 20 anos. Cofferri diz que o novo modelo deve provocar mudanças no sistema. “Contará com uma central de monitoramento, no qual os veículos serão rastreados em tempo real, oferecendo diversos dados em tempo real aos operadores e fiscais. Isso vai melhorar a fiscalização”, afirmou.
A análise prévia do edital pelo TCE motivou a alteração de 26 pontos, que depois de aceitos pelo poder público municipal, puderam dar prosseguimento à licitação. Entre as mudanças, houve uma redução da tarifa em R$ 0,05 do preço básico da passagem a ser cobrada dos usuários, diante da adequação da taxa interna de retorno ao padrão de mercado — o que deverá ser comprovado pelo Tribunal de Contas na análise do futuro contrato de concessão.

As correções realizadas pela prefeitura foram fundamentais para que o relator da matéria, auditor-substituto de conselheiro Cléber Muniz Gavi, desconsiderasse a suspensão da assinatura do novo contrato. Na Justiça, uma ação civil pública pede o cancelamento do novo edital. No entanto, a ação que corre na Vara da Fazenda Pública não conseguiu liminar para suspender a abertura dos envelopes, que contou apenas com a proposta do Consórcio Fênix, formado pelas cinco empresas que já operam o sistema.

Integram o projeto da região metropolitana as cidades de Águas Mornas, Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São José e São Pedro de Alcântara.

Propagandas em terminais farão parte da receita

Também foi apurada pelo TCE a ausência de prévia aprovação da prefeitura para a realização de contratos de exploração comercial e publicitária nos terminais. “Constata-se, pois, o acompanhamento e a fiscalização [pela prefeitura] ineficazes do contrato de concessão estabelecido entre as partes”, diz trecho do relatório, o que, segundo a equipe de auditoria, contraria cláusula do contrato de concessão dos terminais de integração.

Para o diretor de Fiscalização, Vinicius Cofferri, esta questão também será atendida no novo contrato, no qual os valores arrecadados com publicidade farão parte da receita do transporte público. A execução dos trabalhos ocorreu nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2013, incluindo a inspeção em terminais de integração, entrevistas e análise da legislação e de documentos solicitados à prefeitura.

AUDITORIA
Principais fatos apurados pelo TCE

1. Definição das linhas não se baseia em estudo técnico atualizado que considere a demanda real.

2. Linhas sobrepostas em horários e trajetos.

4. Tarifa única não estimula a utilização das linhas curtas porque o custo do transporte particular é similar ou menor.

5. Utilização de ônibus ao invés de micro-ônibus no sistema executivo, prejudicando a mobilidade urbana.

6. Inexistência de política pública de transporte de massa, contrariando a lei federal 12.587/2012 que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

7. Falta de integração entre os diferentes modais de transporte coletivo e de ações articuladas com os municípios da Grande Florianópolis, Estado e União voltadas à mobilidade urbana.

8. Falta de desconto real na aquisição antecipada de créditos de passagem, permitindo a remuneração indevida dos prestadores do serviço, diante da possibilidade de ganhos financeiros e aquisição antecipada de insumos.

9. Áreas dos terminais de integração e ônibus não cumprem requisitos de acessibilidade previstos nas NBRs 9050 e 14022 .

10. Falta de estudos para dotar a cidade de corredores exclusivos para ônibus, em especial nas linhas que contornam o morro no Centro.

11. Falta de fundamentação e previsão da fonte de recursos, no atual sistema, para a concessão de gratuidades e de reduções de valores de passagens para categorias de usuários.

12. Falta de fiscalização pela prefeitura da execução do contrato de concessão com a Cotisa (Companhia Operadora de Terminais de Integração S.A.), que administra os terminais.

13. Remuneração da Cotisa com TIR (taxa interna de retorno) muito superior ao praticado no mercado.

14. Valor positivo para o VPL (valor presente líquido) do fluxo de caixa do contrato de concessão com a Cotisa não encontra guarida na viabilidade econômico-financeira do projeto, que deve considerar a própria TIR como parâmetro, de modo a evitar que se remunere a concessionária com um valor de pelo menos R$ 8.985.694,62 (data base de setembro/2000) a mais do que o necessário.

15. Falta de prévia aprovação da prefeitura na contratação de terceiros para exploração comercial e publicitária nos terminais.

16. Falta de aditivo para que o reajuste do valor da tarifa básica de utilização represente a realidade dos custos envolvidos na operação e manutenção dos terminais pela Cotisa.

17. Número insuficiente de fiscais para a fiscalização das concessões do setor.

Fonte: TCE
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SPTrans coloca em ação a 2ª fase da reorganização das linhas que circulam pelo Corredor M'Boi Mirim

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A SPTrans dá início no próximo sábado, dia 11/12, à 2ª fase da reorganização das linhas de ônibus que circulam pelo Corredor M'Boi Mirim.
Entre as mudanças, estão a ampliação das atuais 18 linhas para 20 itinerários e o aumento da oferta de lugares em 26%, medida que irá beneficiar 1,5 milhão de passageiros. Além disso, haverá a implementação do transbordo de passageiros nos terminais Jd. Ângela e Guarapiranga, na Estação de Transferência Manoel Lopes ou no terminal da Estação Santo Amaro do Metrô para os usuários vindos da Zona Sul com destino ao Centro da Cidade, Pinheiros ou estações de Metrô.
Com a medida, os passageiros terão o benefício de um menor intervalo dos veículos nos bairros e mais opções de destino nos terminais, de onde partem ônibus maiores, articulados e biarticulados, e mais confortáveis. Com as mudanças, haverá um acréscimo de 5.800 lugares nos ônibus no horário de pico, beneficiando os moradores dos bairros Jardim Jacira, Jardim Horizonte Azul, Jardim Vera Cruz, Jardim Maracá, Vila Remo, Jardim Ângela, Jardim Vaz de Lima e Piraporinha.
Além disso, uma das principais medidas da reorganização será a retirada da maioria das linhas que circulam à direita da Estrada do M'Boi Mirim, dando prioridade aos ônibus no corredor, que, com a faixa reversível, ganhou fluidez e tem colaborado para a melhoria do trânsito no local.
Técnicos da SPTrans organizaram reuniões com os moradores dos bairros beneficiados pelas alterações, nas quais explicaram as mudanças que vão ocorrer nas linhas de ônibus que circulam na região. A última reunião contou com a presença de cerca de 100 pessoas, principalmente representantes das associações de moradores dos bairros.
A SPTrans mantém constante monitoramento do sistema de transporte coletivo da cidade, para avaliar a movimentação de origens e destinos dos usuários e se a quantidade de ônibus atende a demanda de passageiros. Há um ano, teve início a reorganização de linhas que circulam no corredor M'Boi Mirim, provenientes do Jardim Ângela e do Jardim Jacira. São mais de 1,5 milhão de passageiros que circulam em 2.232 veículos, distribuídos em 198 linhas.
Há três anos, a Secretaria Municipal de Transportes, através da SPTrans deu início a uma política de reorganização das linhas de ônibus da capital, para racionalizar as linhas eliminando a sobreposição de itinerários. Antes, a maioria das linhas seguia até a região central da cidade ou a grandes centros de interesse. Para evitar que essas regiões fiquem sobrecarregadas, o sistema de transporte foi reorganizado de forma que veículos menores sejam responsáveis pelas linhas locais, dentro dos bairros, e os maiores sigam pelos corredores nas linhas estruturais, levando os passageiros até as regiões centrais.
Outras ações simultâneas para melhorar o atendimento:
  • Aumento do número de ônibus nas linhas com maior demanda.
  • Substituição dos ônibus por outros maiores e com maior capacidade de transportar passageiros. Os ônibus convencionais transportam 74 passageiros e um biarticulado consegue levar até 189 pessoas. Esta medida vai possibilitar um aumento de 5.800 lugares nos horários de pico, com um aumento de 26% na oferta. Substituir os coletivos por modelos maiores é importante porque aumenta a oferta de lugares sem necessidade de colocar um número maior de ônibus circulando na mesma via.
  • Presença permanente de 20 agentes da SPTrans para fiscalização do cumprimento das obrigações das empresas de ônibus.
  • Presença permanente de 30 técnicos das operadoras de ônibus para auxiliar no embarque/desembarque.
  • Presença de 14 agentes da CET para priorizar a fluidez do corredor de ônibus.
  • Manutenção constante dos pontos de parada, da sinalização vertical e horizontal e dos terminais.
  • Reforma e transformação da Parada Manoel Lopes em Estação de Transferência;
  • Integração da linha Jd. Jacira com a Estação Santo Amaro do Metrô. O usuário pode escolher seguir caminho em ônibus maiores ou por meio de integração com a Linha Esmeralda da CPTM.
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São Paulo: Usuários reclamam de alterações nos terminais Varginha e Grajaú

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A SPTrans e a Prefeitura de São Paulo reorganizaram as linhas de ônibus da Zona Sul da capital. Linhas que ligavam os bairros a outros bairros ou ao Terminal Santo Amaro agora param no Terminal Grajaú ou Varginha. A mudança afeta a rotina de 250 mil passageiros e foi feita no fim de semana, para os passageiros já irem se acostumando. Mesmo assim, a segunda-feira (18) foi de reclamação.
A principal queixa dos moradores é que sete linhas deixaram de existir. Até semana passada, Sérgio Ferreira, pintor, pegava um ônibus para o Terminal Grajaú e depois o trem para Osasco. “Agora tenho que acordar mais cedo. Tenho que ir ainda para o Terminal Varginha para vir pra cá”, comenta.
O objetivo da reorganização é tornar as linhas mais rápidas, mas as modificações não agradaram. “Além do ônibus cheio, da Avenida Belmiro Amarim que costuma estar sempre parada, não tem condições. Agora a gente tem que chegar em casa andando e fazer mais uma integração”, reclama outro passageiro.
A SPTrans afirma que o serviço vai melhorar com aumento de 27% na oferta de lugares, mais rapidez nas viagens, mais opções de destinos e redução nos intervalos dos ônibus que ligam os bairros aos terminais. Também diz que os passageiros serão atendidos em todas as regiões onde já existem linhas de ônibus e que vão aumentar a cobertura por transporte em ônibus na região.
O princípio básico da reorganização é que as linhas locais, operadas com midi-ônibus, levem os passageiros até os terminais e os ônibus maiores levem os usuários até os centros de grande interesse e estações do metro. As principais opções de destinos nos terminais são: Metrô Jabaquara; Terminal Santo Amaro; Largo São Francisco; Terminal Bandeira; metrô Vila Mariana e metrô Brás.
No Terminal Varginha, alguns passageiros ainda estavam perdidos. “Eu pegava em um corredor, mas acho que mudou os lugares”, fala. Outros aguardavam o ônibus na fila, atrasados para o serviço. “Eu cheguei há duas horas. E até agora nada. Mudaram os pontos então fiquei um pouco perdido”, completa o outro morador.

Melhorias
De acordo com o superintendente de serviços da SPTrans, Celso Lopes, nesta terça-feira (19) terão mais funcionários para dar suporte aos passageiros. Ele também explicou que as medidas foram tomadas para otimizar o tempo das viagens. “A gente alterou alguns itinerários. Muitos deles faziam muitas voltas dentro dos bairros. Agora as ligações são mais diretas, mais rápidas. Portanto a pessoa economiza no seu tempo de percurso.”
As mudanças também podem ser alteradas. “Estamos avaliando desde a madrugada a operação para verificar se alguma coisa precisa ser alterada”, completa o superintendente.
Fonte; G1.com.br
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Metrô é boa opção para conhecer melhor a cidade de São Paulo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nas férias de julho, o Metrô é uma boa opção para que os paulistanos e visitantes possam conhecer os diversos pontos turísticos e de interesse da maior cidade do País e uma das maiores do mundo. Detalhe importante: muitos desses pontos podem ser acessados com a utilização de uma única passagem de metrô, que custa R$ 2,90. Outros pontos mais distantes podem ser alcançados com a utilização de linhas de ônibus integradas com o sistema metroviário.

Quem utiliza esse meio de transporte todos os dias, tem notado que o movimento de usuários nos últimos dias tem sido mais tranquilo nessa época do ano . De acordo com a área de Estudos e Estatísticas do Metrô, o movimento é cerca de 6% menor, com redução de cerca de 200 mil pessoas. São estudantes e também pais que aproveitam as férias escolares dos filhos para deixar a cidade. O reflexo disso pode ser notado no trânsito das avenidas, nos centros comerciais e também no transporte coletivo, principalmente no Metrô, que é hoje o principal meio de locomoção das pessoas.

Com uma rede de 70,6 quilômetros e 62 estações (incluindo o trecho em funcionamento da Linha 4-Amarela, operada e mantida pela concessionária ViaQuatro), o metrô, que por si já é uma atração para muitos visitantes, possibilita acesso rápido e confiável a grande parte dos pontos de interesse da capital paulista. Alguns desses pontos, como a Catedral da Sé, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), a Rua 25 de Março (maior centro de comércio popular), a Liberdade (o bairro oriental) podem ser alcançados com uso exclusivo do Metrô, e outros mais distantes, como o Jardim Zoológico, na zona Sul, e o Parque do Carmo, na zona leste, podem ser acessados com a utilização de linhas de ônibus integrados.

Pela Linha 1-Azul, o usuário tem acesso ao Centro de Exposições Imigrantes, o Jardim Botânico, o Centro de Controle Operacional do Metrô (rua Vergueiro, 1200), Centro Cultural São Paulo, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu de Arte Sacra, Museu da Língua Portuguesa, Rua 25 de Março, Museu da Imigração Japonesa, Pinacoteca do Estado, Catedral da Sé, Sambódromo e Parque do Anhembi.

Na Linha 2-Verde, o visitante pode conhecer o Instituto Cultural Itaú, o Museu de Arte São Paulo - MASP, Casa das Rosas, o Centro da Cultura Judaica, o Museu do Ipiranga, Aquário São Paulo e o Museu do Futebol (que fica anexo à entrada principal do Estádio do Pacaembu). Com a Linha 3-Vermelha, o usuário poderá conhecer o Memorial da América Latina, o Play Center, o Parque da Água Branca, Parque do Carmo e o Memorial do Imigrantes.

Na Linha 5-Lilás, a atração é a estação Santo Amaro, primeira estação metroviária construída numa estrutura conhecida como ponte estaiada, sobre o rio Pinheiros. Essa estação faz integração física com a estação Santo Amaro da Linha 9-Esmeralda da CPTM, que conta com uma ciclovia em paralelo ao seu traçado ao lado da Marginal Pinheiros.

Mais informações sobre pontos turísticos e de interesse próximos às estações do Metrô podem ser obtidas na Central de informações do Metrô (tel. 0800 7707722) e no site
www.metro.sp.gov.br

Além dessas opções de visitas, o Metrô conta com o Turismetrô, que é realizado em parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris). Esse programa de visitação a pontos turísticos e históricos ocorre nos finais de semana, aos sábados e domingos (às 9h00 e às 14h00) e conta com cinco roteiros, próximos do Metrô (Turismo na Sé, na Paulista, no Teatro Municipal e no Memorial da América Latina). Os passeios partem sempre da estação Sé e são acompanhados por guias especializados. Os interessado podem obter mais informações do Turismetrô no site www.cidadedesaopaulo.com


Fonte: Governo de São Paulo

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São Paulo: Tarifa das linhas 5 do Metrô e 9 da CPTM será menor entre 9h e 10h

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Os passageiros das linha 5 do Metrô e 9 da CPTM, na cidade de São Paulo, serão beneficiados com uma redução R$ 0,50 no valor da passagem - que custa R$ 3 - entre os horário das 9h às 10h, de segunda a sexta-feira. A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) anunciou, nesta quarta-feira, que a medida valerá a partir do próximo dia 15 de outubro.

Ao fim de um ano, quem usa o transporte diariamente, economizará R$ 132. O objetivo é melhorar a distribuição do fluxo de passageiros, principalmente nas estações de integração Santo Amaro e Pinheiros. De acordo com a STM, diariamente, pela manhã, 75,7 mil passageiros utilizam a Linha 5 do Metrô, que vai de Capão Redondo ao Largo Treze. No mesmo período, 132 mil passageiros passam pela Linha 9 da CPTM, que liga Grajaú , na zona sul, ao município de Osasco.

Os usuários que começarem a viagem nas linhas 5 do Metrô e 9 da CPTM serão beneficiados com a integração gratuita com os ônibus municipais na estação Largo Treze. No sentido inverso, também. Hoje, é cobrada tarifa de R$ 1,65 para essa transferência. No final de um ano, com esse incentivo, a economia será de R$ 435,60.

Informações: Terra

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Em São Paulo, Prefeitura e Governo do Estado anunciam melhorias para o transporte público na região da M'Boi Mirim

segunda-feira, 14 de março de 2011

Em reunião conjunta entre os secretários de Estado dos Transportes Metropolitanos e Municipal de Transportes, e representantes de moradores da região do M'Boi Mirim foi anunciado o início dos estudos para a ampliação da Linha 5-Lilás do Metrô, do Capão Redondo até o Jardim Ângela, na zona sul da Capital. A reunião ocorreu na sexta-feira (11/3), na Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM).

O anúncio foi feito a representantes dos moradores dos bairros Jardim Ângela, Jardim Jacira, Jardim São Luiz, Jardim Arizona, Piraporinha, Jardim Paranapanema e de outras localidades que utilizam o M'Boi Mirim.

Na ocasião, o secretário Metropolitano informou aos presentes que uma obra como esta tem prazo médio de conclusão de seis anos devido ao tempo necessário para elaboração e aprovação de projetos, desenrolar do processo licitatório e execução da obra. Na reunião, quando foram discutidos os problemas e propostas para melhorar o transporte público na região, os representantes comunitários foram convidados pelo presidente do Metrô para nova reunião com técnicos da Companhia até o fim deste mês.

A Linha 5- Lilás opera desde outubro de 2002 em seis estações e 8,4 km de vias entre Capão Redondo e Largo Treze, transporta 170 mil usuários por dia, em média. Atualmente, esta linha está sendo ampliada com a construção da Estação Adolfo Pinheiro, que está prevista para ser concluída em 2013 e seguirá até a estação Chácara Klabin, onde se integrará com a Linha 2-Verde, passando pela estação Santa Cruz, local de integração com a Linha 1-Azul.

Na reunião, o secretário Municipal reiterou a necessidade uma ação integrada entre Prefeitura e Governo do Estado para solucionar o problema de transporte público na região do M'Boi Mirim. Entre as medidas que serão adotadas no âmbito municipal estão a implantação do sistema de monotrilho ao longo da Estrada do M'Boi Mirim até o Jardim Ângela, cujo projeto básico já foi contratado por meio de licitação, a requalificação do Corredor Jardim Ângela-Guarapíranga-Santo Amaro, que receberá melhorias no piso e nas paradas, por exemplo, além da revitalização dos semáforos na Estrada do M'Boi Mirim para permitir maior fluidez ao transporte público na via.

Além disso, as obras de requalificação do Terminal Santo Amaro, uma das reivindicações dos moradores, já estão em andamento e deverão estar concluídas ainda este ano. Foram marcadas ainda reuniões entre representantes dos moradores com técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da SPTrans para discutir melhorias na sinalização que permitam ganhos na fluidez e na operação do transporte público na região.

Desde a quinta-feira (10/3), a faixa reversível para ônibus da Estrada do M'Boi Mirim teve seu horário de operação ampliado em uma hora, passando a ter início às 5h30 e término às 8h30. Além da alteração na faixa exclusiva, foram criadas duas linhas, uma ligando o Terminal Guarapiranga a Pinheiros e outra fazendo a ligação entre a Vila Remo e Moema.



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SPTrans amplia piloto para pagamento via QR Code

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, informa que a partir desta quinta-feira, 6 de outubro, o projeto experimental para pagamento de tarifa via QR Code pelo app SP Pass será ampliado para mais cinco linhas de ônibus que operam na Zona Sul.

Trata-se de uma opção de pagamento de transporte público por ônibus em avaliação na cidade de São Paulo para atender passageiros que pagam a tarifa em dinheiro. O piloto serve para que a SPTrans faça avaliações, ajustes e alterações necessárias no sistema para posterior ampliação.

Desde outubro do ano passado essa forma de pagamento já pode ser feita em coletivos da linha 4031/10 Pq. Santa Madalena – Metrô Tamanduateí.

Funcionamento

Para realizar o pagamento durante a fase experimental, o usuário precisa instalar em seu smartphone o app SP PASS, cadastrar-se, adquirir créditos/passagens e gerar o QR Code para a leitura no próprio validador do ônibus. Esta modalidade permite utilizar o smartphone para pagamento, o que garante mais facilidade.
O pagamento com QR Code permitirá que o passageiro realize uma viagem a cada tarifa de R$ 4,40 paga. Assim, a ferramenta atende passageiros eventuais, como turistas, que não têm o Bilhete Único para realizar a integração; quem está sem crédito no bilhete ou mesmo esqueceu de levar dinheiro para pagar sua viagem.

O sistema de geração de QR Code que será utilizado foi desenvolvido pela empresa UPM2, que administra o aplicativo SP PASS.

Confira o passo a passo para pagamento da tarifa por QR Code no site https://sptrans.com.br/qrdigital.

Linhas que passam a aceitar pagamento por QR Code

736G/10 Jd. Ingá - Shop. Morumbi
746H/10 Jd. Jaqueline - Santo Amaro
8026/10 Jd. Ingá - Term. Vila Sônia
746C/10 Jd. Taboão - Santo Amaro
7002/10 Jd. Rosa Maria - Hospital das Clínicas

A linha 4031/10 Pq. Sta. Madalena – Metrô Tamanduateí já está no projeto experimental desde outubro de 2021

Informações: SPTrans
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Grande Recife vai ganhar transporte coletivo hidroviário com estações modernas integradas aos ônibus e metrô

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um sonho antigo dos pernambucanos começa a ser concretizado. Nesta quinta-feira (17/01), o Governo de Pernambuco iniciou o processo de dragagem do Rio Capibaribe, mais um passo do Programa Rios da Gente, que vai transformar um dos principais cartões postais da cidade em um corredor de transporte. O início da obra foi marcado por uma solenidade realizada com a presença do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e do Secretário das Cidades, Danilo Cabral, às margens do Parque Santana, em Casa Forte, local onde será instalada uma das estações fluviais de embarque e desembarque de passageiros.

A dragagem será realizada pelo Consórcio ETC & Brasília Guaíba, ganhador do processo licitatório de nº 009/2012, em 08 de novembro de 2012. A dragagem vai remover todas as restrições existentes à navegação, como o lixo, escombros de antigas construções e até suprimir parte da vegetação local. Serão dragados 17 quilômetros do Rio, das proximidades da BR-101, passando pelos bairros do Parque Santana (Casa Forte/Poço da Panela), Torre, Derby, área central do Recife e Tacaruna (divisa entre Recife e Olinda) – locais onde passarão as embarcações e serão construídas as estações para embarque e desembarque de passageiros.

Para o Secretário das Cidades, Danilo Cabral, este um dos passos fundamentais para a concretização deste projeto. “Tenho a felicidade de participar deste momento representando as várias pessoas que acreditaram neste projeto. Vamos devolver a cidade do Recife o rio limpo e belo, com isso, aumentando o seu potencial. Este é um dos antigos sonhos do recifense e essa vontade irá transformar a cidade”, comemorou o secretário.

Já para Elzanira da Silva, 48 anos, gerente de serviço social e moradora da comunidade Parque Santana há 30 anos, o projeto Rios da Gente irá beneficiar a comunidade, pois, será mais uma alternativa de transporte público. “Acredito que este projeto terá um impacto positivo em relação ao cuidado com o rio Capibaribe, já que o mesmo será totalmente revitalizado, trazendo uma melhoria de vida para a população ribeirinha”, ressaltou.

Para a realização da dragagem o Estado investirá R$ 101 milhões. A atividade será executada em duas etapas: a primeira será a dragagem da camada inicial, retirando o material contaminado (metais pesados, esgoto entre outros que já estão sedimentados no fundo do Rio) e levando-o para um terreno localizado nas proximidades da BR-101, um local de transbordo onde esses restos sedimentados passarão pela análise da bacia de contenção e depois seguem para um aterro sanitário. Para este serviço será utilizada uma draga de sucção, com uma linha de tubulação para transferência do material até o local.

A segunda parte será a retirada do material não contaminado por meio de uma escavadeira até o limite do canal de navegação. Este será levado para o bota-fora oceânico – lugar apropriado para o depósito dos sedimentos dragados a uma distância de seis milhas náutica da costa litorânea (o equivalente a 11 km da costa). Todo o processo levará 18 meses para ser concluído.

Construção das Estações - Paralelo a esta ação, a Secretaria das Cidades iniciará em fevereiro deste ano o processo de licitação para a construção das estações de embarque e desembarque de passageiros. São sete estações ao todo, sendo cinco na rota Oeste e duas na rota Norte. As estações serão implantadas em locais estratégicos, permitindo a integração com o atual Sistema de Transporte (ônibus e metrô). As estações terão área de circulação e espera, guichês para emissão de bilhetes, banheiros, estacionamento e bicicletário. A obra para construção das estações deve iniciar no mês de junho, após concluído o processo licitatório. Em março de 2014, o Rio já estará navegável, com o corredor fluvial em funcionamento.

As embarcações – O Projeto prevê que 12 barcos façam o transporte de aproximadamente 335 mil passageiros por mês, realizando 156 viagens por dia, onde cada barco terá capacidade para receber 86 passageiros sentados e trafegar a uma velocidade de 18 km.

Programa Rios da Gente - Orçado em R$ 289 milhões, o Programa Rios da Gente vai proporcionar a criação de um canal de navegação com 13,9 km no Rio Capibaribe, utilizando embarcações adequadas ao transporte de massa. Serão duas rotas, sendo a Rota Oeste, com 11 km de extensão, que vai da BR-101 ao centro do Recife e a Rota Norte, com 2,9 km de extensão, que tem origem no centro do Recife e segue até o município de Olinda, nas proximidades do Tacaruna. A iniciativa integra as premissas do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Recife (PDTU) e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB).

Rota Norte

Bairros atendidos: Santo Antônio, São José, Boa Vista e Santo Amaro.
ESTAÇÃO
INTEGRAÇÃO
Correios (Rua do Sol)
Integra com o corredor de TRO Norte-Sul
Tacaruna
Integra com o corredor de TRO Norte-Sul

Rota Oeste

Bairros atendidos: Centro do Recife, Derby, Torre, Apipucos.
ESTAÇÃO
INTEGRAÇÃO
Estação Recife
Integra com o metrô e com o TRO (Norte-Sul)
Estação Derby
Integra com o corredor de TRO Norte-Sul
Estação Torre
Integra com as linhas troncais do SEI que passam pela II Perimetral
Estação Santana
Integra com as linhas troncais do SEI que passam pela III Perimetral
Estação BR 101
Integra com as linhas que circulam pela IV Perimetral

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Integração do transporte coletivo de Montes Claros completa seis meses

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Sistema de Integração de Montes Claros completou hoje seis meses. Passado o período de ajustes e adaptação, os usuários do sistema de transporte coletivo fazem uma avaliação do serviço.

O MG Intertv mostrou a situação do transporte coletivo na cidader com a implantação do novo sistema. Muita confusão!No mês de janeiro os usuários fizeram uma manifestação na Praça Doutor Carlos em protesto contra a demora e não deixaram o veículo sair até que outro ônibus chegasse. No bairro Santo Amaro, a população também se revoltou.



O chefe da Divisão de transportes da Mctrans disse que neste período de férias existe uma escala diferente dos ônibus, o que faz com que eles passem em horários próximos. A situação será normalizada no dia dois de agosto.Em contato com a ATCMC, responsável pela implantação do Sistema de Integração, fomos informados que a diretora administrativa da instituição, Jaqueline Camelo, está em férias e somente ela poderia se pronunciar sobre o caso e responder às reclamações dos usuários.

Fonte: in360
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Presidente Dilma confirma R$ 466 mi para construção do BRT em Palmas

sexta-feira, 14 de março de 2014

Foi anunciado nesta quinta-feira, 13, pela presidente Dilma Rousseff, R$ 466,1 milhões para implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT), corredores e terminais de ônibus e sistema de informação em Palmas. Sendo R$ 22,6 milhões do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 238,5 milhões de financiamento público com juros subsidiados. 

O anúncio foi feito durante audiência de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana, em Brasília, que contou com a presença do ministro das cidades, Aguinaldo Ribeiro, do prefeito Carlos Amastha, secretários municipais e prefeitos de outras cidades do País. Na ocasião a presidenta destacou a importância dos programas de mobilidade. “Os programas de mobilidade urbana têm o sentido de desenvolver a cidade e também o País”, garantiu Dilma.


Para o chefe do poder executivo, a capital tocantinense será destaque nacionalmente em desenvolvimento. “Começamos a trabalhar no projeto BRT Palmas ainda em outubro de 2012 quando nos reunimos por diversas vezes com o ministro das cidades. Nossa dedicação e trabalho em fazer uma gestão para os cidadãos palmenses e liberação dos recursos para implantação deste projeto reforça que estamos no caminho certo. Sem dúvida, vamos fazer muito mais”, enfatizou o prefeito emocionado. 

O presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup),  Luiz Masaru Hayakawa, reforçou que a credibilidade na gestão foi mais uma vez reconhecida. “Este projeto é para os próximos 30 anos e para atender uma população de 2,5 milhões de habitantes. Pensamos na cidade como um todo, associando o desenvolvimento urbano à qualidade de vida da população”, afirmou. 

BRT

O sistema Bus Rapid Transit (BRT) prevê a instalação de uma via rápida de transporte dinâmico de passageiros no canteiro central da Avenida Theotônio Segurado, ligando de um lado o Setor Santo Amaro e de outro uma bifurcação que divide os caminhos a Taquaralto e Taquari que vai proporcionar serviços e ônibus de alta capacidade que proporciona um serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade. 

A extensão do corredor será de 27,19 Km de extensão, com 28 estações de passagens, sete estações de integração sendo duas estações de integração multimodais (trincheiras) e mais cinco futuras. O projeto conta com dois terminais (Urbano em Taquaralto / Metropolitano na Avenida LO-27), 16,92 km de ciclovia com largura de 3m. Serão 85.720 m² de calçadas acessíveis em piso intertravado e com sete pontes, viadutos, elevados, sendo quatro exclusivos para o BRT.

O projeto é uma iniciativa da Prefeitura de Palmas, através do Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup), em conjunto com a Secretaria de Acessibilidade, Mobilidade e Transporte (Samot). 

Ao longo do percurso estão previstas as instalações de estações de integração multimodal que se conectarão às demais linhas. A estrutura de embarque e desembarque possibilitará aos usuários do transporte coletivo urbano o acesso a bens e serviços tais como emissão de documentos, plantões de vacinação, farmácias básicas, atendimento ao usuário, entre outros.

Arborização e Ciclovia

Todo planejamento vem cercado por uma proposta de corredor verde. A instalação de árvores no entorno da via expressa tem o propósito de diminuir a incidência de raios solares direto nos ônibus proporcionando um clima mais ameno nos coletivos. 

O sistema atende ainda ciclovias. Parte da estrutura já está pronta, a exemplo o trecho que liga a Avenida Theotônio Segurado ao Jardim Aureny III. Está prevista a implantação de espaços para tráfego de bicicletas, ainda na região norte, até o Hospital Geral de Palmas. Outra ciclovia deverá ligar a Rodoviária ao Fórum.  Caminhos que irão facilitar o acesso dos moradores ao BRT.

 Rotatórias

O projeto paralelo de estruturação urbana de Palmas atende ainda a correção geométrica do diâmetro externo das rotatórias de modo a acelerar o fluxo de veículos utilizando a terceira faixa. O interior das rótulas será rebaixado para melhor aproveitamento do espaço dentro de uma concepção que alia sustentabilidade e drenagem para melhor aproveitamento do volume de águas pluviais. 

Multimodal

Os técnicos do Impup se aproveitaram do fato de Palmas estar localizada numa região geograficamente estratégica, no centro do País, para visionar um Plano Diretor Logístico e Multimodal. A construção do aeroporto de cargas vai viabilizar a exportação de mercadorias de maior valor agregado produzidas no Tocantins e em estados vizinhos a países da América do Norte e Europa. 

O corredor centro norte da Ferrovia Norte Sul já conta com terminal de transbordo em Porto Nacional, há aproximadamente 20 km de Palmas, que atenderá o nordeste do Mato Grosso e o Centro Norte do Tocantins. A vantagem logística é a redução de custos e a rapidez do transporte de cargas para demais estados do Brasil e o mundo. (Secom Palmas)

Informações: conexaoto.com.br
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