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Sai esta semana o edital de licitação do transporte coletivo da Região Metropolitana do Recife

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A partir desta semana, começam a ser executadas obras que visam melhorar a infraestrutura da mobilidade urbana no Grande Recife, de olho, principalmente, na preparação da cidade e Região Metropolitana para os jogos da Copa do Mundo de 2014. O calendário das ações foi divulgado na tarde desta sexta (11), no Centro de Convenções de Pernambuco. Na quarta-feira, será lançado edital de licitação para contratação das empresas que vão operar as linhas de ônibus que circularão na Região Metropolitana, nos próximos 15 anos. Na quinta, terá início a dragagem do Rio Capibaribe. Orçado em R$ 289 milhões, o projeto Rios da Gente vai proporcionar a navegabilidade de 13,9 km do curso de águas naturais. Já na sexta, será inaugurado o Terminal de Integração de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

A primeira etapa do Ramal da Copa será finalizada no mês de abril. Em dezembro, serão rematados os corredores exclusivos de ônibus Norte-Sul e Leste-Oeste. Até o fim do ano, a promessa é que os 100 km de corredores exclusivos de ônibus do Grande Recife estejam concluídos. O investimento ultrapassa R$ 420 milhões.

Projeto de Navegabilidade

A navegabilidade do Capibaribe se dará por meio de duas rotas. A Rota Oeste, com 11 km de extensão, vai da BR-101 ao Centro do Recife. Enquanto isso, a Rota Norte, com 2,9 km de extensão, tem origem no Centro do Recife e segue até o município de Olinda, nas proximidades do Shopping Tacaruna.

A dragagem do rio tem a finalidade de remover restrições existentes à navegação, como vegetação, lixo e escombros de antigas construções. Serão dragados 17 km, das proximidades da BR-101, passando pelos bairros do Parque Santana (Casa Forte/Poço da Panela), Torre, Derby, área central do Recife e Tacaruna, no limite entre Recife e Olinda, bairros onde serão construídas as estações para embarque e desembarque de passageiros.

Serão sete estações, sendo cinco na rota Oeste e duas na rota Norte. O plano é que todas sejam climatizadas, com lojas comerciais, área de circulação e espera, guichês para emissão de bilhetes, banheiros com acessibilidade, estacionamento e bicicletário.

O projeto terá 13 embarcações para transportar 330 mil passageiros por mês. Cada barco terá capacidade para 86 usuários sentados e velocidade de 18 km/h, aproximadamente. A garantia é que tudo esteja pronto em março de 2014 e comece a operar em junho do mesmo ano.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se reúne com a Agência de Meio Ambiente (CPRH) na próxima segunda para discutir o impacto ambienteal da dragagem do Capibaribe. Caso a obra não cumpra as exigências, a promotora de Urbanismo, Belize Câmara, promete entrar com ação judicial para suspender os serviços.

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Natal é a 2ª capital do nordeste com mais carros

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Em Natal, a frota quadruplicou no mesmo período, passando de 74.275 veículos em 1992 para 298.995 este ano. Um “pulo” de 302,5%. E no interior, o percentual foi maior ainda: quase 880%. Das 47.282 unidades registradas há 18 anos, a frota cresceu para 462.938 e não dá sinais de redução no ritmo. Os dados finais se referem às 15h36 do dia 29 Setembro, e sua evolução pode ser acompanhada em tempo real no site do Detran-RN. Além dos  pouco menos de 300 mil carros em Natal, Parnamirim tem mais de 55 mil. Somados, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Extremoz e Ceará-Mirim agregam mais 32 mil à frota. Assim, pode-se falar em mais de 380 mil veículos circulando na Grande Natal.

O secretário-adjunto de Trânsito da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal, Haroldo Maia, destaca que todas as cidades de médio e grande porte no Brasil já enfrentam problemas de congestionamento.  “Não existem obras de engenharia  para acompanhar o crescimento da frota. Qualquer intervenção que vise o transporte individual é um paliativo que terá efeitos apenas imediatos. A saída é investir no transporte coletivo e garantir espaço segregado para os ônibus. Com essa quantidade de automóveis, não existe solução porque a quantidade de vias não a comporta”, afirma. Para passar da teoria à prática, a Semob recorreu a uma solução comum nas administrações brasileiras: contratou um plano de mobilidade, já em elaboração, que vai traçar o novo desenho da rede de transporte da capital potiguar.

“Como Natal tem uma superposição muito grande de linhas, o plano vai otimizar o sistema. Natal nunca fez uma licitação para a concessão das linhas de ônibus, que vence no final deste ano. Já encaminhamos a proposta para o gabinete da Prefeita e estamos aguardando um posicionamento”, afirma Haroldo Maia. Outra ação considerada fundamental – a criação de mais corredores exclusivos para ônibus – depende também da conclusão deste plano e da decisão final sobre a licitação das linhas. Assim, a prefeitura tem o discurso, mas ainda não conta com uma lista de obras definidas.

Licitação - De acordo com o secretário-chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, Kalazans Bezerra, a decisão já está tomada, mas não há um prazo fixado para a publicação do edital. “A licitação vai sair pela primeira vez na história de  Natal. É um assunto extremamente complexo do ponto de vista jurídico, então estamos tendo todos os cuidados para que o processo não corra perigo de ser anulado. A revisão jurídica deve ser minuciosa. Assim que o trabalho for concluído,  o que deve acontecer muito em breve, o edital será publicado”, promete Kalazans. Ele não sabe se haverá tempo para isso acontecer ainda este ano, mesmo com a informação do secretário-adjunto Haroldo Maia de que a concessão das linhas vencerá em 2010.

Natal é a 2ª capital do nordeste com mais carros

Com 32,5 veículos por habitante, Natal é a segunda capital do Nordeste com mais carros, e fica em 15º lugar em nível nacional. Entre as capitais da região, Aracaju tem a maior relação entre veículos e população (35,5). As cidades maiores, com trânsito mais complicado, ficam atrás percentualmente: Salvador tem apenas 20,5 unidades por morador, Fortaleza, 26,6 e Recife, 29,8. A recordista nacional é justamente Curitiba, considerada referência em transporte público desde a gestão do então prefeito Jaime Lerner. A capital paranaense tem nada menos do  que 65,4 veículos por habitante.

“O governo incentiva o transporte individual, facilitando a compra e reduzindo impostos, com o argumento da geração de empregos. Mas o problema que essa política causa na qualidade de vida das cidades é enorme”, critica o secretário-adjunto de Trânsito da Semob, Haroldo Maia. Ele apresenta alguns índices para provar que a dependência do transporte individual não é sustentável. “O carro ocupa 6,4 vezes mais espaço e polui mais do que o ônibus, consome 4,5 mais, é 8 vezes mais caro e é o que mais se envolve em acidentes”, cita. Segundo ele, o exemplo a ser seguido em Natal é a avenida Bernardo Vieira, apesar das críticas feitas à requalificação por motoristas e comerciantes. “Lá passam 130 mil passageiros de ônibus por dia e eles não reclamam”.

Dados da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e do Instituto de Pesquisas Sociais Aplicadas (Ipea) mostram que, em 2006, o Brasil gastou R$ 32 bilhões com acidentes de trânsito, a maioria envolvendo veículos privados. “A tendência mundial é criar políticas de restrição ao uso dos automóveis. O município sozinho não tem condições de arcar com os investimentos em transporte. Deve ser uma responsabilidade dividida entre os três níveis de governo”, defende Maia. Para ele, o segredo para convencer as pessoas a deixarem o carro em casa é a credibilidade do sistema de transporte público. “Em Curitiba, passa um ônibus por minuto”, exemplifica.

O adjunto considerada uma “crueldade” o que se faz com o usuário de ônibus na maioria das cidades brasileiras. “O trabalhador arca com todos o custos de transporte, sem subsídio estadual nem federal. Em Natal, a Taxa de Serviço não é incluída no custo. O Governo Federal deveria subsidiar o óleo diesel e facilitar o crédito para aquisição de ônibus.”

Falta estímulo ao transporte coletivo

Se Natal não tem ainda um plano com ações definidas para estimular o transporte coletivo, no  tocante às obras viárias os próximos anos devem ser fartos em investimento. Isso porque a cidade tem garantidos R$ 439,5 milhões para realizar uma série de intervenções estruturadoras, dentro do PAC da Copa. São 18 obras, das quais 13 sob responsabilidade da Prefeitura e o restante do Governo Estadual. As primeiras licitações já foram lançadas e o município espera começar, ainda este ano, as obras do chamado “Trecho Extenso”, que compreende o corredor estrutural oeste (BR-226), em Igapó; o complexo viário da Urbana, entre o Bairro Nordeste e as Quintas, e a reestruturação geométrica da avenida Capitão-Mor Gouveia (até a rua São José), em Lagoa Nova. O prazo para conclusão de todas as obras é 2013, quando acontece a Copa das Confederações.

“O conjunto de obras vai melhorar muito o trânsito e o transporte”, acredita a secretária-adjunta de Planejamento da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), Francine Goldoni. Ela explica que a primeira intervenção a ser iniciada vai acabar com a competição entre o transporte coletivo e o individual, além de melhorar o acesso à zona Norte. “As obras vão implantar ciclovia e corredor de ônibus da ponte de Igapó até a Mor Gouveia, na confluência com a rua São José, passando pelo Km 6 e pela Urbana. Serão construídos um pontilhão elevado e um viaduto”, explica. Investimento total de quase R$ 100 milhões, sendo a maior parte do Governo Federal.

Para as demais obras, a Semopi está finalizando os preparativos dos processos licitatórios, que devem começar ainda este ano. Estão incluídos a requalificação dos entroncamentos da Capitão-Mor Gouveia com a avenida Salgado Filho e avenida Prudente de Morais, desta com a Raimundo Chaves e com a Lima e Silva, cuja confluência com a Romualdo Galvão também será melhorada. O plano prevê também a reestruturação da Antônio Basílio e Amintas Barros, com pontilhões elevados e um viaduto. Vários pontos da cidade ganharão novas plataformas de embarque e desembarque para usuários de transporte coletivo, além de melhorias nas calçadas e na sinalização.

Pelo Governo do Estado, serão realizadas a implantação ao acesso entre o novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante e a BR-406, os entroncamentos da avenida Engenheiro Roberto Freire com a avenida Ayrton Senna, rua Missionário Gunnar Vingren e a Via Costeira, além de mais uma etapa do prolongamento da Prudente de Morais (ligação entre o aeroporto Augusto Severo e a Arena das Dunas).
Fonte: Tribuna do Norte
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Projetos para recuperar a mobilidade do trânsito na Região Metropolitana do Recife já estão prontos, só faltam sair do papel

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Por enquanto uma cidade ainda no papel, mas com a promessa de um futuro real: corredores exclusivos de ônibus sobre viadutos, modernas plataformas de embarque e desembarque, tempo de chegada e partida dos coletivos e, de quebra, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para complementar a linha do metrô. Os desenhos, de um futuro que ainda não chegou, fazem parte de importantes projetos de mobilidade urbana previstos no Plano Diretor de Transporte Urbano até 2012, já projetando para o cenário da Copa do Mundo em 2014.

Esses projetos são essenciais para desafogar a situação caótica no trânsito do Recife, apresentada pelo Diario desde domingo, onde as velocidades, em horário de pico, estão abaixo dos 10 km/h nas principais avenidas da cidade. Obras que podem dar uma chance para a cidade voltar a andar.

Dos projetos previstos, três de corredores exclusivos de ônibus sequer foram licitados: Norte/Sul, Leste/Oeste e o da Avenida Norte. A última promessa é que a licitação ocorra ainda este mês. Também ainda no universo do papel, a segunda etapa da Via Mangue, projeto do município para desafogar o fluxo da Zona Sul. Só após a Via Mangue é que o Norte/Sul poderá ser totalmente implementado.

Com 43 quilômetros de extensão, o Norte/Sul, o maior entre os três corredores, ligará o terminal de integração de Igarassu, município da Região Metropolitana, até o terminal de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes. Mas a sua primeira etapa está prevista até o terminal Joana Bezerra, no Recife. A restrição se dá porque não há como dividir o atual espaço da Domingos Ferreira, já saturada com o fluxo médio de 50 mil carros por dia, e um corredor exclusivo de ônibus. "A maior parte do fluxo da Domingos Ferreira será deslocada para a Via Mangue. Enquanto isso não for feito não há como implantar um corredor exclusivo de ônibus nessa via", explicou o secretário das Cidades, Dilson Peixoto.

Encomendado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), o projeto do Norte/Sul foi elaborado pelo urbanista JaimeLerner, pioneiro na implantação de corredores exclusivos de ônibus no Brasil. O modelo de Transporte Rápido por Ônibus (TRO) contempla vias e faixas exclusivas para o tráfego dos coletivos e implantação de estações de embarque e desembarque. Todas elas com o piso do ônibus no mesmo nível da plataforma, a exemplo do metrô, pagamento da tarifa antes do embarque e ainda painéis eletrônicos para informar em tempo real o horário das linhas.

Já o corredor Leste/Oeste, que liga a Avenida Conde da Boa Vista à Avenida Caxangá, implantado há dois anos, sofrerá alterações para se adequar à proposta do TRO. "Além de requalicação das estações haverá uma expansão do trecho até o município de São Lourenço da Mata, que vai sediar a Copa de 2014", explicou Dilson Peixoto.

O terceiro corredor exclusivo de ônibus, o da Avenida Norte, terá início na BR-101, a partir do terminal de integração da Macaxeira, Zona Norte do Recife, até a Avenida Cruz Cabugá, no centro. A proposta do projeto para evitar desapropriações é construir ocorredor sobre um elevado. O equipamento beneficiará, ao todo, 17 bairros daquela região e terá uma extensão de aproximadamente 8,1 km. O trecho elevado terá, segundo o projeto, cerca de 5 km, da entrada do Vasco da Gama até o viaduto da Agamenon Magalhães.


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Prefeitos de Olinda e Jaboatão apresentam projetos para o trânsito e transporte público

terça-feira, 26 de julho de 2011

Os prefeitos Renildo Calheiros, de Olinda, e Elias Gomes, de Jaboatão dos Guararapes,  apresentaram os problemas e as soluções para a melhoria da mobilidade dentro da infraestrutura que está sendo planejada para a Copa de 2014. Pela localização, nos extremos Norte e Sul do Recife, os dois municípios são estratégicos na dinâmica urbana da Região Metropolitana.

Um dos grandes desafios de Olinda é se adequar à mobilidade. A cidade sofre entraves no Sítio Histórico por causa das condições das vias estreitas e enladeiradas. Nos bairros mais afastados do centro, as condições de mobilidade são prejudicadas pelas péssimas condições do pavimento e deficiência na drenagem. Olinda, também é bastante atrasada quando o assunto é tecnologia do monitoramento do tráfego. O município tem zero de equipamento de restrição de velocidade e de avanço de semáforo. Os semáforos, aliás, implantados há 35 anos não acompanharam a evolução tecnológica. No transporte público conseguiu se inserir ao sistema integrado.

Somente Olinda e Recife integram atualmente o Grande Recife Consórcio Metropolitano de Transportes. O município dispõe de sete linhas municipais e sete intermunicipais e mais 11 linhas complementares que substituíram as antigas kombis.

Jaboatão dos Guararapes, a segunda maior receita do estado, foi o primeiro município a municipalizar o trânsito em Pernambuco. Apesar de ter partido na frente, 14 anos depois quase nada evoluiu. O município tem apenas 88 agentes de trânsito para uma frota de 130 mil veículos. Não dispõe de nenhuma lombada eletrônica ou fotossensor.

Av. Bernardo Vieira de Melo
Trânsito

A reestruturação do sistema de trânsito e transporte na cidade vem passando por mudanças. A melhoria da sinalização é uma delas. A Avenida Bernardo Vieira de Melo, que não tinha sequer sinalização horizontal foi finalmente contemplada. A via também recebeu semáforos sicronizados.
Outro desafio do município é melhorar as condições do sistema de transporte público e o primeiro passo será fazer parte do Sistema Estrutural Integrado (SEI). Somente os usuários do sistema podem se deslocar para qualquer município da RMR pagando apenas uma passagem.

As obras e intervenções no trânsito nas cidades de Jaboatão dos Guararapes e Olinda foram expostas esta manhã pelos respectivos prefeitos Elias Gomes e Renildo Calheiros, durante a quarta edição do Fórum Desafios para o Trânsito do Amanhã, no auditório dos Diários Associados.
Primeiro a falar, Elias Gomes apresentou o Plano Municipal de Transporte e Trânsito, que está sendo elaborado pela atual gestão. Ele lembrou que a cidade viveu as últimas duas décadas em um completo isolamento do contexto metropolitano e que as ações em curso estão sendo realizadas em parceria com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) para a melhoria e duplicação de vias federais e estaduais que cortam o município.
Entre as rodovias citadas estão a BR-101, no contorno do Recife até Prazeres; a BR-232; a BR-408;  o eixo de integração da PE-17; o eixo do metrô; o futuro corredor Norte-Sul; a estrada de Curcurana e a Via Metropolitana Sul.

Como obras em execução, o prefeito apontou o binário de Jaboatão Centro entre as ruas Manoel Rabelo e Visconde do Rio Branco, para dar acesso à PE-07 que precisa ser requalificada e o binário de Prazeres, entre as avenidas Barreto de  Menezes e Aarão Lins.

Gomes apontou ainda que precisa requalificar 264 ruas para melhorara a mobilidade e regularizar os mototáxis, para diminuir de 1.000 para 272 o número de profissionais que atuam na cidade. 

O encontro foi encerrado com a palestra do prefeito de Olinda. Renildo Calheiros disse que a cidade conta com uma frota reduzida de 106 veículos e com uma pequena extensão, com 41 km2  Entre as ações planejadas estão o aumento do número de agentes de trânsito de 28 para 75, além de obras na malha viária em três eixos: o vetor Norte-Sul pela avenida Olinda até Paulista; o vetor Norte-Sul pela PE-15 e o Vetor Oeste, pela avenida Presidente Kennedy.

Lembrando a condição do município como uma cidade de passagem, ele apontou ainda o projeto de requalificação da avenida Presidente Kennedy; a via litorânea até a Ponte do Janga, projeto importante que deve ser concluído até 2014; a Via Metropolitana Norte e a continuação da Segunda Perimetral, com verbas municipais, estaduais e federais. 

Com informações da repórter Tânia Passos - Pernambuco.com




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Projetos de mobilidade de Natal não atendem exigências básicas do Ministério das Cidades

sábado, 13 de agosto de 2011

Nenhum dos projetos de obras de  mobilidade urbana para a Copa do Mundo 2014 apresentados por Natal para atende as exigências básicas do Ministério das Cidades. Dos 55 projetos apresentados para captação do dinheiro do Fundo de Garantia, via Caixa Econômica Federal, apenas 38 foram contratados. Natal não é um deles. Alguns projetos estão tecnicamente condenados por problemas de orçamento básico.

O governo federal tem R$ 7,8 bilhões para financiar as obras, mas alguns projetos estão sendo reprovados. Mesmo os projetos contratados podem ter sua abrangência reduzida dramaticamente, caso a obra não seja entregue até dezembro de 2013.

O motivo para a rejeição de mais de 31% das propostas é a falta de competência técnica das prefeituras e governos estaduais que compõem as 12 sedes da Copa-2014, na elaboração correta das propostas e plano executivo das obras.

Natal  parece ser o caso mais emblemático de incapacidade técnica para formatar um projeto de grande magnitude. O estádio é o mais atrasado de todas as sedes. As obras de mobilidade urbana foram desenhadas em 3 projetos para melhoria das vias públicas e construção de viadutos.  Tudo a um custo de R$ 441 milhões, com financiamento de 85% por parte da CEF. Nenhum projeto atende as exigências básicas do  Ministério das Cidades.

Além da capital potiguar, as cidades de Salvador, Brasília, Cuiabá, manaus e Recife também foram citadas entre as que não atendem  as exigências básicas nos projetos.

Na opinião da diretora executiva da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o governo vai mudar sua atitude a partir do programa que beneficiará cidades com mais de 700 mil habitantes. "Para evitar problemas de orçamentos tecnicamente comprometidos como no PAC da Copa  por falta de inclusão de vários itens como impacto ambiental e reassentamento urbano, exigiremos isso com antecedência", explicou Luiza Gomide.

O programa de aceleração de crescimento para as 25 cidades com mais de 700 mil habitantes vai liberar R$ 18 bilhões para obras de transportes urbanos, nos próximos meses. "Nós vamos financiar o desenho do projeto. O prefeito terá de cuidar de seu plano diretor e seguir o protocolo a partir de suas necessidades estratégicas. Alguns projetos do PAC da Copa estão com contas abaixo do necessário. Agora, a soma não bate", concluiu Gomide.


Fonte: UOL

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Obras de mobilidade urbana para Copa em Salvador têm prazos incertos

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A mobilidade urbana em Salvador é um problema crônico e que leva a um gargalo atualmente insuperável na cidade. Com a confirmação de que a capital baiana sediaria a Copa de 2014, houve grande esperança por parte da população de que obras e recursos pudessem enfim livrar a cidade dos enormes engarrafamentos e melhorassem seu sistema de transporte de baixa qualidade. Hoje, quem não tem carro em Salvador está servido unicamente de ônibus para se movimentar pela cidade.

A frota de ônibus de Salvador gira em torno atualmente de 2.450 ônibus, auxiliados por 290 veículos que integram o Sistema de Transporte Complementar. Entretanto, a passagem de R$ 2,80 é criticada por usuários e entidades civis devido à frota mal distribuída entre os bairros e com veículos antigos e desconfortáveis. Além disso, os coletivos seguem por ruas malcuidadas e frequentemente engarrafadas a qualquer hora do dia. Com isso, a melhor opção segue sendo tomar um táxi, cuja bandeirada inicial custa R$ 3,75 e o quilômetro rodado em R$ 1,85 na bandeira 1 e R$ 2,59 na bandeira 2. É o táxi mais caro entre as capitais do Nordeste, mas com um custo nacional apenas mediano.

A falta de entendimento entre os entes públicos causa grande desconfiança de que as intervenções prometidas sejam de fato efetivadas e entregues aos moradores. De todas estas obras, a mais polêmica, esperada e que poderia começar a sinalizar uma transformação radical na forma de encarar o transporte de massa na cidade é a do metrô de Salvador. Porém, após mais de 12 anos de iniciada, a construção do modal jamais chegou ao seu final e ainda teve o trecho original, de 12 quilômetros, reduzido à metade. Atualmente, a linha já erguida liga a Estação da Lapa – a maior da cidade – à movimentada Rótula do Abacaxi, mas não funciona. O trecho adicional deveria seguir até a Estação Pirajá e desobstruir o quase caótico trânsito da BR-324, mas somente as estruturas elevadas ficaram prontas, sem trilhos nem estações.

A ideia do governo do estado é usar verba federal para terminar e colocar em operação o primeiros seis quilômetros e, logo após, efetuar as obras de uma segunda linha, da Rótula até o aeroporto, com extensão de 24 quilômetros atravessando toda a avenida Paralela, uma das mais importantes da cidade. Além disso, o governo estadual também propôs construir paralela à nova linha corredores para BRT, o que resultaria em grande alívio do trânsito da Paralela, atualmente sufocado durante qualquer período do dia. Por fim, há a promessa de revitalizar os trens do Subúrbio Ferroviário e também implementar ciclovias em torno do estádio.
O projeto ainda está em fase de licitação e, caso seja aprovado, deverá ter obras iniciadas em 2013 e encerradas somente em 2016, dois anos depois da Copa. O custo foi fixado em R$ 3,5 bilhões com parceria entre governo e entes privados. A própria Linha 1, de seis quilômetros, não estará disponível a baianos e turistas na época do evento. Apesar de já ter trilhos, trens e ter passado por fase de testes, ainda não há os últimos recursos disponíveis para, enfim, liberar o transporte aos moradores de Salvador. Por conta de indefinições políticas, ainda é impossível determinar quando e como o modal será enfim inaugurado e integrado à vida da população.

Assim, a estratégia dos organizadores locais é, em última análise, trabalhar com o improviso. Há propostas de explorar sistemas de transporte alternativos, como ônibus especiais, reforço da frota de coletivos comum. O trade turístico entraria na questão oferecendo pacotes de traslado de hóspedes de hotéis até o estádio. Para facilitar este processo, haverá decreto de feriados em todos os dias de partidas na cidade, o que, esperam os gestores, diminua o trânsito em toda a cidade e facilite o caminho para quem vai à Fonte Nova.
Ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador
As únicas duas obras relativas aos esforços da Copa em andamento atualmente são a ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador e a reforma do porto da cidade. Classificada como satisfatória em termos de prazos, a intervenção no terminal aéreo visa reforma e adequação do terminal de passageiros e ampliação do pátio de aeronaves, além de construção de nova torre de controle. Todas as etapas deverão ser entregues no período entre agosto e dezembro de 2013.

Já no porto, uma intervenção longamente acalentada pelo trade turístico, o trabalho teve início no meio do ano. A intenção é transformar dois antigos armazéns em terminais turísticos e de passageiros, o que trará ao local atrações como restaurantes, galerias de exposição, casas de shows e outros equipamentos a serem usados por baianos e turistas. O estado aplicará verba federal de cerca de R$ 36 milhões, com fim das obras previsto para maio, coincidindo com o aniversário de 100 anos do terminal. 

Outra obra que, apesar de não ter sido iniciada, tem previsão de entrega para este ano é a das ciclovias da cidade. O projeto, chamado “Cidade Bicicleta”, prevê construir oito quilômetros de pista cicloviária no entorno da Arena Fonte Nova e 14 quilômetros no percurso do Centro até a orla, a área de Itapagipe (situada na Cidade Baixa) e o Centro Antigo. Este projeto, de execução considerada simples, seria entregue já para a Copa das Confederações e estaria também entre os planos de mobilidade como teste para a Copa do Mundo, integrando os sistemas já disponíveis.

Plano Diretor, a grande polêmica
Em Salvador, a grande polêmica que envolve a organização da Copa do Mundo é relativa a uma série de concessões institucionais às empresas da construção civil listadas na tentativa de aprovação de um novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Como as alterações visam a mudanças de regras para exploração financeira no período da copa, a matéria passou a ser popularmente conhecida como PDDU da Copa.

O conjunto de propostas inclui alterações de exploração do espaço no entorno da Arena Fonte Nova para a construção de novos estacionamentos e estabelecimentos comerciais. A região, considerada histórica, tem uma série de edifícios tombados e, assim, muitos poderiam ser derrubados para dar lugar a novos centros comerciais. Mas a grande polêmica está em relação às concessões para construção de novos empreendimentos em diversas áreas da cidade, em especial a Orla Marítima.

Segundo o projeto, haverá mudanças nas regras que podem liberar o gabarito da região, o que, na avaliação dos ambientalistas, provocará o inapelável sombreamento da orla da cidade, nos moldes da região da praia de Boa Viagem, em Recife. A prefeitura de Salvador não obedeceu o trâmite legal da votação do projeto e não realizou a série necessária de audiências púbicas, além de não colocar à disposição o projeto na íntegra para apreciação da população, apostando no envio da matéria para a Câmara de Vereadores. Assim, o PDDU da Copa foi travado pela Justiça a pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA) e assim permanece desde o ano passado.

Para tentar aprovar as medidas, os vereadores de Salvador transferiram os pontos questionados do PDDU da Copa para a votação de outro projeto, o da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (Louos), de caráter similar. A Louos original foi votada no final do exercício legislativo de 2011 em uma sessão extraordinária no dia 27 de dezembro, novamente sem o cumprimento do trâmite legal, e sancionada pelo prefeito João Henrique no início de janeiro de 2012.

Para que as matérias do PDDU da Copa vingassem na Louos, uma nova votação deveria ser feita, mas novamente o MP questionou na Justiça os méritos e a própria aplicação da Louos foi suspensa pela Justiça no meio do ano. Os vereadores de Salvador prometeram e votaram os aditivos da lei no final do ano mesmo com protestos de políticos e entes jurídicos de toda a cidade alegando que a discussão deveria ser transferida para a próxima legislatura.

O ambientalista e vereador eleito pelo PV Marcell Moraes analisa a situação e afirma que a votação da matéria é uma “afronta à população”. “Houve uma renovação de 56% na Câmara de Vereadores de Salvador, o que indica que a cidade quer um outro perfil de legisladores. Até por respeito a esta decisão, a Câmara atual e o prefeito deveriam esperar mais 15 dias para que os novos vereadores assumam e que esta proposta possa ser debatida pela sociedade. Já chega, em Salvador, de votações no apagar das luzes do fim do ano”, criticou Moraes.

Mesmo assim, a polêmica matéria foi votada na noite do último dia 12 de dezembro. Na ocasião, o PDDU da Copa teve sete emendas para facilitar a construção durante o período do mundial e o texto dos adendos foi arbitrariamente escondido da oposição, minoria na Casa até então. O texto final era desconhecido de todos os vereadores. No final do pleito, apenas os parlamentares Olívia Santana (PcdoB), Aladilce Souza (PCdoB), os petistas Gilmar Santiago, Marta Rodrigues e Vânia Galvão, além de Andréa Mendonça (PV) e Heber Santana (PSC) foram contrários às medidas.

Como havia prometido ao longo de 2012, a promotora de Justiça Rita Tourinho foi à Justiça exigindo a anulação da votação ocorrida no apagar das luzes da última legislatura. Segundo ela, as decisões comprometem diversas administrações além da última e dá aos construtores poder para ignorar regulamentações ambientais. “O mínimo que se deve fazer é uma discussão ampla com a sociedade. O prefeito tem legitimidade até o último dia de mandato, mas há, neste caso, um aspecto moral. O correto seria deixar essas questões para o administrador seguinte. As mudanças só beneficiam o empresariado”, ponderou.

Por: Lucas Esteves
Informações: Rede Brasil Atual
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No Recife: Trânsito na Avenida Mascarenhas de Moraes muda nesta terça-feira

terça-feira, 17 de julho de 2012

A partir das 6h de amanhã, os motoristas que transitam pela avenida Mascarenhas de Morais devem estar atentos para mudanças no trânsito do local. A Prefeitura do Recife, por meio da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), irá eliminar o giro à esquerda para retorno no sentido Aeroporto/Afogados da avenida Mascarenhas de Morais, localizado logo após o Viaduto Tancredo Neves, no bairro da Imbiribeira. De acordo com a Prefeitura, a intervenção faz parte do Plano de Ações para o Trânsito do Recife, que tem por objetivo melhorar os padrões de mobilidade urbana da cidade.

A CTTU informou que, com a mudança, os condutores que estiverem transitando no sentido Aeroporto/Afo­gados deverão fazer o retorno após a UPA da Imbiribeira, entrando à direta na rua Coronel Fabriciano, dobrar novamente à direita na avenida Sul, e subir pela alça do viaduto Tancredo Neves no sentido avenida Recife. O fechamento do giro à esquerda da Mascarenhas será feito durante a madrugada de hoje para amanhã, com blocos de concreto de 500 quilos. Por conta da proibição da entrada à esquerda será retirado o semáforo do local. Com isso, haverá também uma melhor fluidez no sentido Afogados/Aeroporto, tanto para os veículos que seguem em frente quanto para os que dobram à direita com destino à avenida Recife.   

Os condutores que queiram acessar o outro sentido da Mascarenhas de Morais - Afogados/Aeroporto - deverão, após subir o Viaduto Tancredo Neves, utilizar a alça de descida à direita com direção ao aeroporto. A rua Coronel Fabriciano, que passará a ser a via de acesso para os veículos vindos da avenida Mascarenhas de Morais, torna-se mão única e com restrição de estacionamento. A intervenção conta ainda com a manutenção da sinalização horizontal e vertical da área, incluindo a pintura e instalação de placas indicativas e de destino. Nos primeiros 15 dias da mudança, agentes de trânsito da CTTU estarão no local, durante todo o dia, para alertar e orientar os condutores sobre as modificações. Serão quatro agentes por turno.


Segundo os dados estatísticos da CTTU, transitam pela avenida Mascarenhas de Morais uma média de 56 mil veículos diariamente, nos dois sentidos. Nas contagens realizadas pela Companhia, a média diária de veículos que realizam o giro com sentido à avenida Recife é de 9,4 mil carros. Já o número de automóveis que fazem apenas o retorno, acessando o outro sentido da Mascarenhas de Morais chega a 1,2 mil.

Com informações da assessoria de Imprensa da Prefeitura do Recife
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Presidente da CTTU completa 01 ano à frente do complicado trânsito de Recife

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

No próximo 06 de outubro, a engenheira eletricista Maria de Pompéia estará completando 01 ano como presidenta da CTTU, tendo o trânsito como um dos mais problemas na cidade, a questão da mobilidade infelizmente não vem sendo tratada como prioridade na maioria das cidades brasileiras, visto que não é só da cidade do Recife como também do Brasil, e para isto, ela tem enfrentado varias dificuldades devido à falta de mobilidade que a cidade enfrenta hoje, porém para que a cidade chegasse ao caos que hoje se encontra, a falta de planejamento nas ultimas décadas como a não priorização ao transporte público fez com que o sistema de certa forma chegasse ao caos que hoje se encontra.

Porém para enfrentar todos estes problemas, o Prefeito da cidade João da Costa nomeou-a para mudar a cara do transito na cidade, e o Blog Meu Transporte teve o privilégio de conversar e tirar algumas dúvidas sobre a mobilidade urbana e os principais desafios.

Ela relata que foi difícil no começo, pois sabia que muita coisa precisava ser mudada, a começar pelo planejamento de engenharia de trânsito da cidade, pois com o crescimento da economia no Brasil e em Pernambuco mais ainda, muitas pessoas tiveram suas rendas aumentadas e conseqüentemente a comprar mais carros, principalmente pelas facilidades de compras nos financiamentos como a redução do IPI, com isso, é claro que o número de carros nas ruas da cidade cresceu, porém as vias permaneceram as mesmas de 20, 30 anos atrás. Somado a isso a falta de um sistema de transporte de qualidade. 

 “Quando assumir tinha apenas 300 agentes, e hoje já são 400 agentes de trânsito pela cidade, e mais um concurso público em andamento para contratação imediata de mais 200”.

O Prefeito João da Costa lançou em maio o plano de ação do trânsito para 2011 e 2012, para enfrentar os pequenos gargalos na cidade, e este plano já se encontra em execução, tendo em vista a sua conclusão em junho de 2012, De acordo com Pompéia, as intervenções já iniciaram, a exemplo da modernização da rede semafórica. “Esse é um trabalho que irá repercutir numa melhor sincronização dos sinais e garantir que não haja o desligamento dos equipamentos na falta ou variação da tensão de energia elétrica”, afirmou. A gestora também destacou a criação de um comitê para discutir mobilidade, uma iniciativa assumida desde quando assumiu a presidência do órgão.

Além desses planos, a prefeitura retirou vários giros à esquerda na avenida norte, melhorou a circulação dos carros na Agamenon Magalhães com proibição dos giros a esquerda e também na limitação das vias locais, ela relata que as próximas vias a serem revitalizadas na questão de sinalização será a Avenida Abdias de Carvalho, onde a intenção é melhorar o fluxo da mesma forma acontecida na Avenida Norte.

“É preciso entender que o trânsito do Recife é feito por todos. A sociedade em geral é responsável pela promoção de um trânsito melhor”, Maria de Pompéia.


Blog Meu Transporte

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Em Campinas, População elogia conforto, segurança e acessibilidade nos BRT's

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Usuários do sistema de transporte coletivo urbano de Campinas aprovaram o conforto, a segurança e a acessibilidade dos novos ônibus fabricados com tecnologia BRT (Bus Rapid Transit - Transporte Rápido com Ônibus) e que começaram a circular na região do Campo Grande desde 1º de agosto.

Ao todo, 15 veículos adquiridos pela Itajaí Transportes Coletivos Ltda, iniciaram a operação nos horários de pico na linha 2.12 (Terminal Itajaí), percorrendo o itinerário entre o Campo Grande e o Centro.

Os investimentos da empresa foram da ordem de R$ 10 milhões e a expectativa é de continuar incrementando as linhas com este modelo a cada renovação da frota da Itajaí nos próximos meses.

Os novos veículos são articulados e circulam na Avenida John Boyd Dunlop, agregando novas tecnologias. Alguns veículos contam, por exemplo, acesso à internet por sistema wireless. “É uma opção importante para a população que aproveita o tempo de viagem para adiantar compromissos, obter informações e até se distrair”, disse Claudia Vilella, estudante universitária de Psicologia que aprovou a novidade.

Outra característica elogiada pela população foi a maior segurança nos embarques e desembarques. O motorista conta com uma tela ao lado do volante, por onde pode ver o embarque e desembarque de passageiros, afinal existem câmeras que captam o movimento dos passageiros nas portas de acesso ao ônibus. “Isto é importante para evitar acidentes, pois o motorista poderá ter um controle melhor da situação”, disse o mecânico Antonio Mendes Ribeiro.

Conjuntos óticos dianteiro e traseiro com LED’s também são um diferencial nos novos ônibus. “Isto permite maior segurança na condução dos ônibus no trânsito, pois as lanternas ficam mais visíveis”, comentou o motorista José dos Santos.

A acessibilidade é também outro item bastante comemorado entre os usuários. Um sistema de elevação para auxiliar o acesso dos cadeirantes permite uma mobilidade mais eficiente e segura na entrada e saída das pessoas com deficiência.

Além disso, um sistema de rebaixamento da suspensão permite um ajuste adequado dos degraus na altura da calçada ou do piso em que estão os passageiros com mobilidade reduzida. “É um luxo. Nunca tinha visto algo deste tipo. Resumiu a aposentada Jacira Lemos.

O conforto dentro do ônibus foi outra vantagem apontada pela população. Os ônibus possuem 21 metros e podem transportar até 145 passageiros. Possuem carroceria Marcopolo, montada sobre chassis Volvo. Os veículos são mais largos e altos; e, com uma configuração diferenciada das poltronas, têm maior área livre e facilitam a circulação dos passageiros. “Mesmo com o veículo cheio, é mais gostoso seguir viagem”, afirmou a doméstica Maria José dos Reis.

Estes ônibus articulados - de desenho futurista, inspirado nos modernos trens de alta velocidade - são semelhantes aos veículos que vão percorrer os corredores Ouro Verde e Campo Grande e atender a população nas estações que serão implantados a partir do ano que vem, com investimento de R$ 339 milhões – sendo R$ 295 milhões do Governo Federal e R$ 44 milhões do Município.


Créditos: Fotos: Zeca Filho

O secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) lembrou que a mudança e as plenas vantagens do sistema BRT só serão sentidas quando puderem circular em via segregada, de forma que haverá redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus.

Outra vantagem será o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real.

O projeto

O BRT é um sistema rápido, flexível e de alto desempenho – parecido com o sistema de Metrô – e foi escolhido como padrão do transporte coletivo nas próximas décadas em Campinas e em pelo menos mais 13 cidades no País: Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Campo Grande (MS); Cascavel (PR); Curitiba (PR); Goiânia (GO); Maringá (PR); Salvador (BA); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Uberlândia (MG) e Vitória (ES).

A Prefeitura, através da Secretaria de Transportes e da EMDEC, vai aplicar na cidade nos próximos três anos o Plano de Mobilidade Urbana, que prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O objetivo é de garantir um ganho significativo na qualidade do transporte coletivo urbano, que resultará na redução do número de veículos nas ruas, pois muitos deverão migrar para o BRT.

O sistema vai, por exemplo, reduzir pela metade o tempo de viagem das pessoas e deverá operar com ônibus articulados e biarticulados. Haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.

A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.
Fonte: EMDEC
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Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A matéria abaixo mostra que os congestionamentos diários não são exclusividade de Rio de Janeiro e São Paulo. A cidade de Salvador vem sofrendo há anos com problemas de mobilidade urbana e a situação se agrava a cada dia. Da mesma forma, as cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Fortaleza também estão sofrendo com engarrafamentos e aguardam ansiosamente soluções para esse grave problema.
Foto: A Tarde/Arquivo

Grande Salvador enfrenta gargalo do transporte público

A concentração da riqueza da economia baiana na Grande Salvador pode ser facilmente constatada em números. A região metropolitana reúne praticamente a metade do PIB do Estado. O PIB per capita na região é 58% mais alto que a média baiana. Chega a R$ 17,7 mil. No Estado, é R$ 11,2 mil. O conjunto de 13 municípios também é populoso. Concentra 25% da população do Estado, composto por 417 cidades. O contingente já conflagrou a saturação das principais vias urbanas e do sistema viário.

A mobilidade é o tema mais crítico na região metropolitana de Salvador, afirma Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas (PT). A cidade é vizinha à capital, abriga o principal aeroporto do Estado e dá passagem para as principais praias do litoral norte.

Hoje, não há um transporte de massa eficiente na região, diz a prefeita, que também é presidente do Consórcio da Costa dos Coqueiros, um grupo de gestão coletiva de 11 cidades costeiras. Uma das soluções em vista é a construção de um metrô para ligar Salvador a Lauro de Freitas. A linha de 22 quilômetros terá uma conexão com a linha um do metrô, em construção há mais de uma década. Segundo os estudos preliminares, a nova linha vai exigir um investimento de R$ 2,6 bilhões - sendo R$ 1 bilhão do governo federal, R$ 600 milhões do governo estadual e R$ 1 bilhão da iniciativa privada. O edital deve ser publicado em fevereiro.

Até 2014, há a expectativa de o governo concluir a implantação de 217 quilômetros de ciclovias na capital e também em Lauro de Freitas. O estímulo à circulação de bicicletas faz parte de um plano de mobilidade urbana que pretende beneficiar especialmente as pessoas que circulam a pé - cerca de 28% da população - e promover a integração com o metrô e as linhas de ônibus da capital.

O investimento em novas vias expressas e no transporte coletivo ajudarão a reduzir o impacto dos novos empreendimentos imobiliários. Quem visita Salvador percebe já na Paralela - uma das principais avenidas da cidade - o boom imobiliário que tomou a região. São condomínios horizontais e verticais, shopping centers e bairros inteiramente novos que começaram a surgir em áreas até então pouco habitadas.

Segundo a Odebrecht Realizações Imobiliárias, o mercado saltou de uma oferta de 2 mil novas unidades por ano em 2004 para 15 mil em 2008. Alguns condomínios têm mais de 1,1 mil domicílios, o que significa centenas de novas famílias passando a transitar diariamente por uma região previamente desassistida de transporte de massa e de vias públicas de alto tráfego.

Fonte: Valor Econômico
 
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Trânsito cada vez mais complicado em Natal

domingo, 13 de junho de 2010


A cidade é outra, a realidade é a mesma. Em 2011 a municipalização do trânsito de Natal completará uma década e o transporte e o tráfego na capital potiguar continuam enfrentando o mesmo grande desafio de quase 10 anos atrás: evitar o estrangulamento das principais vias, devido ao aumento contínuo da frota, que se ampliou 13 vezes desde 1988. A solução é unânime entre os especialistas e passa necessariamente pela melhoria do sistema de transporte público, sem a qual se tornará quase impossível controlar um crescimento médio de 20 mil novos veículos por ano.

Taxista há 11 anos, Rodrigues Camilo da Silva não poupa críticas às mudanças pelas quais o trânsito natalense passou desde a municipalização. “Piorou 100%. Hoje em dia, em todo canto que você andar, as maiores vias como a Hermes da Fonseca, Salgado Filho, Bernardo Vieira, Prudente de Morais, vai ver congestionamento. E agora é o dia todo, antigamente era só no horário de pico”, recorda o profissional. No quesito “pior mudança”, ele dá medalha de ouro às modificações na Bernardo Vieira. “Piorou demais. Quiseram fazer no estilo de Recife e não teve condições”.

Já das melhorias, o taxista cita duas: “A ponte nova (Newton Navarro) melhorou muito o acesso à zona Norte e o Via Livre está melhorando bastante as ruas”. Em seu entender, era necessário transporte público de qualidade para a população deixar os carros em casa, ou o município adotar medidas como transformar a Salgado Filho e a Prudente de Morais em vias de mão única, “porque a situação é gravíssima”.

Os usuários dos transportes coletivos também não veem avanços. Manoel Alves trabalha em uma oficina de móveis e leva até mais de uma hora para fazer o percurso de menos de 10 km entre Petrópolis e o bairro de Pirangi. “Piorou muito, dá mais congestionamentos na cidade e os ônibus até têm dia que é bom, mas geralmente é fraco. Demoram. Então não melhorou é nada”, aponta.

Para quem se desloca para a zona Sul, a situação é cada vez pior e o secretário-adjunto de Trânsito do Município, Haroldo Maia, explica o motivo. “As mudanças no tráfego levam em conta o desenho urbano da cidade. Antes, por exemplo, só havia uma ligação entre zona Norte e Sul e isso era um problema. Agora com a nova ponte foi minimizado. Os pontos críticos aparecem em função da economia”, destaca.

Antigamente, lembra o secretário, o desejo de viagem das pessoas era para o centro da cidade, onde se concentravam serviços e comércios. “Hoje, com o Plano Diretor permitindo a abertura de negócios em todo o município o eixo vem mudando. Pela vocação turística, que é a mola de desenvolvimento de Natal, a região Sul, próximo à Ponta Negra, tem se tornado o desejo maior de viagem dos natalenses, reúne universidades, shoppings, hotéis, serviços e é onde as pessoas trabalham.

”Com isso, vias como a Roberto Freire, Salgado Filho e o trecho urbano da BR-101 se tornaram cada vez mais congestionadas. “Antigamente você pegava a Roberto Freire tranquilo para ir à praia, mas agora tudo está concentrado lá, serviços, supermercados, bancos, e a situação ficou bem diferente”, reconhece.

Transporte público é a solução

Os milhões previstos para serem investidos em obras de mobilidade urbana em Natal podem se limitar a meros paliativos, se não for dada prioridade ao transporte de massa. A opinião é do secretário adjunto de Trânsito do Município, Haroldo Maia. “O principal desafio para todos os municípios, sobretudo as capitais, é administrar a circulação da frota crescente, em um espaço físico que não aumenta, é constante. A saída então é investir em transporte público”, reforça.

Ele lembra que Natal é um dos municípios com menor área territorial dentre as capitais brasileiras, apenas 170 km2, e por isso é ainda mais importante para a cidade preservar o espaço destinado ao transporte público. “Seja com ônibus, metrô de superfície, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), é função do poder público preservar esse espaço, porque se depender do transporte individual, o automóvel, não tem solução. Tudo que a gente fizer é paliativo e em pouco tempo estará superado pelo aumento da frota.

”Haroldo Maia entende que as propostas de restrição ao uso do automóvel individual são bem-vindas, mesmo aquelas que preveem proibição de acessos às áreas centrais, porém ressalta que o melhor caminho é mesmo a melhoria do transporte público. “A partir do momento que a gente considera que uma via é um bem público, e é bastante caro, quanto mais pessoas estiverem usando é melhor. E o transporte público é o que transporta mais gente. A partir do momento que poucos usam a via, não existe equilíbrio”, observa.

Para melhorar o transporte público, a licitação das linhas de ônibus, que hoje são operadas por concessão, é considerada fundamental. “Está dentro do Plano de Mobilidade da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana), que está em fase conclusiva e que levou em conta estudo da rede de transporte e o desejo de viagem das pessoas, ou seja, para onde o pessoal quer se deslocar, sugerindo novos traçados.” Haroldo Maia considera a licitação um passo decisivo para definir melhor as regras e o órgão gestor ter mais condições de gerenciar o sistema.

Ele lembra que, atualmente, é praticamente impossível criar novas linhas, apesar da demanda das comunidades, e a alternativa acaba sendo estender o percurso das atuais. “Com a licitação, poderemos ter novos trajetos dentro de um novo modelo e em cima de uma nova rede que está sendo planejada para facilitar os deslocamentos.” Haroldo alerta que ao final deste ano se extingue a concessão das atuais linhas. “Não depende da Semob, mas o ideal é que em 2011 já seja implantado o novo modelo, com a licitação”, afirma.

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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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Vereadores de Recife pretendem melhorar o trânsito da cidade e da qualidade ao transporte público

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sérgio Magalhães acredita que para desafogar o já saturado trânsito do Recife é preciso primeiro melhorar a qualidade do transporte público como forma de incentivar a classe média a usá-lo. “Essa solução será possível com a chegada da Copa do Mundo porque teremos mais investimentos em obras estruturadoras para o trânsito”. O vereador apontou ainda como soluções em curto prazo para diminuir os congestionamentos uma maior fiscalização por parte do Executivo com o cumprimento da lei da carga e descarga e também o aumento do efetivo de agentes de trânsito. “Mas os agentes precisam, antes de multar, orientar os motoristas e pedestres. A educação no trânsito poderia ainda fazer parte do ensino escolar porque os filhos começariam a educar e a cobrar também dos pais”.

O presidente Jurandir Liberal (PT), em entrevista à rádio CBN, afirmou que vai dar prioridade, neste primeiro semestre, às discussões sobre a mobilidade urbana e a acessibilidade na cidade do Recife. “Vamos aprofundar esse debate para encontrar saídas. É o ponto central desse primeiro semestre. Está na ordem do dia. O Plano Diretor já recomendava a elaboração do Plano de Mobilidade que deve ser encaminhado à Câmara pelo executivo em fevereiro”. O presidente disse estar preocupado com a infraestrutura para a Copa de 2014 quando vai aumentar a necessidade de um rápido deslocamento na cidade.
Jurandir Liberal afirmou ser fundamental a participação dos municípios vizinhos no debate por se tratar de um problema metropolitano e defendeu o transporte coletivo como uma das soluções para os congestionamentos. “É preciso investir no transporte de massa, reduzir o tempo de espera nas paradas, estimular as pessoas a usar ônibus”.

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