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Guarulhos só terá metrô a partir de 2018, diz Alckmin

terça-feira, 15 de abril de 2014

Antiga promessa do governo do Estado, a chegada a Guarulhos da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo só deve ocorrer a partir de 2018, disse nesta o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O edital de prolongamento do ramal entre a Estação Vila Prudente e a futura Estação Dutra, já em território guarulhense, será publicado na sexta-feira, no Diário Oficial do Estado. As propostas comerciais das empresas interessadas em tocar a obra de R$ 10,1 bilhões devem ser abertas em 10 de maio.

Embora seja a segunda cidade mais populosa da Região Metropolitana de São Paulo, Guarulhos ainda não tem nenhuma estação do Metrô nem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Novamente, Alckmin prometeu para o ano que vem a entrega da Linha 13-Jade da CPTM, que conectará a zona leste da capital paulista ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, com duas estações no município. Esse projeto da CPTM está atrasado em relação ao cronograma apresentado por Alckmin em 2012.

As obras atualmente estão na região da Estação Engenheiro Goulart, onde o ramal se unirá à Linha 12-Safira da CPTM.

Cronograma

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que em breve a construção se iniciará ao longo do eixo da Rodovia Hélio Smidt.

— Vocês não imaginam o trabalho que deu conseguir as licenças ambientais ali na Hélio Smidt, porque pela primeira vez nós vamos passar um trem perto da cabeceira a 8, 9 ou 10 metros de altura (o trem ficará em uma estrutura elevado). Então, houve muitas discussões, a Anac se envolveu bastante, o Conar se envolveu, o Ministério da Aeronáutica, a Polícia Rodoviária Federal...

A Linha 13 terá 12,2 km de comprimento.

— Essa obra está já em andamento, nós deveremos entregá-la o ano que vem — disse Alckmin.

Sobre a extensão de 15,5 km e 13 estações da Linha 2-Verde do Metrô até Guarulhos, o governador afirmou que ela será totalmente enterrada, o que reduzirá o número de desapropriações.

— O volume (de desapropriações) é muito mais baixo do que no passado, porque é tudo enterrado, é uma linha subterrânea. Você trabalhava antigamente na casa dos milhares (de desapropriações), como no caso da Linha 1-Azul (construída principalmente nos anos 1970), hoje você fala na casa das centenas. Então, as pessoas já devem estar logo sendo notificadas — disse o secretário Fernandes.

Ainda de acordo com ele, as obras da Linha 2 podem levar mais do que os quatro anos previstos se houver "contratempos", em especial na fase de licitação, em decorrência de contestações das empresas concorrentes.

O governo estima que a construção seja iniciada no segundo semestre deste ano.

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Custo benefício do monotrilho divide opiniões no ABC Paulista

sábado, 12 de novembro de 2011

A necessidade mais que urgente de medidas que possam minimizar o impacto do caótico congestionamento da região metropolitana emerge discussões que, despidas de bandeiras partidárias dos governos de plantão, mostra que não existe um modelo “tecnicamente perfeito”. As opções apresentadas têm prós e contras.

Assim como ocorre em alguns Estados que irão sediar a Copa do Mundo, no ABC, o debate sobre qual modelo será adotado para fazer o transporte esquenta a discussão. O projeto adotado pelo Estado é o monotrilho.

Porém, o monotrilho não era a única opção do Estado. O professor da FEI, Creso Peixoto, explica que, no contexto local, o BRT (do inglês Bus Rapit Transit, ou transporte rápido por ônibus) também seria uma alternativa. “Ele é mais econômico o que permitiria um traçado maior”, afirma o especialista.

O monotrilho, orçado em mais de R$ 4,2 bilhões, contemplará um percurso de 28 km. O mesmo aporte financeiro, segundo o professor, permitiria um traçado três vezes maior se o equipamento fosse o BRT.

A capilaridade do veículo sobre pneus, segundo Creso, auxilia no gargalo da morosidade da expansão, por exemplo, do Metrô. Enquanto no México são pavimentados 6 km por ano, no Brasil o índice é reduzido a 2 km. “Uma reengenharia técnica e financeira permitiria imprimirmos uma velocidade maior”, explica o mestre em Transportes.

Bônus e ônus

Os dois modais encontram eco no que diz respeito ao bônus e ao ônus. Se o BRT é mais econômico e, por possuir, no molde terrestre, linhas exclusivas para a circulação dos ônibus, fato que facilita também a flexibilidade da linha, o monotrilho é mais econômico no consumo de energia, além de ser um projeto mais impactante no que diz respeito ao visual.

O monotrilho é propulsionado por energia elétrica e tem normalmente pneus em vez das usuais rodas de ferro. Estes pneus rolam por cima e pelos lados do trilho, de forma a fazer movimentar e estabilizar. Trata-se de um sistema automático, sem condutor, elétrico e não poluente. No Brasil, o único sistema de monotrilho existente é o de Poços de Caldas (MG).

Já o BRT é um modelo de transporte coletivo de média capacidade. Constitui-se de veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. Várias capitais como Curitiba (PR) e Goiânia (GO) adotaram o BRT como meio mais econômico de construir do que um sistema de metropolitano (Metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de VLT. O primeiro BRT foi implantado em 1979, na capital paranaense.

Na região

O traçado de 28 km de extensão no ABC deverá ter início no primeiro semestre de 2012 e partirá da estação Tamanduateí, em São Paulo. Ao todo, serão construídas 12 estações até o Paço de São Bernardo: Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Rudge Ramos, Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço.

Por ser administrado pelo Metrô, o traçado foi batizado de linha 18-bronze. A distância média entre as paradas será de 600 a 1.000 metros e caso seja de média capacidade receberá 30 mil passageiros/hora. A segunda fase do projeto, que ligará o centro de São Bernardo até a região do Alvarenga abrangerá mais seis estações: Djalma Dutra, Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarenga.

Orlando defende escolha

O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), integrante da comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo, defende a implantação adotada pelo governo do Estado.

O parlamentar, que acompanhou o projeto desde a concepção, lista os benefícios do monotrilho. “Pela questão urbanística, qualidade, velocidade do Metrô (90 km/h) que não tem no BRT, além de ser amplamente menos poluente. O mundo moderno transporta sobre trilho”, defende.

A elevação que dará suporte ao equipamento terá a altura média de um poste (7 a 8 metros). Indagado sobre as modificações dos planos - Urbano e Diretor – dos municípios, como sugere o engenheiro e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, Orlando Morando diz que a realidade não condiz com a teoria. “Isso é uma utopia. Não vamos fazer uma cidade no entorno do traçado. As pessoas não podem esquecer que têm o direito adquirido. Nós estamos trocando o pneu com o carro em movimento”, observa.

Durante visita ao ABC, no dia 14 de junho, o governador Geraldo Alckmin falou da empreitada. "Tivemos uma grande conquista com a linha 18 do Metrô, que é a Integração Tamanduateí. Lá, já temos estação de metrô - a Linha 2; e, de trem, a Linha 10 da CPTM. Dessa estação partirá o Metrô Leve, o monotrilho, para São Bernardo . Será uma obra regional, porque sai de Tamanduateí, atende São Caetano e Santo André. Irá até o Paço Municipal e numa segunda etapa, até Grande Alvarenga, atendendo as regiões ainda mais populares", afirmou.

Brasiliense questiona plano diretor

A implantação do BRT ou do monotrilho sem um rearranjo geral na matriz de transportes da cidade e um esforço no sentido de ampliação da mobilidade urbana pode representar não um avanço, mas um grande retrocesso. É preciso, segundo Ailton Brasiliense, projetar o equipamento no contexto de um Plano de Mobilidade Urbana abrangente e inclusivo.

A mobilidade dos pedestres, dos ciclistas, dos portadores de necessidades especiais, em suas diversas finalidades, deve ser levada em conta, bem como a densidade no entorno de todo traçado, segundo o engenheiro. “Antes de se perguntar o que é mais viável, é preciso fazer outro questionamento. Cadê o plano diretor de cada cidade envolvida (Santo André, São Bernardo e São Caetano)? Como ficarão as moradias e o comércio ao longo do corredor?, provoca Ailton Brasiliense. “Não basta ter alta ou média capacidade, é preciso associar o plano diretor de transporte ao plano diretor das cidades”, sustenta.

Brasiliense explica que o modal deve ser feito com lupa na demanda. “Se for transportar uma média de 10 mil a 12 mil passageiros/dia pode se pensar em algo ‘no chão’, porque o impacto no sistema semafórico (Plano de Circulação) é menor. Se a demanda for maior do que isso – como é projetada no ABC – o mais apropriado é que se construa uma via própria sobre pneu ou trilho”, acredita.

Governo chegou a cogitar VLT

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). Os dois sistemas têm características distintas, como a capacidade de transporte. O VLT pode transportar até 15 mil pessoas por hora. Já o monotrilho consegue levar cerca de 50 mil usuários no mesmo período, levando em consideração as duas direções do trajeto.

Os vagões de ambos os sistemas são alimentados por energia elétrica. No entanto, há diferenças na superfície de contato dos trens. O VLT possui rodas de aço, e como o próprio nome sugere, circula em cima de trilhos, semelhante ao funcionamento de bondinhos. Já o monotrilho funciona sobre pneus.

O diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos, acredita que o monotrilho oferece mais vantagens. “É mais barato que o Metrô, sem contar que o tempo para construção da linha também é menor”, diz. Ramos aponta, ainda, outro ponto positivo. “Como o monotrilho funciona com pneus, ele também gera menos barulho do que outros meios de transporte”, explica. A canadense Bombardier é a responsável pela construção dos trens que serão utilizados no monotrilho que vai ligar a vila Prudente até a Cidade Tiradentes, na Capital.

O tamanho dos vagões varia de acordo com o modelo. O trem que será utilizado na expansão da linha 2-verde do Metrô, por exemplo, terá sete vagões, com 13 metros cada. Como o projeto do monotrilho do ABC ainda está em fase inicial, não está definido que tipo de veículo será utilizado – muito menos a empresa que construirá os vagões.

Padrão
O sistema de monotrilho está sendo adotado como padrão das futuras linhas elevadas que o Metrô pretende construir, entre elas a linha 18-bronze. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e está previsto para ser entregue parcialmente em 2012.

Outra obra que segue o mesmo padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha Amarela. O trecho se destaca pelo fato de passar pelo aeroporto de Congonhas.

O Metrô pretende ainda construir outra linha de monotrilho na Capital: a linha 16-prata, que deverá sair da estação Lapa da CPTM e passar por bairros, como vila Dionísio e jardim Primavera, próximo à avenida Inajar de Souza.

Monotrilho enfrentou resistência em SP

Novo minhocão. Desta forma os moradores do Morumbi classificaram o projeto da linha 17-ouro. O temor dos moradores é que o monotrilho desvalorize os imóveis da região, assim como ocorreu com o Elevado Costa e Silva, a famosa via inaugurada nos anos 1970 que virou sinônimo de mau gosto na região central da Capital.

A mobilização dos moradores foi tanta, que representantes do Morumbi chegaram a conseguir na Justiça a paralisação das obras. A representação feita ao Ministério Público pela Associação dos Moradores da vila Inah resultou em ação civil pública e paralisou o andamento do projeto. Posteriormente, o governo do Estado reverteu a decisão.

A previsão de desapropriações de casas de alto padrão foi outro ponto que desagradou os residentes do bairro da Zona Oeste da Capital. Moradores dos bairros do ABC por onde passará a linha 18-bronze não esboçam – pelo menos, por enquanto -, resistência ao monotrilho.

“Aqui não é o Morumbi”, afirma a freira e líder comunitária Adriana Rubino. A religiosa reside no jardim das Orquídeas, um dos bairros que integram a região do Alvarenga, de onde partirá o monotrilho do ABC. “Aqui as casas são mais simples, acredito que não vai ter toda essa resistência que teve em São Paulo. Acho que as pessoas vão receber bem o monotrilho, como forma de transporte mais rápida”, acredita.

Na Zona Leste, parte dos moradores se mobiliza contra o monotrilho que vai passar pela região, como parte da expansão da linha 2-verde. Os residentes recolhem assinaturas em protesto ao modelo de transporte escolhido. “A resistência de moradores de alguns bairros pode ser compreendida pela falta de conhecimento. O monotrilho é uma estrutura de elegância enorme, valoriza os espaços onde é instalado”, acredita o diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos.

Preconceito
O próprio secretário de Transportes Metropolitanos reconhece que não era entusiasta do monotrilho, mas mudou de ideia. “Nós precisamos inovar. Não dá pra pensar em resolver um problema dessa complexidade, falando simplesmente em feijão com arroz, como Metrô e corredor de ônibus. Eu mesmo venci barreiras de preconceito”, afirma Jurandir Fernandes.

“Na primeira vez que ouvi falar em monotrilho me pareceu coisa de parque de diversões, porque não estava acompanhando a evolução tecnológica desse sistema. Após estudo verifiquei que é possível utilizar esse sistema”, completa o secretário.


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Metrô de SP e CPTM vão operar 24h no Réveillon

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Metrô de São Paulo e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) prepararam esquema especial para o transporte do público do Réveillon na avenida Paulista. As principais linhas vão operar ininterruptamente durante o dia 31 de dezembro e toda a madrugada do dia 1º de janeiro.
Pelo metrô, as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha vão operar ininterruptamente na madrugada do Réveillon. As estações estarão abertas para embarque e desembarque até as 2h.
Na linha 2-Verde, após esse horário, as estações Paraíso, Brigadeiro e Consolação ficarão abertas para embarque e desembarque, enquanto as demais funcionarão apenas para desembarque.
As estações Vila Prudente e Tamanduateí ainda estão em operação assistida, e seu horário de funcionamento seguirá das 8h30 às 17h. A estação Trianon-Masp será fechada às 19h do dia 31 e reaberta às 4h40 do dia 1º.
A frota de trens será reforçada e haverá aumento do efetivo de agentes de segurança. A orientação da empresa é que os usuários comprem antes o bilhete, para evitar filas nas bilheterias.
O intervalo de três será, em média, de 8 minutos. Mas, dependendo da demanda, poderão ser empregados mais trens para reduzir o intervalo. A linha 5-Lilás funcionará em no horário habitual, das 4h40 à 0h.

CPTM
As linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), 8-Diamante (Julio Prestes-Itapevi), 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana) vão operar ininterruptamente na madrugada do dia 1º de janeiro, com intervalos de 15 minutos entre as composições.
Todas as estações dessas linhas estarão abertas para embarque e desembarque até à 1h do dia 1º. Após esse horário, o embarque só poderá ser feito nas estações Brás, Luz e Barra Funda, que fazem integração com o metrô.
As demais estações do sistema continuarão funcionando somente para desembarque. Em caso de aumento da demanda, a frota de trens será reforçada.
Na dia 31, o serviço Ponte Orca --que liga as estações Vila Madalena (linha 2-Verde) e Cidade Universitária (linha 9-Esmeralda)-- funcionará das 6h às 20h, devido à demanda na noite de Ano-Novo.

Fonte: Folha.com
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Curitiba: Transporte coletivo tem prioridade nas obras de sistema viário

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Todas as principais obras que a Prefeitura de Curitiba tem feito no sistema viário da cidade, desde 2005, têm como objetivo central melhorar o transporte coletivo. "Todas as grandes obras de trânsito, como a implantação de binários e revitalização de avenidas, fazem parte do programa de transporte público da cidade. Miramos na melhoria do transporte coletivo, e o benefício para os automóveis é colateral", afirma o prefeito Luciano Ducci.

O prefeito explica que os projetos só receberam financiamento de organismos internacionais de crédito porque têm como meta fundamental a melhoria do transporte coletivo. "Para realizar cada uma dessas grandes obras viárias, comprovamos o impacto positivo sobre a rede de transporte e centenas de linhas de ônibus".

Foi assim com o pacote de obras realizadas desde 2005 com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que incluem os binários das avenidas Brasília, Santa Bernadete, Mário Tourinho, Major Heitor Alencar Guimarães e da ligação viária entre os bairros Capão da Imbuia e Hauer, num investimento total de 20 milhões de dólares.

Mais 98,3 milhões de dólares foram aplicados na construção da Linha Verde Sul, um novo corredor de transporte coletivo para ligar a região sul ao Centro da cidade, desafogando outras linhas que fazem a mesma ligação. E outros 18,3 milhões de dólares foram aplicados na compra de novos ônibus, mais modernos e eficientes, principalmente para a Linha Verde Sul e a linha direta Inter 2, que passou a ter ligeirinhos articulados na frota.

No total, foram R$ 159,54 milhões de dólares, financiados pelo BID desde 2005, para obras e serviços que beneficiaram o trânsito indiretamente, mas que tinham como objetivo principal a melhoria do transporte coletivo. "São obras que atendem os carros, mas que só foram escolhidas pela Prefeitura porque atendem aos ônibus e auxiliam o transporte coletivo", afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Clever de Almeida.

Para se ter uma idéia da importância das obras para o transporte, basta comparar o número de carros com o número de passageiros de ônibus que circulam diariamente em alguma das ruas beneficiadas. No binário da avenida Brasília, por exemplo, as linhas de ônibus que passam pelas ruas do binário transportam diariamente uma média de 44 mil passageiros de ônibus, e no mesmo período passam pelo local 40 mil carros, a maioria com uma única pessoa dentro.

Nas ruas da ligação viária Capão da Imbuia/Hauer - remodelada em toda sua extensão para beneficiar a linha de ligeirinho Inter 2 - são 34 mil passageiros por dia, dividindo espaço com 28 mil veículos. Ou seja, os benefícios da obra alcançam mais passageiros de ônibus do que motoristas de carros.

Na Linha verde Sul, a avenida que foi construída entre o Pinheirinho e o Jardim Botânico na antiga BR-476, os benefícios são medidos em economia de tempo para os passageiros. Na nova linha Pinheirinho/Centro, o tempo de viagem ficou em média 20 minutos menor em comparação com a linha expressa Pinheirinho.

O trabalho de rotina de pavimentação de ruas também dá prioridade total ao transporte coletivo. Desde 2005, foram 641 quilômetros de obras de pavimentação, e mais da metade dessa extensão de asfalto serve de trajeto ao transporte coletivo. O investimento total foi de R$ 382,2 milhões.

"Para o futuro, vamos manter a filosofia de prioridade aos ônibus", afirma Luciano Ducci. A Prefeitura de Curitiba já deu início a uma série de novas obras que melhoram o trânsito, mas têm como objetivo central aperfeiçoar o transporte público. A maioria delas têm financiamento do BID, que exige a comprovação dos benefícios das obras para o sistema de ônibus (lista completa ao final).

É o caso, em Santa Felicidade, da revitalização completa da avenida Fredolin Wolf, por onde passam oito linhas do transporte coletivo, e da avenida Toaldo Túlio, com mais cinco linhas de ônibus. E no trecho norte da Linha Verde, assim como aconteceu no trecho sul, será implantado um novo corredor de transporte coletivo, com uma linha expressa ligando o Atuba à região Central e conectando-se ao trecho sul da Linha Verde.

Transporte coletivo - Além das grandes obras viárias, o sistema de transporte coletivo de Curitiba ganhou um novo eixo de transporte; uma nova linha do sistema Expresso; uma tarifa mais barata aos domingos; 1.120 ônibus zero quilômetro; elevadores, rampas e equipamentos especiais que duplicaram o índice de acessibilidade no sistema; estações-tubo com três portas e ônibus articulados que aumentaram em 20% a oferta de lugares no Ligeirinho Inter2; integração por cartão na estação Santa Quitéria e Vila São Pedro e o primeiro ônibus Ligeirão da cidade, na linha Boqueirão.

Principais projetos viários em andamento e futuros:

Linha Verde Norte

Binários
ruas Holanda e Estados Unidos
ruas Padre Germano Mayer e Camões

Revitalizações
Avenida Senador Salgado Filho
Avenida Mário Tourinho
Rua João Dembinski
Rua Augusto Stresser
Rua Desembargador Antônio de Paula
Rua Raul Pompéia
Ligação da avenida Manoel Ribas com BR-277
Rua Paulo Gosrki
Rua Presidente João Goulart
Rua Educardo Pinto da Rocha
Avenida Fredolin Wolf
Avenida Toaldo Tulio
Avenida das Torres
Avenida Cândido de Abreu

Fonte: Pref. Municipal de Curitiba

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BNDES aprova crédito de R$ 2,3 bilhões para Metrô de São Paulo

domingo, 23 de junho de 2013

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, nesta sexta-feira, 21, ter aprovado dois financiamentos, no total de R$ 2,3 bilhões, para o Estado de São Paulo investir em obras do Metrô. Os empréstimos serão usados na expansão da Linha 2-Verde e para a implantação da Linha 15-Prata, em sistema monotrilho.

O projeto da Linha 2-Verde receberá R$ 1,5 bilhão, para a expansão no sentido nordeste da capital, no trecho entre a estação Vila Prudente e o estacionamento Rapadura, entre os bairros de Nova Manchester e Vila Formosa. A participação do BNDES será de 45,6% do investimento total.


Outro projeto, com valor de R$ 800 milhões, prevê a construção da Linha 15-Prata, em sistema monotrilho, no sentido leste da cidade, no trecho entre as estações Vila Prudente e Hospital Cidade Tiradentes. Um empréstimo anterior, no valor de R$ 922 milhões, já foi liberado pelo BNDES ano passado, para o mesmo projeto. Considerando os dois financiamentos, a participação total do BNDES aqui será de 37,6% do investimento total.

Nos últimos cinco anos, o BNDES aprovou R$ 6,272 bilhões em empréstimos para projetos do Metrô de São Paulo. O maior valor liberado foi para a expansão de 3,9 quilômetros da Linha 2, ligando as estações Alto Ipiranga e Vila Prudente, com compra de 16 trens novos, que teve R$ 1,579 bilhão do BNDES.

Informações: Agência Estado
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Prefeitura de Curitiba apresenta projeto de novo trecho da Linha Verde

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba apresentou para a comunidade os projetos de duas novas etapas da Linha Verde. As obras integram o Programa PAC 2 – Pacto pela Mobilidade, do governo federal. A reunião aconteceu na quarta-feira (11) no salão da Paróquia Santa Madalena Sofia Barat, no Bairro Alto.

Na primeira obra, correspondente ao lote 3.1, serão realizadas intervenções num trecho de aproximadamente 2,5 km, entre a Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, e as proximidades do conjunto Colina Verde, no Bacacheri. O valor desta obra, que deverá ter início no mês de abril, está orçado em R$ 46.778.751,18. Cerca de 140 mil pessoas serão diretamente beneficiadas.

Esta nova obra no trecho da Linha Verde trará muitas vantagens operacionais, tais como a redução no carregamento do transporte coletivo no eixo Norte Sul; aumento da capacidade do sistema de transporte; redução no tempo das viagens de ônibus; maior segurança para a circulação e travessia de pedestres, com a instalação de uma passarela e de semáforos; e melhoria nos deslocamentos entre os bairros Tarumã, Bairro Alto, Cabral, Bacacheri e Santa Cândida.

A região irá contar com ônibus movidos a biocombustível e, futuramente, com transporte coletivo movido a eletricidade. As duas alternativas representam redução nas emissões de gases de efeito, além de menos poluição sonora e do ar.

A obra também trará muitos benefícios urbanísticos para a região. O leito rodoviário da antiga BR 116 será totalmente revitalizado, com melhorias em pavimentação, drenagem, calçadas, sinalização e iluminação. Haverá o aumento das áreas verdes da região, com a implantação de duas novas praças e a requalificação do Bosque Portugal – inaugurado em março de 1994 e que possui cerca de 20 mil m2. Serão implantadas, ainda, novas estruturas cicloviárias e calçadas. “As obras vão promover uma revitalização completa na região, trazendo muita valorização ao local. Isso representa mais segurança para pedestres, ciclistas e motoristas, com beleza paisagística e melhoria na qualidade de vida”, destacou o presidente do Ippuc, Sérgio Póvoa Pires.

Nova trincheira

A segunda grande obra na região, correspondente ao lote 3.2, será a implantação de uma nova trincheira numa via que cruza a Linha Verde. Prevista para ser instalada na Rua Fúlvio José Alice, a trincheira contará com recursos da ordem de R$ 25 milhões, beneficiando diretamente mais de 73 mil pessoas.

Além das obras na rua da trincheira, também haverá a completa revitalização das vias de acesso ao local, numa extensão aproximada de 2,4 km, com melhorias no pavimento, drenagem, implantação de calçadas, sinalização e iluminação. Também será feita a adequação das vias às condições de ocupação residencial, comercial e de serviços, com desenho urbano diferenciado e velocidade regulamentada nas vias.

Maior segurança no trânsito

As duas obras vão garantir mais conforto e segurança para as pessoas que circulam na região que possui tráfego intenso. Medições realizadas indicam que este trecho da Linha Verde possui tráfego de 40 mil veículos por dia, em cada sentido, o que significa dizer que 80 mil veículos passam pelo local diariamente.

No sentido transversal à Linha Verde, a via composta pelas ruas Gustavo Ratmann e José Zgoda, onde já existe uma trincheira, o fluxo diário de tráfego, por sentido, é de 21 mil veículos. Somando-se os dois fluxos chega-se a 42 mil veículos diários trafegando somente nessa via. A implantação de uma nova trincheira na via paralela (Fúlvio José Alice e Amazonas S. de Azevedo), irá distribuir melhor o fluxo de veículos na região, tornando o trânsito mais seguro.

A Linha Verde

A Linha Verde é o 6º eixo de transporte e desenvolvimento de Curitiba. Possui extensão total de 22 km, beneficiando 23 bairros e 287 mil pessoas em Curitiba, entre os moradores da região e aqueles que necessitam trafegar pelo local. O projeto é realizado por trechos. Desta forma, os problemas estruturais da antiga BR 116 vão sendo resolvidos à medida que as obras avançam.

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Tecnologia do monotrilho irá possibilitar economia de energia

domingo, 4 de janeiro de 2015

A tecnologia de sinalização utilizada na Linha 18-Bronze (Djalma Dutra-Tamanduateí) do Metrô irá possibilitar a redução do consumo total de energia. Com o CBTC (Controle de Trens Baseado na Comunicação, na tradução do inglês), a estimativa é de que a economia gerada pela otimização da operação totalmente automatizada gire em torno de 15%, podendo aumentar ainda mais de acordo com ajustes adicionais. O ramal ligará a Capital a São Bernardo por meio de monotrilho, passando também por São Caetano e Santo André.

O diretor de Sistemas de Transportes da Thales Brasil, Thomaz D”Agostini Aquino, explica que a diminuição do gasto ocorre em razão da maior sincronia do sistema. Sincronizando partidas com chegadas e otimizando a aceleração conforme o perfil da via, pode-se chegar a uma economia média de energia de 15%. Responsável pela implementação do modelo em 56 linhas em todo o mundo, a Thales é uma das possíveis fornecedoras da sinalização da Linha 18. Em novembro, a equipe do Diário viajou a Toronto, no Canadá, onde conheceu o centro de excelência da empresa francesa para o CBTC.

Outro fator que contribui para a redução da fatura é o reaproveitamento da energia gerada com a frenagem. Um trem, quando desacelera, joga energia na rede, e o que acelera consome essa energia, acrescenta. A tecnologia que aproveita a regeneração da eletricidade foi chamada pela Thales de Green CBTC.

Algumas readequações no sistema permitem que a economia seja ainda mais significativa. Aquino cita como exemplo uma das linhas do metrô de Istambul, na Turquia. Lá, os operadores decidiram por aumentar o tempo de viagem em 4%, o que proporcionou redução de 20% na conta de energia.

Apesar da porcentagem média de diminuição dos gastos, ainda não é possível estimar quanto isso representa em números brutos para a operação da Linha 18, já que não foram feitos os testes sobre consumo de eletricidade. Os estudos serão feitos pelo consórcio ABC Integrado, que foi anunciado em julho do ano passado como vencedor da licitação no valor de R$ 4,2 bilhões.

Aquino reconhece que a implantação do CBTC é mais cara do que para a instalação de sistemas convencionais. Entretanto, o diretor garante que, a longo prazo, os retornos são significativos. Apesar de ser inicialmente mais caro, o CBTC reduz os custos operacionais. Mesmo que o edital não exija CBTC, o operador privado opta por essa tecnologia em razão da economia, ressalta. Na Linha 18, a utilização do modelo é uma das exigências feitas pela Secretaria de Transportes Metropolitanos.

A empresa não informa o valor do investimento para a implementação do CBTC. Entretanto, Aquino assegura que a instalação demanda aproximadamente 5% a 8% do preço total do empreendimento.

Além da redução com o gasto de energia, o CBTC possibilita a diminuição dos custos de mão de obra, já que os trens irão circular sem maquinistas. Outro item responsável por minimizar as despesas é o barateamento da manutenção. Como o sistema controla aceleração e desaceleração, diminui o desgaste das rodas e do trilho. São pequenas economias que, somadas, geram grande diferença, complementa.

Prevista para iniciar ainda neste semestre, a construção da Linha 18 deve gerar cerca de 3.000 empregos. Para a execução das obras, 1.382 árvores serão suprimidas. Cerca de 203 mil metros quadrados de áreas terão de ser desapropriadas, o que irá custar em torno de R$ 407 milhões ao Estado.

A Linha 18-Bronze terá 15,7 quilômetros de extensão e 13 estações, localizadas a uma distância média de 1.156 metros entre si. As plataformas terão 75 metros de comprimento, tamanho exato das composições de cinco carros, com capacidade para 800 pessoas. A demanda inicial prevista em 2018 é de 314 mil passageiros por dia, chegando a 342 mil usuários depois de cinco anos. A obra será feita pelo consórcio ABC Integrado, composto pelo grupo Primav do qual fazem parte a empreiteira CR Almeida e a EcoRodovias e pelas construtoras Cowan e Encalso. A operação será feita pela Benito Roggio, responsável pelo metrô de Buenos Aires, na Argentina.

Toronto investirá R$ 2,3 bi para implementar sistema no metrô

A TTC (Comissão de Transportes de Toronto, na tradução do inglês) irá investir CAD$ 995 milhões (o equivalente a cerca de R$ 2,3 bilhões) para implantar a tecnologia CBTC nas linhas 1 e 2 do metrô da maior cidade canadense. Por dia, 1,7 milhão de pessoas utilizam o transporte público por lá, número próximo à demanda do Grande ABC, considerando os sistemas municipais, intermunicipais e ferroviário.

Segundo Andy Byford, CEO da TTC, a resinalização fará com que o intervalo médio entre os trens caia de 132 para 105 segundos. A previsão é de que a instalação da tecnologia seja concluída em 2020.

O primeiro sistema no mundo sinalizado com o CBTC foi o SkyTrain, em Vancouver, também no Canadá. As duas linhas operam com flexibilidade de oferta, baseada conforme a demanda do horário. Ou seja, os trens podem circular com dois, quatro ou seis carros, o que melhora o conforto dos passageiros e evita viagens ociosas. O SkyTrain tem intervalo médio de circulação de 108 segundos e velocidade comercial média de 43,5 km/h. O máximo que a composição chega é 80 km/h.

Em São Paulo, o CBTC já funciona na Linha 4-Amarela (Luz-Butantã) e está sendo testado aos fins de semana na Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente). Quando o sistema estiver em operação plena nesse ramal, a capacidade de transporte terá aumento de 20%, segundo o Metrô.

Depois que a instalação na Linha 2-Verde for concluída, serão iniciadas as obras de modernização das linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e 3-Vermelha (Itaquera-Barra Funda). A empresa responsável pelo serviço é a Alstom.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também tem projeto para instalar o CBTC em suas seis linhas. A empresa foi procurada para comentar o assunto, mas ignorou os pedidos do Diário, feitos ao longo de todo o mês de dezembro.  

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Metrô, CPTM e EMTU terão esquema diferenciado de operação no feriado prolongado

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos [STM] informa como as linhas do Metrô, CPTM e EMTU/SP vão operar neste feriado prolongado do 457º aniversário da cidade de São Paulo [25 de janeiro]:

Metrô
No Metrô, a operação começa nesta sexta [21] para atender quem estiver deixando a cidade. Haverá reforço na oferta de viagens, no período da noite, nas linhas 1-Azul [Tucuruvi-Jabaquara], e 3-Vermelha [Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera]. Nas linhas 2-Verde [Vila Madalena-Vila Prudente] e 5-Lilás [Capão Redondo-Largo Treze] a oferta de trens será igual ao de um dia útil típico.

No sábado [22], domingo [23] e segunda-feira [24], a circulação de trens ocorrerá sem alterações. Já na terça-feira [25], feriado, a operação será feita como em um domingo típico, adequada ao número de usuários em feriados.

Na quarta-feira [26], o Metrô antecipa a operação comercial das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha para atender os usuários que retornarão à cidade. As linhas 1 e 3 começarão a operar às 4h e a Linha 2 às 4h30. A Linha 5-Lilás iniciará a operação no horário habitual, ou seja, às 4h40.

CPTM
A circulação no feriado [25] será semelhante a um sábado típico, pois o feriado é apenas na cidade de São Paulo e a CPTM atende outros 22 municípios. No sábado [22], domingo [23] e segunda-feira [24], a circulação de trens será a habitual programada para esses dias, quando, nos horários de menor demanda e em trechos específicos, a CPTM também executa obras de modernização e melhoria do sistema, modificando os intervalos em suas linhas:

Linha 7-Rubi [extensão Francisco Morato-Jundaí]
Das 7h20 às 18h de domingo [23], serviços de manutenção da rede aérea de alimentação elétrica e poda de árvores na região da Estação Botujuru irão provocar maiores intervalos na extensão operacional entre as estações Francisco Morato e Jundiaí.

Linha 8-Diamante [Julio Prestes-Itapevi]
A partir das 20h de sábado [22] até o fim da operação comercial de domingo [23], a CPTM executará obras de modernização de equipamentos de via e implantação do novo sistema de sinalização [CBTC] entre as estações Júlio Prestes e Barra Funda. Nesse trecho, a operação será feita com maiores intervalos e entre as estações Barra Funda e Itapevi a circulação ocorrerá sem alterações.

A partir das 22h de segunda-feira [24] até o fim da operação comercial de terça feira [25], a CPTM executará obras de modernização de equipamentos de via e implantação do novo sistema de sinalização [CBTC] entre as estações Júlio Prestes e Barra Funda. Nesse trecho, a operação será feita com maiores intervalos e entre as estações Barra Funda e Itapevi a circulação ocorrerá sem alterações.

Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú]
Após às 22h de sábado [22] até às 9h de domingo [23], devido a obras de montagem de estruturas da futura Estação Pinheiros do Metrô, os trens circularão com maiores intervalos entre as estações Osasco e Hebraica-Rebouças. No trecho entre Hebraica-Rebouças e Grajaú, a operação será feita normalmente.

Das 10 às 18h de domingo [23], em razão de obras nas vias entre as estações Osasco e Presidente Altino, os trens da Linha 9 circularão entre as estações Presidente Altino e Grajaú. Dessa forma, os usuários que precisarem desembarcar em Osasco deverão se transferir para a Linha 8-Diamante na Estação Presidente Altino e seguir viagem normalmente. No sentido inverso, basta embarcar em Osasco pela Linha 8, seguir até Presidente Altino, transferir-se para a Linha 9 e seguir viagem normalmente.

Após às 22h dos dias 21, 23, 24 e 25 até o fim da operação comercial, devido a serviços de melhorias na rede aérea de alimentação elétrica ao longo do trecho entre as estações Jurubatuba e Grajaú, os trens circularão com maiores intervalos. Entre as estações Osasco e Jurubatuba, a operação ocorrerá sem modificações.

Linha 10-Turquesa [Luz-Rio Grande da Serra]
Ao longo de toda a operação comercial de domingo [23], devido a obras de modernização de equipamentos de via entre as estações Capuava e Mauá, os trens partirão da Estação da Luz com destino à Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André [intervalos habituais] e à Estação Rio Grande da Serra [maiores intervalos].

Linha 11-Coral/Expresso Leste [Luz-Guaianazes]
No domingo [23], das 4h ao meio dia, devido a serviços de melhorias na rede aérea de alimentação elétrica ao longo do trecho entre as estações Luz e Guaianazes, os trens circularão com maiores intervalos.

Linha 12-Safira [Brás-Calmon Viana]
A partir das 18h de sábado [22] até o final da operação comercial de domingo [23], obras na faixa ferroviária, na região da Penha, provocarão maiores intervalos na circulação.

EMTU

No feriado de 25 de janeiro, as linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP que têm como destino a cidade de São Paulo vão operar com o número de viagens correspondente a um sábado. No dia 24, véspera do feriado, a operação será igual aos dias úteis.
Fonte: CPTM
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BRTs e os deslocamentos sobre trilhos: mais rapidez, menos poluição

domingo, 24 de março de 2024

Em fase de implantação, o proje­to BRT-ABC é um sistema rápi­do de ônibus elétricos movidos a bateria e não poluentes – o pri­meiro com frota 100% elétrica do Brasil. A previsão de entrega é para 2025, com 92 ônibus elétri­cos e 16 estações ao longo de 18 quilômetros, ligando a região do Grande ABC à capital paulista, com benefício para mais de 600 mil passageiros.

O projeto terá integração com o metrô e o trem: no terminal Ta­manduateí, com a Linha 2 Verde do Metrô e a Linha 10 Turquesa da Companhia Paulista de Trens Me­tropolitanos (CPTM); no terminal Sacomã, com o corredor Expresso Tiradentes e a Linha 2 do Metrô.

“O BRT será um grande passo para levar maior eficiência ener­gética ao sistema de transporte metropolitano. Representa uma solução moderna, ágil e sustentá­vel para a mobilidade de milhares de passageiros que se deslocarão, diariamente, entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Ca­etano do Sul até a capital. A frota será composta de ônibus com tec­nologia limpa, totalmente elétricos e articulados, fabricados no Brasil, com ar-condicionado, silencio­sos e não poluentes. Para facilitar ainda mais o deslocamento da po­pulação, o novo modal vai se co­nectar ao sistema de trens metro­politanos, ao Metrô, ao Corredor Metropolitano ABD e ao Expresso Tiradentes”, afirmou à reportagem Felipe Santoro, chefe de departa­mento da Assessoria Financeira e Orçamentária da Empresa Metro­politana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU).

Também está em curso a ex­pansão do transporte sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo: há obras de ampliação da Linha 2-Verde, entre Vila Pruden­te e Penha; da Linha 9-Esmeralda, até a estação Varginha; e da Linha 15-Prata, para as regiões de Jacu­-Pêssego e Ipiranga. Também estão sendo construídas duas linhas: a 6-Laranja, entre a Brasilândia e São Joaquim, com potencial para transportar cerca de 630 mil pas­sageiros; e a Linha 17-Ouro, entre Morumbi e o Aeroporto/Washing­ton Luiz, que irá beneficiar 93 mil passageiros ao dia.

Em 2023, conforme dados do Metrô e das concessionárias Via­Quatro e ViaMobilidade, foram transportadas 1,19 bilhão de pes­soas nos seis ramais metroviários, aumento de 8% no comparativo com o ano anterior.

Por Roseane Welter
Informações: Osaopaulo.org.br

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Linha 18-Bronze do metrô-SP é a próxima a ser licitada

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Após anunciar o consórcio vencedor da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, o governo do estado planeja os próximos editais de parceria público-privada (PPP).

A Linha 18-Bronze, que ligará a Estação Tamanduateí, na linha 2-Verde, até a Rodovia Presidente Dutra, passando por São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, no Grande ABC, é a próxima que será licitada.

O projeto tem custo de R$ 4 bilhões e previsão de construção de três a cinco anos. "É mais simples e rápido do que a Linha 6 do metrô, uma vez que não será subterrâneo", ressalta o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado, Júlio Semeghini.

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O edital do projeto será discutido nessa semana pelo Conselho Gestor de PPP de São Paulo, que se reúne e também debaterá os últimos detalhes do edital da parceria, que prevê a construção de 20 mil casa no centro da capital paulista.

Já o secretário de Transportes Metropolitanos do estado, Jurandir Fernandes, afirmou que a tendência é de que todas as novas linhas sejam privatizadas. "As extensões das linhas atuais, como a 2-Verde, nós iremos fazer, mas as novas devem ser realizadas pela iniciativa privada", afirma.

Mesmo afirmando que a linha 18 sairá do papel, Fernandes admite que é difícil dar prazo. Já o projeto de trens regionais, ligando São Paulo a Campinas, Sorocaba, Jundiaí, Santos e São José dos Campos, ainda precisa ter um dos trechos viabilizado para os demais saírem do papel.

"Ainda não tenho toda a coragem de falar em trens regionais, vamos tirar primeiro o de Jundiaí do papel para ver o apetite das empresas", disse. De acordo com ele, o adiamento do trem de alta velocidade (TAV) deixa mais espaço para o projeto, que passa a ser o único foco das empresas no momento.

Linha 6-Laranja

Já a Linha 6-Laranja, segundo Fernandes, deve estar concluída em 2020. "A empresa poderá entregar o projeto por trecho. A expectativa é que o primeiro entre a Brasilândia (zona norte) e Água Branca (zona oeste) fique pronto em quatro anos", disse. Ao todo, a linha terá 15,3 quilômetros de extensão e ligará Brasilândia até Estação São Joaquim, na região central. Conforme o projeto, o trecho deve ser feito em 27 minutos.

A Linha 6-Laranja será o primeiro projeto de metrô que a iniciativa privada participará desde o início. Na Linha 4-Amarela, o governo de São Paulo foi responsável por construir a linha que hoje é operada pela ViaQuatro. O projeto tem um orçamento de R$ 9,6 bilhões, de acordo com valores reajustados, anunciou a Secretaria de Transportes Metropolitanos. No lançamento da linha, em janeiro, a estimativa era de que custasse R$ 7,8 bilhões.

O consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de Investimento Eco Realty, divulgou nota assumindo compromisso de contribuir para as melhorias em mobilidade urbana na capital. "Vamos oferecer transporte com agilidade, conforto e segurança para milhares de passageiros."

Por Guilherme Soares Dias / Estadão
Informações: Exame Abril
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