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Mobilidade urbana desafia grandes cidades como Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife e Salvador

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Os problemas de mobilidade urbana no Brasil se repetem há anos: excesso de veículos nas ruas, transporte coletivo deficitário e em alguns casos precário, execução lenta de obras de infraestrutura e falta de ações conjuntas entre municípios da mesma região metropolitana. De uns tempos para cá, no entanto, a situação está se agravando. Com o bom momento da economia brasileira e o estímulo da indústria automotiva, ficou mais fácil comprar um veículo. Já chega a 47% o total de domicílios no País que possuem automóveis ou motocicletas para atender o deslocamento dos seus moradores. Em 2008 o número era de 45,2%, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que prevê elevação desse porcentual. Esse movimento vai na contramão do que defendem especialistas de trânsito. Segundo eles, se não houver investimentos volumosos no transporte coletivo, a mobilidade deve ficar cada vez mais comprometida e a cena urbana frequente será a dos congestionamentos.

Ao mesmo tempo, as principais capitais estão diante de uma oportunidade única, ao ter pela frente dois grandes eventos que podem mudar esse cenário. Com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, o País deve receber bilhões em investimentos, dos quais uma boa fatia para a infraestrutura de transportes. Os principais projetos envolvem ampliação e construção de novas vias e principalmente a implantação do sistema Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), um estrutura que permite o deslocamento rápido dos passageiros por meio de estações de transferência e corredores exclusivos. Das 12 cidades-sede da Copa, nove têm projeto nesse sentido. As propostas, segundo fontes consultadas pela Agência Estado, não vão resolver todos os problemas, mas podem diminuir de forma considerável os gargalos da mobilidade urbana.

A cidade de São Paulo é de longe o maior exemplo do excesso de veículos nas ruas, com sua frota de 6,9 milhões ante uma população de 11,2 milhões - uma média de um veículo a cada 1,6 habitante. Em 2010, essa saturação causou em média congestionamentos de 99,3 quilômetros nos horários de pico. Os desafios da mobilidade nas grandes cidades, no entanto, não são causados só pela multiplicação dos carros nas ruas. Em Salvador e no Rio de Janeiro, a configuração das vias é espremida entre os morros e o mar, o que dificulta a fluidez do trânsito e impõe soluções de engenharia distintas.

Lentidão na execução de obras de infraestrutura é um outro entrave. São Paulo e Cidade do México, por exemplo, começaram na mesma época a construção do metrô, no início da década de 1970. Hoje, a capital mexicana possui uma malha quatro vezes maior em extensão.

Além disso, há uma forte demanda por transporte coletivo de qualidade, o que, na visão de especialistas, significa atender itens como conforto, pontualidade, frequência e cobertura do trajeto aliados a uma tarifa condizente. Sem essas condições, a população prefere migrar para o transporte individual.

A implantação do BRT é o principal projeto de mobilidade urbana apresentado pelas cidades-sede da Copa para aliviar os gargalos. A proposta consiste em um sistema de ônibus que trafegam em corredores exclusivos e possuem embarque e desembarque ágil, sem degraus (a plataforma fica no mesmo nível do ônibus), maior número de portas e cobrança da tarifa fora do veículo, antes do embarque. O modelo foi implantado com sucesso em Curitiba e exportado para Bogotá, na Colômbia. De acordo com especialistas, como a demanda por transporte coletivo é alta nas cidades, o BRT corre o risco de já nascer operando no limite. O ideal, nesses casos, seria a implantação do metrô, mas que tem um custo final mais alto.

CURITIBA

Pioneira em projetos de transporte urbano, Curitiba luta para continuar como cidade de referência nessa área. Para isso, tenta fazer com que a população diminua o uso do carro. "O automóvel não é sustentável dentro de uma sociedade moderna", afirma Marcos Isfer, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pelo planejamento de transporte e trânsito.

Para se ter uma ideia, a capital paranaense registrava em outubro de 2010, segundo o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), 1,1 milhão de veículos, dos quais 845.774 automóveis e 109 mil motos, para uma população de 1,7 milhão de habitantes (Censo 2010 do IBGE). "Há uma excessiva motorização individual. Você exclui crianças e idosos e tem quase um carro para cada dois habitantes. Além disso, o sistema de transporte público está sobrecarregado. Muita gente da região metropolitana usa o transporte de Curitiba", diz Fábio Duarte, professor do programa de Gestão Urbana da PUC-PR.

Para ele, uma das soluções seria a criação de "órgãos gestores de escala metropolitana com poder de decisão", a fim de que Estado e municípios adotem medidas conjuntas para melhorar o transporte público. "Hoje tenta-se resolver no nível municipal um problema que tem escala metropolitana."

A Urbs planeja implantar até a Copa de 2014 o Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), um conjunto de obras, equipamentos e softwares para gerir o trânsito e o transporte coletivo de Curitiba. O SIM, por exemplo, terá o Controle de Tráfego em Área (CTA). "Sensores vão acionar o sinal verde quando o ônibus estiver se aproximando do semáforo. Isso prioriza o transporte público e diminui o tempo de viagem dos ônibus", segundo a Urbs

Também haverá o Circuito Fechado de Televisão (CFTV), com acompanhamento em tempo real do tráfego das principais vias. Assim, em painéis luminosos, os motoristas vão receber as informações de como se encontra trânsito nas quadras seguintes.

Novas tecnologias vão beneficiar os usuários de ônibus - são 2,4 milhões transportados por dia útil, em um sistema integrado com tarifa única que atende 93% da demanda, segundo a Urbs. Está prevista uma operação para permitir com que a pessoa saiba em quanto tempo o ônibus vai chegar ao ponto e em que local o veículo se encontra. Existe também a expectativa de introduzir a bilhetagem eletrônica, para que o usuário recarregue o cartão de transporte dentro do ônibus. E serão instaladas câmeras nos veículos e em terminais para proporcionar mais segurança.

A Urbs destaca que desde 2005 todas as obras de reforma ou implantação de equipamentos públicos são feitas de acordo com as normas de acessibilidade. "No sistema de transporte o índice de acessibilidade passou de 42%, em 2004, para 86%, em 2010, e a meta é chegar a 100% até 2012." O órgão também informou que Curitiba tem atualmente cem quilômetros de ciclovias e pretende investir em sua ampliação. "Está em fase final de elaboração um plano diretor cicloviário."

SÃO PAULO

São Paulo tem problemas de mobilidade proporcionais ao porte de sua população de 11,2 milhões de habitantes e, principalmente, da sua frota de veículos (6,9 milhões). A média é de um veículo a cada 1,6 habitante, o que já denota uma alta proporção entre motores e pessoas. Os analistas de trânsito chamam esse fenômeno de "individualização dos transportes", cenário caracterizado pelo excesso de veículos nas ruas e pelos congestionamentos frequentes. Tanto que, hoje, a velocidade média de deslocamento na maior cidade brasileira é de 16 km/h, a mesma de uma carroça

A principal explicação para esse atraso está no desenvolvimento vagaroso da rede de transportes coletivos - ônibus, lotação, trem e metrô. Na capital paulista, a proporção da população que usa esses meios para sair de casa é de apenas 36%, a mesma de 20 anos atrás, de acordo com uma pesquisa da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) que levantou dados de 1987 e 2007. Em Barcelona, cidade considerada modelo nesse quesito, são cerca de 70%. "Sofremos de uma histórica falta de investimentos nos modais coletivos. Hoje, pagamos o preço caro da ilusão da ''sociedade do automóvel''", critica Maurício Broinizi, coordenador da Rede Nossa São Paulo, instituição de defesa de direitos civis.

Os problemas não resolvidos ao longo de décadas desembocaram na adoção de medidas coercitivas. Em 2010, a Prefeitura de São Paulo restringiu o tráfego de caminhões entre as 5 e 21 horas nas marginais e nas principais vias da zona sul. Em 2009, as restrições foram impostas à circulação dos ônibus fretados. Ao mesmo tempo, cresceu a quantidade de equipamentos para fiscalização. Os 530 radares espalhados pela cidade conseguem flagrar, além das restrições já citadas, o desrespeito ao rodízio municipal de veículos e a invasão de faixas exclusivas para ônibus por automóveis.

De acordo com a prefeitura, essas iniciativas, associadas a um novo trecho do rodoanel e a novas estações do metrô, reduziram a média de congestionamento nos horários de pico em 2010 para 99,3 km. O número ficou abaixo dos 100 quilômetros pela primeira vez desde 2007.

Apesar de melhorias para o trânsito no curto prazo, as medidas restritivas são consideradas insuficientes por analistas. De acordo com o Broinizi, é necessário um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazo para mudar a situação. Sua proposta, junto com outras organizações da sociedade civil, está em um documento chamado "Plano de Mobilidade e Transporte Sustentável", já aprovado pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores paulistana. O plano de ação pede mais agilidade na construção do metrô e de uma série de corredores expressos de ônibus (BRTs). Além disso, também recomenda a descentralização dos serviços públicos e centros funcionais, com o objetivo de desconcentrar o tráfego.

RIO DE JANEIRO

A geografia do Rio de Janeiro premia a cidade como uma das mais belas do mundo. No entanto, por estar entre o mar e montanhas, a capital fluminense oferece um desafio constante em relação à mobilidade urbana. Some-se a isso seguidos anos de ausência de planejamento e de prioridade no sistema de transporte, principalmente o coletivo. Um dos resultados desse descaso está em estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Considerando as regiões metropolitanas, o Rio de Janeiro possui o menor porcentual de trabalhadores que se deslocam diretamente para o trabalho com tempo inferior a 30 minutos: apenas 43,9%.

O doutor em Engenharia de Transporte e professor de Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense (UFF), Walber Paschoal, afirma que falta transporte público para atender a demanda. "E o pouco que é oferecido, é de má qualidade." Segundo ele, um entrave na questão da mobilidade também passa pela atenção à "convergência radial" do Rio. "A configuração da cidade é a seguinte: existe um centro comercial e a maioria das viagens converge para aquele ponto. Para esse tipo de situação, o ideal, mostram estudos, é investir em transporte de massa para desafogar as vias", explica.

O secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão, diz que o porcentual da população que se utiliza de transporte público é de 70% entre as viagens motorizadas, ante um índice de 50% verificado em São Paulo. "Nossa maior tarefa para melhorar os índices de mobilidade é dar eficiência ao transporte coletivo, tanto em velocidade operacional quanto em adequação entre oferta e demanda." Ele admite que há uma oferta de ônibus excessiva nos bairros da zona sul e escassa em regiões mais distantes, como a zona oeste. "Nossa tarefa é reverter esse quadro."

Paschoal concorda, mas mostra certa precaução com promessas: "Há anos é preciso mudar esse quadro, e o poder público insiste em investir em novas vias, em aumentar a largura delas. Essas ações atendem pontualmente, mas a longo prazo voltam os congestionamentos."

Como solução para os principais gargalos de locomoção, Paschoal enumera um planejamento em três pontos. Primeiro, de estratégia, o que significa fazer um diagnóstico da qualidade com que os meios de transporte operam na capital fluminense. Depois, uma ação tática. Com os dados estratégicos em mãos, implantar simulações para observar o impacto que intervenções propostas teriam no sistema de transporte. Por fim, um planejamento operacional. "Acompanhar os efeitos resultantes das ações de estratégia e tática."

Sansão lembrou que a Prefeitura do Rio promoveu em setembro de 2010 a primeira licitação do sistema de passageiros de ônibus de sua história. Em vez de 47 empresas, o sistema passou a ser operado por quatro consórcios. Para ele, o novo marco jurídico permitirá a gestão integrada de uma rede de transporte hierarquizada e com integração tarifária. "O Bilhete Único, que garante a realização de duas viagens (ônibus mais ônibus) ao custo de apenas uma tarifa (R$ 2,40) já está em vigor e vai mudar o padrão das viagens realizadas no município."

Para os Jogos Olímpicos de 2016, Sansão afirma que o Rio contará com quatro corredores de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), sistema que viabiliza o deslocamento rápido dos passageiros por meio de estações de transferência e corredores exclusivos. Serão eles: Transcarioca, TransOeste, TransOlímpica e Avenida Brasil.

Para Paschoal, o governo passará a dar mais atenção ao sistema de transporte com a Copa de 2014 e a Olimpíada. "Vai melhorar a mobilidade. Mas logo, logo estará tudo congestionado de novo", diz, tendo décadas de ausência de planejamento como respaldo para sua previsão.

BRASÍLIA

Cidade planejada, Brasília deveria ser hoje exemplo na mobilidade urbana. Não é. A capital brasileira, com 2,5 milhões de habitantes, segundo o Censo 2010 do IBGE, enfrenta os mesmos problemas que outras capitais de mesmo porte. "Há um rápido adensamento da cidade e do entorno sem controle do uso e ocupação do solo, carência de um sistema viário eficiente e falta de políticas integradas entre os governos federal, distrital e municipal", afirma o secretário dos Transportes, Paulo Barongeno.

O arquiteto e urbanista Valério Medeiros cita que a "forte setorização (bairros distante uns dos outros), resultante do desenho de Brasília, contribui para dificultar a dinamização do espaço". Ele lembra que a cidade detém o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, distinção que impede certas mudanças em sua arquitetura.

Medeiros afirma que, além de buscar a integração entre meios de transporte e incentivar a população a diminuir o uso do automóvel, é preciso trabalhar com uma gestão metropolitana. De acordo com ele, além dos cerca de 30 municípios em torno do plano piloto - o projeto urbanístico - há cidades até de Goiás que sofrem influência de Brasília. "Existe a necessidade de uma postura metropolitana, que considere movimentos diários entre todas as cidades. Os municípios crescerem não é um problema. É só necessário que esse crescimento seja acompanhado por políticas públicas."

A Secretaria dos Transportes informa que está em execução o Plano de Transporte Urbano (PTU), a fim de implantar uma "nova concepção de operação do sistema de transporte público coletivo, fundamentada na ideia de integração entre itinerários ônibus/ônibus e ônibus/metrô". O órgão também aponta que trabalha com um projeto cicloviário para Brasília e destacou as obras no Lago Sul e no Lago Norte que preveem sinalização e o "compartilhamento harmônico" das vias entre bicicletas e veículos.

Medeiros vê com bons olhos os projetos de ciclovia, pois, segundo ele, Brasília já possui uma das maiores malhas de ciclovia do País. "O terreno (da cidade) é suave, sem grandes subidas e descidas." O urbanista só lamenta o "preconceito" que algumas pessoas têm em relação ao ônibus e à bicicleta, como se utilizá-los denotasse perda de status. "É preciso uma mudança de cultura."

A obra de maior impacto em Brasília para a Copa do Mundo de 2014 será a implantação de um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um trem urbano com menos capacidade e velocidade que os trens do metrô, porém menos poluidor e barulhento. A verba para a construção do VLT, que custará R$ 263 milhões e vai ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ao Terminal da Asa Sul, estão garantidas, segundo o governo.

SALVADOR

Salvador perdeu o título de capital brasileira para o Rio de Janeiro em 1763. Passados 247 anos, a capital baiana quer se reerguer e chegar longe, tornando-se "Capital do Mundo". Este é o título do projeto apresentando em 2010 pela Prefeitura de Salvador, que pretende investir em infraestrutura e mobilidade urbana com o objetivo de preparar a cidade para a Copa do Mundo de 2014. O desafio, porém, será desafogar o trânsito e garantir acesso de transporte público a todos os cidadãos.

Salvador tem os mesmos gargalos das maiores cidades do País, como excesso de carros, aglutinamento da região metropolitana e escassez de transporte de massa. Além disso, a topografia da cidade é acidentada, com praias e morros, cidade alta e cidade baixa, o que dificulta ainda mais o deslocamento. "O trânsito em Salvador é como um caminho de água. Ele escoa das partes mais altas e estreitas para os vales, de maior fluidez. Só que isso tem sobrecarregado as principais vias, que ficam nos vales", explica a pesquisadora Ilce Marília de Freitas, do Departamento de Transportes da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Para evitar congestionamentos de veículos, é necessário aumentar a eficiência do transporte coletivo de Salvador, que transporta apenas 1,7 passageiro por quilômetro, enquanto o ideal seria entre 2,5 e 5 passageiros por quilômetro, segundo Ilce. A ineficiência se deve a falhas na cobertura do itinerário dos ônibus, baixa frequência das viagens e tarifa (R$ 2,30) considerada cara pela população de baixa renda. Isso explica porque 25% a 30% da população se deslocam a pé todos os dias, um índice alto. "Andar a pé ou de bicicleta é bom, mas não serve para grandes distâncias", diz Ilce.

O pacote "Salvador, Capital do Mundo" reúne mais de 20 projetos de mobilidade, entre eles a ampliação da Avenida Paralela, uma das principais vias da cidade, e a construção de duas novas avenidas. O principal projeto é a implantação do sistema de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), inspirado no modelo de Bogotá, na Colômbia. O BRT soteropolitano prevê 20 km de vias, tráfego em corredores exclusivos e ligação com o aeroporto e com a zona metropolitana.

Orçado em R$ 570 milhões, ele faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e deve ficar pronto em 2013, segundo a prefeitura. "O sistema foi escolhido porque é três vezes mais barato que o metrô e aproveita condições de infraestrutura da cidade", afirma Renato Araújo, chefe da Superintendência de Trânsito e Transportes do Salvador.

Para a pesquisadora da UFBA, o sistema é bem-vindo, mas não resolverá sozinho o problema, pois Salvador demanda transporte de grande capacidade, como o metrô. Nesse quesito, a evolução é lenta: após oito anos de obras, a primeira etapa do metrô (Lapa-Acesso Norte) ficará pronta em 2011.

RECIFE

Pernambuco quer aproveitar a Copa de 2014 para dar ênfase na qualidade do transporte público na região metropolitana de Recife. Com isso, pretende incentivar a população a usar ônibus e metrô e a diminuir o uso do automóvel. A meta é melhorar a mobilidade urbana. O secretário das Cidades do Estado de Pernambuco, Dilson Peixoto, explica que o objetivo é necessário porque as ruas do Recife já estão "fartamente" ocupadas, e a frota de veículos cresce mais de 7% ao ano. "Para piorar, por ser antiga, a cidade possui ruas estreitas e qualquer razoável obra viária tem um custo muito alto de desapropriação."

Peixoto, que acumula o cargo de presidente do Grande Consórcio Recife, responsável por gerenciar o transporte público da capital e região metropolitana, admite que hoje não há qualidade no ônibus e no metrô. "O transporte público tem capilaridade, mas não tem qualidade. É preciso garantir eficiência, conforto e pontualidade para incentivar as pessoas a usá-lo, deixando o carro em casa."

Para a Copa, uma das metas do governo é construir o Terminal de Metrô Cosme e Damião. Com 39,5 km de extensão e 28 estações, a rede de metrô do Recife é atualmente composta pela linha Centro e pela linha Sul. O terminal ficará na linha Centro, entre as estações Rodoviária e Camaragibe. A obra permitirá que passageiros que cheguem à rodoviária tenham acesso à linha BRT Leste-Oeste, ainda em fase de projeto.

A Leste-Oeste terá a implantação de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), sistema que viabiliza o deslocamento rápido dos passageiros por meio de estações de transferência e corredores exclusivos, e vai ligar a Avenida Caxangá à Cidade da Copa, onde serão realizados os jogos, em um trecho de três quilômetros, em São Lourenço da Mata. Nesta região, o BRT fará o atendimento tanto ao terminal integrado e estação do metrô de Camaragibe quanto ao futuro terminal e estação de metrô de São Lourenço.

Nos mesmos moldes será o BRT Norte-Sul, que vai conectar Igarassu, o terminal Joana Bezerra e o centro do Recife. Com 15 km de extensão, terá conexão com os projetos Corredor da Via Mangue e Corredor Caxangá Leste-Oeste. Este abrigará faixa exclusiva de ônibus, ligando a Avenida Conde da Boa Vista à Caxangá, com meta de beneficiar 900 mil pessoas e 27 mil veículos que circulam pela via. Aquele será uma via expressa de 4,5 km com corredor exclusivo de tráfego de veículos para a zona sul da cidade. O projeto também contempla uma ciclovia.

O consultor em transporte urbano Germano Travassos afirma que o "Recife está caminhando para ter uma rede (de transporte) tão densa quanto à de Curitiba". A capital do Paraná é pioneira no País em projetos nessa área e vista como referência. "A região metropolitana do Recife foi a que mais avançou (no País) em termos de ações integradas." O governo espera que essas obras deem qualidade ao transporte público e melhorem a mobilidade urbana. Travassos, no entanto, diz que pouco que tem sido feito para dar conforto e segurança para quem usa ciclovias. "Não temos muito o que apresentar a não ser boas intenções no quesito bicicleta."

BELO HORIZONTE

Belo Horizonte é uma das capitais onde o transporte público mais perdeu espaço nesta década. O número de carros, motos, ônibus e caminhões nas ruas da capital mineira cresceu 84% em nove anos. O salto foi de 706 mil veículos em 2001 para 1,3 milhão em 2010, de acordo com dados da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). Entre todas as categorias, o maior crescimento foi visto na frota de transportes individuais: motos (114%) e carros (38,8%). Os ônibus aparecem em terceiro lugar (24%).

O fenômeno é avaliado por analistas de trânsito como o resultado de políticas públicas que privilegiaram, ao longo dos anos, o transporte individual em vez do coletivo. Aumentaram drasticamente os congestionamentos nas ruas, o que configurou um "atentado à mobilidade urbana".

"Com esse crescimento da frota, não há investimento público em túneis e viadutos que suporte a demanda", afirma Ramon Victor Cesar, presidente da BHTrans. Ele conta que, ao mesmo tempo em que a cidade viu expandir sua frota nas últimas duas décadas, o transporte coletivo perdeu muita qualidade, o que acelerou a migração para o transporte individual. "O transporte coletivo ficou insustentável", diz.

Para o presidente da BHTrans, a melhora na mobilidade urbana depende do renascimento dos transportes públicos na matriz de tráfego. Hoje, na capital mineira, 55% dos deslocamentos são feitos por transportes coletivos (ônibus e trens). "Nossa meta é chegar a 70% até 2030, como na cidade de Barcelona", afirma Cesar. "No início da década de 90, esse índice já alcançou 65%, mas foi perdendo participação para os carros".

A Copa do Mundo de 2014 pode acelerar o cumprimento da meta. Belo Horizonte foi a primeira cidade a fechar com o governo federal recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados a melhorias da mobilidade urbana. Até 2014, serão investidos R$ 1,23 bilhão nas obras que incluem o sistema de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês) nas avenidas Presidente Antônio Carlos, Dom Pedro I, Dom Pedro II, entre outras, além da ampliação da Central de Controle de Tráfego da BHTrans. Em outra vertente, a cidade também aposta em um ambicioso projeto de 345 quilômetros de ciclovias, o segundo maior do Brasil, atrás somente de Porto Alegre, com 495 km.

Na opinião do professor Nilson Tadeu Nunes, chefe do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), os BRTs - principais projetos das cidades brasileiras para a Copa - são muito úteis. "Não dá para permitir a concentração em apenas um meio de transporte", diz. Por outro lado, correm o risco de iniciar o funcionamento já no limite da capacidade. Em algumas vias, segundo Nunes, a demanda já supera 40 mil passageiros por trecho a cada hora. O ideal para este fluxo é o transporte por trens urbanos, mas, por falta de recursos, elas não entraram no pacote de infraestrutura para a Copa.

PORTO ALEGRE

Entrar em Porto Alegre pode ser uma tarefa difícil. Sair também. A dificuldade de acesso à capital gaúcha se explica pelos gargalos viários logo no entorno da metrópole, de acordo com avaliação do professor Luis Antonio Lindau, do Laboratório de Transportes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Na zona norte, o problema está na saturação da rodovia BR-116, principal passagem para veículos de passeio e carga entre a capital gaúcha e a região metropolitana. A rodovia federal recebe cerca de 120 mil veículos por dia, uma saturação que obriga os motoristas a reduzir a velocidade para 40 km/h em vários trechos.

Na sequência da rodovia fica outro gargalo - a ponte do Rio Guaiba - que liga Porto Alegre ao sul do Estado. A ponte, de 1960, sofre constantes problemas técnicos para içar o trecho por onde passam navios. "Tem vezes que ela sobe e não desce, parando o trânsito", conta o professor. Segundo ele, a tecnologia de içamento está ultrapassada e não serve mais para o cenário atual, em que o fluxo de veículos na região é consideravelmente maior.

Hoje, a solução para os dois pontos de afogamento da mobilidade urbana dependem de grandes obras de infraestrutura. No eixo norte, o prolongamento da Rodovia do Parque, da BR-386 até a BR-290, deve ficar pronto em dois anos, e criará uma rota alternativa entre a região do Vale dos Sinos e parte da zona metropolitana com destino à capital. Já a conexão com o sul do Estado depende de uma outra ponte, que não condicione o tráfego a interrupções, segundo Lindau.

Dentro de Porto Alegre, o excesso de veículos (frota estimada de 542 mil) e motos (72 mil) é o principal problema, associado a corredores de ônibus lotados. A situação tende a se agravar com o crescimento anual da frota estimado em 5%, o equivalente a 30 mil carros e motos a mais por ano. "A motorização será mais forte na periferia, onde os aumentos recentes da renda familiar têm possibilitado à população a compra de veículos", afirma Lindau. "O uso do carro não é um mal em si. O problema está no uso em excesso e nos horários de pico", ressalva.

O único jeito de escapar à paralisia está no investimento pesado em transportes coletivos e alternativas complementares. Nesse quesito, o cenário é otimista. A Prefeitura de Porto Alegre tem dois projetos ambiciosos. O primeiro deles é o de Trânsito Rápido de Ônibus (BRT, na sigla em inglês), um tipo de corredor expandido, com estações fechadas, veículos maiores e faixas exclusivas para o tráfego. Até a Copa de 2014, estão previstas 11 estações, em vias como as avenidas Bento Gonçalves, Assis Brasil e Protásio Alves. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre, o BRT associado a outras intervenções urbanas, como túneis e viadutos, vai desafogar o trânsito no centro da cidade.

A prefeitura também aposta no maior projeto de ciclovias do Brasil. O Plano Diretor Cicloviário, já sancionado, quer expandir a rede atual de 7,9 km de ciclovias para 495 km. Desse total, a prefeitura espera entregar 14 km nas Avenidas Ipiranga e Serório em 2011. "Não pensamos a bicicleta apenas como lazer. Buscaremos integrar as ciclovias ao transporte público, para que o cidadão possa utilizar a bicicleta e ônibus para deslocamentos", afirma a EPTC. (Reportagem de Renan Carreira e Circe Bonatelli)
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Recife, Terminais Integrados do Aeroporto e Cajuero Seco na fase final

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ao todo serão três novos terminais de ônibus que serão entregues pelo Governo do Estado ainda no primeiro semestre, estes terminais serão integrados com o Metrô e também com o VLT(Veículo leve sobre trilhos), porém o que mais preocupa as comunidades é a extinção dos ônibus para o centro, comunidades defendem que as linhas com maiores demandas deveriam sim continuar para o centro. O fato é que muitas comunidades vão ter que se adequar a este novo sistema que vai desde a mudança dos itinerários, até a mudança padrão dos ônibus que serão padronizados na cor do SEI.
Comunidades lutam para manter linhas com grandes demandas

Depois da polêmica inauguração do Terminal integrado de Tancredo Neves, que até hoje não entrou em operação devido a problemas com as comunidades, está chegando à vez dos Terminais integrados do Aeroporto e Cajueiro Seco.


Estes terminais estão previstos para serem inaugurados ainda no primeiro semestre e as obras já estão na fase final.

Aeroporto
A situação parece ser mais favorável a estes terminais devido a proximidades das comunidades atendidas com esses terminais construídos, estima-se que muitas linhas não levarão mais do que 15 minutos para serem intergradas ao terminal e consequentemente ao Metrô da linha SUL.

Porém o ponto negativo deste terminal será a falta de uma linha troncal dada como certa por muitos conhecedores do sistema de transporte recifense.

O terminal integrado do Aeroporto está situado na área sul da cidade, a área construída é de aproximadamente 1.300m2, na qual foram investidos cerca de 03 milhões em sua construção que está na fase final.

Este terminal vai receber 09 linhas de ônibus na qual a estimativa é receber 60 mil usuários por dia e as linhas já estão pré-programadas e em fase divulgação nas comunidades.


Uma das novidades vai ser a criação da linha TI.TIP/TI Aeroporto, que tem a intenção de ligar o maior terminal rodoviário do estado com o aeroporto, essa linha trafegará pela mascarenhas de moraes e avenida Recife, passando em frente a CEASA e depois fazendo o contorno para BR-232.


Também outra novidade é a integração da linha Joana Bezerra/Boa Viagem com este terminal.

As novas linhas que atenderão a este terminal são:
Jordão Baixo/ TI Aeroporto (VRC)
Jordão Alto/ TI Aeroporto (VRC)
Jardim Jordão/ TI Aeroporto (VRC)
TI Aeroporto/TI Afogados (VRC Articulados)
Joana Bezerra/Boa Viagem (BOA Articulados)
TIP/ TI Aeroporto (BOA)
TI Aeroporto/Boa Viagem (BOA)
TI Aeroporto/TI Tancredo Neves (BOA)
TI Aeroporto/TI Afogados (EME Articulados)




Cajueiro Seco
O Terminal Integrado de Cajueiro Seco está sendo um dos mais esperados de toda Região Metropolitana, pois nele além das linhas integradas, o usuário poderá fazer baldeação em até 04 modais de transporte, isso mesmo, quem chegar ao term. De Cajueiro Seco poderá embarcar tantos em ônibus, Metrô, Trem a Diesel e o esperado VLT, que conduzirá boa parte dos usuários que se deslocam para o município do Cabo de Santo Agostinho.

Seu ponto forte também é a proximidade com as futuras comunidades atendidas, porém muitas são as ansiedades de muitos usuários referentes a este terminal, pois para eles, o ganho de tempo e também no bolso faz com que estas comunidades queiram logo usar este terminal.

Porém, comunidades como Conj. Marcos Freire e Muribeca embora estejam quase que certos para se integradas neste terminal, não está ainda na famosa lista de planejamento para este terminal, o Blog Meu Transporte vem a mostrar em primeira mão as linhas que já estão certas para integrarem o terminal de Cajueiro Seco.

Eis as linhas já programadas:
Brigadeiro Ivo Borges / TI Cajueiro Seco (BOA)
COHAB / TI Cajueiro Seco (SJT Articulados)
TI Cabo / TI Cajueiro Seco (SJT Articulados)
Ponte dos Carvalhos / TI Cajueiro Seco (SJT)
Curcurana / TI Cajueiro Seco (SJT)
Comporta / TI Cajueiro Seco (SJT)
TI Cajueiro Seco/Circular Recife (SJT)
TI Cajueiro Seco/Circular (VRC)
Barro (BR-101) / TI Cajueiro Seco (VRC Articulados)
Barro (Jordão) / TI Cajueiro Seco (VRC Articulados)
TI Cajueiro Seco/Afogados (VRC)

Blog Meu Transporte
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Grande Recife vai ganhar transporte coletivo hidroviário com estações modernas integradas aos ônibus e metrô

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um sonho antigo dos pernambucanos começa a ser concretizado. Nesta quinta-feira (17/01), o Governo de Pernambuco iniciou o processo de dragagem do Rio Capibaribe, mais um passo do Programa Rios da Gente, que vai transformar um dos principais cartões postais da cidade em um corredor de transporte. O início da obra foi marcado por uma solenidade realizada com a presença do Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e do Secretário das Cidades, Danilo Cabral, às margens do Parque Santana, em Casa Forte, local onde será instalada uma das estações fluviais de embarque e desembarque de passageiros.

A dragagem será realizada pelo Consórcio ETC & Brasília Guaíba, ganhador do processo licitatório de nº 009/2012, em 08 de novembro de 2012. A dragagem vai remover todas as restrições existentes à navegação, como o lixo, escombros de antigas construções e até suprimir parte da vegetação local. Serão dragados 17 quilômetros do Rio, das proximidades da BR-101, passando pelos bairros do Parque Santana (Casa Forte/Poço da Panela), Torre, Derby, área central do Recife e Tacaruna (divisa entre Recife e Olinda) – locais onde passarão as embarcações e serão construídas as estações para embarque e desembarque de passageiros.

Para o Secretário das Cidades, Danilo Cabral, este um dos passos fundamentais para a concretização deste projeto. “Tenho a felicidade de participar deste momento representando as várias pessoas que acreditaram neste projeto. Vamos devolver a cidade do Recife o rio limpo e belo, com isso, aumentando o seu potencial. Este é um dos antigos sonhos do recifense e essa vontade irá transformar a cidade”, comemorou o secretário.

Já para Elzanira da Silva, 48 anos, gerente de serviço social e moradora da comunidade Parque Santana há 30 anos, o projeto Rios da Gente irá beneficiar a comunidade, pois, será mais uma alternativa de transporte público. “Acredito que este projeto terá um impacto positivo em relação ao cuidado com o rio Capibaribe, já que o mesmo será totalmente revitalizado, trazendo uma melhoria de vida para a população ribeirinha”, ressaltou.

Para a realização da dragagem o Estado investirá R$ 101 milhões. A atividade será executada em duas etapas: a primeira será a dragagem da camada inicial, retirando o material contaminado (metais pesados, esgoto entre outros que já estão sedimentados no fundo do Rio) e levando-o para um terreno localizado nas proximidades da BR-101, um local de transbordo onde esses restos sedimentados passarão pela análise da bacia de contenção e depois seguem para um aterro sanitário. Para este serviço será utilizada uma draga de sucção, com uma linha de tubulação para transferência do material até o local.

A segunda parte será a retirada do material não contaminado por meio de uma escavadeira até o limite do canal de navegação. Este será levado para o bota-fora oceânico – lugar apropriado para o depósito dos sedimentos dragados a uma distância de seis milhas náutica da costa litorânea (o equivalente a 11 km da costa). Todo o processo levará 18 meses para ser concluído.

Construção das Estações - Paralelo a esta ação, a Secretaria das Cidades iniciará em fevereiro deste ano o processo de licitação para a construção das estações de embarque e desembarque de passageiros. São sete estações ao todo, sendo cinco na rota Oeste e duas na rota Norte. As estações serão implantadas em locais estratégicos, permitindo a integração com o atual Sistema de Transporte (ônibus e metrô). As estações terão área de circulação e espera, guichês para emissão de bilhetes, banheiros, estacionamento e bicicletário. A obra para construção das estações deve iniciar no mês de junho, após concluído o processo licitatório. Em março de 2014, o Rio já estará navegável, com o corredor fluvial em funcionamento.

As embarcações – O Projeto prevê que 12 barcos façam o transporte de aproximadamente 335 mil passageiros por mês, realizando 156 viagens por dia, onde cada barco terá capacidade para receber 86 passageiros sentados e trafegar a uma velocidade de 18 km.

Programa Rios da Gente - Orçado em R$ 289 milhões, o Programa Rios da Gente vai proporcionar a criação de um canal de navegação com 13,9 km no Rio Capibaribe, utilizando embarcações adequadas ao transporte de massa. Serão duas rotas, sendo a Rota Oeste, com 11 km de extensão, que vai da BR-101 ao centro do Recife e a Rota Norte, com 2,9 km de extensão, que tem origem no centro do Recife e segue até o município de Olinda, nas proximidades do Tacaruna. A iniciativa integra as premissas do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Recife (PDTU) e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB).

Rota Norte

Bairros atendidos: Santo Antônio, São José, Boa Vista e Santo Amaro.
ESTAÇÃO
INTEGRAÇÃO
Correios (Rua do Sol)
Integra com o corredor de TRO Norte-Sul
Tacaruna
Integra com o corredor de TRO Norte-Sul

Rota Oeste

Bairros atendidos: Centro do Recife, Derby, Torre, Apipucos.
ESTAÇÃO
INTEGRAÇÃO
Estação Recife
Integra com o metrô e com o TRO (Norte-Sul)
Estação Derby
Integra com o corredor de TRO Norte-Sul
Estação Torre
Integra com as linhas troncais do SEI que passam pela II Perimetral
Estação Santana
Integra com as linhas troncais do SEI que passam pela III Perimetral
Estação BR 101
Integra com as linhas que circulam pela IV Perimetral

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Grande Recife monta reforço emergencial durante greve dos metroviários

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Grande Recife Consórcio de Transporte montou um esquema de reforço emergencial de ônibus para dar suporte aos usuários do metrô durante a greve dos metroviários, a ser deflagrada, oficialmente, às 22h de hoje. O reforço terá início a partir das 5h desta terça-feira (15/05).

A operação especial inclui o reforço de quatro linhas normais, a criação de três linhas emergenciais, mudanças e prolongamentos de itinerários, estocagem de veículos, e monitoramento intensivo da equipe de fiscalização do Grande Recife.

No serviço convencional, quatro linhas que circulam nas áreas atendidas pelo metrô (troncos centro e sul) serão reforçadas com mais 39 veículos a mais. São elas: 161-Brigadeiro Ivo Borges, 166-Cajueiro Seco/Afogados, 200 – Jaboatão (Parador) e 363-Curado IV. Av.01.

Nos terminais integrados de Joana Bezerra, Jaboatão, Barro, Afogados e Camaragibe, foram criadas emergencialmente as linhas Jaboatão/Barro, Joana Bezerra/Afogados/Barro e TI Aeroporto/TI Joana Bezerra/TI Recife. Ambas irão operar com 20 veículos (três na linha Jaboatão/Barro, 10 na linha Joana Bezerra/Afogados/Barro e sete na TI Aeroporto/TI Joana Bezerra/TI Recife), suprindo os atendimentos feitos pelo Metrô habitualmente.

Outro reforço especialmente criado para atender a demanda será o prolongamento da linha Camaragibe/CDU, que teve seu itinerário ampliado até o Terminal Integrado do Barro. Nesta linha, irão operar oito coletivos.

Estocagem – Os terminais integrados de Camaragibe, Barro, Afogados e Jaboatão contarão com uma frota de seis veículos estocados para serem utilizados de acordo com a demanda apresentada. Se necessário, a fiscalização irá deslocar coletivos para qualquer linha em que for detectada a demanda.

O Grande Recife salienta que enquanto a greve durar, o reforço da frota de ônibus estará nas ruas para atender a demanda de usuários.

Os usuários podem obter informações sobre o esquema emergencial pelo 0800.081 01 58 ou www.granderecife.pe.gov.br.

Linhas criadas para funcionar durante a greve:

Jaboatão/Barro – 3 veículos
Joana Bezerra /Afogados/Barro – 12 veículos
TI Aeroporto/TI Joana Bezerra/ TI Recife – 7 ônibus (Ligação para Joana Bezerra e TI Recife)

Linhas com reforço:

Brigadeiro Ivo Borges – Passou de 10 para 14 veículos (Atendimento ao Cais de Santa Rita via Av. Mascarenhas de Moraes)

Cajueiro Seco / Afogados – Passou de 6 para 10 veículos (Via Mascarenhas de Moraes e Avenida Sul)

Curado IV. AV.01 – 8 veículos (Atendimento ao TIP)

Jaboatão (Parador) – Passou de 7 para 30 veículos (Ligação para o TI Recife)

Terminais com estocagem:
Barro – 1 ônibus
Jaboatão – 2 ônibus
Camaragibe - 2 ônibus
Afogados – 1 ônibus
TOTAL - 6

Itinerário das linhas especiais:

Joana Bezerra/Afogados/Barro:

Itinerário: Joana Bezerra/Barro

TI Joana Bezerra; Av. Agostinho Gomes; TV. Do Raposo; Rua Imperial; Rua da Paz; estrada dos remédios; TI Afogados; Estrada dos Remédios; Rua São Miguel; Av. José Rufino; ROD. BR 101; TI Barro.

Jaboatão/Barro

Itinerário:

TI Jaboatão, Pça Gal Dantas Barreto; Av. Gal Manoel Rabelo, Rua Falcão Lacerda; Av. Dr. José Rufino; ROD BR 101; Alça de acesso ao TI do Barro – Av. Dr. José Rufino; Rua Falcão Lacerda; Av. Gal Manoel Rabelo; Pça Gal Dantas; TI Jaboatão.

Prolongamento de itinerário:

Linhas Camaragibe/CDU

Itinerário:

TI Barro; BR 101; girador da reitoria; Av. Leopoldo Lins; Av. Professor Luiz Freire; Rua Isaac Buril; Av. Afonso Olindense; Av. Caxangá; PE 005, Av. Belmiro Correia, TI Camaragibe.

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Grande Recife: Obras na Estrada da Batalha, em Prazeres, Jaboatão, estão levando moradores a deixar o carro em casa pelo Metrô

quinta-feira, 31 de março de 2011

O trânsito na Estrada da Batalha em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, deu um nó. O problema se arrasta há meses com as obras viárias, mas os engarrafamentos aumentaram nas últimas semanas. Para fugir do gargalo, que chega a duplicar o tempo das viagens de ônibus e de carros particulares, moradores de cidades do Litoral Sul e de trabalhadores do Complexo Industrial Portuário de Suape estão recorrendo à Linha Sul do metrô. A média diária de passageiros na Estação Cajueiro Seco, na altura do maior ponto de congestionamento, aumentou 23,65% se comparados os números de dezembro de 2010 e dados parciais de março. São 4.413 usuários agora por 3.569 no final do ano passado.

Nos dias de maior movimento, em Cajueiro Seco, a média diária de passageiros chega a 6.400. ´Há dois meses que deixei o carro em casa. Não aguentava mais passar, no mínimo, meia hora no engarragamento`, desabafou o técnico em logística José Edson Pereira de Lemos. No percurso do Cabo de Santo Agostinho ao Recife pela manhã, recorre ao metrô. Faz isso para escapar das viagens de até duas horas. O caminho inverso tem que ser feito de ônibus. Aí vem a dor de cabeça. A demora, segundo ele, se dá por causa da reposição das placas de concreto na Estrada da Batalha (PE-08). Com isso, também sofrem os moradores da Muribeca e do Conjunto Marcos Freire, em Jaboatão dos Guararapes, que viram as viagens (ida e volta) pularem de 90 para 120 minutos.

A procura maior pelo metrô começou a ser notada no ano passado, embora tenha se intensificado de fevereiro para cá. Em dias úteis, embarcam em Cajueiro Seco cerca de 500 pessoas por hora. Isso entre 6h30 e 9h30. Antes, a quantidade era cinco vezes menor. A auxiliar de escritório Rosemere Carneiro, de Ipojuca, aderiu ao metrô para não chegar atrasada ao trabalho no bairro da Boa Vista, Recife. ´Pego um transporte a mais, porém ando no ar-condicionado`. A Coordenadoria Operacional de Pesquisas e Integração do Metrorec identificou um aumento de passageiros também na Estação Prazeres, também localizado no perímetro das obras na Estrada da Batalha, de março se comparado a janeiro e fevereiro. A média diária de março tem sido de 6.760 contra 2.403 de fevereiro, contudo fica no patamar de dezembro de 2010. A expectativa do Metrorec, explica a coordenador operacional, Mônica Maranhão, é que o número de passageiros cresça na Linha Sul.



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Metrô de BH faz aniversário sem perspectivas de ampliação

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Um aniversário com pouco a comemorar e um presente esperado há 30 anos que continua sem data para chegar. O metrô de Belo Horizonte completou ontem três décadas de uma história inacabada, sem previsão de término ou de expansão, que nunca levou o trem de superfície da capital além dos atuais 28,1 quilômetros de extensão. Ao contrário, o sistema “comemora” a data em meio a um assombroso corte orçamentário. Enquanto precisaria de R$ 121 milhões para cobrir todo o custeio e manutenção em 2016, apenas R$ 86 milhões foram previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), dos quais apenas R$ 47,3 milhões foram aprovados pela União. A nova planilha equivale a pouco mais de um terço do valor ideal e gera um déficit orçamentário que pode chegar a R$ 73 milhões até o fim do ano. O arrocho financeiro se soma a outros problemas: os cerca de 220 mil passageiros transportados diariamente convivem com uma rotina de superlotação e panes. Reclamam da segurança e do histórico plano de ampliação que não se concretiza.

Enquanto a verba não chega para Minas, outros sistemas já até mais avançados concluem obras para estender a estrutura existente. Em cerimônia no sábado, na Estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, o presidente Michel Temer inaugurou oficialmente a Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro, que liga o bairro da Zona Oeste a Ipanema, na Zona Sul. São cinco estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. A expectativa é que até o fim do ano a nova linha, que começou a ser construída em 2010 e já custou R$ 9,7 bilhões (R$ 8,5 bilhões em recursos públicos), entre em operação plena e transporte cerca de 300 mil pessoas por dia. Com isso, o novo ramal vai levar, sozinho, 36% mais passageiros que todo o sistema da capital mineira.

Marcio Lacerda lamenta não conseguir ampliar o metrô e moradias populares em BH
Em BH, com três projetos de expansão elaborados e um em fase final – para mais 37,4 quilômetros de malha ferroviária –, as obras esbarram no velho impasse. “Não há orçamento”, afirma o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, Miguel Marques, sentado em sua sala na sede da empresa em BH, no Bairro Floresta, de onde se vê e ouve o metrô passar. Mesmo assim, o advogado mineiro de 37 anos – que não usa o serviço no dia a dia e está à frente da companhia desde novembro de 2015 – faz um balanço positivo das três décadas de operação. “É um transporte público social. Tem uma tarifa que leva do Eldorado (Contagem) a Vilarinho por R$ 1,80, sem aumento desde 2006. Já tivemos várias evoluções. A última, em 2012, foi a aquisição de 10 trens. Enquanto os antigos comportam 1.026 pessoas, os novos transportam 1.300, têm ar-condicionado e são projetados com televisão. Acredito que esse foi o último grande avanço, um investimento de R$ 171 milhões”, afirmou o superintendente, ex-diretor da Metrominas, órgão do governo estadual que deve assumir a gestão do metrô de BH.

Sobre a tão sonhada implantação das novas linhas, o superintendente é otimista. “Chegamos com um pé na frente para a realização das obras”, avalia Miguel, ao explicar que os projetos para modernização da linha 1 e implantação das linhas 2 e 3 estão em fase final de elaboração e aguardando previsão orçamentária. O problema é que, se seguir pelos mesmos trilhos das últimas décadas, as obras orçadas entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões estão longe de ser executadas.

Desde a implantação do metrô, em 1986, o sistema recebeu cerca de US$ 870 milhões, suficientes apenas para que 17,3 quilômetros fossem acrescentados ao trecho da Linha 1, que dos 10,8 quilômetros entre o Eldorado e a Lagoinha passou para 28,1, chegando a Vilarinho, em Venda Nova. A título de comparação, enquanto São Paulo transporta em cinco linhas, distribuídas por 68 quilômetros, cerca de 4,7 milhões de passageiros em 24 horas, Belo Horizonte precisa de mais de 20 dias para transportar o mesmo volume.

GESTÃO É ENTRAVE Diferentemente dos sistemas do Rio e de São Paulo, o metrô de BH é administrado e operado pela CBTU, órgão federal com sede no Rio, vinculado ao Ministério das Cidades, que também administra os sistemas de João Pessoa, Recife, Maceió e Natal. Atualmente, o governo de Minas Gerais aguarda análise da proposta apresentada em março ao Ministério das Cidades para que o estado assuma o sistema. Assim, toda obra de expansão ficaria a cargo da Metrominas, que dispõe de previsão de R$ 36,3 milhões em verba federal para projetos. Segundo o ministério, o total necessário para elaboração dos projetos de todas as linhas é de R$ 47,3 milhões e o saldo remanescente será liberado à medida em que forem apresentadas comprovações de gastos.

A estadualização é apontada por especialistas como uma esperança de ampliação para o metrô. “Nos últimos anos, a CBTU esteve na alçada de um partido que a usou apenas para distribuição de cargos e outras questões de origem política. No meu entendimento, esse setor somente se desenvolverá se for estadualizado, dentro de um modelo adequado e transparente de desenvolvimento, em parceria com o setor privado”, afirma o professor.

Nos trilhos da história

Os 30 anos de operação comercial do metrô foram lembrados na edição de domingo do Estado de Minas, que publicou reportagem especial contrapondo o metrô que BH tem àquele que a capital merece. Com o tema #metroimaginario, foi criado um mapa de desejos para o transporte metroviário de BH, a partir de sugestões enviadas por leitores por meio de redes sociais. A malha imaginária tem 144 quilômetros e atende também Betim, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Nova Lima, além de diversos outros pontos da capital e o aeroporto de Confins. A reportagem mostrou os desafios orçamentários e a falta de vontade política para ampliação do sistema, além do sufoco que passageiros do trem de superfície de BH enfrentam diariamente.

Informações: Estado de Minas
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Metrô do Recife amplia o número de trens para o carnaval

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O Metrô do Recife (Metrorec) vai ampliar o número de trens durante o desfile do Galo da Madrugada. O esquema de funcionamento do órgão foi divulgado na manhã desta quinta-feira (7), durante entrevista coletiva na Estação Central. Um total de 26 composições serão utilizadas para transportar os foliões que vão brincar no Centro do Recife. A expectativa é que cerca de 300 mil pessoas utilizem o metrô para chegar ao Galo da Madrugada.

No sábado, o metrô vai manter o mesmo horário de funcionamento dos dias normais (das 5h às 23h). Das 26 composições que serão utilizadas, 17 vão fazer a linha Centro (Jaboatão/Camaragibe/Recife). Nos dias normais, são 14 trens que atuam nesse trecho. Neste sábado, dia de desfile do Galo, o intervalo entre trens na linha Centro será de três minutos e meio, durante todo o dia.

Na linha sul serão utlizadas seis metrôs (o mesmo número dos dias normais), com intervalo de 8 minutos entre os trens. Também haverá funcionamento da linha VLT, entre Cajueiro/Cabo e Cajueiro/Curado. Nesse trecho, o intervalo é maior (41 minutos).

Quem chegar na linha centro deverá sair da estação pelo terminal integrado, que estará desativado. A recomendação é que o folião compre o bilhete com antecedência, se possível na quinta ou sexta-feira. Se deixar para comprar no sábado, que faça tudo na ida, evitando retenções na volta.

Além dos 100 policiais ferroviários federais, o Metrô terá outros 400 seguranças de uma empresa privada trabalhando no dia do Galo.

Nos demais dias do Carnaval, o metrô funciona normalmente das 5h às 23h, mas o intervalo entre os trens será maior que no dia do Galo.

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Metrô Recife vai receber 15 novos trens

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Metrô Recife anunciou na manhã desta quinta-feira (2) que vai aumentar sua frota. 15 metrôs novos vão ser fabricados a partir de 2011 por uma empresa espanhola. As novas composições vão se juntar às 25 que percorrem os trilhos do Recife. De acordo com Ângela Granjeiro, gerente operacional das estações, as aquisições serão "climatizadas e com tecnologia de ponta" e devem estar prontas em 3 anos.

A linha de trens diesel também vai sofrer mudanças. Foram encomendados 7 Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) que vão substituir a frota atual. A primeira unidade dos VLTs deve funcionar já no começo do próximo ano. A construção ficou por conta de uma empresa nacional que está montando os trens na cidade de Barbalho, no Ceará.

LINHA SUL - Outra novidade, anunciada nesta terça-feira (30) é a ampliação do horário da Linha Sul (Recife/Cajueiro Seco). A linha, que antes funcionava das 6h às 22h, agora vai começar a circular mais cedo e fechar mais tarde, das 5h às 23h. A operação também será estendida aos domingos, como já ocorre na Linha Centro (Recife/Jaboatão dos Guararapes/Camaragibe). A espera para a chegada dos trens também vai diminuir: o intervalo de 17 minutos foi reduzido para 13 min. Assim, o número de viagens também vai aumentar de 119 para 148.

Outra novidade entrou em vigor nesta quinta (2) é a integração do metrô com o trem diesel, que faz o percurso entre o Curado e o Cabo de Santo Agostinho. Agora, o trem começa a circular nos trechos Cabo de Santo Agostinho/Cajueiro Seco e Curado/Cajueiro Seco. De acordo com a gerente operacional das estações, "O grande benefício é para a população de Marcos Freire, que vai ter uma melhora na qualidade de vida, pois a mudança vai reduzir uma viagem de 53 minutos para 28 minutos".

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No Recife, linha 411- Estrada dos Remédios agora chama-se Parque Santana/Ilha do Leite

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O Grande Recife modificou o itinerário da linha 411- Estrada dos Remédios a partir deste sábado (30). Devido à mudança de itinerário a linha agora tem sua nomenclatura alterada para 411 - Parque Santana/Ilha do Leite e algumas paradas foram desativadas. 

Confira abaixo, o itinerário em que a linha passa a realizar:

Subúrbio/cidade

Parque Santana (terminal), Rua Jorge Gomes de Sá, Rua Astério Rufino Alves, Rua Afonso de Albuquerque Melo, Rua Igarassu, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, Praça Jornal do Comércio, Avenida Dezessete de Agosto, Praça de Parnamirim, Avenida Parnamirim, Rua João Tude de Melo, Viaduto Torre/Parnamirim, Rua José Bonifácio, Rua Professor Trajano de Mendonça, Rua Real da Torre, Túnel da Abolição, Rua João Ivo da Silva, Rua Hercílio Cunha, Rua Doutor Napoleão Laureano, Rua Benfica, Ponte Estácio Coimbra, Praça do Derby, Avenida Governador Agamenon Magalhães, Pista Lateral Avenida Governador Agamenon Magalhães.

Cidade/subúrbio

Rua General Joaquim Inácio, Pista Lateral da Avenida Governador Agamenon Magalhães, Rua Henrique Dias, Rua Dom Bosco, Rua Joaquim Nabuco, Rua José Osório, Avenida Visconde de Albuquerque, Rua José Bonifácio, Viaduto Torre/Parnamirim, Rua João Tude de Melo, Alça do Viaduto Torre/Parnamirim, Praça Manuel Markman, Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, Rua Nestor Silva, Rua Afonso de Albuquerque de Melo, Rua Astério Rufino Alves, Rua Jorge Gomes de Sá, Parque Santana (terminal).

Com a mudança de itinerário, a linha deixará de atender alguns logradouros e pontos de embarque e desembarque seletivos serão desativados. 

Confira abaixo os logradouros e os pontos de embarque e desembarque que deixarão de ser atendidos pela linha 411.

Logradouros que deixarão de ser atendidos pela linha 411:

Subúrbio/cidade
….Rua Cosme Viana, Rua Vinte e Um de Abril, Estrada dos Remédios, Largo da Paz, Rua Motocolombó, Avenida Sul, Cais Santa Rita. 

Cidade/subúrbio
Terminal de Passageiros Santa Rita, Avenida Martins de Barros, Rua Siqueira Campos, Rua Ulhôa Cintra, Rua do Sol, Rua Floriano Peixoto, Rua do Peixoto, Avenida Dantas Barreto, Avenida Sul, Rua da Paz, Largo da Paz, Estrada dos Remédios... 

Paradas Seletivas que deixarão de ser atendidas pela linha 411:
Avenida Martins de Barros – Parada seletiva nº 180031, abrigo em concreto, lado oposto ao Anexo I do Ministério Público, bem próximo ao cruzamento com a Ponte Maurício de Nassau.
Rua Siqueira Campos – Parada seletiva nº 180266, abrigo metálico, em frente ao Banco Santander
Rua do Sol – Parada seletiva nº 180140, abrigo Publique, lado oposto à Rua Matias de Albuquerque

A linha deverá atender a parada seletiva nº180364, localizada na Rua Dom Bosco, após a interseção com a Avenida Conde da Boa Vista, em frente ao Colégio Americano Batista onde param as linhas que seguem pela Rua Joaquim Nabuco, e não a segunda parada nº180365, que atende as linhas que giram à direita na Avenida Agamenon Magalhães.

Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800 081 0158.

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