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Governo promete investir R$ 1 bilhão para destravar o trânsito de Salvador

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Com previsão de investir R$ 972 milhões no sistema de mobilidade urbana de Salvador, com obras que englobam a construção e ampliação de avenidas e viadutos, o governo do Estado pretende, segundo o secretário da Casa Civil do governo do Estado, Rui Costa, articular a viabilidade de parcerias administrativas com a nova gestão da capital baiana, que a partir de janeiro tem como prefeito o deputado federal ACM Neto (DEM).

Rui Costa afirmou à Tribuna que algumas intervenções estarão articuladas com o metrô, nas linhas 1 (até Pirajá) e 2 (Paralela - Lauro de Freitas) e irão depender do diálogo com a prefeitura.

Apontado como um dos nomes para sucessão estadual em 2014, Rui Costa tem sido o anunciador e articulador dos mairoes projetos do Estado, assumindo uma posição estratégica com vistas ao processo eleitoral, segundo avaliação de bastidores. Mas ele prefere não tratar do assunto e apenas sedimentar a imagem de um gestor que tem a exata visão dos problemas do Estado e foca, neste momento, na capital, pelo estado que ela se encontra, principalmente no quesito mobilidade urbana.

Segundo Costa, foram positivas as primeiras conversas sobre o assunto com a equipe de transição do novo prefeito do município, que está a um passo de entregar a concessão do metrô para o Estado.

Em crítica à resistência do atual prefeito João Henrique (PP) em assinar a transferência do metrô calça-curta, que está pronto até a Rótula do Abacaxi, o titular da Casa Civil sinalizou a expectativa de boas relações com a futura administração.

“Nós não conseguimos junto ao ente municipal fluir no ponto de vista de uma parceria administrativa que viabilizasse essas obras. Está a questão do metrô”, disse. 

As ações para ajudar a melhorar o trânsito na cidade vem de longe. Em 2009 a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a prefeitura municipal chegaram a apontar para uma parceria que teria a intenção de propor um conjunto de investimentos em infraestrutura viária e equipamentos urbanos, mas não houve avanços.

“A verdade é que nós naquela época não conseguimos desenvolver os projetos em função da dificuldade de relacionamento com a prefeitura. Tivemos que desenvolver agora e essa execução nós vamos fazer pelo Estado. Elas estão articuladas ao sistema de transporte principal que é o metrô. De alguma forma, o arranjo, o traçado, dependem do metrô”, frisou.

Segundo Rui Costa, como o processo de licitação do metrô não evoluiu este ano, a perspectiva é de que a questão seja resolvida a partir de agora. “Estamos só aguardando a assinatura da prefeitura para lançar o edital de licitação. Estamos conversando e eles querem transferir o trem do subúrbio que nós dissemos que aceitamos e vamos a partir disso retomar o transporte metropolitano de trem. Faremos o trem voltar a circular em toda a Região Metropolitana, passando por Santo Amaro, Camaçari, Catu, Pojuca, Alagoinhas”, afirmou.

Nesse contexto entraria a relação com a prefeitura, já que algumas obras de avenidas estão atreladas ao sistema metroviário.

Em conversa com a reportagem da Tribuna, o secretário explicou que o objetivo das obras (incluindo aquelas bastante prometidas pela campanha petista na eleição municipal, como a construção da Avenida 29 de Março) será viabilizar a integração dos modais, nesse caso, o metrô e o BRT.

Integram o complexo de viadutos do Imbuí - Narandiba, marginais do CAB – paralelas à Paralela.
São elas: 
-- A duplicação da Avenida Pinto de Aguiar, no valor de R$ 67 milhões
-- Duplicação da Avenida Gal Costa e túneis de ligação com a Avenida Pinto de Aguiar – R$ 188 milhões
-- Duplicação da Avenida Orlando Gomes – R$ 96 milhões
-- Construção da Avenida 29 de Março - R$ 461 milhões
-- Construção da Ligação Multimodal Lobato x Pirajá – R$ 160 milhões.

Conforme Rui Costa, o investimento é alto e valor depende do volume de desapropriações. Somente no caso da Avenida 29 de Março serão 600 imóveis a serem desapropriados.

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Os recursos são do governo federal, PAC da Mobilidade Urbana.
Para a Copa de 2014 a possibilidade é de que esteja pronto o complexo de viadutos do Imbuí, primeiro a entrar em licitação, já agora em janeiro. “Mas, a principal delas é o funcionamento do metrô. Não existe cidade com 3 milhões de habitantes apenas com o transporte individual e coletivo precário como é o de Salvador. Evidente que obras viárias ajudam e outras intervenções como sinaleiras inteligentes, mas se trata sim de colocar em funcionamento o transporte de massa”, arremata Rui Costa.

Outras obras
Além das vias que serão construídas, o secretário Rui Costa destaca outras obras que irão ajudar na dinâmica do trânsito e que poderão impactar de forma positiva a partir da Copa das Confederações em 2013 e no Mundial de 2014. Ele cita as melhorias no receptivo do Porto de Salvador, como um dos investimentos a serem feitos em Salvador, que já devem ser desfrutados, durante o evento daqui a dois anos.

“Vamos melhorar toda a região entre o Porto e a Arena Fonte Nova. Já estamos recuperando todo o trecho. Vamos melhorar a acessibilidade para deficientes, requalificar os passeios. Na melhoria do receptivo no Porto, o objetivo é fazer com que os visitantes possam circular a pé até o estádio. É um percurso que a primeira vista parece distante, mas não é. O turista vai poder sair do Porto, pegar o Elevador Lacerda, depois seguir em direção a Fonte Nova. Esse trecho será recuperado nesse intuito. Depois, acabando o jogo eles vão voltar para o navio andando também se quiserem”, projetou.

O secretário destacou que outras intervenções a serem feitas pela prefeitura poderão contribuir e sugeriu iniciativas “mais simples”, como a instalação de sinaleiras inteligentes, e a construção de baias para ônibus como soluções que podem minimizar o efeito caótico do trânsito. “Há lugares como o Nordeste Amaralina, Brotas e Pau da Lima, onde não houve planejamento e as ruas são estreitas, que quando os ônibus param nos pontos todo o trânsito para. Questões como essas poderiam solucionar”, citou.

Em tempos de dificuldade com o sistema ferryboat, a ponte Salvador-Itaparica continua sendo apontada como a grande aposta de solução, conforme sinaliza o secretário. Ele admite que a perspectiva é de demora para que a obra seja concretizada, mas garante que o governo tem trabalhado para viabilizar o empreendimento. Segundo o titular, a previsão é de que a gestão tenha condições de licitar a intervenção em 2014. “Obras dessa grandeza demoram. Trata-se de um projeto de algo em torno de R$ 6 bilhões. O Estado da Bahia não tem recursos para construir, e o governo orienta para que busquemos parceiros privados”, afirmou.

Conforme Costa, o governo contratou uma consultoria para estudar o projeto da ponte. “Qualquer projeto tem que está bastante detalhado, e tem que está comprovada a sua atratividade. A viabilidade da ponte não está apenas na construção. Precisamos do arranjo que envolva os municípios do entorno da Ilha”, afirmou, destacando que esse formato será ajustado nos próximos 13 meses, com estratégias sendo trabalhadas pelo governo do Estado e os municípios de Vera Cruz e Itaparica.

Informações: Tribuna da Bahia
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Rodoviária de Salvador vai mudar para Águas Claras

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A informação de que o Terminal Rodoviário de Salvador, situado na Avenida ACM, será transferido para o bairro de Águas Claras, na região de Cajazeiras; foi divulgada nesta sexta-feira (05) pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa. A ideia é que o terminal rodoviário esteja no mesmo espaço de uma das estação do metrô.

De acordo com a proposta, o edital de licitação deve ser lançado em até 60 dias e a previsão do governo é que a obra esteja finalizada em dois anos. Para Rui Costa, “Salvador é um cone e o lugar onde está hoje a rodoviária é o maior ponto de estrangulamento da cidade. Se é o ponto mais crítico, não faz sentido ter ali todo o tráfego intermunicipal chegando. A rodoviária deve estar atrelada à BR-324. As pessoas vem do interior em viagem de seis horas e às vezes gastam duas horas só na entrada de Salvador até a estação rodoviária”, disse o secretário.

A localização prevista fica perto da Avenida 29 de Março, que deve ligar a Avenida Paralela à BR-324.

O secretário também afirmou que o terreno em Águas Claras já foi identificado e a pasta vai providenciar um decreto para que ele seja classificado como de utilidade pública. A empresa que ganhar o edital deverá ser responsável pelo pagamento das desapropriações e receberá em contrapartida a área da atual rodoviária.

“Do ponto de vista comercial, é a área [Avenida ACM] mais valorizada da cidade. Nós estamos convencidos de que ela é suficiente para remunerar quem vai construir. A área deixará de ser pública só quando o novo equipamento [em Águas Claras] estiver concluído”, afirmou.

O secretário preferiu não informar o valor estimado do terreno da atual rodoviária por conta da especulação imobiliária, mas diz que já foi pedido uma avaliação à Caixa Econômica Federal.

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Em Salvador, Governo e Prefeitura assinam convênio para implantação da Linha 2 do metrô na capital

sábado, 21 de janeiro de 2012

Por volta das 16h (horário de Brasília) desta sexta-feira (20), representantes do Governo da Bahia e das prefeituras de Salvador e Lauro de Freitas (na Região Metropolitana) assinaram um termo de anuência relativo à implantação do projeto de mobilidade urbana da Grande Salvador. O plano prevê a implantação da Linha 2 do metrô, ligando o Acesso Norte, em Salvador, ao município de Lauro de Freitas, passando por toda a Avenida Paralela, e ainda a implantação das vias alimentadoras.

A Linha 1 do metrô está em construção há 12 anos e, segundo a prefeitura vai começar a operar no segundo semestre de 2012, com apenas seis quilômetros de extensão. O tramo vai do bairro da Lapa à Rótula do Abacaxi. Para viabilizar o funcionamento do metrô no primeiro ano, a Prefeitura de Salvador vai receber R$ 33 milhões do Ministério das Cidades, para subsidiar a passagem do metrô e as operações do sistema.

O convênio foi assinado por Edvaldo Brito, prefeito em exercicio de Salvador, Jaques Wagner, governador da Bahia e Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas. João Henrique, o prefeito de Salvador, viajou na última terça-feira (17) para a Espanha para conhecer a funcionalidade dos sistemas metroviário de três das principais cidades espanholas, Madri, Barcelona e Bilbao.

INVESTIMENTO - Em novembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em Salvador, a liberação de R$ 1,6 bilhão para a realização de obras de mobilidade urbana na capital baiana, entre elas a construção da Linha 2 do metrô. Da verba destinada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, parte é do Governo Federal (R$ 1 bilhão) e o resto (R$ 600 milhões) será financiado pela União ao Governo do Estado.

Gustavo Maia
Do NE10/Bahia


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Salvador pode se tornar a cidade com mais quilômetros de ciclovias do Brasil

sábado, 3 de setembro de 2011

O zigue-zague dos ciclistas entre carros, ônibus e pedestres é cena natural na cidade de Salvador, que atualmente resume a malha cicloviária a 20 km, composta por aproximadamente 17,5 km de ciclovia e 2,5 km de ciclofaixas. Nenhum bicicletário e nenhum vestiário municipal dão suporte ao cotidiano dos adeptos do veículo, que também são impedidos se deslocar por meio do transporte convencional, como o ônibus, ou através dos típicos Elevador Lacerda e Plano Inclinado, que ligam a cidade alta à baixa. 

Há 15 anos, o pedreiro Carlos de Jesus, de 47 anos, usa a bicicleta como único meio de transporte. Morador do bairro de Mussurunga, em Salvador, ele pedala mais de 20 km até o trabalho, no bairro de Ondina, todos os dias. “Quando penso em pegar um ônibus é uma tristeza, mas quando eu apanho a bicicleta, eu vou embora e esqueço do mundo”, conta. Para chegar ao destino final, Carlos evita o percurso que seria menor, a Avenida Paralela, por medo de acidentes – prefere ir pedalando partindo de Itapuã. “Não aconselho que nenhum ciclista transite pela Paralela, lá os ônibus têm a linha expressa e eles não respeitam a bicicleta”, afirma.

O arquiteto Reinaldo Cezimbra, 30 anos, poderia fazer o mesmo todos os dias. Mas, ao contrário do pedreiro, o arquiteto prefere circular do trabalho para casa em seu carro por medo de acidente.

“Pedalo há 14 anos e até hoje não tive coragem de ir ao trabalho de bicicleta. Moro na Pituba e trabalho na Barra, justamente um trecho que não tem ciclovia”, pontua. Para poder usufruir o hobby de andar de biclicleta, Cezimbra participa do grupo Mural de Aventuras, que percorre canteiros urbanos e promove viagens.
Entre os principais projetos de mobilidade urbana de Salvador para a Copa 2014, está o intitulado ‘Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos’, sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - Conder e que tem sido agenciado pela Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo Fifa 2014 - Secopa.

A Reportagem convidou Ney Campello, gestor da Secopa, para experimentar o drama de quem se aventura pelas ruas soteropolitanas por algumas horas. No dia 6 agosto, o secretário visitou, sobre duas rodas, três trechos da cidade: do Porto até o Farol da Barra (sem ciclovia), da Amaralina até a Pituba (com ciclovia) e Piatã (com ciclofaixa). (Confira passeio no vídeo ao lado).

“Realmente há uma diferença muito grande entre enfrentar os percalços da rua e andar em vias com faixas sinalizadas, que dá muito mais conforto. A gente viu material de construção no meio da ciclovia, trechos que se interrompem, que podiam ser interligados. São dificuldades que precisam ser superadas”, reflete Campello.

O único projeto no âmbito estadual voltado para o ciclista começou a ser pensado em 2008, e agora ganha força com vistas à Copa do Mundo 2014, com custo estimado de R$ 41 milhões. O ‘Cidade Bicicleta – Mobilidade para Todos’ prevê a implantação de 217 km de malha cicloviária em Salvador e Lauro de Freitas. O coordenador do projeto, Itamar Mussi, da Companhia de Desenvolvimento Urbanístico da Bahia (Conder), conta que serão beneficiadas todas as principais avenidas expressas como a Avenida Luis Viana Filho, mais conhecida como Paralela, Av. Vasco da Gama, Av. Anita Garibaldi, Av. Mário Leal Ferreira, também conhecida como Bonocô, além do centro da cidade.

“A intenção é que seja implantado em todo o mapa viário, incluindo a qualificação e recuperação da estrutura que já existe, que não chega a 20 km. Uma grande parte da classe média não utiliza por falta de infraestrutura e por ter oportunidade de andar de carro. Potencialmente é o público, nosso interesse é que eles passem a aderir, que mude o hábito cultural, que as crianças sejam instruídas ao uso da bicicleta”, conta.

Cerca de 4 mil questionários foram aplicados durante o ano de 2009 para entender a cultura da bicicleta na cidade e fundamentar a execução do projeto. Com base no levantamento, a Conder constatou que há uso intensivo do equipamento por parte da classe trabalhadora. “Do total, 80% dos entrevistados recebem até três salários mínimos, têm mais de 18 anos e são homens”, relata Mussi.

Sobre os principais entraves da mobilidade, o coordenador expõe que 80% apontaram o perigo do tráfego e apenas 4% indicaram as ladeiras como dificuldades, o que, de acordo com Mussi, derruba o mito da inviabilidade topográfica. “O uso para deslocamento até o trabalho foi a principal motivação acusada pelas pessoas. A partir desse estudo, começamos a iniciar o planejamento cicloviário para Salvador e Lauro de Freitas, como também para mais quatro cidades: Cruz das Almas, Itamaraju, Prado e Porto Seguro”, indica.

A nova órbita

De acordo com Itamar Mussi, 70 km do percurso cicloviário estarão acoplados ao modelo de transporte que será implantado entre o Aeroporto e a Rótula do Abacaxi.

Os cerca de 140 km restantes serão aplicados em pontos distintos da cidade, que ainda passa por avaliação de prioridade, em prazo que se estende até 2014. Um dos pré-requisitos, no entanto, é a integração com todos os tipos de transporte, seja metrô, BRT ou os trens do Subúrbio Ferroviário da capital. Outra premissa é a menor interferência no trânsito diário.

“Estamos pensando a possibilidade de criar estruturas nas vias de modo que não sejam prejudicadas a pista e a calçada. Assim, se temos uma via com três faixas, a largura de cada uma delas pode ser diminuída. Será um redimensionamento, combinação da demanda com a malha que já tem”, diz.

Bicicletários estão contemplados no projeto – o estágio atual do ‘Cidade Bicicleta’ propõe a instalação de 53 espaços dedicados à acomodação do equipamento ao longo dos 217 km da malha infraviária. “Eu acho que nós teríamos que oferecer, no início do funcionamento da Arena da Fonte Nova, que quem for de bicicleta e estacionar no bicicletário vai pagar meio ingresso na Copa”, revela Ney Campello. Por outro lado, vestiários não foram incluídos na concepção do projeto e, na prática, segundo Mussi, só existirão por livre iniciativa dos terminais de transporte coletivo, de responsabilidade da prefeitura.

Se todos os 217 km do projeto ‘Cidade Bicicleta’ forem concretizados, o secretário Ney Campello afirma que a Bahia ultrapassará os 200 km do Rio de Janeiro, hoje recorde brasileiro. “Salvador será a segunda cidade com maior oferta desse tipo de mobilidade na América Latina, só menor que o Bogotá [Colômbia]. Vai ser uma revolução”, defende.
tabela de preços de construção de vias bahia (Foto: Arte/G1)
Legislação

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) se refere à bicicleta como “veículo de propulsão humana, dotado de suas rodas, não sendo similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor”.

Para o uso da bicicleta, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabelece a obrigatoriedade de equipamentos como campainha, a sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, além de retrovisor no lado esquerdo.
Entre as infrações firmadas no Código, o condutor de um veículo motorizado pode sofrer sanção caso não mantenha distância mínima lateral do ciclista de um metro e meio (infração média e multa) ou não reduzir a velocidade quando ultrapassar a bicicleta (infração grave e multa).

Fonte: G1.com.br

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Metrô de Salvador inicia cobrança no dia 23 de dezembro

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O metrô de Salvador vai iniciar a operação comercial no dia 23 de dezembro. A informação foi confirmada ao G1 nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Comunicação do Governo na Bahia (Secom). O valor da tarifa, no entanto, ainda não foi definido.

Conforme a Secom, ainda falta fechar o acordo de integração com os ônibus municipais com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) para definir o valor da passagem.

Conforme a secretaria, o acordo deve sair até o dinal desse mês. A Secom ressaltou que o acordo de integração com os ônibus intermunicipais já foi feito.
O governo também anunciou nesta quinta que a inauguração da Estação Pirajá do metrô será realizada entre 15 e 20 de dezembro e contará com a presença da presidente Dima Roussef.

A previsão inicial era de que a estação tivesse sido inaugurada em junho, mas segundo o governo, imprevistos como o rompimento de uma adutora na BR-324, a greve dos trabalhadores da construção pesada e chuvas foram responsáveis pelos atrasos nas obras.

A Estação Bonocô será inauguarda no próximo dia 13 de novembro, com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Metrô
O sistema começou a operar com quatro estações - Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte -, com cerca de 5,6 km. Com a entrega das estações Retiro, em agosto de 2014, e Bom Juá, em abril deste ano, o sistema atingiu 9,7 km de extensão. As atuais seis estações, assim como as de Pirajá e Bonocô, compõem a Linha 1.

A autorização para o início das obras da linha 2 do metrô de Salvador foi assinada em julho. A previsão para conclusão é em 2017. A Linha 2 passará pelo canteiro central da Avenida Paralela, ligando o Acesso Norte, em Salvador, ao município de Lauro de Freitas.

Com 23 quilômetros de extensão, a linha 2 do metrô terá cinco terminais de integração com ônibus e 13 estações: Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga e Aeroporto. Estão previstas ainda a construção de quatro terminais de integração - Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu e Aeroporto - e a reforma de outros dois - Rodoviária Norte e Mussurunga.

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Os motivos que levam à preferência pelo BRT em Salvador

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As dúvidas a respeito do modelo ideal de transporte urbano a ser implantado em Salvador ainda são muitas, porém, as vantagens do BRT (Bus Rapid Transit) sobre o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) cada vez mais apontam para a escolha deste modal composto por corredores exclusivos de ônibus e grande capacidade de passageiros.

A declaração da ministra do Planejamento Miriam Belchior de que as licitações do governo, especialmente no setor de transportes, vão dar preferência a obras que tenham projeto executivo, deve interferir diretamente nesta escolha. O BRT é único modelo que obedece tal critério.

A principal discussão gira em torno da escolha de um transporte sobre trilhos ou de um corredor exclusivo para ônibus que corte toda a cidade. No último mês de junho, o governo estadual, por meio do secretário de Planejamento, Zezéu Ribeiro, anunciou que a capital baiana possuiria os dois meios de transporte. Salvador será interligada a Lauro de Freitas com um transporte sobre trilhos implantado na Avenida Luiz Viana Filho (Paralela), um dos pontos de maior tráfego da capital baiana.

O principal benefício do projeto é o de viabilizar o metrô do ponto de vista econômico. Dos seis quilômetros que possui atualmente, ele passaria a ter 34, se incluído o trecho até a Estação Pirajá, ainda em construção. Os demais pontos da cidade seriam abastecidos pelo BRT. Em contrapartida, a execução deste projeto consumiria cifras astronômicas, previstas em até R$ 3 bilhões, além do extenso tempo que demandaria para sua execução.

Representantes da prefeitura, por sua vez, elegem corredores exclusivos de ônibus com grande capacidade de passageiros, ou seja, o BRT, como meio ideal para fazer a ligação entre os municípios, além de cortar toda a cidade.

A União dos Bairros Pela Mobilidade Urbana alerta sobre a existência de um estudo sobre a implantação de uma Rede Integrada de Transporte (RIT), com abrangência em toda capital baiana. O modelo proposto prevê 78 km de BRT e 12 km de Metrô. Diferentemente dos 22 km de metrô proposto pelo governo do estado. De acordo com a proposta, com o mesmo dinheiro, Salvador teria 90 km de vias exclusivas para transporte, 65 novas passarelas, 26 terminais de transbordo, 58 novos viadutos, 13 novos pontilhões e 10 passagens subterrâneas.

A entidade critica ainda o fato de o modelo proposto pelo governo não contemplar regiões periféricas da cidade, a exemplo do Subúrbio, Cajazeiras, Castelo Branco, Rio Sena, Liberdade, Pau Miúdo, São Caetano, Valéria, São Cristóvão, Boca do Rio e demais bairros populosos que, segundo a RIT, teriam caído no esquecimento.

A escolha pelo BRT é endossada pela diretora técnica do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Ângela Levita. “A opção por BRT em Salvador é devido a sua adequação à nossa problemática de topografia, de uso do solo e da formatação dos movimentos da demanda, ou seja, onde estão as origens e os destinos das viagens. Esta é a melhor opção para a mobilidade de nossa capital”, afirmou. Para as obras de BRT, estão previstos investimentos da ordem de R$ 570 milhões.

A definição sobre qual modal será adotado em Salvador deve ser anunciada nos próximos dias. No total, foram enviados ao governo do estado sete projetos, todos de empresas privadas. A expectativa é de que o lançamento do edital de licitação, que seguirá o modelo de Parceria Público-Privada (PPP), ocorra no mês de agosto. As obras devem começar no início de 2012 e acabar em 2014, antes da Copa do Mundo.

  Propostas apresentadas

A apresentação dos sete projetos que participaram do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) ocorreu no dia 7 de junho deste ano, com transmissão ao vivo pela internet. Um workshop foi promovido para que as empresas e consórcios participantes do processo exibissem seus projetos ao Grupo de Trabalho Executivo (GTE), responsável pela avaliação das propostas.

O consórcio entre o Setps e a Odebrecht Transport propôs a implantação do BRT em duas fases, a primeira, de 41,9 quilômetros, concluída até 2014, e a segunda, de 36,1 quilômetros, interligaria o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano até 2016. O projeto com custo final de R$ 2,9 bilhões teria 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 túneis, além de ciclovias e calçadas. A capacidade máxima do sistema é de 45 mil passageiros por hora.

A Camargo Correia e Andrade Gutierres, consórcio que também é responsável pela execução das obras e implantação do polêmico Metrô de Salvador, propôs a execução de um metrô de superfície. São 23 quilômetros de linha ligando o município de Lauro de Freitas à Rótula do Abacaxi, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi. O projeto que seria implantado em três fases teria o custo final de R$ 2,9 bilhões.

A ATP Engenharia também apostou em um metrô de superfície. Inspirada no sistema de transporte coletivo da cidade do Porto, em Portugal, a proposta contempla a implantação de trilhos entre Lauro de Freitas e Rótula do Abacaxi. Seriam 23 quilômetros de vias exclusivas, construídas em nível de solo, com 19 paradas e capacidade de transportar 60 mil passageiros por hora. O projeto contempla também a integração por um sistema complementar de BRT passando pelas avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar. O custo é de R$ 3 bilhões.

Obras divididas em fases

Outra que aposta no metrô de superfície é a Invepar Investimentos, que inclui a OAS e administra a Estrada do Coco e Linha Verde. O projeto possui duas linhas, uma com 20,5 quilômetros, de Lauro de Freitas à estação do Acesso Norte, e outra, com 12 quilômetros, entre Estação da Lapa ao bairro de Pirajá. O custo do projeto é de R$ 3 bilhões. A proposta atenderia aproximadamente 37,8 mil passageiros por hora, podendo chegar a 80 mil.

O grupo baiano Prado Valladares adotou o sistema tipo trollebus, ou BRT elétrico, podendo evoluir até 2030 para metrô. São 41 quilômetros de vias aéreas, composta por pistas elevadas, passarelas e ciclovias. O projeto custa R$ 2,4 bilhões e atenderia 22 mil passageiros por hora até 2014, evoluindo progressivamente até atingir o topo de 60 mil, com a migração do sistema para metrô. A proposta prevê 26 paradas, 126 pontos de acesso às ciclovias e passarelas, e três rodoviárias, uma em Lauro de Freitas, outra em Valéria e a última em Simões Filho.

Com o sistema BRT, a proposta da Metropasse interligaria o centro de Lauro de Freitas à estação da Calçada, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. O projeto possui 75 quilômetros de vias exclusivas e contempla a construção de viadutos, passagens subterrâneas e passarelas. Orçado em R$2 bilhões, o sistema possui capacidade inicial de 18 mil passageiros por hora, atingindo o topo de 38 mil, em 2039.

O Grupo Queiroz e Galvão apostou no sistema de monotrilho, um trem encaixado em um único trilho em nível elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. O projeto de 25 km, com 23 paradas, interligaria o aeroporto à Rótula do Abacaxi, passando pela Paralela e seguindo até a Pituba. O custo do projeto é de R$ 2 bilhões e atenderia aproximadamente 49 mil passageiros por hora, em uma velocidade média de 35km/h, com tempo médio de 25 minutos embarcado.



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Veículos Sobre Trilhos e Ônibus farão ligação entre Lauro de Freitas e Salvador

quarta-feira, 22 de junho de 2011

 

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O sistema de transporte público metropolitano entre os municípios de Lauro de Freitas e Salvador será misto, formado por um corredor central estruturante de veículos sobre trilhos, passando pela Avenida Paralela até a Rótula do Abacaxi (Acesso Norte), e ônibus, modelo convencional ou Bus Rapid Transit (BRT), nas vias alimentadoras, como as avenidas Dorival Caymmi, Orlando Gomes e Pinto de Aguiar.

A divulgação do modelo multimodal, a partir do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) da Mobilidade Urbana, foi nesta terça-feira (21), durante coletiva de imprensa na Secretaria Estadual do Planejamento, em Salvador. A próxima etapa do projeto é a elaboração do Termo de Referência que dará base ao edital de licitação.

Durante o início da fase licitatória serão realizadas audiências públicas a fim de apresentar à população de Salvador e Lauro de Freitas o novo sistema de transporte público. A previsão é que o processo licitatório seja concluído em dezembro e a obra no início de 2014.
Para a escolha do modal, foi avaliada a consistência de viabilidade técnica, ambiental e financeira. Sete projetos concorreram por meio do PMI, realizado pelo Governo do Estado. O secretário do Planejamento, Zézeu Ribeiro, explicou que o modal vai se interligar ao metrô de Salvador. De acordo com ele, o corredor estruturante, com 22 quilômetros, será interligado à linha 1 do metrô em construção. Para isso, a linha 01 do metrô deverá ser complementada até Pirajá, ampliando sua extensão de seis para 13 quilômetros. “No total, a capital contará com 35 quilômetros de transporte sobre trilho, dando mais dinamismo ao tráfego”, complementou.

O projeto está orçado em cerca de R$ 3 bilhões e deverá contar com investimentos de R$ 570,3 milhões, já disponíveis pelo Ministério das Cidades através do PAC Copa, e mais R$ 2,4 bilhões, do PAC da Mobilidade Urbana.


Sistema será um legado da Copa 2014

Para o governador Jaques Wagner, além de melhorar o trânsito durante a Copa 2014, o novo sistema de transporte é um legado, solucionando o tráfego de Salvador e Lauro de Freitas. Wagner afirma também que este é um momento para viabilizar a conclusão da linha 1 do metrô, que chegará até Pirajá.

De acordo com o governador, haverá apenas uma licitação para o sistema intermodal. Ou seja, não haverá licitação separada para a construção do corredor estruturante (transporte sobre trilho), e outra paras as vias transversais (BRT ou ônibus comum). “Este novo modal de transporte que vai vir do aeroporto, passando pelo Iguatemi até a Rótula do Abacaxi terá uma licitação única. Portanto, não vou pegar o novo modal de transporte, entregar para um e depois dar uma outra parte a outra empresa. Uma única empresa será responsável por toda obra”, enfatizou. Com os modais interligados, um dos benefícios para a população é o bilhete integrado, que deverá ter o valor de uma única passagem.

Apresentação das propostas

A apresentação dos sete projetos que participaram do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) foi no dia 7 de junho, com transmissão ao vivo pela internet. Um workshop foi promovido para que as empresas e consórcios participantes do processo exibissem seus projetos ao Grupo de Trabalho Executivo (GTE), responsável pela avaliação das propostas.

PMI

O Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) convida interessados a contribuírem com estudos técnicos de engenharia, arquitetura e urbanismo, transporte, tráfego, tarifários, viabilidade econômica e financeira, estruturação de garantias, modelagem jurídica e avaliação ambiental, que visem subsidiar eventual processo de contratação pelo Governo do Estado de Projeto de Mobilidade Urbana, compatível com o Sistema Integrado de Transporte Metropolitano, sob o regime de concessão, para transporte público metropolitano entre o Município de Salvador e o Município de Lauro de Freitas.

Utilidade do PMI

O PMI não pode ser confundido com o processo de licitação. O objetivo do PMI foi coletar contribuições técnicas para a solução do problema da mobilidade urbana entre Salvador e Lauro de Freitas e isto foi alcançado com a entrega de sete propostas. Com base nos estudos entregues, o Governo do Estado pode seguir três caminhos. São eles: rejeitar todos os estudos; escolher integralmente uma proposta; ou selecionar partes dos estudos dos participantes do PMI. A terceira opção foi a escolhida neste momento, por utilizar trilhos no eixo estruturante e BRT nas vias alimentadoras.

Prazos

Dentro de 45 dias será concluído o Termo de Referência, que é o documento que serve de balizador para a elaboração do edital, apontando os parâmetros técnicos e prazos para a implantação do sistema de transporte metropolitano visando a Copa de 2014. Logo após a confecção do Termo de Referência será publicado o edital de licitação. A expectativa é que até dezembro de 2011 seja concluído o processo licitatório, com o início das obras em 2012.

Empresas e consórcios participantes do PMI

Onze consórcios/empresas manifestaram interesse, sendo que dez foram habilitadas a realizar os estudos e sete entregaram propostas. São elas: Consórcio Odebrecht Transporte S.A. / Setps – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador; Consórcio Camargo Corrêa Infraestrutura S.A. / Consultora Andrade Gutierrez S.A.; ATP Engenharia Ltda; Construtora Queiroz Galvão S/A.; Invepar – Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.; Metropasse – Associação Baiana de Transportes Metropolitanos; Prado Valadares Arquitetos Ltda.

Os vídeos das propostas apresentadas estão disponíveis no canal da Seplan no Youtube.


Fonte: Governo da Bahia


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Uso da faixa exclusiva para ônibus deixa de ser fiscalizado em Salvador

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As faixas exclusivas e preferencias foram criadas como alternativa para melhorar o trânsito de Salvador. Apenas em um dos trechos da Avenida ACM, no bairro do Itaigara, é possível encontrar a placa indicando que há uma faixa preferencial para ônibus. Em outros pontos de Salvador as indicações de pista exclusiva só para ônibus continuam. Como acontece na Avenida Vasco da Gama, no lado direito do Dique do Tororó, sentido Bonocô. No local dá pra notar que muitos carros pequenos ficam em longas filas de engarrafamento, enquanto a via dos ônibus está vazia. Somente alguns motoristas tentam chegar mais rápido usando o lado direito da pista.
Em um ponto da Avenida Paralela a via exclusiva tem menos de um quilômetro. Mesmo assim, os ônibus ficam livres para se misturar aos 102 mil carros que passam por dia em cada uma das pistas.
Quando a faixa exclusiva foi criada em Salvador, os técnicos constataram que a velocidade média dos ônibus subiu de 19 Km/h para 30 Km/h. Uma melhora considerável, para uma cidade que não tem vias alternativas para suportar o aumento no número de carros. Hoje já são cerca de 700 mil veículos circulando na capital. Os motoristas de ônibus que conduzem os mais de 1, 300 milhão de passageiros por dia, têm muitas queixas do trânsito e apoiam as vias exclusivas ou preferenciais.
Por enquanto, as placas que indicam exclusividade dos ônibus, que foram criadas há cerca de sete anos, continuam em diversas avenidas, mas não há fiscalização, porque não há mais multa.
A assessoria da Transalvador foi procurada diversas vezes para explicar porque as multas deixaram de ser aplicadas para quem usa a faixa dos ônibus, mas ninguém atendeu.


Fonte: G1.com.br

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Obras de mobilidade urbana para Copa em Salvador têm prazos incertos

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A mobilidade urbana em Salvador é um problema crônico e que leva a um gargalo atualmente insuperável na cidade. Com a confirmação de que a capital baiana sediaria a Copa de 2014, houve grande esperança por parte da população de que obras e recursos pudessem enfim livrar a cidade dos enormes engarrafamentos e melhorassem seu sistema de transporte de baixa qualidade. Hoje, quem não tem carro em Salvador está servido unicamente de ônibus para se movimentar pela cidade.

A frota de ônibus de Salvador gira em torno atualmente de 2.450 ônibus, auxiliados por 290 veículos que integram o Sistema de Transporte Complementar. Entretanto, a passagem de R$ 2,80 é criticada por usuários e entidades civis devido à frota mal distribuída entre os bairros e com veículos antigos e desconfortáveis. Além disso, os coletivos seguem por ruas malcuidadas e frequentemente engarrafadas a qualquer hora do dia. Com isso, a melhor opção segue sendo tomar um táxi, cuja bandeirada inicial custa R$ 3,75 e o quilômetro rodado em R$ 1,85 na bandeira 1 e R$ 2,59 na bandeira 2. É o táxi mais caro entre as capitais do Nordeste, mas com um custo nacional apenas mediano.

A falta de entendimento entre os entes públicos causa grande desconfiança de que as intervenções prometidas sejam de fato efetivadas e entregues aos moradores. De todas estas obras, a mais polêmica, esperada e que poderia começar a sinalizar uma transformação radical na forma de encarar o transporte de massa na cidade é a do metrô de Salvador. Porém, após mais de 12 anos de iniciada, a construção do modal jamais chegou ao seu final e ainda teve o trecho original, de 12 quilômetros, reduzido à metade. Atualmente, a linha já erguida liga a Estação da Lapa – a maior da cidade – à movimentada Rótula do Abacaxi, mas não funciona. O trecho adicional deveria seguir até a Estação Pirajá e desobstruir o quase caótico trânsito da BR-324, mas somente as estruturas elevadas ficaram prontas, sem trilhos nem estações.

A ideia do governo do estado é usar verba federal para terminar e colocar em operação o primeiros seis quilômetros e, logo após, efetuar as obras de uma segunda linha, da Rótula até o aeroporto, com extensão de 24 quilômetros atravessando toda a avenida Paralela, uma das mais importantes da cidade. Além disso, o governo estadual também propôs construir paralela à nova linha corredores para BRT, o que resultaria em grande alívio do trânsito da Paralela, atualmente sufocado durante qualquer período do dia. Por fim, há a promessa de revitalizar os trens do Subúrbio Ferroviário e também implementar ciclovias em torno do estádio.
O projeto ainda está em fase de licitação e, caso seja aprovado, deverá ter obras iniciadas em 2013 e encerradas somente em 2016, dois anos depois da Copa. O custo foi fixado em R$ 3,5 bilhões com parceria entre governo e entes privados. A própria Linha 1, de seis quilômetros, não estará disponível a baianos e turistas na época do evento. Apesar de já ter trilhos, trens e ter passado por fase de testes, ainda não há os últimos recursos disponíveis para, enfim, liberar o transporte aos moradores de Salvador. Por conta de indefinições políticas, ainda é impossível determinar quando e como o modal será enfim inaugurado e integrado à vida da população.

Assim, a estratégia dos organizadores locais é, em última análise, trabalhar com o improviso. Há propostas de explorar sistemas de transporte alternativos, como ônibus especiais, reforço da frota de coletivos comum. O trade turístico entraria na questão oferecendo pacotes de traslado de hóspedes de hotéis até o estádio. Para facilitar este processo, haverá decreto de feriados em todos os dias de partidas na cidade, o que, esperam os gestores, diminua o trânsito em toda a cidade e facilite o caminho para quem vai à Fonte Nova.
Ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador
As únicas duas obras relativas aos esforços da Copa em andamento atualmente são a ampliação do Aeroporto Internacional de Salvador e a reforma do porto da cidade. Classificada como satisfatória em termos de prazos, a intervenção no terminal aéreo visa reforma e adequação do terminal de passageiros e ampliação do pátio de aeronaves, além de construção de nova torre de controle. Todas as etapas deverão ser entregues no período entre agosto e dezembro de 2013.

Já no porto, uma intervenção longamente acalentada pelo trade turístico, o trabalho teve início no meio do ano. A intenção é transformar dois antigos armazéns em terminais turísticos e de passageiros, o que trará ao local atrações como restaurantes, galerias de exposição, casas de shows e outros equipamentos a serem usados por baianos e turistas. O estado aplicará verba federal de cerca de R$ 36 milhões, com fim das obras previsto para maio, coincidindo com o aniversário de 100 anos do terminal. 

Outra obra que, apesar de não ter sido iniciada, tem previsão de entrega para este ano é a das ciclovias da cidade. O projeto, chamado “Cidade Bicicleta”, prevê construir oito quilômetros de pista cicloviária no entorno da Arena Fonte Nova e 14 quilômetros no percurso do Centro até a orla, a área de Itapagipe (situada na Cidade Baixa) e o Centro Antigo. Este projeto, de execução considerada simples, seria entregue já para a Copa das Confederações e estaria também entre os planos de mobilidade como teste para a Copa do Mundo, integrando os sistemas já disponíveis.

Plano Diretor, a grande polêmica
Em Salvador, a grande polêmica que envolve a organização da Copa do Mundo é relativa a uma série de concessões institucionais às empresas da construção civil listadas na tentativa de aprovação de um novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Como as alterações visam a mudanças de regras para exploração financeira no período da copa, a matéria passou a ser popularmente conhecida como PDDU da Copa.

O conjunto de propostas inclui alterações de exploração do espaço no entorno da Arena Fonte Nova para a construção de novos estacionamentos e estabelecimentos comerciais. A região, considerada histórica, tem uma série de edifícios tombados e, assim, muitos poderiam ser derrubados para dar lugar a novos centros comerciais. Mas a grande polêmica está em relação às concessões para construção de novos empreendimentos em diversas áreas da cidade, em especial a Orla Marítima.

Segundo o projeto, haverá mudanças nas regras que podem liberar o gabarito da região, o que, na avaliação dos ambientalistas, provocará o inapelável sombreamento da orla da cidade, nos moldes da região da praia de Boa Viagem, em Recife. A prefeitura de Salvador não obedeceu o trâmite legal da votação do projeto e não realizou a série necessária de audiências púbicas, além de não colocar à disposição o projeto na íntegra para apreciação da população, apostando no envio da matéria para a Câmara de Vereadores. Assim, o PDDU da Copa foi travado pela Justiça a pedido do Ministério Público Estadual (MP-BA) e assim permanece desde o ano passado.

Para tentar aprovar as medidas, os vereadores de Salvador transferiram os pontos questionados do PDDU da Copa para a votação de outro projeto, o da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (Louos), de caráter similar. A Louos original foi votada no final do exercício legislativo de 2011 em uma sessão extraordinária no dia 27 de dezembro, novamente sem o cumprimento do trâmite legal, e sancionada pelo prefeito João Henrique no início de janeiro de 2012.

Para que as matérias do PDDU da Copa vingassem na Louos, uma nova votação deveria ser feita, mas novamente o MP questionou na Justiça os méritos e a própria aplicação da Louos foi suspensa pela Justiça no meio do ano. Os vereadores de Salvador prometeram e votaram os aditivos da lei no final do ano mesmo com protestos de políticos e entes jurídicos de toda a cidade alegando que a discussão deveria ser transferida para a próxima legislatura.

O ambientalista e vereador eleito pelo PV Marcell Moraes analisa a situação e afirma que a votação da matéria é uma “afronta à população”. “Houve uma renovação de 56% na Câmara de Vereadores de Salvador, o que indica que a cidade quer um outro perfil de legisladores. Até por respeito a esta decisão, a Câmara atual e o prefeito deveriam esperar mais 15 dias para que os novos vereadores assumam e que esta proposta possa ser debatida pela sociedade. Já chega, em Salvador, de votações no apagar das luzes do fim do ano”, criticou Moraes.

Mesmo assim, a polêmica matéria foi votada na noite do último dia 12 de dezembro. Na ocasião, o PDDU da Copa teve sete emendas para facilitar a construção durante o período do mundial e o texto dos adendos foi arbitrariamente escondido da oposição, minoria na Casa até então. O texto final era desconhecido de todos os vereadores. No final do pleito, apenas os parlamentares Olívia Santana (PcdoB), Aladilce Souza (PCdoB), os petistas Gilmar Santiago, Marta Rodrigues e Vânia Galvão, além de Andréa Mendonça (PV) e Heber Santana (PSC) foram contrários às medidas.

Como havia prometido ao longo de 2012, a promotora de Justiça Rita Tourinho foi à Justiça exigindo a anulação da votação ocorrida no apagar das luzes da última legislatura. Segundo ela, as decisões comprometem diversas administrações além da última e dá aos construtores poder para ignorar regulamentações ambientais. “O mínimo que se deve fazer é uma discussão ampla com a sociedade. O prefeito tem legitimidade até o último dia de mandato, mas há, neste caso, um aspecto moral. O correto seria deixar essas questões para o administrador seguinte. As mudanças só beneficiam o empresariado”, ponderou.

Por: Lucas Esteves
Informações: Rede Brasil Atual
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Chuva complica trânsito em Salvador

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A chuva que atingiu Salvador na manhã desta quarta-feira, 18, provocou lentidão e acidentes em algumas vias da cidade. De acordo com a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), duas colisões ocorreram na Avenida Paralela por volta das 10h15 de hoje.
No sentido rodoviária, um motociclista ficou ferido após bater em um carro, na altura da entrada de Narandiba. Já no sentido aeroporto, dois ônibus e um carro se envolveram num acidente. Não há informações sobre feridos, mas o tráfego fica lento na região.
Também na altura da Avenida Paralela, a chuva dispersou uma nova passeata de integrantes do Movimento Sem Terra (MST). Os manifestantes se preparavam para sair do Centro Administrativo da Bahia (CAB) quando começou a precipitação e eles retornaram ao local de acampamento.


Fonte: A Tarde Online

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Salvador: Metrô da Paralela não vai ficar pronto para a copa do mundo

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O metrô da Paralela, uma das propostas para dar suporte a mobilidade urbana de Salvador para a Copa do Mundo 2014, não vai funcionar durante o evento esportivo. É o que afirmou o secretário estadual de Planejamento Sérgio Gabrielli, em entrevista ao site EcoD publicada nesta terça-feira (8).

"Não tem a menor possibilidade física. O metrô já deve estar em fase final, deve entrar em 2015, se começar a construir hoje. É um problema de gravidez, tem que ter nove meses. Com oito meses é prematuro, com sete meses é difícil sobreviver, com seis não sobrevive”, disse Gabrielli. De acordo com o secretário, a principal linha do metrô estará pronta até a Copa 2014, mas não estará funcionando.

No dia 15 de maio, está prevista a audiência pública da licitação do metrô da Paralela. O processo, previsto para o início deste ano, começa com atraso por causa da disputa para autorização do Convênio pela Câmara Municipal de Salvador.

O metrô terá 22 quilômetros de extensão e ligará o Acesso Norte a Lauro de Freitas, cortando toda a Avenida Paralela. Ele será interligado ao metro 1 - que vai ligar a Estação da Lapa à Estação Acesso Norte - e, depois até Pirajá. Além disso, o sistema contará com ajuda dos chamados BRT (Ônibus de Trânsito rápido). 

Fonte: Correio 24 Horas

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