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A partir de janeiro de 2025, tarifa do transporte público da Grande Aracaju custará R$ 5

domingo, 2 de junho de 2024

A partir de janeiro do próximo ano, a tarifa do transporte público coletivo na Grande Aracaju, que engloba a capital e os municípios de Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão, subirá para R$ 5. O anúncio veio após reunião do Consórcio Metropolitano do Transporte Público, realizada na última terça-feira (28).

Entre outros pontos definidos, está a idade máxima dos mais de 470 ônibus que integrarão a frota da região metropolitana, que será de cinco anos e meio, além da instalação de ar-condicionado nos veículos. No entanto, para a concretização desses avanços, conforme o estudo realizado pela Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), o custo da tarifa precisa ser reajustado para R$ 8,12.

Contudo, para não encarecer o serviço aos usuários, que pagam atualmente R$ 4,50 por passagem, os municípios da Grande Aracaju vão destinar um subsídio anual de R$ 126 milhões para a operacionalização do sistema, de modo que a passagem será fixada em R$ 5.
“Esse subsídio será rateado de forma proporcional por cada município que faz parte do Consórcio, sendo 61% de Aracaju, 26% de Nossa Senhora do Socorro, 12% de São Cristóvão e 5% da Barra dos Coqueiros. Graças a essa iniciativa, vamos passar a ter um transporte público de qualidade para a população, com ônibus novos, com ar-condicionado e que atenderá as demandas do povo. Esse é o resultado da somação de esforços das prefeituras e do governo do estado, que estão trabalhando para garantir mais conforto e segurança para a população que utiliza diariamente o transporte público”, explica o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira.

Na segunda-feira (3), o Consórcio Metropolitano, que é composto pelos municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristovão e Barra dos Coqueiros, vai divulgar o relatório com a devolutiva da ANTP a todas as sugestões colhidas na fase de consulta pública para elaboração do edital para concessão do serviço de transporte público na Grande Aracaju.

Informações: AJN1

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Transporte urbano no Brasil à beira do caos

domingo, 28 de fevereiro de 2010


A política brasileira anda aos tropeços. Mas o trânsito, nas grandes cidades, parou. De Fernando Henrique a Lula , muitas promessas, mas o que se vê são carros em excesso, linhas de ônibus irregulares, transporte clandestino, frota mal conservada, trens insuficientes, sistemas de metrô precários, falta de sinalização, motoristas e pedestres mal educados.
A fatura para o cidadão engloba perda de tempo e de dinheiro. Em horários de pico, um deslocamento de cerca de 20 km até o centro do Rio dura, no mínimo, uma hora e meia. Em dias de chuva ou quando qualquer retenção impede o fluxo normal de veículos, pode levar de três a cinco horas. Além de mal atendido, o brasileiro médio ainda compromete diretamente 20,49% do seu orçamento com transporte, contra 14,06 % na Argentina e 13,31% no Chile.
Até 1995, o Brasil possuía, segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), uma população de 152 milhões de pessoas, das quais 120 milhões (79%) moravam em áreas urbanas. Em 2010, estima-se que esta proporção alcance 90%. Nas cidades, o percurso a pé e o uso do ônibus são as formas predominantes de deslocamento. Diariamente, cerca de 90 mil ônibus transportam 50 milhões de passageiros no país.
Entretanto, existem apenas 12 sistemas de metrô/ferrovias que transportam somente 5 milhões de passageiros ao dia. No Sul e no Sudeste, regiões que possuem renda per capita mais elevada, o automóvel particular atende grande parte das viagens motorizadas (na Região Metropolitana de São Paulo, o percentual chega a 50%).
A falta de investimentos em transportes de massa e o aumento do número de veículos em circulação agravaram continuamente as condições de trânsito nas cidades. Somente de 1950 para 1995, o número de veículos no País saltou de 430 mil para 25 milhões.
O descontrole sobre o trânsito, a idade da frota e o péssimo estado do sistema viário estimularam situações crônicas de congestionamentos, com elevação dos tempos de viagem e redução da produtividade.
De olho nestes números, os especialistas em planejamento de transporte público vêem a uma retomada da economia com mais preocupação do que alívio. Há cerca de 1 milhão de desempregados na cidade de São Paulo. Do ponto de vista da engenharia de tráfego, a hipótese de uma rápida recuperação deste mercado de trabalho, significaria o caos.
Em agosto, a ANTP estará realizando o 15º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito. Que as discussões tragam sugestões efetivas para melhoria da qualidade de vida nas grandes cidades.
Fonte: PBJA
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O que seria preciso para ter tarifa zero de ônibus em SP

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O aumento da passagem do transporte público em diversas cidades brasileiras levantou mais uma vez a discussão sobre a possibilidade de haver tarifa zero no país.

O problema básico, porém, é quem pagaria essa conta. Em São Paulo, se o transporte fosse totalmente gratuito para a população, o poder público precisaria arcar com uma conta de 7,2 bilhões de reais por ano.

De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, a saída seria aumentar impostos para bancar o benefício. 

No entanto, esse não é um processo simples. A discussão passa pela disputa política na cidade e provavelmente envolveria questões que afetam todos os municípios, culminando na necessidade de mudar regras da alçada do Congresso Nacional.

Uma alternativa de meio termo é diminuir a fatia paga pelo usuário final. A prefeitura de São Paulo diz que já está caminhando neste sentido.

Como é a conta é paga hoje

Na maior parte das cidades brasileiras, quem paga a conta do transporte é o usuário final, através da tarifa. Em São Paulo, com a passagem a R$ 3,50, a conta é dividida da seguinte forma: 60% é pago pelo usuário, 25% pela prefeitura, 12% pelos empregadores, através do vale-transporte, e cerca de 2% vêm de outras fontes, como publicidade. As informações são da SPTrans.

Para o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes da cidade, essa divisão precisa mudar. Ele foi responsável pela proposta de tarifa zero apresentada pela gestão da prefeita Luiza Erundina.

“Há cidades na França e em outros países da Europa em que o cidadão paga 30% do valor da tarifa. Com esse subsídio, São Paulo teria uma tarifa de R$ 1,60”, calcula.

A SPTrans pondera que a capital paulista tem um dos maiores subsídios do país. “Se comparar com padrões europeus, o usuário de São Paulo paga muito. Mas, se comparar com outras cidades do Brasil, o paulistano é o que tem a menor participação no custeio”, afirma Adauto Farias, diretor de gestão econômico-financeira da SPTrans. Ele admite, no entanto, que ainda assim a passagem é salgada para o bolso do paulistano.

Passagem mais barata, impostos mais elevados

Para Gregori, o caminho é aumentar o subsídio, e isso significa aumentar impostos para grupos sociais com maior renda. “A tarifa zero é o subsídio levado às últimas consequências”, afirma.

Na visão do engenheiro, uma das alternativas é mudar a cobrança do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). “Esse imposto poderia incidir também sobre helicópteros, jatinhos, iates”, afirma.

Outra alternativa, segundo o ex-secretário, seria aumentar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para imóveis de luxo.

Para Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da ANTP (Associação Nacional dos Transporte Públicos), também há espaço para rever o vale transporte pago pelos empregadores.

“Em São Paulo, pelas regras atuais, o investimento do empregador é praticamente zero, e o empregado paga quase tudo”, afirma.

De todas as alternativas em vista, a que recebe mais atenção do poder público é a de aumentar a taxação para o transporte individual, com o objetivo de subsidiar o transporte público.

“O transporte individual é um ator importante nessa questão, que hoje não contribui com nada para o sistema público”, afirma Farias, da SPTrans. E a intenção de resgatar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), imposto sobre combustíveis, seria um caminho.

A discussão sobre resgatar a Cide não é nova. Porém, pouco avançou no Congresso Nacional nos últimos anos. A expectativa é que a volta do tributo aconteça ainda este ano. 

Outro ponto é o impacto que o imposto teria na inflação, lembra Néspoli, da ANTP. “O governo federal usa a Cide para controlar a inflação da gasolina. Na atual situação econômica, não há espaço para essa discussão [sobre o uso desse imposto no transporte público]”, argumenta.

Na visão de Lúcio Gregori, para todas essas alternativas, o que falta é vontade política. “O Brasil é lento em certas coisas e rápido em outras, e isso tem a ver com a correlação de forças políticas. Será que mudar a tributação de combustíveis é realmente tão difícil?”, questiona.

Qual seria o impacto da tarifa zero no transporte

Se um dia todas essas mudanças propostas chegarem a subsidiar o custo total do transporte público, o que isso significaria para os cidadãos?

Na visão de Lúcio Gregori haveria uma mudança na relação das pessoas com esse serviço. “O transporte passaria a ser visto como um direito, como é a saúde e a educação. Hoje ele é visto como uma necessidade pela qual é preciso pagar”, diz.

Já na visão de Adauto Farias, da SPTrans, caso um dia haja tarifa zero em São Paulo, isso poderia ter um impacto negativo no sistema.

Ele argumenta que, com transporte gratuito, as pessoas passariam a usar o ônibus para pequenos trajetos, em vez de simplesmente andar a pé. Isso deixaria o sistema mais lento, e por isso menos eficaz.

“Há cidades dos Estados Unidos estão saindo da tarifa zero por conta disso”, afirma.

O que já está sendo feito para aliviar a conta para o usuário

A SPTrans ressalta que, mesmo com o aumento da tarifa em São Paulo, já está fazendo esforços para diminuir o impacto no bolso do usuário.

Uma das medidas é a gratuidade para estudantes de escolas públicas. Outra é o congelamento da tarifa para os bilhetes mensal, semanal e integrado com o metrô.

O engenheiro Lúcio Gregori reconhece as iniciativas. “Existe uma sinalização de que a prefeitura está fazendo aquilo que entende ser possível nesse momento. Não se pode deixar de considerar que isso é o resultado de uma disputa que começou em 2013”, afirma.

Informações: Exame

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Especialistas sugerem corredores de ônibus de SP com ultrapassagem

terça-feira, 2 de abril de 2013

Após anúncio do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), em implantar 150 km de corredores de ônibus, especialistas em transporte comentaram algumas das metas  para o trânsito da cidade. Eles acreditam que os corredores devem ser planejados com intersecção (ultrapassagem), aprimorar os já existentes e sugerem os locais ideias onde devem haver corredores na cidade.
Silva Junior/Folhapress
Entre as metas para o trânsito, a prefeitura prevê uma "rede de 400 km de vias cicláveis" (ciclofaixas, ciclorrotas, ciclovias e calçadas compartilhadas) e a que estabelece uma malha de 150 km de faixas exclusivas para ônibus. A ideia da prefeitura com as faixas de ônibus é aumentar em pelo menos 80% a velocidade média do transporte coletivo municipal – dos atuais 14 km/h para 25 km/h.

Para o engenheiro civil, consultor em transportes e professor titular da USP São Carlos, José Bernardes Felex, 67, não houve tempo suficiente para que Haddad fizesse um estudo planejado para chegar a conclusão de que a cidade precisa de 150 km de corredores de ônibus.

"O problema não e o número x de corredores e sim a forma como eles devem ser planejados. Tem de estar traçado entre a moradia e o emprego. O prefeito não consegue enxergar isso em alguns dias de governo", apontou Felex. Questionado de que esta meta estava prevista no programa de governo do prefeito, o engenheiro civil foi enfático. "Ele promete o céu e põe todo no inferno. É um chute do cão", criticou.        

Acerca dos 400 km de vias "cicláveis", o engenheiro civil disse que a prefeitura precisa fazer com que haja uma convivência da bicicleta com os outros veículos. "Deve haver convivência e civilidade com o ciclista. Só o automóvel é privilegiado na cidade", reclama.  

Já o superintendente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), Luiz Carlos Néspoli, 62, acredita que os corredores são indispensáveis para a cidade. Ele lembrou que na  gestão da prefeita Marta Suplicy (2001-2004) os corredores funcionavam e agora precisa expandir e aprimorar em relação a eficácia da velocidade, que na média é 14 km/h.

"Primeiro não pode colocar muitos ônibus nos corredores, segundo tem de fazer uma operação eficaz de embarque e desembarque e deixar de fazer a cobrança no ônibus e sim onde o usuário toma o ônibus. E criar uma intersecção onde possa haver a ultrapassagem", sugeriu. 

Néspoli disse ainda que a prefeitura deve criar um sistema no semáforo que e funcione de forma inteligente privilegiando os ônibus dos corredores, além de linhas expressas. "Não pode fazer nada que impeça o ônibus de fluir melhor", reforça o superintendente da ANTP.

O engenheiro civil e mestre em engenharia de transportes pela USP, Horácio Augusto Figueira, 60, afirma que o corredor deve acelerar os ônibus, porém o corredor se tornou um grande curral de confinamento. "Deve haver a ultrapassagem. Mesmo com as interferências naturais das conversões à direita, é melhor ter a faixa exclusiva a direta do que não ter nada", afirmou.

A Rede Nossa São Paulo encomendou estudo a Figueira, que e entregou o documento para a administração Haddad por último dia 22. Entre os corredores que propõe, sugere um na av. 23 de maio, av. Dr. Arnaldo, av. Santos Dumont e rua Voluntários da Pátria. "Primeiro é preciso deixar e fazer os ônibus andarem já e melhor. Depois que venham os projetos e as obras dos corredores", disse o engenheiro civil.

Dentre os 150 km de novos corredores que a prefeitura prevê construir estão Celso Garcia, Berrini, Radial Leste, Aricanduva e av. dos Bandeirantes. A prefeitura ainda promete implantar 150 km de faixas exclusivas para ônibus. 

Marivaldo Carvalho
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São Paulo: Ônibus no Corredor ABD tem avaliação melhor que o Metrô

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os passageiros de transportes públicos da Grande São Paulo já têm a consciência da necessidade da ampliação de corredores exclusivos de ônibus.
É um dos aspectos revelados pela pesquisa da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos sobre a Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo.
Foto: Adamo Bazani

Em geral, a percepção dos passageiros em relação aos serviços de ônibus na Capital Paulista não é positiva. Das 3 mil 160 pessoas entrevistadas, 60% avaliam os serviços como regular, ruim ou péssimo. Já 40% avaliam como bons ou ótimos.

As impressões negativas aumentaram em relação à mesma pesquisa divulgada referente a 2010, quando 41% consideravam o serviços regulares, ruins ou péssimos e 59% achavam como bons ou excelentes. Praticamente o quadro se inverteu.

Quando a avaliação dos passageiros é sobre os serviços de ônibus em corredores, a percepção em relação a qualidade dos serviços tem um cenário bem diferente e a maioria aprova os serviços de ônibus.

De acordo com a pesquisa da ANTP, 54% dos entrevistados consideram os ônibus em corredores excelentes ou bons contra 45% de ruins, regulares ou péssimos.
A explicação desta diferença de resultados se dá pelo melhor desempenho, velocidade maior e mais conforto que um sistema de corredores proporciona.

Em corredores, os ônibus não ficam presos no trânsito e por isso conseguem oferecer mais confiabilidade em relação a cumprimento de horários e trajeto total da viagem. Além disso, apesar de existir, a lotação pode ser mais facilmente revertida em ônibus de corredores pela maior flexibilidade dos horários e disponibilidade dos veículos em operação de fato. O tempo que o ônibus fica fora da garagem é melhor aproveitado, já que sem enfrentar trânsito, os veículos de transportes coletivo conseguem fazer mais viagens.

É um recado claro para os responsáveis pelas políticas de mobilidade que a priorização dos transportes, inclusive com a construção de corredores de ônibus, deixou de ser um discurso de especialista e se tornou anseio da população.

CORREDOR ABD TEM MELHOR AVALIÇÃO QUE O METRÔ

Um exemplo de que os corredores de ônibus têm a preferência da população é o sistema operado pela Metra, o Corredor ABD, que liga São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, a Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, com extensão entre Diadema (ABC Paulista) e a região do Brooklin, na zona Sul de São Paulo.

De acordo com a pesquisa realizada em 2011, 79% das pessoas aprovam os serviços da Metra, o que indica melhoria em relação ao ano de 2010, quando 70% das pessoas aprovaram os serviços dos ônibus e trolebus do ABC Paulista.

O índice é superior ao da aprovação do Metrô, que conseguiu 74% de avaliações positivas. Em relação ao ano passado, o Metrô teve uma queda na aprovação de 10%. No ano passado, o metrô teve 84% de aprovação.
O melhor índice de aprovação do metrô foi em 1999, quando 96% das pessoas consideravam o sistema ótimo ou bom.
Mesmo com a expansão do metrô, a lotação das composições, problemas operacionais e rede ainda insuficiente colaboram para a queda no índice de satisfação.

Os ônibus intermunicipais da Região Metropolitana tiveram aprovação de 51% em 2011 contra 59% no ano de 2010.
Os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também tiveram queda na avaliação positiva. Em 2011, 48% aprovaram os serviços contra 54% em 2010. Lotação e intervalo entre as composições foram as principais queixas dos passageiros.

Os ônibus municipais, fora da Capital Paulista, que incluem o ABC e outras regiões tiveram a pior avaliação entre todos os modais: apenas 36% de aprovação em 2011. Uma expressiva queda em relação a 2010, quando foram aprovados por 55% dos entrevistados.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


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Em Minas, Sete Munícipios tem uma das tarifas de ônibus mais caras do Brasil

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sete municípios mineiros têm tarifas de transporte coletivo entre as mais caras do país, na comparação com as capitais brasileiras. Contagem, Belo Horizonte, Betim, Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e Uberlândia apresentam valores entre R$ 2,40 e R$ 2,55, superiores às tarifas de capitais como Florianópolis, Curitiba e Brasília.

A passagem mais cara de Minas Gerais é de Contagem, R$ 2,55. A Transcon justifica o preço em função dos investimentos no quadro de funcionários, aumento da frota, criação de novas linhas e adaptação dos ônibus para portadores de deficiência física.

Já Belo Horizonte e Betim reajustaram a tarifa, recentemente, para R$ 2,45. Em BH, a sétima tarifa mais cara entre as capitais do Brasil, a BHTrans argumenta que a passagem de ônibus teve um índice de reajuste médio de 6,5%, valor acumulado nos últimos dois anos. Neste mesmo período, a variação do INPC foi de 10,5%, e o salário mínimo teve um aumento de 22,9%, índices superiores ao reajuste das tarifas.

Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (STTRBH), os reajustes em BH são feitos com base em índices da Fundação Getúlio Vargas. A passagem não foi reajustada no ano passado, pois não houve alteração dos custos. Para reduzir os preços seria necessário desonerar as tarifas.

A Prefeitura de Betim justifica o valor alto da tarifa pelo fato de o índice de passageiros por quilômetro (IPK), usado como referência no cálculo de reajustes, é próximo de um, o que encarece os custos operacionais.

No Vale do Aço, as três principais cidades da região, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, cobram tarifa de R$ 2,40. Conforme a assessoria de Imprensa da Saritur, proprietária da Autotrans, empresa que tem a concessão nos três municípios, o preço da passagem é alto em função do alto custo de vida local, do alto índice de gratuidade e da carga tributária elevada.

Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, de acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira, o valor da passagem é de R$ 2,40, porem, é uma tarifa integrada. “O usuário pode pegar muitos ônibus pagando somente um bilhete.

Além disso, temos uma das frotas mais novas do Brasil, com média de 1,5 ano, e todos os veículos são adaptados para deficientes físicos. Mesmo com o reajuste deste ano e de 2010, o percentual ficou abaixo da taxa inflacionária. Se for comparar esses pontos e o serviço prestado, nossa tarifa é muito barata”, garante.

O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho, diz que o valor da tarifa varia de cidade para cidade, pois diversos fatores influenciam o preço final da passagem. “São particularidades de cada região. Custo, manutenção e idade da frota, salários dos funcionários, custo de vida, impostos, entre outros.
Entretanto, muitos municípios sequer sabem quanto custa o transporte público e só reajustam a tarifa quando os vizinhos aumentam”, enfatiza. Marcos Pimentel Bicalho ressalta que a ANTP desenvolveu um projeto de lei para reduzir a carga tributária que incide no transporte urbano. “A proposta está para ser votada no Senado. É necessário que exista um esforço mútuo de todas as esferas do poder público. Não adianta a União reduzir o imposto sobre o diesel, por exemplo, se o município aumentar outra taxa”, afirma o superintendente.

Corte de tributos é alternativa
Fortaleza, capital do Ceará, com 2.505.552 habitantes, pratica a menor tarifa de ônibus coletivos municipais entre as capitais brasileiras, no valor de R$ 1,80. O preço só é possível graças a reduções de impostos.

Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondin, para evitar os reajustes, as negociações foram direcionadas para a redução dos tributos. “Antes, os aumentos eram praticamente anuais. Decidimos, então, reduzir os valores do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de 4% para 2% e zerar a taxa de gerenciamento, que era de 3%. Em nova negociação, conseguimos reduzir em 50% o ICMS sobre o óleo diesel”.

Com a queda das taxas tributárias, o passageiro do transporte público de Fortaleza ainda ganhou a redução da tarifa para R$ 1,20 em todos os domingos do ano, aniversário da cidade, comemorado dia 13 de abril, e dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Atualmente, Fortaleza tem uma frota de 1.755 veículos. O preço pago por quilômetro rodado é de R$ 3.

Ademar lembra que a redução tributária trouxe benefícios. “Percebemos que o transporte é um meio para a economia e não um fim. O transporte público é um serviço social. Não se gera renda durante o trajeto, e sim no destino final do usuário. Com a redução, aumentamos em 20% o número de pessoas transportadas, atualmente, em 1,3 milhão de pessoas por dia”, enfatiza.

O presidente da Etufor garante que ainda há uma grande parcela da população que não tem acesso ao transporte público. “Estamos buscando a isenção de tributos federais para ampliar os serviços existentes e manter o preço atual, ou, quem sabe, até reduzir. Em função desta experiência, recebemos visitas de representantes de várias empresas operadoras e de cidades para ver como funciona nosso projeto. Mesmo com preços baixos, estamos renovando nossa frota”.

Reajuste sem melhorias

Os aumentos das tarifas de ônibus deixaram muitos passageiros descontentes. Em Belo Horizonte, a medida desencadeou até um protesto de estudantes, no último dia 3 de fevereiro, na Praça 7, Centro da cidade.

Segundo o presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames), Gladson Reis, o objetivo da manifestação era pedir uma auditoria nas empresas de ônibus para analisar seus faturamentos.

Os manifestantes também cobraram a sanção da lei que concede o pagamento de meia passagem aos estudantes. “Consideramos esse aumento inconstitucional. Queremos conscientizar a população e mostrar nossa luta pela regulamentação da meia passagem”, pontua.

Em Belo Horizonte, com o valor da passagem em R$ 2,45, um trabalhador que utiliza o ônibus duas vezes por dia terá que desembolsar em um mês, considerando-se 22 dias úteis, R$ 107,80 para o transporte.

O valor é ainda maior para aqueles que necessitam pegar mais de um ônibus. É o caso da comerciária Márcia Alexandrino, 45 anos, que usa três coletivos para chegar até o serviço, totalizando seis ônibus todos os dias. “Está muito cara a passagem. Se o serviço fosse melhor, até justificaria o preço. Gasto por mês cerca de R$ 240 somente com passagens. Passo muito tempo em um único ônibus e só consigo pegar uma integração. Para mim, o preço justo da passagem deveria ser R$ 2”.

A funcionária pública Rosimere Miranda Santos, 24 anos, também não concorda com o aumento do preço da passagem. “Preciso de três ônibus todos os dias para ir para o trabalho e para a faculdade. Achei um absurdo o aumento da tarifa. Os ônibus continuam lotados e sempre demoram”, ressalta a servidora.

De acordo com a presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Belo Horizonte e Região Metropolitana (AUTC), Gislene Gonçalves dos Reis, o preço da passagem em BH é muito caro em função do trajeto. “Para comparar, fizemos uma visita a São Paulo. Um coletivo suplementar roda 14 bairros e cobra R$ 3. Em BH, num ônibus de Venda Nova até o Barreiro paga-se R$ 2,45. Foram comprados carros novos, mas praticamente não houve melhoria do serviço”, garante.



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São Paulo: Promessa de novos corredores de ônibus

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ao anunciar o reajuste da tarifa de ônibus, de R$ 2,70 para R$ 3,00, o prefeito Gilberto Kassab justificou a medida como forma de assegurar a execução do Plano de Ações de Transporte para 2011 - um conjunto de projetos destinados a permitir maior mobilidade urbana, uso racional das matrizes energéticas e segurança no trânsito. No primeiro item, a Prefeitura concentrou seus planos na retomada da construção e remodelação dos corredores de ônibus. Essas faixas exclusivas, capazes de assegurar maior eficiência ao sistema de transporte público, foram esquecidas. Dos projetos previstos quase nada foi construído e, dos corredores existentes, a maior parte se degradou.

O reajuste das tarifas, segundo o prefeito, permitirá também reduzir os subsídios às viações e cooperativas, de R$ 743 milhões para R$ 520 milhões. O pacote para o transporte disporá de R$ 409 milhões e sua meta é o aumento de 15% na velocidade dos ônibus. Isso equivaleria à inclusão de 2.250 ônibus na frota atual.
Desde a apresentação do programa, o secretário municipal dos Transportes, Marcelo Branco, vem anunciando a construção de novos corredores de ônibus: na Avenida Radial Leste, para ligar a zona leste ao centro, entre a Avenida Aricanduva e o Parque D. Pedro II, num total de 9 quilômetros; outro para ligar estações da Linha 5-Lilás do Metrô (Capão Redondo) e da Linha 4-Amarela (Vila Sônia); mais um entre o terminal de ônibus da Casa Verde até o centro; e, finalmente, um de 3 quilômetros na Avenida Luís Carlos Berrini.
O conjunto de obras e uma rótula, formada por vias que circundarão a região central, exigem investimentos de aproximadamente R$ 100 milhões. Até o ano que vem, a Prefeitura promete entregar 66 quilômetros de novos corredores.
Assinale-se que 2012 é ano eleitoral e o transporte público é um dos maiores problemas da população paulistana. A pesquisa Imagem dos Transportes na Região Metropolitana, apresentada na quarta-feira pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), mostrou o descontentamento dos moradores da capital, principalmente com os corredores de ônibus. A aprovação dos passageiros caiu de 58% para 53%, o que é significativo, tendo em vista que, quando foram instaladas, durante o governo de Marta Suplicy, as faixas exclusivas atingiram índices de aprovação recordes e serviram de bandeira eleitoral.
Em 2010, um total de R$ 70,4 milhões, que haviam sido reservados para a construção de corredores, e outros R$ 26 milhões, orçados para a requalificação de terminais, foram remanejados para pagamento de subsídios às empresas de ônibus e cooperativas de vans. Essa prática foi frequente nos últimos anos. Além da falta de manutenção e da paralisação dos projetos de ampliação da rede de corredores, a Prefeitura também errou ao permitir interferências nas faixas exclusivas, como a circulação de táxi e de motos, o que prejudica a velocidade dos ônibus.
Como bem lembra o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense, os passageiros têm grande expectativa com relação aos corredores, porque eles foram projetados para possibilitar maior velocidade aos ônibus.
É preciso, ainda, avaliar com cuidado a qualidade de cada novo traçado. O corredor planejado para a Avenida Luís Carlos Berrini, por exemplo, causa preocupação em passageiros de ônibus e motoristas de carros que circulam por essa via permanentemente congestionada. Suas três ou quatro estreitas faixas - dependendo do trecho - serão redivididas para a construção do corredor central. A ideia é retirar os ônibus que circulam junto das calçadas e têm o desempenho comprometido pelas entradas e saídas de garagens.
Além dos veículos do sistema formal, circulam por essa avenida comboios de ônibus fretados que formam filas imensas - duplas, em alguns trechos -, paralisando a Berrini e suas transversais.
Tanto quanto investir em novas obras, é preciso organizar o entorno dos corredores ou os resultados ficarão muito aquém do esperado.


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Estado de São Paulo têm 07 cidades entre as 10 tarifas de ônibus mais caras do Brasil

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tarifa em São Paulo Custa R$ 3,00
A ANTP divulgou a relação das tarifas de ônibus das cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes, e nessa nova atualização pouca coisa mudou no rankeamento das cidades que tem as tarifas mais altas do país.
Para se ter uma idéia, das 10 tarifas de ônibus mais caras do Brasil, 07 estão no Estado de São Paulo, onde a capital tem a triste realidade de ter a mais cara do Brasil.
As sete cidades paulistanas que estão entre as 10 tarifas mais caras são: São Paulo R$ 3,00, Guarulhos R$ 2,90, Osasco R$ 2,90, Santo André R$ 2,90, São Benardo do Campo R$ 2,90, Campinas R$ 2,85 e São José dos Campos R$ 2,80, e essa lista poderia ser maior, pois a cidade de Sorocaba R$ 2,65 vem logo em 11º lugar entre as mais caras.
As Cidades que tem as tarifas mais baratas estão na região nordeste, da qual se destacam as cidades de Belém R$ 1,85 e Teresina R$ 1,95.
Recife e Fortaleza que são uma das principais capitais Nordestinas também se destacam entre as mais Baratas com suas tarifas em R$ 2,00, porém outra cidade importante do Nordeste que é Salvador carrega a incomoda fama de ter a tarifa de ônibus mais cara do Nordeste onde a tarifa é de R$ 2,50.
Outras cidades que estão entre as 10 mais caras são Florianópolis R$ 2,95, Campo Grande R$ 2,70 e Porto Alegre R$ 2,70.
Os dados são de Abril de 2011.
Fonte: Meu Transporte


Confira tabela:
http://portal1.antp.net/site/simob/Lists/trfs/trfs_atuais.aspx
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Redução do IPI complica ainda mais problema do transporte nas principais cidades do País

sábado, 2 de janeiro de 2010

São Paulo perde cerca de R$ 33 bilhões, por ano, ou aproximadamente 10% do PIB da cidade, por causa dos congestionamentos.
O Brasil, segundo a média de previsões coletadas pelo Banco Central para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto), vai crescer 5% em 2010. A turbinada nas projeções dos últimos meses, gerada especialmente pela volta do investimento e consumo, dá o tom no desafio que as cidades terão em relação ao transporte público. “O crescimento aumenta a velocidade da paralisia no trânsito. E hoje o desafio é fazer com que as cidades não parem”, afirma o professor da USP Candido Malta Campos Filho, especialista em urbanismo e arquitetura, em entrevista ao iG.

O fato é que o aumento da renda da população, associado a um crescimento desordenado nas metrópoles, pode travar ainda mais a mobilidade nas cidades. Com dinheiro no bolso e incentivos à compra de automóveis, certamente a frota nas ruas aumentará. “O carro tem um atrativo forte, não é apenas um meio de locomoção. O carro representa o sucesso profissional, é uma questão de status, de individualidade”, diz o professor Carlos Alberto Guimarães, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp.

Números do Denatran revelam esse crescimento. Até outubro de 2009, circulavam no País 58,5 milhões de veículos. Em 1999, a frota existente era de 27,1 milhões. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em setembro, último mês de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as vendas de veículos tiveram recorde mensal, com 308.713 unidades.
"Com esse estímulo dado à indústria automobilística, o número de carros cadastrados a mais por dia é da ordem de mil, apenas em São Paulo. Deste total, ¼ anda todo dia pelas ruas. Ou seja, são 250 carros a mais todo dia, em média. Se colocar esses carros em fila, em um ano, para os 600 mil veículos precisariam ser construídas 125 avenidas Paulistas. Isso para os carros parados. Andando precisaria ainda mais. Não tem como atender essa demanda”, enfatiza Campos Filho.
Culpar, porém, o crescimento do País ou a indústria automobilística pelo caos seria o mesmo que atribuir à natureza a responsabilidade pela enchente. Pensar em restringir a venda de carros seria abraçar o fracasso. Mas o aumento e o uso da frota dão a clareza da urgência em levar a população para o transporte coletivo. “Restringir a economia não seria inteligente, mas é preciso atuar na restrição do uso de automóveis e garantir um transporte de qualidade e confiável”, afirma Guimarães.
Efeitos do trânsito
A urgência se dá pela série de consequências vindas com o transporte urbano público ineficiente. Além dos congestionamentos, que já atingem cidades de médio porte como Campinas, Guarulhos e Uberlândia, as condições desfavoráveis no trânsito levam a pelo menos quatro “deseconomias”: diminuição na produtividade, consumo excessivo de combustível, aumento na emissão de monóxido de carbono (que provoca o crescimento do efeito estufa), impactos negativos na saúde e na qualidade de vida das pessoas.
Segundo estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), por exemplo, apenas São Paulo perde cerca de R$ 33 bilhões, por ano, ou aproximadamente 10% do PIB da cidade, por causa dos congestionamentos. Cálculos da Associação Nacional do Transporte Público (ANTP) mostram que o tempo médio de deslocamento nas cidades com mais de 1 milhão de habitantes é de 42 minutos.
Por conta dos gastos e tempo, a região do ABC, na Grande São Paulo, já tem uma área de desindustrialização. “Os custos de logística são muito altos e as empresas estão preferindo se instalar no caminho de rodovia ou em cidades no interior. Uma transportadora que precisa cortar São Paulo, por exemplo, certamente aumentará o preço do frete”, avalia o professor Guimarães.
Rede integrada e sobre trilhos
O primeiro desafio para reverter essa situação e suprir as deficiências existentes é a integração dos governos municipais, estaduais e federal na solução do problema. “Os políticos brasileiros têm uma deficiência cultural de enxergar em curto prazo. Eles enxergam apenas por um mandato”, afirma Guimarães.
O superintendente da ANTP, Marcos Bicalho, concorda e diz ainda que é preciso que os governos corrijam a falha de anos de se privilegiar o transporte individual. “O país ficou muito tempo com investimentos à míngua. Hoje, temos um modelo suicida, que privilegia o individual”, destacou.
O segundo desafio é justamente colocar as grandes cidades sobre trilhos. Especialistas ouvidos pela reportagem do iG concordam que em metrópoles onde a demanda é superior a 40 mil passageiros por hora é preciso investir no metrô. Eles destacam que, apesar do alto custo (1 quilômetro de metrô custa aproximadamente US$ 100 milhões), esta é a principal solução.
Mas nesse aspecto, o País ainda tem muito a explorar, como mostra a comparação da malha metroviária de São Paulo com a da Cidade do México. As duas começaram a ser construídas na mesma época, cerca de 40 anos atrás. Hoje a capital paulista tem 61,3 km de extensão contra 201 km na Cidade do México.
Em 2007, o governo de São Paulo deu início ao chamado Plano de Expansão do Transporte Metropolitano, o Expansão São Paulo. Com o maior investimento em transporte público já realizado no País, serão R$ 20 bilhões até 2010, o governador José Serra, possível candidato à presidência pelo PSDB nas eleições do próximo ano, quer quadruplicar a rede sobre trilhos na capital paulista, que passaria a ter 240 km de trilhos, sendo 160 km em forma de metrô de superfície.
Fonte: Últimosegundo
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Investimentos em transporte estão 50 anos atrasados

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Brasil está meio século atrasado em relação aos investimentos que precisariam ser realizados no transporte público coletivo. O número leva em conta dois aspectos: as quase três décadas de descaso público na expansão do sistema de transporte sobre trilhos – tido pelos especialistas como a principal alternativa para grandes deslocamentos em área urbanas – ; e a falta de vontade política de governos, que optaram por virar as costas para a elaboração de um plano de mobilidade urbana para as principais capitais.

Como toda opção tem seu preço, não é raro que histórias envolvendo caos nos transportes tomem de assalto o noticiário nacional, como ocorreu na última semana, em São Paulo. Em um espaço de duas horas, três falhas no sistema do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) afetaram diretamente o cotidiano de 200 000 pessoas na manhã da última quarta-feira.

Problemas técnicos em trens e na linha em que eles se locomovem, dizem os especialistas, são normais em todo o mundo. Filas com milhares de passageiros do lado de fora das estações e, do lado dentro, usuários espremidos aguardando até vinte minutos dentro de vagões parados, isso não. "O Brasil está cerca de 50 anos atrás do que deveria em sua rede de transportes coletivos. E os caos que se verificou em São Paulo deve-se a uma superutilização do sistema", afirma o presidente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense Pires.

Demanda – Professor de planejamento e operações de transporte da Universidade de São Paulo (USP), Jaime Waiman concorda com o presidente da ANTP. Para ele, o problema se agravou em São Paulo por ter ficado desde meados da década de 1970 até o início dos anos 2000 sem adequar sua malha de transportes ao crescimento da demanda dos passageiros. Quando acordou para a questão, o problema já estava instaurado. “Ficamos muito tempo parados, criou-se uma defasagem enorme na área de transportes coletivos, um buraco que, agora, vai levar tempo para ser resolvido”, destaca.

Waiman chama a atenção para a retomada de investimentos no setor – nos últimos dez anos, o sistema metroferroviário de São Paulo ganhou 26,5 quilômetros de linhas, segundo dados do Metrô e da CPTM –, mas o ritmo empenhado ainda vai levar, pelo menos, quatro anos para oferecer o mínimo de conforto para seu usuário.

“Não tem mágica. São Paulo passou de cidade industrial para a de serviços, multiplicando por três ou quatro o número de viagens que uma única pessoa faz ao longo do dia. Assim, vamos continuar sofrendo até 2016, quando a situação pode começar a melhorar. Mas isso apenas se o governo continuar a investir como vem fazendo nos últimos anos”, estima.

Integração – Há uma outra questão imporante nessa dicussão, além do investimento: o modelo de integração que ganhou força principalmente com o Bilhete Único, implantado em 2004. O sistema de bilhetagem eletrônica permite ao passageiro até três viagens de ônibus e uma passagem pela catraca do Metrô por 5,90 reais. O modelo diminui o desembolso médio do passageiro e foi responsável pelo aumento da procura pelo sistema.

No entanto, alertam especialistas e fontes do mercado, o Metrô não estava preparado para esse aumento de usuários, que cresceu ainda mais após a liberação de baldeações sem custo para a rede da CPTM. Em suma, a política de integração na cidade ajudou a sobrecarregar o sistema.

Ônibus – Sem opções, o que sobra ao paulistano é procurar alternativas de locomoção. O ônibus coletivo é apontado como um bom aliado. São Paulo possui uma das frotas mais extensas do mundo - são 15 000 veículos de 1 532 linhas distintas. "De que adianta tanto ônibus se eles não andam?", indaga o consultor em transportes Horácio Figueira. "O sistema rodoviário da cidade não funciona".
S
egundo o consultor, para ser considerado minimamente eficiente, um ônibus precisa circular acima de quinze quilômetros por hora. Nas principais ruas e avenidas da capital, eles não ultrapassam dez quilômetros por hora. "Em horários de pico, a velocidade bate 8 quilômetros, o mesmo que um pedestre jovem, em marcha forçada, consegue alcançar", diz.

Corredores – Há meios de fazer os motoristas de ônibus pisarem no acelerador. Para isso, Ricardo Corrêia, sócio fundador da TC Urbes, que projeta espaços públicos urbanos, explica que é preciso apostar em corredores exclusivos, com pista rebaixada, pavimentadas com concreto, poucos cruzamentos e, consequentemente, quase nenhum semáforo.

“O modelo é ideal para viagens curtas, que percorrem até sete quilômetros. O problema é que esse tipo de solução demandaria um plano de transporte urbano para as cidades. E, em São Paulo, como em todo o Brasil, isso não existe”, diz.
Bogotá, na Colômbia, abriga aquele que é considerado o melhor corredor do mundo. Lá, o sistema comporta até 30 000 passageiros por hora. Como comparação, a Linha Vermelha do Metrô, também recordista mundial em sua categoria, transporta 7 000 passageiros por hora. "São Paulo tem hoje 150 quilômetros de corredores, mas precisaria de mais uns 400 quilômetros. O problema é que a prefeitura não constroi um metro de corredor há seis anos”, afirma Figueira.

Londres - Um exemplo de cidade que soube organizar um modelo e uma gestão de transporte coletivo é Londres, que mantém uma das redes mais complexas – e funcionais – de integração urbana do planeta.

O ponto de partida para a rede de transportes da capital inglesa é o metrô, que na cidade dispõe 467 quilômetros de extensão, onze linhas e impressionantes 270 estações. Foi projetado para interligar todos os pontos da cidade, de norte a sul, leste a oeste, escorado por uma eficiente rede de transportes alternativos que servem de plano B para uma eventual falha na linha.

“O metrô de Londres tem problemas como qualquer outro. Às vezes uma composição para, às vezes uma linha precisa ser paralisada. No entanto, por ser muito extenso, o passageiro pode sair da estação, andar algumas quadras e entrar em outra estação, de outra linha”, afirma o arquiteto Ricardo Esteves, especialista em transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para o professor, outro ponto de destaque da rede londrina é o sistema de ônibus, que a princípio serve para alimentar as estações com passageiros e, depois, para manter o sistema operando em normalidade no caso de possíveis problemas. "O ônibus londrino tem dois andares, mais ou menos a mesma capacidade de um biarticulado que opera em São Paulo, e trafega em corredores exclusivos, o que garante uma boa velocidade durante a viagem”, diz.

Fonte: veja.abril.com.br

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Carroça e maratonista são mais rápidos que ônibus em corredores de São Paulo

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Se os ônibus de São Paulo disputassem a maratona de São Silvestre com a velocidade média em que andam na cidade, ficariam longe do pódio. Dados da SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo em São Paulo) apontam que os ônibus trafegam com velocidade entre 12 km/h e 19 km/h nos corredores exclusivos da capital. Um maratonista profissional corre a 20 km/h.
E não são só os atletas que venceriam os coletivos: carroças puxadas por dois cavalos andam a 26 km/h, velocidade superior às verificadas nos corredores. As comparações são do consultor de trânsito e planejamento urbano Sérgio Gollnick. Especialistas ouvidos pelo R7 definem como "baixa" a velocidade dos ônibus na cidade. Para Gollnick, o ideal seria entre 23 km/h e 25 km/h. Já o também consultor de trânsito Horácio Figueira fala em 20 km/h.
Em alguns corredores, como o Pirituba - Lapa - Centro e o Vereador José Diniz - Ibirapuera - Santa Cruz (ambos com média de 12 km/h), se não fosse o trânsito, a carroça desenvolveria o dobro da velocidade. Bem humorado, Sérgio Gollnick vai além: nessas duas pistas exclusivas, os ônibus são tão rápidos quanto um camelo no deserto, cuja velocidade média também é de 12 km/h.
Em nota, a prefeitura diz que o corredor da avenida Vereador José Diniz, inaugurado em 2008, melhorou o fluxo da região. A SPTrans diz, por meio de nota, considerar a velocidade de 19 km/h um "desempenho bom". Entretanto, só o corredor da Paes de Barros, na zona leste, chega a essa velocidade. A prefeitura considera a pista elevada do Expresso Tiradentes - que não enfrenta o trânsito da capital, só parando nas estações - como um corredor de ônibus, que chega a 36 km/h, velocidade média adequada para os critérios de especialistas.

A pesquisa Desempenho do Sistema Viário Principal de 2009, da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), apresentada na última segunda-feira (10) na Câmara de Vereadores de São Paulo, mostra que mais de um terço (35%) dos ônibus trafegam em todas as vias da cidade abaixo de 14,9 km/h. A pesquisa mediu a velocidade de 469 km das principais vias de São Paulo, incluindo as que têm corredores exclusivos. Para Gollnick, 18 km/h seria a velocidade mínima para os coletivos fora dos corredores.

O presidente da ANTP (Associação Nacional do Transporte Público), Ailton Brasiliense Pires, lista três sugestões que fariam a velocidade dos ônibus em São Paulo melhorar:

1- Dar a possibilidade de ultrapassagem dos ônibus nos corredores ao menos nos horários de pico; com isso, as vias para carros seriam reduzidas para que os coletivos pudessem fazer a ultrapassagem

2- Distribuir melhor os pontos de ônibus para evitar a concentração de pontos de lentidão

3- Semáforos inteligentes que priorizem a passagem de ônibus


Levantamentos da ANTP dão conta que as faixas de ônibus levam no mínimo dez vezes mais pessoas do que as de automóveis.

– As políticas da prefeitura priorizam a quantidade de veículos. A prioridade deveria ser quantidade de pessoas transportadas. Outro lado Por meio de nota, a prefeitura lista uma série de melhorias do sistema viário feitas ao longo da gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM).

Entre elas, a obras de recuperação do pavimento de sete dos dez corredores de ônibus. A prefeitura promete o mesmo em outros dois corredores ainda neste ano.

O texto também menciona o corredor Jardim Ângela, que tem velocidade média de 13 km/h.– Na região sul da cidade, o corredor Jardim Ângela - Guarapiranga - Santo Amaro, que enfrentava problemas de lentidão dos coletivos especialmente a partir de março de 2010 na região da estrada do M'Boi Mirim, teve seu desempenho melhorado com a adoção de uma faixa reversível para ônibus. Implantada em duas etapas, em março e em abril, são no total 2.500 metros de extensão. Após sua ampliação, registramos na faixa das 7h uma melhoria de 50% no tempo de percurso.
A SPTrans disse, por meio de nota, reconhecer os problemas citados pelos especialistas ouvidos pela reportagem. O órgão afirma que desenvolve projetos em corredores para melhorar o transporte coletivo na cidade:
* Monotrilho da zona sul, entre Santo Amaro e Piraporinha, que segue traçado alternativo ao do atual corredor de ônibus da estrada do M'Boi Mirim. O trem deverá futuramente ser integrado à linha 9 (Esmeralda) da CPTM, na estação Socorro, e à linha 5 (Lilás) do Metrô, na estação Santo Amaro. Previsão de entrega da primeira etapa: 2012.* Novo corredor Capão Redondo - Vila Sônia, que vai ligar o corredor Campo Limpo - Rebouças - Centro pelas avenidas estrada do Campo Limpo até a região do Capão Redondo.
* Reforma da parada Juscelino Kubitschek do corredor Santo Amaro no cruzamento com a avenida Santo Amaro, que deve mudar de lugar para facilitar o fluxo.* Reforma da parada Vital Brasil do corredor Campo Limpo - Rebouças - Centro na altura da praça Jorge de Lima (Butantã), com o desmembramento da parada no sentido centro e reinstalação da parada no sentido bairro.

Fonte: R7.com
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Grande Recife: Itamaracá Transportes Apresentou Novos Ônibus no Fórum de Clientes

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Itamaracá Transportes foi eleita em 2011 pela ANTP uma das cinco melhores empresas do Brasil
A Itamaracá Transportes realizou no último sábado mais um fórum com seus clientes, neste encontro que teve a participação dos diretores e lideranças das comunidades atendidas, foram abordados problemas e avanços no ano de 2011, um dos problemas mais apontados foi sobre a estruturas dos terminais de Rio Doce e de Igarassu, também foi abordado o tratamento dos operadores com os idosos e pessoas com deficiência.
Com uma frota de 238 veículos, gera mais de mil empregos diretos e realiza diariamente cerca de 2 mil e 700 viagens, transportando em média mais de 200 mil passageiros por cada dia útil de operação. A empresa é responsável por 41 linhas, sendo 35 destas componentes do Sistema Estrutural Integrado (SEI).

A Itamaracá Transportes é hoje uma das principais empresas de transporte coletivo da Região Metropolitana, mas precisamente no litoral norte do Estado.
Além de poder trocar informações, o fórum também foi para apresentar mais uma renovação da empresa, na qual mais 20 novos ônibus entrarão em operação nos próximos dias, melhorando assim o atendimento e conforto de seus usuários.
Todos os novos ônibus são equipados com elevadores, além de serem todos com câmbio automático, melhorando também o trabalho de seus motoristas.
Também foi colocado aos presentes no Fórum o Site da Empresa na qual os usuários também podem fazer suas solicitações e reclamações.
Vale salientar que a Itamaracá Transportes foi eleita em 2011 pela ANTP uma das cinco melhores empresas do Brasil.
Blog Meu Transporte



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Pesquisa: qualidade do transporte público piora na Grande SP

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


A qualidade do transporte público piorou, na avaliação dos passageiros, em oito de nove sistemas analisados na Grande São Paulo. Os dados fazem parte de uma pesquisa divulgada ontem pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Segundo o levantamento, a satisfação com os ônibus que circulam na capital caiu de 42% no ano passado para 40% em 2008. Já a aprovação aos coletivos que circulam exclusivamente pelos corredores de ônibus registrou queda de 11 pontos, passando de 64% para 53%. A exceção é o corredor São Mateus-Jabaquara, na zona sul, que subiu de 66% para 79%. "A avaliação dos corredores de ônibus segregados, caso do São Mateus-Jabaquara, costuma ser melhor do que a dos outros modais, porque aqueles não competem com os carros", diz Rogério Belda, um dos diretores da ANTP.

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Ônibus é mais econômico que moto, revela estudo

quinta-feira, 3 de março de 2011

Nos cálculos da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), o ônibus ainda é mais econômico do que a moto. O cálculo envolve fatores como a ocupação de espaço no trânsito, poluição por passageiro, custo por quilômetro rodado, impostos e taxas e até custo por acidentes. Embora ganhem com vantagem em relação ao espaço viário (espaço do veículo e de circulação somados), com apenas 8m² contra 21m² requeridos por um automóvel e 54m² por um ônibus, as motos perdem em outros quesitos.

De acordo com dados coletados pela ANTP em de março de 2010, são levados em consideração o custo social, que mistura as despesas de acidentes de trânsito e emissões de poluentes, além de impostos, taxas, manutenção e depreciação. Que se somam também às passagens no caso de ônibus, combustível para as motos e para os carros, e despesa com estacionamento.

As motos perdem para ônibus: são R$ 2,37 gastos com o coletivo para se rodar sete quilômetros em cidades, valor que sobe para R$ 3,45 sobre duas rodas. Ainda assim, é mais barato do que o carro, que sai por R$ 5,55 com gasolina e R$ 5,83 com etanol. O trânsito também agradece: um único ônibus tira até 70 carros da rua.
Do Estado de Minas

Fonte: Estado de Minas

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