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BRT campineiro: avanços na mobilidade e desenvolvimento econômico

domingo, 10 de março de 2024

Uma transformação que vai além do sistema de transporte. Quando os Corredores BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas se concretizaram, o resultado foi além da recente operação das sete linhas criadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Houve avanços na mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e requalificação da paisagem urbana.

Definida como a maior obra pública de mobilidade urbana e marco ao longo dos 250 anos de Campinas, o BRT envolveu a construção de três corredores – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. O projeto contemplou 36,6 quilômetros de corredores, 18 pontes e viadutos, 36 estações e sete terminais.

Ao longo dos sete anos desde o início das obras, a implantação do BRT resultou em alterações estruturais e viárias nas regiões do Campo Grande e Ouro Verde. A concretização do BRT campineiro, que ganhou o primeiro canteiro de obras em 2017, trouxe avanços na mobilidade urbana do município que ultrapassam a requalificação do viário e a implantação das faixas exclusivas.

Entre os destaques desse avanço está a construção das novas pistas de rolamento na Avenida John Boyd Dunlop (JBD), em 2017, no trecho sob o viaduto da linha férrea, no Jardim Florence. Antigo ponto de afunilamento no trânsito, a região contava com apenas uma faixa de rolamento para cada sentido junto à linha férrea. Agora, são dez faixas, sendo quatro pistas por sentido dedicada ao tráfego comum (na avenida e marginais) e uma faixa por sentido dedicada ao BRT.

Sobre as melhorias na infraestrutura, a manicure e moradora do Satélite Íris III, Ângela de Mello da Silva, 39 anos, destaca a obra de construção do novo viaduto sobre a rodovia dos Bandeirantes. “Toda a obra do BRT foi de imensa ajuda para a região. Mas acredito que a construção dessa ‘ponte’ da Bandeirantes vai ser a cereja do bolo das obras do BRT. Isso porque o trânsito é bastante intenso neste trecho e o novo viaduto deve melhorar o fluxo na região”, disse.

Outros marcos em termos de infraestrutura implantados no contexto do BRT, que requalificaram a paisagem urbana, foram o Complexo Estação BRT Rodoviária, com cinco viadutos, incluindo o primeiro estaiado de Campinas; e o complexo de viadutos do Jardim Aurélia, na região do Shopping Unimart.

Os viadutos da Estação Rodoviária, entregues em novembro de 2020, permitem o acesso dos ônibus vindos do Terminal Mercado até a Estação Rodoviária e o acesso da rua Marquês de Três Rios até a avenida Governador Pedro de Toledo e ao Terminal Rodoviário “Ramos de Azevedo”. No mesmo período, as regiões do Jardim Roseira e Ipaussurama ganharam viaduto com passagem superior, próximo ao campus II da PUC-Campinas.

Já os dois viadutos do Jardim Aurélia, entregues em setembro de 2020, eliminaram ponto de cruzamento em nível na avenida John Boyd Dunlop. O resultado foi o ganho de tempo nos percursos. Além disso, o tráfego de veículos na pista expressa passou a ser feito sob a avenida, pelas passagens inferiores.

Novas pontes e viadutos também mudaram a dinâmica de circulação e levaram mais fluidez às regiões dos Jardins Roseira, Ipaussurama e Rossin, na avenida JBD, dentro do BRT Campo Grande; e aos Jardins Capivari e Morumbi, na avenida Ruy Rodriguez, sobre o rio Capivari, dentro do BRT Ouro Verde. Mais recentemente, no final de 2023, a Administração municipal entregou o novo viaduto da avenida Transamazônica, sobre a avenida John Boyd Dunlop.

Entre os sete terminais que compõem o projeto, cinco entraram em operação entre 2020 e 2024 –Satélite Íris, Santa Lúcia, Mercado, Campo Grande e Campos Elíseos. A princípio, os primeiros terminais inaugurados receberam a operação de linhas convencionais. Atualmente, todos eles já recebem a operação das novas linhas BRT.

O avanço econômico e imobiliário foi outro marco da implantação dos Corredores BRT, especialmente na região do Campo Grande. Grandes vazios territoriais foram, ao longo dos anos, recebendo empreendimentos residenciais, tendo como exemplos as regiões dos Jardins Roseira e Ipaussurama, próximo ao campus II da PUC-Campinas; e Satélite Íris, junto ao Residencial Bela Aliança.

Na região do Ouro Verde, o consórcio BRT Campinas foi multado em R$ 10 milhões por não realizar 11% das obras dos trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde. Foi necessário relicitar, em abril de 2023, a execução das obras, incluindo três estações e os terminais Ouro Verde e Vida Nova. Outro desafio envolve a construção da Estação Jardim Ipaussurama, no Campo Grande, que será executada pelo Shopping Parque das Bandeiras, por meio de contrapartida.

Informações: EMDEC

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Em SP, Concessão de 19 terminais de ônibus começa nesta terça-feira

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

A Prefeitura de São Paulo informa que foi emitida ordem de serviço para início da concessão da administração, conservação e manutenção de 19 terminais de ônibus municipais à iniciativa privada, a partir desta terça-feira (1) por um período de 30 anos e contratação por regime de Parceria Público-Privada.

A concessão foi dividida em três blocos: os terminais da região Noroeste serão administrados pela SPE SP Terminais Noroeste S/A e conta com nove locais, mais as paradas Clínicas e Eldorado; o grupo Sul foi concedido à SPE São Paulo Sul S.A e terá 10 terminais sob sua responsabilidade; o processo licitatório do lote Leste está em andamento.

Durante o período da concessão, o acesso dos passageiros aos terminais deve permanecer gratuito, como é hoje, e o padrão de qualidade e conforto deve ser ampliado. Além disso, a área operacional dos ônibus deverá ser mantida, de forma a não causar nenhum prejuízo ao sistema de transporte coletivo público da cidade.

Além de administrar os equipamentos, as responsáveis deverão realizar obras de melhoria e requalificação, atualização tecnológica e incorporação de novas soluções, manutenção e aprimoramento da qualidade da vigilância e limpeza dos locais, e propiciar redução dos custos diretos e indiretos, trazendo economia de até R$ 3,5 bilhões à administração pública ao longo dos 30 anos, considerando os três blocos.
Como contrapartida, as concessionárias poderão veicular publicidade no interior dos equipamentos, ficarão responsáveis pela exploração comercial e poderão construir acima da área do terminal, criando novos empreendimentos e diversificando o uso do local.

Os outros 12 terminais que compõem o bloco Leste e as estações do Expresso Tiradentes continuam sob administração da SPTrans enquanto o processo licitatório para a PPP está em curso.

Confira como fica a administração de cada terminal da cidade a partir de terça-feira:

Concessionária SP Terminais Noroeste

Amaral Gurgel
Campo Limpo
Casa Verde
Jardim Britânia
Lapa
Princesa Isabel
Pinheiros
Pirituba
Vila Nova Cachoeirinha
Paradas Eldorado e Clínicas.

Concessionária SP São Paulo Sul

Água Espraiada
Bandeira
Capelinha
Grajaú
Guarapiranga
Jardim Ângela
João Dias
Parelheiros
Santo Amaro
Varginha

Bloco Leste - SPTrans

A.E. Carvalho
Aricanduva
Cidade Tiradentes
Itaquera II
Mercado
Parque D. Pedro II
Penha
Sacomã
São Miguel
Sapopemba/Teotônio Vilela
Vila Carrão
Vila Prudente
Todas as estações do Expresso Tiradentes.

Assessoria de Imprensa - SPTrans
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Corredores são saída para trânsito, dizem especialistas

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Com o trânsito cada vez pior, São Paulo só evitará um colapso nas ruas se o próximo prefeito priorizar o transporte coletivo, dizem os especialistas.

Como expandir as linhas do Metrô e da CPTM é algo demorado e depende do governo do Estado, construir mais corredores é a melhor saída para aliviar o trânsito e melhorar o transporte público enquanto o sistema sobre trilhos não crescer.

"Se o trânsito está horrível, é porque temos errado nos últimos 30 anos, ao investir em vias, pontes e asfalto. Quem planta asfalto colhe congestionamento. O investimento deve ser feito em transporte de massa", diz Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da USP.

"Não adianta colocar mais ônibus nas ruas, é preciso aumentar a velocidade deles, o que só é possível com mais corredores", diz Creso de Franco Peixoto, engenheiro e professor da FEI.

Resposta

A Secretaria Municipal dos Transportes diz trabalhar para implantar novos corredores de ônibus.

"Neste momento estão em licitação os projetos do Binário Santo Amaro, com 8 km; corredor Radial Leste, com 17 km; Aricanduva, com 14 km, Itaquera, com 6,1 km, Berrini, com 3,3 km e Capão Redondo/Vila Sônia, com 12,1 km", informou a gestão, em nota.

A prefeitura não explicou por que os corredores ainda não foram construídos.

A pasta diz também que implantou, entre 2011 e 2012, 62,5 km de faixas exclusivas de ônibus à direita, para tentar aumentar a velocidade média dos coletivos em 15%.

Atualmente, a cidade tem 113 km de faixas exclusivas e 120 km de corredores, segundo a secretaria.

Sobre os terminais, a SPTrans diz que o de Pinheiros está sendo construído e que os de Parelheiros, Jardim Ângela e Perus "estão com as licitações de obras em andamento".

Já os de Vila Sônia, Brasilândia e Vila Prudente estão sob responsabilidade do Metrô; e o do Jardim Miriam está em estudos. A secretaria não explicou o atraso nas obras.

Sobre a região do M'Boi Mirim, a SPTrans diz que ampliou oito paradas, implantou uma faixa reversível em 2010 e reorganizou linhas.

A prefeitura diz que vai implantar um monotrilho ao longo da estrada do M'Boi Mirim.

A Secretaria da Infraestrutura Urbana informou que o prolongamento da Radial Leste foi suspenso para "readequação do cronograma" e retomado em agosto.

Por Fabiana Cambricoli
do Agora SP


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São Paulo: Carros e ônibus ficam debaixo d'água no ABC

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A chuva que atingiu São Paulo e a região metropolitana deixou avenidas de cidades do ABC debaixo d'água na tarde desta terça-feira (17). Em São Bernardo do Campo, pessoas ficaram ilhadas e carros e ônibus ficaram submersos. Um bote dos bombeiros foi acionado para fazer o resgate das vítimas.

A pistas centrais da Via Anchieta, em ambos os sentidos, na região de São Bernardo do Campo, entre o km 10 e o km 14, foram bloqueadas por volta das 16h por conta de um alagamento. Segundo a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, o motorista que passava pela região era aconselhado a usar as pistas marginais. O trecho foi interditado por conta do transbordamento do Ribeirão dos Couros.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, a região do Paço Municipal, no Centro da cidade, estava com diversos pontos de alagamento por volta das 16h30. Trechos das avenidas Pereira Barreto, Jurubatuba e Faria Lima estavam intransitáveis.

Em Santo André, segundo a Defesa Civil, foram registrados pontos de alagamento em ruas dos bairros Bairro Valparaíso, Príncipe de Gales, Jardim, Vila Alzira, Capuava, Condomínio Maracanã, Santa Terezinha, Parque das Nações, Vila América, Vila Floresta e Vila Pires

De acordo com órgão, foram  16 chamados para alagamentos, um para queda de árvore, três para vistorias em edificações e muros e dois para escorregamentos de terra.

O Córrego Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, também transbordou. Em razão disso, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura, decretou estado de alerta na região da Subprefeitura do Ipiranga às 15h10. O alerta foi encerrado às 16h12.

Toda a cidade de São Paulo foi colocada em estado de atenção às 14h50. As zonas Oeste, Sul e Centro da capital paulista e a Marginal Pinheiros já estavam em atenção desde as 14h32.

Segundo o CGE, às 15h50, os bairros de Vila Maria e Vila Guilherme, na Zona Leste, eram os mais atingidos. Na Zona Sul, chovia forte na região de Cidade Ademar e Jardim Ângela. O bairro do Buntantã, na Zona Oeste, também sofria com o temporal.

No horário, a cidade registrava 12 pontos de alagamento, sendo oito intransitáveis. O Aeroporto de Congonhas fechou para pousos e decolagens duas vezes em razão do temporal.

Os trens da Linha 10 - Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) tiveram a circulação interrompida entre as estações São Caetano e Santo André, no ABC. Segundo a companhia, o trecho foi bloqueado por conta de um alagamento.

Fonte: G1.com.br


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Governo do Rio tenta captar recursos para a construção da Linha 3 do metrô

domingo, 14 de julho de 2013

Duas semanas após a presidenta Dilma Rousseff anunciar verbas de R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana em todo o País, o Rio de Janeiro já começou a se mexer para tentar assegurar parte dos recursos. O governo estadual não informou quais empreendimentos podem entrar no mapa, mas confirmou que o governador Sérgio Cabral vai se encontrar amanhã com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tentar incluir no pacote federal a Linha 3 do metrô, que ligará Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

O empreendimento deve transportar 700 mil pessoas por dia e custar de R$ 2,5 bilhões a 2,8 bilhões, pelas novas estimativas de investimento. As obras já deveriam ter sido iniciadas no ano passado para entrar em operação até a Copa do Mundo, mas isso não ocorreu. O projeto sofreu alterações, para ligar também Itaboraí (RJ), onde a Petrobras constrói o Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), e a linha deve ser erguida sobre um monotrilho, o que teria reduzido o valor do empreendimento.


A Secretaria Estadual de Transportes do Rio não confirma que outros projetos poderiam ser estudados para concorrer pelos recursos federais, mas especialistas citam algumas obras que deveriam ser implementadas para melhorar a mobilidade urbana na região metropolitana.

O engenheiro de Transportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) José de Oliveira Guerra ressaltou que a linha 4 do metrô, atualmente em construção até o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, com extensão de 14 quilômetros, poderia ser expandida até o Terminal Alvorada, no mesmo bairro. Além disso, ele sugere que o governo pense em mais uma linha metroviária, ligando os bairros Botafogo à Gávea, na Zona Sul.

“O dinheiro federal tem que ser solicitado, prioritariamente, para o transporte público, e não se pensar no fluxo de automóveis de passeio”, enfatizou Guerra, que acrescentou que poderiam ser construídas mais vias expressas de ônibus.

São Paulo quer emplacar três empreendimentos

Em São Paulo, três projetos já estão sendo desenvolvidos com a possibilidade de financiar parte das obras com o novo pacote federal. É o caso de parte da reforma, ampliação e modernização de 30 estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com investimentos de R$ 1,2 bilhão. Em nove estações, as licitações para as obras já estão em andamento. Outra iniciativa sobre trilhos é a Linha 5-Lilás do Metrô paulista, que será expandida até o Jardim Ângela, na Zona Sul.

A previsão é que sejam quatro quilômetros de extensão e três novas estações. A expectativa é transportar cerca de 900 mil passageiros por dia. Esse novo trecho se integrará aos atuais 8,4 km, do Largo Treze a Capão Redondo.

O terceiro empreendimento é a expansão viária do Corredor Metropolitano Noroeste, que pode ser estendido até Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara d'Oeste. Para os 24,5 quilômetros da via, o investimento ficará em R$ 160 milhões.

Aumento da frota do BRT

O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Sydnei Menezes, ainda completa as reivindicações com foco em remodelação das linhas de ônibus. Segundo Menezes, há necessidade de aumento da frota dos veículos dos BRTs para que o intervalo entre os comboios seja menor e que tal alternativa seja utilizada em locais mais apropriados. “É essencial que se estabeleça estudos para os novos sistemas”, disse.

Rio tem a maior carteira de projetos

A Prefeitura do Rio ainda não apresentou os projetos novos que poderiam ser adicionados aos que estão em desenvolvimento na cidade . O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, no entanto, afirmou que a capital fluminense tem a maior carteira de projetos de mobilidade urbana em desenvolvimento de todo o Brasil. “Já estamos alinhando com o prefeito Eduardo Paes novas frentes de atuação”, revelou.

Dos quatro corredores de BRT (Bus Rapid System, em inglês) em construção na cidade, dois têm recursos federais, por empréstimo. Além disso, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), previsto para ligar o Centro à Zona Portuária, também receberá financiamento federal. O projeto teve uma mudança no traçado e a licitação está em andamento .

Informações: O Dia
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Em São Paulo, Construção de nove terminais fica no papel

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A gestão Gilberto Kassab (PSD) deixará para o próximo prefeito a construção de nove terminais de ônibus e obras de requalificação em 10 deles. Das 19 obras previstas para serem entregues até o fim deste ano, só três foram feitas, segundo o Plano de Metas.
Foto: Alf Ribeiro/Folhapress

A cidade tem 28 terminais, entre municipais e intermunicipais. Eles são vitais para organização e aumento da capacidade de transporte, diz o engenheiro e mestre em transportes pela Poli (Escola Politécnica) da USP, Sérgio Ejzenberg.

“Eles integram os pequenos ônibus, que servem os bairros, às áreas onde circulam veículos com maior capacidade de passageiros.” 

Segundo o Plano de Metas, alguns terminais, como o Varginha, no Grajaú, na zona sul, não têm nem projeto concluído.
Se o terminal Jardim Miriam, que não tem local definido para implantação, já estivesse pronto, a secretária Bruna Santana, de 21 anos, acredita que não pegaria dois ônibus para ir de sua casa, na Vila Joaniza, ao Itaim Bibi, onde trabalha. “Chego às 6h no ponto e os ônibus estão lotados. Se o terminal estivesse pronto, teria mais opções.”

O pacote de requalificações de Kassab prevê a melhoria nos acessos aos terminais e no mobiliário interno. No entanto, as obras no terminal AE Carvalho, na zona leste, foram anunciadas em 2008 e ainda não ficaram prontas.

A SPTrans, responsável pela administração do sistema de transporte na cidade, diz que estão em andamento as obras de requalificação nos terminais Vila Nova Cachoeirinha, Santo Amaro, Penha e no A. E. Carvalho.

Sobre os novos terminais urbanos, a empresa municipal informa que já foram lançadas as licitações para a construção em Perus, Jardim Ângela e Parelheiros. 




Fonte: Band

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São Paulo: Passageiros sofrem em corredor ''Reportagem do Diário de São Paulo''

quinta-feira, 25 de março de 2010


O DIÁRIO embarcou num ônibus que passa pelo caótico trânsito da Estrada M'Boi Mirim, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta quarta (17), enfrentando o congestionamento que vai das 6h às 9h. O trecho é usado por cerca de 350 mil pessoas.

Nas manhãs de segunda e de terça-feira, centenas de pessoas realizaram manifestação e interditaram a estrada, aumentando ainda mais o transtorno. Na quarta, a Polícia Militar e a CET monitoraram toda a via.

A equipe de reportagem chegou em frente ao Terminal Jardim Ângela, ponto inicial de boa parte das linhas que cruzam a M’Boi, às 5h30. O horário, porém, foi considerado tarde pelos passageiros. Para conseguir sentar no ônibus, ou mesmo ir em pé com menos “aperto”, o ideal é chegar às 5h. “Fico uma hora e meia na fila do Terminal Ângela esperando para embarcar e ir sentado”, disse o limpador Fábio Gomes da Silva, que trabalha no Paraíso, Zona Sul.

Cada ponto de ônibus do terminal tem várias filas. Muita gente faz como Fábio e enfrenta até sete delas para conseguir sentar. O sacrifício tem uma explicação: a viagem de M’Boi Mirim até o Centro, por exemplo, dura, no mínimo, duas horas, tempo demais para ficar em pé.A reportagem pegou apenas uma fila e embarcou às 6h13. Viajou em pé na linha 5391 (Largo São Francisco). A lentidão se prolongou por toda a M’Boi Mirim. Muitos coletivos ficam em fila parados na faixa exclusiva. Passageiros pedem ao motorista para sair do corredor.

Além do grande número de carros, há uma obra de ampliação do metrô no Largo Treze, que ocupa a via. A via vira um funil. Impacientes, muitos desistem de esperar e descem em qualquer ponto para seguir o resto do caminho andando. No corredor, o trânsito parou e a reportagem ficou por uma hora ali. Passageiros dizem que, sem congestionamento, o trajeto é feito em 25 minutos. O resto da viagem durou uma hora, e às 8h15 o coletivo chegou ao seu destino final, no Centro.

Segundo passageiros, na manhã de quarta a viagem foi feita em “apenas” duas horas. “Por sorte”, o ônibus não estava tão cheio.As manifestações do início da semana repetem outras ocorridas no início do ano eleitoral de 2008. Na época, a Prefeitura prometeu criar um sistema de metrô leve (monotrilho) na estrada do M’Boi Mirim, o que vai permitir levar o transporte coletivo para a via elevada, aumentando o espaço para o trânsito de carros embaixo. A obra está em fase de projeto. Para melhorar o problema de curto prazo, a Prefeitura agora anuncia a adoção de faixas reversíveis, para aumentar a vazão do trânsito nas horas de pico.

Fonte: Diário de São Paulo
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São Paulo, Faixa reversível da Estrada do M’Boi Mirim tem horário ampliado, porém são muitos passageiros para poucos ônibus

sexta-feira, 11 de março de 2011

A Prefeitura de São Paulo ampliou em um hora o funcionamento da faixa reversível da Estrada do M’Boi Mirim, na Zona Sul da capital paulista, a partir desta quinta-feira (10). A faixa, que funcionava das 6h às 8h, passou a funcionar entre as 5h30 e as 8h30.

Ainda de acordo com a Prefeitura, a velocidade no trecho da estrada, que vai do nº 860, em Piraporinha, ao nº 2.600, perto do cruzamento com a Avenida Guido Caloi, aumentou 25% desde a implantação da faixa reversível em 31 de março de 2010.

Falta de ônibus
Nesta quinta, o trânsito estava fluindo melhor com a ampliação do horário, mas alguns passageiros duvidavam que a estratégia iria melhorar a situação do transporte público. “Tem dia que a gente não entra, as pessoas jogam você lá dentro. É muita gente e pouco ônibus”, diz Belísia Coelho, moradora da região.

Algumas pessoas, como a diarista Rosineide dos Santos, diz que chega a ficar três horas por dia dentro do ônibus. Muitos também não conseguem embarcar. “É decepção todo dia, eu já chorei neste ponto. Nós somos humilhados aqui para pegar um ônibus. É uma vergonha”, diz Maria da Conceição, moradora.

Para muitos passageiros, o problema é a falta de ônibus, pois os veículos vão ficando cada vez mais lotados durante os percursos. “Se continuar assim, a população vai ficar toda sem emprego. A gente levanta 5h, chega no terminal, fica 40 minutos pra sair um ônibus. Aí chega no trabalho o patrão fala: 'não acredito, aqui o ônibus está normal”, diz Margarida da Cunha, doméstica.

Alteração nas linhas
A Prefeitura ampliou o número de linhas de ônibus e reorganizou o sistema no final de 2010. “Nós seccionamos linhas locais que atendem os bairros no terminal Jardim Ângela e no Largo do Ângela, linha que antes iam até Santo Amaro, compartilhando as faixas da direita com os automóveis. A retirada desses ônibus permitiu uma redução de 22% no volume dessas linhas na região”, diz Celso Lopes, superintendente de operações da SPTrans.

Como o problema persiste, porém, a Prefeitura declarou que há planos para acabar ou alterar a localização de alguns pontos de ônibus da estrada, bem como um projeto de alteração dos semáforos para a implantação de ondas verdes e a eliminação de gargalos no corredor. A Prefeitura também declarou que está em fase de conversas com o governo do estado de São Paulo para a implementação de uma linha de metrô no local.


Fonte: G1.com.br



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São Paulo: Término de obra normaliza itinerários na zona sul

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Em função do término da obra emergencial na Estrada da Baronesa, entre a Rua das Umbelíferas e Alameda Carlos Marchais, na região do Jd. Ângela, zona sul da cidade, a SPTrans irá normalizar, a partir deste sábado, dia 7 de agosto, o itinerário das linhas de ônibus que circulam pelo local.

Para informações sobre de linhas e trajetos de ônibus consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e Itinerários:
6811/10 Parque do Lago – Borba Gato
Ida: Rua dos Pirarucus, Rua dos Pintados, Rua das Piaparas, Rua das Umbelíferas, Rua Nagaça, Alameda Carlos Marchais, Estrada da Baronesa, Rua Tijuco da Serra, Rua Polinésia, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Estrada do M’Boi Mirim, Rua Riberalta, Av. Ivirapema, Rua Nova Providência, Rua Antigo Continente, Rua Polinésia, Rua Tijuco da Serra, Estr. da Baronesa, Al. Carlos Marchais, Rua Nagaça, Rua das Umbelíferas, Rua das Piaparas, Rua dos Pintados, Rua dos Pirarucus.

6035/10 Vila Gilda – Santo Amaro
Ida: normal até a Av. Taquandava, Estrada da Cumbica, Estrada da Baronesa, Alameda Carlos Marchais, Estr. do M’Boi Mirim, Av. Guarapiranga, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Estrada do M’Boi Mirim, Alameda Carlos Marchais, Estrada da Baronesa, Estrada da Cumbica, Av. Taquandava, prosseguindo normal.

637R/10 Jd. Aracati – Term. Santo Amaro
Ida: normal até a Estrada da Cumbica, Estrada da Baronesa, Alameda Carlos Marchais, Estrada do M’Boi Mirim, Av. Guarapiranga, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Estrada do M’Boi Mirim, Alameda Carlos Marchais, Estrada da Baronesa, Estrada da Cumbica, prosseguindo normal.

7001/10 Vila Gilda – Jardim Ângela
Ida: normal até a Av. Taquandava, Estrada da Cumbica, Estrada da Baronesa, Alameda Carlos Marchais, Estrada do M’Boi Mirim, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Estrada do M’Boi Mirim, Alameda Carlos Marchais, Estr. da Baronesa, Estrada da Cumbica, Av. Taquandava, prosseguindo normal.
Aos domingos:Ida: Normal até a Rua Cristóvão de La Cruz, Rua Duarte Ramos Furtado, Rua Inácio Couto, Estrada da Cumbica, Estrada da Baronesa, Alameda Carlos Marchais, Estr. do M’Boi Mirim, prosseguindo normal.
Volta: Normal até a Estrada do M’Boi Mirim, Alameda Carlos Marchais, Estrada da Baronesa, Estrada da Cumbica, Rua Inácio Couto, Rua Boaventura Furtado de Morais, Rua Cristóvão de La Cruz, Rua Duarte Ramos Furtado, Rua Inácio Couto, Estrada da Cumbica, Av. Taquandava, prosseguindo normal.

Fonte: SPTrans



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São Paulo: Entrega de ampliação da Estrada do M'Boi Mirim está atrasada

sábado, 4 de dezembro de 2010

A Prefeitura de São Paulo, que pretendia concluir a duplicação de parte Estrada de M’Boi-Mirim, na Zona Sul de São Paulo até dezembro, alterou o prazo para entrega das obras para o mês de março de 2011. Ao longo do trecho que vai ser duplicado há apenas blocos de concreto e material de construção. Não há trabalhadores no local.
O atraso nas obras complica a vida de 350 mil passageiros que todos os dias enfrentam congestionamentos na via nos horários de pico.
A situação melhorou um pouco desde abril quando foi implantada uma faixa reversível, que tem 1 km de extensão, mas ainda é insuficiente para facilitar o tráfego. A faixa vai do número 860 da avenida, no bairro Piraporinha, até o cruzamento da Avenida Guido Caloi e os moradores pedem a sua ampliação.
Os moradores chegaram a fazer um protesto na Estrada do M'Boi Mirim uma semana após a implantação da faixa reversível. Na ocasião, a SPTrans informou que essa solução seria estudada. A Prefeitura afirmou também que pretendia concluir a duplicação de parte da avenida até dezembro.

Novo prazoA Prefeitura informou que o prazo não poderá ser cumprido porque aguarda uma decisão judicial sobre a desapropriação de um terreno para que essa área seja utilizada nas obras. A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras também aponta que o relevo de um terreno em frente ao Hospital M’Boi-Mirim também atrapalha as obras.
De acordo com o engenheiro que cuida das obras, Roberto Koite Isone, o projeto inicial teve que ser melhorado devido ao alto fluxo de veículos, impulsionado pela presença de um grande hospital e do Terminal Jardim Ângela. “Com certeza, a obra será concluída até o mês de março”, afirmou.

Fonte: G1SP
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Prefeitura de São Paulo projeta 33 km de linhas de monotrilho para implantação na Capital

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


Prefeitura de São Paulo junto à Secretaria Municipal de Transportes (SMT) projetam 33 km de linhas de monotrilho para implantação na Capital, com o objetivo de ampliar a capacidade do Sistema Municipal de Transporte Coletivo, garantindo segurança e conforto aos passageiros, independentemente das condições do trânsito.
O trecho 1, que ligará o Jardim Ângela ao Terminal Santo Amaro, deverá ser entregue em 2012 e seguirá um traçado alternativo ao do atual corredor de ônibus da Estrada do M'Boi Mirim, que será mantido e requalificado. Esse trajeto terá cerca de 11 km de extensão e será construído com recursos próprios da Prefeitura da Cidade e da SMT. Mais três trechos estão previstos no Monotrilho M' Boi Mirim.
O monotrilho é um tipo de metrô leve, que utiliza pneus em vez de rodas de ferro e trafega sobre um trilho único, metálico ou de concreto. Pode usar trens de quatro, seis ou oito carros, de acordo com a demanda. Esses trens são mais leves e silenciosos do que os do metrô, e atingem velocidades de até 80 km/h.
Diversos aspectos levaram à escolha dessa tecnologia como a capacidade de atender regiões com difícil relevo e alta densidade populacional, sua estrutura leve gera pouco impacto urbano, permite a integração com outros meios de transporte, é movido a energia elétrica, não polui o ar e é extremamente silencioso.
Atualmente, 25 mil passageiros são transportados por hora no Corredor da Estrada do M´Boi Mirim, a bordo dos 300 ônibus que passam a cada 60 minutos. Com o monotrilho, o tempo gasto no trajeto deve cair pela metade, e não sofrerá variações ao longo de todo o dia.
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Obras de mobilidade urbana são vistoriadas em São Paulo

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Quatro obras de mobilidade urbana e uma de canalização de córrego foram vistoriadas nessa sexta-feira (17) na capital paulista pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O secretário municipal de Infraestrutura Urbana de Obras da Prefeitura, Roberto Garibe, também participou da vistoria.

Os quatro corredores exclusivos de ônibus que fizeram parte da checagem ficam na zona sul da capital paulista e funcionarão integrados à malha viária já existente e também às ciclovias, garantindo um deslocamento mais rápido à população.

A primeira parada da visita foi em M'Boi Mirim, onde está sendo construído um corredor de ônibus que será interligado ao corredor da Avenida Santo Amaro. Esse trecho conta com 16 quilômetros de extensão de pavimentação, a previsão é de que cinco quilômetros sejam inaugurados até o fim deste ano - os outros oito quilômetros deverão ser inaugurados até julho de 2015. Atualmente, 2,4 quilômetros já estão concluídos. 

Das obras do complexo M’Boi Mirim – que vão integrar com terminais de ônibus e estações de metrô -, destaca-se a requalificação que segue entre a Estrada do M’Boi Mirim, no Jardim Ângela, e a Avenida Vitor Mazini, interligando-se com o Binário Santo Amaro. Esse trecho tem extensão de 8.4 quilômetros e vai receber paradas de ônibus modernas.

"Nós queremos essas obras prontas rapidamente para beneficiar a população que vem lá do fundão da zona sul, que sai às 5 horas da manhã para chegar ao trabalho às 8. Esses corredores diminuirão bastante o tempo de deslocamento desses trabalhadores", afirmou a ministra Miriam Belchior.

Informações: Governo Federal

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Autorização para circulação de táxis em corredores de ônibus é prorrogada em São Paulo

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A secretaria Municipal de Transportes (SMT) de São Paulo prorrogou a autorização para que táxis com passageiros possam circular pelos corredores de ônibus da cidade. A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (20) e valerá até o fim do ano.
A SMT declarou que adota esta medida desde 2005 por considerar que o serviço de táxi contribui para a redução de congestionamentos. Para poder circular pelos corredores, os táxis, além de estar com passageiros, não podem ter vidros escurecidos, pois, de acordo com o órgão, eles dificultam a fiscalização. Pela mesma portaria, veículos de passeio poderão circular pelos corredores aos fins de semana, das 15h de sábado às 4h de segunda-feira; aos feriados, da meia noite às 4h, e durante a semana, das 23h às 4h.
Estão incluídos na autorização os corredores

  • Pirituba/Lapa/Centro
  • Inajar/Rio Branco/Centro
  • Campo Limpo/Rebouças/Centro
  • Santo Amaro/Nove de Julho/Centro
  • Jardim Ângela/Guarapiranga/Santo Amaro
  • Capelinha/Ibirapuera/Centro
  • Parelheiros/Rio Bonito/Santo Amaro
  • Itapecerica/João Dias/Centro e Paes de Barros.
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São Paulo terá 2 rodoviárias e 8 corredores de ônibus

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A Prefeitura abre hoje a consulta pública para um pacote viário que inclui a construção de duas estações rodoviárias, na Vila Sônia e em Itaquera, e 68,5 quilômetros de corredores de ônibus, incluindo 3,3 km na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

Trata-se do primeiro passo para que saiam do papel as obras previstas entre as metas para a gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). As licitações devem ser feitas nas próximas semanas.

Na Berrini, no Brooklin, zona sul de São Paulo, o corredor será instalado ao lado do canteiro central, ocupando uma das três faixas da via. A faixa exclusiva começará no fim da Rua Funchal e seguirá até o cruzamento da Avenida Roque Petroni Júnior.

A estimativa da Secretaria Municipal de Transportes é de que R$ 40 milhões sejam gastos na obra e pelo menos 33 linhas de ônibus possam trafegar pela região, transportando aproximadamente 155 mil passageiros por dia.

A zona leste será a que mais receberá corredores exclusivos. Serão dois trechos na Radial Leste, que somam 17 km. O projeto, que pode ter como consequência o fim de uma das faixas de veículos, é visto como uma alternativa para aliviar a Linha 3-Vermelha do Metrô. Além disso, haverá mais 14 km na Avenida Aricanduva e 2 km em Itaquera, somando 16,1 km.

Na zona sul, além da Berrini, haverá a construção de um sistema viário que abrange Capão Redondo e Campo Limpo, chegando até a Vila Sônia, na zona oeste – um total de 12 km. De acordo com a Prefeitura, também será construído o Binário Santo Amaro, interligação dos corredores de ônibus que atendem a região sul da cidade, a serem integrados no Terminal Santo Amaro.

Atualmente, a capital tem dez corredores de ônibus, que transportam 3,2 milhões de pessoas por dia. No entanto, a velocidade média dos coletivos registrada nas faixas exclusivas foi de somente 15 km/h no ano passado. Dependendo do trajeto e do horário, um passageiro poderá passar mais de duas horas para percorrer 17 km.

Rodoviárias
A Vila Sônia também terá uma rodoviária, que deverá ser erguida ao lado da Estação Vila Sônia, da Linha 4-Amarela do Metrô. O novo terminal terá 8 mil m² e deve receber principalmente linhas intermunicipais que utilizam as Rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares, além do Rodoanel.

Do outro lado da cidade, em Itaquera, será construída outra rodoviária. Essa unidade deverá servir pessoas que vêm do litoral norte, Vale do Paraíba e Belo Horizonte. O terminal faz parte do pacote de infraestrutura para a Copa de 2014. Três terminais urbanos ainda serão construídos no Jardim Ângela, em Parelheiros, ambos bairros da zona sul, e em Perus, na zona norte.

Do pacote também consta a reforma e requalificação de dois corredores. Serão 8 km na Estrada do M’Boi Mirim, na zona sul, e 14 km na Avenida Inajar de Souza, na zona norte.

Fonte: O Estado de S.Paulo, Artur Rodrigues

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Prefeitura de São Paulo quer dobrar velocidade de ônibus

segunda-feira, 4 de março de 2013

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, afirmou nesta quinta-feira (28) que a Prefeitura de São Paulo desistiu de construir novos corredores de ônibus através de parcerias público-privadas. Os projetos devem ser agora financiados com verba do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).

“Foi abandonado [a proposta de fazer via PPP]. Vamos fazer com dinheiro do governo federal por meio do PAC ”, afirmou Tatto. De acordo com ele, a escolha foi tomada para acelerar os projetos. “Para não perder tempo. Nem sempre é fácil estruturar as PPPs”, afirmou.

Segundo a secretaria, o dinheiro do PAC deve ser utilizado para construção de 80 km a serem licitados até o fim do ano. Segundo Tatto, o custo dos corredores é de R$ 25 a R$ 30 milhões por quilômetro. O início das obras está previsto para 2014 com término até 2016.

O prefeito Fernando Haddad (PT) prometeu durante campanha eleitoral entregar 150 km de corredores até o fim da sua gestão.

A previsão é que os novos corredores tenham faixas exclusivas para ultrapassagem, enterramento de fios, embarque nas paradas e controle de horário de veículos. O sistema  é conhecido como BRT (transporte rápido de ônibus, na sigla em inglês). As Avenidas Aricanduva, Bandeirantes, 23 de Maio, Radial Leste, Celso Garcia, Tancredo Neves e Marechal Tito são algumas com previsão de construção de novos corredores.

70 km licitados
Nesta quinta-feira (28), foi publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo o nome das empresas selecionadas para participar das obras dos 70 km de corredores de ônibus licitados no ano passado. O valor total é de cerca de R$ 1,4 bilhão.

As obras incluem os 17 km de corredor de ônibus na Radial Leste, 12 km de corredor no sistema Capão Redondo/Campo Limpo/Vila Sônia, a reforma de 14 km de corredor na Avenida Inajar de Souza, a construção do Terminal Jardim Ângela e do complexo viário de acesso ao terminal.

Nova operação
Ainda segundo Tatto, a Prefeitura de São Paulo irá reformular o sistema operacional nos corredores de ônibus para aumentar a velocidade média dos veículos que trafegam pela faixa exclusiva. Atualmente, a velocidade média dos ônibus é de 13 km/h.

Para que os ônibus consigam andar com mais rapidez e alcancem até 25 km/h, a Secretaria Municipal de Transportes irá diminuir o número de linhas sobrepostas e linhas locais. “Nós vamos tirar um monte de linhas dos corredores”, afirmou o secretário Jilmar Tatto.

De acordo com estimativas prefeitura, 30% das 1.350 linhas da cidade registram sobreposição. Do total, 230 linhas utilizam os corredores de ônibus.

Outra medida adotada é a mudança na estrutura das GETs (Gerências Regionais da CET). O gerente responsável por cada GET, são oito no total, vai trabalhar em conjunto com um funcionário que coordena o planejamento da São Paulo Transportes (SPTrans) fiscalizando a velocidade dos ônibus nos corredores por um sistema on-line. Quando os gargalos foram identificados e solucionados, a prefeitura pretende aumentar a velocidade dos veículos nas vias secundárias.

Bicicletas
O secretário de Transportes afirmou ainda que, no pacote de obras em planejamento para o trânsito, pretende incluir a integração do empréstimo de bicicletas ao transporte público. A intenção é ter bicicletários espalhados por vários pontos, desde praças até equipamentos públicos, através de uma concessão. Ainda não há informações sobre os custos das obras.

Segundo o projeto da Secretaria Municipal de Transportes, para a bicicleta ser emprestada não será necessário o uso de cartões de crédito, sistema utilizado atualmente por algumas empresas.

O novo modelo em estudo utilizaria o pagamento através do Bilhete Único. O débito deve ocorrer somente no momento que o passageiro fizer a integração com terminais de ônibus, trens ou metrô.

“A empresa que fornecer as bicicletas ganha com a publicidade nos equipamentos”, afirmou o secretário de Transportes. “Para pegar a bicicleta, o usuário não paga a passagem, apenas quando ele fizer a integração com outro modal”, explicou.

Para agilizar a viagem dos ciclistas, a Prefeitura diz que vai construir ciclovias sobre as calçadas, do lado direito da via, onde existirem corredores de ônibus. Para a implantação das ciclovias será necessário aterrar os fios e reformar as calçadas.

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