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VLT desativará um terço das linhas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande

domingo, 18 de agosto de 2013

Com a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cerca de um terço das linhas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande será extinta, conforme a estimativa do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo. O presidente da entidade, Ledevino Conceição, diz que a categoria está se preparando para o impacto e a expectativa é que as empresas aproveitem os profissionais nas linhas alimentadoras ou em outras funções. 

Juntas, as duas cidades possuem 130 rotas, das quais 93 estão na Capital. Para o sindicato, mais de 40 vão deixar de existir a partir da implantação do novo modal. "Deverão ser desativadas principalmente as linhas troncos, àquelas que rodam nos eixos como André Maggi/Pantanal, CPA/Centro, Tijucal e Osmar Cabral/Centro", comentou Ledevino. "Vão ficar as alimentadoras, que são aquelas que fazem pequenos percursos, ou seja, saem dos bairros e vão até o terminal do VLT", acrescentou. 
Segundo Ledevino, a categoria vem se preparando para os impactos. Porém, ele acredita que não haverá desempregos. "Os motoristas serão reaproveitados nas linhas alimentadoras, que deverão ser criadas", disse. 

Ele lembra que a preparação atinge, inclusive, 250 cobradores que hoje estão atuando em outras funções, como vendedores de cartão transporte e no setor administrativo. "Hoje, eles estão no processo de retirar carteira (de habilitação)", informou. 

SECOPA - Contratada pela Secretaria Extraordinária para a Copa (Secopa), a Oficina Engenheiros Consultores Associados LTDA irá fazer o estudo de planejamento da rede de transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande. Entre outros itens, o levantamento vai mostrar quais as linhas do atual sistema se integrarão aos terminais do modal Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT). O trabalho também apontará as alterações nas rotas e quais trajetos serão desativados. 

Assessor especial de Mobilidade Urbana da Secopa, Rafael Detoni, reconhece que alterações ocorrerão. Porém, garante que não existe nenhum problema nos coletivos trafegarem nas avenidas como a Fernando Corrêa da Costa e a Historiador Rubens de Mendonça (CPA), por onde irão passar os trilhos do VLT. 

"Falar que não vai ter mais ônibus na Fernando Corrêa (por exemplo) é totalmente inviável. Algumas linhas vão passar pelo corretor do VLT. O cidadão tem que ter a opção de fazer a integração ou fazer a ligação direta, única. O que vai deixar de existir é esse comboio de ônibus. O VLT substituirá o grande número de linhas sobrepostas ", explicou. 

O estudo vai fazer uma espécie de raio "X" do setor. O objeto final será a nova rede de transporte coletivo (ônibus e VLT), com dados operacionais dos dois sistemas como frota, frequência das viagens, quilometragem dos ônibus e trens do VLT, grade horária do novo modal, a oferta de trens durante a semana, feriado e fins de semana e o custo de operação do transporte coletivo. "Vai dar uma racionalidade do sistema. A rede tem que ser eficiente do ponto de vista operacional e do usuário", comentou. 

Detoni esclarece ainda que para o cálculo da tarifa, a empresa vai trabalhar com parâmetros legais, ou seja, serão levados em conta critérios como gratuidade e número de passageiros integrados. 

O prazo para conclusão do estudo é de 90 dias. Após, será encaminhado para a Agência de Desenvolvimento Metropolitana, formada por Estado e municípios, que subsidiada pelo levantamento, será responsável por definir como a nova rede será operada na região e por fixar o valor da tarifa, a forma como ser aplicada – se ônibus e VLT terão valores distintos ou unificados. 

A expectativa é que com o novo sistema, a cobertura nos bairros em Várzea Grande melhore. "A alimentações dos bairros é ruim. Hoje, há muita reclamação", reconhece o secretário Especial da Prefeitura Municipal, Roldão Lima Júnior, que integra a Câmara Temática de Mobilidade Urbana da Secopa. 

Segundo ele, o município e a Agência Extraordinária fazem gestão junto ao Governo Federal, em Brasília, para que seja disponibilizada uma área próxima ao Aeroporto Marechal Rondon. A intenção que o atual terminal André Maggi seja transferido para a região do aeroporto, onde será construído um terminal do VLT. 

Por Joanice de Deus
Informações: Diário de Cuiabá
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Equipamentos que compõem sistema de trilhos do VLT chegam a Mato Grosso

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Começaram a chegar a Mato Grosso os materiais importados referentes à implantação da via permanente do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Oriundos da Bélgica, os primeiros produtos trazidos pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande são os Q-tracks, equipamentos que compõem o sistema de instalação dos trilhos (cola, película elec de isolamento energético, borrachas de envelopamento e os pórticos de posicionamento dos trilhos).

Ao todo, serão 101 km de sistema de envelopamento (película elec e borracha), 280 pórticos de posicionamento e 27 toneladas de cola. Cerca de 25% desse total já chegou ao porto de Paranaguá (PR) e é enviado para Mato Grosso por meio rodoviário. Serão realizadas 125 viagens de caminhão entre Paranaguá e Cuiabá.
Para receber os materiais, o Consórcio VLT providenciou uma área especial para o descarregamento e armazenagem. No local, situado em Várzea Grande, também serão feitos todos os procedimentos que antecedem à implantação dos trilhos na via permanente, como a instalação da película, envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.

Além dos Q-tracks, fazem parte da estrutura da via permanente as catenárias aéreas, que são os postes para alimentação elétrica dos trens a serem instalados ao longo da via, entre os trilhos. A construção da via permanente é responsabilidade do Consórcio Construtor, formado pela CR Almeida e Santa Bárbara. O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é formado por mais três empresas, as projetistas Astep e Magna e a CAF Brasil, fornecedora do material rodante (trens) e da sinalização férrea.

Um dos principais componentes da via permanente, os trilhos, já foi fabricado. Serão dois tipos de trilhos, os grooved, produzidos na Polônia, e os trilhos vignole, fabricados na Espanha. Os vignole totalizam 10 km e serão instalados no Centro de Manutenção (CM) e pátio de estacionamento.

Já os grooved serão implementados nos 22 km do trajeto dos VLTs, demandando a aquisição de cerca de 90 km. A chegada está prevista para o início de outubro. Também serão fornecidas quantidades extras para possíveis perdas e reservas.

Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o VLT será implantado no canteiro central (com oito metros de largura) das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando aproximadamente 22 Km.

A linha 1, do Aeroporto ao CPA, terá 15 km de extensão e, a linha 2, do Centro ao Coxipó, terá 7 km. As obras de implantação do VLT serão finalizadas em março de 2014, o que inclui artes especiais, via permanente, subestações de energia para abastecimento dos trens, estações e terminais de passageiros, Centro de Manutenção, Centro de Comando e Operação e pátio de estacionamento, entre outras estruturas necessárias.

Informações: Só Notícias

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Chegam os primeiros trilhos para o sistema VLT de cuiabá

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Os primeiros trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que serão implantados no Centro de Manutenção do Complexo Operacional do VLT – que está sendo construído próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande – já chegaram à Capital. 

A entrega acontece 10 meses após a data inicialmente prevista, em janeiro deste ano.

No total, serão entregues dez carretas do material tipo “vignole”, fabricados na Espanha e que são diferentes dos demais trilhos (tipo “grooved”), que são produzidos na Polônia e serão alocados ao longo dos 22,2 km de via permanente do VLT.

A chegada da primeira carreta ocorreu na quarta-feira (16) e foi acompanhada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães.


Os trilhos já começaram a ser preparados para instalação no Centro de Manutenções e no pátio de estacionamento do VLT, localizado na antiga Vila Militar. Apenas do tipo “vignole”, serão 10 km de trilhos implantados – mais uma quantidade reserva –, totalizando 592 toneladas de material.

Os equipamentos estão sendo armazenados em uma área especial, na cidade de Várzea Grande, que será destinada para o descarregamento de todos os materiais que compõem o VLT.

O Governo do Estado informou que o primeiro lote foi descarregado e está passando, agora, pelo período de acabamento que precede a implantação, fase essa que, segundo o governador, independe do período de chuva que se inicia na Capital.

Entre os procedimentos que antecedem a implantação dos trilhos na via permanente, estão a instalação da película, o envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.

Os 90 km de trilhos da via permanente, por sua vez, ainda não chegaram ao Brasil, segundo informações da Secopa.

Preparação

Cerca de 30 colaboradores já deram início ao trabalho de envelopamento dos trilhos, usando o material que chegou à cidade no fim de agosto, denominado de Q-track – que reúne os equipamentos que compõem o sistema de instalação dos trilhos (cola, película elec de isolamento energético, borrachas de envelopamento e os pórticos de posicionamento dos trilhos).

Primeiramente, é colada a película elec para em seguida serem instaladas as borrachas, que têm a função de minimizar o atrito das rodas dos trens sobre o trilho, reduzindo os ruídos e vibrações. Além do envelopamento será feita a curvatura dos trilhos, conforme a necessidade.

Depois de prontos, os trilhos serão instalados na área que compreende o pátio de estacionamento dos trens, o que equivale a cerca de 60% dos 10 km. É nesse local que os veículos serão armazenados até que parte da via permanente esteja concluída e ele possa se movimentar, iniciando a fase de testes.

Manutenções e Operações 

As obras do CM, segundo a Secopa, estão em ritmo acelerado. 

A terraplenagem da área do CM e Centro de Controle e Operações (CCO) já foi concluída, atividade que agora está sendo executada na área reservada ao Terminal de Integração de Várzea Grande.

Outras ações já executadas são referentes à limpeza, corte e aterro, além da drenagem na área, que foi direcionada para um canal existente próximo ao local. Em paralelo, seguem as escavações e a compactação do solo.

No fim de agosto começaram as atividades de fundação da edificação da estrutura do CM e CCO, com a execução de estacas. Atualmente, a equipe de engenharia de produção trabalha na preparação das bases para o assentamento dos trilhos e colocação de dutos para instalação do sistema elétrico e de telecomunicações, que também faz parte da via permanente. Com essa estrutura pronta, a próxima etapa é a instalação dos trilhos.

O Centro de Manutenções, como o próprio nome diz, será o local para reparos, ajustes e outras atividades referentes ao bom estado e funcionamento dos veículos. Próximo será construído o pátio de estacionamento dos vagões do VLT.

Já o CCO concentrará todo o funcionamento do VLT, onde serão instalados modernos equipamentos, que vão monitorar horário de chegada e partida dos trens, parada nas estações, velocidade, fluxo de passageiros, etc. Será desse local que os controladores se comunicarão com os condutores dos trens, com as estações e terminais.

VLT

De acordo com o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a última medição, feita em julho deste ano, constatou que 37,9% da obra do VLT estava pronta.

As obras do VLT tem prazo de conclusão para 13 de março de 2014. No início desta semana, o governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu que a obra inteira, formada por dois eixos (Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro) pode não ser concluída no prazo estabelecido, sendo prioridade a finalização do Eixo 1.

“Espero que todas as linhas do VLT fiquem prontas antes da Copa. Mas se não ficar, a prioridade é o eixo central, do Aeroporto até o Comando-geral da Polícia Militar [na Avenida do CPA]”, explicou.
A obra está sendo executada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

O valor global da obra é de R$ 1,57 bilhão.

Operação do modal

O novo modal será implantado em dois corredores estruturais do transporte coletivo e passará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e também pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.

O Eixo 1, que ligará a região do CPA, em Cuiabá, ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, terá 15 km. Esse trajeto contará ainda com dois terminais de integração (CPA e André Maggi).

Já o Eixo 2, que fará a ligação entre o Centro e a região do Coxipó, terá 7,2 km, com um terminal de integração no Coxipó.

Nessas vias serão construídas 33 estações (22 no Eixo 1 e 11 no Eixo 2), bem como três terminais de integração e obras de arte (viadutos, pontes ou trincheiras), necessárias para implantação do modal.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News
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Mobilidade Urbana: Enfim, as cidades da Copa começam a se mover

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Como em todas as áreas vinculadas à infraestrutura da Copa, o diagnóstico de transportes não é dos mais animadores. Nenhuma das 50 obras listadas na Matriz de Responsabilidades começou no prazo. O documento foi assinado em janeiro de 2010 e estabelece quanto cada esfera de governo deve investir para o Mundial.

O próprio Ministério do Esporte reconhece os problemas. Relatório publicado em janeiro coloca apenas 21 projetos de mobilidade sob a rubrica “adequado”, certamente desconsiderando os atrasos iniciais. Fora a situação “preocupante” do monotrilho de Manaus, as demais obras tiveram cronograma “reprogramado”, o que indica uma extensão dos prazos. A publicação é um avanço em comparação à quantidade de informações oficias disponíveis no ano passado. Ainda assim, o documento peca ao não dizer o porquê dos adiamentos, maquiando os atrasos iniciais.

IndefiniçõesSegundo apuraram os correspondentes do Portal 2014 nas 12 cidades, os principais entraves ao início das obras são irregularidades nas licitações, ausência de projetos, problema com desapropriações e indefinição sobre o tipo de sistema a ser adotado. A ação dos Ministérios Públicos paralisou a construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Brasília e impediu a concorrência dos monotrilhos de Manaus e São Paulo.

Mesmo com problemas saltando às vistas, o governo federal é esquivo ao falar dos atrasos. Quando cobrado, o Ministério do Esporte joga a responsabilidade sobre estados e prefeituras. Por seu lado, os gestores locais ignoram a ausência de obras e afirmam que “tudo está em dia”.

O otimismo, porém, não esconde o óbvio: as cidades brasileiras estão cada dia mais engarrafadas. A situação é bastante parecida em todas as sedes do Mundial. Os projetos de transporte público não deslancham e, como consequência, a frota de veículos cresce em ritmo acelerado.

LentidãoSão Paulo, por exemplo, bateu o recorde dos sete milhões de veículos em 2010, enquanto a ampliação do metrô apenas engatinha. Cidades até então consideradas pequenas, Cuiabá e Manaus já enfrentam engarrafamentos semelhantes aos das metrópoles. A menos de três anos para a Copa, Salvador e Recife ainda discutem se bondes ou ônibus são mais adequados para aliviar o trânsito.

A lentidão para tirar as obras do papel não passou despercebida para a presidente Dilma Rousseff. No início do ano, ela exigiu relatórios trimestrais sobre as obras da Copa a Orlando Silva. O pulso firme da presidente tem razão de ser. Depois de publicação do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) concluir que nove aeroportos não estarão prontos até a Copa, a oposição entrou em campo para cobrar ações do governo.

A ofensiva teve direito a anúncios em rádios e TVs e a um pedido do senador Álvaro Dias (PSDB-SP), em plenário, para que o Brasil desista da Copa a fim de evitar uma vergonha mundial.

InvestimentosExageros à parte, os quase R$ 11,9 bilhões a serem investidos em mobilidade podem de fato representar um salto de qualidade nas 12 cidades-sede. Desse montante, R$ 7,8 bilhões serão financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF) com recursos do FGTS, e o restante pelos governos estaduais e municipais.

A prioridade é para o transporte coletivo em rotas que liguem aeroportos, estádios e setores hoteleiros. Com isso, serão construídos corredores rápidos de ônibus (BRTs), veículos leves sobre trilhos (VLTs, ou “bondes" modernos), dois monotrilhos (em Manaus e São Paulo), além de intervenções pontuais em vias e sistemas de monitoramento. O desafio é tirar as obras do papel. Confira um resumo do andamento das obras nas 12 cidades-sede da Copa.

Belo HorizonteObras deveriam ter começado ano passado, mas mudanças nos projetos executivos adiaram as intervenções para 2011.

BrasíliaA obra do VLT começou em 2009, mas sofreu diversas paralisações. A última suspensão ocorreu ano passado devido a irregularidades na licitação e ausência de projetos de impacto ambiental e vizinhança.

CuiabáGoverno de Mato Grosso ainda não definiu se adotará o BRT (Bus Rapid Transit) ou o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Desapropriações para as obras ainda não começaram.

Curitiba
Governo do Paraná teve que revisar projetos, o que provocou atrasos nas licitações das principais obras da cidade.

FortalezaInício das obras do VLT, de quatro BRTs e de ampliação de cinco avenidas foi adiado em até nove meses. Prazos tiveram que ser revistos com a Fifa.

ManausMinistério Público encontrou falhas no projeto básico do monotrilho e paralisou a licitação da obra, que está um ano atrasada. Governo retomou a concorrência em fevereiro, mas empresa foi desclassificada. Viabilidade econômica do BRT também sofre contestação.

NatalAs reformas que visam estruturar as principais vias da capital potiguar enfrentam mais de um ano de atraso.

Porto AlegreGoverno do Rio Grande do Sul não conseguiu contratar 90% dos projetos de mobilidade para a Copa.

RecifeDos cinco projetos da Copa, apenas um está em obras. Atrasos já chegam a cinco meses. Além disso, governo não sabe se adotará BRTs ou VLTs.

Rio de Janeiro
Construção do BRT Transcarioca começou em fevereiro, com atraso de quase um ano.

SalvadorCom nove meses de atraso, governo da Bahia ainda não decidiu se adotará BRT ou VLT.

São PauloFaltando três anos para a Copa, governo estadual e prefeitura definiram na semana passada as obras viárias para a Copa. Recursos do PAC da Mobilidade Urbana serão usados na construção de um monotrilho que passará a 30 km de distância do estádio do Mundial.

Fonte: Portal 2014

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VLT de Cuiabá deveria ser entregue nesta 5ª feira mas previsão é só dezembro

sexta-feira, 14 de março de 2014

Antes sequer da conclusão do primeiro eixo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o prazo de entrega da obra de mobilidade urbana, em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, já venceu. Pelo contrato, o obra deveria ser entregue nesta quinta-feira (13) e estar em funcionamento até a Copa do Mundo. A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) anunciou, porém, que o metrô de superfície que deveria atender a demanda da Copa na capital não vai estar nem mesmo em fase de teste até junho deste ano, quando serão realizados os jogos do mundial.

Para dar continuidade à obra, a Secopa informou que, nos próximos dias, será firmado um termo aditivo de contrato com o Consórcio VLT e a data-limite de entrega da obra de mobilidade urbana deve ser dezembro deste ano. O trajeto será dividido nos eixos Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro. Os trilhos serão implantados nos canteiros centrais das avenidas da FEB - em Várzea Grande -, 15 de Novembro, Prainha, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.


Contudo, o governo garantiu que não haverá acréscimo no valor da obra por se tratar de um contrato celebrado por meio do Regime Diferenciado de Contrato (RDC), devendo ser pago o montante acordado inicialmente por ambas as partes, de R$ 1,4 bilhão. Por esse valor, o Consórcio tem obrigação de instalar não somente o VLT, mas de executar todas as obras de mobilidade urbana necessárias para a passagem dos vagões. Entre esses projetos estão três viadutos, sendo eles da Sefaz, na Avenida do CPA, da MT-040, mais conhecida como Palmiro Paes de Barros, e da UFMT, na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

A conclusão de que o VLT não estaria pronto até a Copa foi recente, já que, apesar do atraso da obra, o governo assegurou à princípio que pelo menos o primeiro eixo, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao CPA, em Cuiabá, estaria em pleno funcionamento até o mundial. A declaração foi dada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) em outubro do ano passado e, no início deste ano, a previsão foi alterada. A expectativa passou a ser a entrega de parte desse primeiro eixo, entre o aeroporto e a região do Porto, na capital. Neste ano, o governo fez nova previsão, dizendo que na Copa o VLT estaria em fase de teste.

Depois de admitir que nem em teste o VLT estaria, o trabalho se limitou a projetar a desobstrução das vias para melhorar o trânsito dos ônibus coletivos. Uma das primeiras medidas tomadas para a implantação do modal de transporte escolhido para a Copa foi a retiradas de 1.600 árvores que ficavam nos canteiros centrais das avenidas por onde deve passar os trilhos. Parte desses canteiros estão cobertos de tapumes, que na última semana começaram a ser recuados para melhorar o fluxo de veículos nas avenidas.

Demora
A obra do VLT começou a ser executada somente três anos após Cuiabá ter sido escolhida, em 2009, como uma das 12 capitais brasileiras a sediar a Copa do Mundo. Na época, o governo do estado optou pela instalação do sistema de corredores exclusivos para ônibus, o Bus Rapid Transit (BRT), orçado em R$ 400 milhões, o correspondente a um milhão a menos que o VLT. Porém, depois que o projeto já fazia parte da Matriz de Responsabilidade da Fifa, decidiu pela instalação do VLT, apresentando uma série de argumentos e vantagens desse outro modal.

Somente em janeiro de 2012, a substituição do sistema de mobilidade a ser financiado junto ao governo federal foi aprovada pelo Ministério das Cidades. Parte do montante previsto para a execução do projeto foi liberada em abril daquele ano. Com isso, após a habilitação do Consórcio VLT para a instalação, a obra começou a ser construída em junho de 2012, na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande.

Instalação
Os primeiros vagões chegaram em Cuiabá em novembro do ano passado e, no mês passado, os trilhos começaram a ser colocados na via permanente do VLT a partir de Várzea Grande. Também estão sendo instalados os trilhos na via permanente na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na capital.

Operação
O valor da tarifa do VLT ainda não foi definido, assim como a empresa que irá operar o sistema. Conforme a Secopa, a Agência Metropolitana de Transporte, vinculada ao governo do estado, está fazendo um estudo jurídico da concessão para exploração do serviço, bem como do valor da tarifa a ser cobrada. No ano passado, durante audiência pública, a Secopa disse que poderá ser cobrado R$ 1,75 por passageiro.

Informações: Pollyana Araújo e Renê Dióz
Do G1 MT
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Os desafios da implantação do VLT na área central de Santos

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A busca por soluções inovadoras para a mobilidade urbana tem levado algumas cidades brasileiras a pensar em tecnologias de transporte de média capacidade já comum em outros países, mas ainda inéditas no Brasil, tais como o veículo leve sobre trilhos (VLT). Municípios como Brasília, Goiânia, Cuiabá, Maceió e Santos/São Vicente têm feito os primeiros esforços para implantar estes sistemas no país. À medida que os projetos vêm sendo desenvolvidos, têm emergido desafios para a implantação dessas redes de transporte em áreas urbanas consolidadas - muitas delas com escassez de espaço viário e necessidade de proteção do patrimônio histórico. E cada iniciativa tem destinado tratamentos diversos a todas essas questões.

A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) vem avaliando a implantação de sua primeira linha de VLT há quase duas décadas. Os primeiros estudos para a adoção de um sistema de média capacidade na região, em meados da década de 1990, foram coordenados pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (EMPLASA). Após estes estudos, outras proposições envolvendo sistemas sobre pneus e sobre trilhos foram consideradas, todas elas coordenadas por órgãos vinculados ao Governo do Estado de São Paulo. Algumas destas inciativas tiveram contribuições efetivas dos municípios de Santos e São Vicente.


A consolidação do VLT como alternativa tecnológica ocorreu em 2005, após esforço do município de Santos nas análises e tratativas para adoção do VLT em detrimento do Veículo Leve Sobre Pneus – VLP, também considerado em estudos desenvolvidos anteriormente.

*Este estudo foi elaborado como comunicação técnica, a ser apresentada durante o 19º Congresso de Transporte e Trânsito (ANTP), de 8 a 10 de outubro de 2013, em Brasília.

Informações: Mobize

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População de Cuiabá só vai usar VLT a partir de 2015

quinta-feira, 6 de março de 2014

Somente a partir de 2015 a população de Cuiabá e Várzea Grande, cidade da região metropolitana da capital, poderá utilizar o sistema de transporte coletivo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A construção do metrô de superfície foi lançada para a Copa do Mundo deste ano e até foi incluída entre os compromissos do estado com a Fifa na Matriz de Responsabilidades, mas a falta de planejamento e atrasos nos trabalhos agora levam a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) admitir que seu projeto mais caro - licitado por R$ 1,477 bilhão - não atenderá ao evento que motivou o lançamento das obras.

Em entrevista ao G1, o secretário Maurício Guimarães, da Secopa, esclareceu na última sexta-feira (28) que, apesar da meta de concluir parte das obras do VLT entre o Aeroporto Marechal Rondon e o porto de Cuiabá até a Copa do Mundo, na prática não existe possibilidade de a população local e os visitantes usufruírem do novo modal durante o evento nem depois dele ao longo deste ano.

"Para a Copa do Mundo, não. Eles [a população] vão usufruir para o transporte público a partir – e completamente – a partir de 2015, porque a obra vai finalizar no final de dezembro de 2014", anunciou o secretário, após diferentes datas e previsões feitas pelo governo em relação ao término das obras.

Prazo descumprido
Lançado em 2011 em substituição ao sistema de corredores exclusivos para ônibus Bus Rapid Transit (BRT), o projeto do VLT foi homologado em meio a indícios de fraude no Ministério das Cidades, mas acabou recebendo financiamento federal e sendo licitado em junho de 2012 por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) - novo modelo de licitação menos rígido que o imposto pela lei 8.666/93 e autorizado pelo governo federal para obras da Copa.

Sob o nome Consórcio VLT Cuiabá, um grupo de empreiteiras venceu a licitação e se comprometeu no contrato com prazo para término das obras em 13 de março deste ano.

Apesar do prazo exíguo para a realização, à época a obra foi envolvida por otimismo: mesmo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chegou a assegurar que o novo sistema seria concluído antes da Copa e, até outubro de 2013 - a despeito da lentidão das obras - Secopa e Consórcio ainda insistiam que o prazo contratual seria cumprido.

Somente depois disso o governo mudou o discurso, passou a falar em trechos prioritários para a locomoção de turistas durante a Copa e a classificar o VLT como um “legado” para a população local que teria sido proporcionado pela “janela de oportunidades” aberta pela Copa. Depois, o governo estadual passou a dizer que todas as obras da Copa seriam entregues com exceção da totalidade do projeto do VLT. Por fim, a Secopa admitiu a assinatura de um termo aditivo ao contrato original para estender o prazo de execução das obras, procedimento que ainda não foi publicado pelo Diário Oficial do Estado (DOE).

Obras
Enquanto negocia a extensão do prazo junto ao governo estadual, o consórcio responsável pelas obras está iniciando a implantação dos 22 quilômetros de trilhos da via permanente do VLT previstos no projeto original.

O primeiro trecho é o que sai do futuro centro de controle, ao lado do Aeroporto Marechal Rondon, passando por um viaduto construído para a passagem do trem na Avenida João Ponce de Arruda (em frente ao terminal) para seguir até a Avenida da FEB, ainda em Várzea Grande, e chegar pelo menos até o Porto de Cuiabá até a Copa. A ideia, segundo o secretário, é finalizar as obras neste trecho prioritário para acabar com as interferências e proporcionar a mobilidade dos visitantes até a rede hoteleira.

Ainda segundo Maurício Guimarães, os trilhos estão sendo instalados no viaduto e ainda não desceram ao nível da rua na Avenida João Ponce de Arruda, onde ainda estão sendo encerrados serviço de drenagem e de implantação das calçadas para a aplicação de concreto na base dos trilhos – os quais devem somar até 7,2 quilômetros até o futuro terminal do porto de Cuiabá, cuja construção já foi iniciada. A previsão do governo é de que, durante a Copa, o trem esteja em fase de testes neste trecho.

Informações: Expresso MT

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Em Cuiabá, Tarifa do VLT deve ter como base passagem de ônibus

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) voltou a garantir  que a tarifa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que está sendo implantado na Grande Cuiabá será acessível à população.

Para sustentar a afirmação, o secretário da pasta, Maurício Guimarães, usou como argumento o valor da tarifa integrada do VLT em Zaragoza, na Espanha, onde ele esteve, na última semana, conhecendo o sistema de operação do modal (similar ao que será usado na Capital) e verificando a construção e embarque dos carros para o Brasil.

Segundo Guimarães, o valor da tarifa integrada (ônibus + VLT) na cidade espanhola é de 1,35 euros – o que hoje equivaleria a aproximadamente R$ 3,20.

“O valor da passagem integrada não será diferente da tarifa já aplicada hoje [R$ 2,85], porque o sistema já foi subsidiado com a implantação”, disse.

A Secopa contratou, na última semana, a empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda., que terá 90 dias para apresentar a planilha de custos para operação do VLT cuiabano e os demais fatores que irão compor a tarifa. A empresa irá receber R$ 143,2 mil pelo serviço.


A empresa deverá “redesenhar” a rede de transporte coletivo (ônibus e VLT) da Grande Cuiabá.

“Contratamos uma assessoria para nos ajudar em toda a modelagem do sistema. Já temos o nossos estudo, mas precisávamos de um trabalho mais técnico, de alguém que conhece bem o sistema da malha viária de Cuiabá, para que possamos passar para a sociedade qual o melhor valor de integração e até quantos ônibus vão deixar de circular”, afirmou.

Segundo Guimarães, a implantação do VLT irá resultar na diminuição da frota de ônibus que hoje atendem aos bairros da Capital, atualmente fixada em 370 veículos (entre carros em uso e veículos de reserva), segundo dados da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU).

Diariamente, porém, circulam pela Capital cerca de 570 ônibus, quando se somam à frota municipal os ônibus intermunicipais, que ligam Cuiabá a Várzea Grande.

“Acredito que mais de um terço da frota de ônibus pode sair de circulação”, afirmou.

O VLT

Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o VLT será implantado no canteiro central das avenidas Historiador Rubens de Mendonça, FEB, 15 de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa.

Serão três terminais de integração e 33 estações ao longo dos 22,2 quilômetros de trajeto do VLT, que terão uma distância média de 500 a 600 metros entre um ponto e outro. Ao longo dos dois eixos, serão edificados cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes.

A capacidade máxima de passageiros será de 400 pessoas por veículo e o tempo de espera para o embarque será de até quatro minutos.

Orçado em 1,477 bilhões, o VLT é executado pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande (formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.) e está previsto para ser entregue em março de 2014.

Informações: Mídia News
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Prefeitura discute implantação de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que ligará Várzea Grande a Cuiabá

terça-feira, 3 de julho de 2012

Discutir a implantação do novo modal de transporte público para a Copa do Mundo. Com este objetivo, membros da Prefeitura de Várzea Grande estiveram reunidos, nesta segunda-feira (02.07), na Secopa. Parte do projeto de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) ligará Várzea Grande a Cuiabá. O primeiro passo será a elaboração de um estudo de impacto de vizinhança nas regiões atingidas pelas obras. 
“Hoje, tivemos uma prévia do que é o projeto para implantação do VLT. Muito válida a reunião de trabalho porque, além de termos conhecimento de quais serão nossas responsabilidades, poderemos informar, com mais exatidão, os empresários sobre as mudanças futuras”, explica a secretária de Desenvolvimento Urbano, Flávia Petersen Moretti.
Ela afirma que todo o trabalho será realizado em conjunto entre prefeitura e Secopa. Inclusive, adianta que a próxima discussão já tem data marcada: 10 de julho, na própria Secopa. “Estamos apenas no começo. Até a execução da obra, propriamente dita, serão realizados outros encontros técnicos e audiências públicas”, completa Flávia Petersen Moretti.
O assessor de Mobilidade Urbana da Secopa, Rafael Detoni, detalhou o projeto do VLT, apresentando o trajeto e estudos técnicos acerca de licença ambiental e urbanística, e possíveis áreas de desapropriação e reintegração de posse no percurso das avenidas João Ponce de Arruda e FEB.
Ele conta que serão necessárias construções de viadutos (aeroporto), trincheiras (FEB e Zero Quilômetro) e ponte. Além disso, Várzea Grande abrigará sete estações de embarque e desembarque de passageiros do VLT: aeroporto, Avenida Couto Magalhães, Auto Shopping Fórmula, Trevo de acesso ao Cristo Rei, Avenida Dom Orlando Chaves, Rua Abelardo Azeredo e Vila Mariana.
O Executivo Municipal esteve representado pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, de Infraestrutura e Guarda Municipal.

Fonte: O Documento
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Estudo do VLT aponta para a redução da frota de ônibus em Cuiabá

domingo, 17 de agosto de 2014

O estudo de remodelação da rede de transporte coletivo, encomendado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), para a inclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na rede da região metropolitana, aponta para a possibilidade de redução de 23,8% da frota de ônibus que hoje atendem Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego da pasta, Rafael Detoni, dos 630 carros que compõem as frotas das empresas na Grande Cuiabá (incluindo a linha intermunicipal), seriam necessários apenas 480 veículos.

Isso porque o VLT não terá “linhas concorrentes” ao longo dos dois eixos (Coxipó-Centro e Aeroporto-CPA) que irá percorrer, ainda que algumas linhas se intercomuniquem com as vias percorridas pelo trem, funcionando como “alimentadoras” do novo sistema de transporte coletivo.

“Hoje, mais de 60% da frota são do tipo radial, com linhas que convergem para o Centro. Se temos um corredor estrutural, substituo um comboio de ônibus por um veículo com maior capacidade. É um sistema tronco-alimentado, ou seja, uma linha principal alimentada pelas linhas”, explicou o engenheiro.

No entanto, conforme Detoni, a frequência de passagem dos ônibus pelos pontos não deverá ser alterada, uma vez que menos veículos serão necessários para percorrer determinado percurso, já que suas rotas – no caso daqueles que atendem aos terminais e estações do VLT – serão reduzidas consideravelmente.

“Como os ônibus não precisam mais percorrer longas distâncias, como o trajeto foi encurtado, consequentemente, o número de carros também é reduzido, mantendo a frequência, que é o que interessa o usuário. É em função disso que se tem a redução da frota do ônibus. Isso não implica em desqualificação do serviço oferecido para o usuário”, disse.

Segundo o engenheiro, esse foi o primeiro objeto do trabalho, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda., em parceria com as secretarias municipais de Trânsito de Cuiabá e Várzea Grande e do Estado, por meio da Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Estado (Ager).

“O trabalho foi feito na rede toda. O nosso primeiro objetivo era reordenar as linhas de ônibus em função do VLT”, disse.

Mudança nas linhas

Com a inserção do VLT, a Oficina remodelou a rede de transporte coletivo e passou a fazer a readequação das linhas de ônibus hoje em circulação na Grande Cuiabá.

“Algumas linhas foram unificadas, outras excluídas, outras encurtadas, outras mantidas. E há linhas remanescentes que foram mantidas porque não são atendidas pelo VLT. Se o usuário quer sair do Grande Terceiro e ir para o Coophamil, por exemplo, ele não precisa ser obrigado a integrar com o VLT. Ele pode fazer uma viagem direta. O trabalho foi feito dessa forma”, disse.

Conforme Detoni, o novo desenho da rede de transporte coletivo foi apresentada aos municípios e ao Estado e as readequações apontadas como necessárias por cada ente foram levadas em conta antes da finalização do estudo e entrega para a Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.

Integração com o VLT

O engenheiro explica que não haverá linhas de ônibus percorrendo toda a extensão das avenidas cobertas pelo VLT, como a Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA) e a Fernando Corrêa da Costa.

“Linhas concorrentes não existirão, mas os ônibus e o VLT irão se comunicar. A segunda premissa que adotamos nesse trabalho foi manter o maior número de linhas integrando com o VLT. Então, das linhas que sobraram na rede toda, 75% das linhas integram com o VLT, sejam em estações ao longo do percurso ou nos terminais”, afirmou.

De acordo com Detoni, é preciso “eliminar o mito de que o VLT exclui os ônibus nas avenidas percorridas pelo modal”.

“O que vai ser eliminado é o comboio de ônibus nessas avenidas. Mas temos que levar o usuário até o corredor. Não tem sentido o ônibus chegar a uma quadra da Avenida do CPA e nós fazermos o cidadão desembarcar e andar essa quadra até chegar à avenida, para pegar o VLT”, disse.

“Assim como você não vai descer na avenida e ficar sem ônibus para seguir para os bairros. Não tem sentido obrigar o usuário a fazer uma ‘viagem negativa’. Algumas linhas passam pelo corredor, só não vão percorrê-lo inteiro”, concluiu.

Conforme o MidiaNews publicou, a tarifa sugerida pelo estudo ficou na média do que já é cobrado atualmente no transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande – com base em dados de 2013 e que devem ser reajustados quando da operação do modal – e já contempla a integração entre trem e ônibus.

Por Lislaine dos Santos
Informações: Midía News

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VLT em Cuiabá e Várzea Grande terá tarifa de R$ 1.75

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Os impactos ambientais, sociais e econômicos em decorrência da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande foram debatidos na primeira Audiência Pública para apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA - Rima) e Estudo de Impacto de Vizinhança e Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV-Riv), realizadas na manhã desta quinta-feira, no auditório da OAB-MT, na capital.

O responsável pela coordenação dos estudos, o engenheiro florestal Ricardo Mastrangelli, do Instituto Naturae, apresentou os principais dados coletados pelo levantamento, destacando os aspectos positivos e negativos relacionados ao metrô de superfície. Foram identificados 281 pontos positivos e 240 negativos, estes últimos estão relacionados principalmente com a fase de obras, uma vez que haverá interdições e interferências na área urbana da região metropolitana de Cuiabá.

Contudo, quando o modal estiver em operação, as vantagens serão significativas, como a valorização dos imóveis e dos pontos comerciais localizados ao longo do traçado do VLT. Trará ainda novas oportunidades de investimentos, ligando áreas estratégicas como a região do aeroporto, do Porto, Centro, Coxipó e do Centro Político Administrativo. Outro fato constatado é que os dois eixos do metrô de superfície (Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro) atendem a todas as camadas sociais, sendo um estímulo ao uso de transporte público e, consequentemente, contribuindo na melhoria da mobilidade urbana.

Além de proporcionar melhores padrões de deslocamento urbano, o modal trará eficiência na prestação de serviços por meio de uma Rede Integrada de Transporte em regime de racionalidade operacional. Movido à energia elétrica, o metrô de superfície contribui ainda para qualidade ambiental ao utilizar uma fonte limpa de energia. Outro fator importante é que a durabilidade do VLT é de 30 anos, superior a dos ônibus, que é de oito anos.

Haverá ainda o resgate na acessibilidade universal pela padronização e tratamento dos passeios públicos e a retirada do esgoto das redes de água pluvial por meio da estruturação do sistema de coleta de esgoto contribuindo significativamente para a saúde pública. O modal proporcionará também a requalificação e valorização do centro histórico de Cuiabá pela ausência de emissão de ruídos dos motores e fumaças oriundas dos combustíveis fósseis.


Para a implantação desse meio de transporte, será necessária a supressão de árvores que não tem condições de serem transplantadas. Por essa razão, o plano paisagístico do VLT prevê o replantio de 3.500 árvores ao longo do percurso do metrô de superfície.

Presidida pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Vicente Falcão, a audiência pública contou com a participação do secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, o assessor técnico de mobilidade urbana da Secopa, Rafael Detoni, e o gerente do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, Fernando Orsini.

O promotor de justiça Carlos Eduardo da Silva também fez sugestões que podem ser acrescentadas ao estudo, como medidas mitigadoras em áreas verdes da capital, como o Morro da Luz, na região do aeroporto e do Jardim Botânico. O evento atraiu também estudantes universitários, como o acadêmico da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMT, Rafael Vinícius Rodrigues. Ele avaliou que a audiência foi muito interessante e pretende consultar a íntegra do estudo disponível no site da Secopa para pesquisar sobre alguns pontos com mais profundidade.

Ainda nesta quinta-feira, serão realizadas mais duas audiências: às 14h, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), localizada no bairro Chácara dos Pinheiros, no Coxipó; e às 19h, no Hotel Hitz Pantanal, em Várzea Grande.

TARIFA E DESAPROPRIAÇÕES

Em relação aos questionamentos sobre o preço da tarifa, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) esclareceu que custo operacional do VLT estimado é de R$ 1,75 por passageiro. Mas o cálculo tarifário considerará ainda a integração com a rede de ônibus e o sistema de gratuidade das passagens, fatores que estão sob análise. Conforme já havia sido divulgado pela Secopa, o valor da tarifa deverá ser próximo do preço praticado no sistema de transporte coletivo de Cuiabá – R$ 2,70.

Outro assunto bastante discutido foram as desapropriações. A Secopa explicou que foram identificados 62 pontos que estão sendo analisados pela empresa responsável pelos laudos de avaliação. Após a conclusão dos laudos, os valores que serão pagos pelos imóveis serão divulgados aos proprietários. MODAL – Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o modal será implantado no canteiro central das avenidas Historiador Rubens de Mendonça, FEB, 15 de Novembro, Tenente-Coronel Duarte (Prainha), Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa. Serão três terminais de integração e 32 estações, que terão uma distância média de 500 a 600 metros entre um ponto e outro. Ao longo dos 22,2 quilômetros de trajeto do VLT serão edificados cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes. A capacidade máxima de passageiros será de 400 pessoas por veículo e o tempo de espera para o embarque será de até quatro minutos.

SUSPENSÃO DA OBRA

Em relação à decisão da justiça federal que suspendeu novamente as obras do VLT, Maurício Guimarães disse que ainda hoje a Procuradoria Geral do Estado vai protocolar recurso no Tribunal Regional Federal, em Brasília. “A expectativa é que as obras sejam retomadas até meados da semana que vem, pois entendemos que não há razões para suspensão das obras que foram licitadas com total transparência e respeito aos aspectos legais”, concluiu.

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Secretário “enterra” VLT e acredita em novo modal em Cuiabá

quinta-feira, 27 de junho de 2019

O Secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá, Antenor Figueiredo, acredita que o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), não saíra do papel. O chefe da pasta da prefeitura da Capital, entretanto, revela que um “novo modal” deve ser lançado, dizendo que as opções possíveis seriam a implantação do Bus Rapid Transport (BRT), ou mesmo corredores de ônibus convencionais.

Antenor Figueiredo deu as declarações em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, na última sexta-feira (21). As obras do VLT estão paralisadas desde dezembro de 2014, ainda na gestão do ex-governador Silval Barbosa.

“Eu já tenho a informação que o VLT não vem, o VLT não sai. Eu tenho essa informação. Primeiramente nós precisamos acabar com essa ferida deixada por esse imbróglio do VLT. Eu acredito que o VLT não sai. Talvez venha um novo modelo, um BRT, um corredor de ônibus”, analisou o secretário.

Recentemente, o Governo do Estado anunciou que até o final de julho informará a população o "destino" das obras do VLT. Pode ser anunciado o modelo de retomada das obras, ou até mesmo, a desistência dela.

O VLT é um projeto do Governo do Estado, e não da prefeitura de Cuiabá, porém, como é um sistema de transporte que deveria atender somente a Capital e Várzea Grande - considerando seu projeto -, sua operação atinge diretamente a qualidade da mobilidade urbana das duas cidades. Nesse sentido, Antenor Figueiredo também comentou sobre a licitação das linhas municipais de ônibus urbanos, que deve ocorrer no próximo dia 15 de julho.

“[A licitação] já foi lançada e está prevista para o dia 15 de julho. O Ministério Público está acompanhando, o Tribunal de Contas está acompanhando. O prefeito Emanuel Pinheiro criou uma comissão especial para acompanhar essa licitação. No dia 15 de julho começaremos a abrir as propostas do sistema de transporte. O prefeito Emanuel Pinheiro pediu para que nós fizessemos uma licitação muito rigorosa. É uma licitação bastante moderna, no mínimo 30% dos ônibus terão ar-condicionado”, explicou Antenor.

As obras do VLT, que já deveria estar em operação há quase cinco anos, não possui boas perspectivas de serem concluídas.  No último dia 6 de junho, o Poder Judiciário Estadual (TJ-MT) manteve a rescisão do contrato entre o Governo do Estado e o consórcio VLT-Cuiabá/Várzea Grande, responsável pelo projeto. A decisão foi proferida no âmbito da 2ª instância.


O VLT – um projeto de um sistema de transporte integrado e elaborado para atender a população de Cuiabá e de Várzea Grande -, deveria estar finalizado em março de 2014 para atender a demanda por mobilidade urbana durante e após a Copa do Mundo do Brasil. As obras, porém, estão paralisadas desde dezembro daquele ano.

Em 2017 o ex-governador Pedro Taques (PSDB) tentou um acordo com o consórcio responsável pelo projeto – composto pelas empresas CR Almeida, CAF, Santa Barbara e Magna -, e pretendia pagar R$ 922 milhões para retomada das obras.

O caso vinha sendo discutido entre os Poderes Executivo, Judiciário e o Ministério Público (Estadual e Federal), porém, após a operação “Descarrilho” – deflagrada pela Polícia Federal em agosto de 2017 e que desnudou diversos esquemas de corrupção no processo licitatório e implementação da obra -, o Governo decidiu pela rescisão do contrato com a organização.

Um dos fatores apontados como “fonte” da corrupção pela operação “Descarrilho” – que entre outras fraudes revelaram um superfaturamento superior a R$ 120 milhões na compras dos vagões do sistema de transporte -, está na escolha do regime diferenciado de contratação (RDC), um modelo de negócio mais “flexível” se comparando com os editais elaborados pela Lei Geral de Licitações (nº 8.666/1993).

Informações: Folhamax


                                
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