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BRT é principal aposta de Belo Horizonte para melhorar a mobilidade urbana

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Não há um dia útil sequer em que o belo-horizontino deixe de reclamar do tráfego de sua cidade. Engarrafamentos, filas duplas, lentidão, obras viárias, excesso de veículos, má gestão do trânsito e transporte coletivo de má qualidade, entre outros atropelos, deixam os nervos de motoristas, pedestres e passageiros à flor da pele e a esperança de soluções cada vez mais distante. Haverá saída? Em 15 de fevereiro, a prefeitura, por mioe da BHTrans, dará uma cartada considerada decisiva para reduzir pela metade o tempo de viagens de ônibus e melhorar a circulação. Nessa data entrará em operação, inicialmente no corredor da Avenida Cristiano Machado, o transporte rápido por ônibus (BRT), batizado aqui de Move. Para especialistas, no entanto, apenas essa iniciativa não resolve o problema e há muito mais para ser feito, começando por investimentos pesados em novas linhas de metrô e abrindo as portas para novidades, como o monotrilho.

No dia a dia, a população dá sinais de que quer menos demora no ponto de ônibus e nos deslocamentos pela cidade. Moradora do Bairro Saudade, a estoquista Arliane Alves Abranches, de 19 anos, reclama que os coletivos estão sempre cheios. “A gente trabalha muito e perde muito tempo entre a casa e o serviço. Além disso, a passagem é cara”, reclama a jovem, mãe de um menino de 1 ano e 7 meses. A extensão do metrô seria ideal, acredita, não só para resolver a vida do trabalhador de segunda a sexta-feira como também para levar a pontos de lazer. “Na verdade, queremos uma cidade boa para se viver, com praças e longe da violência. É essa a BH que desejo para o meu filho, que representa o futuro”, diz Arliane.
Na capital, está em operação, desde 1986, apenas uma linha de metrô, atualmente com 28,1 quilômetros, ligando a Estação Vilarinho, em Venda Nova, ao Bairro Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. Há mais dois trechos em estudos e prospecções: da Estação Nova Suíça (a ser construída entre as estações Calafate e Gameleira, na Região Oeste) ao Barreiro; e da Lagoinha à Savassi. Engenheiro civil, urbanista e especialista em transporte urbano, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ronaldo Guimarães Gouvêa lamenta a falta de investimentos no metrô. “Com o BRT, os problemas estarão parcialmente resolvidos”, adverte. Para ele, o passageiro quer confiabilidade e a certeza de que estará no ponto e não vai esperar muito pelo coletivo.

Ciente de que a saída para os graves problemas de trânsito está na oferta de transporte público de qualidade, Ronaldo chama a atenção para a necessidade urgente de construção do Rodoanel, nos contornos Norte, Sul e Leste da Grande BH. Ele alerta ainda para a duplicação e revitalização do velho Anel Rodoviário, de grande importância estratégica para a capital e que, na verdade, “se tornou uma alça viária”.

As perspectivas do engenheiro de transporte e também professor da UFMG Paulo Rogério da Silva Monteiro são mais sombrias. “Se nada for feito para resolver o problema do trânsito, será o caos dentro de alguns anos. Quem fica hoje 20 minutos dentro do ônibus passará a ficar 40 e assim por diante”, projeta o especialista, que enaltece a criação das duas linhas executivas – uma ligando o Bairro Buritis, na Região Oeste, à Savassi, e a outra da Savassi à Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova. “O BRT tende a melhorar a parte Norte de BH. O grande desafio é conseguir dar aos passageiros cativos do transporte coletivo mais qualidade. E atrair os motoristas de carros de passeio”, diz o professor.

Novos meios 

O coordenador de engenharia de transporte e trânsito da universidade Fumec, professor Márcio Aguiar, defende sistemas mais avançados para atender os passageiros, como os monotrilhos, existentes nos Estados Unidos, em cidades da Europa e em implantação em São Paulo (SP). “Por ser suspenso, exige poucas desapropriações, tem sistema elétrico e está dentro dos modernos conceitos de sustentabilidade”, diz. Além disso, avalia, há o aspecto econômico, já que o gasto com implantação é de um terço do custo do metrô, e de tempo. “Enquanto se constrói um quilômetro de linha de metrô por ano, constroem-se cinco quilômetros de monotrilho no mesmo período”, afirma. Com a sua experiência, ele destaca que o ônibus não deve ser a primeira opção em transporte de alta capacidade, mas sim um sistema complementar.

A frota de transporte coletivo em BH inclui 3,1 mil ônibus e 283 veículos suplementares. A expectativa com o Move é retirar de circulação, de forma gradativa, cerca de 200 coletivos, com o número caindo para 2,9 mil, diz o diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar. Ele se mostra tranquilo quanto ao sistema a ser inaugurado em dois meses: “O BRT não é passado, é futuro, tanto que Los Angeles, nos Estados Unidos, e a Cidade do México o adotaram com sucesso. Teremos aqui 700 mil passageiros transportados diariamente nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos e na área central”, afirma.

O dirigente diz que não existe “a” solução para o trânsito, e que o monotrilho, por exemplo, não seria adequado para a Avenida Antônio Carlos, mas indicado para outras, com menos movimento de passageiros, como a Tancredo Neves, na Região da Pampulha. “Já estamos trabalhando em um plano de mobilidade para depois de 2020, com a integração do metrô e BRT. Para antes disso, a empresa estuda a implantação do BRT no eixo da Avenida Amazonas, “sem necessidade de desapropriações”, e mais 100 quilômetros de vias exclusivas para ônibus, conclui.

Sou de BH

“Moro no Bairro Santa Cruz e trabalho no Palmares, ambos na Região Nordeste. Considero o trânsito um dos piores problemas da cidade, e para não perder tempo evito pegar ônibus. De carro, gasto 25 minutos. Se fosse de coletivo, levaria quase o dobro, mesmo com o trajeto não sendo muito longo. Com o BRT, vou deixar o carro em casa e confiar nesse novo tipo de transporte, que, afinal, está sendo feito com dinheiro público. Acredito que terei mais conforto, comodidade e economia. Nasci nesta cidade e quero o melhor para ela e para minha família. Espero aproveitar o tempo que se perde no trânsito com algo mais útil.” - Rodrigo Oliveira, cabeleireiro, casado e pai de dois filhos, morador do Bairro Santa Cruz, na Região Nordeste

Desafios

Investir na expansão do metrô de BH, com a construção das linhas 2 (Nova Suíça-Barreiro) e 3 (Lagoinha-Savassi)

Abrir as portas para novos transportes, como o monotrilho

Construir o Rodoanel, projetado para os contornos Norte, Sul e Leste da Região Metropolitana de BH, e duplicar o Anel Rodoviário

Oferecer transporte público de qualidade e atrair quem está acostumado a circular de carro

Integrar o BRT e o metrô

Metas apontadas por especialistas e autoridades em transporte e trânsito

Informações: Estado de Minas
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Prefeitura de BH espera R$ 4 bi para obras do metrô

sábado, 16 de janeiro de 2010


Além da verba de R$ 1,026 bilhão do pacote de obras do chamado PAC da Copa do Mundo de 2014, anunciada em 13 de janeiro pelo Governo Federal, a Prefeitura de Belo Horizonte espera receber mais R$ 4 bilhões exclusivamente para as obras de expansão e modernização do metrô.De acordo com o vice-prefeito, Roberto Carvalho, o metrô da cidade deverá ser contemplado com investimentos do chamado PAC 2, que será anunciado em março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Carvalho, os projetos para a ampliação do metrô e a revitalização do Aeroporto de Confins não constavam do pacote de obras apresentado pela Prefeitura ao Governo Federal para captação de recursos no PAC da Copa de 2014. "Os projetos do metrô e de Confins não constam do PAC da Copa, anunciados na quarta-feira (13), porque há um ‘empenho político’ para que as duas demandas sejam contempladas em março."

"A alternativa colocada para a revitalização de Confins consta do plano elaborado pela Prefeitura e encaminhado ao Governo do Estado, que por sua vez encaminhou a proposta para a Infraero, responsável pela gestão do aeroporto. Para a expansão do metrô a proposta é a abertura de uma concessão, semelhante às que existem para as linhas de ônibus, com o total de recursos para as obras de modernização e ampliação vindo de Parcerias Público-Privadas (PPPs) envolvendo os Governos Federal e Estadual, além da iniciativa privada", explicou Carvalho.

"Um valor próximo a R$ 4 bilhões seria o necessário para o metrô de BH aumentar o número de trens da linha 1 (Vilarinho - Eldorado), com modernização do sistema e ampliação até o Barreiro, além da construção das linhas 2 (Barreiro-Hospitais) e 3 (Pampulha-Savassi)", explica.

Roberto Carvalho também confirma que já existe a proposta de financiamentos da ordem de R$ 1,7 bilhão, que viriam do Governo Federal, com mais R$ 400 milhões do Governo do Estado e mais R$ 1,7 bilhão da iniciativa privada."A proposta da Prefeitura de Belo Horizonte sempre foi estabelecer uma Parceria Público-Privada para o metrô. É uma proposta que o prefeito Marcio Lacerda defendeu durante todo o ano de 2009 e que agora teve como resposta o empenho político para que a demanda seja contemplada pelo PAC 2", destacou Carvalho.
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Número de passageiros no Metrô de BH caiu 72% em uma década

domingo, 24 de março de 2024

O Metrô BH, formado pelo Grupo Comporte Participações, assumiu o modal belo-horizontino há um ano, com o desafio de melhorar a qualidade do serviço e, consequentemente, conter a queda de usuários, que vem ocorrendo ano após ano. De 2013 para 2022, a quantidade anual de passageiros transportados caiu 72% – de 64,9 milhões para 18,1 milhões, conforme relatórios públicos de gestão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pela administração do sistema até aquele ano – os dados de 2023 não foram informados pela concessionária.

Entre os fatores que explicam a queda, a CBTU pontuou no documento de 2016 que a situação foi reflexo da “crise econômica pela qual passa o país, com grande número de cidadãos desempregados, e a concorrência predatória do BRT em Belo Horizonte, levando a uma perda de cerca de 3,3 milhões de passageiros naquele sistema”. O BRT (Bus Rapid Transit, que pode ser traduzido como “transporte rápido por ônibus”, chamado de “Move” em BH) foi inaugurado em 2015.

Para Mauro Zilbovicius, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do Laboratório de Estratégias Integradas da Indústria da Mobilidade (MobiLab), um fator que influenciou fortemente a queda foi o aumento do valor da tarifa, que passou de R$ 1,80 em 2019 para R$ 5,30 em julho de 2023, o que a faz a terceira mais cara do país, atrás de São Paulo e Brasília.

“A tarifa é um regulador da demanda. A tarifa mais alta significa perder passageiro, porque a população tem renda baixa, e isso não é só no Brasil”, disse. Segundo ele, a operação do metrô de Paris, por exemplo, é paga pela soma do que é arrecadado com a tarifa dos usuários, além do aporte do Tesouro francês (dinheiro público), e de uma contribuição do comércio, que é considerado um grande usuário do sistema.

Usuários reclamam de trens lotados nos horários de pico
Por isso, o professor de urbanismo Roberto Rolim Andrés, da Escola de Arquitetura da UFMG, defende um subsídio para que a tarifa diminua em BH. “Você só recupera esses usuários com subsídio público para reduzir a tarifa. Isso, infelizmente, não está na perspectiva da gestão atual do metrô”, avalia.

Procurado, o Metrô BH não comentou a queda dos usuários e se há um plano para diminuir o valor da tarifa. O governo de Minas e o Ministério das Cidades também não tinham respondido sobre o subsídio até o fechamento desta edição. 

Empresa informa que já fez melhorias
O Metrô BH informou que, desde março de 2023, quando assumiu a concessão, o sistema opera de forma mais eficiente. “As melhorias graduais refletem o empenho da empresa em proporcionar regularidade, pontualidade e conforto ao usuário”, declarou, em nota.

Entre as ações, a empresa cita a redução das “evacuações” dos trens – quando todos os passageiros têm que descer por causa de alguma pane – de uma média de 30 para uma por mês. “O tempo médio de percurso entre as estações Vilarinho e Eldorado foi reduzido de 55 para 47 minutos. Já o número médio de viagens em atraso diminuiu de cerca de 35 para três, mensais”, alega.

Informações: O Tempo

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Metrô de BH deve sair do papel, Plano é captar R$ 1,2 bilhão junto à iniciativa privada; Governo de Minas e prefeitura entrarão com R$ 600 milhões

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A novela do metrô de Belo Horizonte deve, enfim, chegar ao fim com a liberação de R$ 1,7 bilhão do Governo federal para tirar do papel a Parceria Público Privada (PPP) que vai viabilizar a expansão e modernização do trem urbano. Depois de inúmeras reuniões, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), fechou acordo com a União para reeditar o projeto envolvendo empresas particulares. O sinal verde partiu da presidente Dilma Rousseff (PT) na semana passada.

Desde então, técnicos da administração municipal se debruçam sobre um modelo de PPP que terá que ser apresentado ao Governo federal até 4 de abril. A ideia é incluir o metrô da capital mineira no chamado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade.

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“Belo Horizonte será contemplada com R$ 1,9 bilhão no PAC da Mobilidade. Deste total, R$ 1,7 será para ampliar e concluir o metrô de Belo Horizonte”, disse o presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, após uma reunião com Marcio Lacerda. A informação foi confirmada pelo vice-prefeito Roberto Carvalho (PT) e pela assessoria do prefeito.

O acordo com o Palácio do Planalto já está fechado e engloba a modernização da linha 1, que vai da estação Vilarinho ao Eldorado, em Contagem, e a construção dos ramais 2 (Calafate- Barreiro) e 3 (Savassi - Lagoinha). Este último seria uma linha subterrânea. O metrô da capital precisa de pelo menos R$ 3,5 bilhões para ser concluído.

Além dos recursos da União, R$ 1,2 bilhão será captado junto à iniciativa privada. O governo estadual entraria, segundo o vice-prefeito, com contrapartida de R$ 400 milhões e a prefeitura com outros R$ 200 milhões. Concluída a obra, a exploração das linhas e demais serviços que poderiam ser oferecidos nas estações devem ficar a cargo da empresa que vencer a licitação para o acordo da PPP.

“Estamos dialogando com a coordenação do PAC. O sinal é positivo”, afirmou Roberto Carvalho. Segundo ele, com a modernização do ramal 1 e a construção dos outros dois, o metrô poderia atender aproximadamente 1 milhão de passageiros por dia. Hoje, a média diária é de 170 mil usuários. A assessoria do prefeito Marcio Lacerda informou que o prefeito está “otimista” quanto à conclusão das negociações.

Fonte: Hoje em Dia

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Metrô de BH vai ganhar quatro novos vagões e mais mil lugares a partir desta quarta-feira

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Os usuários de metrô de Belo Horizonte que enfrentam diariamente apertos e empurrões nas viagens devem ter um alívio a partir desta quarta-feira. As composições ganharão um reforço de mais quatro vagões durante o horário de pico da manhã. A capacidade do trem será aumentada em aproximadamente mil lugares. 

Atualmente, os trens circulam com quatro vagões com capacidade total de 1.002 passageiros. A partir desta quarta-feira, outros quatro carros de passageiros serão acoplados. À princípio, o reforço vai acontecer no horário de pico na parte da manhã com duas viagens. Uma da Estação Vilarinho até ao Eldorado e outra no sentido contrário. 

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o objetivo é aumentar o número de composições duplas para oferecer mais lugares aos usuários no horário de maior movimentação do sistema. Para entrar em vigor, vários testes foram feitos desde o segundo semestre de 2013. 

A CBTU ainda estuda aumentar ainda mais o atendimento aos usuários. A Companhia afirmou que já adquiriu 10 novos trens que devem chegar na capital mineira no segundo semestre deste ano. O investimento total foi de R$ 171,9 milhões. Com as novas aquisições, a capacidade do sistema deve ser aumentada em 50 %. 

Vagão para mulheres 

Está em fase de estudo a implantação de um vagão exclusivo para mulheres no metrô de BH. O espaço destinado ao público feminino é uma tentativa de evitar o assédio, especialmente em horários de pico. A medida já foi tomada no Rio de Janeiro e recentemente em Brasília. O projeto de lei é de autoria do vereador Léo Burguês (PtdoB). Uma audiência pública foi realizada na Praça da Estação, no Centro da capital mineira, em março para discutir o assunto.

Por João Henrique do Vale
Informações: Estado de Minas

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CBTU assegura recursos para projetos de expansão do metrô de BH

domingo, 6 de dezembro de 2015

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assegurou recursos para dar continuidade aos seus projetos para o ano de 2016. Entre as obras está a expansão e modernização do metrô de Belo Horizonte. A informação foi dada pelo diretor-presidente da empresa, Marco Fireman, que se reuniu esta semana no Ministério do Planejamento, em Brasília, com o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. A CBTU é vinculada ao Ministério das Cidades. 
Beto Novaes/EM/D.A Press
No caso da capital, foram assegurados recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para serem destinados à linha 1 e à construção da linha 2, no trecho Calafate até o Barreiro.

No encontro, o presidente da empresa vinculada ao Ministério das Cidades e que tem sede no Rio de Janeiro esteve acompanhado do diretor técnico Sergio Sessim e do assessor da presidência Flávio Mota. “A CBTU fez uma brilhante apresentação sobre os investimentos realizados no âmbito do PAC, garantindo recursos para continuidade dos nossos projetos no ano de 2016”. 

Em visita à capital mineira para tratar do tema, em junho, onde se reuniu com o governador Fernando Pimentel (PT) e com o prefeito Marcio Lacerda (PSB), o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), citou o cenário de ajuste econômico para justificar os poucos repasses para 2015 e não falou em prazos para o início da obra. Segundo Kassab, o ministério avalia um repasse de R$ 150 milhões até dezembro, que poderão ser usados para revisar projetos e iniciar as melhorias na linha 1 (Vilarinho/Eldorado). 

Além de Belo Horizonte, as cidades de Recife (PE), Maceió (AL), Natal (RN) e João Pessoa (PB) também tiveram recursos assegurados, segundo a CBTU.  

Com Agência Brasil
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Passageiros do metrô de BH sofrem com falta de linhas e o desconforto

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"Tenho que desligar porque, agora, vou entrar no forno". Assim, uma usuária do metrô encerrou uma conversa ao celular antes de embarcar na estação Central de Belo Horizonte na última segunda-feira. Com temperaturas acima de 30º C na cidade, é fácil perceber a principal queixa de quem usa as poucas linhas do trem urbano da capital: a falta de ar condicionado.

"O calor é muito grande aqui dentro. Em um dia como hoje, fico até com dor de cabeça", reclama a bancária Natália Perona, que todos os dias percorre todas as estações, da Vilarinho, em Venda Nova, à Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. "No calor, parece que o ar (condicionado) dentro do trem não existe, mas, no frio, fica gelado", diz a administradora de empresas Joice de Lima.

A percepção dela é a mesma de muitos usuários, mas está errada. O sistema de ar condicionado não existe nem no inverno, nem no verão. "Há projeto para melhorar, mas falta recurso", diz o superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Metrô BH, José Roizenbruch. Em cidades como Recife (PE), todos os trens têm ar condicionado. Em Belo Horizonte, há apenas a ventilação natural, feita por pequenas janelas, por onde entra ar quente no verão e frio no inverno.

Durante seis horas, a reportagem de percorreu as 19 estações do metrô e constatou também outros problemas, como as falhas no sistema de som. Muitas vezes, os passageiros não são informados em qual estação será a próxima parada. "Fica difícil, principalmente quando o trem está cheio e a gente não consegue ler na placa quando abre a porta. Com o tempo, a gente até se acostuma, mas, se dormir no caminho, acorda sem saber onde está", diz a corretora de seguros Tayná de Brito.

Entre 19h46 e 20h31 a reportagem percorreu todo o caminho do metrô e não houve nenhum aviso sobre as paradas. Nas viagens do início da tarde, havia informações, mas nunca em todas as estações. A CBTU reconhece a falha e diz que o sistema de som será trocado. Enquanto a mudança não vem, a companhia pede que os usuários comuniquem a falha aos funcionários das estações, para as correções possíveis.

Quem usa o trem também reclama da lotação em horário de pico e do número de cadeiras nas plataformas, apesar de a espera ser curta, de quatro a sete minutos no horário de pico. "Sempre espero em pé e também viajo em pé", relata a chefe de departamento Gleice Campos, que usa as estações Central, São Gabriel e 1º de Maio.

Fonte: O Tempo

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Metrô de BH registra novo recorde diário de cerca de 273 mil passageiros

sábado, 4 de maio de 2013

Na última terça-feira (30), o metrô de Belo Horizonte registrou um novo recorde de passageiros: segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foram transportadas 273.011 pessoas. O número representa cerca de 3.100 usuários a mais do que registrado anteriormente. 

Ainda de acordo com a CBTU, a quantidade mensal de embarques também cresceu, passando de 5,2 milhões em abril de 2012 para 5,7 milhões no mesmo período deste ano.

No detalhamento da demanda por estações, a Eldorado é a que tem o maior número de embarques em 2013, atendendo cerca de 934 mil usuários/Mês. Logo em seguida, vem a Estação Vilarinho, com quase 672 mil embarques; O aumento foi observado em todas as estações, em proporções diluídas. Em 2012, a CBTU transportou cerca de 58 milhões de passageiros no acumulado do ano.

Informações: R7.com

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