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No Recife, Requalificação da Avenida Conde da Boa Vista desativa Estação de BRT Soledade

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O Grande Recife desativa, a partir deste sábado (05), a Estação de BRT Soledade II que fica na Avenida Conde da Boa Vista, no sentido cidade/subúrbio. A ação acontece para dar continuidade às obras de requalificação da via, que preveem a substituição das Estações transitórias existentes ao longo da Avenida por duas no mesmo formato adotado nos Corredores de BRT.

Com o fechamento desta Estação, usuários de quatro linhas de BRT devem ficar atentos, pois terão seus pontos de embarque e desembarque alterados. São as linhas:

2437 – TI Caxangá (Conde da Boa Vista) – BRT
2441 – TI CDU (Conde da Boa Vista) – BRT
2444 – TI Getúlio Vargas (Conde da Boa Vista) – BRT
2450 – TI Camaragibe (Conde da Boa Vista) – BRT

As opções para estes usuários são as estações Padre Inglês II, localizada em frente ao Posto Petrobrás, logo após a Rua Oswaldo Cruz, no sentido cidade/subúrbio; e Gervásio Pires I, que fica em frente à loja Riachuelo, próximo ao Shopping Boa Vista, no sentido subúrbio/cidade.

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

Informações: GRCT


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Totalmente incompleto, BRT Recife inicia operação amanhã

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Após vários adiamentos, entrará em operação amanhã o sistema de BRT (Bus Rapid Transit) pernambucano, seis dias antes do primeiro jogo da Copa do Mundo. Contudo, os usuários da Via Livre, como foi denominado o novo sistema de transporte público, inicialmente vão contar com um serviço incompleto e funcionando de forma improvisada.

Isto porque apenas o Corredor Leste-Oeste, que liga o centro do Recife a Camaragibe, começa a funcionar. Diferente do previsto, a via segregada para os BRTs vai contar apenas com duas das 16 estações projetadas.

Além disso, das sete linhas do BRT previstas para operar no trecho do corredor Leste/Oeste neste mês apenas uma vai entrar em atividade amanhã (a Camaragibe-Derby). Até 14 BRTs farão o percurso entre o Terminal Integrado de Camaragibe e a Estação Derby, área central da capital.

Segundo o presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Nelson Menezes, responsável pela operação do sistema, de amanhã até a próxima segunda-feira (9), a operação da Via Livre será das 9h às 16h e os ônibus circularão em intervalos de 20 minutos.
"No entanto, se tudo ocorrer dentro do planejado, na terça-feira os BRTs circularão no horário dos demais ônibus, das 5h às 23h", disse Nelson Menezes. Ele informou que quem quiser ir à Boa Vista contará com a já existente linha de ônibus convencional Camaragibe-Boa Vista.

Já o Corredor Norte-Sul, que liga o centro do Recife à Igarassu, só deve entrar em operação no dia 15 de junho, contando com duas das 30 estações do seu percurso.

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Criado no Brasil, Sistema BRT invadiu o mundo

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nos anos 70 o Brasil tinha 100 milhões de habitantes e certamente menos problemas do que agora, com uma população de 200 milhões, a maioria concentrada em aglomerações urbanas. Entre os problemas urbanos graves que se multiplicam, como falta de moradias, excesso de população, alarmantes índices de violência, inclui-se a paralisia do trânsito, causada pelo excessivo contingente de automóveis e um retumbante descaso com o transporte coletivo.

Se o transporte público está nessa inglória situação não foi por omissão de um arquiteto e urbanista que sempre colocou a mobilidade coletiva acima do transporte individual. Este urbanista chamado Jaime Lerner, que desde os anos 70 prega no deserto das cidades, foi reconhecido no exterior e tem seguidores, entre eles o engenheiro Wagner Colombini Martins, da Logit Consultoria e autor de vários projetos internacionais de Bus Rapid Transit (BRT), o sistema que privilegia o ônibus.

Ao lado de Lerner, Colombini será um dos palestrantes do Seminário NTU que vai discutir problemas e soluções da mobilidade para a Copa do Mundo de Futebol marcada para 2014 no Brasil.

Colombini tem viajado por boa parte do mundo para implantar o sistema BRT. Suas incursões envolvem África do Sul, sede da Copa do Mundo de 2010, e México, país que promoverá os Jogos Panamericanos de 2011.

Foi num dos hotéis do México que Colombini respondeu por email as questões formuladas por Technibus. Eis o conteúdo da entrevista:
TechnibusPor que o Brasil, dono de uma das maiores indústria de ônibus do mundo não consegue criar corredores de ônibus eficientes que promovam o transporte coletivo? Ainda mais quando se leva em conta que o País é pioneiro no mundo em corredores exclusivos e exportador de projetos. Em casa de ferreiro espeto tem de ser de pau?
Wagner Colombini – O Brasil pecou pela implantação de maus projetos que vieram depois do sistema pioneiro de Curitiba. Tais projetos deterioraram o ambiente no entorno e causaram má reputação à idéia de se implantar corredores de ônibus. Também contribuiu para a não proliferação de corredores de ônibus o fato de que os formadores de opinião no setor transporte são originários do Metrô de São Paulo e de outros sistemas sobre trilhos. Acrescento ainda que o governo federal mantém uma estatal, a CBTU, uma empresa de trens urbanos, em vez de ser companhia de transportes urbanos. A CBTU entende que a fórmula sobre trilhos é a única solução.

Technibus Como a experiência vivida por técnicos brasileiros no México, Colômbia, África do Sul poderá ser útil para que o Brasil tenha sucesso no BRT para a Copa de 2014?
Colombini – Os sistemas BRT foram inventados em Curitiba e pegaram força desde a implantação do Transmilenio, em Bogotá, na Colômbia. Eles são baratos e podem ser implantados por todas as cidades que vão sediar a Copa do Mundo no Brasil.
Technibus O Brasil terá tempo para isso?
Colombini – Os sistemas BRT podem ser implantados em pouco tempo. Dou como exemplos o Transmilenio, que levou dois anos para ser construído, e o projeto Macrobus, de Guadalajara, no México, que levou pouco mais de um ano. A grande dificuldade enfrentada por esses sistemas foi a negociação com os operadores locais uma vez que em geral não existiam empresas operadoras de transporte, prevalecendo o sistema “hombre-camión” (indivíduos proprietários de veículos). O Brasil não deverá enfrentar esse tipo de problema, pois tem uma comunidade operadora madura e organizada em forma de empresas.

Technibus Foram escolhidas as 12 cidades sedes para a Copa de 2014. Na sua avaliação quantas poderiam ter BRT. Onde seriam? E quais os custos?
Colombini – Todas as cidades poderão implantar sistemas BRT para resolver as suas necessidades por transporte, visando apoiar a realização dos jogos durante a Copa do Mundo. Os custos deverão estar na ordem de R$ 20 milhões por quilômetro, incluindo desapropriações. Os sistemas BRT podem apresentar capacidade similares aos sistemas sobre trilhos e utilizam tecnologia 100% nacional, privilegiando a criação de empregos locais na sua implantação.


Technibus Enumere as cidades onde você implantou o BRT? Quantifique os corredores, quilometragem, características, passageiros transportados e outras informações.
Colombini – Participei do Transmilenio, de Bogotá, sistema que deverá ser ampliado em 2011. O Transmilenio conta hoje com 100 quilômetros de extensão, tem estações centrais, fechadas, dotadas de bilheterias e catracas similares a estações de metrô. O sistema transporta cerca de 1,5 milhão de passageiros por dia. O Transmilenio opera em canaleta exclusiva, no centro de uma via e, como disse, tem estação central fechada. A plataforma das estações está em nível. As estações contam com faixa de ultrapassagem. Importante frisar que o Transmilenio foi inspirado em Curitiba, só que adotando a estação central e o conceito de ônibus expresso, com faixa de ultrapassagem, o que permitiu atingir níveis de capacidade nunca antes imaginado por um sistema operado por ônibus articulados.

Outro projeto em que estou envolvido é o Macrobus, em Guadalajara, no México, com 15 quilômetros de extensão, similar ao Transmilenio, mas com menor capacidade. O Macrobus transporta hoje, dois meses após sua inauguração, mais de 100 mil passageiros por dia. Participei ainda do Expresso Tiradentes, na cidade de São Paulo. O conceito é semelhante ao sistema de Curitiba, com cerca de 8 quilômetros de extensão, com estações laterais, veículos de alta capacidade, pré-pagamento nas estações e mais de 100 mil passageiros por dia.

Tenho ainda atuado em diversos projetos de sistemas planejados para serem implantados no futuro próximo: Corredor Expresso Celso Garcia (São Paulo), Corredor T5 (Rio de Janeiro), Sistema Rea Vaya (Joanesburgo, África do Sul), Sistema iKapaRapid (Cidade do Cabo, África do Sul), Sistema DART (Dar es Salaam, Tanzânia), Corredor Juan Justo (Buenos Aires), Transmilenio Fase 3 (Bogotá) e Macrobus Fases 2 e 3, em Guadalajara.

TechnibusFale sobre a experiência com BRT na África do Sul. Até 2010 quantos corredores vão operar no país sede da Copa? Dê detalhes das obras, das características, dos corredores, da frota.
Colombini – São nove as cidades-sede da Copa 2010 na África do Sul. Pelo menos 6 delas estão desenvolvendo projetos para implantação de sistemas BRT. Os sistemas têm em geral grande extensão. Joanesburgo terá um sistema com 300 quilômetros de extensão – já para a Copa cerca de 50 quilômetros de corredores deverão estar implantados.
O sistema de tarifa deverá ser com base na distância percorrida, fora do padrão brasileiro de tarifa única. Há também uma tendência de implantar serviços tronco-alimentados e de utilização de veículos articulados, com diesel padrão Euro-4 devido à busca por baixa emissão de poluentes. Friso, no entanto, que há uma grande dificuldade na negociação com os serviços de lotações, que predominam no transporte público urbano nas cidades da África do Sul.

TechnibusComo fazer para que um BRT dê certo? Por que sistemas são bem sucedidos e outros não emplacam?
Colombini – Todo projeto tem que ter um líder, um campeão, que vai enfrentar todas as dificuldades políticas e negociais para sua implantação. Este líder precisa ter convicção ao negociar com os diversos interessados (população no entorno, empresas de ônibus, provedores de tecnologia, setor de engenharia de tráfego etc).
É preciso ainda que o líder tenha poder para reestruturar as rotas (em geral, tronco-alimentadas) e força para retirar as linhas que competem no corredor, além de evitar a presença de piratas. Fora tais condições essenciais, o projeto tem que ser adequado e permitir real prioridade ao transporte coletivo. Entre os requisitos técnicos estão as estações que precisam ser dimensionadas com folga no nível de ocupação. Devem ser instaladas em módulos, contemplando de início locais de maior demanda.
É essencial ainda que o corredor tenha características de projetos que promovam melhora do meio urbano e isso pressupõe estações fechadas, com pré-pagamento, que garantam rápido embarque e desembarque de passageiros. Tais providências asseguram velocidade de operação e evitam filas nas estações. Importante também: o corredor deve ter garagens de ônibus junto aos extremos, nos bairros.

TechnibusQuais os custos de implantação (incluindo desapropriação) do BRT versus metrô?
Colombini – O sistema BRT tem custo de implantação na faixa de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões por quilômetro. Já um sistema de metrô custa acima de US$ 100 milhões por quilômetro. De custo intermediário, o sistema VLT demanda recursos acima de US$ 25 milhões por quilômetro.

Technibus Fale de outros BRTs em projeto no Brasil?
Colombini – A cidade do Rio de Janeiro tem vários projetos (T5, Linha C, Via Light, Av. Brasil). Na cidade de São Paulo o corredor Celso Garcia tem todas as características para receber um BRT. Há ainda o corredor Itapevi-Pinheiros, em desenvolvimento, e que envolve negociação entre vários municípios por abranger cidades daárea metropolitana da Grande São Paulo.
Na capital gaúcha pretende-se implantar um conjunto de BRT, denominado projeto Portais da Cidade, enquanto Belo Horizonte pretende adotar um corredor BRT típico na Avenida Antônio Carlos, além de projetos de uma rede do sistema. Recife, Salvador, Rio Branco, entre outras cidades, também têm projetos prevendo a adoção de BRT.

Receitas de um sistema que acelera a mobilidade
Países pobres, emergentes e ricos, não importa, todos eles enfrentam problemas de mobilidade com o fenômeno da urbanização que faz crescer exponencialmente o trânsito sem que a infraestrutura viária possa acompanhar a demanda do transporte individual.

A resposta dos gestores públicos para enfrentar o nó nas cidades tem sido cada vez mais oferecer opções de transporte coletivo de alta capacidade, boa qualidade e custos moderados.

O Bus Rapid Transit (BRT) tem sido uma saída buscada por países como o México, que tem um programa de transporte massivo por ônibus, promovido pelo governo federal. Mesmo quadro se repete na Colômbia e no Peru, que vem implantando um programa de BRT na capital, Lima, e em algumas outras cidades.

Na África do Sul, o governo local também encampou o BRT de olho na Copa do Mundo de 2010. A implantação de sistemas de transporte massivo por ônibus está em curso em cidades de maior porte do país africano.

Da mesma forma o governo chinês, no canteiro de obras de infraestrutura em que transformou o país de 1,3 bilhão de habitantes, tem programa de implantação de BRTs e de otimização das malhas de transporte coletivo.

Nem Nova York resistiu ao BRT. A cidade, este ano, ganhou o prêmio de mobilidade ao ter um programa de forte apoio ao transporte sustentável baseado na implantação de BRTs, ciclovias, na restrição ao uso do automóvel e na implantação de áreas de uso público de muita qualidade.

Mas o que é BRT? Quem explica de forma didática é Wagner Colombini, consultor da Logit, empresa especializada em projetos de BRT com sistemas implantados ao redor do mundo.
BRT é basicamente sistema de transporte por ônibus e, idealmente, apresenta as seguintes características:
1 – Os veículos de um BRT em geral são de grande capacidade (padron, articulado ou biarticulado).
2 – Os ônibus trafegam em canaleta exclusiva, no centro de uma via.
3 – As estações são centrais e o passageiro paga ao entrar na estação, de forma similar ao que ocorre com os sistemas sobre trilhos.
4 – As estações são fechadas, com abrigo e proteção ao passageiro.
5 – Entradas ou saídas dos passageiros, nos ônibus, são feitas em plataformas, instaladas no mesmo nível do piso interno do veículo. Permite-se, com isso, movimento seguro e rápido aos usuários, além de acessibilidade universal a todos cidadãos portadores de deficiências de locomoção.
6 – O BRT em geral é dotado de faixas para que se possa ultrapassar ônibus estacionados nas estações.
7 – As faixas de ultrapassagem são utilizadas por ônibus de serviços expressos ou semiexpressos, que ligam os principais pontos de origem/destino no corredor.
8 – Sistemas BRT são dotados de centro de controle operacional que recebem informações fornecidas por GPS instalados nos veículos, por sua vez conectados com uma central. O objetivo é manter a regularidade operacional do sistema.
9 – O sistema BRT tem comunicação visual destacada para que o passageiro o diferencie de um sistema de ônibus comum.
10 – A velocidade média comercial dos serviços de um BRT é elevada, na faixa de 22 km/h para serviço parador e de 35 km/h para serviços expresso ou semiexpresso.
11 – Os sistemas BRT apresentam grande capacidade de atendimento de demanda. Podem chegar a níveis semelhantes aos praticados pelas mais carregadas linhas de metrô. O BRT Transmilenio apresenta demanda acima de 40 mil passageiros por hora, no trecho mais carregado, no pico da manhã.


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No Recife, Estações de BRT na Avenida Conde da Boa Vista são horríveis e puro improviso

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Cinco anos atrás, quando o governo do Estado deu início à implantação do BRT (Bus Rapid Transit) na Região Metropolitana do Recife, sabia-se que a Avenida Conde da Boa Vista seria um problema para se adaptar ao sistema. Isso não é novidade. Mas as estações de BRT que a população começa a ver ganhar forma no corredor – por onde passam 22% das linhas de ônibus do Grande Recife – frustra até a mais pessimista de todas as expectativas. As estações serão tão estreitas quanto as carcaças que hoje funcionam como abrigo dos passageiros na avenida, não possuirão refrigeração e, mesmo assim, serão fechadas, com pequenos espaços para ventilação. O conforto, premissa na imagem do BRT vendida pelo governo, passa longe. Esse, de fato, não era o combinado.

As seis estações improvisadas que estão sendo erguidas na avenida atenderão apenas a uma das exigências do sistema de BRT: o pagamento antecipado da passagem, ou seja, no lugar de o usuário pagar a tarifa no coletivo, pagará ainda na estação. Mas o embarque em nível não será possível. O passageiro terá que subir e descer nos BRTs pelo lado direito do veículo, usando os degraus como nos ônibus convencionais, procedimento que atrasa a viagem e descaracteriza o BRT. A ventilação das estações dependerá do vento que entrar pelas chapas metálicas perfuradas, que compõem a maior parte da estrutura dos equipamentos. O restante da estrutura será de vidro temperado. Por isso, a expectativa é de que o ambiente seja quente.

A largura das estações é outro aspecto que chama atenção dos passageiros. Muitos usuários e alguns operadores defendem que as estruturas serão pequenas para os 325 mil passageiros que todos os dias passam pela Conde da Boa Vista, transportados nas 82 linhas do corredor. As estações improvisadas da Conde da Boa Vista serão estreitas e compridas, semelhantes as do transporte convencional implantadas ainda na segunda gestão municipal do prefeito João Paulo (PT) e alvos permanentes de críticas da população. Terão 25 metros de comprimento e apenas dois de largura.

Mesmo assim, os “monstrinhos” que estão sendo erguidos na Avenida Conde da Boa Vista custarão caro: R$ 316 mil cada uma, segundo valores divulgados pelo governo do Estado em fevereiro de 2014, quando as obras começaram. A construção, entretanto, está paralisada desde novembro do ano passado. Por nota, a Secretária das Cidades de Pernambuco, responsável pela obra, garantiu estar em negociação com o Consórcio Mendes Jr/Servix, para retomada dos trabalhos.

Por: Roberta Soares
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Grande Recife: Itamaracá Transportes apresenta novos ônibus BRT aos usuários

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A Itamaracá Transportes realizou mais um Forúm de Clientes neste fim de semana, o encontro serviu  para apresentar os novos ônibus BRT adquiridos pela empresa e também esclarecer dúvidas dos seus usuários.

Fundada em 1958, a Itamaracá Transportes integra o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da Região Metropolitana do Recife – Pernambuco. Atende oito municípios da zona norte: Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá. 

Muitas mudanças estão por vir nos próximos meses e muitas dúvidas do novo sistema BRT foram esclarecidas pelos funcionários da empresa. A Empresa agora faz parte do Consórcio Conorte, formado pelas empresas Itamaracá, Cidade Alta e Rodotur, na qual ganhou o processo licitatório do lote 1, que se refere ao Corredor Norte-Sul

A Diretora Presidente agradeceu e muito aos jovens que se articulam e entram em contato com a empresa para rever algo de errado na operação, bem como dá sugestões para melhorias dos serviços.

A empresa é uma das poucas que ouvem de fato os usuários, visto ter a visão que é através deles que se pode melhorar a cada dia.


Alguns usuários reclamavam bastante dos terminais integrados e em especial ao terminal de Igarassu, esquecido pelo Governo do Estado, também foi alertado as enormes filas e a falta de respeito de muitos em relação ao embarque dos idosos.

Os novos ônibus da empresa agradaram e muito os usuários que compareceram ao encontro, pois além de confortável, ele possui ar condicionado, paineis informativos de paradas, acessibilidade para 02 cadeirantes e mais espaço entre as cadeiras. Ao todo, serão 48 novos ônibus BRT que circularão pela empresa nos próximos meses.

Características
Com um design externo que aposta na aerodinâmica e no efeito de percepção visual “trem bala”, o Mega BRT é um projeto que expressa a evolução do mundo do ônibus no Brasil. É um veículo que chegou para quebrar paradigmas e construir soluções inovadoras, originais, criativas e conceituais, posicionando-se com um apelo estético. O salão do Mega BRT conta com um amplo espaço interno, tanto na altura como na largura, e também com uma maior área envidraçada, transmitindo a exata sensação de liberdade, aconchego e comodidade que ele proporciona.

Quando o assunto é responsabilidade social, a empresa é a que mais se destaca com ações que visam orientar ainda mais os usuários sobre seus direitos e deveres.

Na Semana de 26 a 30/05, a Itamaracá demonstrou apoio à Campanha Maio Amarelo, que chama atenção para o alto índice de acidentes de trânsito no Brasil. 

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Grande Recife: Implantação de um Sistema BRT na rodovia BR-101 vai por água abaixo

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A crise e a falta de perspectiva econômica do País travaram mais uma das inúmeras obras de mobilidade anunciadas com pompa pelo governo de Pernambuco, ainda na gestão do falecido ex-governador Eduardo Campos. Dessa vez a vítima é o corredor exclusivo de BRT (Bus Rapid Transit) previsto para ser construído na BR-101. Nada saiu do papel desde que foi anunciado, ainda no início de 2013, e agora a Secretaria das Cidades avisa: o projeto está engavetado, sem prazo para voltar a ser discutido. Por enquanto, a rodovia federal terá apenas a operação tapa-buraco e, só no futuro, será feita a restauração completa. Mas nada de transporte público de qualidade.

O Corredor de BRT seria implantado nos 30,6 quilômetros do contorno urbano que a BR-101 faz da Região Metropolitana do Recife. Ligaria o Terminal Integrado de Abreu e Lima, no extremo norte, ao TI de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, no extremo sul. Na época, foi anunciado como um mega projeto pelo governo. Somente a implantação do corredor exclusivo de BRT custaria R$ 550 milhões. Todo o projeto da BR-101, incluindo a restauração do contorno e as obras d’arte, como são chamadas as pontes, viadutos e elevados, tinham custo superior a R$ 800 milhões.

Seriam construídas 39 estações de BRT e até um elevado exclusivo para os ônibus entre a Avenida Caxangá e a BR-232, exatamente no trecho de maior movimento da BR-101. A previsão era atender 150 mil passageiros. Hoje, as 13 linhas que circulam na rodovia – a quarta perimetral do Recife e de extrema importância operacional para o SEI (Sistema Estrutural Integrado) – transportam 120 mil pessoas por dia, mas em péssimas condições e sem qualquer conforto.

“Infelizmente tivemos que desistir do projeto. A implantação do corredor de BRT estava dividida em três segmentos de dez quilômetros cada e conseguimos assinar um termo de compromisso para receber R$ 132 milhões do governo federal apenas para o primeiro. Não para os outros. Diante do cenário nacional atual, decidimos que o corredor não é prioridade. Que não devemos tentar iniciar um novo projeto tendo outros pendentes. Temos que terminar o que está em obras. Esse é nosso compromisso”, explicou o gerente-geral de mobilidade da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel.

Não pesou apenas a dificuldade financeira do governo estadual, que assinou decreto de contigenciamento para reduzir em 25% as despesas administrativas, mas principalmente a instabilidade econômica da União. “Não dá para, no momento atual, apostar em uma obra que dependa de recursos federais. É muito risco de descontinuidade. Também não dispomos, agora, de recursos para a contrapartida que o Estado teria que dar. Por isso decidimos que iremos fazer a recuperação emergencial da BR-101 e, futuramente, apenas a restauração da pista”, reforçou Gurgel. Dos R$ 182 milhões previstos para a restauração da rodovia, R$ 120 milhões já estão à disposição da Secretaria das Cidades.

Informações: Jornal do Comércio

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No Recife, Obras do corredor Leste-Oeste não têm prazo de conclusão

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Mesmo com pendências, o Governo de Pernambuco correu e abriu uma das principais obras do Corredor Leste-Oeste, o Túnel da Abolição, com mais de um ano de atraso. A questão agora, além de concluir o equipamento, é que estações de BRT (Bus Rapid Transport) e dois terminais integrados previstos no projeto não têm prazo de conclusão. Por impasse com o consórcio responsável, que pode até acabar com a rescisão do contrato, a construção está parada oficialmente desde janeiro. E tudo deveria estar pronto na Copa do Mundo.

Foram investidos até agora R$ 136 milhões no corredor, que vai do Centro do Recife até a cidade vizinha de Camaragibe e foi orçado em R$ 168,7 milhões. Nas contas da Secretaria das Cidades, a obra está com aproximadamente 80% das intervenções previstas prontas. Mas o que falta impacta a vida dos usuários: são 12 estações de BRT a serem erguidas e dois terminais integrados de ônibus em andamento.

O consórcio que iniciou as obras é formado pela Servix e pela Mendes Júnior, que vem com problemas desde que foi envolvida nas investigações da Operação Lava Jato, com diretores presos pela Polícia Federal. As empresas foram notificadas pela gestão estadual devido ao descumprimento do contrato. 

De acordo com o secretário-executivo de Mobilidade de Pernambuco, Marcelo Bruto, com isso, o consórcio pode sofrer sanções. O Estado pensa até em tomar uma medida mais drástica: rescindir o contrato. A decisão deverá ser tomada em reuniões realizadas nos próximos dias, incluindo com os técnicos das construtoras. "Acredito que teremos uma resposta nesse prazo", afirma o secretário - embora as datas nunca sejam cumpridas no caso desse corredor.

No caso de o Governo de Pernambuco optar pela rescisão, o próximo passo poderá deixar a obra ainda mais lenta, pois deverá ser feita uma nova licitação, processo que dura meses. Questionado, Bruto afirmou que ainda não se pode prever qual dos dois lados deverá pagar mais - se as empresas devolverão o investimento estadual ou se a gestão terá que gastar ainda mais em tempo de arrocho.

Enquanto a decisão não é tomada, os milhares de passageiros que seriam beneficiados com as estações do BRT continuam aguardando. Das 25 paradas previstas, 13 estão em operação. E o secretário responde sem pestanejar as outras que podem estar lhe dando dor de cabeça: seis na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife; uma próximo ao Elevado da Caxangá, na Zona Oeste; três em Camaragibe, na Região Metropolitana; além de duas que estão em fase final na PE-05, também no Grande Recife.

Nos terminais Perimetrais III e IV, também previstos no projeto, que receberam um investimento de R$ 18 milhões e deveriam beneficiar, juntos, mais de 90 mil passageiros por dia, a situação era a mesma da constatada pela equipe do JC Trânsito no mês de fevereiro, quando as obras estavam paradas desde novembro: apesar de já ter forma de terminal, com sinalização de paradas e placas, não há trabalhadores em nenhuma das duas obras. 

A falta de manutenção nos locais é denunciada pela presença de entulhos e de mato. Ninguém além dos seguranças - que impedem invasões no terreno - estão no local. 

Do lado de fora do Terminal Perimetral IV, próximo ao viaduto da Caxangá, passageiros esperam ônibus em paradas improvisadas, enquanto outros passageiros aguardam ônibus dentro da estação BR-101 do BRT. Já no III Perimetral, próximo ao cruzamento com a Av. General San Martin, a estrutura já apresenta sinais de depredação, com as paredes pichadas. 

OUTRO TERMINAL - Já no final da Avenida Caxangá, o terminal que leva o mesmo nome da avenida não transparece o desconforto que dá aos passageiros que precisam utilizá-lo. Inaugurado em 2008 e transportando quase dez mil passageiros por dia, em oito linhas diferentes, o TI começou a operar com a linha de BRT "TI Caxangá (Centro)" e passou a ser ponto de passagem de mais duas linhas (Tabatinga e Jardim Primavera/Vale das Pedreiras) em dezembro de 2014. 

A implementação do BRT no terminal aumentou também o número de passageiros no local. A fila do ônibus que segue pela faixa exclusiva chega a ter o triplo do tamanho das outras filas no meio da manhã, fora de horário de pico.

O estudante Messias Muniz, de 21 anos, afirma ter sido beneficiado pelo BRT. Agora, sua viagem até o Centro do Recife tem uma duração menor. Ele afirma, porém, que é comum que o ônibus saia cheio da integração, e que o espaço do terminal deixa a desejar. "Penso que o terminal é muito pequeno para a quantidade de gente que o utiliza, principalmente em horários de pico", diz.

O TÚNEL - Em todo esse período, a única obra que andou - a passos lentos, quase parando - foi o Túnel da Abolição, aberto ao tráfego nesse domingo (12). "A empresa tem dificuldades financeiras e de mobilização. Pensamos em garantir o túnel, para que a empresa tivesse fôlego operacional. Além disso, outra parte da discussão é que a empresa tem entendimento de que teria a receber e o Estado não reconhece", explica o secretário de Mobilidade. 

Por ter ainda várias pendências, como infiltrações e a instalação de um elevador e de uma escada, a abertura do túnel foi alvo de inúmeras críticas no Twitter e no Facebook do JC Trânsito. "Não foi inaugurado, foi liberado para o tráfego. É uma decisão que se precisava tomar. O transtorno diário era tão grande que achamos razoável, pois o ganho para o tráfego era maior do que o benefício de esperar o tempo de serviços finais", justifica Bruto.

Para conter as infiltrações e a água que mina de alguns pontos na parede, o consórcio tem injetado resina há três semanas, totalizando 800 litros. Também será feito o saneamento. "Não há risco de a estrutura ser danificada por isso. Hoje não há problemas, mas temos o entendimento que algo precisa ser feito. Todo túnel é tolerável algum nível de umidade, e no nosso ainda não é o ideal", admite o secretário.

Além das obras e dos serviços para conter as infiltrações, uma licitação ainda é prevista. O procedimento será feito para levar medidas paliativas ao Museu da Abolição, que alega ter sofrido consequências negativas por causa do túnel, como um jardim que já estava previsto no projeto inicial, em que se gastou R$ 16 milhões, e a reforma da praça na saída do equipamento, na Rua Benfica. 

Há ainda a previsão de abrir uma passagem de pedestres na Rua Real da Torre, o que justifica a faixa sem saída tão questionada na lateral esquerda do túnel. Assim como o Corredor Leste-Oeste, não há prazo para essas intervenções.

Amanda Miranda e Lorena Barros

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Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960