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Motorista de carro de SP deve migrar para ônibus, diz secretário

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, disse nesta segunda-feira (5) que o motorista de carro deve migrar para o transporte público para fugir dos congestionamentos. A afirmação foi feita durante entrevista ao Bom Dia São Paulo, ao responder à pergunta de um telespectador que se queixou de gastar mais tempo em seus deslocamentos diários após a adoção de faixas exclusivas para ônibus.

Apenas nesta segunda-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inaugurou mais 10,4 km de faixas exclusivas para ônibus no Corredor Norte-Sul. As faixas foram implantadas em trechos da Avenida 23 de Maio, Rubem Berta, Professor Ascendino Reis, Moreira Guimarães, Washington Luís e Jornalista Roberto Marinho. Segundo Tatto,  a Prefeitura pretende ampliar as faixas exclusivas e corredores para aumentar a velocidade média dos coletivos e diminuir o tempo de espera do passageiro.


“Não tem solução [para aumento da lentidão para carros após faixas exclusivas para ônibus] . O espaço não é democrático. O motorista de carro deveria agradecer o usuário de ônibus pelo fato de ele estar usando o ônibus. Você tem uma parte que é cultural. Às vezes a pessoa mora num lugar que tem o Metrô, tem o ônibus, tem uma rede adequada, é de boa qualidade, e ela vai de carro trabalhar. Então, isso é uma mudança cultural. Às vezes as pessoas saem daqui, viajam para fora, para outro país, lá anda de metrô e ônibus e aqui não quer andar”.

O secretário afirma que a velocidade média dos ônibus em São Paulo, de 13 km/h, é inaceitável. “Para resolver este problema, a Prefeitura está inaugurando nesta segunda-feira mais 10 km de faixa exclusiva na Avenida 23 de Maio e vamos interar mais 100 km de faixas exclusivas [até o final do ano]. O projeto este ano é ter 220 faixas exclusivas além dos 150 corredores de ônibus até 2016”.

Apesar de incentivar o uso do transporte coletivo, o secretário admite que o serviço não é de boa qualidade. “Reconhecemos que a qualidade do sistema do transporte não é bom, principalmente na periferia. Mas na região central, no Centro expandido, você tem uma rede de ônibus e Metrô que é adequada. No horário de pico em todos os lugares do mundo, nas grandes cidades, o ônibus é lotado, não é só São Paulo”.

Um dos grandes desafios da administração pública, segundo Tatto, é reorganizar o sistema do transporte. “Tem lugares que faltam ônibus e tem lugares que tem ônibus sobrando. É um problema de organização do sistema, mas também não podemos tapar o sol com a peneira: a cidade de São Paulo precisa de uma rede ferroviária que não existe, tanto da CPTM quanto do Metrô, porque o ônibus é um transporte auxiliar, ele não é um transporte de massa, ele tem que ajudar o transporte de massa. Na medida em que você não tem esse transporte de massa, que é o Metrô, o ônibus precisa dar conta”.

M'Boi Mirim
Jilmar Tatto explicou que um dos motivos para o gargalo na Estrada de M'Boi Mirim, na Zona Sul da capital, acontece porque a reorganização dos transportes não foi concluída e dificulta o tráfego de ônibus.
“Na M’Boi Mirim você tem o corredor de ônibus do lado esquerdo e ao mesmo tempo você tem lá os micro-ônibus que ficam do lado direito. Isso está errado, mas não dá para mudar de uma hora para outra porque precisamos seccionar estes ônibus no terminal. O Ângela [terminal] e o [terminal] Guarapiranga estão abarrotados, por isso está dentro do projeto da Prefeitura construir um novo terminal para seccionar estas linhas no sentido de amenizar o problema”.

Segundo o secretário, a cidade ficou muito tempo parada sem investimento no transporte público. “O que estamos fazendo agora é acelerar e construir terminais, corredores, fazendo faixas exclusivas, e agora reorganizando as linhas", disse Tatto.

Informações: G1 São Paulo
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Tarifa de ônibus em São Paulo pode chegar a R$3,40‏

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo estuda reajustar o valor da tarifa dos ônibus municipais da capital paulista a partir de janeiro de 2015 para R$ 3,40, segundo estudos da São Paulo Transportes (SPTrans). O anúncio do aumento deve ser feito no fim de dezembro.
Com o reajuste, o valor do subsídio que a Prefeitura paga às empresas de transporte urbano cai do atual R$ 1,6 bilhão para R$ 1,4 bilhão ao ano, de acordo com dados da administração municipal. Se o reajuste não for aplicado, a Prefeitura terá que pagar R$ 2 bilhões para subsidiar o valor das passagens.

Em junho de 2013, o prefeito Fernando Haddad (PT) revogou o reajuste da tarifa de ônibus de R$ 3,20 e manteve o preço da passagem nos atuais R$ 3 após - vigente desde 2011 - após uma série de protestos, organizados pelo Movimento Passe Livre (MPL). Nesta terça-feira (25), manifestantes foram à Prefeitura, no Viaduto do Chá, Centro da capital, para cobrar que a tarifa não sofra reajuste.

De acordo com o estudo, se fosse levado em conta somente a inflação acumulada no período, a tarifa seria reajustada em R$ 3,75. No entanto, esse valor pesaria muito no bolso dos usuários do transporte público e poderia gerar uma nova onde de protestos.

Na tentativa de diminuir o impacto nas finanças dos passageiros, a previsão é que o preço não seja superior a R$ 3,50.

Três medidas podem contribuir para diminuir os custos dos cofres públicos com o subsídio: a primeira é a sanção da presidente Dilma Rousseff do projeto de lei que altera o indexador da dívida de estados e municípios com a União e alivia a situação fiscal desses entes da federação. Com a lei vigorando, o município de São Paulo recuperaria a médio e longo prazo a possibilidade de fazer novos empréstimos.

Auditoria vai influenciar
A segunda medida depende da conclusão da auditoria sobre o sistema de transporte público de São Paulo, realizado pela consultoria Ernst & Young, que deve ser entregue no dia 10 de janeiro.

A auditoria foi realizada após os protestos contra o aumento das passagens, para examinar as planilhas de custos e de remuneração das empresas de ônibus. Com os dados em mãos, a Prefeitura pretende realizar uma nova licitação mais equilibrada do sistema.

IPTU
O aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) , barrado por liminar na Justiça no passado, seria uma terceira alternativa para custear o subsídio dado às tarifas, segundo Haddad.  A possibiliade de reajuste - de até 20% para imóveis residenciais e de 35% para comerciais - será julgada nesta quarta-feira (26) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Subsídio
Atualmente, 70% do valor da passagem é custeada pelos passageiros; 10% do valor são custeados pelos empresários do setor e 20% pelo poder público, ou seja, pela Prefeitura através de subsídios.

Em 2012, as empresas de ônibus receberam cerca de R$ 1 bilhão em subsídios. Em 2013, com o lançamento do Bilhete Único Mensal, a contrapartida para o sistema de ônibus foi de R$ 1,25 bilhão. E, neste ano, foi gasto R$ 1,6 bilhão.

CPTM e Metrô
Em semtembro, o secretário de Transpotes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, afirmou que Metrô e CPTM "provavelmente" não terão aumentos em 2015. Ele ressalvou, no entanto, que ainda seria feita uma análise para verificar a necessidade de realizar reajustes.

Assim como ocorreu com os ônibus na capital, as tarifas do Metrô e dos trens da Grande São Paulo tiveram o aumento suspenso por causa dos protestos de junho de 2013. A tarifa do transporte sobre trilhos, que havia sido elevada para R$ 3,20, voltou a custar R$ 3,0 depois das manifestações.

Por Tatiana Santiago 
Informações: Do G1 São Paulo

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Frota de São Paulo ganha 509 carros por dia

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Apesar das recentes medidas adotadas para incentivar o uso do transporte coletivo, como as faixas exclusivas, o número de carros e motos emplacados na capital paulista não para de aumentar - e em um ritmo maior do que nos últimos anos.

Segundo estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, a quantidade de automóveis que começaram a circular nas vias paulistanas no ano passado cresceu 3,4% em relação a 2013. No mesmo período, 4,5% mais motocicletas foram para as ruas.

Em 2014, 186 mil carros (509 por dia) e 45 mil motos (123 por dia) foram acrescentados à frota da cidade, ante 130 mil e 32 mil dois anos atrás. O número de carros chegou a 5,63 milhões e o de motos, 1,04 milhão.

Na avaliação de especialistas, a situação só deve mudar com a melhora da qualidade do serviço de ônibus. Como revelou o Estado na semana passada, em 2014 o número de usuários nos coletivos administrados pela São Paulo Transporte (SPTrans) caiu 0,3%.

E, embora a cidade já tenha 465 km de faixas exclusivas, esse mecanismo não é suficiente.

Para Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), a população opta pelos meios de deslocamento "menos ruins".

"O tempo é o bem mais precioso e as pessoas têm levado até 5 horas para ir e voltar do trabalho de ônibus. Com uma moto paga à prestação, por exemplo, essa pessoa poderia voltar mais cedo para casa", afirma Ejzenberg.

Foi o que fez o universitário Thiago Anastacio, de 30 anos. Usuário contumaz de trens e ônibus, ele, que mora em Carapicuíba, na Grande São Paulo, comprou uma moto alguns meses após começar a estudar em uma faculdade na Barra Funda, na zona oeste. "Eu pagava R$ 12 por dia para ir voltar de trem e ônibus.

Agora, com a moto, gasto R$ 7. Deixaria a moto de lado se o sistema de transporte público fosse mais barato e rápido."

Já o consultor de Tecnologia da Informação David Ribeiro, de 32 anos, decidiu comprar uma moto há quatro meses, depois que mudou de emprego.

Ele vive na região de Interlagos, na zona sul, e sempre andou de transporte público. Antes, trabalhava no centro. "Mas agora, meu trabalho é em Moema e lá não tem metrô nenhum perto. Não quero depender de ônibus. Por isso, comprei a moto. Com ela, faço o percurso em 25 minutos. De ônibus, em no mínimo uma hora e meia."

Bicicleta

Alexandre zum Winkel, que é consultor em Trânsito, afirma que apenas a abertura de novos eixos de transporte de alta capacidade, como linhas de metrô e corredores de ônibus, resolverá o impasse da mobilidade em São Paulo, atraindo pessoas dos transportes individuais para os coletivos.

"Fala-se muito que está fazendo (metrô e corredores), mas isso não está sendo efetivamente sentido pela população. A Prefeitura passou a incentivar mais a bicicleta em vez do transporte público e a maioria dos grandes corredores de ônibus previstos estão parados."

Melhorias

A Secretaria Municipal dos Transportes informou, em nota, que estimula o uso do transporte coletivo, tendo obtido "resultados positivos" nesse sentido. A pasta ressalta as melhorias, como as faixas de ônibus, as ciclovias (que já somam 214 km) e a construção de 150 km de corredores de ônibus, previstos para serem entregues até o fim de 2016.

Para a Prefeitura, "não se pode relacionar o aumento de poder aquisitivo da população - refletido pela elevação de vendas de veículos - com a maior ou menor utilização do transporte público".

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Mil ônibus Mercedes-Benz com capacidade para transportar mais de 200 pessoas circulam em São Paulo e Rio de Janeiro

quarta-feira, 16 de março de 2016

Marco inédito é atingido pela marca no atendimento aos sistemas de transporte coletivo urbano de alta demanda: como corredores, faixas exclusivas e BRT

Com 23 metros de comprimento, o superarticulado se destaca pelo grande volume de passageiros, otimizando o transporte e a mobilidade urbana

Veículo Mercedes-Benz assegura conforto e segurança para os usuários, com reduzido índice de emissões, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e a preservação ambiental

A Mercedes-Benz acaba de alcançar o marco de 1.000 unidades do superarticulado vendidas no Brasil. Lançado em outubro de 2012, este veículo inovou ao oferecer ao mercado um chassi para ônibus articulado de 23 metros de comprimento e 4 eixos, trazendo mais agilidade no trânsito e capaz de transportar mais de 200 passageiros, dependendo da configuração interna.

“Disponíveis nas versões O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto), nosso superarticulado atende plenamente às características de todos os sistemas de transporte coletivo urbano do País, seja por corredores, faixas exclusivas ou BRT (Bus Rapid Transit)”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “O sucesso do veículo é crescente especialmente em grandes regiões metropolitanas, como São Paulo e Rio de Janeiro. Nenhuma outra marca alcançou um volume de venda tão expressivo para um ônibus de grande capacidade”.

De acordo com o executivo, o milésimo veículo irá circular em São Paulo. “A cidade possui mais de 80% dos superarticulados vendidos pela Mercedes-Benz no mercado brasileiro. Aliás, estes ônibus atendem, desde já, às diretrizes da reorganização do sistema de transporte coletivo urbano da cidade de São Paulo. No que se refere aos veículos, haverá uma maior demanda por ônibus de grande porte, como o nosso superarticulado, modelo já amplamente aprovado na capital paulista”.

O Rio de Janeiro é outro mercado importante que conta com a participação dos ônibus superarticulados da Mercedes-Benz em operação. “Em 2016 serão 100 unidades do veículo para atender principalmente o grande volume de pessoas e importantes eventos que acontecerão na cidade”, ressalta Walter Barbosa.

Líder destacada nas vendas de ônibus no Brasil, a Mercedes-Benz está presente de forma absoluta nos sistemas de transporte coletivo urbano no País, com cerca de 70% de participação, seja em corredores e faixas exclusivas ou em linhas alimentadoras e distribuidoras. Dos superarticulados aos veículos do tipo padron, básicos e micro, os ônibus da marca proporcionam conforto e segurança aos passageiros e motoristas. Ao mesmo tempo, oferecem reduzido custo operacional, robustez e resistência, assegurando rentabilidade para os clientes e eficiência para os gestores do transporte.

Benefícios para os usuários, a mobilidade urbana e o meio ambiente

Os ônibus superarticulados da Mercedes-Benz circulam hoje, de forma intensa, nos principais sistemas BRT do Brasil. Entre eles, o Expresso Tiradentes, de São Paulo; a Transoeste e a Transcarioca, no Rio de Janeiro.

Os ônibus O 500 vêm conquistando crescente sucesso no mercado devido também à ampla satisfação dos passageiros, tanto pela oferta de maior número de assentos, quanto pelo maior espaço do salão interno e pelo conforto da suspensão a ar em todos os seus quatro eixos.

Graças à notável capacidade para grande volume de passageiros, o veículo otimiza o transporte e a mobilidade urbana. Além disso, se destaca pelo conforto e segurança para os usuários, bem como pelo reduzido índice de emissões, graças à exclusiva tecnologia BlueTec 5, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ar e a preservação ambiental.

Solução inovadora da Mercedes-Benz, o superarticulado também vem ganhando a aprovação crescente dos operadores, principalmente pelo baixo consumo de combustível e a grande comunização de componentes com os outros chassis de ônibus Mercedes-Benz, o que resulta num custo operacional altamente competitivo. “Outro importante diferencial destes veículos é que eles são operacionalmente rentáveis durante todo o período de sua utilização diária e não apenas nos horários de pico, aumentando as vantagens para os operadores, gestores e planejadores dos sistemas de transporte de passageiros”, ressalta Walter Barbosa.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados

A linha de chassis Mercedes-Benz para ônibus urbanos articulados conta, atualmente, com quatro modelos: superarticulados O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto) e também os articulados O 500 UA Low Entry (piso baixo) e O 500 MA (piso alto).

Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais adequados a corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos estes chassis da marca são indicados para corredores, faixas exclusivas e BRTs, ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Assessoria especializada e BRT e sistemas de transporte

Além da mais completa linha de chassis de ônibus, a Mercedes-Benz também oferece ao mercado assessoria especializada em transporte de passageiros, por meio de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, com apoio a clientes, órgãos gestores e consultorias de transporte.

A Mercedes-Benz tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo, como os de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas desses países figuram entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.

Informações: Segs
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São Paulo bate a marca de 8 milhões de veículos

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A frota da capital paulista chega a 8 milhões de veículos nesta segunda-feira (25), segundo projeção feita pelo G1 com base no número de novos emplacamentos diários feitos pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que é de 723. O último dado oficial do departamento é o balanço de abril, quando a frota da cidade fechou em 7,98 milhões de veículos.

A nova marca evidencia a briga crescente por espaço nos 17 mil kms de vias da cidade e, para especialistas, torna ainda mais importante o investimento maciço em transporte público. Os números do Detran mostram que todos os tipos de veículos seguem crescendo em São Paulo, desde motos, ônibus e caminhões.

O avanço do número de automóveis por pessoa é, porém, um dos quesitos mais alarmantes. Em março de 2011, quando a frota da capital bateu a casa de 7 milhões, a capital tinha aproximadamente um carro para cada 2,19 habitante se levadas em conta as projeções populacionais da Fundação Seade. Hoje, essa relação baixou para 2,03.

Já no Brasil, essa proporção é de 4,1 habitantes para cada carro, segundo os últimos dados disponíveis do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O avanço da frota ao longo dos anos tem impacto direto em problemas como congestionamentos e acidentes. Também em uma comparação com 2011, o trânsito no horário de pico foi nos primeiros quatro meses de 2015 foi 14% maior do que o verificado há quatro anos, chegando a picos de 109 km de lentidão.

Segundo especialistas em transporte, é um problema crescente, apesar da diminuição do trânsito se comparado com o ano passado em 16,3% -fato atribuído à crise econômica. A Prefeitura de São Paulo credita a melhoria no trânsito às obras de mobilidade da gestão Fernando Haddad que estariam contribuindo para a redução do uso do automóvel na cidade. Já em relação aos acidentes, o ano de 2014 teve 1.195 fatais, 7,2% mais do que o ano anterior.

Investimento em transporte público
Para especialistas em transporte ouvidos pelo G1, não há outra solução que não investimento maciço em transporte público. “Gastar com pontes e túneis hoje em São Paulo é jogar dinheiro fora. Em um mês se exaure”, afirma o consultor Horácio Figueira.

Ele cita o exemplo da Marginal Tietê, que teve faixas ampliadas em 2009, canteiros eliminados, e que teve um ganho de velocidade apenas por um período, voltando a ser rapidamente um dos pontos caóticos do trânsito da capital.

Segundo o especialista, não seria possível colocar mais de 1 milhão de veículos ao mesmo tempo nos 17 mil km de vias de São Paulo, segundo cálculos feitos por ele considerando o tamanho médio dos carros e a malha viária da capital.

A opinião é semelhante à do professor área de transportes da Unicamp Carlos Alberto Bandeira Guimarães, que compara a cidade de São Paulo a um baile. "Vai chegando gente e o salão não aumenta de tamanho. O espaço viário para circularem não cresce nessa proporção.”

Para ele, as melhorias trazidas por uma linha de Metrô ou um corredor de ônibus são permanentes. Ele afirma que o investimento em faixas de ônibus na atual gestão Fernando Haddad (PT), quando foram inaugurados 475,4 km de faixas e corredores de ônibus, teve o mérito de melhorar a velocidade dos coletivos, tornando o serviço mais atrativo.

A Prefeitura de São Paulo, por sua vez, cita também os investimentos em ciclovias como motivo da recente queda de lentidão no município – hoje são 210 km. Bandeira Guimarães discorda que elas possam ter tido algum efeito significativo no trânsito. "Melhora no trânsito de São Paulo, só se houvesse uma grande melhoria e ampliação do transporte público num projeto de médio prazo. “É preciso investimento em massa em transporte público de qualidade", avalia.

Nesse mesmo sentido, Horácio Figueira lamenta a velocidade de crescimento do Metrô de São Paulo, que é de cerca de dois quilômetros novos por ano, menor do que outras metrópoles como Cidade do México. Para ele, a saída mais rápida é a construção de corredores de ônibus.

Figueira opina também que a mudança precisa ser cultural. “As pessoas já se acostumaram no padrão de conforto do carro, mesmo sofrendo duas horas, a pessoa não vê outra alternativa”, diz.

Informações: Márcio Pinho
Do G1 São Paulo
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Especialistas sugerem corredores de ônibus de SP com ultrapassagem

terça-feira, 2 de abril de 2013

Após anúncio do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), em implantar 150 km de corredores de ônibus, especialistas em transporte comentaram algumas das metas  para o trânsito da cidade. Eles acreditam que os corredores devem ser planejados com intersecção (ultrapassagem), aprimorar os já existentes e sugerem os locais ideias onde devem haver corredores na cidade.
Silva Junior/Folhapress
Entre as metas para o trânsito, a prefeitura prevê uma "rede de 400 km de vias cicláveis" (ciclofaixas, ciclorrotas, ciclovias e calçadas compartilhadas) e a que estabelece uma malha de 150 km de faixas exclusivas para ônibus. A ideia da prefeitura com as faixas de ônibus é aumentar em pelo menos 80% a velocidade média do transporte coletivo municipal – dos atuais 14 km/h para 25 km/h.

Para o engenheiro civil, consultor em transportes e professor titular da USP São Carlos, José Bernardes Felex, 67, não houve tempo suficiente para que Haddad fizesse um estudo planejado para chegar a conclusão de que a cidade precisa de 150 km de corredores de ônibus.

"O problema não e o número x de corredores e sim a forma como eles devem ser planejados. Tem de estar traçado entre a moradia e o emprego. O prefeito não consegue enxergar isso em alguns dias de governo", apontou Felex. Questionado de que esta meta estava prevista no programa de governo do prefeito, o engenheiro civil foi enfático. "Ele promete o céu e põe todo no inferno. É um chute do cão", criticou.        

Acerca dos 400 km de vias "cicláveis", o engenheiro civil disse que a prefeitura precisa fazer com que haja uma convivência da bicicleta com os outros veículos. "Deve haver convivência e civilidade com o ciclista. Só o automóvel é privilegiado na cidade", reclama.  

Já o superintendente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), Luiz Carlos Néspoli, 62, acredita que os corredores são indispensáveis para a cidade. Ele lembrou que na  gestão da prefeita Marta Suplicy (2001-2004) os corredores funcionavam e agora precisa expandir e aprimorar em relação a eficácia da velocidade, que na média é 14 km/h.

"Primeiro não pode colocar muitos ônibus nos corredores, segundo tem de fazer uma operação eficaz de embarque e desembarque e deixar de fazer a cobrança no ônibus e sim onde o usuário toma o ônibus. E criar uma intersecção onde possa haver a ultrapassagem", sugeriu. 

Néspoli disse ainda que a prefeitura deve criar um sistema no semáforo que e funcione de forma inteligente privilegiando os ônibus dos corredores, além de linhas expressas. "Não pode fazer nada que impeça o ônibus de fluir melhor", reforça o superintendente da ANTP.

O engenheiro civil e mestre em engenharia de transportes pela USP, Horácio Augusto Figueira, 60, afirma que o corredor deve acelerar os ônibus, porém o corredor se tornou um grande curral de confinamento. "Deve haver a ultrapassagem. Mesmo com as interferências naturais das conversões à direita, é melhor ter a faixa exclusiva a direta do que não ter nada", afirmou.

A Rede Nossa São Paulo encomendou estudo a Figueira, que e entregou o documento para a administração Haddad por último dia 22. Entre os corredores que propõe, sugere um na av. 23 de maio, av. Dr. Arnaldo, av. Santos Dumont e rua Voluntários da Pátria. "Primeiro é preciso deixar e fazer os ônibus andarem já e melhor. Depois que venham os projetos e as obras dos corredores", disse o engenheiro civil.

Dentre os 150 km de novos corredores que a prefeitura prevê construir estão Celso Garcia, Berrini, Radial Leste, Aricanduva e av. dos Bandeirantes. A prefeitura ainda promete implantar 150 km de faixas exclusivas para ônibus. 

Marivaldo Carvalho
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São Paulo cada vez mais conectada com os passageiros do ônibus

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Todos os dias, 3,8 milhões de pessoas embarcam nos ônibus urbanos em São Paulo apenas com o toque de um cartão no leitor de um validador eletrônico. Uma parte delas também já entra em coletivos fabricados há menos de um ano e tem a possibilidade de ligar um notebook ou sincronizar o celular em um sistema de wi-fi gratuito para se conectar à internet. E mais: se a bateria do telefone ou computador estiver fraca, há tomadas com entradas USB para recarregar na hora os aparelhos eletrônicos. Tudo isso dentro de um ônibus em movimento. Esse é o futuro que já começa a ser vivido em São Paulo, a maior metrópole do País, com 462 anos recém-completados em janeiro e onde vivem nada menos que 12 milhões de pessoas.

O investimento na melhoria constante do sistema de transporte coletivo, a partir da tecnologia, está levando os paulistanos a começarem a vivenciar uma nova forma de se relacionar com os ônibus como alternativa de deslocamento diário para seu trabalho, sua escola, seu lazer e sua casa.

Atualmente já são 362 ônibus com wi-fi, 602 com ar condicionado, 164 com tomadas USB e 2.381 veículos entre articulados e biarticulados, com câmeras que auxiliam no embarque e desembarque de passageiros. Esses ônibus se somam aos outros 12.377 veículos da frota que foram equipados com novos validadores e apresentam tecnologia avançada, com capacidade de armazenamento e transmissão de dados que coíbem possíveis fraudes. Aos poucos, toda a frota de ônibus urbano estará equipada com os dispositivos de tecnologia, uma mudança que até muito pouco tempo seria impensável na cidade.

Desse conjunto de melhorias faz parte também a facilidade de acesso a todos os usuários. A acessibilidade também é um ponto de destaque no sistema de transporte por ônibus em São Paulo. As pessoas com mobilidade reduzida têm à disposição 12.618 ônibus fabricados com tecnologias que facilitam o acesso, como entrada em nível baixo ou com elevador para cadeirantes. O índice de acessibilidade se aproxima e atingirá a totalidade da frota na medida em que ocorre a compra de novos ônibus que se integram ao sistema.

E as vantagens da era digital não param por aí. De três anos para cá foram lançados aplicativos para smartphone que permitem um melhor planejamento da operação do transporte público e do embarque, no caso dos usuários.  Para saber a hora que o ônibus de uma determinada linha irá passar em um determinado ponto de parada, por exemplo, os aplicativos ou apps, como também são chamados, já são peças chave.

Tanto que a SPTrans, em conjunto com a CET, criou um laboratório com o desafio de utilizar os dados de transporte e trânsito a favor da mobilidade urbana, criando soluções tecnológicas modernas. Os aplicativos já contam com mais de um milhão de usuários

Mais luz no serviço da madrugada

A tecnologia virou o novo patrimônio de São Paulo que, em 462 anos de história, está mais moderna, mais acessível e cada dia mais iluminada. As luzes de LED em volta dos ônibus fizeram tanto sucesso durante a época natalina e foram tão úteis para os usuários, que a SPTrans está desenvolvendo um projeto para que essas luzes sejam usadas em caráter permanente.

A ideia é tornar os ônibus do serviço noturno mais visíveis durante a madrugada. Em dezembro de 2015, mais de 1 milhão de passageiros utilizaram os coletivos no período entre a meia noite e até as 4 horas da manhã em São Paulo.

Bilhete Único tem inovações constantes e conquista usuários

O Bilhete Único, implantado há 12 anos, também foi modernizado. O cartão ganhou uma nova tecnologia de chip que permite que seja recarregado com vários tipos de crédito, de acordo com a necessidade de cada usuário: mensal, semanal, diário, estudante, vale-transporte e comum. Além disso, pode ser utilizado em todos os ônibus, micro-ônibus, Metrô e CPTM e nos terminais e estações de transferência do Expresso Tiradentes.

Aqueles que têm o direito de utilizar o transporte gratuitamente também ganham com a tecnologia. Antes, os idosos que desciam pela frente do ônibus hoje passam pela catraca, onde têm mais opções de assentos. O mesmo acontece com os estudantes que conquistaram o Passe Livre.

Essa inovação de bilhetagem eletrônica é utilizada em centenas de grandes cidades pelo mundo como Bogotá, Nova York, Londres, Bangkok e tantas outras, que são exemplos de como a tecnologia mudou para melhor o transporte coletivo. O famoso smart card, como é conhecido o nosso bilhete único ao redor do mundo, já faz parte da vida dos passageiros do transporte público paulistano. Tanto que, atualmente, menos de 7% dos usuários pagam a passagem com dinheiro. O que significa ganho de tempo e de segurança para os usuários.

A tecnologia se instalou em São Paulo, embarcou nos ônibus e conectou os paulistanos com as facilidades do dia a dia. A tendência é que, daqui para frente, novos aplicativos sejam lançados e incorporados a novos ônibus que trarão ainda mais conforto às viagens dos usuários do transporte público.

Informações: SPTrans

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Em São Paulo, Frota de ônibus está no limite e ainda não atende a demanda, dizem especialistas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A frota de ônibus municipais na cidade de São Paulo aumentou em 28 veículos nos últimos seis anos. Quase no mesmo período, de 2006 a 2011, o número de passageiros transportados nos coletivos cresceu cerca de 10%, indo de 2.661.110.194 para 2.940.855.147. A diferença nesse aumento proporcional reflete diretamente no dia a dia dos cidadãos que sofrem com os ônibus lotados e a falta de conforto. Apesar disso, especialistas apontam que só aumentar a frota pode agravar ainda mais o problema de trânsito na cidade e, com isso, deixar as viagens dos trabalhadores ainda mais demoradas. 

Jonne Roriz/27.març.2009/AE

De acordo com levantamento da ONG Nossa São Paulo, baseado em dados da SPTrans (empresa municipal que administra o transporte coletivo), 14.905 ônibus estavam em circulação na cidade em fevereiro de 2006. No mesmo mês de 2012, esse número praticamente não mudou, passando para 14.933. Ainda segundo os dados da ONG, foi em 2011 que a cidade chegou a marca dos 7 milhões de veículos, sendo mais de 5 milhões particulares.

Para o ex-secretário de Transportes de São Paulo Getúlio Hanashiro, o crescimento da frota na capital poderia sobrecarregar o sistema e pouco faria para solucionar o problema da lotação. Ele defende outros investimentos para melhorar a situação.

— Do ponto de vista da frota, há uma certa lógica nesse pequeno aumento, porque outros meios vem sendo implantados para acompanhar o crescimento populacional. Primeiro que houve ampliação da linha de Metrô. E houve também um aumento considerável da frota de carros, o que significa que tem mais gente usando o carro.

Segundo Hanashiro, a velocidade média dos ônibus é mais importante do que a quantidade de veículos em circulação. A lógica do ex-secretário é simples: andando mais depressa, cada veículo pode levar um número maior de pessoas.

Luís Flora, diretor de relações institucionais e jurídicas da Associação Nacional de Trânsito de São Paulo, concorda que é necessário “otimizar” o transporte público da capital.

— Temos ônibus que andam a pouco mais de 10 km/h. É importante a cidade ter uma logística e planejamento. Você não precisa aumentar a frota, mas tem que otimizar o transporte. Do modo como está, você está estimulando as pessoas a andarem de carro.

De acordo com a SPTrans, a velocidade média dos corredores em 2011 foi de 15 km/h. Na comparação com 2010, quando a velocidade era de 13,9 km/h, houve um pequeno aumento. De acordo com Flora, a velocidade ideal ficaria perto dos 50 km/h. O especialista afirmou que essa seria uma velocidade boa para a fluidez do trânsito, porém sem colocar em perigo os passageiros dos ônibus.

Quanto à frota, em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Transportes e da SPTrans, disse que renovou 83% do total de ônibus da capital. Entre janeiro de 2005 e fevereiro de 2012,12.516 novos veículos substituíram outros que já estavam em circulação. Segundo o órgão, essa renovação proporcionou o aumento da capacidade do sistema de transporte em 5%, sem sobrecarregar o viário com mais veículos.

Corredores
Apesar de ter colocado como meta a construção de 66 km de corredores de ônibus na cidade de São Paulo até o fim de seu segundo mandato, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) não entregou nenhum quilômetro nos três anos que se seguiram a sua eleição.

De acordo com a SPTrans, é apenas neste semestre que começa a licitação para a construção de 68,5 km de vias exclusivas para o transporte público. A medida agrada os especialistas, que defendem o corredor, mas eles ainda ressaltam que esta não é a única solução.

Fonte: R7.com


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São Paulo quer ônibus com padrão de metrô

domingo, 5 de julho de 2015

O novo modelo de concessão de ônibus da capital apresentado ontem pela Prefeitura de São Paulo pretende "metronizar" os coletivos, com mais assentos para passageiros e velocidade superior à atual nos corredores.

Se por um lado o formato apresentado deve reduzir a frota em mil veículos, passando a menos de 14 mil, por outro a Prefeitura promete aumentar o número de viagens em 24% e criar 151 mil novos assentos.

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, acredita que o novo modelo não entrará em funcionamento até o fim de 2016, quando se encerra a gestão Fernando Haddad (PT). "Isso passa para as próximas gestões", afirmou.

A Prefeitura de São Paulo deve lançar a minuta do edital na semana que vem. A partir da data de publicação, o processo estará aberto para consulta pública por 30 dias. A licitação está estimada em ao menos R$ 140 bilhões, por 20 anos.

A Prefeitura não informou se o modelo reduzirá o número de linhas - hoje são 1.386. "É uma reorganização. Aumenta os assentos e diminui o número de veículos. Vai atender melhor.

O ideal, tanto quanto possível, é aproximar do padrão do metrô", disse Haddad. Com a redução no número de veículos, a previsão do prefeito é de que a velocidade nos corredores de ônibus ultrapasse a média atual de 20 km/h.

O secretário Tatto afirmou que empresas internacionais já manifestaram interesse em concorrer, mas não quis dar detalhes. Haddad lembrou que, para estimular a concorrência, a Prefeitura removeu "todos os obstáculos possíveis". A gestão vai desapropriar cerca de 50 garagens usadas pelas empresas de ônibus, por exemplo, e repassá-las aos vencedoras da licitação.

Centro de controle

As empresas serão responsáveis por formar uma sociedade jurídica e criar um Centro de Controle Operacional (CCO). Do ponto de vista da Prefeitura, o CCO é uma das principais vantagens do novo modelo de concessão.

Embora seja um investimento das empresas, o centro será monitorado também por uma equipe da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans), segundo o secretário Tatto.

Para o presidente da SPUrbanuss, sindicato que representa os donos das empresas, Francisco Christovam, também se trata do maior avanço do decreto.

"Não tem cabimento 14 mil ônibus circularem em São Paulo sem acompanhamento em tempo real, para saber se os veículos estão muito carregados, presos no trânsito, atrasando partidas", afirmou.

O desejo das empresas é que, além de representantes das garagens, os CCOs tenham agentes da CET e da SPTrans, além da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Como os veículos terão computadores de bordo e GPS, uma das exigências da Prefeitura para a concessão, os centros poderão saber a velocidade média de cada veículo. Caso as partidas dos terminais estejam atrasando, o CCO entrará em contato com os motoristas e fiscais para normalizar a situação.

A promessa da Prefeitura era de que o edital fosse lançado em maio, com término do processo marcado para junho. O procedimento foi feito em meio a suspeitas por parte do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas) de que o novo sistema cortará o número de postos de trabalho, uma vez que prevê a redução de veículos em circulação. A gestão Haddad negou que o modelo provoque desemprego no setor.

Segundo Tatto, os trabalhadores não serão prejudicados, porque as vencedoras da licitação terão de readmiti-los. 

Por Juliana Diógenes e Rafael Italiani
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