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Nova York ganhou 450 quilômetros de ciclovias em 04 anos

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Desde que assumiu o governo da cidade de Nova York, o prefeito Michael Bloomberg teve como uma de suas principais metas fortalecer o uso de bicicleta como meio de transporte por meio da instalação de várias ciclovias e ciclofaixas na cidade. Para você ter uma ideia de como a bicicleta se tornou crucial no sistema de transportes da cidade, basta ver o impressionante dado a seguir: nos últimos 4 anos, 450 quilômetros de ciclovias foram construídos em Nova York! O problema agora é convencer os nova-iorquinos que ciclovias são boas para eles.

Apesar de agradar os ciclistas e dar a chance para que muita gente comece a pedalar, o sistema de ciclovias de Nova York está sob fortes críticas da população no geral. Além de criar as ciclovias, a administração Bloomberg acabou com centenas de vagas públicas de estacionamento nas principais regiões da cidade e ainda transformou a Times Square em uma grande praça apenas para pedestres. Todas essas mudanças não foram bem aceitas.

24 horas depois do furacão Sandy atingir Nova York, em 28 de outubro, o prefeito Michael Bloomberg anunciou que a secretária de Transportes, Janette Sadik-Khan, tinha um plano para o caos que se instalou no trânsito da cidade --sem metrô e sem semáforos, graças ao blecaute.

"Só carros com três passageiros ou mais poderão entrar em Manhattan. Até o fim de semana, os ônibus circularão com a catraca livre", determinou.

Os nova-iorquinos já se acostumaram com as medidas às vezes radicais da mulher que manda no trânsito da maior cidade americana.

Em cinco anos no cargo, a superpoderosa secretária de Transportes de Nova York abriu 450 km de ciclovias, 50 km de corredores de ônibus e fechou várias praças aos carros --a mais famosa delas, a Times Square, tornou-se um grande calçadão.

Reduziu o número de pistas da Broadway pela metade, dobrando as calçadas dos dois lados e espalhando cadeiras e mesinhas.

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Projetos de revitalização urbana em Curitiba ignoram ciclovias

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Prefeitura de Curitiba tem previsto no orçamento de 2011, R$ 2,09 milhões para a implantação de novas ciclovias na cidade. Mas isso não é garantia de que os recursos realmente serão destinados para este fim. No ano passado o orçamento também previa R$ 2,2 milhões para implantar ciclovias, mas até dezembro o portal da transparência da Capital confirmava apenas R$ 26 mil utilizados para contruir novos espaços para as bicicletas.
Outro indício de que as ciclovias não são privilegiadas na Capital veio à tona na semana passada, quando os vereadores da Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara Municipal conheceram detalhes do projeto de revitalização da Avenida Cândido de Abreu. No projeto não estava incluso espaço para ciclistas, apenas para carros e pedestres.

“Todo o projeto é muito bom, mas sentimos que faltava algo. Pedimos que a implantação de uma ciclovia seguindo o mesmo espaço do calçadão seja incluido no projeto”, disse o presidente da Comissão, o vereador Jonny Stica (PT). Segundo Jonny, a partir de agora, todas as grandes intervenções urbanas projetadas para a Capital seguem com o pedido de inclusão de ciclovia pela comissão.
A Capital tem apenas 100 quilômetros de ciclovias implantadas, mesmo assim a maior parte em parques e destinadas mais ao lazer que para a locomoção. Outro problema verificado é que não são interligadas, portanto, o ciclista fatalmente terá que disputar espaço nas ruas.
Mas além disso, o vereador também quer locais para o curitibano poder deixar sua bicicleta. No ano passado ele destinou R$ 60 mil em emendas do orçamento a que tinha direito para a implantação de estacionamento para bicicletas em ciclovias e parques. “Você não tem onde deixar a bicicleta”, contou.

Conservação — Além da falta de ciclovias, as que existem têm trechos em condições precárias. “Tem que fazer a recuperação das ciclovias da cidade. Quem conhece o trecho da ciclovia que passa no Alto da 15 sabe da situação. O piso irregular por causa das raízes das árvores pode derrubar alguém. Sem falar nas poças de água que se acumulam”, critica o vereador Algaci Túlio (PMDB).

Fiscalização nas canaletasAgentes da Diretran da Urbs e policiais do BPTRan vão intensificar a fiscalização nas canaletas do transporte coletivo para impedir o tráfego de veículos não autorizados. A medida foi definida a partir de estudos indicando o aumento do tráfego destes veículos como um dos fatores a provocar acidentes com ônibus do transporte coletivo. A primeira etapa do trabalho foi iniciada nesta semana com o envio de correspondência a órgãos policiais, hospitais, SAMU e empresas de atendimentos de emergência, entre outros, alertando para os riscos de estes veículos circularem nas canaletas quando não estão a serviço. A correspondência também informa que será feita fiscalização a partir de data ainda a ser definida. 185 ônibus expressos circulam nas canaletas dos seis eixos de transporte, levando até 600 mil passageiros. A frequência das viagens pode ser prejudicada, principalmente em horas de maior movimento, em função do tráfego de outros veículos que circulam irregularmente nas canaletas, como ciclistas e skatistas.
Fonte: Bem Paraná
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Ciclovias em Belo Horizonte são desrespeitadas constatemente

terça-feira, 5 de agosto de 2014

As ciclovias são “atropeladas” diariamente pelo desrespeito em BH. Dois motoristas são multados todo dia por invadir, parar ou estacionar o veículo nos 70 quilômetros de ciclovias de Belo Horizonte. Foram 379 autuações no primeiro semestre. Transitar em ciclovia, por exemplo, gerou 94 autuações em 2012, 504 no ano passado e 271 entre janeiro e julho deste ano. Os números apresentados pelo Detran, Guarda Municipal e Polícia Militar comprovam o desrespeito frequente ao Código Brasileiro de Trânsito (CTB) e aos ciclistas, mas ainda são subnotificados em relação ao que é observado nas ruas, conforme constatou a reportagem do EM. Um problema que tende a se agravar, porque, até o fim do ano, estão previstos outros 20 quilômetros na capital, e a meta é chegar a 380 quilômetros em 2020. 

Em menos de meia hora percorrendo as ruas Fernandes Tourinho, Rio de Janeiro, Alvarenga Peixoto e São Paulo, ligadas por uma rota cicloviária de 3,3 quilômetros no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul, a reportagem flagrou quatro caminhões estacionados em parte da faixa para ciclistas e cinco carros e uma moto transitando na pista exclusiva. 

Na Rua Fernandes Tourinho, o servidor público Alexandre Freire, de 29, que vai e volta de bicicleta todos os dias do Bairro Prado (Oeste) até a Savassi (Centro-Sul), reclamou da quantidade de veículos estacionados ao longo da ciclovia. “Já fiz três reclamações formais à BHTrans e nunca vejo policiais na fiscalização. Já vi carros estacionados e motos rodando”, conta Alexandre.

Um dos gargalos dessa rota fica na Fernandes Tourinho, em frente ao restaurante Ah! Bon, entre as ruas da Bahia e Espírito Santo. Clientes que chegavam para o almoço deixavam os veículos sobre a ciclovia e entregavam a chave aos manobristas do estabelecimento, que ainda aguardavam um tempo até levar o carro a uma vaga definitiva. Dessa forma, a pista para as magrelas ficou completamente obstruída. 

Pouco mais à frente, entre a Espírito Santo e a Rio de Janeiro, um caminhão de mudança estacionou em área permitida, mas ocupou também metade da ciclovia. O dono do veículo, Raimundo Israel, de 54, afirmou que não tem alternativa: “Não há um espaço compatível perto do prédio onde preciso descarregar. Como vou parar longe e carregar móvel pesado?”.

Na Rua Rio de Janeiro entre a Antônio de Albuquerque e a Fernandes Tourinho, outro caminhão descarregava mudança. Além de ocupar toda a ciclovia, o veículo ainda tapava praticamente toda a pista destinada aos carros em um dos sentidos. Na Rua São Paulo entre a Alvarenga Peixoto e a Gonçalves Dias, outros dois caminhões faziam carga e descarga em área permitida, mas invadiam parte da ciclovia.

Outros exemplos de obstrução foram encontrados na Rua Piauí, entre a Avenida Carandaí e a Rua Padre Rolim, que integra uma rota de 2,8 quilômetros na Savassi. Uma empreiteira que prestava serviços à prefeitura cortou uma árvore e deixou os troncos fechando o caminho das bikes, além de galhos de poda de outros espécimes. 

Os obstáculos fizeram os ciclistas Gabriel Barros, de 32, e Eric Gregório, de 29, irem para a rua, já que não havia passagem disponível na parte destinada a eles. “Não custava ter colocado os troncos ocupando a vaga de um carro na área de estacionamento. Eliminaria uma vaga e deixaria toda a rota de ciclistas livre”, reclamou Gabriel. “Passo por aqui três vezes por semana e sempre tem obstrução, como pessoas transitando com carrinhos de bebê, motos ou carros. Já fui ofendido por um motorista enquanto eu transitava pela ciclovia”, conta Eric.

EDUCAÇÃO E FISCALIZAÇÃO 
A BHTrans é proibida de aplicar multa de trânsito desde 2009 por decisão judicial. A superintendente de Desenvolvimento de Projetos e Educação da BHTrans, Eveline Trevisan, acredita que a principal vertente de trabalho é a conscientização dos motoristas, e a mudança de postura será uma atitude natural com a consolidação da presença das bikes na cidade. “O aumento do uso vai fazer com que os motoristas respeitem mais, pois o ciclista é muito antenado. Essa questão da consciência cidadã é bem forte em quem anda de bicicleta, são parceiros na educação”, diz.

Até o mês que vem, será lançada campanha nos moldes das ações recentes de respeito aos pedestres, para acelerar o processo de educação, segundo a superintendente. 

Hoje, crianças que vão à BHTrans recebem material alertando para a importância das ciclovias. Ela também garante que com a educação deve andar a fiscalização. “Quando a infração é punida, o motorista passa a ficar mais atento”, completa.

A assessoria do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), principal órgão responsável por multar os infratores, informou que a Lei 9.503, que regulamenta o CTB, estipula que o município é responsável pelo trânsito. Já a assessoria da Guarda Municipal, que apoia a PM nas multas, informou que, pelo fato de novas ciclovias estarem previstas para BH, a corporação dará maior atenção às ciclovias, inclusive nas reuniões semanais da unidade integrada de trânsito. 

O restaurante Ah! Bon informou que não compactua com estacionamento em ciclovias e que normalmente os próprios clientes já param o veículo no lugar proibido antes de entregar as chaves aos manobristas. A Regional Centro-Sul da PBH disse que a árvore cortada na Piauí ficou na pista de bicicletas momentaneamente e já foi removida. 

ROTINA DE MULTAS
Punição por tráfego e estacionamento nas ciclovias de BH

            Total    Média diária
2013      775         2,12
2014*     379        2,10

*Até 30 de junho

Fonte: Detran/Polícia Civil

CICLOVIAS
70,4km
implantados na cidade até abril de 2014

20,9km
a mais serão implantados até o fim do ano

10,8km
a mais quilômetros no Barreiro e em Venda Nova
Fonte: BHTrans

O QUE DIZ A LEI
O artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro diz: estacionar o veículo sobre ciclovia ou ciclofaixa. Infração grave, cinco pontos na carteira, multa de R$ 127,69 e remoção do veículo. Artigo 193: transitar com o veículo em ciclovias ou ciclofaixas. Infração gravíssima, sete pontos na carteira e multa de R$ 574,62

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Expansão de ciclovias impulsiona o turismo de bicicleta em São Paulo

domingo, 16 de novembro de 2014

Com cada vez mais quilômetros de ciclovias por São Paulo, os turistas, e também moradores que querem ver a cidade por outro ângulo, estão desbravando a capital sobre duas rodas em passeios oferecidos por agências de turismo. Elas apostam no forte apelo de marketing das bicicletas após a boa recepção dos paulistanos ao aumento das vias para ciclistas.

Desde junho estão sendo inauguradas novas ciclovias, e a cidade tem hoje 183,3 km de vias para bicicletas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A meta da Prefeitura de São Paulo é entregar um total de 400 km de novas ciclovias até o final de 2015. Os passeios oferecidos pelas agências já utilizam essas rotas, mas os trajetos não ficam restritos às ciclovias.

O aumento de ciclovias na cidade causou polêmica e debates acalorados nas redes sociais. Em meio à comemoração dos cicloativistas, comerciantes reivindicam calçadas livres para receber mercadorias, motoristas questionam o impacto no trânsito e moradores se preocupam com a falta de vagas para estacionar.

Mas pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 88% dos paulistanos são favoráveis à criação de mais ciclovias na cidade. "O investimento nas ciclovias abriu um nicho de mercado, mas a curto prazo contamos mais com o marketing que ele oferece do que com o lucro", afirma Gustavo Angimahtz, fundador da agência Pediverde.

Segundo Wilson Poit, presidente da SPTuris, o cicloturismo urbano já é comum em metrópoles como Nova York, Londres e Buenos Aires. "São lugares com estrutura mais consolidada para bicicletas e que, posteriormente, passaram por um processo de transformação cultural para aceitá-las em seus cotidianos. A oferta de estrutura proporciona serviços especializados nesse tipo de público, como o turismo de bike", explica.

Pacotes
As agências paulistanas trabalham com guias bilíngues e, geralmente, a bicicleta e os equipamentos de segurança estão incluídos no pacote. O preço varia de R$ 30 a R$ 300 por pessoa, dependendo dos itens opcionais que os clientes queiram incluir no passeio. Mas há também o Bike Tour SP que pede apenas doação de alimentos não perecíveis.

Os trajetos podem ter de 3 km a 30 km e são realizados pela manhã ou à tarde. A duração é de até 4 horas, com paradas para visitas aos pontos turísticos. Algumas empresas oferecem rotas definidas, como a Infinity Tour, que apresenta o Centro Histórico. Outras, como a Bike Expedition, têm serviços personalizados.

Normalmente, os itinerários são percorridos por grupos de no máximo 12 pessoas. A bicicleta padrão, aro 26, é utilizada como referência para a participação no city tour, mas algumas agências têm bicicletas infantis para crianças ou permitem que elas acompanhem o passeio em cadeirinhas na bicicleta de adultos.

Além dos estrangeiros, que formam parte do público de cicloturismo em São Paulo, muitos moradores da cidade têm comprado pacotes, dizem as agências. “As novas ciclovias despertaram a curiosidade dos paulistanos, que agora parecem estar criando coragem para pedalar pela cidade”, afirma Angimahtz, da Pediverde.

Confira abaixo alguns pacotes oferecidos pelas agências de cicloturismo e escolha o seu roteiro para conhecer São Paulo pedalando:

Infinity Turismo
Diz atender em média 90 pessoas por mês. Oferece o pacote SP Ciclo Tour, criado antes dos investimentos em novas ciclovias na cidade e inspirado em passeios semelhantes realizados em Barcelona (Espanha) e Buenos Aires (Argentina).

Os cicloturistas saem da Estação da Sé e passam pelos principais pontos turísticos do Centro, como o Pátio do Colégio, o Mosteiro de São Bento, o Mercado Municipal, o Edifício Martinelli e o Teatro Municipal.

O passeio é para grupos de até 12 pessoas e inclui bicicleta, capacete e colete refletivo. “Gostaríamos de oferecer triciclos elétricos também, para pessoas com mobilidade reduzida, mas a falta de nivelamento das vias dificultaria o serviço”, explica Samir Reis, diretor da Infinity. A empresa estuda novos roteiros, focados na região do Bom Retiro e da Luz.
Duração: 3h
Percurso: 4,5 km
Preço: R$ 45 por pessoa
Mais informações: http://www.infinity.tur.br/

Bike Expedition
Para atender à demanda por cicloturismo urbano em São Paulo, a agência especializada em roteiros no exterior lançou, em 2008, o pacote Bike SP.edition. Um dos roteiros atravessa a região central da cidade, passando pela Avenida Paulista e pelo Mercado Municipal. A outra rota percorre a Marginal Pinheiros, passando pelos parques Ibirapuera, do Povo e Villa Lobos.
Foto: Gonzalo Cuéllar/HEY! SP
A Bike Expedition também oferece rotas personalizadas, focadas em temas como história, gastronomia ou cultura, dependendo do desejo do cliente. Bicicleta, capacete e van de apoio estão incluídos no pacote, que tem itens opcionais como filmagem, registro fotográfico e almoço.

Adriana Kroehne, que comanda a agência, conta que já fez passeios com grupos de até 200 pessoas. Nesses casos, o pacote exige aumento de segurança, carros de apoio, guias e ambulância.

Duração: entre 1h e 4h
Percurso: de 8 km a 30 km
Preço: de R$ 30 a R$ 300 por pessoa, dependendo da inclusão de itens opcionais

Hey! São Paulo
Os primeiros roteiros da HEY! São Paulo evitavam grandes avenidas devido ao risco de dividir a via com automóveis, mas a nova estrutura de ciclovias ampliou os percursos. Atualmente, a agência oferece quatro rotas principais, que são mais procuradas nos finais de semana. Porém, há opção de o cliente escolher tanto o percurso como a data do passeio.

O roteiro pelo Centro Histórico começa na Praça da Liberdade. Se a opção é visitar os grafites da Vila Madalena, o trajeto tem início na Praça Amadeu Amaral, na Bela Vista. Para conhecer a Vila Mariana, os cicloturistas se encontram em um hostel, e para realizar a Rota do Café, o ponto de encontro é a estação Consolação do metrô. A empresa oferece ainda um percurso pela Mooca, na Zona Leste, que começa na estação de metrô Belém. Outro, que vai até o Museu do Futebol, sai da Praça do Patriarca, no Centro.
Os passeios são com grupo de até sete pessoas e incluem bicicleta e equipamento de segurança. Cerca de 60 pessoas por mês fazem os passeios de bicicleta oferecidos pela agência.

Duração: 3h
Percurso: 10 km
Preço: R$ 70 por pessoa
Mais informações: http://heysaopaulo.com.br/

Pediverde
Há três anos trabalhando com cicloturismo por trilhas e rodovias no Brasil e no exterior, a agência pretende lançar em janeiro de 2015 um pacote de turismo por São Paulo em bicicleta. Sete roteiros já foram elaborados, e a agência promete fugir do tradicional, sem deixar de lado os pontos turísticos mais conhecidos.

Em princípio, os passeios serão realizados aos finais de semana em grupos de até 10 pessoas. A bicicleta e o equipamento de segurança ficam por conta do cliente.

Duração: até 4h
Percurso: entre 5 km e 15 km
Preço: ainda não definido
Mais informações: http://pediverde.com.br/

Bike Tour SP
Além dos pacotes de agências, há grupos que oferecem turismo de bicicleta gratuitamente. O Bike Tour SP é um trabalho social dos irmãos André e Daniel Moral, iniciado em 2013. O projeto chamou a atenção de empresas, que decidiram patrociná-lo. O dinheiro é investido na estrutura dos passeios.
Quem quiser participar precisa apenas contribuir com 2 kg de alimento não perecível, que são doados a uma ONG. O trajeto turístico tem sistema de audioguia – um equipamento acoplado ao capacete que informa ao ciclista dados e curiosidades sobre os locais visitados, conforme os monitores acionam o aparelho.

Quatro rotas em terreno plano são oferecidas aos finais de semana: Avenida Paulista, Centro Histórico, Avenida Faria Lima e Parque do Ibirapuera. Os passeios são realizados exclusivamente nas ciclofaixas. Bicicleta, capacete e equipamento de segurança estão incluídos no serviço. Cerca de 800 pessoas por mês fazem os passeios da Bike Tour SP, sendo 95% delas moradoras de São Paulo, segundo os organizadores. Crianças de 1 a 5 anos vão na cadeirinha e, a partir de 12 anos, em bicicletas infantis.

Duração: 1h15
Percurso: 3 km
Preço: 2 kg de alimento não perecível, que são encaminhados para a ONG Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes (NABEM)
Mais informações: http://www.biketoursp.com.br/
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Informações: Vivian Reis
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Novas ciclovias de BH já apresentam defeitos e problemas na pista

sábado, 8 de dezembro de 2012

Tintas de má qualidade na Avenida João XXIII, pisos rachados na Rua Professor Moraes, ciclovias entre o Faixa Azul e a pista de veículos nas ruas Fernandes Tourinho e São Paulo. Na Avenida João XXIII, no Bairro Alípio de Melo, limite entre as regiões Noroeste e Pampulha, a ciclofaixa de 1,6 quilômetro mal foi inaugurada e apresenta defeito na pintura. Os trechos tingidos de vermelho indicam áreas de intercessão com outros veículos, passagens de pedestres ou pontos que exigem maior atenção, como bocas de lobo. Brilhante de tão nova, a camada de tinta está toda estufada e descolando do asfalto. Além disso, boa camada acabou dentro da boca de lobo. Os irmãos Geraldo e Clélio Figueiredo, de 59 e 42 anos, moram em frente à via e acreditam que foi usado material de má qualidade. “Fizeram porcaria aqui. Na primeira chuva, a tinta começou a estufar e se soltar”, conta Clélio. A BHTrans informou que a empreiteira contratada para o serviço é responsável por refazer a pintura, em caso de defeito.

Não bastasse o desafio do relevo montanhoso da cidade, essas falhas e as críticas sobre as ciclovias implantadas recentemente em Belo Horizonte são um obstáculo a mais no caminho da BHTrans, que tem planos ousados para fazer da bicicleta meio de transporte na capital. A empresa que administra o trânsito pretende que, em 2020, a magrela corresponda a 7% da distribuição das viagens no tráfego. A meta requer crescimento de 288% na participação da bicicleta no sistema de transporte, que, em 2010, correspondia a uma parcela de 1,8% do total de viagens. O percentual é duas vezes maior em relação ao mísero 0,6% constatado em pesquisa da BHTrans de 2001, o equivalente a 19 mil viagens por dia. Atualmente com 36 quilômetros implantados, a autarquia corre para construir mais 70 quilômetros no primeiro semestre e outros 39 quilômetros no segundo semestre.

Para ciclistas, a pressa tem sido inimiga da perfeição e os principais interessados neste processo – quem anda de bike – têm ficado de fora. “Falta compartilhar essa discussão com a gente. As ciclovias em BH estão deixando ciclistas em situação de risco, muito colados aos carros, sem espaço para desviar de obstáculos”, afirma o ciclista Augusto Schmidt, de 20 anos, voluntário da Associação de Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BH em Ciclo).

O coordenador de projetos de trânsito da BHTrans, José Carlos Ladeira, responsável pelo Pedala BH, afirma que as ciclofaixas em implantação pela autarquia tentam tornar compatível o uso da via por carros e bicicletas, sem comprometer o estacionamento. “As ciclovias podem ser construídas isoladamente ou junto do fluxo. Nas ruas Rio de Janeiro, Fernandes Tourinho e São Paulo, não havia necessidade de retirar o estacionamento Faixa Azul, bastante usado”, ressalta o coordenador, que afirma que qualquer situação no trânsito exige cuidado. “Com ciclofaixa ou não, o motorista tem que dirigir com atenção”, diz.

EMPECILHOS - Mas quem dirige no trânsito de BH nem sempre vê com bons olhos as faixas exclusivas para as bicicletas. Na Rua São Paulo, onde uma ciclofaixa está sendo implantada entre o estacionamento e a pista, o taxista Wallace de Sena, de 43, reclama da novidade. “Acho que espremeu muito os carros e, quando vamos pegar passageiros, temos que parar em cima da faixa. Se tivesse ciclista que usasse, ainda iria, mas fica um espaço perdido”, afirma.

Sobre a largura das ciclovias, estreitas na avaliação de ciclistas, o coordenador afirma que o padrão mínimo exigido, de 2,5 metros, se considerados os dois sentidos, tem sido atendido. “A demanda de ciclovias em BH ainda é pequena. Quando houver um fluxo maior de bicicletas, vamos ter que aumentar as ciclovias”, afirma Ladeira, que prevê uma malha de 145 quilômetros de ciclovia em BH até o fim de 2013. Haverá pistas nas avenidas Otacílio Negrão de Lima, Aminthas Jacques de Moraes, Heráclito Mourão, João Paulo I, Cecília, Fleming, Tancredo Neves, Tereza Cristina, Barbacena, Carandaí, Olímpio Meireles, Dom João VI, Clóvis Salgado, Ressaca e Vilarinho.

Num total de 35,4 quilômetros de novas pistas, o serviço faz parte do contrato de R$ 4,3 milhões assinado pela prefeitura com a empreiteira para implantar e fazer a manutenção de pistas de bike em BH. O coordenador da BHTrans afirma que outras rotas a serem implantadas levarão em conta a pesquisa Origem Destino da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O estudo, previsto para ser concluído em maio, vai identificar os principais trajetos percorridos na RMBH e o uso de cada um dos meios de transportes pelos cidadãos.

SOBRE DUAS RODAS De acordo com o Ministério das Cidades, a bicicleta é o veículo individual mais usado nas cidades com menores de 50 mil habitantes, correspondentes a 90% das cidades brasileiras. Dados mais recentes da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) apontam que, em conjunto, nos municípios acima de 60 mil habitantes, foi feita em 2010 cerca de 1,9 bilhão de viagens de bicicleta, o que corresponde a 5% de aumento em relação ao ano anterior, quando o balanço indicava 1,8 bilhão de viagens ao longo do ano.

Informações: Estado de Minas

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Com 106 km de ciclovias, Sorocaba teve só 1 acidente em 4 anos

terça-feira, 19 de março de 2013

Dos 106 km da rede de ciclovias de Sorocaba, no interior paulista, 103 km são separados do trânsito de veículos por barreiras físicas como canteiros e gradis. A cidade tem a maior rede de ciclovias do Estado, mas o índice de acidentes envolvendo ciclistas é próximo de zero. Desde 2009, quando o setor de estatísticas de trânsito passou a acompanhar o sistema cicloviário, houve apenas um acidente com morte – o ciclista foi atropelado por um caminhão na periferia, fora da área de ciclovias.

Em quatro anos, o número de bicicletas passou de 190 mil para 300 mil na cidade, segundo pesquisa da prefeitura – uma para cada 1,9 dos 586.625 habitantes. A frota de veículos automotores, em comparação, era de 383 mil veículos no balanço de janeiro.

As ciclovias interligam toda a cidade e já é possível ir de um extremo a outro sem sair da via exclusiva. Os ciclistas dispõem de 50 paraciclos com capacidade para 60 bicicletas e 8 quiosques com bicicletários, além de 19 estações de empréstimo de bike para a população. Neste ano, devem ser construídos mais 20 km de ciclovia. A cidade também será interligada a Itu, a 32 km de distância, por via exclusiva para bikes, com o projeto de duplicação da Estrada Velha Sorocaba-Itu pelo governo estadual.

Separação
O modelo de ciclovia segue o padrão com calçamento pintado em vermelho, sinalização, iluminação e paisagismo. No ano passado, a Câmara aprovou lei impedindo que as bicicletas ocupem o espaço destinado a pedestres, o que ocorre em alguns pontos em que a ciclovia segue paralela à calçada. A prefeitura entrou com ação direta de inconstitucionalidade, alegando que os espaços são delimitados e a ciclovia não interfere no fluxo de pedestres. A ação ainda não foi julgada.

Problemas
No entanto, nem toda cidade do interior paulista é livre de problemas entre ciclistas e motoristas. Em Bauru, a 326 km da capital, o ciclista Airlton Pereira da Silva, de 48 anos, foi atropelado e morto na quinta-feira por um carro desgovernado no acostamento de uma via sem ciclofaixa. Atleta, Silva representava a cidade em competições de ciclismo.

Anteontem, mais de uma centena de ciclistas acompanhou o enterro de Silva. Eles protestavam contra a falta de ciclovias seguras. A cidade tem quatro vias para bikes, mas são usadas também por motociclistas.
Em Piracicaba, os seis quilômetros de ciclovias não são interligados e, para entrar nos trechos, ciclistas se expõem ao risco em avenidas movimentadas. Em Rio Claro, dos 20 km de vias para bicicletas, 14 km são compartilhados com automóveis.

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Cidade de Porto Alegre gasta 24% do previsto em ciclovias

sábado, 26 de março de 2011

O orçamento da prefeitura de Porto Alegre prevê o gasto de R$ 540 mil com a construção de ciclovias e ciclofaixas em 2011, o equivalente a 24% do previsto no plano plurianual do município. Um vereador da cidade pediu providências para que a prefeitura amplie os recursos, depois que os ciclistas do grupo Massa Crítica foram atropelados no dia 25 de fevereiro.

Segundo o vereador Beto Moesch (PP), o plano plurianual prevê R$ 2,2 milhões em 2011 para a implantação do Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI), mas o orçamento anual da prefeitura garantiu apenas R$ 540 mil. No ano passado, o gasto também ficou abaixo do previsto: foram destinados R$ 1,31 milhão para a execução do plano, mas a previsão inicial era de R$ 2,1 milhões. No ano de 2009, quando o plano diretor cicloviário foi aprovado, não houve investimentos em ciclovias.

“O plano cicloviário foi fruto de um longo debate e tem que ser respeitado. Não dá para dizer que a prefeitura não está fazendo nada, mas é muito pouco”, critica o vereador, que enviou um pedido de providências para que a prefeitura complemente o orçamento deste ano.

Aprovado em maio de 2009, o plano começou a ser efetivamente implantado no ano passado, mas em ritmo lento. O documento indicou 274 ruas e avenidas que poderiam receber ciclovias ou ciclofaixas, num total de 495 quilômetros. Até o momento, porém, Porto Alegre conta com menos de seis quilômetros de ciclovias.

“Estamos trabalhando para que essa quilometragem cresça. Até a Copa de 2014, a meta é chegarmos a cerca de 50 quilômetros de ciclovias”, explica o gerente de projetos de mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Flávio Tomelero.

O plano cicloviário apontou como prioridades a criação de ciclovias nas avenidas Sertório e Ipiranga e no bairro Restinga, no extremo sul da cidade. Atualmente, estão sendo construídos os 4,6 km da ciclovia na Restinga. O projeto da avenida Ipiranga, que será construído como contrapartida de uma rede de supermercados, está previsto para este ano. Serão 9,4 quilômetros. Já a ciclovia da avenida Sertório deve ficar para o ano que vem.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Capellari, admite que os recursos destinados ao plano cicloviário ainda são reduzidos. “Estamos tentando encaminhar um pedido de complementação de verbas”, afirma. As contrapartidas de empreendimentos seriam uma alternativa à falta de recursos.



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Litoral de São Paulo tem 266 quilômetros de ciclovias

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Na temporada de verão há fila para tudo no litoral. Há espera na barraquinha de sorvete, no supermercado e principalmente em ruas e avenidas próximas às praias e nas estradas. Uma alternativa para escapar dos congestionamentos e ainda se divertir são os mais de 266 quilômetros de ciclovias espalhados pelas 12 maiores cidades do litoral paulista. O número é reflexo de uma aposta feita pelas cidades nos últimos anos, aproveitando o território plano e as distâncias relativamente curtas, propícias a deslocamentos de bicicleta.
Trechos inaugurados na orla de Santos em 2008 e nas Praias do Itararé e Gonzaguinha, em São Vicente, nos dois últimos anos, permitiram integrar parte do litoral sul. Hoje é possível viajar da Praia Grande até o Guarujá quase que exclusivamente por ciclovias ou ciclofaixas.
A Praia Grande deu especial atenção ao serviço e tem hoje uma das maiores malhas para bicicletas do Estado, com 72 km. É quase o dobro da capital paulista, que tem 37,5 km de ciclovias fora de parques. Além da ciclovia da orla, mais voltada ao lazer, a cidade tem ciclovias em importantes pontos de congestionamento que servem aos moradores durante todo o ano. É o caso da via Expressa Sul, ponto de entrada e saída do município.
Em Santos, a Avenida Ana Costa, uma das principais da cidade, será em breve a ligação entre a ciclovia da praia e o centro da cidade, rico em pontos históricos. Segundo o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da cidade, Rogério Crantschaninov, será mais uma aposta da cidade para estimular o uso da bicicleta como alternativa ao transporte individual. Ele cita pesquisa do governo do Estado de 2007 que mostrou que 8% dos deslocamentos eram feitos de bicicleta na cidade.
No litoral norte, as ciclovias se concentram em determinadas praias e há quem se aventure pelo acostamento da Rodovia Rio-Santos para ir de uma a outra. Em Ubatuba foram inaugurados nos últimos anos nove trechos. Entre os bairros beneficiados estão Cais do Porto, Praia do Cruzeiro e Barra da Lagoa. São Sebastião concentra suas vias para bicicletas nas praias mais próximas ao centro, com exceção de Maresias, mais ao sul. Em Ilhabela, as ciclovias ainda são raridade. São 3 km em trechos entrecortados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Primeira ciclovia do Pedala BH é inaugurada na região Norte

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, inaugurou neste sábado, dia 2, a primeira Rota Cicloviária do Pedala BH, programa de incentivo ao uso da bicicleta que irá implantar seis novas ciclovias na cidade em 2011. A ciclovia da avenida Risoleta Neves liga a ciclovia da avenida Saramenha à Estação BHBus São Gabriel, tem 2,2 quilômetros de extensão e 2,4 metros de largura.

Implantada na calçada da avenida Risoleta Neves (Via 240), na região Norte, a ciclovia opera em mão dupla e foi pintada de verde ao longo do trajeto e de vermelho nas interseções. O investimento do projeto foi de R$ 300 mil. A Estação BHBus São Gabriel conta com um bicicletário no Setor Leste com vagas para 58 bicicletas.

O prefeito Marcio Lacerda destacou a importância do programa Pedala BH e falou sobre a utilização da ciclovia como um instrumento de transporte. “Este programa vai ter um impacto muito importante na qualidade de vida das pessoas, além da ciclovia agir como um importante instrumento de transporte. Estamos conectando as principais estações de embarque às ciclovias para que as pessoas possam usar as bicicletas como meio de se locomover para o trabalho e para outras atividades”, disse.

Na interseção das avenidas Risoleta Neves e Saramenha, foi implantada sinalização semafórica específica para ciclistas, permitindo aos usuários mais segurança nas travessias.

Pedala BH

O programa Pedala BH tem como objetivo promover ou resgatar o uso da bicicleta na capital, criando facilidades para quem optar por esse meio de transporte. Para isso, o programa propõe ações que abrangem, desde a definição e implantação de rotas cicloviárias e estacionamentos para bicicletas, até campanhas de educação e segurança no trânsito.

Como veículo de transporte, os usuários poderão, por exemplo, utilizar a bicicleta em seu primeiro deslocamento até uma estação de integração, onde poderão deixá-la com segurança em um bicicletário, utilizando, em seguida, o ônibus ou o metrô para completar a sua viagem.

Para o ano de 2011, está prevista a implantação de aproximadamente 18 quilômetros de ciclovias, em seis rotas cicloviárias. Confira abaixo a lista completa das ciclovias que serão inauguradas até o final deste ano.

Em Belo Horizonte, existem atualmente 22 quilômetros de ciclovias. Onze ficam na avenida Otacílio Negrão de Lima, na orla da Lagoa da Pampulha, entre a Igreja São Francisco e o Museu de Artes. Os demais trechos são os da avenida Tereza Cristina, trecho próximo à Via Leste/Oeste até o final da própria avenida, avenida dos Andradas, com início na avenida Silviano Brandão até a avenida do Contorno, e avenidas Doutor Álvaro Camargo e Vilarinho, em Venda Nova.

A população ciclista conta também com paraciclos e bicicletários localizados na Savassi, na rua Pernambuco, que está temporariamente desativado em função das obras da Praça da Savassi, na Pamulha, em frente ao Parque Guanabara, na região hospitalar, próximo ao Restaurante Popular, e nas estações BHBus. Mais 33 quilômetros de ciclovias estão em fase de elaboração de projetos e outros 84 estão na etapa de seleção das empresas para a elaboração de projetos.

A BHTRANS ressalta os benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte para a cidade e para os cidadãos. Além de desafogar o trânsito, a bicicleta não polui, promove a melhoria da saúde de quem pedala, é um veículo de baixo custo de aquisição e de manutenção, e silencioso e flexível em seus deslocamentos.

Ciclovias do programa

• Rota Risoleta Neves - Inaugurada neste sábado
• Rota Savassi - Começa na rua Professor Moraes, no cruzamento com a rua Antônio de Albuquerque, segue pela avenida Bernardo Monteiro, avenida Carandaí, rua Piauí e avenida do Contorno, quando irá se conectar com a Ciclovia Andradas, próximo ao Centro de Especialidades Médicas. As obras da Rota Savassi já estão em andamento.
• Rota avenida Américo Vespúcio - Entre avenidas Antônio Carlos e Carlos Luz. Implantação em andamento.
• Rota Norte - Ligação da ciclovia da avenida Vilarinho à futura Estação Pampulha
• Rota Leste - Liga a região Leste à rota da Savassi pela avenida dos Andradas
• Rota Estação Barreiro


Fonte: BHTrans

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Porto Velho terá mais seis quilômetros de ciclovias

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Incentivar uma alternativa de transporte econômico, ecologicamente correto e saudável. Essa é a intenção do prefeito Roberto Sobrinho com a construção de ciclovias na cidade. São seis quilômetros de ciclovias que estão sendo construídos nas laterais das avenidas Vieira Caúla e Mamoré, na zona leste de Porto Velho. São 2,9 mil metros na Mamoré e 3,2 mil metros na Caúla. As duas ciclovias serão interligadas.

A ciclovia é uma dentre várias opções técnicas de segurança de trânsito para melhoria da vida dos condutores e difere da faixa de ciclista por ser delimitada por um canteiro que a separa da pista de rolamento. Já a faixa de ciclista, a demarcação é feita com a pintura na pista. “Andar de bicicleta é uma atitude saudável que faz bem para a saúde e para o meio ambiente porque não provoca poluição. E o que queremos com as ciclovias é incentivar essa modalidade de transporte na cidade, além, é claro, de dar mais segurança na locomoção dos ciclistas que trafegam nessa região da cidade”, disse o prefeito.
De acordo  com Silvana Cavol, secretária-adjunta da Secretária Municipal de Projetos e Obras Especiais (Sempre), a pista da ciclovia terá largura de dois metros e será revestida com piso intertravado com a colocação de bloquetes. “Essa é uma preocupação a mais com as pessoas que utilizarão as ciclovias, porque redobra a segurança”, explicou a secretária-adjunta.
Silvana Cavol adiantou que piso intervalado são peças modulares de concreto com diversas formas e espessuras, que, dispostas em conjunto, criam grandes áreas de superfície pavimentada de belíssimo efeito estético e é uma solução inteligente para obras viárias, passeios, calçadas, praças, ciclovias, estacionamentos, entre outros.
Possui vida útil longa, baixa manutenção e não requer mão-de-obra especializada para aplicação. Dispensa contrapiso, rejunte e auxilia na drenagem das águas das chuvas. Classificado como um tipo de pavimento semi-rígido, o pavimento intertravado com blocos pré-moldados de concreto permite ainda a execução de reparos sem deixar marcas.
Outra vantagem, é que o piso intervalado dispensa despesas com operações de tapa-buracos, recapeamento e selagens de trincas, comuns em outros tipos de pavimentos. As ferramentas utilizadas tanto no processo de execução quanto no de manutenção são simples, entre elas: compactador vibratório portátil (tipo placa vibratória), pá e vassoura.

Fonte: ImagemNews

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Prefeitura de Campinas entrega mais duas ciclovias: JBD-Pirelli/Terminal Satélite Íris e Vila Olímpia

domingo, 30 de julho de 2023

No contexto das comemorações em torno dos 249 anos da cidade, Campinas celebra a ampliação de seu sistema cicloviário, que agora soma 97,87 km. O prefeito Dário Saadi entregou mais duas ciclovias concluídas neste mês de julho, nos distritos Campo Grande e Nova Aparecida, com mais 1,57 km de extensão. Os eventos de inauguração ocorreram nesta quinta-feira, dia 27 de julho, no período da manhã.  

Foram entregues as ciclovias JBD-Pirelli/Terminal Satélite Íris, no distrito do Campo Grande; e a da Vila Olímpia, na região do distrito de Nova Aparecida. Com as novas rotas cicloviárias, Campinas soma 97,87 km de estruturas cicloviárias entregues. 
“Estamos avançando rápido na implantação de novas ciclovias em Campinas. E quero fazer um apelo aos ciclistas: que tragam movimento para nossas ciclovias e ajudem a promover a mobilidade sustentável”, disse o prefeito Dário Saadi. 
O presidente da Emdec, Vinicius Riverete, destacou que a cidade está caminhando rumo aos 100 km de rotas cicloviárias. "Quero agradecer aos cicloativistas e a quem utiliza as ciclovias como meio de deslocamento pelas ideias e colaboração na construção do sistema cicloviário de Campinas”, disse. 

Pirelli/Satélite Íris 
 
Das duas novas estruturas entregues, uma é a ciclovia JBD-Pirelli/Terminal Satélite Íris (distrito do Campo Grande), que faz parte do eixo da avenida John Boyd Dunlop. Ela promove a integração, dando continuidade à ciclovia/ciclofaixa Jardim Florence/Pirelli.  

Esta ciclovia tem uma extensão de 0,70 km, com investimento estimado em R$ 523.369,75. Tem percurso a partir da Rua Lúcio Esteves e segue até o Terminal Satélite Íris. Já existe o projeto para ela ser interligada com uma infraestrutura cicloviária denominada Bela Aliança.  

Vila Olímpia 
 
A outra obra entregue é a ciclovia da Vila Olímpia (distrito de Nova Aparecida), que foi construída na praça João Alves de Campos, desde a rua do Polo Aquático até a rua do Vôlei de Praia, seguindo como ciclorrota pelas ruas do Vôlei de Praia, da Natação, do Hipismo e do Tênis.  

A obra contou com a destinação de recursos de R$ 381.389,56 e tem a extensão de 0,87 km. 

Informações: Prefeitura de Campinas
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Trecho da Av. Paulista é interditado para construção de ciclovia

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Um trecho da Avenida Paulista foi interditado na manhã desta segunda-feira (5) para o início da construção da ciclovia. As obras, que custarão R$ 15 milhões, devem ser concluídas em seis meses.

A Companhia Engenharia de Tráfego (CET) recomenda cuidado aos motorista e pede que eles obedeçam à sinalização ao trafegarem pela avenida. 

O projeto de implantação de ciclovia na Avenida Paulista foi aprovado, em novembro, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).

No entender da entidade, os bens tombados, além de MASP e Conjunto Nacional, não serão afetados pela via exclusiva para as bicicletas. As intervenções em área no entorno de bens tombados na esfera estadual deve ser analisada e aprovada previamente pelo conselho.

O secretário municipal dos Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, afirmou, em setembro, que a ciclovia da Paulista fazer pelo menos cinco importantes conexões entre regiões da cidade: o Centro, para a região do Estádio do Pacaembu, da Avenida Brasil, do Parque Ibirapuera e para o Metrô Jabaquara.

Minhocão
A Rua Amaral Gurgel, sob o Elevado Costa e Silva, também terá as faixas da esquerda interditadas nos dois sentidos às 23h horas desta segunda-feira para implantação da ciclovia que passará debaixo do Minhocão. Os bloqueios, entre a Rua Major Sertório e o Largo do Arouche, vão durar cerca de seis meses, segundo a CET.

Projeto
A ciclovia da Avenida Paulista vai ficar no canteiro central da via e não vai tirar nenhuma faixa dos veículos, mas vai diminuí-las. As faixas de ônibus vão ser reduzidas de 3,5 metros para 3,3 metros e as de carros de 3 metros para 2,8 metros.

Primeiramente, o secretário havia informado que as obras seriam concluídas ainda este ano, mas, posteriormente, confirmou o que o prefeito Fernando Haddad havia informado, sobre só ser possível a conclusão em 2015.
“Em função de final de ano, Natal, corrida de São Silvestre, especificamente o eixo que envolve a Consolação da Praça Osvaldo Cruz, nós vamos entrar em obras apenas em 2015”, disse.

Durante todo o período, a faixa da esquerda em ambos os sentidos da Avenida Paulista destinada aos veículos será interditada. A ciclofaixa de lazer que funciona aos domingos será desativada nos seis meses de obras.

O secretário informou ainda que a meta é completar, até o final de 2015, 400 quilômetros de ciclovias.

Entenda as novas ciclovias de SP
A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público.

Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

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