Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Urbs. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Urbs. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Transporte coletivo de Curitiba opera no vermelho desde de 2008

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Para empresas de ônibus, subsídios do governo não são suficientes para cobrir a diferença entre os custos do sistema e os valores recebidos

As empresas do transporte público de Curitiba e região metropolitana dizem acumular um déficit de R$ 100 milhões em seus cofres. O rombo, alegam, seria provocado pelo desequilíbrio entre as obrigações previstas no contrato com a Urbanização de Curitiba S.A (Urbs) e o pagamento recebido por elas.

O impasse que ocorreu nesta semana em relação ao pagamento do 13.º salário de funcionários das empresas de ônibus da Rede Integrada de Transporte (leia abaixo) vai além de um simples problema trabalhista. A alegação das empresas de que não há verba suficiente para efetuar o pagamento indica que o déficit do sistema de transporte coletivo de Curitiba é ainda maior do que o causado pela diferença entre o custo da tarifa técnica (valor por passageiro repassado pela Urbs) e o da passagem paga pelo usuário. 

Uma estimativa da reportagem mostra que só com o valor das passagens o sistema acumula um prejuízo de cerca de R$ 53 milhões entre março e novembro deste ano. Entre 2008 e 2012, esse déficit cresceu 105,4%. Até agora os subsídios do governo do estado e da prefeitura não têm amenizado o problema, de acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).

Em agosto, a Urbs reajustou a tarifa técnica de R$ 2,79 para 2,87, R$ 0,27 a mais do que o valor pago hoje pelo usuário (R$ 2,60). As empresas do setor afirmam que estão com dificuldade para efetuar o pagamento dos funcionários porque há uma defasagem entre os custos dos serviços prestados e o valor recebido por eles. A Urbs foi obrigada a elevar a tarifa técnica por uma decisão judicial, após as empresas de ônibus da região metropolitana exigirem recursos iguais aos da capital na Justiça.

O Setransp questiona as planilhas de custo com duas ações na Justiça contra a Urbs.

Urbs
De acordo com o diretor de transporte da Urbs  Antônio Carlos de Araújo, é um direito das empresas questionarem as planilhas. Além disso, ele lembra que no mês de fevereiro ocorre a revisão das planilhas, conforme consta em contrato. Eles venceram a licitação e, em menos de dois anos, já ficou ruim? questiona o diretor. Araújo ainda lembra que todo repasse da tarifa técnica tem sido feito regularmente. O que é de direito deles está sendo pago. Se eles acham que a remuneração não é suficiente, nós temos uma avaliação diferente, afirma. A reportagem procurou representantes da Setransp, mas não havia ninguém disponível para comentar o assunto.

Transparência
Segundo o economista Sandro Silva, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o rombo real do sistema de transporte só poderá ser avaliado quando a Urbs abrir as tabelas de custo. Silva ressalta que é preciso mudar os parâmetros dos custos incluídos no cálculo da tarifa técnica, por exemplo. O consumo de pneu tem um parâmetro de 1987, o gasto do diesel é de 2001. É preciso atualizar a metodologia, mas é necessário que haja transparência, critica.

READ MORE - Transporte coletivo de Curitiba opera no vermelho desde de 2008

Em Curitiba, Empresas que vencerem a licitação dos ônibus terão ganho de até R$ 62 milhões por ano

domingo, 31 de janeiro de 2010


Os vencedores da licitação do transporte coletivo de Curitiba terão até R$ 500 milhões de lucro líquido ao longo dos 15 anos de concessão do serviço. O edital, aberto no último dia 29 de dezembro pela Urbanização de Curitiba (Urbs), estipula a Taxa Interna de Retorno (TIR) máxima de 8,95% ao ano. O índice é usado para calcular o lucro do negócio. O valor total da concessão (incluindo não apenas os lucros, mas também os custos) chega a R$ 8,65 bilhões durante os 15 anos de concessão.
Esta é a primeira licitação de transporte coletivo já realizada na cidade. As dez empresas que têm hoje o direito de operar os ônibus da cidade nunca passaram por um processo de seleção. Desde 1988, po­­rém, quando foi promulgada a nova Constituição, a Urbs deveria ter feito a concorrência. A partir de 2001, o Minis­tério Pú­­blico passou a exigir que o processo fosse realizado.
A abertura dos envelopes para decidir quais são as empresas que vão tocar o sistema de transporte coletivo acontece em quatro semanas, no dia 25 de fevereiro. A prefeitura, por meio da Urbs, dividiu a cidade em três lotes para a licitação: norte, sudeste e sudoeste.
As empresas ou consórcios que ganharem a licitação terão de arcar com uma despesa inicial de R$ 252 milhões. Esse é o custo da outorga – direito de explorar comercialmente as linhas de ônibus – mais as despesas com ônibus, garagens e equipamentos.
Na prática, porém, o investimento feito atualmente poderá dobrar até 2025, quando deve se encerrar o contrato. Os números tratam dos valores máximos definidos no edital. As empresas provavelmente baixarão esses valores para concorrer, já que a remuneração é um dos fatores determinantes para a escolha das vencedoras.
Mas especialistas em transporte público ouvidos pela Gazeta do Povo apontam que falhas na fiscalização e nos critérios de consumo da Urbs poderão aumentar essa lucratividade.

O cálculo de R$ 500 milhões de lucro líquido foi feito pelo professor do Departamento de Trans­portes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Garrone Rech, de acordo com as informações do edital, a pedido da Gazeta do Povo. Ele aplicou a TIR de 8,95% ao longo dos 15 anos sobre a remunerção máxima anual dos lotes, de R$ 62,04 milhões.
O professor acredita que é importante a Urbs definir uma Taxa Interna de Retorno (TIR) máxima para evitar abusos e afirma que é um índice justo para o tipo de serviço ofertado. “É a taxa de retorno obtida recentemente nas concessões de rodovias do governo federal em 2007”, diz. Segundo o professor, essa taxa de remuneração terá o índice próximo à taxa de juros Selic para garantir uma remuneração superior à inflação.
Em nota, a Urbs diz que a definição dessa taxa para limitar o lucro das concessionárias partiu da tendência nacional para licitações de transportes. “Foram feitos estudos considerando todas as licitações e concessões nacionais para avaliar a rentabilidade justa. O edital define a taxa máxima de 8,95%, a mesma de Belo Horizonte”.

Os economistas e especialistas no setor de transporte consideram como “aceitável” a Taxa Interna de Retorno estipulada pela Urbs. O pós-doutor em Economia e presidente da Estação Business School, Judas Tadeu Mendes, disse que a rentabilidade do edital é até um pouco menor do que o investimento em títulos do governo no longo prazo. “Não vejo exagero. Se consideramos a Selic com valor médio de 7% (hoje está 8,75% ao ano) é possível dobrar os R$ 252 milhões (valor da outorga)”.
“É um bom negócio, considerando que a taxa de retorno real de títulos públicos é de 6,5%”, disse o professor de Economia da Pontíficia Universidade Católica no Paraná (PUCPR) Breno Lemos. Porém, o vice-presidente do Conselho Regional de Economia no Paraná (Corecon-PR), Eduardo Moreira Garcia, duvida da segurança desta remuneração. “Existe muita dúvida quanto a viabilidade desta taxa a longo prazo.”
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Cargas do Paraná (Setcepar), Fernando Klein Nunes, explicou que a taxa de lucro bruto (sem impostos) no transporte de cargas é, em média de 7%. Por isso ele não considera os 8,95% determinados pela Urbs como um absurdo. Porém, ele faz algumas ressalvas. “Não computamos o custo de garagem (como no edital) na remuneração. Temos um custo administrativo em que isto é diluído em todos os clientes”.
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) foi procurado, mas ninguém da diretoria quis se pronunciar sobre o edital ou sobre a rentabilidade das atuais empresas.

Fonte: Gazeta do Povo
READ MORE - Em Curitiba, Empresas que vencerem a licitação dos ônibus terão ganho de até R$ 62 milhões por ano

URBS propõe uniformizar informações sobre transporte coletivo no país

sábado, 7 de dezembro de 2013

Um projeto elaborado por técnicos da URBS poderá permitir traçar um perfil do transporte coletivo no país. A proposta será apresentada aos secretários e representantes de empresas gerenciadoras do transporte coletivo de todo o país, na 82ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Agentes Públicos de Transporte Coletivo e Trânsito, que será realizado pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP) em Maceió (AL) de 5 a 7 de dezembro.

A ideia é que todos os dados do transporte público das cidades estejam disponíveis dentro dos mesmos parâmetros, criando indicadores que permitam uma análise comparativa. "De modo geral os agentes gerenciadores do transporte têm muita dificuldade para comparar seus indicadores, o que é uma importante ferramenta de gestão e planejamento", afirmam.

A proposta é simples, sem custos, e nasceu da dificuldade da própria URBS em contar com informações e indicadores que permitam comparar os diferentes sistemas de transporte coletivo no país. Elaborado pela área de operação do transporte da URBS, o trabalho reúne num mesmo quadro todas as informações relativas ao transporte coletivo - desde valores, custos, isenções e planilhas a encargos sociais, características das diferentes linhas de ônibus, custos de insumos, preços dos ônibus, distância dos pontos de parada e benefícios de motoristas e cobradores que integram a tarifa.
As informações referentes a Curitiba estão no site da URBS. A diferença é que elas estão consolidadas, em um único quadro. Se outras agências usarem este mesmo quadro, oferecendo suas informações dentro dos mesmos critérios teremos um retrato do transporte coletivo no Brasil, explicam os técnicos.

A URBS vem, ao longo dos anos, buscando manter um banco de dados sobre transporte coletivo no país, o que é especialmente difícil, devido ao uso de critérios diferentes. Como o transporte coletivo de Curitiba é o mais complexo por ser um sistema integrado, a URBS tomou a iniciativa de propor um padrão à ANTP, oferecendo seu próprio trabalho como sugestão.

Um dos itens em que a dificuldade de se fazer comparações entre os diferentes modelos de transporte é facilmente perceptível, é a tarifa. Curitiba, por exemplo, possui um sistema de transporte diferenciado, que integra 14 cidades, com uma tarifa única e uma comparação simples com outras cidades pode gerar distorções.

No sistema curitibano, o cidadão pode sair, por exemplo, da cidade de Bocaiúva do Sul, passar por Colombo, Curitiba e Araucária e chegar à Contenda, com uma única tarifa de R$2,70. Se em outra cidade na qual a tarifa for R$ 2,70 não houver essa integração, a comparação simples pode levar a conclusões diferentes da realidade.

Informações: URBS
READ MORE - URBS propõe uniformizar informações sobre transporte coletivo no país

Em meio à greve, Urbs e empresas cogitam rompimento de contrato

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Curitiba amanhece nesta terça-feira (12) sob o impacto de mais uma greve no sistema de transporte coletivo – a quarta em menos de um ano. A paralisação ocorrerá de forma parcial: atingirá oito das 11 empresas urbanas, cujos motoristas, cobradores e funcionários não receberam integralmente o salário, que deveria ter sido pago no dia 8. Com dificuldades para fechar as contas, as empresas de transporte e a Urbanização Curitiba S/A (Urbs) elevaram o tom e admitiram que pode haver um rompimento, que levaria ao fim da concessão.

No total, 310 linhas devem ser afetadas pela paralisação, segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc). No período de greve, cada linha deve operar com 50% de sua frota nos horários de pico (entre as 5h e 9h e entre as 17h e 20h) e 30% nos demais períodos. Todas as regiões da capital devem ser impactadas pela greve. Por enquanto, não há perspectivas de que os ônibus voltem a operar normalmente.

“Só na manhã de terça-feira, vamos fazer um levantamento e ver o que podemos fazer o mais breve possível, para pôr fim nessa situação”, disse o presidente do sindicato das empresas (Setransp), Maurício Gulin. Os pagamentos de responsabilidade da Urbs foram todos feitos, com adiantamento.

O indicativo de greve havia sido aprovado em dezembro do ano passado, quando motoristas e cobradores já haviam provocado uma greve parcial, por não terem recebido o salário. Os atrasos vêm sendo frequentes desde o ano passado – mesmo após a tarifa técnica ter sido reajustada para R$ 3,21, em setembro.

Crise
Na tarde de segunda, representantes da Urbs e das empresas fizeram uma longa reunião na prefeitura, tentando desatar os nós do sistema. Após três horas a portas fechadas, não houve consenso. Um empresário deixou o encontro antes do fim, esbravejando que as empresas deveriam “entregar as chaves” à Urbs, encerrando o contrato. Em anúncio conjunto e exclusivo à Gazeta do Povo, as empresas e a Urbs admitiram que uma cisão é levada em conta por ambas as partes.

Ultimato
Em nota, o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, justificou a greve. “Os motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana não suportam mais tanto descaso com o seu pagamento. Cada trabalhador merece receber o seu salário em dia”,disse.

“Estamos buscando uma solução conjunta para solucionar de vez o problema, seja através de devolução da concessão, seja através de repactuação. Enfim, busca-se uma solução”, disse Daniel Andreatta, diretor de transportes da Urbs. “São pautas que estão sendo discutidas, com o acompanhamento do Ministério Público”, assentiu o presidente do Setransp, Maurício Gulin.

Ambas as partes, no entanto, ainda não definiram os termos da eventual cisão. Não se sabe, por exemplo, de que forma o sistema seria operacionalizado e o peso financeiro da rescisão. “Existem valores a serem calculados. As empresas entendem que tem que receber x, a Urbs entende que não tem que pagar y. Está em discussão”, disse Andreatta.

Por Felippe Aníbal, com a colaboração de Raphael Marchiori
READ MORE - Em meio à greve, Urbs e empresas cogitam rompimento de contrato

Urbs suspende restrição de uso de cartões no transporte coletivo

terça-feira, 16 de abril de 2024

A Urbanização de Curitiba (Urbs) suspende a partir de 1 de maio a medida que limitava temporariamente a utilização de cartões de débito e crédito no transporte coletivo para uma vez a cada hora. Com o fim da limitação, voltará a ser possível passar até três passagens por viagem/por validador, com intervalo de 15 minutos para mais três utilizações nos pagamentos com cartões de débito e crédito físicos. 

Já os cartões virtuais, com pagamento por celulares e relógios inteligentes, deixam de ser aceitos temporariamente. A medida é necessária, segundo a Urbs, porque os cartões virtuais concentram a maioria das fraudes verificadas no sistema.

Fraudes nos pagamentos
A medida que limitava a utilização de cartões de débito e crédito passou a vigorar em fevereiro. Ela visava impedir a ação de um grupo criminoso ligado à venda irregular de passagens com pagamento por cartões de débito e crédito virtuais, que já provocou um prejuízo de mais de R$ 1 milhão ao transporte coletivo de Curitiba

O esquema criminoso veio a público em fevereiro e foi descoberto graças a uma ação integrada entre a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a Urbs e a Guarda Municipal. As investigações continuam. 

“Em meados do ano passado detectamos através da nossa inteligência, que rastreia 100% do sistema, um movimento anormal no sistema de bilhetagem. Então, chamamos a Guarda Municipal, cruzamos os dados com imagens da Muralha Digital e acionamos, em outubro, a Polícia Civil. Graças a essa ação integrada, foi possível entender como funcionava a fraude”, disse o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Os criminosos usavam uma engenharia social que simulava o pagamento da passagem por meio de celular e de um aplicativo e vendiam essas passagens aos usuários a preços mais baratos do que a tarifa, que é de R$ 6. 

O usuário era abordado, o criminoso se oferecia para pagar a passagem com celular em troca de um valor menor e o passageiro passava na catraca. “Eles ficavam com o valor pago pelo cidadão e a Urbs não recebia nada por transportar o passageiro”, explicou o presidente da Urbs.

A empresa orienta os usuários a não comprar passagens de terceiros. “A fraude prejudica o sistema e os usuários, causa desequilíbrio financeiro e pode encarecer a tarifa”, disse Maia Neto.

Informações: URBS

READ MORE - Urbs suspende restrição de uso de cartões no transporte coletivo

Curitiba: Urbs rebate críticas à licitação das linhas de ônibus

sábado, 20 de fevereiro de 2010


Uma semana antes do prazo final para entrega de propostas para a licitação das linhas de ônibus, a Urbanização de Curitiba (Urbs), empresa que gerencia o transporte coletivo da cidade, começa a defender-se dos pedidos de impugnação. Pelo menos dois documentos já foram protocolados na própria Urbs para pedir a paralisação do processo de concorrência. Esta é a primeira licitação da história do transporte coletivo na cidade. O edital divide a cidade em três grandes lotes e estima o valor total da concessão em R$ 8,6 bilhões num prazo de 15 anos.
Um dos pedidos de impugnação já foi respondido pela Urbs e o outro ainda espera um esclarecimento. No entanto, podem aparecer novos requerimentos nos próximos dias, já que a próxima quinta-feira, dia 25, é o último dia para a entrega dos envelopes com as propostas comercial e de habilitação, além do comprovante do depósito garantia de R$ 10 milhões.
Pelo menos 11 empresas já demonstraram interesse no edital e encaminharam pedidos de esclarecimento (leia mais nesta página). Caso os pedidos de impugnação não sejam respondidos administrativamente, a discussão pode ser levada à Justiça.
- O primeiro pedido de impugnação foi feito por dois sindicatos de funcionários das empresas de ônibus: o Sindicato dos Moto­­ristas e Cobradores nas Em­­presas de Transportes de Passa­­geiros de Curitiba e Região Me­­tropolitana (Sindimoc) e o Sin­­dicato dos Empregados em Escritórios e Manutenção nas Empresas de Transporte Coletivo de Passa­­gei­­ros de Curitiba e Região Metropo­­litana (Sindeesmat).
Os sindicatos querem que o edital obrigue as empresas vencedoras a contratar a mão de obra das atuais permissionárias com todas as garantias trabalhistas, como o anuênio de 2% pago ao salário dos atuais funcionários. A Urbs já respondeu a esse questionamento, afirmando que a obrigação existe mesmo sem constar do edital, uma vez que está prevista na Lei do Transporte Coletivo, aprovada na Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Beto Richa (PSDB).
O presidente do Sindimoc, Denílson Pires, que também é vereador pelo Democratas, disse que a reivindicação deve ser incluí­­da na Convenção Coletiva, que será negociada hoje à tarde com o Sin­­dicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). “Estando na Convenção Coletiva de Trabalho é mais garantido. Independentemente de quem entre, terá de respeitar a convenção.”
- O segundo pedido de impugnação foi protocolado ontem na Urbs pela Sociedad Peatonal, uma organização não governamental (ONG) com foco na mobilidade urbana sustentável. Ao todo, 11 itens do edital são questionados pela entidade. Entre os prin­cipais estão a exigência de pagamento de outorga de R$ 252 milhões por parte das empresas vencedoras, o modelo contratual e um suposto favorecimento às atuais empresas que já operam o sistema.
Segundo o presidente da Sociedad Peatonal, André Caon Lima, a exigência da outorga vai refletir no preço da passagem. “Vai onerar o usuário de maneira injusta.” Para ele, é estranho ainda a Urbs aceitar que as empresas usem créditos junto à própria Urbs como forma de pagamento e não aceite Títulos do Tesouro Nacional, como possibilita a Lei de Licitações. “Um concorrente de fora (de Curitiba) vai ficar prejudicado”.
Fonte: Gazeta do Povo
READ MORE - Curitiba: Urbs rebate críticas à licitação das linhas de ônibus

Empresas de ônibus de Curitiba querem aumentar tarifa para 3,40

domingo, 20 de setembro de 2015

A extensa novela do reajuste da tarifa técnica do transporte coletivo de Curitiba deve ter um desfecho nos tribunais. Alegando prejuízos por causa da defasagem da taxa vigente (R$ 2,93), o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) ingressou com uma ação na Justiça para exigir a elevação do valor repassado às concessionárias por passageiro embarcado para R$ 3,40. Este aumento já havia sido cogitado pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) no ano passado, mas, até agora, não foi oficialmente estabelecido.

Embora ainda não tenha sido notificada da ação, a Urbs, que gerencia o transporte coletivo na capital, informou que se este valor for acatado, mas não for suportado pelo orçamento da empresa, o impacto terá de ser compartilhado com a população.

A petição levada à Justiça pelo Setransp argumenta que, por estar defasado, o preço atual da tarifa técnica gera um desequilíbrio financeiro no sistema, motivo pelo qual os empresários têm enfrentado prejuízos na operação.

O último reajuste dos valores concedidos às empresas concessionárias foi em fevereiro de 2014, mês da data-base de motoristas e cobradores e do reajuste contratual anual. Em abril deste ano, a desintegração da rede metropolitana agravou o impasse entre município e empresas, que, desde então, buscavam um acordo intermediado pelo Ministério Público do Paraná (MP).

Segundo o sindicato, o aumento pedido pelas empresas foi estabelecido de acordo com um cálculo feito pela própria Urbs, que resultou no valor de R$ 3,4092. Este cálculo teria sido pedido e aprovado no último mês de maio pelo MP, que, por sua vez, teria exigido este cálculo ao acatar os indícios de irregularidades apontados pelos empresários.

No entanto, o Setransp alega que a assinatura do acordo e a fixação da tarifa técnica aprovada pelo MP nunca foram cumpridas pela Urbs. Diante da “inércia”, as empresas informaram que, em julho, “chegaram a propor ao Prefeito Municipal a rescisão dos contratos de concessão e que a prefeitura fizesse uma nova licitação para contratar novos operadores”, alternativa que teria sido afastada pela empresa que gerencia o transporte coletivo. Diante do impasse, as empresas resolveram entrar na Justiça.

A Urbs admite a defasagem da tarifa técnica, mas reitera que vem trabalhando juntamente com os empresários para que um novo acordo seja firmado e que, por isso, recebeu com “surpresa” a notícia do ingresso do sindicato na Justiça.

“Nós entendemos que a tarifa técnica está defasada. Mas estamos até essa data sem uma nova tarifa exatamente porque as empresas foram procurar uma intermediação para equacionar isso. Nós concordamos e, desde então, temos discutido isso”, defendeu o presidente da Urbs, Roberto Gregório.

Mesmo alegando ainda não ter sido notificada oficialmente da ação, a gerenciadora do transporte coletivo de Curitiba adiantou que, se a manifestação da Justiça for positiva para as concessionárias, a empresa vai cumprir a determinação. Porém, se não der conta de arcar com os custos extras, a despesa também deverá sobrar para os passageiros, que hoje pagam R$ 3,30 por cada passagem.

“Se vier alguma decisão impondo um novo reajuste tarifário que não seja possível suportar dentro do orçamento, terá que ser aumentada a tarifa”, afirmou Gregório. “Mas, definir essa tarifa não é um fácil equacionamento e, por isso, no nosso entendimento, tudo tem que ser muito bem conversado antes de tudo”.

Por causa do congelamento da tarifa, ocasionado pelo impasse no acordo entre Urbs e empresas do transporte coletivo, as concessionárias têm recebido repasses extras do órgão municipal para cobrir gastos com pagamentos de motoristas e cobradores. Segundo a Urbs, até este momento, já haviam sido repassados R$ 28 milhões adicionais às empresas.

Aumento vai na contramão de recomendações do TC
O pedido de aumento da tarifa técnica do transporte público de Curitiba vai na contramão de uma determinação do Tribunal de Contas do Paraná (TC) anunciada no fim de junho, que apontou a possibilidade de a prefeitura reduzir a tarifa repassada às empresas em R$ 0,33. A decisão teve como base um relatório de auditoria do transporte coletivo de Curitiba, publicado em 2013, que implicou, ainda em outras treze determinações.

A redução atual sugerida pelo tribunal de contas é menor do que a primeira determinação feita a partir do relatório, que estabelecia uma diminuição na tarifa técnica em R$ 0,43. Na época, Urbs e empresários recorreram na Justiça, que cassou o caráter cautelar da medida.

READ MORE - Empresas de ônibus de Curitiba querem aumentar tarifa para 3,40

Greve de motoristas e cobradores deixa Curitiba sem ônibus nesta terça

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A greve dos motoristas e cobradores que trabalham nas empresas do transporte público de Curitiba e região metropolitana deixou a cidade sem ônibus na manhã desta terça-feira (14). O mínimo de 30% da frota em circulação não está sendo cumprido. Também é difícil conseguir táxi nesta manhã e o trânsito é caótico no centro e outras regiões da capital.

Em locais por onde passam diversas linhas como na Praça Rui Barbosa, Terminal Guadalupe, Avenida Cândido de Abreu, Presidente Affonso Camargo e Marechal Deodoro, passageiros aguardavam os ônibus, mas nenhum coletivo realizava o transporte.

A greve afeta 2,3 milhões de usuários do transporte coletivo em Curitiba e região metropolitana, de acordo com a Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs).

Relatos de internautas contam que os principais terminais da cidade estão vazios, inclusive com as lojas fechadas. O comércio central também é afetado, há inclusive grandes lojas de departamentos (como Pernambucanas e Americanas) fechadas.

Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), há piquetes nas garagens impedindo os ônibus de saírem das ruas, o que faz com que o mínimo de 30% da frota circulando não seja cumprido.

As empresas de ônibus são responsáveis pela organização das tabelas de ônibus e devem gerir o número de veículos para que se possa cumprir a liminar que determina que 80% dos ônibus circulem nos horários de pico. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) afirmou que os piquetes impedem que os ônibus circulem. Funcionários eram impedidos de entrar para trabalhar e pneus de alguns veículos foram esvaziados.

O Setransp informou que pediu auxílio da Polícia Militar para conseguir colocar os ônibus nas ruas e enviou um ofício ao secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César. Até as 12h30, não havia nenhum veículo do transporte coletivo trafegando em Curitiba e RMC, de acordo com o sindicato das empresas de ônibus.

O reforço policial foi autorizado na liminar pela juíza substituta Patrícia de Fúcio Lages de Lima, da 11ª Vara Cível.

A assessoria da Polícia Militar não confirmava, por volta das 11h10, que houve o pedido do Setransp. A Sesp informou, por meio da assessoria de imprensa, que não tinha conhecimento do ofício do Setransp, por volta das 11h40.

O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirmou que a entidade tentará derrubar a liminar conseguida pela Urbs na Justiça. Segundo ele, a Urbs e o sindicato patronal não informaram qual é a frota de veículos e por isso haverá dificuldades em cumprir os números determinados pela liminar. O sindicato já foi comunicado da decisão judicial.

A entidade representativa dos trabalhadores disse ainda iria encaminhar um ofício à Urbs solicitando informações sobre a frota de ônibus.

A assessoria de imprensa da Urbs salientou que informações sobre o quantitativo da frota já estavam presentes no texto da liminar. A Urbs informou à imprensa que Rede Integrada de Transporte é composta por 1.915 ônibus.

De acordo com o Sindimoc, os moradores da região metropolitana também não têm transporte coletivo nesta terça-feira. Os ônibus não saíram das garagens nesta manhã. A paralisação afeta as linhas da Rede Integrada de Transporte – que ligam municípios da RMC a Curitiba – e também as linhas que trafegam somente dentro das cidades.

Funcionários em greve da empresa de ônibus Glória, no bairros Boa Vista, em Curitiba, disseram à reportagem da Gazeta do Povo que a paralisação continua e que não irão cumprir a determinação judicial.

TáxiO curitibano enfrenta dificuldade de conseguir pegar táxis. No início da manhã desta terça-feira, as principais empresas de rádio táxi da cidade estavam com as linhas telefônicas congestionadas. Os pontos estavam lotados no centro da cidade.

Nas canaletas dos biarticulados, o trânsito foi liberado para os taxistas, já que a situação do tráfego na capital é caótica.

TrânsitoA falta de ônibus e a dificuldade para conseguir um táxi causaram reflexos no trânsito de Curitiba. Muitos moradores da capital e da RMC tiveram de tirar os veículos da garagem para ir ao trabalho ou levar alguém da família. O mau tempo complicava ainda mais a situação.

A Rua Guilherme Pugsley (via rápida bairro-Centro) estava congestionada e os motoristas trafegam a 20 quilômetros por hora, por volta das 8h20. Havia lentidão na Avenida do Batel, Rua Doutor Pedrosa, Avenida Marechal Floriano Peixoto, Avenida das Torres, Salgado Filho, Brigadeiro Franco, Conselheiro Laurindo, entre outras vias. Outro ponto complicado era a Linha Verde.

É preciso ter atenção ao cruzar as caneletas dos ônibus biarticulado, pois havia registro de infrações de trânsito nesta manhã. Alguns motoristas foram vistos trafegando pela via exclusiva dos ônibus na Avenida Marechal Floriano.

A Secretaria Municipal de Trânsito informou, por volta das 10h10, que todos os agentes do turno da manhã estavam nas ruas para organizar o tráfego e fiscalizar as infrações de trânsito.

Quem trafegava no Rebouças encontrava semáforos desligados no cruzamento das ruas Brasílio Itiberê e Francisco Nunes. A prefeitura de Curitiba informou, por volta das 10h05, que os equipamentos tiveram problemas técnicos. Agentes da Setran orientavam o trânsito.

Transporte particularAlguns proprietários de veículos ofereciam o serviço de transporte particular nesta manhã. Um deles era Antônio Gonçalves, 61 anos, proprietário de uma gráfica. Com um megafone, ele anunciava que faria o trajeto da Praça Rui Barbosa até o Terminal da Fazendinha ao custo de R$ 5 por pessoa. “Não preciso do dinheiro. Faço para ajudar quem não tem transporte”, alegou Gonçalves.

A Urbs informou, às 9h30, que ninguém tinha autorização para oferecer transporte particular. Quem for flagrado, pode ser multado.

Alguns motoristas aguardavam a autorização para o transporte particular na sede da Urbs, na Rodoferroviária de Curitiba, nesta manhã. A assessoria de imprensa da Urbs reforçou, por volta das 10 horas, que ainda não estudava adotar essa medida.

Greve
Os motoristas e cobradores iniciaram a greve por tempo indeterminado às duas horas da manhã desta terça-feira (14). Após negociações com o sindicato patronal, os funcionários recusaram, em assembleia realizada na Praça Rui Barbosa na noite de segunda-feira (13), a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). A estimativa do sindicato é que mais de três mil pessoas tenham comparecido à assembleia desta segunda-feira.

De acordo com o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, o sindicato patronal que representa a categoria apresentou uma proposta de 7% de aumento total – aproximadamente 1,37% acima das perdas da inflação. Os trabalhadores exigem 40% de aumento. “Essa proposta de 7% é uma vergonha”, classifica Teixeira. Ele garante que a categoria não vai aceitar um reajuste abaixo de 10,3%, valor que, segundo o Sindimoc, foi negociado com os metalúrgicos no estado.

A expectativa é que apenas 30% dos cerca de 1,2 mil ônibus de Curitiba e RMC (360 veículos) circulassem pela cidade, mas o o próprio sindicato já havia sinalizado com a possibilidade de o número não ser cumprido. “Infelizmente não sabemos se será possível respeitar os 30% [de veículos nas ruas] porque não sabemos quanto isso representa”, diz Teixeira. Segundo ele, foi solicitado à Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) o valor exato da frota da capital, mas os números não foram passados.

Segundo o Sindimoc, os trabalhadores foram para os portões das 30 empresas responsáveis pelos coletivos da capital para evitar que os ônibus deixem as garagens. O presidente ainda pediu que o movimento seja pacífico, sem vandalismo e garantiu que continua em negociação com o sindicato patronal.

Além do aumento salarial, os trabalhadores apresentaram uma pauta com mais de 50 reivindicações. Entre as principais estão o reajuste de 18% no vale-alimentação e a mudança da escala de sete dias de trabalho com um de folga para seis de trabalho e um de descanso. O Sindimoc alega que “a categoria é a única que tem uma semana de oito dias”. Eles ainda exigem melhorias nas condições de trabalho, aumento da verba para saúde e treinamentos para os funcionários.

Nesta segunda-feira, os funcionários se reuniram com representantes da Setransp, mas não chegaram a um acordo. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato patronal, não há possibilidade de apresentar uma proposta de aumento real. Os patrões ainda afirmaram que, a pedido do Sindimoc, não poderiam fornecer maiores detalhes sobre as negociações.

Fonte: Gazeta do Povo


''Curtir e Seguir’' o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Greve de motoristas e cobradores deixa Curitiba sem ônibus nesta terça

Em Curitiba, Urbs faz mapeamento do uso do transporte coletivo por setor

segunda-feira, 15 de junho de 2020

A Urbanização de Curitiba (Urbs) está fazendo um mapeamento do uso do transporte coletivo de Curitiba por setor. O estudo servirá para elaborar, com entidades representativas dos três segmentos, um escalonamento de horários, evitando aglomerações nos ônibus da capital para conter a propagação da covid-19.

"Estamos cruzando os dados do CNPJ das empresas e os cadastros por segmento com a utilização do vale- transporte pelos funcionários. Isso vai nos dar um panorama de que segmentos estão concentrando o fluxo de passageiros nos horários de pico", explica o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

"A partir desse diagnóstico, poderemos traçar uma estratégia conjunta para evitar a lotação nos ônibus e garantir segurança ao usuário", diz.

O assunto será discutido na próxima sexta-feira (12/6) em reunião da Urbs com a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Associação Comercial do Paraná (ACP) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e a Coordenação da Região Metropolitana (Comec). Na última sexta-feira (5/6) foi realizada uma reunião com a ACP para reforçar a necessidade de o comércio respeitar os horários alternativos de funcionamento – das 10h às 17h para as lojas de rua e de 12h às 20h para os shopping centers.

Apesar de funcionar com folga – a frota de ônibus está em 80% e o movimento de passageiros em 35% do normal – os horários de pico da manhã e da noite passaram a registrar forte movimento com a reabertura do comércio.

"Temos que discutir de maneira ampla, com os diversos setores, medidas flexibilizar os horários de funcionamento e por consequência de entrada e saída dos funcionários. A reabertura é essencial para a economia, mas evitar a propagação da doença, especialmente agora com as temperaturas mais baixas, é uma responsabilidade que precisa ser partilhada também pelos empresários", afirma Maia Neto.

Região Metropolitana
De acordo com o presidente da Comec, Gilson Santos, o pico no número de usuários no transporte metropolitano é no início da manhã, com o movimento das pessoas que usam o ônibus para trabalhar em Curitiba. Mas depois das 8h esse fluxo reduz para menos da metade.

"Com um pequeno esforço, flexibilizando horários, o usuário vai encontrar um sistema totalmente diferente dos horários de pico e é essa compreensão que precisamos que todos tenham. Mas, infelizmente, não é o que estamos observando. Os patrões não estão olhando com a devida atenção neste momento de pandemia para estas pessoas", disse Santos.

Nesta semana, a Urbs fez mais um reforço de frota do transporte coletivo de Curitiba. Desde segunda-feira (8/6) foram colocados mais cinco ônibus biarticulados na linha Pinheirinho-Rui Barbosa, a partir das 17h, além de mais veículos nas linhas Rio Bonito, Rio Bonito-CIC e Dalagassa. Somente na linha Pinheirinho-Rui Barbosa, a frota será ampliada em 33%.

Com a reabertura dos shoppings, no último dia 25/5, a Urbs já havia ampliado de 65% para 80% o uso da frota de 1,5 mil veículos. A linha Inter 2 passou a funcionar com 100% da frota nos dias úteis. As linhas expressas Pinheirinho-Rui Barbosa, Santa Cândida-Capão Raso e Circular Sul operam com 90% da capacidade nos horários de maior movimento e as linhas alimentadoras, que atuam na região Sul da cidade, trabalham com 100% no horário de pico. Também foi feito o reforço na linha Boqueirão-Centro Cívico nos picos da manhã e da noite.

Outras medidas
Para evitar aglomeração, a Urbs já tomou uma série de medidas. Os ônibus das principais linhas só podem sair dos terminais com lotação máxima de 50%.

Todos os terminais têm marcações para que os passageiros mantenham uma distância de, no mínimo, 1,5 metro entre si e há distribuição de folders com orientações sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras, necessidade de manter o distanciamento e as janelas abertas nos veículos.

A recomendação é que os passageiros utilizem álcool gel. Grupos de risco também só devem utilizar o sistema de transporte em caso de necessidade e de preferência fora do horário de pico.

Cartazes, faixas e painéis eletrônicos nos ônibus também trazem informações sobre a prevenção da covid-19.

Fiscais e agentes da Guarda Municipal fazem o trabalho de orientação, que ganhou também o apoio do Exército desde 14 de maio.

A força-tarefa, que conta com a participação de 80 soldados, está concentrada – entre 5h30 e 8h30 – nos principais terminais (Pinheirinho, Santa Cândida, Cabral, Centenário de Boqueirão). No fim do dia, entre 16h30 e 19h30, a cooperação entre Prefeitura e Exército é nas estações-tubo nas praças Carlos Gomes, Rui Barbosa e na estação Central.

Informações: URBS
READ MORE - Em Curitiba, Urbs faz mapeamento do uso do transporte coletivo por setor

Curitiba vai investir R$ 48 milhões na modernização dos terminais

sábado, 11 de fevereiro de 2012



Curitiba vai investir, em cinco anos, R$ 48,8 milhões na modernização, implantação de sistemas de monitoramento e manutenção dos 21 terminais de transporte urbano e também no terminal do Guadalupe, que atende linhas metropolitanas.

O edital de licitação para contratação de empresa especializada está disponível no site da Urbs (www.urbs.curitiba.pr.gov.br) e pode ser baixado gratuitamente por qualquer interessado. Até a segunda semana de fevereiro, 72 interessados baixaram o edital.

A iniciativa faz parte do processo de melhoria e modernização do sistema de transporte coletivo que inclui desde a licitação da operação do transporte coletivo, feita em 2010, à implantação do sistema Expresso Ligeirão, passando pelo novo padrão de biarticulado, agora com 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Tecnologia - Também fazem parte deste processo projetos já em teste com implantação prevista para este ano, como TV a bordo nos ônibus, câmeras de monitoramento nos ônibus, estações tubo e terminais, e instalação de GPS e outros equipamentos e softwares de comunicação em tempo real do motorista do ônibus com a central de operações do transporte da Urbs.

No projeto de melhorias nos terminais está prevista, por exemplo, a instalação das câmeras de monitoramento, com centrais de acompanhamento de imagens nos próprios terminais, garantindo maior segurança aos usuários.

Estão previstas ainda reforma dos sanitários, recuperação das estruturas em alvenaria, recuperação das pistas de rolamento, recuperação das plataformas, substituição e complementação da comunicação visual, melhorias na sinalização horizontal e vertical, na acessibilidade, no sistema elétrico, adequações nas coberturas, nos jardins, nos gradis, no sistema anti-incêndio, nas guaritas, na infra-estrutura da tecnologia da informação, utilizando materiais de primeira qualidade.

Recursos próprios - A licitação (001/2012), na modalidade concorrência, do tipo menor preço, tem como objeto seleção e contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de apoio à administração, manutenção civil, elétrica e hidráulica, execução de reformas, revitalizações e adequações, bem como implantação, manutenção e operação de sistema de monitoramento nos terminais urbanos do Município de Curitiba. O investimento será feito com recursos próprios da Urbs.

O objetivo é garantir a qualidade dos serviços prestados nestes equipamentos urbanos e aos usuários do Sistema de Transporte Coletivo Urbano e também proporcinar mais segurança a estes usuários através da utilização de sistema de monitoramento nestes locais, salientando que este sistema estará integrado ao Centro de Controle Operacional – CCO da URBS.

Licitação - Os documentos de habilitação e preço serão recebidos às 9h do dia 27 de fevereiro próximo, na sede da Urbs – Urbanização de Curitiba S/A, na avenida Presidente Affonso Camargo, 330, Bloco Central, Estação Rodoferroviária de Curitiba. Informações também podem ser obtidas pelo telefone (41) 3320-3329 e fax (41) 3320-3330.

Para acompanhar a licitação e baixar documentos pela internet basta entrar no site da Urbs clicando em “Licitações”, fazendo o cadastramento para ter acesso à documentação do processo.
A reforma e manutenção dos 22 terminais previstos na licitação vão beneficiar diretamente mais de 1 milhão de pessoas que passam por dia, em média, nestes equipamentos. O custo da obra e dos serviços de modernização e manutenção não entra na planilha de cálculo da operação do transporte, não tendo portanto, qualquer impacto sobre a tarifa.

O projeto de melhoria envolve, além do Guadalupe, os terminais de transporte Boa Vista, Cabral, Portão, Capão Raso, Pinheirinho, CIC, Fazendinha, Caiuá, Hauer, Carmo, Boqueirão, Sítio Cercado, Capão da Imbuia, Oficinas, Centenário, Bairro Alto, Campina do Siqueira, Campo Comprido, Santa Felicidade, Barreirinha e Santa Cândida.

Além das melhorias previstas nesta licitação, os terminais Santa Cândida e Pinheirinho vão passar também por outras obras. No caso do Terminal Pinheirinho será licitada a troca da cobertura, resolvendo de uma vez por todas problemas registrados em dias de chuva.

O terminal Santa Cândida será totalmente reformado e ampliado para receber o Ligeirão Norte e novas integrações com a Região Metropolitana. A obra já está licitada e a previsão é que esteja pronta até meados do ano. A licitação aberta agora prevê implantação de monitoramento eletrônico e manutenção do terminal Santa Cândida.

Conheça a Rede Integrada de Transporte

A Rede Integrada de Transporte (RIT) conta com 21 terminais urbanos e nove metropolitanos. A Rede transporta, por mês, em média, 26 milhões de passageiros atendendo 94% da demanda por transporte em Curitiba e 74% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana. No ano passado foram em torno de 670 milhões de passageiros transportados.

A Rede tem 355 linhas, cerca de oito mil pontos de parada de ônibus, 364 estações tubo, além dos 30 terminais. A frota operante, de 1.915 ônibus, percorre por dia quase 500 mil quilômetros (o suficiente para dez voltas à terra, que tem 48 mil quilômetros). No total, são 21 mil viagens e 45 mil horários monitorados.

Avanços - O sistema de transporte coletivo de Curitiba vem registrando avanços significativos. A partir de 2005, por exemplo, acessibilidade e GPS passaram a ser exigência da Urbs para renovação da frota. Só nos três últimos anos, os curitibanos passaram a contar com uma série de avanços no sistema. Confira:

Linha Verde Sul – Sexto eixo de transporte, ampliou o sistema de canaletas exclusivas de 71 para 82 quilômetros. Com um projeto voltado à redução de impacto do trãnsito e do transporte sobre o meio ambiente, a Linha Verde foi o primeiro eixo da cidade a permitir a ultrapassagem dos ônibus na canaleta, abrindo caminho para mais uma inovação, o Sistema Expresso Ligeirão.

Ligeirão – Depois da Linha Verde, em 2009, o Ligeirão chegou ao Eixo Boqueirão, reduzindo o tempo de deslocamento entre o terminal e o centro em 15 minutos. A implantação exigiu o desalinhamento das estações tubo (que deixaram de ficar uma em frente à outra) e a criação de áreas de ultrapassagem. O mesmo será feito agora nas canaletas que ligam o terminal Santa Cândida à Praça do Japão; e os terminais Centenário e Campo Comprido, com implantação dos ligeirões Norte e Leste/Oeste.

Novo ônibus – Depois do sistema Ligeirão veio o novo ônibus, no ano passado. Em cor diferenciada (azul), facilitando a identificação pelo usuário, o Ligeirão tem 28 metros de comprimento, capacidade para 250 passageiros e tecnologia avançada garantindo maior conforto e segurança para passageiros e motoristas.

Novo Expresso – Também no ano passado, o novo ônibus - agora na cor vermelho ferrari - passou a ser o padrão de biarticulado em Curitiba. Ele já está circulando no eixo Leste/Oeste (Centenário/Campo Comprido) e a partir de agora, passa a ser o modelo nas renovações de frota.

Integração temporal – Resultado do programa de melhoria tecnológica, esta integração, feita com cartão, com tempo e local determinado (no caso as estações Santa Quitéria e São Pedro) beneficia passageiros que não eram atendidos pela Rede Integrada. Agora eles podem desembarcar de uma linha não integrada e embarcar numa estação tubo podendo a partir dali, fazer qualquer roteiro, em qualquer tempo sem pagar nova passagem.

Frota nova
– A idade média da frota curitibana é de 4,6 anos. De 2005 para cá, 1,8 mil ônibus zero quilômetro entraram na frota. Mais modernos, com motor Euro III que faz queima de combustível com menos emissão de poluentes.

Cartão Transporte
– A modernização tecnológica permitiu a implantação, em 2010, do sistema que permite a carga automática do cartão transporte no próprio validador que destrava a catraca. Com isso, o usuário não precisou mais procurar por carregadores antes instalados nos terminais e alvo constante da ação de vândalos.

Inter 2 - Mais da metade (40) da frota de 70 ônibus da linha Inter 2 passaram a ser articulados, ampliando em 20% a capacidade da linha. As 28 estações do Inter 2 foram reformadas e ampliadas em 50% ganhando mais uma porta, agilizando o processo de embarque e desembarque.

Licitação – Feita em 2010, foi a primeira licitação do transporte coletivo de Curitiba. O edital, considerado um dos melhores do país estabeleceu novos parâmetros de qualidade, incluindo a satisfação do usuário, como critério de avaliação do serviço.

Biocombustível - Iniciado em 2009, o projeto tornou Curitiba na única cidade de que se tem notícia, a dispor de uma frota em operação regular, movida exclusivamente com biocombustível, sem adição de óleo mineral, como diesel. Hoje são 30 ônibus e a expectativa é de 140 ônibus até o fim deste ano.

Hibribus – Testado em 2010, teve sua compra anunciada no ano passado, devendo entrar em operação até o início do ano que vem. Movido a biocombustível e eletricidade (bateria) representa uma economia de combustível de 54,68% na média km/l em relação a um ônibus comum. A projeção anual é que a utilização de 30 hibribus, prevista, signifique uma redução de 32 toneladas na emissão de monóxido de carbono; 473 kg de óxido de nitrogênio; e 11,2 kg de material particulado.

Informações: Prefeitura de Curitiba



READ MORE - Curitiba vai investir R$ 48 milhões na modernização dos terminais

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960