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Pista do BRT Transoeste será trocada no Recreio

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dois anos após ser inaugurado, o BRT Transoeste terá cerca de três quilômetros da sua pista totalmente refeitos. Sem solução para os buracos e remendos diários no asfalto da via expressa, a Prefeitura do Rio decidiu bancar com recursos próprios o trabalho para refazer o trecho que vai da estação Pontal até o Recreio Shopping, na Barra da Tijuca.
Foto:  Maíra Coelho / Agência O Dia
O corredor de ônibus custou aos cofres do município cerca de R$ 1 bilhão. Mas, poucos meses após sua inauguração, começaram os problemas de desníveis no asfalto. O custo para colocar a pista nova pela segunda vez não foi revelado. As obras de fresagem e recapeamento estão sendo feitas à noite, desde a última quarta-feira, e vão durar cinco semanas.

O horário foi escolhido para não atrapalhar a circulação dos ônibus. Serão aplicadas três mil toneladas de asfalto SMA (Stone Matrix Asphalt) avermelhado — o mesmo utilizado em pistas automobilísticas, como a de Interlagos, em São Paulo—, produzido pela Usina de Asfalto do Caju. O trabalho será feito a cada trecho de 800 metros, até a sua totalidade. 

Os desníveis da pista no Transoeste não são novos e preocupam, inclusive, motoristas do BRT, que temem por acidentes provocados pelas ondulações e declives. Em janeiro, O DIA mostrou que o trecho de 31 quilômetros, que vai do Terminal Alvorada até a Estação Pingo D’Água, tinha, na ocasião, 270 remendos de buracos no asfalto, considerando as duas pistas (ida e volta). Alguns reparos chegavam a ter 10 metros de comprimento. Foram constatados remendos em retoques já feitos. 

Apesar de ter sido um corredor construído pela iniciativa privada — os lotes foram divididos pela Odebrecht e a Sanerio Construções —, é o município que tem gastado para fazer os reparos na pista. Questionada sobre o motivo de bancar os consertos no asfalto, a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) informou que as “ garantias das obras não cobrem o desgaste decorrente do uso das pistas”, afirmou, por nota.

Os custos com os serviços de tapa-buraco no BRT — e agora com o trabalho para refazer todo o trecho — não foram revelados pela Seconserva. De acordo com a Secretaria, não é possível dizer quanto será gasto com o conserto. “(...) já que toda a produção asfáltica é feita pela própria Conservação e a mão de obra utilizada é composta por profissionais da própria usina e gerência local”, explicou, por nota.

Lei prevê que construtora responda 
Apesar da prefeitura alegar que a garantia dada pelas empreiteiras que fizeram o corredor Transoeste já expirou, o artigo 618 do Código Civil prevê carência de cinco anos — a partir do aparecimento do defeito — para que a responsável pela obra responda ‘pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo’. 

A questão é que a decisão sobre acionar ou não a empresa construtora deve partir de uma análise técnica do município. Se houvesse um laudo da prefeitura que constatasse que o problema no asfalto é de vício de construção, haveria a possibilidade de enquadrar essa situação do BRT no artigo 618. Com isso, o reparo não viria dos cofres públicos.

Informações: O Dia

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Cariocas se queixam da lotação nos ônibus do BRT Transoeste

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O BRT Transcarioca completou dois meses de funcionamento e a Transoeste transporta passageiros há mais dois anos. Os ônibus articulados que rodam em faixas exclusivas foram uma saída da Prefeitura do Rio para melhorar os congestionamentos na cidade, mas os passageiros reclamam da qualidade do serviço. Juntos, o sistema Transoeste e a Transcarioca têm 95 quilômetros.

“Eu quero que eles botem mais ônibus, saindo um atrás do outro, porque a gente fica aqui em pé o tempo todo esperando um ônibus”, disse uma passageira.
“O problema é esse ai, ne? A lotação, entendeu? Eu não tenho nem como me mexer”, contou uma senhora.

“A gente vai igual uma lata de sardinha. Tem dia que se você tirar o pé , não coloca de novo”, reclamou outra passageira, que se espremia no ônibus do BRT.
A Transoeste liga Campo Grande, Santa Cruz, na Zona Oeste, ao Terminal Alvorada e a Transcarioca segue e direção ao Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador - 213 ônibus do BRT circulam pela cidade diariamente.

Oito novos ônibus com capacidade para 200 passageiros entraram em circulação no início de agosto. Mas até o final do mês, dois veículos de 28 metros com capacidade para 270 pessoas entrarão em teste.
“Essa frota maior está vindo com carros maiores. Com isso nós conseguimos junto com a velocidade que o sistema já tem, ofertar mais lugares com carros de maior capacidade, dando ao passageiro mais conforto nos momentos de pico”, afirmou o gerente do sistema BRT Alexandre Castro.

Os novos veículos vão circular nos dois corredores. Na Transoeste, em dois anos de operação, foram transportados mais de 60 milhões de passageiros. A Transcarioca ainda está em fase de implantação; em dois meses, quase 1,5 milhão de passageiros usaram o corredor expresso. Das 47 estações previstas, 19 ainda não funcionam.

Até 2016, com a inauguração da Transolímpica, serão três linhas e 620 viagens por dia. O edital para a construção da Transbrasil, que vai complementar o sistema, ainda não foi lançado.

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BRT reduz tempo de viagem na região Oeste do Rio de Janeiro

terça-feira, 19 de junho de 2012

Um grupo de jornalistas estrangeiros e brasileiros conheceu nesta segunda-feira (18) parte do sistema de operação do BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que começou a funcionar na região oeste da cidade do Rio de Janeiro no início de junho. A Agência CNT de Notícias e a Revista CNT Transporte Atual participaram da visita guiada, a convite da Embarq Brasil – organização que atua na área de transporte sustentável.

A implantação do sistema de trânsito rápido vem sendo mencionada em algumas discussões sobre transporte urbano na Conferência Rio+20 como uma forma de contribuição para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. “Essa questão do BRT do Rio é emblemática para o Brasil. É o início de uma nova geração de BRTs”, disse o diretor-presidente da Embarq Brasil, Luiz Antonio Lindau, doutor em transporte e especialista em mobilidade urbana.

Segundo ele, além de dar maior agilidade às viagens, o BRT traz mais segurança para os pedestres, com a operação de estações fechadas. A viagem guiada da imprensa no Transoeste foi em um trecho curto. Saiu da estação Alvorada, na Barra da Tijuca, e seguiu em direção ao Recreio. Mas, ao entrar nas modernas estações, já fica clara uma primeira diferença em relação aos pontos de ônibus do sistema convencional.

Uma característica básica do BRT, o embarque em nível, oferece mais conforto e segurança aos passageiros, que não precisam subir e descer degraus na hora de entrar no veículo. E é fundamental para proporcionar significativa redução de tempo no embarque e no desembarque.  O pagamento antecipado da passagem também contribui para a rapidez no deslocamento.

Tudo isso aliado a uma faixa exclusiva, sem concorrência com o trânsito convencional, e a operação de equipamentos tecnológicos em sintonia com a central contribuem para a maior qualidade do transporte.  De acordo com o gerente-geral da unidade de negócios do BRT do Rio de Janeiro, Alexandre Castro, o BRT Transoeste e outras medidas importantes, como a abertura de um túnel, reduzirá o tempo de viagem entre a estação Alvorada, na Barra, até a de Santa Cruz, que ainda não está em funcionamento, de duas horas e meia para pouco mais de uma hora. São cerca de 40 quilômetros.

“A previsão é que teremos no BRT Transoeste 91 ônibus articulados. Em 2016, quando estiver integrado com o metrô, chegará a transportar 220 mil pessoas por dia. Vamos transportar 110 mil passageiros/dia [quando o corredor estiver totalmente implementado]. É uma implantação progressiva. Estamos tendo todo o cuidado na regulagem dos equipamentos para que não ocorra interrupção durante o atendimento aos usuários”, explica Castro. Por enquanto, estão em funcionamento 17 estações. O eixo completo, entre a estação Alvorada e Santa Cruz, terá 31.

O Rio de Janeiro deverá implantar quatro sistemas de BRT. No ano que vem, o Transcarioca; em 2014, o Transolímpica,  e até 2016, o Transbrasil. “Hoje, 18% da população anda em transporte de massa. A implantação do BRT vai trazer um salto para 63%. Nosso objetivo é conseguir atrair a população para o sistema”, afirma. Cada ônibus articulado tem capacidade para 140 passageiros. Por enquanto, o BRT Transcarioca utiliza o óleo diesel B5, com 5% de biodiesel. A previsão é que até 2016 os veículos estejam rodando com o B20.
Site especial
Acesse a página que a CNT e o Sest Senat desenvolveram para divulgar as principais notícias de transporte durante a Rio+20. No endereço, estão disponíveis peças publicitárias e publicações exclusivas relacionadas ao setor de transporte e ao meio ambiente, além de vídeos do Despoluir – Programa Ambiental do Transporte da CNT.

Do Rio de Janeiro (RJ), Cynthia Castro
Agência CNT de Notícias


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Em três anos, sistema BRT do Rio teve aumento de 180% no número de passageiros transportados

quinta-feira, 16 de maio de 2024

A intervenção da Prefeitura do Rio no sistema BRT completou três anos no final de março. Desde que o poder municipal assumiu a gestão, houve aumento de 180% no número de passageiros transportados e diminuição de até 72% nos intervalos de viagens nos corredores de alta capacidade. A intervenção resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza e Deodoro, garantindo melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade.

Formalizada por decreto em 23 de março de 2021, a intervenção da Prefeitura do Rio na empresa privada BRT S/A, concessionária que operava o modal, foi seguida de uma série de medidas de requalificação do serviço prestado à população. Três anos depois, os números traduzem uma nova realidade para quem utiliza o sistema. Com a nova frota de articulados, estações reformadas e mais segurança, os passageiros voltaram a confiar no BRT. Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje já são cerca de 420 mil, ou seja, um aumento de 180%.

Antes da intervenção, o sistema dispunha de 120 ônibus em operação nos três corredores. Atualmente, a nova frota é mais de quatro vezes maior: 515 amarelinhos novinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus.  Com mais ônibus circulando, os passageiros estão esperando menos tempo nas estações. Na Nova Transoeste, último corredor a receber os novos Euro 6, com tecnologia menos poluente, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59%, e na Transolímpica, de 63%.

Ao assumir o Sistema BRT, a Prefeitura encontrou ainda 46 estações fechadas por causa de vandalismo e furtos de equipamentos. Ao final de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. Atualmente, todas as 120 estações do sistema encontram-se revitalizadas, trazendo mais conforto aos passageiros.

Mobi-Rio: missão de operar e requalificar o sistema

Em dezembro de 2021, foi criada a Mobi-Rio, empresa pública municipal que passou a administrar o sistema BRT. A missão é requalificar o modal, recuperar os articulados e estações, e devolver credibilidade ao sistema. Desde então, foram contratadas Foram realizadas 4.040 contratações, resultando atualmente em 3.129 funcionários no quadro, sendo deles 1.505 motoristas.

Quatro novos terminais na Transoeste

A requalificação do Sistema BRT segue a pleno vapor, investindo na transformação de quatro estações do corredor Transoeste em terminais: Mato Alto, Pingo D´Água, Curral Falso e Magarça. Este último foi entregue à população no final de março. Um novo módulo foi conectado ao existente e um novo terminal alimentador de ônibus e vans vindos da Estrada do Magarça foi instalado.  Um estacionamento exclusivo para 250 bicicletas também foi construído.

Os investimentos nos quatro novos terminais ultrapassam R$ 180 milhões. Estas entregas são as últimas obras da requalificação.

Primeiro corredor,  Transoeste é totalmente recuperado

Em dezembro de 2023, a Prefeitura do Rio entregou uma Nova Transoeste para o carioca. Foram revitalizados 31 quilômetros da calha do BRT onde o pavimento de asfalto foi substituído por concreto. Os trabalhos aconteceram na pista desde o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, até o túnel Vice-Presidente José Alencar, na Grota Funda; continuando depois da saída do túnel em direção ao futuro Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba. Os investimentos ultrapassaram os R$ 221 milhões e as obras levaram 18 meses, gerando 4.400 empregos diretos e indiretos.

Para a conclusão do trabalho, foram utilizados 52.800 m3 de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas.

Casos de vandalismo nas estações caíram 90%

Neste tempo, houve uma redução nos casos de vandalismo nos articulados. No início da gestão, 80% da frota era vandalizada mensalmente. Hoje, o vandalismo ocorre em apenas 10%. Os novos ônibus têm mecanismos mais robustos nas portas e alçapões, não se movimentam com as portas abertas e são monitorados por câmeras internas, inclusive na cabine do motorista, além de uma externa no vidro frontal do veículo. Além disso, os próprios passageiros alertam os motoristas, que acionam o Centro de Controle Operacional, e os agentes do BRT Seguro para avisar sobre atos de vandalismo.

Nas estações, a diminuição do vandalismo foi de 90%. Essa redução se deve à reforma delas, com instalação de mecanismos que dificultam depredações, como substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas e fiação embutida; ao monitoramento da Mobi-Rio com câmeras de segurança; e ao trabalho do BRT Seguro.

Início da operação do Transbrasil e inauguração do Terminal Intermodal Gentileza

O início em fevereiro da operação da Transbrasil e a abertura do Terminal Intermodal Gentileza ampliaram o leque de conexões viárias possíveis aos passageiros cariocas. Com 25 quilômetros de extensão, 17 estações e dois terminais, o corredor opera com três linhas atualmente, todos os dias, sempre das 4h à meia-noite: a linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador); a linha 61 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – expresso); a linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador); e a linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador). Além delas há o serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão, sem paradas, que opera diariamente, das 6h à meia-noite. A estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente neste corredor, até 2030.

O corredor Transbrasil opera com 50 ônibus articulados. Os intervalos de viagens da linha 60 são reduzidos para cinco minutos nos horários de pico. Nas linhas 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador), os intervalos são de seis minutos durante os horários de maior movimento.

No Transbrasil, além das conexões com linhas de ônibus municipais e VLT no Terminal Gentileza, é possível aos passageiros a conexão com o corredor Transolímpica no Terminal Deodoro e o Transcarioca na Penha e no Fundão. Com o pleno funcionamento da Transbrasil, se consolida a implantação do sistema BRT na cidade, com a Zona Oeste e Centro conectados por esse corredor.

As intervenções ao longo do Transbrasil contemplaram, ainda, a conclusão de 21 passarelas, sendo 18 delas de acesso às estações, além do alargamento dos viadutos sobre a Estrada João Paulo, o metrô de Coelho Neto e a linha férrea em Guadalupe.

Programa BRT Seguro atua com 400 agentes por dia

Responsável pelo patrulhamento nos ônibus, estações e terminais do sistema BRT com a presença de agentes da Polícia Militar e Guarda Municipal, o Programa BRT Seguro, da Secretaria de Ordem Pública, lançado em junho de 2021, já realizou mais de 3.300 prisões por roubo, furto, vandalismo, desacato e importunação sexual. Também foram aplicadas mais de 17.650 multas por calote. Atualmente, 400 agentes atuam por dia no programa.

Informações: Prefeitura do Rio

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Pesquisa no BRT Transoeste revela aprovação de 90% dos passageiros, que só reclamam de superlotação

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O aperto é grande, mas, ao menos, dura pouco tempo. Quem embarca no BRT Transoeste, sistema de ônibus articulados que liga Santa Cruz à Barra da Tijuca, pode esperar uma viagem rápida, ainda que muitas vezes sobrem passageiros e faltem lugares. Uma pesquisa feita pelo Instituto Mapear, a pedido do Rio Ônibus, mostrou que, enquanto o ganho de tempo é apontado pelos cariocas como a maior virtude da nova opção de transporte, a superlotação é alvo de críticas.
Depois de viajar no Transoeste pela primeira vez na última sexta-feira, por volta de meio-dia, a esteticista Branca Correia, moradora da Praça Seca, teve exatamente essa percepção. Ela entrou na estação do Pontal e desceu no Terminal Alvorada. De lá, pegou um ônibus da linha 692 rumo ao Engenho Novo. Branca elogiou o sistema - a economia de tempo no trajeto foi de 20 minutos -, mas mostrou desconforto com a lotação. Já a técnica de enfermagem Érica Ferreira, de Santa Cruz, pegou o BRT em seu bairro, com a filha Eloá e a mãe, Sandra Maria, em direção ao BarraShopping. Levou 35 minutos para percorrer um trajeto que levaria uma hora e meia em ônibus convencionais. Érica considerou a lotação suportável. Para ela, o principal problema é a falta de banheiros nas estações.
Repórteres do GLOBO percorreram, na sexta-feira passada, 16,5 quilômetros entre a estação do Recreio Shopping e o Terminal Alvorada, em 20 minutos. O ônibus articulado estava lotado, e muitas pessoas viajavam de pé. Passageiro frequente do Transoeste, o operador de máquinas Carlos Antônio da Silva, de 38 anos, usa o corredor para ir diariamente de sua casa, em Santa Cruz, ao trabalho, no Leblon. Ele elogiou o sistema, porém, acha que alguns ajustes são necessários:
- Saio às 4h de casa e já encontro o ônibus lotado. Dez minutos de intervalo são insuficientes para garantir conforto ao passageiro. Mas, sem dúvida, o "ligeirão", por ter pistas exclusivas, é melhor do que o ônibus convencional.
Aprovação de 90% dos usuários
No balanço dos dois meses de operação do BRT, a avaliação é positiva. A pesquisa do Instituto Mapear mostrou que 90% dos usuários aprovam o sistema:13% dos entrevistados declararam estar muito satisfeitos com o BRT, e 77% disseram que estão satisfeitos. Entre os 2% que se declararam insatisfeitos, a principal reclamação foi a superlotação e a demora na chegada dos ônibus. Ainda de acordo com a pesquisa, o sistema é usado preferencialmente para o deslocamento entre casa e trabalho (84% dos usuários) e para o lazer (16%).
Os usuários podem esperar viagens menos apertadas a partir do início de setembro. Segundo o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, o corredor exclusivo ganhará 26 novos ônibus articulados - hoje são 65. Com 91 veículos em operação, Teixeira prevê melhoras:
- Vamos aumentar gradativamente o número de composições. Percebemos que muita gente que vinha da Zona Oeste para a Barra de van ou de ônibus do tipo frescão passou a optar pelo Transoeste. Antes, pagava-se até R$ 6 por um frescão de Santa Cruz à Barra. Agora, por R$ 2,75, a condução é mais rápida e também tem ar-condicionado.
Diretor do instituto de pesquisa, Cláudio Gama explica que o levantamento foi feito com 400 pessoas, entre os dias 5 e 6 de julho. Os usuários responderam a um questionário, que incluía algumas respostas abertas, ou seja, com opção de múltiplas respostas.
- Fizemos entrevistas em todas as estações, em vários horários. O sistema está tendo uma aceitação impressionante. Para 91% dos entrevistados, o tempo de viagem, dentro das estações do corredor exclusivo, caiu, pelo menos, pela metade. Vamos repetir a pesquisa daqui a seis meses - disse Gama.
Para a técnica de enfermagem Érica Ferreira, a instalação de banheiros nas estações - há hoje 28 terminais em operação e quatro ainda fechados - beneficiaria ainda mais os usuários:
- A lotação é suportável, mas sinto falta de banheiros.
O presidente do Rio Ônibus informou que pelo menos os terminais do Alvorada e de Campo Grande vão ganhar sanitários. A prefeitura estima que a média diária de 55 mil passageiros nos dois sentidos do Transoeste deve pular para 110 mil até o fim do ano, com a inauguração das novas estações e o aumento da frota de ônibus.

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Transbrasil será o maior BRT do mundo em capacidade

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Nesta segunda-feira, dia 13 de maio de 2013, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a licitação para a construção do BRT Transbrasil.

Com 32 quilômetros de extensão, o Transbrasil será o maior BRT do mundo em relação à capacidade de transporte. Quando estiver inteiramente pronto, vai atender diariamente a 900 mil passageiros. Capacidade semelhante à de linha de metrô, mas com custo bem menor: R$ 1,5 bilhão. Deste total, R$ 1,097 bilhão terá como fonte de recursos o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – Mobilidade Urbana, do Governo Federal. O restante virá de recursos da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A obra será dividida em duas etapas: Do Aeroporto Santos Dumont até a Ligação com o TransOeste (Galeão – Barra da Tijuca). O custo deste trecho será de R$ 785,5 milhões. A outra etapa vai ser da Ligação com o TransOeste até Marechal Deodoro.

O trajeto completo vai atender vias e conexões com alto fluxo de pessoas. O ponto de partida será na estação de trem Deodoro de onde vai percorrer pela a Avenida Brasil.
No centro da cidade, vai seguir pela Avenida Francisco Bicalho e Avenida Presidente Vargas, chegando ao Terminal da Candelária. Depois ele vai seguir para o Aeroporto Santos Dumont, passando por um túnel que começa na Avenida Presidente Antônio Carlos e segue sob o aterro do Flamengo.

Para a implantação do BRT, serão feitos 30 mil metros quadrados de pontes, túneis e viadutos e haverá o alargamento das pistas laterais da Avenida Brasil entre Irajá e Guadalupe, zona Norte da cidade.

BRT Transbrasil terá 16 passarelas, 28 estações e quatro terminais que serão: Terminal Deodoro, Terminal Trevo das Margaridas, Terminal Trevo das Missões, Terminal Candelária. As estações serão do mesmo padrão do BRT TransOeste: climatizadas, com as plataformas na mesma altura do assoalho do ônibus, painéis com informações sobre horários e linhas, e com o sistema de pré-embarque, que é o pagamento da passagem antes da entrada no ônibus, o que diminui o tempo de parada nas estações.

As obras começam em setembro deste ano e devem ficar prontas em 30 meses. Apenas um trecho estará em serviço para a Copa do Mundo de 2014. Para as Olimpíadas de 2016, todo o sistema deverá estar em operação.

Serão 881 veículos para atender a todo o sistema, a maior parte formada por ônibus articulados e ônibus biarticulados.

A Avenida Brasil é a principal ligação de regiões da zona Oeste e Norte com o centro do Rio, dá acesso a Linha Amarela, Linha Amarela, ponte Rio-Niterói, rodovia Washington Luiz (BR 040), rodovia Presidente Dutra (BR 116), e Rodovia Rio-Santos (BR 101).

O sistema BRT TRansBrasil vai se interligar com outros corredores de ônibus que compõe os planos de mobilidade urbana do Rio de Janeiro: Transolímpica, em Deodoro, e Transcarioca,na Ilha do Governador. Esses dois sistemas serão conectados ao BRT TransOeste, que já está em operação.

Ao todo, serão 155 quilômetros de BRT no Rio de Janeiro.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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Prefeito do Rio inaugura novo trecho do BRT Transoeste em Paciência

sábado, 22 de dezembro de 2012

O prefeito Eduardo Paes inaugurou hoje, dia 22/12, o trecho Paciência X Santa Cruz do BRT da Transoeste, que passa pela Avenida Cesário de Melo e possui quatro novas estações: Cesarão I, Cesarão II, Cesarão III e Santa Eugênia, que funcionarão das 5h à 1h. Acompanhado do secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, do secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, do secretário de Conservação, Marcus Belchior e do subsecretário de Transportes, Alexandre Sansão, o prefeito percorreu as novas estações e falou sobre a importância do novo trecho para a população da Zona Oeste:

"Cada vez que a gente amplia a área de abrangência do BRT mudamos também a vida das pessoas. Hoje estamos inaugurando mais um importante trecho do BRT, que vai até Paciência e em breve vamos chegar até Campo Grande. Além disso, a gente tem mais três BRTs para entregar nos próximos 4 anos e dois deles vão impactar diretamente a Zona Oeste", disse o prefeito.
O trecho inaugurado tem aproximadamente 4,5 Km, liga os bairros de Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, e se integra à estação de trem de Paciência, que fica ao lado do BRT Santa Eugênia. Com a extensão será possível ir de Paciência direto para o Recreio porque, além das novas estações, a nova linha de BRT atenderá as Estações Expressas/Paradoras do Mato Alto, Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende.

A Avenida Cesário de Melo, entre Campo Grande e Santa Cruz, tem um corredor central exclusivo para ônibus e segregado do tráfego geral, com estações de embarque. O passageiro poderá efetuar a travessia através das faixas de pedestres. Todas as estações aceitam o Bilhete Único Carioca e RioCard. O passageiro que quiser fazer o transbordo para os Ônibus Paradores do BRT TransOeste deverão, preferencialmente, trocar de ônibus em qualquer uma das estações Expressas/Paradoras situadas no bairro do Recreio dos Bandeirantes (Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende).

Em janeiro, mais quatro estações da Transoeste serão abertas nesse trecho Paciência X Santa Cruz: Vila Paciência, Três Pontes, Cesarinho e 31 de Outubro.

Obra de expansão até Campo Grande em andamento

O cronograma de obras do trecho Santa Cruz - Campo Grande foi dividido em duas etapas e executado em um semestre. A primeira fase, que será inaugurada neste sábado, concentrou o trajeto de Santa Cruz até Paciência, com oito estações, por onde o BRT trafegará em faixa exclusiva ao longo da Avenida Cesário de Melo. A segunda, prevista para o primeiro trimestre de 2013, abrange 11 quilômetros e mais 15 estações, chegando a Campo Grande. Neste percurso, a Secretaria Municipal de Obras trabalhou duplicando o trecho de um quilômetro entre o cemitério de Campo Grande e o viaduto Alim Pedro. Também estão sendo feitas readequações no centro do bairro para receber o sistema BRT, com obras para alterações geométricas e na circulação viária.

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No Rio, BRT Transoeste cheio de remendos aumentam risco de acidentes

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Lombadas, rampas, quebra-molas, limitadores de velocidade ou operações tapa-buracos mal feitas? Motoristas do BRT Transoeste observaram uma multiplicação de calombos no corredor nas últimas semanas e alertam que o desconforto das viagens é o de menos. Para eles, mais grave é o risco de acidentes.

Na Alvorada — na descida paralela à Avenida das Américas —, um remendo executado pela Secretaria Municipal de Conservação criou lombadas onde o BRT precisa frear para entrar no terminal. Segundo os condutores, além de provocar avarias nos ônibus, os desníveis no asfalto prejudicam a frenagem.

“Quando o ônibus salta na lombada, perde a aderência para parar e, ao aterrissar com todo aquele peso, sua velocidade aumenta em vez de diminuir”, explicou um motorista, que preferiu não se identificar.

Os condutores dizem que o pior trecho, de três quilômetros, fica entre as estações Magarça e Mato Alto, no sentido Alvorada. “Entre as duas pontes dos rios Piraquê e Valão das Cinzas, até chegar ao Mato Alto, temos que andar a menos de 40 km/h. Quem corre coloca em risco as peças do BRT”, relata um deles.

O motorista contou que dois bolsões de ar (tipo de suspensão) de um ônibus estouraram quando o veículo bateu com força em uma uma lombada feita na semana passada no Túnel da Grota Funda.

“Na terça feira, a equipe da Secretaria de Conservação voltou lá e ainda colocou mais uma camada de asfalto.” Há ainda lombadas nas proximidades do Américas Shopping e das estações Embrapa e Mato Alto.

“A pista tem que ser o mais livre possível para que a segurança seja máxima”, diz Luis Antônio Lindau, especialista em BRT da Embarq Brasil.

A Secretaria de Conservação afirmou que vai solicitar vistorias aos técnicos e, caso fiquem comprovados problemas, serão programados serviços pontuais. Afirmou ainda que duas mil toneladas de massa asfáltica devem ser utilizadas até setembro para pavimentar trechos inteiros entre as estações Pingo D’Água e Magarça.

O Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento recomenda pavimentação em concreto (o Transoeste foi feito em asfalto) para reduzir desgaste dos veículos. A secretraria explica que a pista foi feita com um pavimento resistente e adequado para cargas pesadas.

O produto tem muitos benefícios, como por exemplo permitir a rápida liberação da via — fundamental no sistema de BRT para que os ônibus possam continuar operando na pista exclusiva. “Foi uma opção técnica”, diz em nota.

Informações: O Dia Online

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Bilhete Único carioca vai dar direito a três viagens

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um dos modelos de ônibus modernos que serão usados no BRT TransOeste, que vai ligar Santa Cruz e Campo Grande a Barra da Tijuca. O Rio de Janeiro, com a escolha do BRT como sistema de transportes não só para a Copa, mas para a mobilidade em geral, sai na frente de várias outras cidades e outros modais de transportes que na relação custo-benefício não vão oferecer tantas outras mais vantagens ao cidadão, mas que serão mais caros e que ainda sequer saíram da fase de projeto funcional.

O TransOeste vai ser inaugurado já no primeiro trimestres de 2012 e pelo fato de o BRT oferecer vantagens econômicas, principalmente ao livrar o transporte público do trânsito, o passageiro ganha benefícios como maior possibilidade de integrações. Com a inauguração do TransOeste o Bilhete Único Carioca vai possibilitar o uso de três viagens em duas horas com o pagamento apenas de uma tarifa.

Pelo fato de o BRT (corredor de ônibus de trânsito rápido e segregado) deixar o sistema de transportes economicamente mais viáveis, ele oferece uma série de possibilidades para baixar o custo dos transportes para os passageiros. Afinal, os custos para os operadores e gestores também baixam.


Com isso, é possível investir mais, em melhores estações (BRT não tem apenas pontos de ônibus), em veículos mais modernos e confortáveis e também nas integrações.

Em Curitiba e Região Metropolitana, pela RIT – Rede Integrada de Transporte -, é possível andar por diversos municípios pagando apenas uma tarifa de R$ 2,50.
Claro, os ônibus não ficam gastando peças, combustível e produtividade do motorista à toa em congestionamentos. Menos ônibus também conseguem fazer mais viagens.

No Rio de Janeiro, com a inauguração do primeiro BRT real da cidade, que sai na frente nas obras de mobilidade em relação a outras cidades e modais, será possível ampliar os benefícios do BUC – Bilhete Único Carioca.

Quando for inaugurado o TransOeste, que vai ligar a Barra da Tijuca a Campo Grande e Santa Cruz, o Bilhete Único Carioca vai possibilitar o uso de até três viagens com o pagamento de apenas uma passagem num período de duas horas.

O benefício está no Decreto Municipal 34.337. O TransOeste está previsto para começar a operar já no primeiro trimestre de 2012. Um exemplo de implantação rápida de corredor de ônibus que vai atender uma demanda significativa. Em locais que optaram por modais mais complexos que na relação custo-benefício não vão transportar muito mais que o BRT, os projetos sequer foram concluídos no papel e as fases de licença sequer foram cumpridas.

Neste período de duas horas será possível também usar com o Bilhete Único sem o pagamento de mais de uma passagem outros modais como trens e vans, que serão integrados ao sistema de ônibus.

O BRT vai poder eliminar algumas linhas de ônibus antigas, que teriam trajetos sobrepostos e por usar veículos de maior porte transportará com mais conforto e mais velocidade nos corredores exclusivos que estas linhas convencionais que devem ser substituídas.


Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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BRT Transcarioca ultrapassa a marca de 1 milhão de passageiros

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O BRT Transcarioca, que atende a moradores de 27 bairros da cidade, já chegou à marca de 1 milhão de passageiros pagantes transportados em menos de dois meses de operação do corredor que liga a Barra da Tijuca até o Aeroporto Internacional Tom Jobim. Agora, a rede de transportes formada pelo sistema BRT – o outro corredor em funcionamento é o Transoeste – é responsável pelo deslocamento diário de aproximadamente 210 mil pessoas na cidade do Rio de Janeiro.

Inaugurado há dois anos, em junho de 2012, o BRT Transoeste chegou, esta semana, ao número total de 66 milhões de usuários transportados, que utilizam o corredor como meio de transporte entre bairros da Zona Oeste e a Barra da Tijuca.

No primeiro mês do Transcarioca, passaram pelo corredor mais de 402 mil passageiros, sendo que 58% utilizaram o Bilhete Único Carioca (BUC), o que permite, no sistema BRT, até três viagens em duas horas e meia com apenas uma tarifa de R$ 3. O uso de um ônibus alimentador do BRT e outro em um dos dois corredores – Transcarioca ou Transoeste – só equivale a uma passagem, garantindo que o usuário utilize ainda um ônibus convencional com o BUC.

As estações que mais receberam passageiros no primeiro mês do Transcarioca foram:

Vicente de Carvalho (66.520), Taquara (54.242), Tanque (33.873), Galeão Tom Jobim 1 (25.433) e Via Parque (25.197). Neste período, foram feitas 11.150 viagens, com os ônibus articulados percorrendo mais de 237 mil quilômetros.

O corredor Transcarioca terá sua operação ampliada amanhã com a extensão do serviço Alvorada-Tanque até o terminal Paulo da Portela, em Madureira. Serão inauguradas as estações IPASE, Praça Seca, Capitão Menezes, Pinto Teles, Campinho e o Terminal Paulo da Portela, que fará integração com os trens da Supervia. As novas estações vão funcionar inicialmente das 10h às 15h e terão o horário ampliado gradativamente, em concordância com o planejamento operacional elaborado pela Secretaria Municipal de Transportes. 

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No Rio, Novas estações do BRT Transoeste são inauguradas

domingo, 29 de dezembro de 2013

Cinco novas estações do BRT Transoeste foram inauguradas neste sábado (28) para atender o bairro de Santa Cruz. O RJTV mostrou que, apesar da inauguração, as obras do sistema, que liga a região à Barra da Tijuca, estão atrasadas, já que deveriam ter terminado em janeiro de 2013. A previsão de término é para janeiro de 2014.  

O sistema de BRT Transoeste foi inaugurado em junho de 2012, com a presença do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. O sistema utiliza uma faixa seletiva para ônibus e faz embarque e desembarque apenas nas estações definidas.

Informações: G1 Rio

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Prefeitura do Rio proíbe Vans no BRT Transoeste

quinta-feira, 17 de julho de 2014

- A partir desta terça-feira, vans e Kombis estão proibidas na Avenida Cesário de Melo, entre a Rua Messias, próximo ao viaduto de Paciência, e a Estrada do Monteiro, em Campo Grande. A determinação foi publicada no Diário Oficial da prefeitura, na segunda-feira, e tem como um dos objetivos impedir a competição do transporte alternativo com o BRT Transoeste. A restrição deve tirar de circulação desse trecho cerca de 700 veículos, que transportam por dia, em média, 30 mil passageiros, segundo cooperativas.

“A gente quer impedir a concorrência entre modais. A quantidade de vans naquele local tem trazido até impactos no trânsito”, argumentou o coordenador de Transporte Completar da cidade, delegado Claudio Ferraz.
Foto:  João Laet / Agência O Dia
Até a próxima sexta-feira, fiscais da prefeitura vão apenas orientar os motoristas e distribuir cópias da resolução para os funcionários das cooperativas, com intuito de informar sobre as punições. A partir de segunda-feira, quem insistir em circular na Cesário de Melo, no trecho proibido, terá que pagar multa no valor de R$ 1.324,60, e o veículo será apreendido.

Se o motorista for multado numa segunda vez, terá a licença cassada. A coordenadoria informou que já enviou ofícios aos batalhões e às delegacias da área para que auxiliem, na questão de segurança, as operações de fiscalização. A notícia pegou passageiros e cooperativas de surpresa. A maior reclamação de quem precisa usar o sistema Transoeste é que os ônibus passam lotados e em intervalos muito longos.

“Tenho Bilhete Único, mas pago a passagem na van com dinheiro, porque gasto somente na estação Cesarão II, onde faço integração, cerca de 1h20 para pegar o ônibus até minha casa, em Sepetiba. É muito cansativo. Esse tempo que fico lá é o suficiente para eu chegar de transporte alternativo em casa. Se a prefeitura aumentar a frota de ônibus, acho que consegue diminuir o problema”, disse o vigilante Sebastião Braz, de 46 anos.

Usuário pede reforço no BRT

Enquanto a equipe do DIA ficou em frente à Estação Prefeito Alim Pedro, em Campo Grande, passaram 30 vans e três veículos do BRT. Não só os ônibus estavam cheios, como também os veículos de transporte alternativo. A constação revela um problema sério da região: por mais que se tenha investido em mobilidade a demanda ainda é muito grande. A Coordenadoria de Transporte Complementar explicou que deve ter reforço de linhas no trecho da Cesário de Melo, com as mudanças previstas. A estratégia foi a mesma usada na Zona Sul, quando as vans foram proibidas.

Portadora de uma doença degenerativa e moradora de Campo Grande, a aposentada Suely Coelho Viana, 57, está com receio. “O problema não é tirar a van. É colocar um transporte eficiente. Desisti do BRT porque só andava em pé. Vamos ver como vou me virar agora”.

Alteração para instaurar o STPL

As alterações na Cesário de Melo, para a prefeitura, são um importante passo para que se dê o processo de reordenamento e prepare a região para a entrada do Sistema de Transporte Público Local (STPL), que tem regras mais rígidas, como a exigência de validadores que permitem a utilização do Bilhete Único Carioca.

Mas, apesar do processo de licitação para novos serviços de transporte alternativo já ter sido concluído pelo município, ainda não há previsão de quando o sistema será colocado nas ruas de bairros como Bangu, Padre Miguel, Senador Camará, Campo Grande, Campos dos Afonsos, Paciência, Inhoaíba, Deodoro e Santíssimo. A previsão inicial é que o novo modelo seja primeiro instaurado na Zona Norte, antes de chegar a essa região.

Christina Nascimento
Informações: O Dia

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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