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Metrô SP realizará, neste domingo (11), sessão de testes do novo sistema de controle de trens na Linha 2- Verde

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Metrô dará continuidade no próximo domingo, dia 11, aos testes do sistema CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação) na Linha 2- Verde (Vila Prudente-Vila Madalena). Nesse dia, para a execução dos testes, as estações Vila Madalena, Sumaré, Clínicas, Consolação, Trianon-MASP e Brigadeiro ficarão fechadas ao público das 4h40 às 10h.

Nesse período, os usuários serão atendidos gratuitamente por ônibus do sistema PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), que circularão, ininterruptamente até às 10h, entre as estações Vila Madalena e Paraíso, dando cobertura ao trecho interrompido.

A Estação Paraíso funcionará durante todo o domingo normalmente, desde o início da operação comercial, às 4h40, para os usuários que quiserem embarcar nos trens da Linha 1- Azul e da Linha 2-Verde, destino Vila Prudente. 

Até às 10h da manhã neste domingo, a transferência para a Linha 4- Amarela somente será realizada nas estações República, na Linha 3- Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda) e Luz, na Linha 1- Azul (Jabaquara-Tucuruvi), pois a Estação Consolação, da Linha 2-Verde, estará fechada nesse período. 

O CBTC é considerado o sistema de controle de trens mais moderno do mundo e está em operação em linhas de metrôs nas cidades de Nova York, Londres e Paris, entre outras. Quando esse sistema estiver funcionando plenamente, o intervalo entre um trem e outro será reduzido e a capacidade de transporte ampliada em cerca de 20%.

Os testes são realizados aos domingos e feriados devido ao menor número de usuários que utilizam os trens e estações metroviárias. Para informar os usuários, o Metrô está divulgando mensagens sonoras pelos sistemas de som das estações e dos trens e também por meio de cartazes.

Informações: Metrô SP

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Após 30 anos, São Paulo ganha transporte rápido para o ABC

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Com seis meses de atraso e a 12 dias das eleições, a Estação Tamanduateí do Metrô abre hoje suas portas - às 11h30 para autoridades; às 13h para o público. Última da Linha 2-Verde do Metrô (Vila Madalena-Vila Prudente) a ser inaugurada, ela integrará, de forma mais rápida, trens e ônibus da região do ABC ao sistema metroviário da capital. E colocará em prática um projeto intermunicipal de transporte discutido há décadas.
A Linha 2-Verde começou a ser planejada há 30 anos e, em 1991, abriu as primeiras estações - entre o Paraíso e a Consolação. Nos últimos anos, começou a ganhar corpo a necessidade de se discutir ações conjuntas entre as cidades da Região Metropolitana para melhorar o transporte público. Um convênio assinado com a prefeitura de São Caetano de Sul para ligar linhas de ônibus à nova estação de metrô deve ser o embrião da futura autoridade metropolitana - um gestor comum que planeje e administre o setor, em vez de as cidades definirem ações isoladas.
Nos primeiros meses, a Estação Tamanduateí vai funcionar em operação assistida - de segunda a sexta-feira, das 9 horas às 16h30 -, com viagens gratuitas no trecho até a Vila Prudente. O esquema é de praxe para se corrigir eventuais problemas. Quem quiser seguir viagem pela Linha 2 ou migrar para a Linha-10 Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) pagará tarifa. Das 4h40 às 9 horas e das 16h30 às 21horas, haverá ônibus da Ponte Orca entre Tamanduateí e Sacomã, de segunda a sexta, exceto feriados.
A previsão é que 70 mil passageiros passem diariamente pelas catracas da nova estação. Devem ser principalmente moradores do Ipiranga e passageiros que usam trens da CPTM entre a Estação da Luz e Rio Grande da Serra, no ABC. Essa linha transporta em média 337 mil passageiros por dia útil - 20 mil deles devem fazer integração com o metrô.
É o caso da trainee Ana Caroline Portela, que mora em Santo André e trabalha na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na capital. Ela leva 1h50 para fazer o trajeto e conta que gasta boa parte desse tempo esperando ônibus da Estação Sacomã (Linha 2-Verde) para a Tamanduateí (Linha-10 da CPTM). Daí, segue ao ABC. "Devo ganhar uns 40 minutos, já que agora vou poder ir direto."
Lotação. Especialistas temem que as novas conexões sobrecarreguem a Linha Verde. Até 2015, a Estação Vila Prudente ganhará ligação com o monotrilho que vem da Cidade Tiradentes. Estudo do Metrô mostra que o volume de passageiros nas 14 estações da linha deve saltar dos atuais 420 mil usuários para 840 mil por dia. A companhia informou, em nota, que o ramal foi projetado para atender a toda a demanda e, portanto, "o ingresso de novos passageiros não vai sobrecarregar a linha".
A conexão entre Metrô e CPTM em Tamanduateí permitirá que usuários escolham o melhor roteiro pela rede metroferroviária. A demanda será redistribuída e o tempo das viagens, reduzido. Viagem entre a Estação Tamanduateí da CPTM e a Avenida Paulista dura hoje 60 minutos. Com a nova estação, o trajeto poderá ser feito em 39 minutos, segundo a empresa.
Para usuários dos ônibus com ponto final na Tamanduateí serão entregues bilhetes convencionais exclusivos para embarque na CPTM ou no Metrô. Ao adquirir o bilhete de integração (R$ 4,60), ele terá de informar se seguirá viagem por trem ou metrô. Já usuários de carro terão de esperar pela construção de estacionamento integrado, com previsão de entrega em dezembro.

Fonte: Estadão

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Metrô de São Paulo cresceu 40% em cinco anos e já tem filas do lado de fora

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O número de passageiros do Metrô de São Paulo cresceu 40% em cinco anos, de acordo com dados da companhia divulgados. No período, a companhia diz ter aumentado o número de trens, inaugurado novas estações e reduzido o intervalo entre composições. Entretanto, passageiros relatam que a lotação não está restrita aos vagões. Nos horários de maior movimento, já é possível ver filas na porta de estações.

O problema ocorre principalmente em estações da Linha 3-Vermelha, que liga as zonas Leste e Oeste,  tanto pela manhã, entre 6h30 e 7h30, quanto à tarde, entre 17h30 e 18h30. A reportagem acompanhou filas do lado de fora das estações Anhangabaú, Artur Alvim e Corinthians-Itaquera. Passageiros relataram também haver filas nas estações Tatuapé, Armênia e Consolação.

O aumento de 40% é inferior ao registrado no mesmo período nas composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que cresceu 73% em cinco anos. Os números relativos ao Metrô não consideram os dados da Linha Amarela, administrada pela iniciativa privada e que não divulgou dados solicitados pela reportagem.

O Metrô atribui o aumento de lotação nos trens e estações a quatro fatores: a implantação do Bilhete Único nas estações, o início da operação da Linha 4-Amarela, que tem conexões com outras vias, a expansão da Linha 2-Verde e o crescimento econômico do país.
28% mais trens no período Ao longo de cinco anos, o orçamento da empresa aumentou de R$ 1,279 bilhão (em 2006) para R$ 4,426 bilhões (2011). O orçamento inclui tanto investimento quanto custeio com funcionários. Entretanto, de acordo com relatório divulgado na terça-feira, houve queda no investimento entre 2010 e 2011. O investimento na rede atual caiu 19,6% e, nos projetos de expansão, a queda foi de 39%.

 Para melhorar a operação e diluir o excesso de passageiros, a empresa colocou 28% mais trens em circulação (passaram de 117, em 2007, para 150 em 2012), reduziu os intervalos entre as composições em algumas linhas e implantou o sistema CTBC (Controle de Trens Baseado em Comunicação), considerado o mais moderno do mundo e similar ao adotado em Nova York
Mais passageiros, mais espera Mesmo com as estratégias da companhia, o aumento da demanda causa reflexos no dia a dia dos passageiros. Na estação Artur Alvim (Linha 3-Vermelha), as filas pela manhã chegam a dar a volta no quarteirão, segundo a consultora de hotéis Laene Rodrigues, de 25 anos. Ela, que costumava embarcar entre 7h e 7h30, aceitou trocar de horário no emprego para resolver o desconforto. "Apareceu uma proposta no trabalho para entrar mais tarde e não tive dúvida. Mudei de horário por causa da fila."

A viagem diária de Laene demora uma hora e 10 minutos, em média, da estação Artur Alvim até a Trianon, na Avenida Paulista. Antes de chegar, ela troca de linha duas vezes - vai da Linha 3-Vermelha para a 1-Azul e depois para a 2-Verde do Metrô. "Depois da fila [na estação], tem que pegar o metrô lotado, onde não dá para se mover. A gente chega ao trabalho cansada, irritada e tensa", diz.

No Anhangabaú, o problema é similar. A auxiliar administrativa Elaine Carvalho, de 19 anos, diz encontrar filas para entrar na estação no horário de pico da tarde. "Vai até o meio da rua, principalmente às 18h. Do começo do ano para cá percebi que vem piorando [a lotação]", diz a jovem. Ela estima levar até 30 minutos para embarcar no horário de pico - 15 minutos para passar da fila até a catraca e mais 15 para entrar no trem. "Daqui [do lado de fora da estação] até a catraca, leva 3 minutos se está tudo livre", comenta.

Já o motorista Sidney da Silva, de 39 anos, diz que as filas chegam a ter 90 metros a partir da catraca da estação Corinthians-Itaquera . "Vai para além da plataforma. Todos os dias eu encontro fila, e é enorme, não é daquela fininha não", diz. Silva relata já ter se atrasado para trabalho devido à espera no Metrô. "A gente começa a se precaver, chegar mais cedo, é um horário que atrapalha."

Segundo dados do próprio Metrô, o número de passageiros passou de 775 milhões, acumulados em 2006, para 1,1 bilhão em 2011. O público é de 14 mil vezes a capacidade do Estádio do Morumbi, de 80 mil pessoas. Comparando a quantidade de viagens no Metrô nos dois primeiros meses do ano, a demanda subiu de 61 milhões, em 2007, para 84 milhões em 2012.
 
Fenômeno novo As filas na porta das estações são um fenômeno novo, diz o engenheiro Horácio Augusto Figueira, especialista em transportes. "A Linha Vermelha já estava no limite há cinco anos atrás. Quando veio a integração com a Linha Amarela, extravasou", disse. O engenheiro diz que ele mesmo encontrou fila e levou 15 minutos para chegar até as catracas da estação Artur Alvim.

Para Figueira, o Metrô poderia minimizar o problema aumentando a oferta de trens fora do horário de pico.  "O Metrô está fazendo o possível e o impossível. Tem limitado os bloqueios, desligado escada rolante para fazer as pessoas circularem mais devagar."

A empresa afirma ter reduzido os intervalos entre os trens na Linha 2-Verde em 12% - de dois minutos e 30 segundos, em 2007, para dois minutos e 12 segundos neste ano. Já na Linha 5-Lilás, a redução foi de 28% - de cinco minutos e sete segundos para três minutos e 42 segundos. Na Linha 3-Vermelha, o intervalo permanece o mesmo nos últimos cinco anos - um minuto e 41 segundos, o menor do Metrô.
Quase o dobro de passageirosTodas as linhas do Metrô tiveram aumento no número de passageiros, nos últimos cinco anos. Duas - a Linha 1-Azul e a 3-Vermelha - tiveram demanda 30% maior, na comparação entre 2006 e 2011.

 Já a Linha 2-Verde teve um crescimento ainda maior - de 89 milhões passageiros, em 2006, para 163 milhões em 2011, aumento de 85% aproximadamente. Na Linha 5-Lilás, a demanda mais do que triplicou, passando de 18 milhões para 63 milhões de passageiros.

Fonte: G1.com.br


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Tatuzão da Linha 2-Verde chega à estação Anália Franco

quinta-feira, 27 de junho de 2024

O maior Tatuzão da América Latina chegou nesta quinta-feira (27) à futura estação Anália Franco, concluindo mais um ciclo de construção dos túneis de ampliação da Linha 2-Verde do Metrô. Com investimento de R$ 13,3 bilhões do Governo do Estado, a obra vai expandir a linha da Vila Prudente até a Penha.

Ao longo do percurso, a tuneladora Shield percorreu 1,6 km desde o início no canteiro do Complexo Rapadura, retirando 141 mil m³ de terra. Este trecho recebeu 873 anéis de concreto para revestimento das paredes do túnel, que compreende as estações Vila Formosa e Anália Franco. Neste último ciclo de escavação, iniciado em maio no poço Coxim, na região da Vila Formosa, foram 400 metros de extensão com 253 anéis instalados.

Agora, a máquina passará por um período de manutenção por cerca de 20 dias, antes de retomar a escavação com destino à futura estação Santa Clara, parando antes no poço Cestari. O destino final desta etapa é o poço Falchi Gianini – que fica pouco antes da estação Vila Prudente (já em operação) -, passando também pela estação Orfanato. Depois que concluído este trecho, o Shield é desmontado e remontado no canteiro de obras da estação Penha, para escavar no sentido do Complexo Rapadura e concluindo todo o túnel.

Tatuzão

Batizada de “Cora Coralina”, a tuneladora tem capacidade para escavar e revestir até 15 metros por dia, por meio de sua roda de corte de 11,66 metros de diâmetro, a maior do tipo em operação na América Latina. Ao todo, até 150 pessoas trabalham diretamente em sua operação, que ocorre em três turnos diários, envolvendo engenheiros, mecânicos, técnicos e eletricistas, por exemplo.

A máquina tem cerca de 100 metros de comprimento e 500 toneladas para escavar e revestir com anéis de concreto a extensão de 7,5 km de túneis. Essa estrutura é composta também pelo chamado “backup”, que é a estrutura de apoio do Tatuzão, composta por esteiras para retirada de terra, câmara hiperbárica, sistema de ventilação e estrutura para a colocação das aduelas de concreto que revestem o túnel, entre outros acessórios.

Ampliação da Linha 2-Verde

A ampliação da Linha 2-Verde ocorre entre a Vila Prudente e a Penha, para construir mais 8,4 km (sendo 8 km operacionais) de vias e oito novas estações, cruzando a zona leste de São Paulo. A meta é concluir a primeira etapa, de Vila Prudente a Vila Formosa, até 2026, enquanto o segundo trecho, de Vila Formosa a Penha, está previsto para 2027. Quando pronto, o novo trecho vai agilizar o trajeto dos moradores da região leste e facilitar a chegada às demais regiões de São Paulo, além de redistribuir a demanda de passageiros nas demais linhas de metrô e trem, trazendo mais conforto às pessoas.

Informações: Metrô SP

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Linha do metrô de São Paulo fica R$ 1 bilhão mais cara

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Depois de quase seis meses do lançamento do edital do prolongamento da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo, o investimento total no projeto, previsto pelo governo de São Paulo, ficou R$ 1,1 bilhão mais caro. A obra vai estender a linha da Vila Prudente, na região leste de São Paulo, à rodovia Presidente Dutra, próximo à divisa com Guarulhos, terá 13,5 quilômetros de extensão e 12 estações. O projeto recebeu na semana passada licença ambiental prévia.

O lançamento do edital da obra ocorreu em 15 de outubro de 2012 e foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em ato na estação Corinthians-Itaquera, na região leste. Na época, Alckmin afirmou que o investimento total, incluindo trens, sistema elétrico e obras, chegaria a R$ 7,7 bilhões, com recursos totalmente aplicados pelo governo do Estado. Ontem, o Metrô informou que o investimento saltou para R$ 8,8 bilhões, 14,3% a mais do que o inicialmente previsto.

De acordo com o Metrô, o processo de pré-qualificação para contratação das obras de extensão da Linha 2-Verde está em andamento e ainda não há valor final para o intervenção, já que ainda não há projeto básico da obra. "Os custos estimados para a licitação só serão estabelecidos após a conclusão dos projetos básicos. O valor de R$ 8,8 bilhões é apenas uma projeção, que é uma exigência legal", informou a empresa em nota.

O Metrô afirmou ainda que para o financiamento do projeto está contratando uma linha de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que estuda outras formas de financiamento. A estimativa da companhia é concluir o primeiro trecho do projeto no fim de 2018 e a linha completa em 2019.

A licença prévia foi emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), mas ainda não permite o início das obras. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, para garantir o começo da intervenção, a companhia entrará agora com processo de solicitação da licença ambiental de instalação.

Com o prolongamento, a Linha 2-Verde, que começa na Vila Madalena, região oeste de São Paulo, fará interligação com a Linha 3-Vermelha, na estação Penha. O número de passageiros que serão transportados quando a obra estiver concluída também mudou. No lançamento do edital do prolongamento, a previsão era que esse número saltaria para 1,1 milhão. Agora, a previsão é transportar 1,7 milhão de passageiros.

A linha é uma das sete previstas para os próximos anos pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. Até 2015, o sistema metroferroviário deve receber mais 30 quilômetros de metrô e 41 quilômetros de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre os projetos previstos para os próximos anos estão a conclusão da Linha 4-Amarela do metrô (Luz-Vila Sônia), obras da extensão da Linha 5-Lilás (Santo Amaro-Chácara Klabin), início do monotrilho da Linha 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi), da Linha 13-Jade da CPTM (Engenheiro Goulart-Aeroporto de Guarulhos), do monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-São Mateus), da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), e da Linha 20-Rosa (Lapa-Moema).

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Tatuzão chega à futura estação Vila Formosa na expansão da Linha 2-Verde do Metrô

sexta-feira, 1 de março de 2024

A maior tuneladora em atividade na América Latina chegou nesta quinta-feira (29) à futura estação Vila Formosa do Metrô, na zona leste da capital. O governador Tarcísio de Freitas acompanhou as escavações do tatuzão que concluiu o primeiro ciclo de obras de expansão da Linha 2-Verde. Com o novo trecho, o ramal passará a ligar a Vila Prudente à Penha, beneficiando o transporte de mais 300 mil pessoas por dia.
“Nós já temos a maior rede de metrô do Brasil e uma das melhores do mundo. Agora, a gente vai ter o metrô cada vez mais integrado, o que significa eficiência e que vai transportar cada vez mais passageiros. Quando o trecho estiver operando da Penha até a Vila Prudente, a gente vai agregar mais de 300 mil passageiros no sistema. São 300 mil passageiros que vão ganhar mais tempo com as famílias, vão ter um um dia menos cansativo e mais qualidade para se transportar”, afirmou Tarcísio.

O evento teve a presença do secretário executivo de Transportes Metropolitanos, Manoel Botelho, do presidente do Metrô, Julio Castiglioni, autoridades públicas e profissionais que atuam na construção da via. O Governo de São Paulo investe R$ 13,4 bilhões no projeto de expansão da Linha 2-Verde, que vai ganhar mais 8,4 km (8 km operacionais) de vias e oito novas estações.

A estação Vila Formosa está sendo construída em uma área de 9,1 mil metros quadrados e a 44 metros de profundidade. A estação tem 49% das obras concluídas e acesso pelo encontro da avenida Dr. Eduardo Cotching com a rua Tauandê, na zona leste.

O percurso do tatuzão começou em novembro, com a escavação de 654 metros de via até o momento. Já foram retirados 70 mil metros cúbicos de terra e instalados 436 anéis de concreto para revestimento do túnel. Com a conclusão do primeiro ciclo de obras, a tuneladora passará por um período de manutenção antes de retomar a escavação até a futura estação Anália Franco.

A operação da tuneladora está estruturada em duas etapas, sendo a primeira do Complexo Rapadura, na Vila Formosa, até o poço Falchi Gianini, entre as paradas Vila Prudente e Orfanato, passando também pelas estações Vila Formosa, Anália Franco e Santa Clara. Depois, o tatuzão será desmontado e remontado no canteiro de obras da estação Penha, para a segunda etapa de escavação, no sentido do Complexo Rapadura.

A primeira etapa da expansão, de Vila Prudente a Vila Formosa, deve ser concluída até 2026, e a segunda, de Vila Formosa até a Penha, no ano seguinte. Depois de pronto, o novo trecho vai agilizar o deslocamento dos moradores da zona leste, facilitar a mobilidade para outras regiões, além de redistribuir a demanda de passageiros nas demais linhas de metrô e trem de São Paulo.

Máquina de 500 toneladas

A tuneladora em operação na Linha 2-Verde tem cerca de 100 metros de comprimento, 500 toneladas e capacidade de escavar e revestir com anéis de concreto até 15 metros de túnel por dia. O tatuzão possui uma roda de corte de 11,66 metros de diâmetro e estruturas de apoio, como esteiras para retirada de terra, câmara hiperbárica, sistema de ventilação e equipamentos para a colocação das aduelas de concreto.

Batizado de “Cora Coralina”, este tatuzão é o maior equipamento do tipo em operação na América Latina. Cerca de 150 pessoas, entre engenheiros, mecânicos, técnicos e eletricistas, trabalham na máquina em três turnos diários. O equipamento vai usar 4,2 mil anéis de concreto para revestir todo o túnel entre a Vila Prudente e a Penha.

Informações: Governo de São Paulo

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Panes no Metrô de São Paulo crescem 27% em quatro anos

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O número de problemas no funcionamento do Metrô paulista, com impacto significativo para os passageiros, tem aumentado nos últimos quatro anos. O sistema sofreu 74 panes em 2015, nas quatro linhas administradas pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) – 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás. Em 2011, foram 58, o que representa aumento de 27,5% nas falhas do sistema. É o que aponta o levantamento feito pelo site Fiquem Sabendo com base em dados do Metrô de São Paulo obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

Segundo os dados, as ocorrências que causaram impacto significativo no sistema – com interrupção na circulação dos trens – cresceram ano a ano: 58 em 2011; 71 em 2012; 72 em 2013, 73 em 2014, e 74 em 2015. No mesmo período, a quantidade de passageiros transportados pelas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 5-lilás, juntas, cresceu de 1,087 bilhão para 1,116 bilhão (3%).

A Linha 1-Azul (que liga o Jabaquara, na zona sul, ao Tucuruvi, na zona norte) foi a que teve maior número de falhas em 2015. Foram 29, quase o dobro das ocorridas em 2011: 15, apesar de o número de passageiros ter diminuído: 417,8 milhões de pessoas, em 2015. Em 2011, a mesma linha transportou 433,5 milhões de passageiros.

A Linha 3-Vermelha, a mais movimentada do Metrô atualmente, que liga a Barra Funda (zona oeste) a Itaquera (zona leste) teve redução das panes: foram 35, em 2012; 26, em 2013; 23 em 2014,  e 22 no ano passado.

Problemas persistem
Ontem (25), a Linha 2-Verde, que liga a Vila Madalena (zona oeste) à Vila Prudente (leste) sofreu uma pane que interrompeu a circulação dos trens por 45 minutos e deixou o sistema com velocidade reduzida por, pelo menos, duas horas. O Metrô chegou a restringir a entrada de passageiros nas estações. No dia 20 de janeiro, uma falha em um trem entre as estações Penha e Carrão, da Linha 3-vermelha, deixou a circulação mais lenta e as estações lotadas.

Segundo os metroviários, a implementação do novo sistema de sinalização, o Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC), tem causado problemas no funcionamento do sistema da Linha 2-Verde. O CBTC passou a operar todos os dias da semana a partir do último dia 13, após oito anos da aquisição do sistema, por R$ 700 milhões. “O sistema deveria reduzir a distância entre os trens, possibilitando colocar mais carros nas linhas, com segurança. Mas nem isso está sendo possível”, afirmou Altino Melo Prazeres Júnior, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

Alckmin havia prometido instalar o sistema também nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha até o final de 2014. Na linha 5-Lilás, 26 trens novos que possuem o sistema CBTC estão parados há quase dois anos porque o mesmo não foi implementado na via. Os trens foram comprados por R$ 630 milhões, mas não há previsão de quando vão passar a transportar os usuários.

No sistema atual, chamado ATO, a linha é dividida em setores de 150 metros. Quando dois trens ocupam o mesmo setor, o avanço do que está atrás é impedido por meio de um corte na energia elétrica. Com o sistema CBTC, a comunicação se dá por rádio, por meio de antenas colocadas nos trens e ao longo da via, o que garante maior segurança para reduzir a distância entre as composições. O novo sistema também controla a abertura de portas conjugadas entre o trem e a estação.

Metrô se diz seguro
A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informou que as panes registradas ao longo dos últimos anos são proporcionais ao número de viagens realizadas, à quilometragem percorrida e à quantidade de passageiros transportados. E que o sistema é seguro.

“O Metrô de São Paulo transporta 4 milhões de passageiros diariamente, realizando mais de 3.500 viagens diárias, com 60 mil quilômetros percorridos. No ano de 2015, o número de quilômetros percorridos aumentou na comparação ao realizado em 2014. Dessa forma, o número de incidentes notáveis apresenta estabilidade entre os anos de 2014 e 2015, mantendo-se dentro dos padrões internacionais de qualidade e segurança. Os números mostram que o Metrô de São Paulo é um sistema de transporte regular, confiável e seguro, considerado internacionalmente como um dos dez melhores do mundo.”

Informações: Rede Brasil Atual

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Região do Grande ABC terá mais 2 ligações com Metrô

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Grande ABC terá mais duas ligações diretas com o Metrô até 2015. O Corredor ABD, via utilizada exclusivamente por ônibus, será conectado à estação Santo Amaro (Linha 5-Lilás) e à futura estação São Mateus (Linha 2-Verde). Atualmente, o corredor é ligado apenas à estação Jabaquara, da Linha 1-Azul.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirma que a primeira entre as novas ligações será a do terminal São Mateus. O bairro, na Zona Leste da Capital, será beneficiado com a extensão da Linha 2-Verde, que atualmente termina na Vila Prudente. A expansão do traçado será feita por meio de um monotrilho, que já está em construção. A estimativa é que as estações fiquem prontas até 2014.

A nova conexão irá aproximar Santo André e Mauá da rede metroviária. O Terminal do Centro andreense fica a 10 quilômetros da estação Tamanduateí e a oito quilômetros de São Mateus. Moradores do 2° subdistrito também serão beneficiados, pois estão mais próximos do ponto final dos ônibus. A novidade também irá ajudar quem vem de Mauá, já que o terminal Sônia Maria está a poucos metros da divisa com a Zona Leste (leia mais na reportagem ao lado).

Outra opção futura de acesso à rede metroviária será a estação Santo Amaro. Atualmente, o bairro já é atendido pela extensão do Corredor ABD, que liga Diadema ao Morumbi. Lá, será construída estação de transferência que dará acesso ao Metrô. A obra, no entanto, deverá ficar pronta somente em 2015.

A expectativa é que os futuros acessos à rede metroviária reduzam a superlotação da Linha 10-Turquesa, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, já que o sistema ferroviário não será mais a única opção expressa para chegar à Capital. 

EXPRESSO ABC
Fernandes reiterou que o Expresso ABC - linha que ligará as estações Mauá e Luz em 24 minutos - ficará pronto até 2014. O novo modal será a primeira Parceria Público-Privada na CPTM. No Metrô, a Linha 4-Amarela (Luz-Butantã) já é operada pela iniciativa privada. "O edital deve sair em breve. Estamos concluindo o projeto básico e o executivo. As licenças ambientais deverão sair rapidamente, já que é uma linha paralela à que já existe", avalia o secretário.

O titular da Pasta revela que o governo federal deverá liberar nas próximas semanas R$ 400 milhões para a criação do monotrilho que ligará São Bernardo à estação Tamanduateí do Metrô. O projeto está orçado em R$ 4,1 bilhões.

Moradores do 2º subdistrito serão beneficiados 
A conexão do Corredor ABD com a Linha 2-Verde do Metrô no Terminal São Mateus irá beneficiar moradores do 2° subdistrito de Santo André. A novidade também favorecerá quem mora nos bairros Sônia e Silvia Maria, em Mauá.

Em condições normais de trânsito, os ônibus demoram cerca de 10 minutos para se deslocar entre os bairros Novo Oratório e Parque das Nações, em Santo André, até a estação na Zona Leste da Capital. Entre os terminais Sônia Maria e São Mateus, o tempo de deslocamento é de três minutos.

Atualmente, moradores destas áreas demoram entre 15 e 20 minutos para chegar ao Terminal no Centro de Santo André, onde têm de embarcar no trem para chegar à Capital. Para chegar à estação Tamanduateí, o tempo de viagem é de cerca de 15 minutos.


Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

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São Paulo: Mais 100 mil pessoas vão superlotar a Linha Verde do metrô

quarta-feira, 23 de março de 2011

O funcionamento das estações Tamanduateí e Vila Prudente, que passaram a funcionar das 4h40 às 21h, inclui na Linha 2-Verde mais 100 mil passageiros por dia, um acréscimo acima de 20% sobre o movimento registrado no período de testes, que começou em 2010.

Com o aumento, as 14 estações que compõem o trecho irão passar a transportar cerca de 540 mil passageiros por dia. O acréscimo de gente deve aumentar a superlotação dentro dos trens, já que, desde o ano passado, a linha opera no limite: desde o ano passado, o número de passageiros por metro quadrado já chega a 5,9 por m2.

De acordo com padrões internacionais, o nível máximo de desconforto é de 6 usuários por m². Na CPTM, a média é de 6,5 passageiros por m2. Já na linha 3-Vermelha, a mais lotada do sistema, espremem-se 10,9 pessoas em cada m².

Apesar do aumento de 100 mil passageiros diários, o Metrô não irá ampliar o número de trens em circulação na linha 2-Verde.

Para o superintendente da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos), Marcos Bicalho, o governo não pode concentrar os investimentos exclusivamente na expansão do número de estações, mas tem que investir na compra de trens e em equipamentos para reduzir o intervalo entre as composições. “O aquecimento da economia leva mais usuários para o metrô. É preciso investir na expansão da rede e no número de trens em circulação”, diz Bicalho.

De acordo com o Metrô, hoje há 22 trens circulando nos horários de pico na linha 2-Verde, com um intervalo médio de 2 minutos e 20 segundos. Segundo a empresa, o número de composições é suficiente para atender a demanda. Somente em 2010, foram comprados 16 novos trens para a linha.


Fonte: eBand

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Novo lote de obras dará continudade à Linha Verde Norte em Curitiba

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assinou na manhã desta sexta-feira (16) o lançamento do edital de licitação de um novo lote de obras da Linha Verde Norte. A assinatura foi dada durante encontro com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, no Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura.

Também foram entregues ao ministro, durante o encontro, novas solicitações ao governo federal de liberação de recursos para a execução do Plano de Gestão da Malha Viária de Curitiba, Plano Cicloviário de Curitiba, Plano Estratégico de Calçadas e também o pedido de correção monetária do valor destinado as obras do metrô.

O edital assinado nesta sexta-feira trata do lote 3.1 da Linha Verde Norte, com extensão de 3,39 quilômetros, que contará com investimento de R$ 46,78 milhões divididos entre Prefeitura de Curitiba, governo federal e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Após iniciada, a obra tem prazo de 12 meses para ser finalizada. Nesta divisão financeira, a contrapartida da Prefeitura será paga em parte com dinheiro resultado da venda de CEPACs – Certificados de Potencial Adicional de Construção.

“Apresentamos hoje esse novo edital e o desafio agora é executar o trecho da Avenida Vitor Ferreira do Amaral até o Conjunto Solar (Bcacheri). São obras caras, mas que vão priorizar o sistema de transporte coletivo com o BRT, construção de faixas laterais para o sistema viário e as ciclorrotas como fator de demonstração da importância do compartilhamento desses espaços”, afirmou o prefeito. 

O ministro Gilberto Kassab destacou a eficiência da parceria existente entre Prefeitura de Curitiba e governo federal. “Curitiba tem com o Ministério das Cidades uma das mais importantes e extensas parcerias, fruto da eficiência da administração municipal que consegue dar resposta aos convênios e contratos estabelecidos. Às vezes o governo federal realiza parceiras, mas o governo municipal não tem velocidade para execução. Curitiba tem tido essa velocidade de execução, tem sabido cumprir os cronogramas e com isso surgem novas possibilidades de novas parcerias”, comentou.

A conclusão da Linha Verde integra o pacote de projetos de mobilidade urbana de Curitiba, que tem recursos assegurados e anunciados pela presidente Dilma Rousseff durante visita a capital paranaense no ano passado.

Através do PAC Pacto da Mobilidade serão repassados R$ 408 milhões, via Ministério das Cidades, para a execução de três projetos de mobilidade relacionados ao BRT no município: a conclusão da Linha Verde - com custo de R$ 271,7 milhões (R$ 179,3 do governo federal), ampliação da capacidade e da velocidade das linhas de ônibus BRT - com custo total de R$ 189,6 milhões (sendo R$ 149,5 mi do governo federal) e a requalificação da Linha Inter 2 - com custo de R$ 102,46 milhões (R$ 79 mi do governo federal).

A licitação do trecho 3.1 da Linha Verde Norte compreende obras de ampliação no número de pistas na Linha Verde, incluindo a implantação da canaleta exclusiva para o transporte coletivo entre o viaduto do Tarumã e o Conjunto Solar (Bacacheri). No total serão construídas cinco pistas: a canaleta do ônibus, duas vias marginais à canaleta - com três pistas cada em sentidos opostos – e mais duas vias locais. O projeto segue o modelo adotado na Linha Verde Sul e também prevê a requalificação das calçadas e execução de ciclovias e bicicletários de integração com o transporte coletivo. A obra deve ter início em abril.

Continuidade
O lote 3.1 da Linha Verde Norte dá continuidade ao processo de conclusão da Linha Verde assumida pela atual administração municipal. O lote 1 norte está praticamente concluído, com tráfego de veículos normalizado, faltando a finalização da canaleta em cima do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo. Também falta finalizar a colocação de gradil para a passagem de pedestres no viaduto e concluir a escadaria e a rampa de acesso da Avenida Affonso Camargo para o viaduto.

A etapa 1 da Linha Verde Norte compreende o trecho entre a passarela metálica da UFPR e a passarela próxima ao Viaduto Tarumã, e inclui além da construção das cinco pistas, a execução de duas trincheiras - nas Ruas Agamenon Magalhães (com 340 metros de extensão) e Roberto Cichon (com 240 metros de extensão), que formam um importante binário na região - e o alargamento do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo (150 metros de extensão por 49 metros de largura). Todas essas obras já foram concluídas.

A prioridade da atual administração é colocar à disposição da população curitibana, até o final de 2016, mais um corredor de transporte coletivo. Para tanto, novos editais de licitação da Linha Verde estão sendo elaborados e deverão ser lançados nos próximos meses como o lote 4.1 Norte, entre o Conjunto Solar até o Atuba, e o lote 2 Norte, que compreende a ampliação e readequação do Viaduto do Tarumã sobre a Avenida Vitor Ferreira do Amaral.

Finalidade
A Linha Verde foi projetada para ser via de alto desempenho, tanto em capacidade de escoamento do tráfego, quanto de segurança para os usuários. Quando estiver concluída, em toda a sua extensão (22 quilômetros), também proporcionará aos cidadãos uma nova opção de transporte coletivo, inclusive com inovações tecnológicas.

A Linha Verde Norte amplia em quase 10 quilômetros o sistema de vias exclusivas do transporte de Curitiba e vai permitir a implantação de mais duas linhas do Expresso e novos pontos de integração de linhas alimentadoras que hoje apenas atravessam a antiga BR, com integração nos terminais.

As duas novas linhas de expresso vão transportar em torno de 90 mil passageiros por dia, fazendo a ligação direta entre os bairros Atuba/Pinheirinho e Atuba/Centro. A ligação entre os terminais de transporte Atuba e Pinheirinho será feito pelos 22 quilômetros da Linha Verde (trechos norte e Sul). Do Atuba até a Praça Carlos Gomes, o ônibus vai se deslocar pela canaleta da Linha Verde Norte entrando na Avenida Marechal Floriano Peixoto em direção ao Centro.

As duas novas linhas completam o projeto de ampliação da capacidade do BRT na Linha Verde. Atualmente, na Linha Verde Sul circula o Ligeirão Pinheirinho/Carlos Gomes que transporta cerca de 35 mil passageiros por dia. Como vai acontecer no trecho Norte, na Linha Verde Sul, além do Expresso também linhas que vêm dos bairros fazem integração nas estações. Com isso, o cidadão não precisa mais ir até o terminal para mudar seu roteiro, podendo descer na Linha Verde e seguir até o Centro sem precisar ir até o terminal.

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Metrô de São Paulo completa 40 anos

domingo, 14 de setembro de 2014

A Companhia do Metropolitano de São Paulo comemora hoje o 40º aniversário de operação comercial. No dia 14 de setembro de 1974, ocorria a primeira viagem com o trem protótipo, percorrendo o pequeno trajeto entre as estações Jabaquara e Vila Mariana, na atual Linha 1-Azul, que é a primeira do sistema. Nessa viagem, foi usado um trem de fabricação Budd/Mafersa, em aço inox, que circulou no seu formato original até tempos atrás. Hoje, pode ser visto circulando com a identificação 'I24'.

Na época de sua inauguração, o Metrô ofereceu até mesmo um treinamento para a população, sobre como utilizar os serviços do novo transporte. Vários fatos foram marcantes na época, tais como a demolição do edifício Mendes Caldeira, para construção da Estação Sé, que seria a maior do sistema. Construído para facilitar os deslocamentos dentro da cidade, o Metrô logo ganhou centenas de adeptos, visto sua praticidade e funcionalidade.

Na década de 1980, saía do papel a então Linha 2 (posteriomente Linha 3-Vermelha, ou 'Leste-Oeste'), ligando Itaquera à Barra Funda, passando pelo centro de São Paulo em bairros como Brás, Sé, República, Anhangabaú e Santa Cecília. Hoje, essa linha é a mais utilizada no sistema, com um fluxo médio de 1,6 milhão de usuários por dia. Na década de 1990, veio o 'Ramal Paulista' (atual Linha 2-Verde), ligando inicialmente as estações Clínicas à Ana Rosa. Nos dias atuais, a Linha 2 interliga os bairros da Vila Mariana e Vila Prudente, passando pela região da Avenida Paulista.

Alstom Metropolis na estação Santo Amaro, da Linha 5-Lilás
Em 2002, em convênio com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), o Metrô assumiu a operação comercial da então Linha G (que virou Linha 5-Lilás), na zona sul de São Paulo. O trecho compreendido entre as estações Largo Treze e Capão Redondo é hoje o menor do sistema metroviário. Nesse ano de 2014, teve mais uma estação incorporada à linha: Adolfo Pinheiro. Em 2010, houve a inauguração da primeira linha privada de Metrô em São Paulo. Administrada pela concessionária ViaQuatro (do Grupo CCR), a Linha 4-Amarela tem por principal papel integrar as linhas já existentes. Ainda em obras, é hoje a linha de metrô mais moderna de São Paulo, com trens em operação driverless UTO (são comandados à distância, sem operador local).

Nesse ano, foi inaugurado o primeiro trecho de Monotrilho administrado pelo Metrô. Ligando inicialmente Vila Prudente à Oratório, a Linha 15-Prata foi construída utilizando um novo método de transporte, visando aliviar o alto fluxo na Linha 3 de maneira mais rápida e econômica. Ao mesmo tempo, estão em construção mais estações da Linha 4-Amarela, Linha 5-Lilás e as novas Linha 6-Laranja, Linha 17-Ouro e Linha 18-Bronze, esta última na região do ABC paulista. Em tramitação, está a ampliação da Linha 2-Verde até Guarulhos, bem como a construção da Linha 19-Celeste (saindo da região de Moema até Guarulhos).

Por Diego Silva
Informações: Metrô em Foco

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