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Prefeitura de BH acrescenta mais 114 viagens ao transporte coletivo da capital

terça-feira, 5 de setembro de 2023

A partir desta segunda-feira (4) o transporte coletivo da capital terá um acréscimo de 114 viagens em 34 linhas. Serão 110 novas partidas nos dias úteis e quatro nos fins de semana. Nos dias úteis, 62% dos acréscimos das viagens foram feitos nos horários de pico. Essa é mais uma etapa das ações de melhoria do transporte público implementadas pela Prefeitura de Belo Horizonte. 

Os acréscimos de viagens levam em consideração as contribuições da população, por isso é fundamental que o usuário registre a reclamação por meio do PBH APP, pelo WhatsApp (31) 98472-5715 ou no Portal de Serviços. Além da linha, é necessário que o passageiro informe o número do veículo e horário da ocorrência para melhor direcionar a equipe de fiscalização. Todas as reclamações são devidamente apuradas, enviadas às concessionárias para a resolução dos problemas e também são utilizadas para revisão e melhorias nos quadros de horários das linhas.

Entre as contrapartidas exigidas das empresas de ônibus estão mais viagens, qualidade dos veículos e respeito ao quadro de horários. Se os critérios estabelecidos pela Prefeitura de Belo Horizonte não forem atendidos para cada viagem, não haverá o pagamento da remuneração complementar às concessionárias. Equipes da Superintendência de Mobilidade do Município (Sumob) e da BHTrans vão acompanhar e fiscalizar o cumprimento das viagens nas estações, nos pontos finais das linhas e por meio do  Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH).
Este incremento de viagens é mais um realizado após a sanção da Lei 11.458/23. Em julho, foram acrescidas 155 novas viagens aos sábados e 185 novas viagens nos dias úteis. E no começo de agosto foram mais 133 novas viagens em 19 linhas também nos dias úteis. Até o final deste ano as empresas terão que fazer um incremento de 10% nas viagens, saltando das atuais 21.700 para 23.870. Haverá ainda mais alterações em viagens e mudanças em quadro de horários, itinerário ou criação de novas linhas. Além disso, 420 novos veículos serão inseridos na frota até o final do ano.

O novo quadro de horários dos ônibus poderá ser acessado on-line.

Confira a relação das novas viagens por linha: 

Segunda-feira (4): 85 viagens

- 30 (ESTAÇÃO DIAMANTE/CENTRO) – 1 nova viagem;
- 33 (ESTAÇÃO BARREIRO/CENTRO-HOSPITAIS) - 1 nova viagem;
- 61 (ESTAÇÃO VENDA NOVA/CENTRO-DIRETA) - 7 novas viagens;
- 67 (ESTAÇÃO VILARINHO/SANTO AGOSTINHO VIA CARLOS LUZ) - 1 nova viagem;
- 330 (ESTAÇÃO BARREIRO/INDEPENDÊNCIA) - 4 novas viagens;
- 503 (ESTAÇÃO SÃO GABRIEL/ APARECIDA/ SANTA ROSA) – 2 novas viagens;
- 504 (ESTAÇÃO SÃO GABRIEL/SANTA ROSA/APARECIDA) – 3 novas viagens;
- 618 (ESTAÇÃO PAMPULHA/JARDIM LEBLON) - 2 novas viagens;
- 627 (ESTAÇÃO VENDA NOVA/MANTIQUEIRA) - 2 novas viagens;
- 737 (ESTAÇÃO VILARINHO/JAQUELINE) – 1 nova viagem;
- 823 (ESTAÇÃO SÃO GABRIEL/BAIRRO VITÓRIA) – 5 novas viagens;
- 1502 (VISTA ALEGRE/GUARANI) – 7 novas viagens;
- 2151 (VISTA ALEGRE/SERRA) – 6 novas viagens;
- 2152 (SALGADO FILHO/CRUZEIRO VIA SAVASSI) – 2 novas viagens;    
- 4031 (SANTA MARIA/HOSPITAIS) – 1 nova viagem ;
- 4032 (CAIÇARA/SAVASSI/PÇA. DA LIBERDADE) - 2 novas viagens;
- 4033 (CAMARGOS/CENTRO) - 1 nova viagem;
- 4034 (NOVO DOM BOSCO/SAVASSI VIA PADRE EUSTÁQUIO) – 6 novas viagens;
- 4113 (BOM JESUS/BELVEDERE) – 7 novas viagens;
- 4201 (ALTO CAIÇARA/NOVA CINTRA) – 1 nova viagem;
- 4405 (COQUEIROS) – 2 novas viagens;
- 5033 (SANTA TEREZINHA/PRAÇA DA LIBERDADE VIA TANCREDO NEVES) - 1 nova viagem;
- 5102 (UFMG/SANTO ANTÔNIO) – 2 novas viagens;
- 6350 (ESTAÇÃO VILARINHO/ESTAÇÃO BARREIRO VIA ANEL RODOVIÁRIO) – 2 novas viagens;
- 8108 (CIDADE NOVA/SAVASSI    ) - 5 novas viagens;
- 8203 (RENASCENCA/BURITIS) - 4 novas viagens;
- 8405 (PALMARES/BELA VISTA) - 5 novas viagens;
- 4403A (ZOOLÓGICO VIA SERRANO) – 2 novas viagens;

Terça-feira (5): 25 viagens

- 617 (ESTAÇÃO PAMPULHA/PIRATININGA VIA RIO BRANCO) – 12 novas viagens;
- 4107 (ALTO CAIÇARA/SERRA) – 2 novas viagens;
- 4108 (PEDRO II/MANGABEIRAS) – 5 novas viagens;
- 9407 (ALTO VERA CRUZ/DOM BOSCO_ – 6 novas viagens.

Sábados e domingos: 4 viagens

- 6350 (ESTAÇÃO VILARINHO/ESTAÇÃO BARREIRO VIA ANEL RODOVIÁRIO) - 1 nova viagem aos sábados;
- 62 (ESTAÇÃO VENDA NOVA/SAVASSI VIA HOSPITAIS) -     3 novas viagens aos domingos;

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte
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Em BH, Complexo Vilarinho recebe obras para integrar sistema BRT

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ampliando as intervenções da implantação do BRT Antônio Carlos, a Prefeitura realiza obras no Complexo Viário Vilarinho. Desde setembro de 2011, a região que engloba as interseção das avenidas Pedro I e Vilarinho passa por reestruturação viária para receber o Corredor de Transporte Rápido por Ônibus (sistema BRT).

As obras da Vilarinho, executadas em dois lotes, contemplam, no lote 1, a construção de dois viadutos, um na avenida Pedro I sobre a avenida Vilarinho – extensão da pista de BRT da Pedro I, outro próximo à Estação BHBus Vilarinho, integrando os lados norte e sul, além do alargamento do viaduto localizado na avenida Pedro I sobre a avenida Vilarinho (sentido bairro), para tráfego misto. O projeto propõe, ainda, a implantação de duas trincheiras, uma sob a rodovia MG010, para acesso dos ônibus do BRT à Estação Vilarinho, e outra sob a avenida Pedro I, interligando a pista de BRT deste corredor à da avenida Vilarinho. Serão instaladas, também, duas passarelas de estrutura metálica, na alça do trevo da Vilarinho e no viaduto da avenida Pedro I sobre a avenida Vilarinho (sentido centro).

No lote 2 são executados serviços de drenagem, terraplenagem, pavimentação em concreto, dentre outros, preparando a avenida Vilarinho para implantação de quatro estações do BRT, de embarque e desembarque de passageiros.

Das intervenções traçadas no projeto do lote 1, estão em andamento as obras de alargamento e construção do viaduto na Pedro I sobre a Vilarinho, trincheira sob a rodovia MG010 e no viaduto Estação Norte-Sul. A passarela sobre a alça da Vilarinho foi concluída em setembro. O início das obras na trincheira sob a avenida Pedro I depende de desapropriações de imóveis, com negociações iniciadas neste mês e previsão de término em janeiro do próximo ano. Após a conclusão das obras no viaduto da Pedro I, sentido centro, será feita a instalação da segunda passarela. As obras contempladas no lote 2 estão em fase de finalização, e, posteriormente, será iniciada a montagem das estações do BRT.

As obras estão orçadas em R$45 milhões (lote 1) e R$3,4 milhões (lote 2). A previsão de término das intervenções no Complexo Vilarinho é outubro 2013.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Belo Horizonte: Transporte coletivo teve alterações para melhorar o atendimento

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, informa que algumas linhas do transporte coletivo regular da Capital sofreram alterações nesta semana.

As mudanças estão sendo divulgadas através de folhetos e afixadas no interior dos ônibus e nos pontos de embarque e desembarque. Informações sobre as alterações e sobre os itinerários das linhas podem ser obtidas na Central de Relacionamento Telefônico da Prefeitura, pelo número 156, ou de outras localidades: (31)3429-0405.

 Confira as mudanças:

- Será criada a linha 67 (Cidade Administrativa/ Santo Agostinho via Carlos Luz). As principais vias por onde a linha irá passar são: Rodovia Américo Gianetti, Avenida Pedro I, Avenida Antônio Carlos, Avenida Abrahão Caram, Avenida Carlos Luz, Avenida Pedro II, Elevado Castelo Branco, Avenida Bias Fortes, Praça Raul Soares, Avenida Augusto de Lima, Rua da Bahia, Avenida Álvares Cabral e Avenida Olegário Maciel,

- A linha 66 (Estação Vilarinho/ Savassi via Hospitais) passará a se chamar Cidade Administrativa/ Savassi via Hospitais e terá seu itinerário alterado, deixando de atender a Estação Vilarinho e passando a atender a Estação São Gabriel, nos dois sentidos. Nos finais de semana, a linha 66 atenderá somente a Estação São Gabriel, não atendendo a Cidade Administrativa.

- Será criado o atendimento Vista do Sol - Nazaré/ Centro da linha 5523A (Conjunto Paulo VI), com viagens apenas em dias úteis em substituição ao atendimento Vista do Sol - Nazaré/ Centro da linha 80, que será extinto.

- A linha 80 (Estação São Gabriel/ Avenida Cristiano Machado) só circulará aos domingos e feriados. O atendimento na Estação São Gabriel para a Avenida Cristiano Machado será feito pela linha 66 (Cidade Administrativa/ Savassi via Hospitais) e o atendimento aos bairros Vista do Sol e Nazaré será substituido pelo novo atendimento da linha 5523A (Conjunto Paulo VI).

- A linha 8207 (Maria Goretti/ Estrela Dalva) terá o itinerário e o ponto final alterados para melhor operação no Bairro Maria Goretti.

- A linha 8650 (Estação São Gabriel/ Cidade Administrativa) será extinta e substituída pela linha 66 (Cidade Administrativa/ Savassi via Hospitais), que atenderá a Estação São Gabriel nos dois sentidos.

- A linha 636 (Estação Venda Nova/ Jardim Europa) terá seu itinerário alterado no Bairro Cenáculo. A partir de 5/12, aos domingos e feriados, a linha 636 deixará de operar na Estação Vilarinho e passará a operar na Estação Venda Nova.

Fonte: BHTrans
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Belo Horizonte registra 245 reclamações por dia sobre as linhas de ônibus

segunda-feira, 25 de julho de 2022

A rotina de quem depende do transporte público em Belo Horizonte continua com atrasos, poucos ônibus e superlotação. Apesar do subsídio repassado as empresas, que, em contrapartida, prevê o aumento do número de viagens e o congelamento do preço das passagens até março de 2023, o serviço oferecido ainda deixa a desejar. Por dia, a capital tem uma média de 245 reclamações. São 3.191 registros desde o dia 12 de junho, data em que as empresas deveriam aumentar o número de viagens na capital. Entre os principais questionamentos estão o descumprimento do quadro de horários, superlotação e questionamento quanto ao quadro de horários das viagens.

"Os ônibus demoram muito e quando passam estão todos cheios, lotados", relata a auxiliar de serviços gerais, Anália de Araújo, de 35 anos. Moradora do Conjunto Paulo VI, na região Nordeste da capital, ela utiliza várias linhas dos coletivos. "Todo dia eu pego um ônibus diferente, depende de onde tem serviço", conta.  Anália relata que ainda não percebeu melhorias no transporte público nos últimos 15 dias, período em que as empresas de ônibus da capital deveriam aumentar o número de viagens na cidade. "Não reparei e ainda tem ônibus estragado. Demora muito e, quando vem, estraga no meio do caminho", reclama. 

Desde o dia 12 de julho, as empresas do transporte coletivo da capital são obrigadas a oferecer um maior número de viagens, chegando a 19.203 diárias nos dias úteis típicos e 528 no período noturno, entre 0h e 3h59. O acordo prevê ainda que, na próxima quarta-feira (27), as empresas coloquem ainda mais ônibus nas ruas, chegando a 21.708 no horário diurno. A obrigatoriedade é decorrente do pagamento de subsídio de R$ 237 milhões. 
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana (Sumob), o acordo está sendo cumprido pelas empresas que fazem o transporte público na capital. Na primeira semana, foram cerca de 19.300 viagens diurnas e 544 no período noturno. Ao todo, foram transportados cerca de 923 mil passageiros por dia, com uma média de 46 pessoas por viagem. A Sumob aponta uma redução de 8 pessoas por veículo em relação ao número de passageiros anterior a determinação. 

Uma volta pelo Centro da capital e o cenário é diferente aos números, com pontos de ônibus cheios e muitas reclamações entre os usuários. "Ele está sempre lotado. É assim durante a manhã e também a noite", desabafa a vendedora Amanda Dávila, usuária da linha 9101, que faz o itinerário Santa Lúcia/Alto Vera Cruz. "Geralmente, a noite, passam três ônibus juntos. Então demora mais, e mesmo assim continua continua lotado", explica.

Para o mestre de obras José Maria Barreto, usuário da linha 2102 Serra/Gameleira, o tempo de espera pelos ônibus parece ter aumentado. "Tem quase 30 minutos que estou aqui e ainda faltam 12 minutos", relata Barreto enquanto aponta o dedo para o painel em um ponto de ônibus da Avenida Amazonas que indica o tempo de espera pelo coletivo.

Veja as 10 linhas com mais reclamações

Linha 806 (Estação São Gabriel / Vista do Sol) - 73
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 72
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 65
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 60
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 57
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI) - 57
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 54
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 50
Linha 5201 (Dona Clara / Buritis) - 47
Linha 9032 (Granja de Freitas) - 40

Veja as principais reclamações e em quais linhas elas ocorrem

1. Descumprimento de quadro de horários - 28%
Linha 806 (Estação São Gabriel / Vista do Sol) - 43
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 40
Linha 8150 (União / Serra) - 28
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 20
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 20

2. Superlotação - 21%
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 32
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI) - 24
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 24
Linha 5107 (Estação Pampulha / Savassi ) - 22
Linha 5201 (Dona Clara / Buritis) - 17

3. Reclamação do quadro de horários - 14%
Linha 808 (Estação São Gabriel / Paulo VI) - 10
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 10
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 9
Linha 823 (Estação São Gabriel / Vitória) - 8
Linha 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) - 7
Linha 9032 (Granja de Freitas) - 7

4. Descumprimento do ponto de embarque - 7%
Linha 4110 (Dom Cabral / Belvedere) - 11
Linha 9250 (Caetano Furquim / Nova Cintra via Savassi) - 10
Linha 5106 (Bandeirantes / BH Shopping) - 8
Linha 3055 (Estação Barreiro / Savassi via BH Shopping) - 8
Linha 30 (Estação Diamante / Centro) - 6

5. Estado de Conservação do Veículo - 5%
Linha 815 (Estação São Gabriel / Conjunto Paulo VI)  - 11
Linha 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais) - 10
Linha 3029 (Regina / Centro) - 7
Linha 5250 (Estação Pampulha / Betânia) - 5
Linha 6350 (Estação Vilarinho / Estação Barreiro via Anel Rodoviário) - 5
Linha 5503A (Goiânia A) - 5

Onde reclamar
As reclamações podem ser feitas pelos usuários pelo aplicativo PBH APP, internet, whatsapp e email. É importante encaminhar o número da linha, número do veículo, dia e horário do acontecido, além de um breve relato.

Aplicativo gratuito PBH APP onde é possível registrar reclamação e realizar a avaliação com vários critérios. 
Portal de Serviços da PBH por meio do serviço Reclamação de ônibus (transporte coletivo)
Whatsapp: (31) 98472-5715
E-mail: subsidio@pbh.gov.br

Informações: O Tempo
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BHTRANS amplia projeto Leitura para Todos

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Desde março, estão circulando, nos ônibus da capital, textos literários selecionados no concurso "Eu sou a Natureza" do projeto Leitura para Todos. No dia 22 de outubro, iniciou-se a terceira etapa com divulgação em 53 ônibus de cinco outras linhas.

Os textos foram produzidos por alunos, pais e funcionários de escolas da rede municipal de ensino, selecionados no concurso "Eu sou a Natureza", realizado em março deste ano, pela Secretaria Municipal de Educação, BHTRANS e Associação Cultural Teia de Textos. Publicados em diversos gêneros, como crônica, poema, contos, dentre outros, esses textos nos levam a refletir sobre as relações entre os homens e os demais seres vivos, despertando uma consciência ecológica nos participantes e na população em geral.

Essa fase do projeto foi dividida em quatro etapas, sendo cada uma com duração de dois meses. No total, vão circular 4.662 lâminas ilustradas e coloridas em 259 ônibus de 28 linhas próximas às escolas participantes do concurso.

Veja, abaixo, a relação das linhas contempladas na terceira etapa (a partir de 22/10):
  • 302 (Estação Diamante/Vila Pinho)
  • 5506 C (Paulo VI Via Ribeiro de Abreu)
  • 9410 (Sagrada Família/Coração Eucarístico)
  • 2256 A (São João Batista A)
  • 5502 B (Capitão Eduardo)
O projeto Leitura para Todos, implantado em parceria pela BHTRANS e Associação Cultural Teia de Textos, teve início em 2/12/04 e tem como objetivo levar à população a literatura, de forma gratuita e descontraída, e incentivar o hábito da leitura. Com o concurso "Eu sou a Natureza", o projeto Leitura para Todos visou também estimular a produção literária sobre um tema em destaque, como é o caso da natureza. Os textos são afixados na parte traseira dos bancos dos ônibus com cordões de nylon, plastificados no formato A4, permitindo que o usuário tenha acesso às obras literárias durante a sua viagem.

Em 2007, o "Leitura para Todos" foi o vencedor do Prêmio "VivaLeitura" dos Ministérios da Cultura e da Educação na categoria "Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas e universidades", concorrendo com 1860 projetos de todo o Brasil. Esse é o mais importante prêmio de incentivo à leitura no país.

Leitura para Todos Cidade Administrativa

O título "Leitura para Todos Cidade Administrativa" marca outro momento do projeto, contemplando ônibus de linhas que dão acesso à Cidade Administrativa. O patrocínio é da Accenture, empresa global de consultoria de gestão, já está na segunda etapa, utilizando 1.998 lâminas afixadas em 111 ônibus de 12 linhas que vão para a Cidade Administrativa e bairros do entorno. Um grande diferencial desse projeto é que ele conta com belas criações do funcionalismo público estadual, que tem enviado sua contribuição para a circulação de uma literatura de qualidade nos ônibus.

A intenção da BHTRANS e da Associação Cultural Teia de Textos é expandir o Leitura para Todos para a frota total dos ônibus municipais de Belo Horizonte, despertando a atenção e o interesse pela leitura em pessoas de diferentes faixas etárias, tornando a viagem de ônibus mais divertida e atraente. No Brasil, a mídia mais eficiente depois da TV são os transportes coletivos. A BHTRANS e a Teia de Textos estão empenhadas em buscar mais empresas dispostas a apoiar a ampliação do projeto. Os parceiros contam com isenção fiscal, já que o Leitura para Todos foi aprovado pela Lei Rouanet em 2007. A frota de ônibus municipais da capital tem hoje 2.832 veículos, que são utilizados por 1,5 milhão de passageiros diariamente.

Outras empresas como o Hospital Semper, Agência Lapis Raro, AEC e Copasa já apoiaram o projeto por meio das leis municipal e federal de incentivo à cultura.

Veja, abaixo, a relação das linhas contempladas na segunda etapa patrocinada pela Accenture:
  • 65 (Estação Vilarinho/Centro Via Antônio Carlos)
  • 66 (Estação Vilarinho/Savassi Via Hospitais)
  • 601 (Nova York/Juliana)
  • 609 (Serra Verde/Santa Mônica)
  • 637 (Canaã/Estação Vilarinho Serra Verde)
  • 642 (Estação Venda Nova/Vilarinho)
  • 2207 (Serra Verde)
  • 2224 A (Jardim dos Comerciários A)
  • 2234 A (Jaqueline A) e 2234 B (Jaqueline B)
  • 5513 (Juliana Via Etelvina Carneiro)
  • 5517 (Minas Caixa Via Serra Verde)
  • 8650 (Estação São Gabriel/Cidade Administrativa)
Fonte: BHTrans
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BH: Ativação de semáforo facilita saída de ônibus na Estação Vilarinho

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Espera-se um tráfego mais ordenado na região e maior agilidade para as linhas de ônibus

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, informa que na terça-feira, dia 4/5, ás 10h, será ativado semáforo no Avenida Cristiano Machado, próximo à saída do Transporte Coletivo na Estação BHBUS Vilarinho. A implantação visa facilitar a saída dos ônibus da Estação Vilarinho com sentido à Cidade Administrativa.

Antes da implantação do semáforo, os ônibus saiam da Estação Vilarinho, acessavam a Avenida Cristiano Machado, sentido Bairro/Centro, e precisavam transpor as quatro faixas de trânsito para pegar o retorno, no sentido Centro/Bairro, em direção à Cidade Administrativa.

Com a instalação do novo semáforo, os ônibus irão acessar diretamente a via no sentido Centro/Bairro, o que viabilizará um tráfego mais ordenado na região e maior agilidade às linhas de ônibus.

O local será sinalizado com faixas de tecido para orientação aos condutores. Agentes da Unidade Integrada de Trânsito irão operar (monitorar, fiscalizar, interferir e orientar) o trânsito na região.

Fonte: BHTrans
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Em Belo Horizonte, Metroviários acatam decisão da Justiça e usuários terão metrô no horário de pico

terça-feira, 15 de maio de 2012

Diante dos transtornos impostos à população com a greve do metrô, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) exigiu nesta segunda-feira (14) que os trabalhadores mantenham 100% das viagens durante os horários de pico, entre 5h20 e 8h30 e das 17h às 19h30, de segunda a sexta-feiras. Aos sábados, o funcionamento deve ocorrer das 5h30 às 9h. Aos domingos, o sistema pode parar. Após a decisão, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) acatou a determinação da Justiça. O anúncio de que o Sindimetro-MG irá cumprir escala mínima de funcionamento do metrô da capital foi feito na noite desta segunda. Se eles tivessem descumprido a decis/ão, Caso a decisão liminar seja descumprida, p Sindimetro-MG seria multado em R$ 30 mil, por dia. O movimento dos metroviários deve durar pelo menos até a próxima segunda-feira (21), data em que foi marcada uma reunião de conciliação no TRT, entre a categoria e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Nesta segunda, os 215 mil passageiros que utilizam o sistema diariamente tiveram que migrar para outros meios de transporte. Pela manhã, os ônibus ficaram lotados, assim como os pontos de embarque. Quem saiu de casa de carro enfrentou congestionamento nas principais avenidas da cidade. A situação caótica se repetiu no início da noite, agravada pela chuva incessante na capital e região metropolitana. De manhã, houve quem seguiu para as estações de metrô e foi pego de surpresa, embora alertas sobre a greve foram feitos pelo alto-falante da estação e por meio de faixas, desde sexta-feira. “Vou para o meu trabalho de metrô, eu não sabia da greve. Agora, tenho que correr para pegar um ônibus e não chegar muito atrasada”, disse a doméstica Fabiana Fernandes de Oliveira.

A decisão da Justiça veio depois que a CBTU entrou com uma ação cautelar no TRT, na última sexta-feira, pedindo a operação mínima do sistema de metrô de Belo Horizonte durante a greve dos trabalhadores. O sindicato informou que, fora dos horários de pico, o metrô continuará sem circular, já que não houve especificação da liminar nesse sentido. Para a presidente do sindicato, Alda Lúcia Fernandes dos Santos, mesmo com a paralisação total do serviço ontem, ela julga que a medida não foi ilegal e que não houve desrespeito a Lei de Greve (7.783/89), que estipula a manutenção de 30% na escala mínima em serviços considerados essenciais. “Desrespeito é o que a CBTU está fazendo com os seus trabalhadores. Dizer para a categoria que o reajuste do salário será zero é muita falta de respeito. Por isso, resolvemos parar totalmente”, afirmou Alda.

A categoria reivindica reajuste de 5,1%, participação nos lucros, adicional noturno de 50% e plano de saúde integral. Atualmente, o salário inicial de um metroviário é de R$ 980. Com o reajuste, passaria para R$ 1.030.
A CBTU, que ainda não apresentou uma contraproposta para os trabalhadores, informou que está aberta à negociação. A greve acontece em quatro outras capitais.

Atendimento Emergencial. Em função da paralisação, a BHTrans e a Secretaria de Estado de Obras e Transportes Públicos criaram um plano de atendimento emergencial aos usuários do Metrô de Belo Horizonte pelas linhas urbanas e metropolitanas do Sistema Metropolitano de Passageiros da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH. O pedido foi feito pela CBTU. Com isso, desde as 5h desta segunda-feira (14), o esquema abaixo está em vigor prevendo o atendimento das seguintes linhas:

Estação Vilarinho - Linha 61: Está parando para oferecer atendimento aos usuários do transporte coletivo no Ponto de Embarque e Desembarque (PED) da Av. Vilarinho com Rua Macieiras (Aquário). Já a Linha 60 está operando com viagens extras, de acordo com a demanda de usuários, e ainda, de forma operacional, o agente que estiver no Ponto de Controle (PC) mandará veículos vazios para o Ponto de Embarque e Desembarque (PED) da Av. Vilarinho com Rua das Macieiras para reforçar atendimento aos usuários do transporte.

Estação São Gabriel: Está em funcionamento um serviço especial para a frota da linha 80, no Setor Oeste da estação, com o reforço de 12 (doze) veículos. A operação será realizada por tempo indeterminado.

Linhas Metropolitanas: A Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas também disponibilizou duas novas linhas que já estão em operação no trecho, são elas: E019 (Estação Eldorado/Centro de BH) e E001 (Estação Vilarinho/Centro de BH).

Fonte: O Tempo

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BRT Move de Belo Horizonte com buracos e poeira

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ao observar os ônibus do Move que transitam pelas faixas exclusivas da Avenida Vilarinho, na Região de Venda Nova, em BH, os mais desavisados podem pensar que os coletivos estão fazendo uma trilha por uma estrada de terra. É exatamente essa a sensação dos passageiros desses ônibus no momento em que os veículos pesados passam pelas crateras espalhadas ao longo das duas faixas da Vilarinho, uma em cada sentido. Depois das chuvas que aumentaram a frequência e a intensidade desde novembro, o asfalto da avenida cedeu em vários pontos e há mais de um mês permanece esburacado. O que mais chama a atenção é que as novas pistas destinadas ao transporte rápido por ônibus (BRT, da sigla em inglês) começaram a funcionar a pleno vapor há menos de seis meses, quando a BHTrans inaugurou o novo formato das estações Venda Nova e Vilarinho do BRT.

A situação é bem complicada em vários pontos da Vilarinho, entre as estações UPA Venda Nova e Candelária, os dois terminais posicionados nos extremos do trecho de tráfego do Move municipal. Porém, diferente daqueles buracos comuns que aparecem depois das chuvas, nesta avenida entram em cena grandes abatimentos nas pistas. Em alguns pontos, como o dano ao pavimento é muito grande, os ônibus saem do local exclusivo e disputam espaços com os carros pequenos, nada simpáticos à companhia dos coletivos. “Nessa hora que nossa vida fica complicada. Os carros não deixam a gente entrar e os passageiros ficam nervosos quando entramos nos buracos”, diz Ales Ribeiro, de 40 anos, motorista da linha 64 (Estação Venda Nova/Assembleia Via Carlos Luz). 

Já o condutor de ônibus da linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi Via Hospitais), Emerson Silva, de 44, diz que algumas crateras estão testando os motoristas há mais de um mês. “A impressão que temos é que a Avenida Vilarinho não foi projetada para receber o tráfego de ônibus do BRT. O asfalto não é suficiente, provavelmente seria melhor se as faixas exclusivas fossem reforçadas com concreto, igual nos corredores da Pedro I, Antônio Carlos e Cristiano Machado”, diz ele. Usuário da linha 61 (Estação Venda Nova/Centro Direta), o mecânico José Maria Vieira, de 39, diz que o impacto do problema para os passageiros é o tanto que os ônibus balançam. “Os modelos do BRT são bem confortáveis, mas o fato de sacudirem muito nesses buracos é um desconforto para quem usa o sistema”, afirma. 

VISTORIA Além disso, o auxiliar de escritório Alírio Gonçalves, de 38, chama a atenção para o fato de que muita terra foi colocada nos buracos para tentar minimizar os impactos das crateras. “Quando um ônibus passa, sobe aquele poeirão em toda a Vilarinho. Dependendo do coletivo, essa poeira chega a invadir a parte de dentro e fica uma sensação terrível, já que os ônibus são lacrados e com ar-acondicionado”, afirma. Segundo a BHTrans, em 26 de junho foram inauguradas as estações Venda Nova e Vilarinho do BRT com o formato atual. A partir daí as duas faixas da Vilarinho, uma em direção ao Centro e outra sentido Venda Nova, passaram a operar recebendo as quatro linhas que atualmente circulam na região, todas com partidas e chegadas na Estação Venda Nova.

Apesar do tamanho do problema, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que ainda está avaliando por meio de estudos e vistorias se vai incluir esse trecho da Avenida Vilarinho no plano de recapeamento, que só vai começar quando pararem as chuvas. A Sudecap também foi questionada se há alguma possibilidade de implantar a faixa de ônibus com concreto, mesma configuração das avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado, mas o órgão não respondeu à reportagem..

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Passageiros enfrentam aperto no metrô de Belo Horizonte

domingo, 16 de março de 2014

Exercício permanente de paciência, momentos de desespero e a certeza de que amanhã – independentemente de qual dia seja – poderá ser pior. Essa é a situação dos milhares de passageiros que circulam na única linha de metrô da Grande BH: a que vai da Estação Vilarinho, em Venda Nova, na capital, ao Bairro Eldorado, em Contagem. Ontem, no horário de pico da manhã (das 6h30 às 8h) as reclamações se multiplicavam, potencializadas por problemas em dois dias consecutivos. No início da manhã de terça-feira, uma falha na sinalização causou lentidão nos trens; anteontem, houve pane no fechamento das portas, obrigando a troca de composição. O certo mesmo é que, na semana em que a mobilidade urbana está na ordem do dia, com a estreia do BRT/Move, os usuários do metrô exigem mais comodidade e espaço.

Funcionária de um escritório no Centro e moradora do Bairro Jaqueline, na Região Norte de BH, Zilma de Jesus Soares Cardoso não esquece a demora na manhã de quarta-feira. “Perdi umas três horas nessa confusão, por isso mesmo gravei tudo no meu celular, para mostrar ao chefe”, disse Zilma, tirando o telefone da bolsa e mostrando as cenas de uma multidão à espera do transporte. Ao lado, um homem, que preferiu não se identificar, disse que o metrô manteve velocidade de 20km/h, “atrasando a vida da gente”. Antes mesmo de o trem parar na estação, por volta das 6h40 de ontem, um rapaz dava o alerta: “Não empurra, não, gente! Olha o desespero!”

Eram 7h na Estação Vilarinho quando o trem chegou à plataforma lotada de trabalhadores, estudantes, donas de casas, grávidas e mães com crianças no colo. “Às vezes, sou obrigada a esperar até pelo terceiro trem, de tanta gente que fica aqui”, contou a aluna de medicina Thaís Silva Nunes, moradora de Justinópolis, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. “O meu pai me traz todos os dias, de carro, até a estação e, no total, seriam 35 minutos. Mas com essa superlotação, fica difícil ganhar tempo”, queixou-se a jovem, que faz estágio em um hospital no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste. “O conforto é zero, precisamos de mais vagões e também de respeito, pois pouca gente lembra que há lugares preferenciais para idosos, gestantes e outros”, destaca Thaís.

Uma das principais reclamações dos passageiros diz respeito ao empurra-empurra. Na manhã de ontem, o Estado de Minas flagrou a dificuldade de uma mulher que tentava entrar no trem com duas sacolas. Na pressa de embarcar ela empurrava as pessoas e acabou deixando metade das bolsas do lado de fora da porta. O trem só pôde seguir depois que a passageira conseguiu segurar os seus pertences, ajudada por um homem que não embarcou. “Se a gente não fica velhaco, empurram e a gente pode se machucar”, disse o vendedor Mariano Florivaldo, que trabalha no Centro e já bateu com a perna ao ser projetado com violência para dentro do trem. “Doeu por uns 15 dias”, recordou-se, na manhã de ontem.

PÉS NO CHÃO Da Vilarinho até a Estação São Gabriel, de onde partem agora os ônibus do BRT/Move, não faltaram indignação e pedidos de melhorias no metrô. “É sempre um caos, anda todo mundo apertado de manhã cedo”, afirmou o estudante de gestão Alisson Guilherme, de 21 anos, morador de Ribeirão das Neves. A cabeleireira Rosane Modesto, que trabalha no Bairro Calafate, na Região Oeste, costuma chegar às 6h40 à Vilarinho e esperar pelo terceiro trem. “Há momentos em que não dá nem para pôr os dois pés no chão. Nunca consigo viajar assentada”, reclamou a cabeleireira. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pela operação do metrô de Belo Horizonte, foi procurada, mas não se manifestou sobre as queixas dos passageiros.

Informações: Estado de Minas

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Integração no transporte público reduz gasto em até 34% na Grande BH

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Usuários do transporte coletivo da Grande BH terão dois novos modelos de integração de tarifas que vão possibilitar economia de 24% a 34%, dependendo do trajeto. A primeira mudança ocorrerá no final deste mês, entre ônibus e metrô da estação Vilarinho, em Venda Nova. Já a outra, para quem se descola entre municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), será a partir de agosto. A medida atinge 18,5 milhões de passageiros. Os concessionários do sistema de transporte aderiram à mudança contando com a redução de custos e por acreditar no aumento da demanda de usuários.

A bilhetagem eletrônica, já totalmente implantada, é que permitirá a implantação do novo sistema. A integração tarifária faz parte de um conjunto de ações de mobilidade urbana, estipuladas pela Agência Metropolitana. O governador Antonio Anastasia assinou, nesta quarta-feira (26), o documento que autoriza a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) a tomar as providências para implantar o serviço.

O sistema permitirá que o passageiro continue utilizando as mesmas linhas, mas pagando menos pelas passagens. Para obter o desconto, o usuário terá que respeitar o intervalo máximo de 90 minutos, entre o embarque na primeira linha e o na segunda. A integração poderá ocorrer em qualquer ponto da rede de transporte público metropolitano, e não apenas nos terminais.

A integração tarifária do ônibus com o metrô começa a valer no próximo sábado (29), a exemplo do que já acontece nas estações Eldorado e São Gabriel. A medida vai beneficiar cerca de 8 mil usuários que, diariamente, utilizam as 28 linhas metropolitanas de ônibus, entre a capital e os municípios de Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano e São José da Lapa.

A viagem entre Pedra Branca, em Ribeirão das Neves, e BH, pela linha 5650 e estação Vilarinho, ficará 34,25% mais barata com a integração - de R$ 3,65 para R$ 2,40. Além disso, os passageiros passarão a desembarcar dos ônibus dentro da Estação Vilarinho. Hoje, eles têm que descer em pontos de paradas convencionais e caminhar até a estação.

Quem precisa usar dois ônibus para ir de uma cidade da RMBH a outra terá desconto de 50% sobre o valor da menor tarifa entre as linhas usadas. Com passagens a R$ 3,55 cada, hoje o passageiro tem um gasto de R$ 7,10. Com a integração tarifária, essa mesma viagem sairá por R$ 5,32. A mudança começa a vigorar em agosto.

Mesmo com a redução de custo para os passageiros, as empresas de transporte não terão ressarcimento por parte do Governo estadual. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Rubens Lessa, no caso da integração com o metrô, como as empresas não irão mais até o Centro de BH, haverá redução de custos.

Já com relação à integração de dois ônibus metropolitanos, a expectativa é de aumento na demanda. Lessa acredita que não haverá prejuízo para as empresas. Porém, ele reforça que as concessionárias irão analisar, ao final do ano, um relatório com as receitas obtidas em 2010. Se houver queda no faturamento, algumas medidas poderão ser tomadas, mas ele não quis adiantar as possíveis mudanças.

A integração atende passageiros que usam o ônibus para ir de uma cidade da Grande BH a outra. No entanto, aqueles que descem em BH e seguem para algum bairro da capital ainda terão que esperar por uma possível redução na tarifa. Hoje, uma pessoa que vem de Santa Luzia, pela linha 4105, paga R$ 3,20 até o Centro de BH. Se precisar ir até o Bairro Mangabeiras, por exemplo, tem que desembolsar mais R$ 2,30 (linha 2004). A Setop informou que estão sendo feito estudos, junto com a BHTrans, para atender a este público.

Outro desafio para a Agência Metropolitana é a tentativa de desafogar o trânsito no Centro da capital, retirando parte da frota de ônibus metropolitanos. O objetivo é implantar terminais em pontos estratégicos da RMBH. De acordo com o diretor-geral do Departamento de Obras Públicas (Deop), João Fleury, estações regionais serão criadas para servir como ponto de encontro entre as linhas que têm a capital como destino.

Fonte: Hoje em Dia
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Confira as alternativas existentes para a Cidade Administrativa de Belo Horizonte

terça-feira, 6 de abril de 2010

A integração dos modos de transporte coletivo por ônibus, metrô e fretamento foi apontada como o sistema mais adequado para atender à demanda de deslocamento para a nova sede do governo mineiro.
Clique nas opções abaixo e confira as alternativas existentes para a Cidade Administrativa. Se preferir, utilize as opções do mapa.

METRÔ
Embarque em qualquer estação do Metrô até as Estações Vilarinho ou São Gabriel, onde se encontram as opções de integração com linhas de ônibus e fretado. Bilhete ao preço de R$1,80. A integração metrô-ônibus, com cartão BHBus, totaliza R$3,20.

ÔNIBUS
Embarque na estação do Barreiro, em pontos específicos da Área Central ou nos corredores Carlos Luz, Antônio Carlos e Cristiano Machado. A tarifa mínima é de R$ 2,30 e a máxima é de R$3,13, dependendo da integração utilizada na estação Vilarinho.

CARONA
Os servidores estaduais têm à sua disposição um sistema exclusivo e seguro de incentivo à carona para deslocamento até a nova sede do governo, através do site Projeto MelhorAR.

CARTÃO BHBUS
O usuário poderá comprar créditos ou recarregar o cartão nos postos Transfácil, nas estações BHBus e do Metrô. O atendimento do Transfácil pode ser feito pelo telefone 3248-7300.

FRETADO
Também poderá ser usado transporte fretado gratuito para servidores e prestadores de serviço entre a Estação Vilarinho e a Cidade Administrativa. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, entre 07h00 e 19h00.
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Em BH, Portas de estações do Move estão estragadas e ficam abertas

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Menos de um ano depois da inauguração do BRT/Move, serviço de transporte rápido por ônibus implantado em Belo Horizonte, a BHTrans já está substituindo o sistema de abertura das portas das estações de embarque e desembarque de passageiros da cidade. Para corrigir o problema generalizado das portas, que não funcionam em sincronia com a chegada dos coletivos, os motoristas serão responsáveis pela abertura, via radiofrequência. A reportagem do Estado de Minas percorreu as 59 cabines das 36 estações de transferência de passageiros em funcionamento no BRT municipal e constatou que das 456 portas de vidro que deveriam abrir apenas com a aproximação dos ônibus, 285 estão ficando sempre abertas, o que equivale a 62,5%. Na prática, esse cenário gera dois problemas: os passageiros correm riscos, já que se posicionam bem próximos das portas, desrespeitando o limite de segurança nos terminais, e muitas pessoas pulam para as estações sem pagar a passagem.

Menos de um ano depois da inauguração do BRT/Move, serviço de transporte rápido por ônibus implantado em Belo Horizonte, a BHTrans já está substituindo o sistema de abertura das portas das estações de embarque e desembarque de passageiros da cidade. Para corrigir o problema generalizado das portas, que não funcionam em sincronia com a chegada dos coletivos, os motoristas serão responsáveis pela abertura, via radiofrequência. A reportagem do Estado de Minas percorreu as 59 cabines das 36 estações de transferência de passageiros em funcionamento no BRT municipal e constatou que das 456 portas de vidro que deveriam abrir apenas com a aproximação dos ônibus, 285 estão ficando sempre abertas, o que equivale a 62,5%. Na prática, esse cenário gera dois problemas: os passageiros correm riscos, já que se posicionam bem próximos das portas, desrespeitando o limite de segurança nos terminais, e muitas pessoas pulam para as estações sem pagar a passagem.

PASSAGEIROS EM PERIGO - O EM fez o levantamento entre segunda e quarta-feira da semana passada. Enquanto 285 portas (62,5%) estão abertas, 167 (36,6%) funcionam da forma correta, abrindo e fechando de acordo com a chegada e a saída dos coletivos. Outras quatro (0,87%) estavam o tempo todo fechadas e não foi possível passar por elas, como na Estação São Paulo, na Avenida Santos Dumont. Dois cones foram colocados para alertar sobre o problema. Das nove estações da Avenida Cristiano Machado, em quatro delas, todas as 16 portas foram encontradas abertas. “É complicado para os passageiros, porque os bandidos podem entrar facilmente e assaltar aqui dentro”, disse a cozinheira Amália dos Santos Oliveira, de 59, enquanto aguardava um ônibus na Estação São Judas Tadeu. Mas ela também viu vantagens na pane do sistema de portas. “Sem ar-condicionado, é melhor que fique aberta nesse calor, mesmo sendo inseguro”, completou. 

Motorista da linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais), Alex Sandro Lopes, de 38, conta que já viu de tudo quando as portas ficam abertas. “O risco de queda é grande. Já vi pessoas sentadas com as pernas para fora da estação e de tudo quanto é jeito”, afirma o condutor. Uma das funcionárias que trabalha na bilhetagem da Estação São João Batista, na Avenida Pedro I, informa que trabalha no local há três meses e há duas semanas as oito portas do único módulo do terminal estão abertas. “A gente fica preocupada com os deficientes visuais, cuja presença é grande nessa estação. Crianças também correm risco de cair”, reclama a funcionária, que pediu anonimato. Ela acrescenta que basta escurecer para começar o festival de invasões. “As pessoas aproveitam e entram sem pagar a passagem”, completa.

Embarque e desembarque

As estações de transferência estão posicionadas em todos os corredores troncais do sistema, nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Vilarinho, Cristiano Machado, Paraná e Santos Dumont. Algumas estações têm mais de uma cabine para embarque e desembarque, solução usada pela prefeitura para distribuir as linhas e não congestionar um determinado terminal. Em geral, cada uma das cabines usadas pelo passageiro conta com oito portas de vidro, que funcionam por meio de um sensor de aproximação. Elas devem abrir no momento em que os ônibus encostarem, para garantir a entrada e saída dos passageiros com a devida segurança e conforto. As exceções são as estações do Centro, que têm 12 portas cada, e as da Avenida Vilarinho, com quatro portas em cada cabine.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas
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Passageiros do BRT de Belo Horizonte enfrentam problemas de informações sobre ônibus

domingo, 24 de agosto de 2014

Próximo de completar seis meses de inauguração em Belo Horizonte, o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) ainda apresenta algumas armadilhas que testam a paciência dos passageiros. Uma que tem sido recorrente está relacionada ao Sistema Inteligente de Transporte Coletivo (Sitbus), tecnologia implantada para gerir e monitorar as informações dos ônibus da cidade. Atualmente, BH conta com 515 painéis que exibem aos usuários quanto tempo falta para o coletivo passar em determinado ponto ou estação, mas, na prática, pelo menos três situações confundem a cabeça dos usuários, apesar de o conceito ser elogiado: o monitor indica que o veículo está se aproximando, mas o ônibus não aparece; o coletivo chega, mas ele não está previsto no sistema; e os tempos apresentados não correspondem ao período de espera. Além disso, monitores no interior dos ônibus não informam as paradas, o sistema de áudio também não dá sinais de onde os passageiros estão e as portas de estações de transferência ficam sempre abertas, trazendo risco para quem usufrui do sistema.

A reportagem percorreu pontos convencionais e estações de transferência de passageiros em todos os corredores do BRT na cidade para testar o sistema que informa aos usuários o tempo que falta para cada linha chegar até o local de parada. Na Rua Professor Morais, entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Cláudio Manoel, o painel de LED traz informações sobre as linhas 62 (Estação Venda Nova/Savassi Via Hospitais), 82 (Estação São Gabriel/Savassi Via Hospitais) e 3030 (Pilar-Olhos D’água/Centro). “Eu estou esperando o 62. Estava mostrando dois minutos e depois passou para seis. Porém, logo em seguida, ele passou”, diz a empregada doméstica Ozanda Dias Pereira, de 39 anos. 

Já para a linha 82, a previsão era de um coletivo em 12 minutos e outro em 15, logo depois de Ozanda embarcar na 62. Quando o letreiro reduziu a espera para 9 e 13 minutos, o ônibus da linha passou, mesmo sem estar previsto no painel. A situação gerou surpresa entre os passageiros que esperavam, pois eles não imaginavam que naquele momento o coletivo estaria na Rua Professor Morais. Mais uma passageira da linha 62, a aposentada Cibele Borges, de 50, chegou no ponto com o letreiro indicando quatro minutos de espera. “Já passaram 10 minutos e continua mostrando que faltam quatro”, afirma. Ela diz que o sistema é muito interessante, pois acaba com a angústia de esperar um ônibus indefinidamente, mas ainda precisa de ajustes. “As vezes, quando os ônibus estão próximos, as informações ficam embaralhadas e a gente não sabe o que vale”, diz ela.

a Estação Minas Shopping do corredor Cristiano Machado, a reportagem acabou enganada por uma armadilha. A tela mostrava que dois ônibus da linha 66 (Estação Vilarinho/Centro/Hospitais Via Cristiano Machado) chegariam em 11 e 13 minutos. De repente, um coletivo parou bem antes disso, mas o repórter e o fotógrafo só perceberam quando ele já tinha arrancado. A assistente administrativa Suzana Orione, de 37, apontou outro problema. Ela já foi surpreendida por um aviso de que o ônibus estava se aproximando, mas ele não passou. “Foi semana passada, quando eu estava em uma das estações da Avenida Vilarinho. Eu aguardava a linha 63 (Estação Venda Nova/Lagoinha) e, por três vezes, apareceu que o ônibus estava chegando. Ele não apareceu em nenhuma”, afirma.

Interferências
Nilton Rodrigues da Silva, de 34, está acostumado a pegar ônibus na Estação Minas Shopping. “Já aconteceu de aparecer que o ônibus estava chegando e ele ainda demorou uns dois minutos. É comum, as pessoas têm que ter paciência”, diz ele. No mesmo terminal, ontem, a tela mostrava que a próxima saída da linha 85 (Estação São Gabriel/Centro Via Floresta) era às 14h. Mesmo assim, um coletivo passou em direção ao Centro às 13h45, sem nenhuma previsão do sistema de monitoramento. “Ontem (quarta-feira) faltavam 14 minutos para meu ônibus passar, mas na prática demorou 23”, reclama a cobradora Elisângela Rodrigues, de 38, que diz não confiar muito na tecnologia. “O trânsito interfere muito nesse tempo”, diz ela. “Costuma fica muito tempo parado no mesmo minuto. 

Na Estação Monte Castelo do corredor Pedro I, a babá Soraia Aparecida Martins, de 49, disse que chegou ao terminal com o monitor apontando dois minutos para a chegada da linha 63. “De repente, mudou para 21”, conta. Na Estação Tamoios do corredor Paraná, o agente de bordo André Luiz dos Santos, de 21, elogiou os painéis de informação com o tempo. “Funciona muito bem. Pode marcar se você quiser. O que está falando acontece mesmo”, afirma. O cobrador 

Mário de Oliveira, 44, é outro que também aprova a tecnologia. “É muito importante para se situar. No meu caso, acabou de passar um ônibus da linha 66. Mas, como achei que ainda está muito cedo e vi que está previsto outro em oito minutos, resolvi esperar. Do contrário, eu embarcaria no primeiro, pois não saberia até quando teria que esperar por outro”, completa.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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