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Reorganizar o transporte coletivo de Manaus é desafio para a mobilidade urbana em 2016

domingo, 3 de janeiro de 2016

Com o Plano de Mobilidade concluído, a ideia para 2016 é agora colocar boa parte do papel na prática. Além disso, reorganizar as categorias de transporte como também melhorar boa parte do sistema.No estado obras de implantação da avenida das Flores, na zona Norte, e dos anéis viários Sul e Leste, nas zonas Leste e Oeste, são consideradas as obras estruturantes mais importantes. O Instituto Muncipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) promete ampliar o programa de educação para o trânsito.

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) apontou pelo menos 13 pontos a serem focados para o novo ano. Para início de janeiro, o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, informou a regulamentação de todos os carros fretes, como também a construção dos planmobs para cada zona, bairro e comunidade.

“Nessas discussões vamos ter a oportunidade de ouvir os questionamentos e ideia da própria comunidade. Será uma discussão setorial, e vamos falar de tudo, calçadas, ônibus, abrigos, iluminação e outros assuntos que envolve a mobilidade urbana, e nessas reuniãos vamos criar os conselhos das zonas prevista no plano”, disse Carvalho.

O superintendente contou que irá fechar todo o processo de licitação dos mototaxistas, executivos e alternativos.

A SMTU irá realizar o recadastramento dos taxistas para encerrar com proprietário de placas para pessoas de fora e colaborar com as operações.Dar continuidade ao projeto de execução do Bus Rapid Transit (BRT), com a criação do intinerário, estações apropriadas além de 11 terminais de integração também é a meta.

A continuação da recuperação dos abrigos, conclusão do T2 e transformação para estação de conexão, além do mesmo processo se estender para o Terminal 1, também faz parte da iniciativa para 2016.


Pedro Carvalho também garantiu de prioridade, a construção da criação do Terminal 6, e garantiu com este terminal irá diminuir o número de ônibus do lado direito da avenida Constantino Nery. Outra ideia para 2016 é a criação de carteirinhas de passe direcionada para os idosos.

“Para o novo ano queremos também implantar o Centro de Controle de Operações (CCO) da própria SMTU, para termos um controle melhor de todo o procedimento que ocorre nos ônibus, uma forma de acompalharmos o trabalho de mais de perto. Acredito que todos essas ideias realmente tenha uma iniciativa em 2016, e vamos trabalhar pra isso”, disse Pedro Carvalho.

Continuação dos trabalhos

O Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), informou que para início de janeiro será efetivada a primeira etapa do estacionamento rotativo Zona Azul. O instituto garantiu o incentivo nas campanhas educacionais.

No setor de Engenharia, o Manaustrans vai implantar intervenções viárias, com recursos próprios, para dar mais fluidez ao tráfego, com atenção especial à construção de alças em rotatórias das zonas Sul, Norte, Leste. Também serão implantadas mudanças de sentido de vias em áreas comerciais.

A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), prossegue com a intervenção nos trechos 2, 3 e 4 da Avenida das Flores (extensão da avenida Governador José Lindoso, conhecida como avenida das Torres).

Outra obra estruturante em andamento de grande importância para Manaus é a dos anéis viários Sul e Leste. O anel viário sul soma 8,3 quilômetros de vias, interligará a zona oeste à zona norte. Já o anel viário leste terá 17,6 quilômetros de ligação da zona norte com a zona leste da capital.

Com investimentos de R$ 245 milhões, a implantação dos anéis viários, o Sul e o Leste, permitirá a criação de um eixo viário entre o Distrito Industrial e o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, retirando a circulação de carretas do centro da cidade e facilitando o fluxo direto de mercadorias e de insumos entre o Pólo Industrial e o aeroporto.

Bicicleta também é mobilidade

Bicicleta também faz parte da mobilidade urbana. Para 2016, o movimento Pedala Manaus confirmou que irá consolidar a participação nas discussões das políticas voltadas para a mobilidade da bicicleta, desenvolver ações educativas, ações de levantamentos de dados, ações para não ciclistas.

“Vamos discutir junto ao poder público para garantir que no Plano de Mobilidade Urbana tenham metas para a alocação de recursos municipais para obras e campanhas cicloviárias , aumentar o percentual de viagens feitas por bicicleta, implementar o sistema de bicicletas pública, implementar paraciclos e bicicletários, promover a intermodalidade nos meios de transporte e minorar a morte de ciclistas, todas metas amparadas pelas diretrizes da lei nacional de Mobilidade Urbana”, reforçou um dos coordenadores do movimento Paulo Aguiar.

Avaliar os estudos prévios realizados, possibilitando entender o perfil de deslocamento dos ciclistas, demandas reprimidas e origem-destino, permitindo, inclusive, a integração da bicicleta com os demais sistemas de transporte, eliminando as barreiras urbanísticas à locomoção dos ciclistas para garantir principalmente a segurança de quem pedala e incentivar para que cada vez mais pessoas façam uso da bicicleta em seus trajetos, também deve ser feitos no novo ano.

Por Isabelle Valois
Informações: A Critíca
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Prefeitura de Manaus começa a discutir nesta terça-feira (15) o novo valor da tarifa de ônibus

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Prefeitura de Manaus dará início nesta terça-feira (15) as discussões em torno do novo valor da tarifa do transporte coletivo urbano que deverá ser anunciado pelo prefeito de Manaus Amazonino Mendes (PTB) entre os dias 22 e 23 de março.
Os estudos seguirão até sexta-feira (18) e serão realizados durante o I Fórum de Debates e Estudos Técnicos sobre Valor da Tarifa do transporte coletivo urbano de Manaus que será realizado no auditório da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), no terminal Rodoviário, bairro Flores, no horário das 9h às 12h.
O espaço onde ocorrerão as discussões tem capacidade para receber até 100 pessoas. Dados da Prefeitura de Manaus revelam que 700 mil pessoas dependem do transporte coletivo urbano todos os dias.
No encontro, a intenção da Prefeitura é mostrar como funciona a metodologia de cálculo para a tarifa de ônibus urbano com base nas instruções do Ministério dos Transportes.
No Fórum, a assessoria da SMTU informou que os participantes terão acesso a todas as informações sobre o sistema como números de passageiros, quilometragem, frota, custos de manutenção, entre outros dados, e dessa forma embasar os estudos para um novo valor.
Fontes do acritica.com revelaram que durante o Fórum serão apresentadas sugestões de valores que ficarão entre R$ 2,50 e R$ 2,70. Atualmente, o valor da tarifa praticada pelo sistema é de R$ 2,25. Os empresários ‘sonham’ com a tarifa de R$ 2,70.
De acordo com o contrato em vigor, o valor da tarifa do transporte coletivo urbano deveria ter sido reajustado em fevereiro, mas em função da nova licitação, a Prefeitura de Manaus preferiu adotar os novos valores somente após o desfecho da concorrência e após a chegada da nova frota, estimada em 858 veículos, que estão sendo aguardados para os meses de junho e julho.
No novo contrato que a Prefeitura de Manaus assinará com as nove empresas vencedoras da licitação ocorrida em fevereiro deste ano, já constará o novo valor da tarifa. Venceram a licitação as empresas: São Pedro, Expresso Coroado, Global, Rondônia, Transtol, Nova Integração, Líder, Via Verde e City Transportes. As três últimas são as que já operam no Sistema. De acordo com a Prefeitura, elas se desvincularam do consórcio da Transmanaus.
De acordo com a assessoria da SMTU, foram convidados para participar do encontro representantes dos Tribunais de Contas, de Justiça, da Assembleia Legislativa (ALE-AM), Câmara Municipal de Manaus (CMM), Fundação Getúlio Vargas (FGV), OAB, Conselho Regional de Economia, Sindicato dos Rodoviários e entidades estudantis. Até a tarde desta segunda-feira (14), o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Sinetram) não havia recebido o convite para participar do Fórum.


Fonte: A Critica

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Manaus pode ficar sem ônibus novamente nesta segunda-feira

sábado, 14 de abril de 2012

Os usuários de ônibus de Manaus podem sofrer novamente com a falta de controle no setor de transporte coletivo por parte da Prefeitura Municipal. Os rodoviários prometem, agora, se sobrepor a uma decisão judicial com a nova paralisação na segunda-feira (16), caso não haja mudança na diretoria do sindicato e o dissídio da categoria não seja concedido aos trabalhadores.

A informação é do motorista Anderson Lobato,  um dos líderes do movimento paredista da última terça-feira, que deixou 500 mil pessoas sem ônibus em Manaus e  gerou um prejuízo de R$ 1 milhão às empresas do setor
“Não há justiça nem nada que faça parar nossa revolta. Vamos ver quem vai ter mais prejuízo, se os empresários ou a categoria. Só quem sabe o que sofremos é quem vive a realidade dos motoristas e cobradores”, ressaltou Lobato.

A decisão sobre a paralisação será decidida hoje à tarde, após reunião com o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Jeibson Justiniano dos Santos, quando será pedida a saída da Junta Governativa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) e a realização de novas eleições sindicais. “Caso nossas reivindicações não sejam atendidas, logo após a reunião iremos protocolar um documento informando sobre a paralisação e seus motivos. Também não vai ter 30% dos ônibus rodando. Vamos parar tudo!”, reiterou o líder.

O presidente da Junta Governativa, Francisco Bezerra, tachou os trabalhadores que estão organizando o novo movimento de paralisação de ‘irresponsáveis’. “Eles querem promover é uma baderna. Neste movimento não há interesses em defender os trabalhadores, o que eles visam mesmo é o momento eleitoral”.
Segundo Bezerra, a atual diretoria do Sindicato já está negociando a convenção trabalhista, que inclui o reajuste o dissídio da categoria.

Subsídio
Desde 2007, o Governo do Estado subsidia em 5% o diesel utilizado pelas empresas de transportes coletivo de Manaus. O DIÁRIO procurou o governador Omaz Aziz, para saber se o Estado irá intervir diante da nova ameaça de paralisação. Por meio de Agência de Comunicação (Agecom), Omar Aziz disse que não irá se pronunciar sobre o assunto, “por se tratar apenas de uma ameaça de greve no sistema de transporte”.

MP-AM aguarda posição da Prefeitura
A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) descumpriu o prazo de 24 horas, expirado na tarde da última quarta-feira, estipulado pelo Ministério Público do Estado (MP-AM) para a prestação de esclarecimentos sobre as medidas adotadas para garantir a continuidade do serviço de transporte coletivo aos usuários, de Manaus. A assessoria de comunicação do MP-AM não soube precisar se a SMTU será penalizada pelo atraso.

Com o objetivo de apurar os efeitos danosos causados pela greve da última terça-feira, a 81ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Prodecon) instaurou inquérito civil solicitando da Superintendência informações referentes às medidas adotadas pelo órgão para solucionar o problema, a quantidade de veículos paralisados e a duração da interrupção do serviço.
Procurada para comentar o caso, a assessoria de comunicação da SMTU informou que as informações foram entregues na tarde de ontem, 12.

Fonte: d24am.com

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Itinerários de oito linhas de ônibus são alterados pela SMTU

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Oito linhas de ônibus tiveram seus itinerários alterados pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). Os ajustes passaram a vigorar no último sábado, segundo o órgão, com o objetivo de otimizar a operação do transporte público na capital. Nesta segunda-feira (27), os usuários ainda estavam confusos com a mudança e criticavam as alterações realizadas pelo órgão.
Foto: Marcio James
Entre as linhas que tiveram modificações estão os ônibus que atendem os bairros de Santo Agostinho, São Raimundo, Ouro Verde, Vale do Sinai e Monte Sinai.

Em atendimento às reclamações dos passageiros, a linha 118 que teve a rota alterada no dia 28 de fevereiro, passou a cumprir o itinerário normal. Os usuários do transporte público reclamam da falta de comunicação sobre a mudança.

Para a estudante, Laís Pinheiro, a informação deveria ser amplamente divulgada antes de entrar em vigor. Segundo ela, não houve mudanças significativas que justificassem a alteração do órgão.

“A mudança, para mim, não fez nenhum sentido, porque tirou o trânsito da péssima Avenida Constantino Nery e levou para péssima Avenida Djalma Batista”, critica. “Hoje, no ônibus, descobri que a rota foi mudada de novo. Um rapaz no ônibus que ficou na parada, entre a Constantino e a Djalma, que gritou quando viu o ônibus tomar o rumo antigo. Aparentemente, ninguém sabia”.

Outro itinerário alterado foi dos ônibus 100, 439 e 442, que conforme a SMTU, deixam de atender as Ruas Marciano Armond, Teresina e praça Chile, na zona centro-sul da cidade.

A partir de agora, os passageiros seguem no sentido bairro, pela Avenida Mário Ypiranga Monteiro, antiga Recife; passam pela Avenida Boulevard Álvaro Maia e após a Rua Comendador Clementino, seguem a rota normalmente. O trajeto dos ônibus 016 e 541, também deixa de atender as mesmas ruas, no entanto, segundo a SMTU, deve seguir no sentido bairro, Avenida Mário Ypiranga Monteiro, em seguida o Boulevard, a Avenida Kako Kaminha.

De acordo com a SMTU, os ajustes foram divulgados na semana passada por meio da página da Superintendência no Facebook e foram anexados os novos itinerários no interior dos veículos. Segundo a assessoria do órgão, um estudo foi realizado nos locais a fim de garantir uma diminuição no tempo de viagem principalmente nas linhas circulares como os ônibus da rota 056, 058 e 016.

Ainda conforme a superintendência, as alterações realizadas após os estudos podem ser desfeitas, conforme o desempenho das linhas, segundo o órgão, o trânsito é uma atividade dinâmica que permite este tipo de ajuste.

Após aguardar cerca de uma hora e meia o ônibus da rota 056, Mayra Ferreira, 26, teve que andar cerca de 20 minutos com a mãe, para chegar ao ponto de ônibus que a linha passou a atender, porque não tinha conhecimento da mudança. A estudante que é moradora da comunidade Vale do Sinai, no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus, relata que perdeu a consulta com a mãe por causa da falta de informação.

“A parada tava lotada, tinha criança, tinha idoso e ninguém sabia de nada, ficamos esperando, sendo que não tinha um aviso na parada, nem passou nada na TV, desse jeito a gente não tem como saber. E o pior é que eles mudam sem consultar a gente. O resultado é que perdi a consulta da minha mãe que já estava marcada desde janeiro. Acho uma falta de respeito”, disse.

Conforme a SMTU, a mudança na linha do 058, que atende a Nova. Cidade rumo ao Terminal 3, é para dar mais uma opção de deslocamento aos moradores do Conjunto Cidadão XII, tendo em vista que a linha 029 deixou de atender aquela localidade. A rota do 056 que atende os usuários do transporte coletivo no Monte Sinai e Vale do Sinai até o Terminal 3, passou a circular em mais vias dentro dos bairros e menos na avenida principal.

Por Gisele Rodrigues
Informações: d24am.com

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Mais de 70% dos pontos de ônibus não têm abrigo em Manaus

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Mais da metade das paradas de ônibus existentes em Manaus estão sem abrigos e deixam os usuários do transporte público da capital sem proteção contra sol e chuva. Segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a cidade tem quatro mil pontos de ônibus, mas apenas mil possuem cobertura, ou seja, 75% dos locais não têm proteção. A maioria conta apenas placas de sinalização. O órgão afirmou que uma licitação está em andamento para a construção de novos abrigos. As obras estão orçadas em R$ 5.320.372.

Nesta semana, o G1 percorreu vários pontos dos bairros Aleixo, Armando Mendes, Cachoeirinha, Cidade Nova, Distrito Industrial, Nova Cidade e São José e constatou a ausência de abrigos e reclamações de pessoas que aguardavam por transporte.


O pedreiro Nonato Aparecido, 43, usa um dos pontos localizados na Avenida Efigênio Salles, Zona Centro-Sul, para se deslocar para o trabalho. Ele se queixou de ter que ficar exposto ao sol por, no mínimo, 20 minutos diariamente. "Já ficamos um tempão esperando o ônibus. Se não bastasse isso, a gente fica todo queimado do sol. As autoridades deveriam cuidar dessa questão também, porque isso demonstraria respeito ao povo", disse Aparecido.

O problema também foi observado na Avenida Margarita, na Zona Norte. A falta de abrigo coberto faz com que a auxiliar administrativa Mozzayra Gibs, de 27 anos, compartilhe com outros moradores da área, um espaço mínimo para "fugir" do sol e suportar as altas temperaturas. "Enquanto for sol, está bom. É bem pior quando chove, porque não temos mesmo para onde correr", relatou.

Também na Zona Norte, no Bairro Manôa, usuários do transporte coletivo esperam por melhorias na infraestrutura dos abrigos. Segundo o estudante Marco Antônio, de 19 anos, os abrigos que existem no local oferecem risco aos moradores pelas condições de conservação. "Com tanta parte destelhada, pegamos chuva mesmo aqui debaixo e essas telhas soltas ficam em tempo de cair nas nossas cabeças", disse.

De acordo com a SMTU, uma licitação para a construção de 200 abrigos para atender a esta demanda está em andamento. Ainda segundo a Superintendência, um outro processo licitatório será realizado em breve para a reformar 500 pontos que utilizam telhas de barro. A SMTU informou ainda que os abrigos têm tamanho padrão e que, por este motivo, onde não há espaço suficiente para as construções, são fixadas placas sinalizadoras.

As obras serão acompanhadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), que irá entregar, gradativamente, novos abrigos de ônibus à população. A obra dos 200 novos abrigos, licitada no valor de R$ 5.320.372, tem prazo de seis meses para a conclusão.

Os novos pontos de ônibus são constituídos de concreto armado para evitar custos elevados com a manutenção e combater a depredação do patrimônio público. Até a conclusão, 70 novos abrigos serão implantados na Zona Leste, 70 na Zona Norte, 30 na Zona Sul e 30 na Zona Oeste, segundo a Secretaria.

Para solicitar abrigos, a população pode se dirigir à sede da SMTU, localizada na Avenida Torquato Tapajós, e protocolar um ofício. O pedido também pode ser feito por meio do telefone 118.

Por Rosianne Couto
Do G1 AM
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Órgãos divergem sobre quantidade de ônibus novos em Manaus

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A CRÍTICA teve acesso a um relatório emitido pelo Processamento de Dados do Amazonas (Prodam) que apontou que, entre janeiro e o último dia 14 de outubro, as empresas detentoras da concessão do transporte público haviam emplacado, até então, 279 veículos fabricados em 2011 junto ao Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran/AM).

Esse levantamento foi emitido no dia 14 de outubro, menos de uma semana depois de prefeito, Amazonino Mendes, anunciar o início da operação de 510 ônibus novos - todos fabricados em 2011.

A operação de pelo menos 383 novos ônibus foi imposta pelo edital da licitação do transporte público como condição para que as empresas pudessem praticar a nova tarifa, de R$ 2,75, que está em vigor desde 22 outubro.

Mas os veículos trazidos pelas novas empresas, até 14 de outubro, correspondiam a 69% desses 400 e apenas 31% da meta final de renovação da frota exigida pelo edital, que é de 878 novos ônibus, o que sugere a manutenção da tarifa em R$ 2,25, como prevê o edital.

Segundo o Detran/AM, quatro dessas empresas ainda não tinham nenhum ônibus emplacado este ano registrado em seu nome - Global, Transtol, Rondônia e Nova Integração -, enquanto duas que deveriam ter deixado o sistema - City Transportes e Ponta Negra - emplacaram 62 veículos em 2011.

A empresa que mais emplacou ônibus em 2011 foi a Vega Transportes, que não participou da licitação, mas recebeu 14 linhas de ônibus da Global GNZ e está no sistema há menos de 30 dias: foram 96 veículos, aponta o relatório do Detran/AM.

O investimento da City Transportes - que transferiu sua concessão para a Açaí Transportes, representada pelo sócio proprietário da City, Carmine Furletti - chama a atenção por ter ocorrido após a saída da empresa do sistema, nos meses de agosto, setembro e outubro.

Já a Ponta Negra, que integrava o consórcio Transmanaus e tem sócios em comum com a “nova” São Pedro, investiu no emplacamento de 30 ônibus 2011, dois meses antes do fim da última licitação do transporte, processo em que a São Pedro foi uma das nove vencedoras.

Ao contrário do que afirmam a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram), o relatório do Detran/AM mostra que nem todas as empresas de transporte emplacaram ônibus novos em 2011.

Além de a Global, Transtol Rondônia e Nova Integração não terem nenhum veículo emplacado este ano em nome delas, a Açaí emplacou apenas um ônibus, no dia 30 de maio deste ano, quando ainda não fazia parte do sistema.
  
Ônibus são mero insumo de produção
O diretor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, explicou, por e-mail, que  os ônibus são “mero insumo de produção e seu aluguel é lícito, o que caracteriza a empresa concessionária é a operação em nome próprio, com funcionários etc. e não a propriedade dos ônibus”.

No entanto, ele não informou quais empresas alugam ônibus, de quem e nem quantos veículos da frota “nova” são alugados. Ainda segundo Borges, parte dos veículos já estava emplacada e, por isso, não consta no relatório do Detran/AM recebido pela reportagem.

Ele também informou que “não há ônibus de outro estado, mas se houver, deve ser emplacado aqui por transferência no prazo de um mês nos termos do Código de Trânsito”.
  
SMTU não faz esclarecimentos
O relatório do Detran foi levado ao conhecimento da SMTU, que não esclareceu a situação até o fechamento desta edição.

O Sinetram não quis se manifestar sobre o número de veículos novos. Em outras ocasições, o sindicato divulgou que todas as empresas renovaram a frota e que há 450 ônibus novos em circulação.

A reportagem tentou entrar em contato com a diretora-presidente do Detran/AM, Mônica Melo, pelo 9116-17XX, mas as chamadas não foram atendidas.

O desembargador Domingos Chalub disse que analisou a legalidade do decreto, as notas fiscais, DUT e emplacamentos apresentados pelas empresas. Somente uma perícia judicial  nos documentos, solicitada pela juíza Patrícia Chacon, pode apontar se eles são “frios”, informou Chalub.
  
Justiça acata pedido do MPE
Em 8 de outubro, a prefeitura informou que o número de ônibus novos chegou a 510, autorizando o reajuste da tarifa a partir de 12 de outubro.

Na noite anterior, a Justiça acatou o pedido de suspensão do reajuste feito pelo MPE, que pediu a comprovação de que veículos eram novos.

Mesmo assim, no dia seguinte as empresas mantiveram cobrança de R$ 2,75, alegando que programar sistema de bilhetagem levaria 48 horas.
  
279 ônibus novos das empresas do sistema de transporte público foram emplacados entre janeiro e outubro de 2011, segundo o Detran-AM. Transtol, Global, Rondônia e Nova Integração não emplacaram nenhum veículo.

A Açaí Transportes emplacou um veículo, a Auto Ônibus líder 51, a Expresso Coroado mais 32, a Veja Transportes emplacou 96, a Via Verde trouxe 69 novos ônibus e a Viação São Pedro, 30.
  
Saiba mais
Prazo de 60 dias
O edital elaborado pela própria prefeitura determina que as empresas teriam um prazo de 60 dias, a contar do início da operação no sistema - que ocorreu em julho - para trazer a primeira metade dos novos ônibus e reajustar a tarifa.

As empresas que não alcançassem as metas deixariam de receber a nova tarifa integral, continuariam arrecadando R$ 2,25 e a diferença de R$ 0,50 seria repassada a um fundo municipal.


Informações: A Critíca  
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Sistema bilhetagem eletrônica em Manaus ainda está indefinido

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Faltando pouco mais de um mês para a chegada de cerca de 400 ônibus novos no sistema de transporte coletivo, o processo de transição do Sistema de Bilhetagem Eletrônica para o Sistema Integrado da Gestão Inteligente de Transporte (Sigit) ainda está indefinido.
O projeto de Lei Nº 028, de 2011, que estabelece a instituição do sistema, começou a ser deliberado somente ontem pela Câmara Municipal de Manaus (CMM). Os vereadores aprovaram, em regime de urgência, a deliberação do projeto proposto pela prefeitura.
Atualmente, o sistema de bilhetagem é administrado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) e foi elaborado pela empresa Dataprom.
O projeto que ainda será discutido pelos vereadores prevê a transferência da gestão do sistema para a prefeitura, que deve abrir processo de licitação para a contratação de uma empresa para administrar o serviço.
De acordo com informações da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a chegada dos ônibus novos das empresas que venceram a licitação do transporte coletivo está prevista para ocorrer no mês que vem.

Prazo
Tramitando em regime de urgência na CMM, todo o processo de análise, discussão e aprovação do projeto deve ser feito em um prazo máximo de 30 dias. A urgência no andamento do projeto foi aprovado com 15 votos a favor e 13 contra.
Os vereadores contrários ao procedimento afirmaram temer que esse tempo não seja suficiente para que o projeto seja analisado e amplamente discutido, inclusive com a população.
“Sabemos muito pouco sobre esse processo. A transição é importante, mas como isso irá ocorrer, se a população será penalizada de alguma forma, nada disso está claro”, afirmou o vereador Mário Frota (PDT).
De acordo com Mário Frota, a discussão do projeto da prefeitura deve ser feita com cautela e, com a urgência, o processo pode ser prejudicado. A vereadora Lúcia Antony (PCdoB) também questionou o estabelecimento do regime de urgência e votou contra o pedido.
“Essa é uma questão de extrema importância. Precisamos discutir com cautela e seriedade e não se preocupar apenas com os prazos. A população também precisa participar desse processo”, disse.
O vereador Paulo De Carli (PRTB) afirmou que o projeto foi encaminhado pela prefeitura para a CMM no início de março e, se já tivesse sido apreciado pelos vereadores nem precisariam discutir com urgência.
“A única coisa que sabemos é que o sistema sai das mãos do Sinetram e vai para a prefeitura, mas como esta não tem condições de gerir, irá terceirizar o serviço”, destacou.

Projeto direcionado à comissão
Com a aprovação da deliberação, o teor do projeto de criação do Sigit foi encaminhado para a 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação. De acordo com o presidente da câmara, o vereador  Isaac Tayah (PTB), após esse processo, o projeto segue para a Comissão de Transporte e para a de Serviços Públicos.
O presidente afirmou acreditar que dentro do prazo de 30 dias, previsto pelo caráter de urgência, há tempo hábil para a discussão da matéria e de realização de audiências públicas com a população.
O sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público de Manaus foi implantado há sete anos, segundo o Sinetram. Ele concentra todas as informações sobre o serviço, como frota, passageiros e arrecadação, que servem de base para os planejamentos de custos, elaboração de planilhas e, consequentemente, os reajustes tarifários.

Vereador pede abertura de CPI
O vereador Waldemir José (PT), da base de oposição ao prefeito de Manaus na CMM, anunciou, nesta terça-feira (10), que vai propor a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a licitação feita pela prefeitura, neste ano, para a contratação das novas empresas que devem operar o sistema de transporte coletivo da cidade.
O vereador disse que está elaborando o pedido da comissão e deve apresentar aos vereadores ainda nesta semana. Segundo ele, é necessário que haja 13 assinaturas de vereadores interessados na instauração da comissão.

 “O sistema de bilhetagem é apenas um aspecto desse fator. Foi feita uma licitação, mas dizem que as empresas são as mesmas. É preciso que se façam auditorias nas contas do sistema para saber para onde foi o dinheiro da população e o sistema só piora”, declarou o vereador.
R$ 2,75
É o valor da tarifa  calculada pela prefeitura para começar a ser cobrada quando as empresas que venceram a licitação começarem a operar.
R$ 47
Milhões foi o preço apontado pela SMTU como o custo mensal de todo o sistema do transporte coletivo de Manaus, em audiência pública.
400
É o número aproximado de ônibus que devem começar a operar até o final do mês que vem em Manaus, de acordo com a SMTU.


Fonte: A Critica

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No Rio, Empresas de ônibus protegem os motoristas infratores

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O sol intenso sobre o telhado de metal do Terminal Procópio Ferreira, na Central do Brasil, faz a sensação térmica ficar insuportável. Impacientes, os passageiros se abanam, andam de um lado para outro, reclamam. Já são mais de 40 minutos aguardando o ônibus da linha 313 (Centro-Penha) e, quando finalmente ele aparece, Estevão Machado, de 22 anos, e outras dezenas de pessoas correm atrás. O veículo para longe do ponto, ocupando parte da Avenida Presidente Vargas e interrompendo parcialmente o trânsito na pista lateral.
- Já estamos acostumados. Esperamos 30, 40 minutos. Se você não correr, pode perder o ônibus. Depois temos que encarar mais de uma hora, muitas vezes em pé, para chegar em casa - conta Estevão, que mora na Penha e trabalha em Botafogo.

Se o ônibus da linha 313 fosse multado por bloquear a via, provavelmente a prefeitura não saberia quem foi o motorista, porque muitas empresas se recusam a informar quem são os condutores. No Rio, quase 40% das infrações cometidas por motoristas de empresas que fazem o transporte público (permissionárias da prefeitura) ou privado (para agências de turismo, escolas e condomínios) resultam numa segunda multa, por falta de identificação do real infrator.

Levantamento feito pelo Detran, a pedido do GLOBO, revela que entre os ônibus e microônibus (que fazem o serviço público e privado), o número de multas administrativas por falta de identificação dos motoristas infratores chegou a 27 mil, nos primeiros seis meses deste ano, e já lidera o ranking das infrações mais cometidas por essa categoria de transporte. Ao não informar o nome do motorista, a empresa de ônibus tem de pagar duas multas: a administrativa (R$ 68,10) e a que foi flagrada. Além do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os ônibus têm de cumprir o Código Disciplinar da prefeitura.

A infração por não informar o nome do motorista, que consta do CTB, começou a receber a atenção da prefeitura no ano passado, quando o município aplicou 6,6 mil dessas multas (6% do total das autuações dos ônibus). No primeiro semestre de 2012, esse tipo de multa já representava 27% das aplicadas aos ônibus, seguidas por transitar em velocidade superior à máxima à permitida, com 25 mil (25%), e avanço de sinal, com 8,3 mil (8%).

Déficit de motoristas na raiz do problema
No caso das autuações administrativas, o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, garante que o maior problema acontece entre as empresas de ônibus que fazem frete ou outros serviços particulares:
- Há alguns casos de ônibus do sistema de transporte de passageiros que não informam o nome do infrator. Mas hoje isso é minoria. A maioria das empresas não quer se responsabilizar pelas multas e tem repassado o nome dos infratores. Temos inúmeros recursos que os próprios motoristas dos ônibus entram para tentar anular as multas.

Professor do Departamento de Transportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e ex-presidente da extinta Superintendência municipal de Transportes Urbanos (SMTU), José de Oliveira Guerra vê no deficit de motoristas de ônibus do sistema de transporte municipal explicação para empresas não indicarem o real infrator. Segundo Guerra, elas podem estar tentando preservar, a todo o custo, o que ainda tem de material humano. Elas sabem, acrescenta o especialista, que, ao atingir 20 pontos, o motorista pode perder a carteira . E que, se não tiver outros profissionais para dirigir o ônibus, ficará com o veículo parado na garagem, amargando prejuízo.

- Desde 2011, passou a ser comum a propaganda na traseira dos ônibus (o busdoor), oferecendo emprego para a contratação imediata. Há motoristas migrando para o transporte de carga, que paga salários melhores. Já aconteceu em outros tempos. Quando o Rio está em períodos de pujança econômica, o transporte de carga paga melhor, porque os produtos circulam em maior quantidade. As empresas de ônibus podem estar querendo proteger o material humano que elas têm. O empresário deve achar que é melhor não punir esse indivíduo com a transferência da multa a perder mais um motorista.

Apontados como uma das alternativas para desafogar o trânsito da cidade, os ônibus são também responsáveis por atravancar o tráfego: fecham cruzamentos, param foram de ponto, utilizam vias auxiliares e desrespeitam como ninguém as leis do trânsito. Proporcionalmente, o número de ônibus e microônibus (convencionais, escolares e de turismo) na capital representa menos 1,2% da frota de veículos da cidade. No entanto, eles respondem por 6,6% de todas multas aplicadas entre janeiro e junho deste ano. No mesmo período do ano passado, o índice foi de 4,9%.

O percentual registrado no primeiro semestre de 2012 é o maior desde 2008, quando foram registradas, ao longo do ano, 62 mil infrações cometidas por motoristas de ônibus, ou seja, cerca de 5,7% do total das multas na capital.

O aumento do número de infrações cometidas por ônibus surpreendeu o vice-presidente do Rio Ônibus (sindicato das empresas), Otacílio Monteiro. Ele lembra que, com os BRSs (corredores preferenciais para ônibus), a frota que faz o transporte público diminuiu e vai ser reduzida ainda mais.
- As empresas estão investindo muito na formação de seu pessoal. Todo motorista contratado tem que fazer 200 horas de curso no Sest Senat (serviço de formação profissional, mantido pelas empresas de transporte de passageiros e de carga). Além disso, o motorista, quando é contratado, também precisa fazer uma reciclagem de dois a três meses - argumenta Otacílio.
Ele também se diz surpreso com o fato de a multa pela não indicação do real infrator aparecer com o maior quantitativo de autuações de janeiro a junho deste ano:
- Pelo que sei, as empresas indicam o real infrator e pagam multas, senão não fazem vistorias do Detran e da Secretaria de Transportes.

Acordo daria férias a motoristas suspensos
A multa por não indicar o condutor é aplicada pela prefeitura, e as empresas têm prazo de 15 dias para informar o nome ao Detran.
- Alguns postos do Detran se negam a receber a indicação do nome do infrator quando o motorista não está mais na empresa. Qual o motivo que levaria uma empresa a não indicar o infrator? Isso é ilógico. Além disso, quando uma empresa indica o motorista infrator, deveria ser encaminhada a ele uma segunda notificação. Nunca é enviada ao real infrator essa notificação - diz Otacílio.

O vice-presidente do Rio Ônibus diz ainda que a entidade não tem informações sobre o número de motoristas afastados por acumular mais de 20 pontos na carteira:
- Existe um compromisso, há anos, entre o Detran e o Sindicato dos Rodoviários. Por esse acordo de cavaleiros, o motorista que atinge 20 pontos teria as suas férias antecipadas, para que fizesse um curso no Detran e pudesse voltar a dirigir. Mas não sei se esse acordo está sendo colocado em prática.

Por Selma Schmidt / O Globo

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Em Manaus, obras em paradas do 'Expresso' incluem o BRT, diz SMTU

segunda-feira, 25 de março de 2013

A reforma dos terminais de ônibus pode não ser a única mudança na estrutura do transporte coletivo em Manaus para este semestre. O titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, confirmou ao G1 que o órgão está finalizando um projeto de reparação das 51 paradas do antigo ‘Expresso’ – sistema de transporte idealizado na gestão do ex-prefeito de Manaus Alfredo Nascimento -, que deve ser entregue à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação (Seminfh) em breve. A reforma já visa a futura implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT).
Foto: Camila Henriques
Segundo Carvalho, a estrutura principal desses locais ainda está conservada. "Mesmo sem o BRT durante a Copa de 2014, queremos finalizar essa obra até lá. Não é apenas uma mudança estética. O transporte público tem o mobiliário, mas também conta com a parte operacional, que estamos trabalhando para recuperar”, explicou o titular do SMTU, acrescentando que a reforma dos abrigos do ‘Expresso’ terá a duração de, no máximo, seis meses.

Sobre a segurança do local, colocada em pauta após a morte de uma jovem de 17 anos em novembro de 2012, o superintendente foi enfático. “Em dez anos, só tivemos esse acidente. Qualquer sistema de embarque, seja ele metrô, monotrilho ou ônibus, possui risco. No caso dessas paradas, elas estão totalmente sem manutenção e algumas não têm rampa. É isso o que vamos modificar”, esclareceu.

Além dos abrigos do ‘Expresso’ e dos terminais de ônibus, reformas nas paradas de vidro e de telhas também estão nos planos do SMTU. Segundo Pedro Carvalho, a estimativa do custo é de aproximadamente R$ 12 milhões, o que representaria R$ 6 milhões para os terminais, R$ 4 milhões para os canteiros centrais e R$ 2 milhões para os abrigos de telha – as mais de 360 estruturas de vidro de Manaus são resultado de concessão e não custam à Prefeitura.  “Queremos também colocar novos abrigos, embora tenha uma dificuldade de espaço na cidade”, disse o titular do SMTU.

por Camila Henriques
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Manaus terá ônibus novos a partir de maio deste ano

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A licitação do transporte coletivo de Manaus deve viabilizar a entrada de 858 ônibus novos a partir de maio deste ano. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (25), pelo diretor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marcos Cavalcante, durante a abertura do segundo lote de envelopes com os nomes das empresas aprovadas a seguir na concorrência para exploração do serviço na capital. A Prefeitura prevê a entrada de 1.108 ônibus novos no sistema até julho.

A SMTU autorizou o retorno das cinco empresas reprovadas na primeira etapa da licitação a concorrer na segunda fase do processo. Segundo Cavalcante, os empresários apresentaram documentos com garantias de ajuste das propostas apresentadas anteriormente. As empresas apresentaram propostas técnicas, como a outorga, que define o valor da tarifa cobrada e documentações sobre o serviço prestado no transporte coletivo. A Comissão Especial de Licitação (CEL) da SMTU, realizará um mutirão neste fim de semana para analisar as documentações das empresas.  O resultado final da licitação deve ser divulgado na próxima segunda-feira (28), com publicação no Diário Oficial do Município (DOM).

O edital da Prefeitura de Manaus prevê a divisão de dez lotes de linha no sistema. Cada conjunto terá no máximo 200 ônibus e uma empresa poderá ter apenas dois lotes. Segundo Marcos Cavalcante, "não há risco de inviabilidade" na segunda fase. Ele também afirmou que a tarifa de ônibus deve ser reajusta em meados de junho deste ano, após a circulação dos novos ônibus nas ruas e análise das propostas dos empresários, Prefeitura e Câmara Municipal de Manaus (CMM). Segundo ele, o valor do investimento no transporte coletivo proposto pelas nove empresas chega ao montante de R$ 10 milhões.

A nova licitação do transporte coletivo foi lançada em dezembro do ano passado. A Prefeitura deu início ao certame no último dia 4 de fevereiro, com a abertura dos envelopes com as propostas. Ao todo, 37 empresas compraram o edital, mas apenas nove apresentaram todos os documentos: City Transportes Ltda, Viação São Pedro Ltda, Rondônia Comércio e Extração de Minérios Ltda, Viação Nova Integração Ltda, Via Verde Transportes Coletivos Ltda, Transtol Empresa de Transporte Coletivo Toledo Ltda, Expresso Coroado Ltda, Global GNZ Empreendimentos e Participações Ltda e Auto Ônibus Líder Ltda.

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SMTU faz abertura do segundo lote de envolpes da licitação do transporte

Manaus - O segundo lote de envelopes com as propostas técnicas das nove empresas habilitadas a continuar no processo de licitação do transporte coletivo da capital foi aberto na manhã desta sexta-feira (25), no auditório anexo da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), no bairro de Flores (zona Oeste).

As propostas técnicas incluem valor do preço pago pelo perador do sistema, a chamada “outorga”, e documentos que comprovem a experiência das empresas no ramo do transporte coletivo. De acordo com a SMTU, o edital exige que o grupo vencedor do edital renove a frota de 800 ônibus em toda a cidade, divididas em dez lotes com 235 linhas.

A divulgação da primeira etapa do processo, com a abertura do primeiro lote de envelopes, aconteceu no último dia 4 de fevereiro, onde apenas quatro das nove empresas que se candidataram ao processo, aberto em dezembro do ano passado, foram imediatamente habilitadas.

Das outras cinco empresas não imediatamente aprovadas, quatro estavam pendentes apenas de documentação e outra entrou com recurso dentro do prazo previsto – o que permitiu que todas permanecessem após a primeira etapa do certame.

As empresas que disputam são Viação São Pedro LTDA, Expresso Coroado LTDA, Via Verde Transportes Coletivos LTDA, City Transportes LTDA, Rondônia Comércio e Extração de Minérios LTDA, Viação Nova Integração LTDA, Transtol Empresa de Transporte Coletivo Toledo LTDA, Global GNZ Empreendimentos e Participações LTDA e Auto Ônibus Líder LTDA.

Mudança na data de divulgação
Originalmente marcado para o próximo dia 1º de março (terça-feira), o resultado da segunda etapa do processo licitatório pode ser antecipado para próxima segunda-feira (28), conforme informou o presidente da SMTU, Marcos Cavalcante.

O presidente disse ainda que a Comissão vai realizar um “mutirão” neste fim de semana para agilizar a divulgação do resultado. “Vamos trabalhar sábado se for preciso, domingo se for preciso”, disse Cavalcante.
O presidente da SMTU informou ainda que após a divulgação da segunda etapa do processo, as empresas já terão “certeza” da vitória ou da derrota no certame, “Acredito que até maio os ônibus estarão circulando na cidade. É um prazo razoável”, disse Marcos Cavalcante.

Fase de transição
“Já estou marcando minha viagem a São Paulo e para Caxias do Sul para contactar os fornecedores de chassi, carroceria e as montadoras para que estas dêem prioridade a Manaus ante o caos do trasnporte”, disse o presidente da SMTU. Ele garantiu que a Prefeitura vai permitir uma “fase de transição” com as empresas que deixam a cidade.

“Evidentemente as empresas que atuam na cidade e que não vão continuar não poderão ser retiradas imediatamente da cidade, mas tudo será feito de modo a não prejudicar os trabalhadores destas empresas e a população”, informou.

Cavalcante destacou o que chamou de “saúde econômica” das empresas. “O mais importante é que as empresas candidatas na atual licitação têm saúde econômica, não têm débitos. Era o que queríamos, eram o que queriam as instituições fiscais”, disse.


Fonte: D24 am

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SMTU Manaus pretende instalar mais Faixa Azul na cidade

domingo, 1 de março de 2015

“É preciso ver na prática”, afirmou o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, sobre a polêmica da “Faixa Azul” implantada na avenida Constantino Nery. Segundo Carvalho, os ajustes no projeto estão sendo executados “aos poucos” e que não existe a possibilidade de todas as linhas trafegarem pela pista exclusiva. “São 419 ônibus que passam todos os dias na avenida. Não há como colocar todos numa faixa só”, afirmou.
Foto: Evandro Seixas

A dúvida em torno do futuro da faixa do Bus Rapid System (BRS) paira principalmente na cabeça de motoristas de veículos e passageiros de ônibus convencionais. A estudante Camila Gonçalves, 30,  utiliza a linha 407 para chegar até a sua residência no bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul. “O ônibus está demorando ainda mais pra passar porque desregulou todo o horário. Pelo menos pra mim, ainda não vi vantagem”.

Segundo Carvalho, as adequações no sistema estão sendo feitas aos poucos. “Estamos mudando sim, mas o trabalho exige paciência. Queremos remanejar sessenta e poucos ônibus pra faixa azul e alterar o caminho de articulados. Muitas pessoas esperam ver a coisa pronta, mas é preciso ver na prática. Estamos mexendo com muita gente e não dá pra fazer tudo de uma vez”, afirmou.

O diretor-presidente do órgão ainda justificou com números a prioridade dada aos usuários de transporte coletivo. “Apenas 2,5% das pessoas se transportam de carro em Manaus, mas 56% usam ônibus. Será que eles não merecem atenção? O objetivo não é tirar as pessoas do automóvel, mas sim melhorar a vida de quem anda no ônibus”.

Conceito não se mistura

A inserção de todas as linhas na faixa azul também foi descartada pelo Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram). Conforme explicou o assessor jurídico do órgão, Fernando Borges, as linhas do BRS trafegam na faixa exclusiva pelo fato de percorrerem distâncias maiores.

“Os convencionais não passam e não podem passar, pois fazem trajetos circulares. É um conceito que não se mistura, a não ser que haja um investimento alto em desapropriações e alargamento de vias”, explicou Borges.

BRT é barato e já está em evolução em Curitiba

Tanto o assessor do Sinetram quanto o diretor-presidente da SMTU confirmaram que a inspiração para o BRS em Manaus partiu de capitais onde já funcionam redes de transportes similares, como Curitiba e Rio de Janeiro, que já possuem o sistema há pelo menos 30 anos.

Em entrevista ao A CRÍTICA, o coordenador de operação do transporte coletivo da capital paranaense, Ismael França, contou que a evolução da Rede Integrada de Transportes (RIT) iniciou em 1974, com o Sistema Expresso. Desde lá, com recursos do Governo Federal e da Pre feitura, ele afirma que o sistema vem se adequando à demanda. “Pretendemos substituir o pavimento asfáltico pelo rígido. Isso vai refletir na velocidade do sistema e qualidade do serviço”, disse França. Ele não soube informar valores atuais de investimento no BRT.   

Atualmente a cidade possui oito linhas de ônibus biarticulados, com capacidade para 250 passageiros, que trafegam 81 quilômetros de vias segregadas por “canaletas”. A estrutura separada não permite a passagem de carros. Além disso, Curitiba conta com mais 250 linhas de categorias diferentes que percorrem trajetos para outros pontos da cidade e realizam integração por meio de 21 terminais e 357 estações cubo. A tarifa custa R$ 3,30, com desconto de R$ 0,15 para quem possui cartão-transporte.

“O feedback da população é ótimo. O dimensionamento deve ser compatível com a demanda de passageiros, pois uma cidade é feita de pessoas. O BRT é muito bom, pois é um sistema barato e você consegue atender um volume maior. Nosso objetivo é priorizar o transporte público e estar sempre evoluindo”, diz.

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Cinco novos terminais de integração de ônibus serão construídos em Manaus

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cinco novos terminais de integração serão construídos pela Prefeitura de Manaus nos próximos meses para dar mais acessibilidade aos 700 mil usuários do transporte coletivo de Manaus. 

Segundo o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, um estudo de viabilidade iniciado na gestão passada apontou a necessidade de uma maior integração no sistema. “Temos, hoje, muitos passageiros e estamos buscando um sistema com mais opções para quem depende do serviço”, disse.

Orçado em R$ 750 milhões, o projeto, que também inclui a implantação do sistema Bus Rapid System (BRS), nos eixos norte/ Centro e leste/ Centro, encontra-se em fase de captação de recursos.


Um dos pontos escolhidos pela SMTU para a instalação de um dos terminais de integração é o bairro Santa Etelvina, na zona norte, que abriga, segundo dados do Censo 2010, por 26,2 mil moradores.

O bairro Chapada, na zona centro-sul, com 11,1 mil habitantes e onde é erguida a Arena da Amazônia para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, também deve ser contemplado com uma novo terminal de passageiros, informou Pedro Carvalho.

Considerado o único corredor de acesso para a Ponte Rio Negro, que liga Manaus aos municípios de Manacapuru, Novo Airão e Iranduba, o bairro Compensa, na zona oeste, também deve ser contemplado com um novo terminal de passageiros.

Já as duas últimas unidades devem ser fixadas no bairro Japiim, zona sul, próximo a um shopping, e no bairro Amazonino Mendes, zona leste, que sozinho comporta 28,2 mil moradores.

De acordo com o diretor-presidente da SMTU, além da ampliação da acessibilidade aos ônibus através dos cinco terminais, o Terminal da Constantino Nery (T1) e da Cachoeirinha (T2) serão transformados em estações semelhantes a existente na Praça da Matriz, no Centro. “Uma estação de ônibus deve ser implantada ainda no bairro Coroado e os Terminais da Cidade Nova (T3), Jorge Teixeira (T4) e São José (T5) já estão sendo reformados”, afirmou o superintendente.

Reformas

Inaugurado em 2003, no bairro São José, zona leste, o Terminal 5 (T5) passa pela primeira reforma em dez anos. As obras, orçadas em R$ 2 milhões e com prazo de conclusão de seis meses, teve início com a implantação do canteiro de obras da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

Na época, o prefeito Arthur Virgílio Neto destacou que a reforma representa o primeiro passo para a recuperação do sistema viário do transporte coletivo.

No último dia 26, em visita às obras do T5, Neto informou que os trabalhos devem avançar para a segunda plataforma e que a primeira fase deve ser entregue no próximo dia 20. O T5, assim como o T3, devem ser finalizados em outubro, pela empresa MCA Engenharia Ltda., ao custo de R$ 4.396.764,09.

No Terminal 3 (T3), as obras com previsão de duração de dez dias, consistem na substituição de meios-fios, construção de calçadas, instalação de alambrados, construção de muretas de contenção e substituição e pintura do teto.

No Jorge Teixeira (T4), a reforma orçada em R$ 1.999.293,32 e de responsabilidade da Construtora Almeida Ltda., tem o prazo de 180 dias para ser concluída.

Por Annyelle Bezerra
Informações: d24am.com
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