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Diadema implanta novo sistema de transporte público

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A partir deste sábado, 26 de novembro, o transporte coletivo de Diadema entrará em uma nova fase. Todos os 194 ônibus da frota municipal serão zero quilômetro e adaptados ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida. Para marcar a data a Prefeitura escolheu o domingo (27) para ser o Dia da Catraca Livre, ou seja, nesse dia os usuários não pagarão passagem.

O prefeito de Diadema, Mário Reali, fará a apresentação da nova frota nesta sexta-feira, 25, às 14h, durante o 1º Congresso da Cidade, que acontece de 24 a 26 de novembro, no Teatro Clara Nunes. Nessa data, os participantes terão a oportunidade de conhecer detalhes do processo de concessão das linhas da ETCD – Empresa de Transporte Coletivo de Diadema, iniciado em 2010, e que resultou na renovação e modernização total na frota.

Além de contar com ônibus mais modernos, confortáveis e acessíveis, a população de Diadema também terá outros benefícios no transporte público. Um deles é a segurança, já que os veículos estarão equipados com câmeras, que ajudam a inibir roubos e outras formas de vandalismo. Outra novidade está relacionada à tecnologia embarcada nos veículos. O monitoramento operacional será feito através de equipamentos GPS (Sistema Global de Posicionamento por Satélite), instalados nos ônibus, e da Central de Monitoramento. O objetivo dessa estrutura é visualizar em tempo real a operação dos ônibus em cada linha, oferecendo dados e informações que servirão para fiscalizar o cumprimento de horários e os eventos que podem interferir na programação da viagem dos ônibus, como desvios de rota, tempo de parada, pontualidade, excesso de velocidade, queima de parada, entre outros.

A nova frota inclui mais um veículo adaptado para o transporte de pessoas com necessidades especiais, que será somado aos dois já existentes. Trata-se do Serviço de Atendimento Especial de Diadema, o Atendi, modalidade de transporte gratuito, porta a porta, destinado às pessoas com deficiência física severa, com alto grau de dependência, impossibilitadas de usar outros meios de transporte público e que necessitem de atendimento em instituições de Saúde.

Encerrada em junho deste ano, a licitação teve como vencedora a empresa Benfica – Transportadora Turística, que passará a operar oito linhas de ônibus, o que representa 40% do total. Os outros 60%, que já eram operados pela Viação Imigrantes, passam agora para a empresa Metropolitana, que adquiriu o direito de operar as linhas sob a condição de renovar toda a frota.

Painéis mostrarão tempo de espera por ônibus
Além de ser o único município brasileiro com frota municipal totalmente zero quilômetro e 100% adaptada, Diadema passará a contar, a partir de janeiro de 2012, com painéis eletrônicos que mostrarão o tempo de espera nos terminais, itinerários e horários. Também a partir de janeiro a Secretaria de Transportes promoverá um grande debate com a sociedade, com o intuito de readequar as linhas e horários dos ônibus, para melhorar o atendimento, eliminar defasagens e diminuir o tempo de espera nos pontos.


Fonte: O Reporter

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Confusão marca embarque no 1º dia útil do corredor Diadema-SP

segunda-feira, 2 de agosto de 2010


O embarque no Terminal Diadema nesta segunda-feira (2), primeiro dia útil depois da inauguração do Corredor Diadema-SP, foi marcado pelo tumulto. Por volta das 7h, a reportagem do G1 constatou que o passageiro chegou a esperar cerca de 30 minutos para pegar um ônibus. Para surpresa dos passageiros, alguns dos ônibus que estavam fazendo o percurso nesta manhã não possuíam portas do lado esquerdo, o que os impedia de utilizar o corredor. Com isso, o trajeto acabou ficando mais longo do que o esperado.
De acordo com motoristas e fiscais que trabalham na linha Diadema- Brooklin e que não quiseram se identificar, os micro-ônibus que faziam o trajeto foram retirados da linha, o que explicaria as filas e a demora para o embarque. A Metra, empresa privada responsável pelos ônibus que fazem o trajeto Diadema- SP, foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou.

O motorista André Amado dos Santos pega o ônibus, normalmente, às 7h20 para entrar às 8h30, no terminal Berrini. “Hoje está confuso demais. Precisava organizar essa fila”, afirmou. Depois de esperar por 30 minutos, o ônibus deixou o terminal, mas não pegou o corredor recém-inaugurado. Ele só conseguiu chegar ao trabalho às 8h55. “Ainda bem que o pessoal pediu para ele pegar o corredor, se não eu não teria chegado ainda”, disse.

Alguns passageiros não tiveram paciência de esperar e desceram na Avenida Cupecê para pegar um ônibus que fosse pelo corredor e pudesse evitar o trânsito. “Eu vou pegar outro ônibus e pagar duas passagens, mas não posso esperar”, disse o aprendiz Jonathan Silva, 16 anos.

O mesmo problema aconteceu com Maria José Pugatti, que pegou o ônibus no Terminal Diadema por volta das 8h30. “Ninguém avisou que ele não pegaria o corredor. O ônibus estava cheio e eu nem vi que não tinha portas do lado esquerdo”, afirmou. Ela também desceu para pegar um outro ônibus.
Diante da confusão para embarcar em Diadema, a secretária financeira Roseneude de Jesus Santos, de 32 anos, parecia um pouco decepcionada. “Eu acho que vou esperar pelo menos uma semana para eles se organizarem, mas não vou ser pessimista. Eu acho que vai dar certo”, disse.


Fonte: G1.com.br


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Prefeitura de Diadema inicia estudos para a construção de terminal rodoviário

domingo, 3 de fevereiro de 2013


Prefeitura de Diadema iniciou os estudos para a construção de terminal rodoviário no município. Atualmente, moradores da cidade precisam se deslocar para São Bernardo ou para o bairro Jabaquara, na Capital, para conseguir embarcar em um ônibus de viagem. A previsão é de que os primeiros projetos estejam prontos até o fim do semestre.

O secretário municipal de Transportes, David Schmidt, informa que ainda não foi definido o local onde será feita a estação. Inicialmente, três bairros têm preferência: Eldorado e Inamar, pela proximidade com a Rodovia dos Imigrantes, e Serraria, vizinho à região central. "Não queremos fazer no Centro, pois essa é uma área que já está sobrecarregada e congestionada. A situação ficaria pior se aumentássemos o fluxo de ônibus por lá", explica.

Para viabilizar a obra, uma das possibilidades analisadas pela Prefeitura é a de criação de PPP (Parceria Público-Privada). Dessa forma, empresa construiria o terminal e, depois, como contrapartida, receberia o lucro da operação. Outra hipótese é de que o município se responsabilize pela construção e depois passe a concessão do equipamento para a iniciativa privada, como é feito nos terminais Tietê, Barra Funda e Jabaquara, em São Paulo.

Ainda não há estimativa de investimentos para o projeto. Além das obras, a Prefeitura poderá ter gastos com desapropriações. "Em Diadema, há muitos galpões abandonados que eram usados por indústrias. Estamos avaliando utilizar um desses espaços", comenta Schmidt.

O titular da Pasta espera definir todos os detalhes do projeto até junho, para que a proposta seja apresentada para a iniciativa privada já no início do segundo semestre, quando deverá ser publicado chamamento público no Diário Oficial. Não há prazo para que a rodoviária comece a ser construída, pois o tempo irá variar de acordo com a aceitação do mercado. Schmidt estima, no entanto, que a obra estará pronta até o fim da atual gestão, em 2016.

As únicas cidades do Grande ABC que não têm terminais rodoviários são Diadema, Mauá e Rio Grande da Serra. Passageiros precisam ir a municípios vizinhos para conseguir fazer viagens de ônibus. Na opinião de Schmidt, a falta do equipamento provoca transtornos aos usuários. "Essa é uma reivindicação antiga da população."

Bicicletas
Até a metade de abril, será criada ciclofaixa de lazer na Avenida Ulysses Guimarães, na Vila Conceição. Atualmente, Diadema tem 2,5 quilômetros de vias exclusivas para ciclistas aos domingos e feriados. O secretário de Transportes informa que negocia a criação de programa de empréstimo de bicicletas, semelhante ao Sancabike, de São Caetano.

Terminal Eldorado depende de decisão do MP
A reconstrução do terminal de ônibus no bairro Eldorado, em Diadema, depende de entendimento entre a Prefeitura e o Ministério Público. O equipamento foi construído em 2001 em área de proteção de manancial. Em 2002, a Prefeitura e a empresa Imigrantes - que deixou de operar em 2011 - assinaram TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Promotoria e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente para "sanar a irregularidade com vista ao licenciamento ambiental". Para isso, uma das soluções encontradas era a criação de praça no local.

A desativação do equipamento foi cogitada em 2011 pelo então secretário municipal de Serviços e Obras, Luiz Carlos Theóphilo. Agora, no entanto, a medida é descartada pelo atual titular da Pasta de Transportes, David Schmidt. Ele pretende se reunir nos próximos dias com integrantes do Ministério Público para que se chegue a acordo sobre outra forma de solucionar o problema ambiental. "Pode ser que, naquela época (em 2002), o terminal não era tão importante. Mas hoje, ele é fundamental para o sistema municipal de ônibus", comenta.

Cerca de 4.000 pessoas utilizam diariamente o espaço, que está completamente abandonado. Nas plataformas, não há bancos e coberturas. A sinalização vertical e de solo é falha. Buracos no asfalto e nas calçadas colocam pedestres em risco, além de danificar os coletivos. A sala de descanso dos funcionários é improvisada em um contêiner. Passageiros reclamam que, à noite, a iluminação é precária.

"Aqui, estamos expostos à chuva e ao sol. A Prefeitura só se lembra de que esse terminal existe em época de eleição", critica a inspetora Márcia Figueiredo, 26 anos. "Já faz uns três anos que isso aqui está desse jeito. Não dá para continuar assim", acrescenta a secretária Maria Fernanda Souza, 23.

Prefeitura fará diagnóstico das linhas municipais
Para melhorar a qualidade do transporte municipal, a Prefeitura de Diadema irá fazer pesquisa de origem e destino em toda a cidade. O objetivo é definir possíveis mudanças nas 23 linhas de ônibus e verificar a necessidade de criar itinerários. O diagnóstico começará a ser feito nas próximas semanas, após o início das aulas, e irá demorar cerca de 40 dias para ser concluído.

"A última pesquisa que fizemos foi em 2002. Já está muito desatualizada. Com base nesses novos dados, vamos traçar as prioridades", explica o secretário de Transportes, David Schmidt. O titular da Pasta avalia que não será necessário extinguir linhas. "Pelo contrário. Talvez tenhamos de criar, pois há bairros que não têm bom atendimento. Os números também podem mostrar se precisamos ou não aumentar a frota de ônibus", finaliza.

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC


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Justiça mantém integração gratuita com ônibus da EMTU em Diadema

segunda-feira, 5 de março de 2012

Os usuários vão continuar pagando apenas uma passagem quando utilizarem um ônibus do transporte coletivo e um da EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano), em Diadema (Grande São Paulo). A integração gratuita existe desde 2001, mas desde janeiro deste ano a EMTU pede que seja cobrado R$ 1 dos passageiros que vieram das linhas municipais.

Diante da possibilidade de cobrança, no último dia 23 de fevereiro a Justiça concedeu uma liminar (decisão provisória) impedindo que o contrato seja recindido e que o usuário pague um valor adicional para fazer a integração. A decisão vale até o dia 10 de abril. Até lá, a Prefeitura de Diadema diz que espera firmar um acordo com a EMTU.
Caso a empresa descumpra a liminar, a multa diária é de R$ 248 mil.

A gratuidade da integração funciona atualmente nos terminais Diadema e Piraporinha. Em 10 de janeiro, porém, a EMTU decidiu finalizar o contrato e no prazo de 90 dias começaria a cobrança.
De acordo com a prefeitura, a empresa afirma que o fim da gratuidade se deve ao preço da manutenção das linhas do sistema.

O Ministério Público entrou com uma ação civil pública e conseguiu na Justiça manter provisoriamente a integração gratuita.
Segundo a Prefeitura de Diadema, cobrar um valor a mais para a integração entre ônibus municipais e linhas da EMTU pode penalizar cerca de 40 mil usuários por dia.

Em nota, a EMTU informou que aguarda ser citada oficialmente no processo para poder se manifestar sobre a decisão da Justiça de manter a gratuidade entre as linhas municipais e intermunicipais nos terminais Diadema e Piraporinha.

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Diadema inaugura nova frota de ônibus com catraca livre no domingo

domingo, 27 de novembro de 2011

A prefeitura de Diadema (SP), na região do ABC paulista, vai liberar as catracas dos ônibus neste domingo (27) para marcar a implementação da nova frota da cidade. A partir deste sábado (26) já circulam 111 veículos zero quilômetro adaptados para pessoas com deficiência física. Em 8 de dezembro, aniversário do município, entrarão em circulação mais 83 unidades, o que completará o ciclo de substituição da frota atual da Empresa de Transporte Coletivo de Diadema (ETCD), com 194 veículos. As informações foram divulgadas pelo prefeito Mário Reali na sexta-feira (25), durante o 1º Congresso da Cidade, que ocorre no Teatro Clara Nunes.

A empresa Benfica – Transportadora Turística ganhou o processo licitatório aberto em 2010 e concluído em junho passado com finalidade de renovação e modernização da frota. Vai operar oito linhas, totalizando 40% do volume total. Os restantes 60% até então operados pela Viação Imigrantes, estão agora a cargo da empresa Metropolitana, que adquiriu o direito de operar as linhas sob a condição de renovar a frota.

Segundo o secretário de Transportes, Ricardo Perez, o investimento das empresas deve ser de aproximadamente R$ 80 milhões. "Os recursos são das empresas concessionárias, que estão nesse novo sistema porque atenderam ás exigências da prefeitura: veículos novos, acessibilidade e tecnologia", afirmou.

Os novos veículos estarão equipados com câmeras para inibir ações criminosas. Também serão monitorados por GPS. A proposta é que uma Central de Monitoramento fiscalize o cumprimento dos horários.

A partir de janeiro de 2012 a Secretaria de Transportes promete fazer debate público para readequar as linhas e horários dos ônibus para diminuir o tempo de espera e melhorar a qualidade do serviço. Também devem ser instalados painéis de controle de tempo de espera nos terminais, itinerários e com os horários das viagens. O secretário Perez afirmou que os 194 ônibus dão conta da demanda da cidade.

Para março próximo a prefeitura também pretende colocar em vigência a integração temporal. Pelo sistema, os passageiros poderão descer do ônibus e voltar a utilizá-lo dentro de 45 minutos.

Mobilidade no ABC
Segundo informou o jornal Repórter Diário na sexta, o deputado federal José de Fillipi Júnior (PT) revelou que uma de suas emendas ao orçamento de 2012 será destinada ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. A autarquia receberá R$ 500 mil para a realização de estudos sobre a mobilidade urbana nos sete municípios da região: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Mauá, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

De acordo com a reportagem de Leandro Amaral, o ex-prefeito de Diadema, em recente viagem à  Europa, teria colhido sugestões de modelos viários para enfrentar a dificuldade de mobilidade na região. Como o Consórcio, presidido pelo prefeito de Diadema, Mário Reali, atua desde 2010 como autarquia pública, pode receber verbas e protagonizar licitações em prol dos municípios da região.



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São Paulo: Justiça mantém integração da EMTU em Diadema

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Se depender da Justiça, a integração gratuita entre os ônibus municipais e os trólebus e ônibus da Metra, que prestam serviços intermunicipais, vai continuar nos Terminais Piraporinha e Diadema.
O juiz André Mattos Soares, da Comarca de Diadema aceitou nesta quinta-feira, dia 23 de fevereiro de 2012, liminar ingressada pelo Ministério Público de Diadema para que a integração gratuita que ocorre desde 1991 continue.
O auto do pedido é o promotor de Cidadania de Diadema, Daniel Serra Azul Guimarães.
Ele também pediu que fosse estipulada multa diária de R$ 248 mil contra a gerenciadora de transportes intermunicipais, EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.
A EMTU pode entrar com recurso.
A polêmica sobre a cobrança da integração gratuita vem desde outubro do ano passado. O Governo do Estado diz que a cobrança na transferência é necessária para cobrir custos de modernização do corredor ABD e da rede elétrica dos trolebus.
Desde o início, o prefeito de Diadema, Mário Reali se mostrou contra o fim da integração.
Adamo Bazani, jornalista da CBN especializado em transportes

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São Paulo: EMTU inaugura novo corredor de ônibus Diadema-Morumbi nesta sexta

sexta-feira, 30 de julho de 2010


A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) fará a cerimônia de inauguração nesta sexta-feira (30) de um novo trecho do corredor de ônibus ABD, que vai ligar a cidade de Diadema, na Grande São Paulo, ao bairro Morumbi, da capital paulista. Segundo o governo do Estado, o custo do novo trecho foi de R$ 22,9 milhões.


Com a ampliação, a extensão total do corredor passa a ser de 45 km. Além do Morumbi, os outros limites do ABD são o terminal São Mateus, na zona leste da capital paulista, e terminal do Jabaquara, zona sul, passando pelas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, da Grande São Paulo.

No Morumbi haverá um novo terminal vai estar perto da estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda, da CPTM (companhia que administra os trens de superfície de São Paulo). A linha 5-Lilás do Metrô deverá passar perto da estação, mas não há prazo para essa expansão do trem subterrâneo.

A inauguração conclui parcialmente promessa feita há 24 anos pelo governo estadual. No projeto inicial, o corredor seria todo percorrido por trólebus, que não poluem. Porém, a partir de sábado (31), somente veículos a Diesel passarão pelo novo trecho. Para amenizar o impacto dessa alteração no projeto, o governo teria que plantar 12 parques Ibirapueras.

Dois dias depois da publicação dessa matéria, o promotor Saad Mazloum fez uma inspeção no corredor ABD e fez uma recomendação para a Metra (empresa contratada pela EMTU que vai operar os ônibus) usar ônibus híbridos, que usam eletricidade e combustão a diesel.

De acordo com Mazloum, esses veículos poluem 90% a menos que a versão somente de diesel. A Metra disse que em 45 dias poderia fazer a adaptação dos ônibus, segundo o promotor.

Linhas de ônibus do novo traçado
607C/10 - Jd. Míriam – Shopping Morumbi
516N/10 - Jd. Míriam – Itaim Bibi
5131/10 - Cidade Ademar – Pq. D. Pedro II
6358/10 - Jd. Luso – Term. Bandeira
6358/41 - Vila Império – Term. Bandeira
509M/10 - Jd. Míriam – Term. Princesa Isabel
5178/10 - Jd. Míriam – Lgo. São Francisco
577T/10 - Jd. Míriam – Vila Gomes
5129/10 - Jd. Míriam – Term. Guarapiranga
5129/41 - Jd. Míriam – Santo Amaro
6312/10 - Jd. Luso – Term. Amaral Gurgel (noturna)
675P/10 - Shop. SPMarket – Metrô Conceição
6040/10 - Term. Capelinha – Itaim Bibi (circular)
376 - Diadema (Terminal) / Brooklin (São Paulo)
376VP1 -Diadema (Terminal) / Shopping Morumbi (São Paulo)
044 - Jardim Castelo (São Paulo) / Itaim Bibi (São Paulo)

Fonte: R7.com


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No Grande ABC, Usuários reclamam da qualidade do transporte coletivo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quase 30% da população do ABC - cerca de 700 mil pessoas – depende hoje de ônibus para ir ao trabalho ou passeio. Para o serviço, os municípios disponibilizam 1,2 mil ônibus, com até 4,7 anos de uso.  As passagens mais caras são cobradas em Santo André, São Bernardo e Mauá: R$ 2,90. Diadema e Ribeirão Pires cobram R$ 2,80 e São Caetano, R$ 2,75. Em Rio Grande da Serra, os R$ 2,30 do bilhete não terão  reajuste antes de 2012, conforme licitação.

Entre as tarifas intermunicipais, a praticada no Corredor ABD (que atravessa Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema) está entre as mais baixas: R$ 2,90. Assim, quem faz o percurso Rio Grande da Serra (Centro) a São Bernardo (Terminal Metropolitano) desembolsa R$ 4. Já o trajeto de Mauá (jardim Zaíra) até Diadema (Centro), passando por Santo André (Centro) e São Bernardo (Pauliceia), custa R$ 6,50.
Mesmo com a tarifa cara - opinião defendida por estudiosos e usuários do sistema -, o serviço é sinônimo de reclamação entre os usuários. Ônibus superlotado, desrespeitos dos horários, insegurança, desatenção aos idosos e portadores de necessidades especiais, e falta de educação dos motoristas encabeçam o rosário de queixas feitas por 23 passageiros ouvidos esta semana pelo Repórter Diário nos pontos de ônibus dos sete municípios da região.

Creso de Franco Peixoto, mestre em Transportes e professor da FEI, explica que os contratos acordados entre prefeituras e companhias viárias podem estabelecer cobrança a partir da quantidade de passageiros - o que implica na questão da superlotação - ou levando em conta o montante de ônibus oferecidos - o que pode causar congestionamentos.

“Infelizmente, estatísticas comprovam existência de até 12 passageiros por m² no transporte público”, destaca. Neste caso, quando a fiscalização do poder público não é efetiva, a recomendação é para que a população reclame junto aos órgãos de defesa do consumidor ou no Poder Judiciário, ensina o mestre em Transportes .

A qualidade do serviço seria melhorada a partir da integração total do Metrô com o ônibus BRT (Bus Rapid Transit), segundo o especialista. “Com isso, mais gente usaria o transporte público, que seria eficiente financeiramente”, comenta.

O Consórcio Intermunicipal do ABC discute meios de integrar ônibus municipais e intermunicipais. Porém, mudanças pontuais ainda estão longe de ocorrer, porque a maior parte dos contratos entre as empresas de transporte e as prefeituras tem validade por mais 15 ou até 25 anos.

Sistema não é bem de consumo, diz especialista
Os reajustes das tarifas levam em conta as variações observadas no período, como dissídios coletivos, alta no preço dos combustíveis e dos ônibus, e gastos com manutenção. Segundo Silvana Maria Zione, professora de Planejamento Urbano e Transportes da UFABC (Universidade Federal do ABC), estes itens colocam o transporte coletivo como bem de consumo ao invés de serviço urbano. “Calcular uma tarifa baseada em custos, como na região, é uma ideia deturpada que não encontra paralelo em nenhum lugar do mundo”, comenta.

A especialista defende a inclusão no cálculo do custo-benefício social, que o transporte público propicia. “Até quem não usa ônibus é beneficiado. Se todos optassem pelo transporte individual, não haveria mais mobilidade”, diz, referindo-se ao trânsito. Silvana garante que não existe transporte barato e de qualidade no Brasil e, quando comparado com outros países da América Latina e até mesmo com os Estados Unidos e Europa, o valor cobrado no País é o mais caro.

Silvana observa que o poder aferido às empresas de ônibus no Brasil é curioso. “É vantajoso ter uma empresa de ônibus devido a essa visão neoliberalista de calcular custo da tarifa como se fosse uma produção”, diz.

Intolerância, insegurança e  demora encabeçam queixas
Tarifas elevadas, longos períodos de espera, superlotação, motoristas impacientes e desrespeito aos bancos preferenciais. Essas são algumas das queixas ouvidas pelo Repórter Diário, que conversou esta semana com 23 usuários de ônibus nas sete cidades do ABC.

A superlotação e a quebra constante são as principais reclamações em Diadema, principalmente da linha 22, sentido Terminal Diadema. “Os ônibus são verdadeiras sucatas, vivem quebrando e demoram muito para passar, principalmente finais de semana”, enfatiza o aposentado José Carlos Silva.

Em São Caetano, a linha com mais reclamações foi a Boa Vista. Segundo a recepcionista Alessandra Basilio, ela já ficou 40 minutos no ponto à espera de ônibus. “Os veículos não possuem limpeza adequada e o preço da passagem não é justo”, pontua.

Em Rio Grande da Serra, a principal queixa é a demora do ônibus. A aposentada Odete Brito afirma que a culpa é da fiscalização ineficiente. “Para a linha da Vila Niwa sair da estação, os fiscais esperam cinco trens chegarem, aí já está tudo lotado”, reclama. “Todos os horários estão dentro da normalidade”, se defende Leandro Ricardo Pereira, sócio-proprietário da empresa Talismã.

A espera também é alvo de reclamações em Mauá. “Se tivesse ônibus toda hora, o preço da passagem valeria a pena, mas não tem”, conta Nelsi Lopes, aposentada. Para Hélio José da Rocha, auxiliar de pedreiro, a demora resulta na superlotação.

Além da demora, os usuários de Ribeirão Pires reclamam da má educação dos motoristas. “Os motoristas correm muito e não têm educação com os idosos”, afirma Maria de Fátima dos Santos, cabeleireira.

O tempo de espera nos horários de pico também é queixa em São Bernardo. Luzinete Paulo dos Santos, auxiliar de serviços gerais, afirma que os ônibus nunca têm horário para passar. “Passa ônibus para o inferno, mas não passa para a Balsa”, esbraveja .

De acordo com Maria do Socorro dos Santos, cobradora de ônibus, falta segurança para os motoristas e cobradores trabalharem. “Nós não temos segurança, as linhas que passam pela rua dos Vianas são sempre assaltadas”, conta.
Segundo Nilson Mattioli, gerente de Planejamento da SBCTrans, em 2011 foi registrada média de seis assaltos/mês, já em 2010 a média era de 12.

Idosos
Os idosos, que muitas vezes têm dificuldades em realizar atividades simples, como subir em ônibus, reclamam do descaso. “Tenho problema de artrose e muitas vezes os motoristas nem esperam a gente subir no ônibus, fico até com medo”, afirma Odete Teixeira, aposentada de 79 anos.

Naul Teixeira, aposentado de 61 anos, conta que os motoristas não param nos pontos. “Eles demoram muito e como eu uso bengala, os ônibus não param, eles sempre me deixam no ponto”, reclama.

Segundo Odete, os assentos preferenciais são outro problema. “Outro dia o ônibus estava lotado e uma moça colocou a criança num assento, esperei três pontos e pedi para sentar, pois aquele lugar era reservado para mim”, conta a idosa.

Consórcio prepara edital para integração regional
A tão esperada integração entre os ônibus das sete cidades do ABC depende do resultado de pesquisa sobre o transporte coletivo e a mobilidade na região. Porém, o documento, que apontará a viabilidade técnica e financeira destas conexões, não tem data para ser finalizado.   

Andréa Brísida, coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) Mobilidade, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, diz que o edital do estudo está em fase de elaboração. “O Consórcio está solicitando verba ao Estado para viabilização, que nos dará um raio-x da mobilidade do ABC e nos dirá se é ou não viável e o que temos de fazer para integrar os ônibus da região”, explica.

A expectativa é finalizar o processo licitatório nos próximos dois ou três meses para, a partir daí, contratar o estudo. “Quando o levantamento começar, imaginamos que em seis meses fique pronto para, então, estabelecermos cronograma de trabalho”, explica.

Apesar de ainda não haver nada palpável, Andréa está otimista quanto à integração. “O transporte caminha para isso, a integração. Esta é a solução para o trânsito, pois temos de tornar o sistema atrativo para que a população deixe o carro em casa”, analisa. “Porém, não podemos iludir, pois é algo de médio ou longo prazo, devido a implicações técnicas e jurídicas, como tarifas e contratos de cada município com as empresas”, adianta.

Integração metropolitana
Além da integração municipal, que envolve apenas os ônibus em circulação, o Consórcio tenta tirar do papel a integração metropolitana, que também agrega ônibus da EMTU, trens da CPTM e o Metrô. “Esta ação é um pouco mais complicada, pois precisa de negociação com o Estado. Estamos fazendo isso, mas a municipal é mais viável”, conta a coordenadora.

Mais de 670 mil utilizam 1.232 ônibus por dia no ABC
Cerca de 27,2% da população da região utiliza o transporte público todos os dias. São mais de 667 mil passageiros que trafegam de 1.232 ônibus pelas cidades do ABC, exceto Rio Grande da Serra, que não respondeu à reportagem.

Santo André possui a maior frota, com 402 veículos e até o final do ano mais 10 novos entram em circulação. A idade média da frota é de 3,5 anos. Duas empresas prestam serviço de transporte na cidade: Expresso Guarará e Consórcio União Santo André (composto por mais seis empresas).

De acordo com Paulo Lemos de Oliveira, diretor da SA-Trans, órgão gerenciador dos transportes públicos do município, o contrato de concessão com as duas empresas acaba em 2023. “No caso da Guarará, o contrato prevê renovação por mais 25 anos e com o Consórcio União Santo André a renovação pode ser feita por mais 15 anos. Esta possibilidade, porém, fica sujeita à avaliação da Administração”, relata. Ambas as empresas repassam 2% da arrecadação à SA-Trans.

Em São Bernardo, que possui a mesma média diária de passageiros que Santo André - 215 mil usuários – são 367 veículos. A idade média da frota é de 4,7 anos. Apesar de possuir um território maior do que a cidade vizinha, São Bernardo tem 35 ônibus a menos que Santo André. O serviço é prestado pelo Consórcio SBC Trans, cujo contrato com a Prefeitura vence em 2013, mas pode ser renovado por mais cinco anos. A concessionária paga 0,5% da arrecadação a título de outorga variável.

Em Mauá, 128 mil passageiros circulam pelo serviço municipal de transporte, prestado pela Leblon e Viação Cidade de Mauá, que assinaram contrato de 10 anos: primeira em 2010 e a Cidade de Mauá em 2009. Segundo a Administração, Mauá tem uma frota fixa de 200 veículos, 140 deles novos. As empresas repassam um valor fixo por ônibus, montante que está em fase de reformulação, em virtude do recente aumento da tarifa. Além disso, recolhem 4% do faturamento equivalentes a ISS e repassam 10% dos valores obtidos com a exploração da publicidade.

No Em Diadema, a ETCD (Empresa de Transportes Coletivos Diadema) e a Viação Imigrantes transportam 72 mil passageiros/dia. Mas a empresa deixará de operar no município em novembro, quando entrará em vigor o contrato com a Transportadora Turística Benfica Ltda. O contrato foi assinado em julho. Já com a Viação Imigrantes, o contrato foi assinado em 2003, por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. Diadema possui atualmente 168 veículos. Os ônibus têm de zero a 10 anos, com idade média de quatro anos.

Em São Caetano, os 21 mil passageiros diários utilizam a frota de 50 veículos, todos equipados com GPS e de propriedade da empresa Vipe. O contrato vence em 2017 e o repasse é de R$ 21 mil por ano.

A menor e mais nova
Com a idade mais nova da frota e a menor do ABC, Ribeirão Pires conta com 45 veículos, com idade média de uso de 2,2 anos para transportar média de 17 mil passageiros. O serviço é prestado pela Rigras Transporte Coletivo e Turismo, cujo contrato vence em 15 anos. A empresa começou a operar no município em abril deste ano, com previsão de repasse anual para os cofres públicos de pouco mais de R$ 1 milhão.

Fala Povo
“Acho o degrau do ônibus alto demais para idosos e deficientes físicos, mas nunca tive problemas com os motoristas”. - Moacir Pereira de Andrade, aposentado, de Rio Grande da Serra.
“Sempre à tarde é muito cheio, mas acho o valor da passagem, justo. Sem dúvida a linha que dá mais problema é a da Santa Luzia”. - Alzenir Souza Santos, balconista, de
 Ribeirão Pires.
“A linha que dá mais problema é a 22, sentido terminal Diadema. Os ônibus estão sempre quebrados e sujos”. - Jeane Maria, dona de casa, de Diadema.
“A tarifa está muito alta e o ônibus está sempre lotado. Nunca tem lugar para sentar, principalmente na linha 39, da Represa”. - Guilherme Soares, estudante, de São Bernardo.





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São Paulo: Trecho do Corredor Metropolitano ABD sai após 20 anos de espera

quinta-feira, 29 de julho de 2010


Aguardado pela população do Grande ABC há cerca duas décadas, o prolongamento do Corredor Metropolitano ABD, ligando Diadema ao Morumbi, na Capital, deverá entrar em funcionamento a partir de sábado. A expectativa da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) é atender cerca de 15 mil usuários por dia no trecho.
O corredor integra o sistema conhecido popularmente apenas como linha do trólebus, que conecta as zona Sul e Leste de São Paulo - Jabaquara e São Mateus - passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá.
Os trabalhos para adequação do corredor exclusivo para a passagem de ônibus, orçados em R$ 22,9 milhões, foram retomados pelo governo do Estado em dezembro.
A faixa tem 12 quilômetros de extensão e se prolonga do Terminal Diadema da EMTU, no Centro, até a linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O corredor terá 18 pontos de paradas e cinco estações de transferência, o que permitirá aos usuários a migração para outras linhas. A expectativa do governo do Estado é de que futuramente haverá também possibilidade de conexão com a linha 5-Lilás, do Metrô.
Atualmente, o trajeto entre Diadema e o Morumbi é realizado por ônibus que não têm o privilégio da faixa exclusiva, fazendo com que o tempo da viagem se prolongue por conta do trânsito carregado da região.
OBRAS - Entre outras intervenções, para permitir o funcionamento do corredor, foi necessário recapear o pavimento asfáltico, fazer a pintura das faixas e instalar placas de sinalização.
Ontem, na divisa de Diadema com São Paulo, homens trabalhavam na montagem dos pontos de ônibus, que terão rampas de acesso.
A conclusão das intervenções do corredor é ensaiada desde a década de 1980. Neste período, inúmeras datas para inauguração do trecho foram apresentadas, mas não foram cumpridas.
Problemas na licitação, a necessidade de revisar o traçado e a falta de verbas para o término das construções estão entre as justificativas que atrasaram a continuidade do projeto.

Fonte: Diário do Grande ABC


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Tarifas de ônibus têm aumento em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

As tarifas do transporte coletivo municipal de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema ficarão mais caras a partir de janeiro. O reajuste foi anunciado ontem pelas prefeituras. O maior aumento foi registrado em São Caetano, de R$ 2,30 para R$ 2,75, com reajuste de quase 20% a vigorar a partir de 1º de janeiro. No entanto, Santo André e São Bernardo ainda terão as tarifas mais altas, de R$ 2,90.
O índice de aumento foi de 9,4% em Santo André, subindo de R$ 2,65 para R$ 2,90. Já em São Bernardo, foi de 16%, de R$ 2,50 para R$ 2,90. As novas tarifas começam a vigorar no próximo dia 3 nestas duas cidades.
Em Diadema, o reajuste foi de 12%, saindo dos atuais R$ 2,50 para R$ 2,80. A mudança começa a vigorar em 1º de janeiro.
De acordo com a Prefeitura de Diadema, a última alteração do preço foi em 12 de dezembro de 2008, assim como em São Bernardo e São Caetano. No início das negociações, os representantes dos empresários reivindicavam o valor de R$ 3.
A Prefeitura de Ribeirão Pires promete anunciar os novos valores na semana que vem. Mauá e Rio Grande da Serra, por sua vez, informam que não poderão reajustar a tarifa neste momento. No caso de Mauá, o prefeito Oswaldo Dias disse que o valor estará ‘amarrado'' até maio. Após, é provável que a passagem também aumente. Rio Grande só poderá reajustar a tarifa em 2012, conforme o contrato.

REPERCUSSÃO - O reajuste atingirá em cheio o bolso dos usuários do sistema diariamente em Diadema. O padeiro Edson Rodrigues, 44 anos, morador da Vila Nova Conquista, reclama que o aumento não acompanha a renda dos contribuintes. "Vai aumentar o preço, mas não mudará nada para os passageiros, pois os ônibus continuam lotados. O reajuste é injusto, pois é incompatível com o salário da população que usa o sistema", reclamou. O ambulante Fábio Carneiro, 31, diz que seus trajetos até o bairro Serraria estão ameaçados. "Vou gastar até R$ 10 por dia. Já é difícil hoje, não sei como farei."
Na segunda-feira, os sete prefeitos se reuniram em um almoço de fim de ano em restaurante no bairro Jardim, em Santo André, para acelerar a discussão da nova tarifa.

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Em Santo André, Adesão a greve de ônibus chega a quase 100%

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A greve de ônibus deflagrada à 0h desta quarta-feira na região atingiu 100% de adesão em Mauá. A segunda cidade mais afetada é Santo André, com 95% da frota paralisada, seguida por São Caetano (90%), São Bernardo (85%), Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (ambas com 50%), segundo o Sindicado dos Rodoviários do Grande ABC. Em Diadema, as empresas de ônibus não aderiram à greve.

Ainda de acordo com o sindicado, até o momento a categoria não recebeu nova proposta dos empresários, bem como notificação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Uma nova assembleia está agendada para as 17h.

A circulação de trólebus foi afetada parcialmente — 70% da frota está operando. Já os trens da linha 10 Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra) operam normalmente, com reforço de policiais militares nas estações.
Santo André montou um esquema especial para monitorar o trânsito hoje. Ao todo, 30 agentes circulam pelos pontos mais críticos da cidade e, em caso de necessidade, ficam no local para minimizar o problema. São Bernardo e São Caetano, por sua vez, mantiveram o mesmo efetivo, com 45 e 12 agentes, respectivamente, em operação.
No início da manhã, a situação era complicada nos principais terminais da região. Em São Bernardo, circulam apenas ônibus municipais, porém em quantidade reduzida. No Terminal Rodoviário, os pontos estavam lotados e havia ônibus para os terminais Diadema e Jabaquara.
O Terminal Central de Santo André estava repleto de pessoas atrasadas para seus compromissos. Na cidade, circulam apenas ônibus municipais, também em quantidade reduzida. O policial militar Mélio Daniel Perambane, 29 anos, trabalha em Andradina, no interior de São Paulo, e mora no Centro de Santo André. Sem saber da paralisação, ele chegou ao terminal por volta das 7h e estava há mais de quarenta minutos no ponto de ônibus.
Em Mauá, usuários da CPTM foram a pé até a estação. Algumas pessoas recorreram a vans, kombis e até a veículos de passeio, que cobraram de R$ 3 a R$ 3,50 pelo transporte. As avenidas Presidente Castelo Branco e do Estado registraram congestionamento.
A aglomeração também era grande no Terminal Piraporinha, em Diadema. Os veículos passavam lotados e dificilmente paravam nos pontos. Uma alternativa para chegar ao metrô é pegar no Terminal Metropolitano de Diadema o ônibus 279 (Diadema/São Paulo) da Viação Imigrantes, que leva à estação São Judas, na Zona Sul da Capital. A integração é gratuita.
Em São Caetano, não há registro de lentidão, bem como aglomeração na estação rodoviária. Ficaram nas garagens tanto ônibus municipais, quanto intermunicipais. (Com informações de Camila Brunelli, Henrique Munhos e Renan Fonseca)


Fonte: Diário do Grande ABC

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Prefeitos de Diadema e de São Paulo se reúnem para tratar do transporte coletivo

sexta-feira, 6 de maio de 2022

O prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior, se reuniu na manhã desta quarta-feira (4) com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. Na pauta, possíveis parcerias no setor de transportes.


Participaram do encontro o secretário da Casa Civil da Capital, Fabrício Cobra, o secretário adjunto de Transportes e Mobilidade Urbana de São Paulo, Alexandre Trunkl, o secretário executivo de Transportes e Mobilidade da Capital, Gilmar Pereira Miranda, o diretor-presidente da SPTrans, Levi dos Santos Oliveira, e o diretor de planejamento e transportes da SPTrans, Valdemar Gomes de Melo.

O fluxo de passageiros que atravessam duas as cidades diariamente é alto – há diademenses que trabalham em São Paulo e paulistanos que vêm para Diadema para atuações profissionais. Existem linhas intermunicipais que cruzam os municípios, sem a necessidade de utilização do sistema de trólebus, administrado pelo Governo do Estado. Por isso, o estreitamento de relações entre as prefeituras.

“Foi uma conversa muito produtiva. O prefeito Ricardo Nunes e seus secretários entenderam a necessidade que Diadema tem com relação ao transporte coletivo e se mostraram solícitos para analisar estudos que apresentamos”, disse Filippi.

A viabilidade de novas relações no transporte coletivo também foi levada à EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e à Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo.

Com Informações da Prefeitura de Diadema
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População de Diadema terá transporte público mais moderno

sábado, 24 de setembro de 2011

Modernização é a chave para um serviço de mais qualidade. Por isso, em julho, a Prefeitura assinou contrato com a Benfica, empresa vencedora da licitação para gerir 40% das linhas de ônibus municipais, hoje operadas pela ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema).

Segundo o contrato, a empresa terá que renovar 100% da frota que opera as linhas. Outra prioridade do projeto é garantir maior pontualidade e um intervalo menor de espera.

“A empresa tem até o início de dezembro para começar a operar. Os usuários do transporte público serão beneficiados com ônibus modernos, seguros e confortáveis”, afirma o secretário municipal de Transportes.

Fiscalização e direitos assegurados - A fiscalização do sistema de transporte público continuará sob a responsabilidade da Secretaria de Transportes de Diadema, que terá competência de autuar a empresa caso haja irregularidades.

Os benefícios como o bolsa-transporte e a integração gratuita com as linhas municipais, intermunicipais e de trólebus nos dois terminais da EMTU (Diadema e Piraporinha) serão mantidos. Além disso, foi colocado um item no contrato que os trabalhadores da ETCD terão prioridade na hora da contratação. Também será garantido o pagamento de todas as indenizações trabalhistas.

Confira os benefícios que a concessão trará:

- Ônibus zero km.
- A frota 100% adaptada ao transporte de pessoas com deficiência.
- O monitoramento dos veículos será feito por equipamentos de GPS. Com o sistema é possível fiscalizar o cumprimento de horários, percursos e desvios de rota.
- Os carros também serão equipados com câmeras de segurança.
- Substituição dos atuais micro-ônibus pelos ônibus com 32 assentos para acomodar o número maior de passageiros.



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Câmara de Diadema aprova a privatização da ETCD

sexta-feira, 11 de junho de 2010


O projeto de lei do Executivo que prevê a privatização da ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema) foi aprovado na tarde desta quinta-feira "a toque de caixa". A proposta foi analisada em 1ª e 2ª discussão e votação em poucas horas.
Com a Casa cheia, os vereadores fizeram uma "manobra" e suprimiram leituras de indicações e requerimentos para agilizar a análise do texto.
Em Diadema, o prefeito petista Mário Reali se elegeu em 2008 contra a desestatização e o discurso de manutenção da ETCD como "instituição pública, viável e com boa saúde financeira", conforme o programa de governo distribuído à população na época.
Agora, a justificativa usada pelos petistas para aprovar a privatização da empresa é o fato de que a ETCD possui hoje uma dívida de R$ 110 milhões.Prefeitura - A Prefeitura de Diadema divulgou no início da noite uma nota em que afirma que o objetivo da proposta, que autoriza a concessão das cinco linhas de ônibus operadas pela ETCD, "é melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, modernizar e aumentar a eficiência do sistema de transporte municipal".
A gestão e fiscalização do sistema de transporte público continuará sob a responsabilidade da Secretaria de Transportes de Diadema. Em caso de descumprimento das ordens de serviço, atrasos de viagens e partidas não cumpridas, a entidade tem a competência de autuar as empresas responsáveis.
"O atual quadro econômico-financeiro da ETCD não permite novos investimentos para atingir os objetivos contidos no processo de modernização e qualificação do atendimento proposto no projeto para o transporte coletivo municipal que está sendo posto em prática", diz a Prefeitura.
Quanto aos trabalhadores da empresa, a administração municipal alega que tanto no edital como no contrato a ser assinado será exigido que a empresa vencedora empregue, preferencialmente, os funcionários da ETCD.

Fonte: Diário do Grande ABC
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Ônibus articulado da Metra movido a baterias já circula com passageiros em Diadema

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Primeiro ônibus articulado movido totalmente a baterias, o E-Bus já roda em testes com passageiros na cidade de Diadema. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participou de uma das viagens. O E-Bus vem sendo avaliado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP), ligada à Secretaria de Transportes Metropolitanos. 

Desenvolvido em parceria com a Mitsubishi Heavy Industries e a Mitsubishi Corporation, do Japão, além da concessionária Metra, o programa pretende verificar a viabilidade da tração elétrica (sem linha de alimentação como para os trólebus) sob os pontos de vista técnico e econômico.

O E-Bus circulava desde novembro de 2013 com lastros, quer dizer, com pesos de areia. Agora começaram os testes em operação regular, com passageiros. O coletivo deve circular até junho fazendo a extensão Terminal Diadema-Morumbi (São Paulo), gerenciada pela EMTU/SP. 

A Mitsubishi Heavy Industries desenvolveu o sistema de baterias de tração, que foi integrado a um ônibus articulado de 18 metros com capacidade para 124 passageiros. Esse conjunto de acumuladores utiliza íons de lítio, como ocorre em equipamentos eletrônicos portáteis. São capazes de armazenar bem mais energia do que as baterias de tração mais comumente utilizadas. 

Os investimentos com o ônibus e a montagem da infraestrutura para carregamento das baterias de tração ficaram a cargo da Mitsubishi Heavy Industries, da Mitsubishi Corporation e da Metra. A empresa brasileira Eletra participou da integração do sistema de baterias ao ônibus. O trecho Diadema-São Paulo tem 11 quilômetros. A operação foi planejada para permitir, ao longo do dia, quatro recargas rápidas, cada uma com duração de quatro minutos, no Terminal Diadema. Além disso, receberá cargas lentas (com duração de duas a três horas) na garagem da Metra durante a noite e em horários de baixa demanda. A cada dia o ônibus rodará 160 quilômetros.

Informações: Automotivebusiness

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