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Expansão do Move em BH terá investimento de US$ 100 milhões

domingo, 10 de março de 2024

O Move, sistema de mobilidade urbana de Belo Horizonte que acaba de completar dez anos de implantação, está prestes a passar por uma grande expansão. 
Move é um dos principais sistemas de mobilidade de Belo Horizonte | Crédito: Alessandro Carvalho

Para isso, o projeto demanda um investimento de US$ 100 milhões. Os recursos para a obra vêm de um financiamento no valor de US$ 80 milhões provenientes do Banco Mundial (Bird). Os outros US$ 20 milhões serão custeados pela própria Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). 

O projeto de expansão abrange uma área de cerca de 24 quilômetros e atende o Vetor Oeste da Capital, contemplando as regiões Central, Oeste e Barreiro, e também a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O eixo estruturante da expansão é a avenida Amazonas. 

As obras incluem:
  • a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, 
  • a adequação de várias vias transversais, 
  • a construção de abrigos para passageiros em pontos de ônibus e 
  • a readequação de calçadas com foco na acessibilidade.
 
Elas integram o projeto de Melhoria da Mobilidade e Inclusão Urbana no Corredor Amazonas (BRT Amazonas), que contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus.

Segundo a PBH, também é prevista a melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste da Capital, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico.  

A Prefeitura não informou qual é a previsão de início e de conclusão das obras de expansão do Move em Belo Horizonte.

Mas disse que a licitação para os estudos e projetos do BRT Amazonas, através de financiamento com o Banco Mundial, está em andamento, na fase de negociação das condições de contrato com o consórcio vencedor da concorrência.

“Estima-se que a Ordem de Serviço para início dos trabalhos seja emitida nos próximos meses”, disse a PBH.

O que já foi feito no Move de BH

Para sua implantação, o sistema contou com os investimentos previstos no PAC da Mobilidade Urbana da Copa 2014. Ao longo destes dez anos de existência, o BRT Move aumentou a sua capacidade de passageiros de 30 mil para 350 mil usuários transportados por dia. De lá pra cá, algumas intervenções já foram feitas para acompanhar o crescimento da demanda. 

A mudança mais significativa para o usuário foi o valor dos passagens, que neste período acumulou uma alta de 98%. Se no início das operações a tarifa padrão custava R$ 2,65, hoje o passageiro desembolsa R$ 5,25 para pegar um ônibus em BH. 

Já na infraestrutura, o sistema contou com a construção de estações de integração por toda a cidade, que são aquelas estações maiores onde ocorre a ligação entre as linhas alimentadoras vindas de diversos bairros e as linhas do Move.

São elas:
  • Estação São Gabriel;
  • Estação Pampulha;
  • Estação Venda Nova;
  • Estação Vilarinho.

Além disso, também foram construídas as estações de transferência, onde os usuários podem desembarcar e embarcar nas linhas ali disponíveis. Elas estão localizadas ao longo dos corredores Antônio Carlos e Cristiano Machado, do Move, e nas avenidas Paraná e Santos Dumont, na região central da cidade.

Além disso, também foram implantadas e ampliadas faixas exclusivas para uso dos coletivos, abrangendo ainda a recuperação dos pavimentos, implementação de sinalização horizontal e vertical, fiscalização eletrônica, abrigos de ônibus com novas funcionalidades e tratamento de calçadas e canteiros. 

Nos últimos anos, o avançar da tecnologia também impulsionou a revitalização do sistema, com a inclusão de uma nova modalidade de crédito eletrônico, vendas por aplicativo ou pela internet, e instalação de máquinas de autoatendimento nas estações. 

Prazo de validade da frota do Move termina em 2026

Pensados para se locomover com mais rapidez e sem interrupções (nas pistas exclusivas), os ônibus do Move têm uma vida útil de 12 anos, conforme previsto em decreto municipal, contados a partir do ano de 2014. Com isso, o prazo de validade da frota expira daqui a dois anos, em 2026.

Atualmente, o sistema conta com 425 veículos, sendo 236 do tipo padrão, e 189 articulados. 

Informações: Diário do Comércio

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Rodoviários confirmam greve de ônibus nesta segunda-feira em Belo Horizonte

domingo, 11 de março de 2012

Os rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana confirmaram, este sábado (10), que vão cruzar os braços a partir da zero hora de segunda-feira (12). Apenas na capital mineira, cerca de 1,6 milhão de passageiros poderão ser prejudicados.

Segundo o diretor de Imprensa do Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana, Carlos Henrique Marques, a categoria vai cumprir a decisão, tomada em assembleia geral na última sexta-feira, de “parar tudo”.

Marques admitiu, entretanto, que o Departamento Jurídico do sindicato ainda avaliava ontem se a escala mínima será cumprida amanhã. Ele também deixou a entender que, de madrugada, sindicalistas poderiam ir até as garagens para realizar piquetes.

A decisão repete a mesma estratégia da categoria. No ano passado, o movimento foi deflagrado à 0h do dia 15 de março, também uma segunda-feira. Os rodoviários reivindicaram um reajuste de 37%, mas acabaram fechando acordo com os patrões em 8%.

Neste ano, a categoria quer um aumento de 49%, tendo recebido contraproposta de 6%, que foi recusada. Também haveria uma contraproposta de aumento de 13%, mas a informação não foi confirmada pelo sindicalista.

PM garante que vai coibir excessos, caso seja necessário

O chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Rogério Andrade, informou que, juntamente com o coronel Carvalho, comandante do Policiamento de Eventos, já foi definida uma estratégia da corporação durante o movimento.

Andrade adiantou que espera que os rodoviários cumpram os requisitos básicos para uma manifestação pacífica, deixando a entender que, caso ocorram excessos, eles serão coibidos por militares. “Esperamos que eles respeitem o direito de funcionários das garagens e motoristas que queiram trabalhar”, destaca.

Na tarde deste sábado, o Hoje em Dia fez contato com a assessoria do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), mas não teve sucesso. A BHTrans informou que ainda não recebeu comunicado formal do Setra e do Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte sobre a paralisação. A empresa informou que montou um plano de contingência com o objetivo de minimizar os impactos da greve para os passageiros de ônibus e para os serviços de transporte da capital.

A Constituição Federal assegura, no artigo 9º, “o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”. No artigo 114, “define que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações que envolvam exercício do direito de greve. Em caso de paralisação em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça decidir o conflito”.


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Em BH, BRT desatará nós no trânsito e também vai gerar corte de vagas

sábado, 2 de junho de 2012

A principal aposta de Belo Horizonte para o desafio do transporte de massa, especialmente para a Copa do Mundo de 2014, começa a mostrar a cara. E não apenas nas obras espalhadas pela cidade, que antes de representar a prometida solução para a mobilidade urbana vêm desafiando a paciência dos motoristas. Enquanto a prefeitura luta contra o calendário e enfrenta questionamentos nas licitações para o projeto, um dos consórcios que operam o sistema regular BHBus trouxe o primeiro veículo articulado para servir ao BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), dentro dos parâmetros exigidos pela BHTrans. Flagrado pelo Estado de Minas, o veículo, quase 10 metros maior que modelos mais simples de coletivos (veja especificações na arte), será testado na cidade. A expectativa inicial é de ganhos, com a retirada de 802 ônibus de corredores como as avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos e do hipercentro de BH. O lado preocupante da inovação é a previsão de que sejam cortados postos de trabalho de 2.967 motoristas e cobradores. A ameaça de desemprego já preocupa o sindicato da categoria, que promete reagir na Justiça do Trabalho e até com greves.

Enquanto o enxugamento de cargos abre controvérsia e as obras rendem polêmica na Justiça e desgaste para motoristas, o novo modelo de coletivo que deverá se tornar comum na capital é preparado para as ruas. Estacionado em uma concessionária de Contagem, região metropolitana, o ônibus articulado de desenho futurístico flagrado pelo EM tem mais de 20 metros de comprimento e capacidade para até 165 passageiros. Cedido para testes pela Volvo, o veículo participava de teste de motores adaptados à nova legislação, e ainda será apresentado às empresas que operam o sistema BHBus e metropolitano.


O modelo Marcopolo Viale BRT, chassi Volvo B-340 M, foi configurado pelo grupo Treviso – que controla as viações Torres e Santa Edwiges – atendendo sugestões dos operadores de Belo Horizonte e especificações dos atuais ônibus que circulam na capital e região metropolitana. “Como a BHTrans ainda não estabeleceu o padrão definitivo, fizemos um BRT com cerca de 20 metros, média de comprimento desse tipo de veículo, e configuração interna semelhante à dos coletivos usados atualmente”, afirma Márcio Paschoalin, diretor-executivo do grupo Treviso.

A previsão inicial era de que a escolha dos modelos e a quantidade de veículos do BRT de Belo Horizonte tivessem sido definidas até fevereiro do ano passado. Em dezembro de 2010, dois ônibus articulados chegaram a ser apresentados na sede da BHTrans. Mas o tempo passou e a empresa que regula o transporte coletivo ainda não bateu o martelo sobre a configuração definitiva dos veículos do sistema, apontado como grande solução para o caótico trânsito de BH.

Testes
Enquanto a definição – agora programada para sair até julho – não vem, o grupo que representa duas empresas decidiu trazer à capital o primeiro ônibus do BRT, modelo próximo ao que será adotado. O coletivo será apresentado nas garagens nos próximos três meses e poderá ser testado nas ruas, com sacos de areia e galões de água simulando o peso dos passageiros. “Belo Horizonte tem uma das topografias mais acidentadas entre as capitais e o trânsito tem características bastante próprias. A Volvo sempre testou seus ônibus por aqui. Desta vez, decidimos trazer o BRT para mostrar aos operadores, na prática, como ele se comporta. Serão testes de tecnologia mecânica, de combustível, subida de rampa, consumo, ou seja, será mais um teste técnico”, explica o diretor Márcio Paschoalin, responsável pela avaliação do veículo.

O padrão interno e externo da carroceria será escolhido até julho, quando portaria vai definir as normas, garante o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, confirmando que detalhes do veículo da Volvo podem ser aproveitados. Entre eles estão os bancos de encosto alto e os visores laterais com itinerários, instalados no salão de passageiros.

Veículo articulado pode transportar até 165 pessoas
"As definições técnicas sobre os chassis já estão prontas e, entre outros termos, exigem suspensão a ar, para estabilizar os ônibus nas plataformas, e, nos veículos articulados, volante retrátil, transmissão automática, além de motor traseiro ou central. Mas a carroceria ainda depende da apresentação de produtos que estão surgindo no mercado", aponta Freitas. Outros detalhes que vêm sendo estudados para integrar os veículos são um bicicletário na parte traseira dos ônibus e monitores de vídeo de 14 e 16 polegadas, que exibirão informações aos usuários.

De acordo com o diretor da BHTrans, os consórcios operadores só começarão a fazer os pedidos de compra para os ônibus do BRT em setembro. "Temos até lá para testar, verificar a funcionalidade e definir os padrões", diz. A intenção da empresa municipal de transporte e trânsito é iniciar a avaliação com passageiros nas linhas que partem da Estação São Gabriel e Venda Nova, rumo ao Centro da capital. Entretanto, ainda não há data definida para o início da operação.



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Belo Horizonte vai usar sensor para frear superlotação nos ônibus

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Belo Horizonte terá ainda neste ano 150 ônibus com sensores para fiscalizar a superlotação nas linhas do transporte coletivo. Os equipamentos serão compostos por um sistema com infravermelho instalado nas portas que contarão o número de pessoas que embarcam e desembarcam durante a viagem. As informações serão transmitidas simultaneamente para uma central de monitoramento sediada na Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).
Foto: Eugenio Moraes
O contrato entre as empresas de ônibus e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) permite, no horário de pico, até cinco passageiros em pé por metro quadrado. Nos horários de menor demanda, esse limite é de três pessoas. Com uma média diária de 1,5 milhão de passageiros, os veículos do sistema de transporte público da capital levam em média 58 passageiros por viagem.

A multa inicial para a empresa que descumprir o limite máximo de passageiros é de R$ 174. O valor dobra em caso de reincidência. A presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de Belo Horizonte e Região Metropolitana, Gislene Gonçalves dos Reis, denuncia que as empresas do transporte coletivo da capital e das linhas intermunicipais circulam com os passageiros amontoados, muito acima dos limites divulgados pelos órgãos que gerenciam o serviço.

A entidade entrou com representação no Ministério Público (MP) denunciando que o contrato que prevê o monitoramento eletrônico do serviço, que deveria ter sido implantado em abril deste ano, não foi concluído. “O contrato garante a instalação de câmeras de vídeo e de sensores em toda a frota, mas até agora nada foi feito”, afirma.

Segundo o diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans, Daniel Marques Couto, o transporte coletivo da cidade tem hoje 2.990 ônibus com idade média de 3,2 anos. O diretor explica que, mesmo sem os sensores, atualmente o sistema de bilhetagem eletrônica permite o controle de passageiros e dos horários de partida e chegada nos pontos finais.

“A intenção é instalar os sensores em toda a frota até o ano que vem. Nesta fase, vamos testar a tecnologia para saber se ela é a ideal”, frisa. Algumas empresas já estão instalando os equipamentos que serão ligados na próxima semana. Daniel Marques informa que o limite máximo por veículo do transporte coletivo da cidade é de 72 passageiros com 38 sentados e, no máximo, 34 em pé.

O vendedor Frederico Marques Souza, de 40 anos, morador do Bairro Boa Vista, Região Leste de Belo Horizonte, reclama que a linha 4802, que atende a região onde mora, circula sempre entre 6 horas e 8h30 com passageiros amontoados nas portas, impedindo a entrada e o desembarque das pessoas. Em função da superlotação, o passageiro quebrou a mão esquerda que ficou presa quando tentava passar pela catraca. (Celso Martins)



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Ônibus de BH já roda com diesel menos poluente

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010


O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, formalizou em 2 de fevereiro, em Belo Horizonte, o início do fornecimento de diesel S-50 para a frota de ônibus da capital mineira, composta por 2.854 veículos com idade média de quatro anos e meio. O combustível tem 50 miligramas por quilo (mg/kg) de teor de enxofre em sua composição e é menos poluente que o diesel S-500, fornecido anteriormente e que tem 500 mg/kg. Sua utilização, garantiu Costa, não vai impactar na tarifa do transporte coletivo.

Em três anos, o novo combustível estará disponível para todos os veículos a diesel na capital. Em 2014, haverá substituição total para o tipo S-10 (com 10 mg de enxofre/kg) em todas as capitais e do S-50 para municípios das regiões metropolitanas. O dirigente da Petrobras reafirmou ainda que a companhia mantém o projeto de ampliar a participação no mercado de etanol.

O novo combustível (S-50) é produzido na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O volume fornecido à capital mineira é de 10 mil metros cúbicos/mês. O S-50 já vinha sendo fornecido às cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e às regiões metropolitanas de Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belém (PA). Desde janeiro deste ano, além de Belo Horizonte, o combustível está sendo distribuído a Salvador, Porto Alegre e Região Metropolitana de São Paulo. A meta é que, em janeiro de 2013, seja disponibilizado um novo óleo diesel, com 10 mg/kg de teor de enxofre, para veículos novos.

O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Robson Abreu, disse que a nova planta resultará em incremento ainda maior na geração de emprego e renda para toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte. "Para a Fiemg, essa empreitada vai afetar positivamente toda a classe produtora. Representa para a indústria mineira a possibilidade de ampliação da geração de emprego e renda", disse.
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Belo Horizonte sem ônibus, Rodoviários entram em greve a partir desta segunda-feira

sábado, 10 de março de 2012

A segunda assembleia dos rodoviários de Belo Horizonte confirmou a greve de ônibus que vai começar na segunda-feira. Em reunião na tarde desta sexta-feira, os trabalhadores votaram a favor da paralisação. Logo depois, saíram em passeata pela Avenida Amazonas e ocuparam duas faixas da via no sentido bairro/Centro.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH), Ronaldo Batista, os trabalhadores vão respeitar as 72h impostas pela lei de greve e na segunda-feira às 17h já começarão a reduzir a circulação de veículos. De acordo com o presidente, apenas uma escala mínima de 30% de ônibus será mantida na capital e região metropolitana.

Depois da reunião no Colégio Pio XII, no Bairro Gutierrez, Região Oeste da capital, cerca de 400 motoristas e cobradores saíram numa passeata em direção à Praça Sete, no Centro de BH. Alguns colegas de trabalho, que estão em serviço, seguiram o grupo formando o famoso “linguição” de ônibus pela Avenida Amazonas.

Os rodoviários ocuparam duas faixas da avenida, sendo a terceira liberada para motos e carros pequenos. O Batalhão de Eventos da Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal acompanham a manifestação. Houve tumulto no cruzamento com a Rua Araguari, quando o motorista de um ônibus da Estação Barreiro tentou passar à frente dos manifestantes para fazer uma conversão à esquerda. Ele foi cercado e barrado pelos colegas. A PM conteve a confusão.

Os problemas no trânsito refletiram em toda Região Central, principalmente nas ruas que cortam a Amazonas. Alguns motoristas de carro buzinaram demonstrando apoio ao protesto dos rodoviários. Além de engarrafamento, o belo-horizontino encarou barulheira no fim da tarde. De acordo com o Batalhão de Trânsito da PM, motoristas devem evitar as avenidas Amazonas, Contorno e Afonso Pena.
Muitos passageiros desistiram de chegar ao Centro de ônibus por causa da lentidão e engarrafamento. Alguns desceram dos coletivos e seguiram a pé. Os rodoviários revindicam reajuste salarial de 49%, 30 folhas de tíquete-alimentação de R$ 15, a instalação de banheiros femininos nos pontos finais, participação nos lucros e resultados (PLR) e uma jornada de trabalho de seis horas diárias. Os sindicatos das empresas de ônibus propõem reajustar em 13% o salário dos motoristas e trocadores - condicionado ao aumento de 20 minutos na jornada de trabalho diária - e de 9% para a manutenção e administração.

As empresas também oferecem um aumento de 6% no ticket-alimentação, R$ 150 na participação dos lucros (para quem ganha até R$ 1.000), e R$ 300 para quem recebe acima desse valor. Outra proposta aos motoristas e trocadores é o aumento de 6%, sem mudança na carga horária.

No fim da manhã desta sexta-feira, logo depois da primeira assembleia às 11h, também houve protesto. O trânsito complicado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A Avenida Amazonas, Praça Raul Soares e Avenida Afonso Pena foram os pontos de maior retenção.

Mais problemas no trânsito

Além da manifestação e dos problemas na Região Central, o trânsito na Avenida Presidente Antônio Carlos ficou muito lento por causa de uma acidente na barragem da Lagoa da Pampulha. Os dois sentidos da via ficaram praticamente parados, conforme informou a BHTrans. Um veículo com problemas mecânicos complicou o tráfego no Anel Rodoviário, no viaduto da Avenida Amazonas. Segundo a BHTrans, no fim da tarde também houve grande retenção na Avenida Cristiano Machado, do Túnel da Lagoinha até a Rua Jacuí.

Tumulto

De acordo com PM, um grupo de sindicalistas tentou barrar a saída de ônibus na Estação Eldorado, em Contagem. Desde 14h, um grupo de manifestantes ocupou o terminal e, segundo a polícia, iniciaram um tumulto. O Batalhão de Choque e a cavalaria da corporação foram ao local para controlar a confusão. Por volta de 18h, dois ônibus tiveram os pneus furados, um da linha 1630 (Cascata/ Estação Eldorado) e outra da 6981 (Cachoeira /Estação Eldorado).


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Projeto de Monotrilho em Belo Horizonte é considerado como uma solução eficiente e ecologicamente correta

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A viagem rápida e segura acontece nas alturas. Os vagões, movidos por eletricidade, trafegam em um único trilho, suspenso a até 20 metros de altura. Semelhante a um metrô, acoplado a vigas de concreto armado, o monotrilho pode ser a nova aposta para o transporte de massa de Belo Horizonte e região metropolitana.

Um projeto elaborado pela iniciativa privada já está nas mãos do governo do Estado. A solução, considerada eficiente e ecologicamente correta, é apoiada pela Sociedade Mineira de Engenheiros (SME). O mesmo modal está sendo feito em São Paulo. Lá, para a Copa do Mundo de 2014, a aposta foi em um sistema interligado às várias linhas de metrô e aos trens metropolitanos.
Conforme consta no projeto apresentado e a que o Hoje em Dia teve acesso, o monotrilho prevê 
poucas intervenções no sistema viário, já que os pilares de sustentação dos trilhos são pré-moldados e de dimensões reduzidas. As vigas são posicionadas nos canteiros centrais ou laterais das vias.
Prevista para ser concluída em 18 meses, a primeira fase da empreitada visa criar um terminal na Lagoinha, região Noroeste de BH, passando pela Pedro II, Antônio Carlos até o Mineirão. O restante do projeto inclui um traçado até o aeroporto de Confins, na Grande BH. Ao todo, seriam 16 estações com plataformas de embarque e desembarque no mesmo nível do trilho.
“Não há a necessidade de condutores, e ele não disputa espaço no chão com carros, ônibus e caminhões. Além de apresentar um menor custo, também desapropria menos. O sistema pode ajudar, e muito, a população de Belo Horizonte e região”, analisa o engenheiro civil Luiz Otávio Silva Portela, que também é membro da Comissão de Transportes da SME. 
Especialista e consultor respeitado em todo o Brasil, Luiz Otávio é um defensor ferrenho do sistema. Segundo ele, para implantar o Metrô Leve – outro nome dado ao monotrilho – em Belo Horizonte, o gasto seria bem menor do que os investimentos feitos em outros modais, como o metrô. O custo médio por quilômetro do monotrilho é de R$ 81 milhões, enquanto o metrô ultrapassa os R$ 250 milhões.

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Em BH, Passagem de ônibus subiu 110% em dez anos, e serviço segue ruim

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Em 2003, o usuário do transporte coletivo da capital mineira desembolsava R$ 1,45 ao fazer uma viagem de ônibus. Para rodar pela região metropolitana, o passageiro não gastava mais que R$ 1,64. Mais de dez anos se passaram, e esses valores subiram 93% em Belo Horizonte e 110% nas linhas metropolitanas - reajustes bem superiores à inflação no período, de 76,6%. Em contrapartida, as reclamações dos usuários são as mesmas até hoje. Eles se queixam dos constantes atrasos e de superlotação. Para agravar a situação, a frota da capital cresceu apenas 7% a partir de 2003 e, no transporte metropolitano, o aumento foi de 41%.

Além de conviver com o preço alto da passagem e com a falta de qualidade, nos últimos dez anos, os passageiros também receberam do poder público uma série de promessas que não saíram do papel. Um dos principais exemplos é o Sistema Inteligente de Transporte por Ônibus (Sitbus). Por meio do rastreamento via satélite dos ônibus e de painéis eletrônicos instalados nos pontos de ônibus, os usuários saberiam o instante em que os veículos chegariam. Foram prometidos, para dezembro de 2011, 600 equipamentos, mas, até agora, somente 21 estão em funcionamento, de acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).
Em 2011, também foi prometida a instalação de contadores de passageiros nos veículos, mas o projeto ainda não saiu da fase de testes. A intenção era que uma luz avisasse o motorista quando os ônibus atingissem a capacidade máxima, evitando a superlotação. "Por se tratar de tecnologia ainda em avaliação por diversos fornecedores, as várias opções estão sendo apresentadas, avaliadas e discutidas", informa a BHTrans, por meio de nota.

Para a auxiliar de limpeza Euza Inácio Silvestre, 49, a demora dos ônibus e a superlotação não são os maiores problemas. "Não posso levar meus filhos para passear no fim de semana porque é muito caro. Se eu tiro essas passagens do meu cartão, tenho que repor", conta.

O estudante Thiago Ferreira Silva, 22, usa com frequência as linhas da região Centro-Sul. "Os ônibus demoram demais. Antes, eram os ônibus das avenidas principais que enchiam, mas hoje as linhas já estão lotadas nos bairros", reclama. Thiago também diz que os abrigos em pontos de ônibus são insuficientes e que não protegem da chuva e do sol. A BHTrans afirma que 438 abrigos foram instalados em 2012 e que Belo Horizonte possui hoje 2.112 pontos com cobertura.

Mobilidade. A presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, afirma que o valor da passagem penaliza a população e destaca que, entre os problemas, ainda está a falta de elevadores para portadores de deficiência. Por lei, toda a frota da BHTrans deveria ter o equipamento desde novembro de 2011. "Só 6% dos ônibus têm elevadores. É uma falta de respeito", diz. Do outro lado, a prefeitura afirma que 77% da frota da capital possui o equipamento. Já a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) diz que 54,4% dos ônibus metropolitanos têm elevadores.

Especialistas criticam preço e qualidade do transporte
A tarifa do transporte coletivo envolve gastos com vários itens, entre eles, funcionários, manutenção dos ônibus e combustível. Mas, para o professor do departamento de engenharia de transportes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Dimas Alberto Gazolla, esse valor não se justifica em Belo Horizonte. "É realmente muito alta. A ONU recomenda que o peso da tarifa de transporte de um cidadão não exceda 3% do salário. No caso de BH, a tarifa passa dos 30% do salário mínimo", diz.

Para o professor Juan Carlos Horta, do departamento de mecânica da UFMG, a qualidade do transporte oferecido também não condiz com o valor da passagem. "O conforto dos nossos ônibus é ruim se comparado com cidades europeias e até do Japão. Aqui, os ônibus são, na verdade, chassis de caminhões encarroçados como ônibus. E muitos não são adequados para a nossa topografia", avalia. (JHC)

Por Johnatan Castro
Informações: O Tempo Online
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Metrô de Belo Horizonte será leiloado em 22 de dezembro

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

O leilão de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos em Minas Gerais (CBTU-MG) e de concessão do metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte ocorrerá em 22 de dezembro, na B3, em São Paulo. O edital foi publicado hoje (23) no Diário Oficial da União.

A empresa vencedora do leilão será a controladora da CBTU-MG e terá a reponsabilidade pela gestão, operação e manutenção do metrô da capital mineira, incluindo a futura estação de Novo Eldorado, na Linha 1, e a futura Linha 2 (Nova Suíça–Barreiro). O consórcio ganhador terá de investir R$ 4 bilhões em 30 anos de contrato.

Segundo o secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia, Bruno Westin, o projeto de desestatização foi construído com diálogo entre todos os envolvidos, inclusive os colaboradores da CBTU. Ele participou da reunião que anunciou o lançamento do edital.

Pelo edital, vencerá o leilão quem oferecer o maior valor para a aquisição das ações da Veículo de Desestatização MG Investimentos S/A (VDMG), cujo valor mínimo é de R$ 19.324.304,67. A VDMG foi uma subsidiária criada para assumir o processo de desestatização da CBTU-MG.

Ampliação
Atualmente, a rede de transporte metroferroviário em Minas Gerais tem apenas uma linha, que atende aos municípios de Belo Horizonte e de Contagem, com 19 estações e 28,1 km de extensão. O edital prevê a construção da estação de Novo Eldorado, em Contagem, com a Linha 1 sendo renomeada para Novo Eldorado–Vilarinho.
A empresa vencedora também terá de terminar a construção da Linha 2, cujas obras começaram em 2004 e foram paralisadas. A nova linha terá 10,5 quilômetros de extensão e sete estações, que, segundo o edital, deverão ser inauguradas a partir do quarto ano de concessão. Até o sexto ano de concessão, todas as estações da nova linha deverão estar em operação.

O futuro operador também terá de renovar a frota de trens e modernizar os sistemas e a infraestrutura do metrô de Belo Horizonte. O edital também prevê outros benefícios aos passageiros, como o oferecimento de sanitários gratuitos nas estações, a melhoria na conexão com as linhas de ônibus municipais e intermunicipais e a redução do intervalo entre as viagens.

Para monitorar a qualidade dos serviços ofertados, o edital estabelece indicadores e metas de desempenho, com penalidades e multas em caso de descumprimento. Os estudos indicam que, após os investimentos, o sistema deve beneficiar aproximadamente 270 mil passageiros diariamente, dos quais 50 mil devem utilizar a nova Linha 2. A privatização não implicará aumento do preço da passagem.

Estruturação e Modelagem
Criada em 1984, a CBTU é uma empresa pública atualmente vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, com 100% das ações nas mãos da União. A Constituição de 1988 atribuiu aos governos estaduais a gestão dessas redes de transporte. Desde então, as operações têm sido transferidas para os estados.

No caso da CBTU, a descentralização do governo federal para os estados foi feita por meio da criação de filiais regionais. Em Minas Gerais, foram criadas as subsidiárias CBTU-MG e VDMG, como braços regionais que serão transferidas ao futuro concessionário.

A estruturação da parceria foi conduzida conjuntamente pelos governos Federal e de Minas Gerais. Coube ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) coordenar os estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental e jurídica, que resultaram em relatórios e minutas de edital e contratos. Todos os documentos foram submetidos à consulta e audiência pública e analisados e aprovados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O edital e seus anexos, bem como todas as informações sobre a desestatização, podem ser consultados na página do BNDES na internet e na área especial “hub de projetos”, também no site da instituição financeira.

Edição: Lílian Beraldo
Informações: Agência Brasil
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Especialistas sugerem dez medidas para melhorar trânsito em Belo Horizonte

terça-feira, 12 de março de 2013

Motoristas que mais usam o carro devem pagar mais impostos. Se dependesse da opinião do presidente da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor Cesar, essa seria uma das medidas aplicadas para tentar solucionar os problemas viários da cidade. Das dez soluções para o trânsito apontadas por autoridades e líderes de sindicatos e associações ouvidas por O TEMPO, essa foi uma das que agradaram o presidente do órgão. A taxação também chegou a ser apontada pelo vice-prefeito da capital, Délio Malheiros, como opção. 

Mas a prefeitura aposta mesmo no Sistema Rápido por Ônibus (BRT), que está sendo instalado nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado e deve transportar cerca de 900 mil usuários por dia, 100 mil a mais do que transportará o metrô já ampliado. Também há planos para uma versão mais simples do BRT na Pedro II e na Amazonas. 

Entre as sugestões dadas por especialistas, algumas foram descartadas pela BHTrans. Segundo Ramon Cesar, o rodízio de carros não trouxe benefícios significativos nos locais onde foi implantado, e o monotrilho é considerado inviável para grandes cidades. 

1 - Rodízio

Na avaliação do Presidente do Sindicato dos Taxistas, Dirceu Efigênio, impor a restrição do uso de carros em determinados dias da semana, de acordo com a placa, seria a principal solução para desafogar o trânsito de Belo Horizonte em curto prazo. O sistema é praticamente descartado pelo presidente da BHtrans, Ramon Victor Cesar. "Não têm efeito fundamental na redução do fluxo de veículos. As autoridades de São Paulo, onde funciona o rodízio, dizem que se fosse hoje não implantariam o sistema". 

2 - Imposto para quem anda mais 

O vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, propõe uma alteração no sistema tributário trocando o Imposto Veicular Automotivo (IPVA) por um tributo embutido no preço da gasolina. Dessa forma quem anda mais de carro pagaria mais por isso, o que incentivaria o uso do transporte público. A medida é considerada válida pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor César. "Essa cobrança é mais justa já que quem anda mais paga mais". Ele destaca, porém, que essa mudança depende do Congresso federal.

3-Mais agentes nas ruas

A sugestão do presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, Ivair Nogueira, é ampliar o número de agentes no horário de pico para orientar o tráfego independente do tempo semafórico. "Não é adequado depender de agentes para melhorar o trânsito, isso serve apenas para casos de emergência", diz Ramon Victor Cesar. Ele explica que, com a implantação da Central de Operações, os semáforos poderão ser controlados por acesso remoto.

4- Caminhos alternativos 

Divulgar rotas alternativas aos grandes corredores é uma das ações que poderiam ser melhor exploradas, de acordo com o comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, Tenente Coronel Roberto Lemos. Ramon Victor César descarta a hipótese. "Só em momentos de crise é indicada essa solução. Tem que ser exceção, não regra. O ideal é que o trânsito nos corredores flua". Ele ainda pondera que o aumento de tráfego nos bairros pode degradar a região.

5- Início de jornada escalonada

Na opinião de José Aparecido, presidente da Ong S.O.S Rodovias, alterar horários do período escolar e do início do trabalho de servidores públicos de forma que cada escola e cada empresa inicie a jornada em horários diferentes poderia escalonar o número de veículos no horário de pico. "Isso já ocorre, de certa forma. O horário de aula varia em algumas escolas, e cada trabalhador inicia os trabalhos em horários diferentes, então acredito que não terá muito efeito", analisa Ramon Victor César.

6-Monotrilho 

A opção pelo Monotrilho foi a sugestão dada por Nadin Donato, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (SindLojas). Para ele, a implantação do transporte é rápida e seria eficiente para melhorar o transporte público. O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, afirma que já foram feitos estudos que mostraram que o monotrilho não suporta uma demanda muito grande de passageiros e que não é adequado para transporte de grandes cidades.

7- Mais horários de ônibus

Para incentivar o uso do transporte coletivo, o presidente do sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da região metropolitana de Belo Horizonte, Ronaldo Batista, vê como única solução aumentar o número de viagens dos ônibus. Para ele, esperar menos tempo no ponto de embarque e andar em ônibus menos cheios são os principais incentivos para que as pessoas deixem o carro em casa. Ramon Victor César afirma que a BHTrans faz estudo para saber quais linhas precisam de reforço.

8- Aumento das ciclovias 

Já para Guilherme Sampieri, da Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BHCiclo), é preciso dificultar o transporte individual, priorizando meios alternativos. Ele destaca a construção de ciclovias e o aumento do espaço de pedestres em detrimento das vias para os automóveis. O presidente da BHtrans, Ramon Victor Cesar, destaca que, nas intervenções viárias, estão sendo implantadas calçadas generosas e há a expansão das ciclovias na cidade. 

9-Faixas exclusivas de ônibus

O inspetor Adilson Souza, da Polícia Rodoviária Federal, destaca que para melhorar o tempo de deslocamento do transporte público é preciso aumentar as faixas exclusivas de ônibus, para além do Sistema Rápido por Ônibus (BRT). "Essa é uma das principais apostas da BHTrans para melhorar o tráfego de Belo Horizonte. Estamos com planejamento para levar o BRT para as avenidas Pedro II e Amazonas e ainda dedicar faixas exclusivas para ônibus normais.
BRT na Av. Antõnio Carlos
10-Aulas de trânsito nas escola

Preparar o futuro motorista com educação de trânsito se tornando disciplina obrigatória no ensino médio. Essa é a ação proposta pelo chefe do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), delegado Oliveira Santiago. Ele acredita que, assim, o motorista vai cumprir as regras de trânsito, o que vai melhorar o fluxo nas vias. O presidente da BHTrans, Ramon Victor César avalia a ação como positiva, mas diz que isso depende das autoridades educacionais.

Levando em consideração os grandes investimentos, o metrô é unanimidade. Todas as pessoas ouvidas destacaram que a solução efetiva para o trânsito de Belo Horizonte seria a expansão desse sistema. A última estação inaugurada na cidade foi a Vilarinho, em Venda Nova, em 2002. Os projetos básicos para construção das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) ainda serão contratados,e a empresa vencedora terá um ano para concluir os trabalhos. Só depois disso será feita licitação para o início das obras, que podem durar até cinco anos.

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Cartão BHBUS Master começa a ser distribuído em até 30 dias

domingo, 18 de abril de 2010


Destinado aos usuários com 65 anos ou mais, o cartão assegura acesso ao salão traseiro dos veículos do Sistema de Transporte Coletivo de BH.

Em um prazo de até 30 dias, os Cartões BHBUS Master começam a ser distribuídos aos passageiros de ônibus de Belo Horizonte e da Região Metropolitana da Capital, com idade igual ou superior a 65 anos. O cartão assegura o acesso ao salão traseiro dos veículos do Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte, permitindo aos usuários transpor a roleta. Esse é um dos resultados do acordo firmado, na quarta-feira, 14/04, com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais - por meio da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) - pela Prefeitura de Belo Horizonte, pela BHTRANS (na qualidade de interveniente) e pelos consórcios operadores do transporte coletivo.

O acordo assegurou também outras conquistas para esses passageiros, como a definição da reserva de 10% de assentos preferencialmente para os idosos nos ônibus, a gratuidade do cartão, estendida para uma segunda via (em caso de perda ou extravio), o uso do cartão sem limite de viagens e a realização do recadastramento de três em três anos.

A reserva dos lugares com sua identificação, na parte traseira do veículo, já está incorporada em 644 ônibus (confira foto), correspondendo a ¼ da frota do sistema, que vem sendo renovada desde a assinatura dos contratos da nova licitação, ocorrida em novembro de 2008. Os carros que ainda não foram renovados possuem a reserva dos lugares e a identificação na parte dianteira e irão receber as novas adequações de acordo com o calendário de renovação dos veículos.

De acordo com o documento, os órgãos responsáveis pelo projeto devem iniciar a implementação das medidas que possibilitarão o acesso ao salão traseiro dos maiores de 65 anos no prazo de 30 dias e finalizar todo o procedimento operacional necessário em 180 dias.

O TAC estabeleceu claúsulas a serem cumpridas pelos consórcios operadores do transporte coletivo de Belo Horizonte, pelo Município de Belo Horizonte e pela BHTRANS. Cabem aos consórcios e ao Município a instalação de postos de atendimentos aos usuários maiores de 65 anos, em número suficiente para fins de cadastramento e entrega do cartão de bilhetagem eletrônica, se responsabilizando pelo atendimento ao usuário, além da divulgação das regras referentes à utilização do cartão e das informações relativas ao cadastramento e entrega dos cartões, tanto no interior dos ônibus, quanto por meios de comunicação.

A BHTRANS fica responsável pela regulamentação das normas de emissão de cartões subsequentes e pela edição de normas para o recadastramento, observando prazo não inferior a três anos da emissão do primeiro cartão. À Municipalidade, por meio da BHTRANS, também caberá a promoção e o aprimoramento de programas de capacitação voltados aos agentes de bordo (cobrador), especialmente a campanha "Eu respeito", já desenvolvida pela BHTRANS.

Para ter direito ao cartão, o usuário deve fazer um cadastramento em um dos quatro postos credenciados, munidos de documentos originais e xerox da Carteira de Identidade e de comprovante de endereço (água, luz, telefone, IPTU). Até o momento, o Consórcio Transfácil, responsável pelo cadastramento, já contabiliza cerca de 40 mil pessoas cadastradas. É importante ressaltar que o cartão,e, portanto, o cadastramento, é destinado àqueles que desejarem usufruir dos benefícios proporcionados, já que a Carteira de Identidade continua valendo como documento de acesso gratuito aos ônibus coletivos da capital, utilizando o salão dianteiro dos veículos.

Os beneficiários do cartão, já cadastrados e que se cadastrarem nas próximas semanas,começam a recebê-los em até 30 dias e serão convocados a comparecerem ao posto da Rua Professor Morais, 216, de acordo com a data de nascimento. O cadastrado deverá esperar a divulgação de um cronograma de distribuição, a ser feita pelo Transfácil. Após o início da distribuição dos cartões, quem fizer o cadastramento terá a vantagem de receber o cartão de imediato.

Fonte: BHTrans
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Belo Horizonte com tarifa mais cara (dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10) nesta segunda-feira,

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A população de Belo Horizonte e de municípios da região metropolitana da capital mineira que dependem do transporte coletivo devem preparar o bolso. A partir de segunda-feira, 29, as tarifas de ônibus e táxis já estarão mais altas.

O maior aumento, de 12,78%, será nas linhas que atendem aos municípios da região metropolitana. Em Belo Horizonte, a prefeitura anunciou reajuste de médio de 8,49% nas passagens dos ônibus e dos táxis-lotação.

Na capital, o preço de 80% das linhas passará dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10, mesmo valor para a integração com o metrô. As passagens para os demais coletivos vão variar de R$ 0,70, no caso das linhas que atendem vilas e favelas, até R$ 5,80, preço que passará a ser cobrado na linha executiva que liga a Savassi à Cidade Administrativa, sede do Executivo estadual.

Segundo a BHTrans, empresa que gerencia o trânsito e o transporte coletivo da capital, o aumento é necessário para cobrir o aumento de custos do sistema, principalmente com mão de obra e óleo diesel. No anúncio do aumento a prefeitura alegou que o reajuste nos últimos cinco anos ficou abaixo da inflação acumulada no período.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) usou justificativa semelhante para definir o aumento nas 745 linhas que atendem os 34 municípios da região metropolitana da capital e transportam uma média diária de 823 mil pessoas.

Segundo a Setop, o reajuste inclui o aumento de 8,65% nos custos e outros porcentuais como os relativos ao aumento salarial dos rodoviários e à modernização da frota. Com o aumento, os preços das passagens vão variar entre R$ 2,60 a R$ 36,05. Os táxis metropolitanos terão reajuste de 8,21%.

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Em BH, Seminário de Mobilidade Urbana busca soluções para melhoria da qualidade de vida da capital

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Discutir as ideias de mobilidade urbana sustentável, que se apresenta como um dos principais desafios das grandes metrópoles no Brasil e no mundo, é o objetivo do seminário do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (Planmob BH), realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte e a BHTRANS. O encontro, no dia 6 de julho, foi no auditório da Prefeitura e reuniu técnicos, gerentes analistas, consultores de trânsito, acadêmicos, operadores e usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte, associações de classe, entidades sindicais, etc. Entre os temas em debate ressalta-se como tornar o transporte coletivo mais atrativo frente ao transprte individual, bem como o estímulo a utilização dos modos de transporte não motorizados.

Na abertura, o prefeito Marcio Lacerda destacou que Belo Horizonte tem uma boa qualidade de vida e a Prefeitura tem nas mãos os instrumentos técnicos e políticos para que possa preservar melhor essa qualidade. Segundo o prefeito, numa previsão de futuro, Belo Horizonte passará dos atuais 2,4 milhões de habitantes, para 3 milhões até 2030. Mesmo a cidade não tendo um taxa de crescimento acelerada, a Região Metropolitana vai crescer muito nos últimos anos e vai exigir mais serviços de qualidade, com produção intelectual de alto valor agregado. Para superar os desafios do transporte público e do trânsito, a cidade vai ter que contar com investimentos, planejamento intregrado com visão metropolitana e o  plano de mobilidade de médio e longo prazos para resolver as questões urbanas. O prefeito afirmou que, para isso, a BHTRANS conta com profissionais com capacidade técnica e gerencial que já coloca em prática um planejamento estratégico de atuação para a melhoria da mobilidade urbana na capital nos próximos anos.

O diretor presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, destacou que a estratégia de atuação da BHTRANS na melhoria da mobilidade urbana da capital está plenamente alinhada com o Plano Estratégico de Belo Horizonte para 2030, traçado pela Prefeitura, na qual a mobilidade urbana foi destacada como um dos principais desafios a serem superados. Para isso, a BHTRANS conta com um Plano Estratégico alinhado com o novo ordenamento estratégico da Prefeitura.

No Plano Estratégico 2030 de Belo Horizonte, qualquer que seja o caminho a seguir, a mobilidade terá um papel decisivo, pois influenciará os padrões de desenvolvimento tanto no campo social como no econômico. Ramon esclarece que, para isso, a BHTRANS estabelece seis grandes objetivos finalísticos e, através do Observatório da Mobilidade pretende verificar a evolução dos problemas e o alcance dos resultados em virtude da implantação de projetos. Para o Coordenador do Planmob BH, Marcelo Cintra, o seminário marca o início de uma nova e importante etapa, que é acompanhar e garantir que o planejamento alcance, de fato, os resultados propostos.


Fonte: BHTrans

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