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Acessibilidade ainda é falha nos transportes coletivos no Rio

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Às vésperas de sediar uma Paralimpíada, a partir da próxima quarta-feira, o Rio ainda está longe de merecer uma medalha de ouro em acessibilidade nos meios de transporte coletivo. Apesar dos avanços no VLT, no BRT e no metrô, passageiros com necessidades especiais ainda reclamam da dificuldade de deslocamento pela cidade, sobretudo, em ônibus convencionais e trem.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

O EXTRA acompanhou o cadeirante Romário de Souza Pinto, de 65 anos, num teste pela cidade durante dois dias. O aposentado, morador em Duque de Caxias, reprovou os ônibus comuns e o transporte ferroviário. Na quinta-feira, em sete tentativas feitas em várias linhas que circulam entre Madureira e Cascadura, ele só conseguiu completar duas viagens de coletivo.

Dois ônibus (um deles alimentador do BRT) nem sequer tinham o elevador para cadeirante. Nos outros três, o equipamento apresentou defeito. Num deles, emperrou, dificultando o fechamento da porta e obrigando todos os passageiros a descerem para esperar outro veículo.

— Achei que seria mais fácil. A cidade está despreparada para lidar com o cadeirante — reclamou.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Na viagem de trem, o desafio já começa no acesso às estações. Em Marchal Hermes, é necessário vencer duas escadarias, com cerca de 40 degraus cada, que levam até as catracas e a plataforma. Em Realengo, o cadeirante precisou ser carregado nos braços por um agente da SuperVia e dois passageiros.

Para Teresa Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), o Rio perdeu a oportunidade dada pelos Jogos de avançar em acessibilidade:
— Os meios de transportes mais usados pela população, que são ônibus e trem, deixam muito a desejar.

Paratletas aprovam VLT
O VLT causou boa impressão nos atletas paralímpicos brasileiros, que, ao desembarcar no Rio, quarta-feira, passearam de bonde. O cadeirante Jovane Guissone, ouro em esgrima, aprovou a acessibilidade. Avaliação também positiva foi feita por Romário de Souza Pinto em relação ao metrô:
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

—Além de dotadas de rampas e elevadores, as estações têm piso tátil e os funcionários são solícitos.

No BRT, a única queixa foi do fato de o motorista não ter parado o ônibus no Terminal Fundão junto à plataforma, deixando um vão que provocava riscos de queda. O consórcio BRT lamentou a atitude do motorista e informou que não condiz com o padrão de atendimento aos cadeirantes.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Sobre os ônibus comuns, a Secretaria municipal de Transportes informou que 91% dos 8.610 têm elevadores, incluindo os 439 BRTs. Informou ainda que o equipamento é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações de rua. O mau funcionamento pode render multa de R$ 1.560. O Rio Ônibus disse que os consórcios trabalham para melhorar o atendimento a usuários com mobilidade reduzida.

Respostas:

SMTR
“A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) informa que, dos 8.610 ônibus urbanos, 91% possuem elevadores para cadeirantes, incluindo toda a frota do BRT, que, atualmente, é de 439 veículos, segundo dados de junho de 2016. É importante ressaltar que existem dois níveis de acessibilidade: o que se refere à parte interna dos veículos — que já é cumprido em 100% da frota — e à parte externa (elevadores), cujo percentual de atendimento é de 90%, conforme já mencionado. É importante ressaltar ainda que, a partir do ano que vem, nenhum ônibus sem acessibilidade será licenciado pelo município.

Para se ter ideia do avanço dos últimos anos no que se refere a garantir acessibilidade ao transporte público a todos, em 2012, a frota de ônibus acessíveis era de 5.505 veículos, do total de 8.678, o que representava 63%. A meta da Prefeitura do Rio é ter 100% da frota com acessibilidade também até 2017, com o avanço do processo de renovação da frota circulante e o início das operações do BRT Transbrasil.”

Rio Ônibus
“Os consórcios Intersul, Internorte, Santa Cruz e Transcarioca trabalham de forma contínua para melhorar a qualidade do atendimento aos usuários com mobilidade reduzida. Os ônibus que compõem a frota do Rio de Janeiro atendem as regras de acessibilidade no transporte de passageiros, de acordo com a determinação da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Todos os veículos são considerados adaptados, com a instalação de dispositivos que facilitam o deslocamento, como corrimãos, colunas, alças e interruptores para solicitação de paradas na altura apropriada e sinalização adequada, além de mecanismos táteis. Os bancos preferenciais também foram reposicionados para facilitar o acesso, sendo identificados com cores diferentes.

De acordo com o último levantamento, 91% da frota está equipada com elevadores hidráulicos, a fim de facilitar o embarque e o desembarque dos usuários. A adaptação de toda a frota acontecerá gradativamente com o processo de renovação, a partir da compra de veículos novos, uma vez que os coletivos fabricados antes de 2008 não possuem condições técnicas de receber os equipamentos. Para se ter noção dos investimentos feitos no sistema de transporte, até 1988, só havia sete ônibus adaptados com elevadores.

Os consórcios mantêm programas de capacitação contínuos, inclusive voltados para motoristas novos. A entidade, no entanto, reconhece falhas pontuais no sistema, que são reparadas logo após serem informadas. Para facilitar o uso, são fixados adesivos nos aparelhos para orientar os funcionários, que recebem também a recomendação de realizar testes antes do início do trabalho, a fim de identificar quaisquer problemas.”

BRT
“O BRT Rio lamenta o fato ocorrido com o passageiro, que não condiz com o padrão de atendimento exigido para o embarque de cadeirantes. Além de orientar nossos profissionais para que se coloquem à disposição das pessoas com deficiência, estamos reforçando a necessidade de atenção dos motoristas na abordagem da plataforma. Esse aspecto tem merecido todo o cuidado nos treinamentos ministrados aos novos profissionais.

O BRT Rio possui estações e veículos acessíveis. Enquanto as estações dispõem de rampas de acesso, piso tátil, catracas para pessoas com deficiência e possibilitam embarque em nível, os ônibus têm dispositivos para facilitar o embarque de cadeirantes (rampa escamoteável) e espaço para abriga-los no seu interior, além de piso antiderrapante, sinalização sonora e visual.

O BRT Rio também conta com agentes de plataforma, além de outros profissionais capacitados, que têm entre suas atribuições a ajuda a cadeirantes, cegos e outras pessoas com deficiência. Esses agentes devem oferecer ajuda, independentemente de solicitação. Na prática, contudo, há pessoas que declinam da ajuda ou que aceitam o auxílio de outros passageiros.

Desde o final do ano passado, temos feito treinamentos de acessibilidade, ministrados pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD): cerca de 95 profissionais do BRT Rio passaram por esses treinamentos, e atuarão prioritariamente nos terminais Paralímpico, Centro Olímpico e Jardim Oceânico, na estação Salvador Allende, além de outros terminais e estações de maior movimento.

Todavia, reconhecemos que ainda há muito por se fazer, inclusive nos acessos antes de se chegar às estações e terminais. Os Jogos Paralímpicos são uma excelente oportunidade para acertar pontos que não estão em conformidade.”

SuperVia
“A SuperVia trabalha na adaptação das suas estações para tornar acessível a circulação de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.​ A concessionária tem como objetivo eliminar obstáculos e criar comodidades para proporcionar cada vez mais autonomia nos deslocamentos de seus passageiros. Desde 2011, ano que a atual gestão assumiu a administração da SuperVia, está em andamento o programa de reforma para inclusão de itens de acessibilidade em todas as estações. Até o momento, 22 estações passaram por intervenções e receberam componentes como elevadores, escadas rolantes, piso tátil, rampas de acesso, e bilheterias e banheiros adaptados. O investimento previsto é de R$ 376 milhões.

Outros R$ 250 milhões foram investidos ao longo do último ano na reforma das seis estações estratégicas para atendimento do público dos Jogos Rio 2016 (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque).

O atendimento aos deficientes físicos também inclui a utilização de rampas móveis nas estações que podem ser apoiadas nos trens para facilitar o embarque e desembarque; espaços destinados aos cadeirantes e assentos preferenciais em todos os trens; e funcionários de estações devidamente treinados e capacitados para prestar auxílio na condução de pessoas em cadeiras de rodas e com deficiência visual mediante pedido de apoio por parte do passageiro. A SuperVia orienta que todos os passageiros que precisam de apoio peçam ajuda ao agente da estação. Assim, o funcionário poderá auxiliar o passageiro de acordo com suas necessidades, sem que ele tenha suas capacidades subestimadas. No caso do apoio a cadeirantes, o agente irá se informar sobre a estação de desembarque do passageiro para providenciar o posicionamento da rampa e orientar o maquinista quanto a ampliação do tempo de fechamento das portas naquela estação.

Todos os profissionais que trabalham no contato direto com os passageiros passam por treinamento e reciclagens periódicas que envolvem relação com o cliente em diversas situações que possam ocorrer no sistema ferroviário. A capacitação inclui temas como Código de Ética, Conduta e Postura, além de Controle Emocional e Administração de Conflitos. Para a Paralimpíada esse treinamento foi reforçado, incluindo palestras ministradas por deficientes físicos.​​”

Com relação à fiscalização, a SMTR informa que o elevador é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações realizadas frequentemente nas ruas e nas garagens das empresas de ônibus. O mau funcionamento ou inoperância do equipamento é infração gravíssima ao Código Disciplinar dos Ônibus, publicado em 2012. Caso um coletivo que esteja com o elevador inoperante seja flagrado por fiscais da SMTR é imediatamente lacrado e o consórcio responsável recebe multa no valor de R$ 1.560.

A Secretaria faz um apelo para que qualquer irregularidade seja comunicada ao 1746, canal de comunicação da Prefeitura com o cidadão. Todas as denúncias são rigorosamente checadas e usadas para direcionar ações de fiscalização.

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No Rio, Dois serviços olímpicos do BRT são abertos

terça-feira, 19 de julho de 2016

Nesta segunda-feira (18/07), foram abertos dois dos quatro serviços olímpicos do BRT: Jardim Oceânico – Terminal Olímpico (Centro Olímpico) e Terminal Paralímpico (Recreio) – Vila Militar. Neste primeiro momento, a operação será apenas para a família olímpica e credenciados (pessoas que vão trabalhar nos equipamentos olímpicos). Os dois serviços entrarão em operação de forma gradativa até 1º de agosto, quando os quatro serão totalmente abertos aos espectadores que tiverem o Cartão RioCard Jogos Rio 2016. Inicialmente, o serviço Recreio - Vila Militar sairá do Recreio e irá até Marechal Fontenelle. Já o serviço Terminal Olímpico (Centro Olímpico) – Jardim Oceânico, sairá do Terminal Olímpico indo até a estação Bosque Marapendi.

Ao todo, foram criados quatro serviços especiais de BRT para atender o espectador olímpico e não alterar a rotina da cidade. As estações Madureira-Manaceia e Vicente de Carvalho, que fazem parte da operação especial e também atendem usuários do corredor BRT Transcarioca, terão módulos independentes de embarque para os espectadores olímpicos.

Esses serviços estarão disponíveis para quem tiver o RioCard Jogos Rio 2016, (confira a relação no quadro abaixo). A expectativa é de que 27 mil passageiros utilizem esse sistema nos horários de pico durante este período. No período das Olimpíadas, os serviços regulares do BRT Transoeste e Transcarioca não serão afetados e ficarão disponíveis normalmente aos passageiros.

SERVIÇOS OLÍMPICOS

18/07:

- Terminal Paralímpico (Recreio) x Marechal Fontenelle

Estações atendidas: Recreio, Olof Palme, Riocentro, Morro do Outeiro, Marechal Fontenelle

Horário de funcionamento do serviço: 24h

- Bosque Marapendi x Terminal Olímpico (Centro Olímpico)

Estações atendidas: Bosque Marapendi, Barra Shopping e Centro Olímpico

Horário de funcionamento do serviço: 24h

* Estes serviços serão ampliados até o dia 1/08.

1/08: 

- Terminal Paralímpico (Recreio) x Vila Militar

Estações atendidas: Recreio, Olof Palme, Riocentro, Morro do Outeiro, Marechal Fontenelle, Magalhães Bastos e Vila Militar

Horário de funcionamento do serviço: 24h

Tempo de viagem entre Recreio e Vila Militar: 32 minutos

- Jardim Oceânico x Terminal Olímpico (Centro Olímpico)

Estações atendidas: Jardim Oceânico, Bosque Marapendi, Barra Shopping e Centro Olímpico

Horário de funcionamento do serviço: 24h

Tempo de viagem entre Jardim Oceânico e Centro Olímpico: 20 minutos

- Terminal Olímpico (Centro Olímpico) x Vicente de Carvalho

Estações atendidas: Olof Palme, Riocentro, Morro do Outeiro, Madureira-Manacéia e Vicente de Carvalho

Horário de funcionamento do serviço: 05h às 02h

Tempo de viagem entre Vicente de Carvalho e Olof Palme: 40 min

- Jardim Oceânico x Golfe Olímpico

Estações atendidas: Jardim Oceânico, Bosque Marapendi, Barra Shopping e Golfe Olímpico

Horário de funcionamento do serviço: 05h às 18h

Tempo de viagem entre Jardim Oceânico e Golfe Olímpico: 20 minutos

*Serviço operante somente nos dias de competição de golfe. Nos dias de competição no Pontal, será estendido até a estação Gilka Machado.

Informações: Jornal do Brasil
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No Rio, BRT suspende seis linhas de ônibus e cria outras quatro temporárias

terça-feira, 12 de maio de 2020

Para tentar diminuir as aglomerações nas estações e nos coletivos, o sistema BRT do Rio terá mudanças a partir desta segunda-feira (dia 11). Foram suspensas seis linhas, duas apenas das 9h às 16h, e criadas outras quatro, em caráter temporário.

A linha Mato Alto x Alvorada (parador), que começou a circular em março, no ínicio da pandemia do novo coronavírus, foi cancelada. No trajeto, os passageiros agora só têm a opção de veículo semi-expresso, que segue sem paradas do Mato Alto até a Salvador Allende e depois para em todas as estações até o Terminal Alvorada.

A linha expressa, que fazia a conexão Mato Alto e Alvorada, também foi descontinuada, junto com a que semi-expressa que liga Galeão ao Alvorada e a paradora do Fundão até a Divina Providência.

Os trajetos expressos de Sulacap e Madureira para o Terminal Alvorada deixarão de ser feitos entre a 9h e 16h, a partir desta segunda-feira.

Além da linha semi-expressa entre Mato Alto e o Terminal Alvorada, foram criadas conexões de Vicente de Carvalho até o terminal na Barra (semi-expressa); do Galeão a Santa Efigênia e do Mato Alto a Salvador Allende, em veículos que fazem paradas.

Segundo a Prefeitura do Rio, as mudanças foram feitas para dar maior agilidade no embarque e minimizar aglomerações de passageiros nas plataformas, como tem ocorrido diariamente nos horários de maior pico desde o início da pandemia do coronavírus, em março, quando o BRT teve as primeiras linhas canceladas.

A fiscalização que vem sendo feita pela Polícia Militar, pela Guarda Municipal e pela Secretaria municipal de Transportes para proibir que os veículos saiam lotados da Estação Jardim Oceânico, na Barra, não tem evitado que os passageiros fiquem próximos uns dos outros. Isso porque, proibidos de embarcar para ficar em pé nos ônibus, eles se aglomeraram nas plataformas. Como nem todas as estações contam com a fiscalização, os ônibus costumam encher ao longo do trajeto.

Multas aplicadas

Desde o início da fiscalização, em 20 de março, a prefeitura já aplicou 313 multas aos consórcios por lotação nos ônibus e outras irregularidades, como falta de vistoria e circulação com frota abaixo do determinado. A prefeitura informou que as mudanças que começarão a valer nesta segunda-feira vão proporcionar maior oferta de veículos e redução dos intervalos nos corredores onde há maior procura pelo transporte.

Esta é a segunda grande mudança feita pela prefeitura no BRT desde o início da pandemia do novo coronavírus. Em março, depois de suspender a circulação do BRT Transoeste nos fins de semana e nos feriados, a prefeitura cancelou as linhas que operam até o Jardim Oceânico.

No corredor Transcarioca, as conexões até a estação Jardim Oceânico também foram suspensas, deixando os usuários com a única opção para seguir até o terminal, na Barra, os ônibus comuns. Na ocasião, foram criadas duas novas linhas até o Alvorada. Uma delas, a paradora entre Mato o Alto e o Alvorada foi descontinuada na última sexta-feira.

Linhas suspensas:

30 – Galeão x Alvorada (semi-direto)

42 – Fundão x Divina Providência (parador)

13 – Mato Alto x Alvorada (expresso)

25 – Mato Alto x Alvorada (parador)

Linhas que deixam de circular entre 9h e 16h:
53 – Sulacap x Alvorada (expresso)

40 – Madureira x Alvorada (expresso)

Linhas criadas temporariamente para reduzir aglomerações:
31 – Vicente de Carvalho x Alvorada (semi-direto)

42E – Galeão x Santa Efigênia (parador)

27 – Mato Alto x Salvador Allende (parador)

28 – Mato Alto x Alvorada (semi-expresso) – expresso das estações Mato Alto até Salvador Allende e parador de Salvador Allende até Terminal Alvorada

Medidas de prevenção
De acordo com a Secretaria municipal de Transportes, equipes de fiscalização estão verificando se as empresas cumprem a determinação de realizar a desinfecção dos coletivos, diariamente, antes do início da operação, e o uso de máscaras pelos motoristas e pelos funcionários das garagens.

A secretaria afirmou que prorrogou a suspensão das gratuidades do passe livre nos transportes públicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas municipais. Os universitários estão com o benefício suspenso somente até esta segunda-feira. Para alunos matriculados nas escolas do município, a suspenção em vigor termina na próxima sexta-feira, dia 15.

A secretaria municipal de Transportes também instituiu a limitação da gratuidade para idosos nos ônibus, para que só usem se precisarem se deslocar para obter atendimento médico. As viagens, que antes eram livres, passaram a ter o limite de quatro por dia para cada idoso.

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Ônibus biarticulado começa a operar na segunda no BRT Transoeste

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

A partir da semana que vem, o BRT Transoeste passará a operar com capacidade ampliada. Isso porque, na próxima segunda-feira, o corredor receberá o novo ônibus biarticulado, o maior do país e que transporta até 270 passageiros. Os veículos têm duas sanfonas, 28 metros de comprimento e capacidade 85% superior à lotação máxima dos modelos articulados de 18 metros, também em circulação na cidade. 


Além disso, mais 12 veículos articulados passarão a circular no sistema BRT da Zona Oeste e no Transcarioca até dezembro. O ônibus biarticulado vai trafegar no trecho entre a Estação Mato Alto e o Terminal Alvorada. Entre os 12 articulados, nove são para o Transoeste e três, para o Transcarioca. Cada articulado tem capacidade para até 160 pessoas. 

Outra novidade no BRT Transcarioca, anunciada para o próximo sábado, é o serviço Alvorada-Galeão (semidireto), que passará a fazer parada na Estação Fundão. Isso vai permitir que os ônibus que saem do Terminal Alvorada com destino ao Aeroporto do Galeão e já fazem integração com o metrô, em Vicente de Carvalho, com os trens da Supervia, em Madureira (Manaceia), parem também no Fundão. Os intervalos da linha continuarão em 20 minutos.

O biarticulado leva 270 pessoas e é o maior em operação no país

Foto:  Severino Silva / Agência O Dia

Informações: O Dia

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Prefeitura do Rio anuncia início de serviço especial complementar de ônibus com a linha Norte shopping-Copacabana

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), informa que mais um serviço de ônibus entra em operação a partir desta segunda-feira (18/09). A linha 456 fará o trajeto Norteshopping/Copacabana, via Túnel Santa Bárbara.

Este é um serviço especial complementar à linha regular 457, Abolição/Copacabana (veja abaixo o plano operacional).

Com essa novidade, serão 77 serviços de ônibus a mais na cidade desde o dia 1º de junho do ano passado, quando começou a vigorar o acordo judicial firmado entre o município, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Conforme foi estabelecido no acordo judicial, além da receita da tarifa paga pelos passageiros de R$ 4,30, os consórcios recebem um valor adicional pelo serviço efetivamente prestado com base no quilômetro rodado. A prefeitura atesta a quilometragem rodada por meio de GPS.

Plano operacional da linha:

456 (Norte Shopping/Copacabana)

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir cinco saídas pela manhã, sentido Copacabana, e cinco à tarde, sentido Norte Shopping.

Itinerário:

– Norte Shopping
– Todos os Santos
– Méier
– Engenho Novo
– Riachuelo
– UERJ
– Maracanã
– Metrô São Francisco Xavier
– Praça da Bandeira
– Catumbi
– Túnel Santa Barbara
– Laranjeiras
– Praia de Botafogo
– Rio Sul
– Copacabana

76 linhas que já iniciaram a operação:

CONSÓRCIO SANTA CRUZ: 808 (Salim x Campo Grande); 741 (Sulacap x Bangu); 743 (Sulacap x Bangu); 870 (Sepetiba X Santa Cruz); 871 (Pingo d`Água x Estação Cesarão III – Via Sepetiba); 822 (Campo Grande X Corcundinha); 849 (Campo Grande X Base Aérea de Santa Cruz); 845 (Cantagalo X Campo Grande), 892 (São Benedito X Santa Cruz), 851 (Campo Grande X Escola Amazonas), 388 (Cesarão x Candelária), 893 (Jardim Palmares x Campo Grande), 899 (Barra de Guaratiba X Terminal Recreio), 885 (Santa Cruz X Mato Alto – via Pedra de Guaratiba), 825 (Campo Grande X Jesuítas), 809 (Sagrado Coração X Santa Cruz), 833 (Manguariba X Campo Grande), 830 (Pedregoso X Campo Grande), 842 (Paciência X Campo Grande), SP852 (Campo Grande X Piraquê), 855 (Bangu x Magarça), SV 853 (Vila Kennedy x Mato Alto – via Estrada do Mendanha), 753 (Santa Cruz x Coelho Neto), 757 (Sepetiba x Coelho Neto), 841 (Inhoaíba – Campo Grande) e SV 383 Padre Miguel x Praça da República (via Sulacap).


CONSÓRCIO INTERNORTE: 311 (Engenheiro Leal x Candelária); 685 SVB (Irajá x Méier); 922 (Tubiacanga X Fundão – Via Portuguesa); 925 (Rio Galeão X Bancários), 778 (Pavuna X Cascadura – Via Estrada de Botafogo), 665 SVA (Pavuna X Saens Peña), 349 (Rocha Miranda X Castelo), 669 (Pavuna x Méier), 951 (Vicente de Carvalho x Vista Alegre), 277 (Rocha Miranda X Candelária), 665 SVB (Pavuna X Saens Peña – via Barros Filho), 669 SV (Pavuna X Méier – via Costa Barros), 254 (Madureira X Candelária), 915 (Bonsucesso X Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro), 928 (Marechal Hermes X Bonsucesso), 901 (Bonsucesso X Bananal), SVB 901 (Bananal x Bonsucesso – via Praia Congonhas de Campos) e 921 (Bancários X Ribeira).

CONSÓRCIO TRANSCARIOCA: 990 (Merck x Joatinga); 987 (Gardênia Azul x Pechincha); 881 (Alvorada X Taquara – Via Curicica e Camorim); 817 (Piabas X Terminal Recreio), 651 (Méier X Cascadura), 652 (Méier X Cascadura), 831 (Colônia x Taquara), 865 (Pau da Fome x Taquara), 709 (Cascadura X Amarelinho), 785 (Cascadura X Coelho Neto), 678 (Méier X Vila Valqueire) e 702 (Praça Seca X Madureira), SV 692 (Méier X Alvorada), SV 831 (Colônia X Taquara), 600 (Boiúna X Saens Peña), 961 (Riocentro X Rio das Pedras) e 301 (Rodoviária X Alvorada).

CONSÓRCIO INTERSUL: 010 (Bairro de Fátima x Central); 435 (Grajaú x Gávea); 014 (Paula Matos X Castelo); 104 (São Conrado x Rodoviária), 201 (Santa Alexandrina X Castelo); 448 (Maracaí X São Conrado), 603 (Usina x Saens Peña), 626 (Saens Peña x Muda), 157 (Gávea-Castelo, via Fonte da Saudade), 605 (Vila Isabel x Saens Peña, via Maracanã), 229 (Usina X Castelo), 012 (Rodoviária X Castelo, via Lapa), 518 (Urca X Botafogo – Circular – via Copacabana) e 519 (Urca X Copacabana – Circular – via Botafogo).

Informações: Prefeitura do Rio
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Estruturas inacabadas de BRT viram esqueletos na Avenida Brasil

domingo, 12 de março de 2017

São ao menos cinco passarelas provisórias, três abrigos de ônibus improvisados e de madeira, além de uma estação e três viadutos inacabados. Ao longo da Avenida Brasil, a promessa de solução para aproximar a Zona Oeste do Centro, facilitar o acesso para quem vem da Baixada e proporcionar a integração com outros corredores se transformou em incômodos esqueletos. As obras do corredor BRT Transbrasil estão paradas desde julho do ano passado.
Foto: Guilherme Pinto / Extra

O secretário municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, Indio da Costa, promete que até o fim de junho, o cenário começará a mudar, com o reinício da obra.
— Já acertamos a retomada nesse semestre. Só não tenho ainda uma data, porque depende de acertos burocráticos — diz Indio da Costa.

O atraso vai custar caro aos cariocas. Segundo o secretário, a prefeitura já acertou com o consórcio formado pela Odebrecht, Queiroz Galvão e OAS o pagamento do primeiro reajuste no valor de R$ 47 milhões. Indio da Costa diz que o reajuste, que é anual, é previsto no contrato. Um segundo pagamento está em discussão. O consórcio diz que a correção é para manter o equilíbio econômico e financeiro da obra.
— É dinheiro nosso pelo ralo. Quanto mais tempo passar, mais vão gastar — critica o mecânico de gás, Valdez Miranda, de 40 anos, que contava com o BRT para encurtar a distância de casa, em Cordovil, e o trabalho, em Bonsucesso.

O funcionário público Ronaldo Brasil, de 58 anos, morador de Madureira, faz coro nas críticas:
— É uma falta de responsabilidade começar uma obra dessa e não concluir. Tem que cobrar, principalmente, do governo que saiu. Essa situação traz transtornos para quem passa por aqui todos os dias e tem de conviver com esses esqueletos. É uma pena, pois o BRT seria útil para quem utiliza o transporte público. Do jeito que está, ela (a obra) não beneficia ninguém. Pelo contrário. Deve recomeçar logo, até porque, certamente, a demora na conclusão vai gerar mais gastos. A gente tem exemplos recentes, como o Maracanã — lembra.

A promotora de vendas Vanderly Nicolau, de 48 anos, do Jardim América, calcula que o corredor reduziria a uma as duas horas que leva até o trabalho, no Centro. Quinta-feira, ela esperava o ônibus num abrigo de madeira e com cobertura de zinco. A passarela fixa, que era perto da parada, foi derrubada. Agora, tem uma provisória, feita com tubulações metálicas a cem metros dali. A frase, “Por que parou” pichada no esqueleto da estação, perto da Fiocruz, traduz a indignação com a demora na conclusão da obra.

Corredor até o Caju
A prefeitura garante que vai concluir as obras, mas a prioridade é para o que a gestão passada deixou inacabado, ou seja, de Deodoro ao Caju. A ligação do corredor com o Centro — permitindo acessar o trecho da Rodoviária à Central, a cargo Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) — , bem como a construção de três terminais vão ficar para uma segunda etapa, pois, segundo Indio da Costa, nem os terminais nem foram licitados.

O de Deodoro, ponto de conexão com o Transolímpica e Transoeste, é um deles. Os outros dois são os de ligação com a Baixada: no Trevo das Margaridas, pela Dutra, e das Missões, pela Washignton Luiz. A nova previsão para conclusão das obras é meados do ano que vem. O custo inicial do corredor foi de cerca de R$ 1,4 bilhão, sendo que pouco mais da metade deste montante foi pago. De acordo com o secretário, o valor já desembolsado corresponde ao mesmo percentual de execução da obra, ou seja 55% do total.

Entenda o histórico
Iniciadas em novembro de 2014, as obras do BRT Transbrasil foram paralisadas no fim de julho do ano passado, pouco antes da Olimpíada, com o argumento de que era para facilitar a mobilidade nos Jogos. A previsão de retomada em setembro não se concretizou. De início, a prefeitura tentou negar que as obras estivessem paradas, mas o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada revelou, em outubro, que 90% da mão de obra dos canteiros, que girava em torno de 1.200 operários, havia sido dispensada.

Logo depois, a prefeitura admitiu a paralisação, mas garantiu que não era por falta de dinheiro. O impasse seria por conta do pedido de reajustes e aditivos. No começo do ano, a atual gestão informou que a empresa responsável cobrava R$ 40 milhões em novos itens e R$ 45 milhões de reajuste no contrato para prosseguir com as obras. A prefeitura ficou de avaliar o pedido e agilizar o recomeço, o que ainda é só promessa.

Informações: Extra
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Veja a construção de uma das estações do corredor exclusivo de ônibus da TransOeste

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Olimpíada promete mudar a "cara" do sistema de transportes da cidade do Rio de Janeiro até 2016. Ao menos 15 projetos devem ampliar a rede e a integração com a região metropolitana. Nesta semana, a prefeitura da cidade entregou a estação BRT (corredor exclusivo de ônibus) do Trevo do Magarça, em Guaratiba, zona oeste do Rio.

Esta é uma das estações da TransOeste, que começará na Barra da Tijuca e terá dois pontos finais: um em Santa Cruz e outro em Campo Grande. Veja vídeo abaixo.

Para aumentar os deslocamentos, a prefeitura e o governo do Rio se comprometeram a construir - em tempo para a Olimpíada de 2016 - BRTs e a linha 4 do metrô - que liga a zona sul à Barra da Tijuca - , que já havia sido prometida para os Jogos Pan-Americanos de 2007, mas não ficou pronta.

Para concretizar os projetos, o setor de transportes públicos no Estado receberá R$ 30 bilhões para desenvolvimento e implantação de modais que conectem todo o sistema, segundo o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes.

Se todos os planos saírem como previsto, o Rio será cortado por quatro BRTs, sendo um na avenida Brasil, que ligará o centro à zona oeste. Em obras, a TransOeste deve ter a etapa Barra-Madureira inaugurada em 2012.

Já o trecho Barra-Santa Cruz da TransCarioca está atrasado, mas a prefeitura quer entregar a obra até a Copa de 2014. A TransOlímpica está prevista também para 2014. Já o BRT da Avenida Brasil não tem cronograma definido, mas a ideia é que esteja pronto até 2016.

Entretanto, enquanto projetos como o da TransOeste já contam com a primeira estação - na avenida das Américas -, há os que ainda não saíram do papel, como o da TransOlímpica, que está na fase de licitação [concorrência entre empresas].

O sistema BRT, segundo estimativas da prefeitura, transportará 900 mil pessoas por dia e tornará as viagens mais rápidas. O trajeto Penha-Barra, por exemplo, poderá ser reduzido em até 49 minutos. De acordo com a prefeitura, o trajeto que é feito atualmente em 1h36 levaria 47 minutos.



Fonte: R7.com


 
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Fetranspor quer que transporte de massa no Rio suba de 18% para 64%

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Os empresários de ônibus se reuniram nesta segunda-feira (9) para fazer um balanço das atividades do setor em 2013 e anunciaram que pretenderm que o transporte de massa -  representando 18% em 2011 na cidade - passe para 64%. O órgão quer atingir a marca em 2016. O presidente da Federação de Transportes do Rio de Janeiro (Fetranspor) e da Rio Ônibus, Lélis Marcos Teixeira, falou dos avanços no transporte de massas na cidade em 2014.

"É um ganho enorne na qualidade, no tempo de viagem e tudo isso vai ser feito em pouco tempo, nos próximos dois anos", disse o presidente.

O encontro foi para fazer um balanço dos últimos 12 meses e falar das expectativas e propostas para os anos seguintes no transporte público. Lélis Teixeira aproveitou para anunciar que até o fim do mês de dezembro serão instalados painéis que informarão em tempo real a chegada dos ônibus no BRS.
Para o presidente da Fetranspor, 2013 foi um ano simbólico, marcado pela derrubada da primeira via que deu prioridade ao automóvel - a Perimetral - abrindo assim uma nova fase de planejamento urbano para o centro e dando prioridade para o transporte coletivo.

Além disso, grandes obras foram consolidadas, como as do BRT, da Transcarioca e Transolímpica.

Ainda segundo Lélis Teixeira, os intermináveis engarrafamentos foram o grande desafio do ano, mas para ele os resultados positivos já começaram a aparecer com a inauguração da Transoeste e vão melhorar com a chegada da Transcarioca - prevista para entrar em operação nos próximos três meses. O projeto vai mexer na vida de mais de 400 mil pessoas diariamente.

Na quinta-feira (5), o prefeito Eduardo Paes admitiu que vai haver aumento nas passagens em 2014. A data e o valor ainda não foram anunciados. De acordo com a Fetranspor, o reajuste está em contrato. Segundo Lélis Marcos Teixeira, a definição do reajuste na tarifa é uma decisão do governo, mas ele crê que a mudança de preço no setor dos transportes deve se alinhar aos reajustes ocorridos em outras áreas da economia.

"Entenda, se teve aumento no diesel, se teve no salário minimo, se teve nos alimentos, eu acho que o transporte não é o unico setor que não tenha, até porque temos o compromisso com os nossos funcionários, nós temos 40 mil rodoviários no município e 110 mil no estado. Então nós temos que prover salários melhores para eles também", disse o presidente, que ainda depende da decisão municipal e estadual para aplicar qualquer mudança.

Em junho, por causa das manifestações, o governo suspendeu o aumento de 20 centavos que já estava em vigor.

As manifestações também provocaram a criação da CPI dos ônibus na Câmara Municipal. A Comissão Parlamentar de Inquérito está suspensa pela Justiça desde setembro.

Painéis com tempo de chegada
Os equipamentos foram encomendados na China, estão em fases de testes, e devem começar a funcionar no dia 13 de dezembro em oito pontos do BRS na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, Zona Sul do Rio. Os primeiros oito equipamentos custaram cerca de R$ 100 mil, mas, segundo a Fetranspor, o mais caro desse sistema é a manutenção. Se houver boa receptividade da população, especialmente em relação a possibilidade de vandalismo, o sistema deverá estar em pleno funcionamento em janeiro de 2014.

"Em relação ao vandalismo, acredito que a escolha dos painéis equipados com gps foi uma boa decisão já que se houver roubo, não há como utilizar ele de outra forma, como televisão, por exemplo. Os primeiros painéis já chegaram, estamos em fases de testes e até o mês de janeiro esse sistema estará redondo."

Teixeira comentou também sobre a inauguração de um novo trecho no BRT Transoeste até o dia 28 de dezembro. O corredor viário, que vai atualmente até a Estação de Santa Eugênia, em Santa Cruz, no sentido Zona Oeste, vai chegar até a Estação Vilar Carioca, passando por Inhoaíba. A ideia de completar o trajeto até Campo Grande só deverá ser concluída em janeiro, após o término da construção das estações por parte da Prefeitura. O presidente da Fetranspor disse também que já foi feita uma licitação para a expansão do BRT até a região do Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, no sentido contrário.

Em relação as obras da Transcarioca, o executivo disse que o sistema viário chega em abril até Madureira e em maio no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador.

Informações: G1 Rio
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No Rio, Novo modelo do BRT é apresentado. Compra dos ônibus faz parte da reestruturação do sistema

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, a secretária de Transportes, Maína Celidonio, e a presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin, apresentaram o novo modelo de ônibus que será utilizado na operação do sistema BRT. Com identidade visual redefinida nas cores amarela e prata e mais moderno, o veículo articulado foi apresentado na manhã desta terça-feira (27/9), na garagem do BTR, em Curicica, na Zona Oeste.

– É uma satisfação e uma alegria sem tamanho recebermos o primeiro ônibus. Sabemos que a população está sofrendo e, infelizmente, não é simples adquirir novos ônibus. Na primeira semana de dezembro já devemos ter o número suficiente para meio que reinaugurar a Transolímpica. Depois, no fim de janeiro e início de fevereiro, mais ônibus novos para a Transcarioca, já com todas as estações reformadas. A última a receber os modelos novos será a Transoeste, por conta das obras do piso. Nela, os passageiros vão ter mais ofertas de ônibus no primeiro semestre de 2023, mas ainda operando com os antigos. Esperamos que, com isso, a população volte a ter um serviço adequado e possa viajar com mais conforto – afirmou Eduardo Paes, que fez um apelo aos usuários para que tenham cuidado e carinho com os novos ônibus, porque os veículos foram comprados com dinheiro dos impostos e danificá-los significa danificar o próprio bolso.

Com o objetivo de acelerar a recuperação do BRT, a Secretaria de Transportes (SMTR) realizou licitações em abril e maio de 2022 para a aquisição de 291 novos veículos para o sistema, sendo 220 articulados e 71 ônibus do tipo padron. Os novos veículos serão entregues entre outubro deste ano e março de 2023. A Prefeitura ainda vai licitar este ano mais 270 articulados, com previsão de entrega entre outubro de 2023 e março de 2024.

O articulado apresentado nesta terça-feira é da multinacional brasileira Marcopolo, com chassi da fabricante Volvo e capacidade para transportar até 181 passageiros. O modelo conta com tecnologias como sistema de próxima parada, com aviso por meio de dispositivos audiovisuais que alertam sobre as próximas estações de desembarque, ar-condicionado, botão de pânico na cabine do motorista, sistema de comunicação do motorista aos passageiros com microfone instalado na cabine do motorista, aviso sonoro de fechamento das portas de embarque e desembarque e tomadas USB em todas as poltronas.

O novo modelo conta também com circuito fechado de TV que permite ao motorista visualizar as imagens das câmeras internas do veículo. O novo BRT é composto por painel que mostra a velocidade do veículo, cabine segredada para o motorista, câmera de marcha à ré e sistema de iluminação diferenciada, com cromoterapia no interior do veículo.

– Planejamos uma frota para dar conforto para a população, acabar com a lotação, com uma frequência muito alta de ônibus. Os novos modelos têm três rampas de acessibilidade e mais assentos para essas pessoas – disse Maína Celidonio.

Reestruturação do sistema BRT

A Prefeitura do Rio tem trabalhado pela maior eficiência do BRT desde o ano passado, quando assumiu a gestão do sistema. Ao todo, 46 estações que estavam fechadas foram reformadas e reabertas, além de outras 23 remodeladas. Entre outros projetos, estão as obras em andamento de construção do BRT Transbrasil, que terá 18 estações e quatro terminais, incluindo o Terminal Intermodal Gentileza, que vai integrar o BRT ao VLT e linhas de ônibus municipais.

Também estão em execução a requalificação da pavimentação do corredor Transoeste e a reformulação de cinco estações e terminais: Santa Cruz, Curral Falso, Pingo D´Água, Magarça e Mato Alto. Cinco garagens de ônibus, localizadas em Paciência, Curicica, Cascadura, Ramos e Deodoro também passarão por obras de melhorias e expansões para receber a nova frota do BRT.

Recentemente, foram criados dois serviços eventuais (Alvorada x Madureira e Alvorada x Penha) no corredor Transcarioca, com 38 articulados alugados. Estes serviços se juntam aos outros já em operação na Transoeste, que já contam com 101 ônibus urbanos alugados. A Prefeitura também iniciou a contratação de operadores de estação, que receberão treinamento do programa BRT Seguro, da Secretaria de Ordem Pública (Seop), para fiscalizar e multar a prática ilícita de evasão de tarifa no sistema BRT.

– A Prefeitura está trabalhando para devolver aos passageiros o conforto e a qualidade no sistema BRT. Estamos reformando estações, oferecendo serviços complementares para desafogar a demanda até que os novos ônibus entrem em operação – disse a presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Bilhetagem Digital começará pelo BRT

A licitação da nova bilhetagem digital está em andamento e permitirá à Prefeitura ter o controle sobre a receita do transporte público, garantindo transparência. A assinatura do contrato está prevista para outubro deste ano e o início da operação, em abril de 2023, começando pelo BRT. Nos outros meios de transporte municipais, como VLT, ônibus convencionais e vans, a previsão é que o sistema de bilhetagem digital comece a ser operado até o início de 2024. A concessão será pelo período de doze anos, podendo ser prorrogado por, no máximo, igual período.

Informações: Prefeitura do Rio
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