Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ônibus são bernardo. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta ônibus são bernardo. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Empresa de ônibus que teve 38 carros queimados não tinha seguro

quinta-feira, 24 de abril de 2014

A Viação Urubupungá, que teve 38 veículos incendiados neste ano, informou que não tinha seguro dos veículos e o prejuízo com os ataques pode passar dos R$ 10 milhões. Na madrugada desta terça-feira (22), 34 veículos da empresa foram destruídos em uma garagem de apoio.

"Historicamente, os empresários do ramo não pensavam em seguro para a frota, mas creio que, por conta dos casos corriqueiros de ataques a ônibus, isso passe a ser a ser levado em conta. Só que os preços são altíssimos, incalculáveis", disse Miguel de Albuquerque, gerente geral da empresa.
Foto: Mario Ângelo/Sigmapress/Estadão Conteúdo
Segundo João Gongora, representante do Sindicatos do Coretores de Seguro de São Paulo, nenhuma apólice prevê cobertura para incêndio ou vandalismo no país. "Há no mercado contratos para incêndio, mas em casos acidentais. Os incêndio provocados intencionalmente ou por vandalismo não são cobertos. É o tipo de sinistro que não é possível prevenir. Economicamente falando, seria inviável. É o mesmo que ter um ônibus e pagar por dois. Imagina isso em uma frota de ônibus."

De acordo com o gerente da Urubupungá, o custo para recuperação das carcaças dos ônibus destruídos pode variar de R$ 6 mil a R$ 200 mil. "Tudo depende da circunstância do evento. Ficamos suscetíveis aos preços de mercado. Sai mais barato montar um ônibus novo do que recuperar o estrago feito", afirmou Albuquerque.

O tempo para concluir a recuperação de um ônibus pode chegar a 150 dias. "Isso se precisarmos colocar motor novo, pintar, mexer no chassis, nos bancos, revestimentos, isolamento térmico. Fazemos tudo isso em nossas oficinas. É mais rápido fazermos assim do que esperarmos o processo todo de uma seguradora, como perícia, análise de apólice, burocracias. Dessa forma também conseguimos recolocar carros nas linhas em menos tempo, além de usarmos a reserva técnica", explicou o gerente da viação.

De acordo com Albuquerque, o seguro que é feito pela maioria das empresas de ônibus são os com "apólice de responsabilidade civil, com relação à vida de pessoas e atendem a casos de pequenos sinistros nos trânsito, para atender a demanda originada por terceiros ou algo que possa colocar a vida de passageiros ou outras pessoas em risco. São apólices com valores altos."

Albuquerque é porta-voz da Viação Urubupungá e de outras três empresas (Santa Brígida, Cidade Caieiras e Urubupungá Transporte e Turismo), que integram o grupo NOS. Ele explica que pensar em seguro para toda a frota do grupo pode inviabilizar a saúde financeira das viações. Nenhuma delas possui apólice de seguro para os ônibus.

"Temos uma frota de 2.239 carros. Imagina o custo para segurar cada um dos ônibus para proteger a empresa em casos de vandalismo e incêndio? Nunca pensamos em segurar ônibus contra roubo e furto, porque seria fácil localizar um ônibus, mas esse tipo de situação, que vem se tornando constante, nunca tínhamos pensando que seria preciso."

Nesta quarta-feira, a Viação Urubupungá colocou em circulação ônibus novos, ainda sem placas, para atender a população prejudicada pelo incêndio, cerca de 20 mil usuários. Dos 38 veículos queimados, 23 ficaram totalmente destruídos.

Histórico de ataques
Albuquerque disse que as empresas do grupo registraram ônibus incendiados desde 2006. Apenas em 2007, 2008 e 2011 que não foram computados casos de ataques.

Segundo levantamento feito pelo grupo NOS, 16 ônibus foram incendiados em 2006, outros oito foram destruídos da mesma maneira em 2009. Em 2010, seis veículos foram incendiados. Em 2012, o grupo registrou quatro ônibus incendiados. No ano passado, duas das empresas registraram oito incêndios. Neste ano, a conta chega a 38 ônibus da Viação Urubupungá incendiados e outros três da Viação Santa Brígida também.

Suspeito do ataque
Segundo a polícia, o fogo foi provocado em protesto contra a morte de um suspeito de tráfico de drogas na segunda-feira. Um jovem de 19 anos, Edilson Almeida Silva, que seria irmão gêmeo do morto, foi detido sob a suspeita de ter participado do ataque.

Silva, que negou a participação no crime, foi reconhecido por testemunhas e através das imagens de câmeras de segurança. Ele será indiciado por incêndio, associação criminosa, dano qualificado ao patrimônio e lesão corporal, de acordo com o delegado Seccional de Osasco, Paulo Afonso Tucci.

A ação
Pelo menos seis homens fortemente armados, entre eles dois adolescentes, invadiram a garagem de apoio da viação, renderam um manobrista e um segurança e atearam fogo aos ônibus. O pátio fica na Rua Águas da Prata, uma travessa da Avenida Presidente Médici.  

Horas antes, dois coletivos da empresa, que opera 21 linhas em Osasco, sofreram tentativas de ataque, mas não chegaram a ficar danificados.

De acordo com Albuquerque, pelo menos um dos funcionários foi obrigado pelos criminosos a ajudar a incendiar os coletivos. “Todos estavam fortemente armados. Eles renderam os funcionários. Dois garotos, que a gente acredita serem menores, foram jogando [o combustível nos ônibus]. Como os menores estavam demorando, eles mandaram dois irem lá jogar também. A ação demorou de três a quatro minutos”, afirmou.

Um funcionário que estava em outra garagem e foi chamado a prestar socorro contou que um dos colegas, obrigado a atear fogo nos coletivos, chegou a ter uma queimadura no braço.

Região metropolitana
Um levantamento feito pela TV Globo mostra que, em 2014, 364 ônibus foram atacados na capital paulista e em municípios da Grande São Paulo, sendo 115 deles incendiados.

Na Grande São Paulo, a EMTU informou que 19 de seus ônibus metropolitanos foram queimados até abril deste ano em nove cidades: Guarulhos (6), São Paulo (4), Sumaré (2), Osasco (1), Embu das Artes (1), São Bernardo (1), Itapecerica da Serra (1), Suzano (1) e Ferraz de Vasconcelos (1).

No ano passado, foram 22 ônibus queimados nas cidades de São Paulo (4), São Vicente (4), Cubatão (3), Guarulhos (3), Osasco (2), Cosmópolis (2), Sumaré (1), Cotia (1), Itapecerica da Serra (1), Taboão da Serra (1).

Ainda de acordo com a EMTU, 91 ônibus foram vandalizados este ano contra 210 no ano passado. A companhia não contabiliza os ônibus municipais incendiados ou vandalizados.

Por Glauco Araújo
READ MORE - Empresa de ônibus que teve 38 carros queimados não tinha seguro

Tarifa de ônibus mais cara surpreende passageiros de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Usuários do transporte público de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema foram pegos desprevenidos pelo aumento das tarifas de ônibus municipais. Os passageiros reclamam que os reajustes foram pouco divulgados e criticam a qualidade do serviço. Ontem foi o primeiro dia útil com os novos valores.

Entre as cidades que modificaram o preço do bilhete, a única que divulgou a informação no site oficial foi Diadema, que publicou aviso no dia 28 de dezembro. A Prefeitura de São Bernardo disponibilizou nota no dia 16 comunicando que haveria o reajuste, mas não informou o novo valor nem quando entraria em vigor. As páginas de Santo André e São Caetano não citam o aumento.

A falta de divulgação fez com que muitos passageiros entrassem no ônibus com o valor antigo. "Teve gente, na hora de passar pela catraca, não tinha dinheiro", contou o motorista de São Caetano João Carlos Stracanholi, 50, que também atua como cobrador. "Muitos reclamam com os funcionários, achando que nós somos culpados." No município, a passagem passou de R$ 2,30 para R$ 2,75 (aumento de 20%).

A gestora de recursos humanos Gabriela Nunes, 28, disse que tinha conhecimento sobre o reajuste, mas não sabia quando entraria em vigor. "Pensei que fosse mais para frente. Fui surpreendida", relatou a passageira, que aguardava o ônibus no Rudge Ramos, em São Bernardo. A tarifa na cidade, que custava R$ 2,50, subiu 16%, chegando a R$ 2,90. Mesmo valor é cobrado em Santo André, onde o bilhete, que era vendido a R$ 2,65. teve aumento de 9,4%.

"O engraçado é que, até para um aumento de nada no salário mínimo, o governo anuncia com bastante antecedência. Agora, quando é para tirar dinheiro do nosso bolso, não dizem nada", ironizou o motorista de frota José Luiz dos Santos, 43, morador de Diadema. "Eu até tenho dinheiro, mas contava com os R$ 2,50", completou. A tarifa foi reajustada em 12% e agora custa R$ 2,80.
RIBEIRÃO PIRES
A Prefeitura de Ribeirão Pires deve anunciar nesta semana o valor da nova passagem. Contatada pelo Diário, a administração informou que ainda não havia definido o índice de reajuste. Atualmente, a viagem custa R$ 2,50.

Qualidade do serviço é criticada pela população

As principais críticas feitas por passageiros sobre o aumento nas tarifas municipais dizem respeito à qualidade do serviço prestado. Segundo usuários, não há retorno que justifique o reajuste.
"É um absurdo mudar o valor da passagem. Isso porque, sempre que aumentam, justificam falando que vai haver melhora no serviço, mas isso nunca acontece", opinou a pedagoga Luciana Maria da Silva, 25, de São Bernardo.
Para a ajudante de cozinha Andrea Barbosa, 28, além do mau estado de conservação, faltam veículos nas ruas. "O transporte é ruim. Os ônibus nunca têm horário certo para passar", salientou a moradora de Diadema. "Vou ter mais de R$ 6 semanais de prejuízo, e não vou ver retorno deste dinheiro", protestou.

Fonte: Diário do Grande ABC
READ MORE - Tarifa de ônibus mais cara surpreende passageiros de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema

Metrô Leve que ligará São Bernardo à estação Tamanduateí vai custar R$ 3 bilhões

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O morador do Jardim Laura, em São Bernardo, Edicarlos Roberto de Souza, de 39 anos, faz parte de uma banda de MPB e forró. Para comprar os equipamentos de som que utiliza é preciso ir até o centro de São Paulo. “Tenho que pegar um ônibus intermunicipal até o terminal Sacomã e de lá seguir de metrô. Ao todo, levo uma hora e vinte para chegar”, explicou o músico que mora a um minuto da Estrada do Alvarenga.
A operadora de telemarketing Daniele Bini, de 16 anos, mora na Estrada do Alvarenga, em São Bernardo, e costuma  ir à avenida Paulista para passear com os colegas. “Fico 30 minutos em um ônibus da minha casa até o terminal Ferrazópolis. Depois passo quase uma hora no trólebus até o Metrô Jabaquara e  por último pego o metrô até a Linha Verde”, explicou a estudante que demora quase duas horas para completar o trajeto.

Em breve Daniele e Edicarlos devem demorar menos para chegar ao local de lazer e compras. Com o metrô leve que está para ser construído na  região, a perspectiva é de que os moradores gastem aproximadamente 35 minutos para se deslocarem de casa até a estação Tamanduateí da linha verde do metrô.
O projeto é uma promessa de campanha do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, e só agora a administração está definindo datas para licitações e obras. A prefeitura já gastou cerca de  R$ 1, 3 milhão para entregar o esboço da obra no ano passado.
Os novos prazos foram discutidos ontem, durante uma reunião do prefeito Marinho  com o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes. O chefe da pasta estabeleceu datas e firmou o compromisso para a construção da obra.  “ Vamos lutar a ferro e fogo para começar essa obra em maio  de 2012” afirmou.
O orçamento total é de R$ 3 bilhões, ou seja, uma média de R$ 150 milhões por quilômetro.  O financiamento ficará por conta do Estado e prefeituras de São Caetano, São Bernardo e Santo André.  Segundo o secretário, além da contribuição em dinheiro as administrações deverão ceder áreas e cuidar das desapropriações.
O secretário disse que em 15 dias será decidido quais das duas opções de trem serão escolhidas, o monotrilho ou veículo leve sobre pneus (VLT). Após isso, começará o desenvolvimento do projeto básico que consiste na estruturação da obra. Esse processo  deve levar  nove meses para ser executado,  e a partir de novembro devem começar os editais de licitação.

Obra completa terá 20 quilômetros de extensão Durante reunião ontem com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes anunciou mais detalhes sobre o projeto do Metrô Leve na região.
Segundo o secretário, a obra vai incluir a construção de 20 quilômetros de linha para o metrô, sendo 14  de São Paulo até o centro  de São Bernardo e mais 6 até a Estrada do Alvarenga.
O metrô leve andará sob uma linha elevada no seguinte itinerário:  avenida Café Filho,  avenida Capitão Casa,  viaduto sobre a via Anchieta,  Terminal Ferrazópolis, avenida Faria Lima, Centro, avenida Pereira Barreto, avenida Aldino Pinotti, avenida Lauro Gomes, avenida Winston Churchill, Fundação Santo André,  Faculdade Mauá, avenida Guido Aliberti e Estação Tamanduateí do Metrô.
As obras não têm previsão de conclusão, mas segundo o secretário “as pessoas podem ficar cientes de que pode demorar, mas vai acontecer”. O chefe da pasta ainda disse que a  inauguração deve ser feita por trechos, assim como ocorreu com as linhas verde e amarela do Metrô, em São Paulo.
Durante a reunião, Marinho falou da importância da obra para a região. “Uma obra de R$ 3 bilhões é muito importante para o ABC. O metrô vai valorizar a região e melhorar a qualidade de vida dos moradores de São Bernardo, São Caetano e Santo André.”

IntegraçãoO secretário estadual ainda comentou sobre a integração entre os sistemas de transportes. "É um processo que depende de engenharia financeira, política e administrativa, e isso é o mais complicado. Já temos uma bilhetagem bastante evoluída na orla metropolitana, composta por 38 municípios, mas é um processo que está em discussão.”


READ MORE - Metrô Leve que ligará São Bernardo à estação Tamanduateí vai custar R$ 3 bilhões

Ônibus movidos a etanol começam a circular em São Paulo

sábado, 28 de maio de 2011

Depois dos automóveis, ônibus vão circular com etanol no Brasil. Cinquenta deles integram a partir desta quinta, dia 26, a frota de transporte coletivo de São Paulo, a maior cidade do país. A mudança representa um ganho para o meio ambiente e um desafio para o setor sucroalcooleiro, que precisa atender a demanda cada vez mais crescente pelo biocombustível.

Não é pra menos que a experiência começou por São Paulo. A cidade tem a maior frota de carros e também de ônibus do país. Juntos, eles são responsáveis por um dos grandes problemas da metrópole, a poluição, que em grande parte é causada pela fumaça que sai dos escapamentos.

Os testes para trocar o diesel pelo etanol, que polui menos, começaram a ser feitos em ônibus há quatro anos. O compromisso de mudar foi assinado pela prefeitura no fim do ano passado. E agora enfim, os primeiros ônibus estão prontos para circular. Serão 50. 10 foram apresentados nesta solenidade na capital.

– Tendência existe de que a frota inteira possa efetivamente ser movida a etanol. Pra isso precisa um pouco mais de pesquisa, um pouco mais de estudo. Tenho a certeza absoluta de que em especial as entidades vinculadas ao setor têm interesses econômicos de que essas pesquisas, sejam realizados pra que a gente possa melhorar ainda mais a performance deste combustível em relação a estes veículos – destacou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Os ônibus foram produzidos em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. São do mesmo modelo e tecnologia dos que são usados na cidade de Estocolmo, na Suécia, o primeiro país do mundo a utilizar o etanol em grande escala no transporte público urbano. Lá circulam 700 ônibus com o combustível brasileiro. A fábrica tem capacidade para produzir até quatro mil ônibus com esta tecnologia por ano.
É um etanol diferente dos que a gente utiliza nos nossos automóveis porque leva um aditivo que permite ele funcionar nestes motores. A diferença tecnológica, é que ele utiliza o que a gente chama de ciclo diesel. O mesmo ciclo dos motores convencionais a diesel, com algumas pequenas adaptações pra funcionar no combustível etanol – explica o gerente da Scania, André Oliveira.

Os novos ônibus paulistas vão liberar menos fumaça preta dos escapamentos. A redução deve ser de 90% em relação aos veículos a diesel, segundo os especialistas. Em São Paulo circulam atualmente 15 mil ônibus movidos a diesel. Se fossem a etanol o impacto ambiental seria equivalente a uma frota de apenas três mil ônibus.

A decisão de incluir ônibus movidos a etanol na frota do transporte público de São Paulo foi baseada numa pesquisa da Universidade de São Paulo (USP). Além das vantagens para o meio ambiente e para a saúde, os especialistas defendem que o etanol é a melhor solução entre os combustíveis renováveis pelo custo e para disponibilidade de matéria prima no Brasil. Isso que a demanda pelo combustível cresce a cada dia. No ano passado, 86% dos automóveis registrados no país eram flex.

O crescimento é comemorado pelas indústrias do setor sucroalcooleiro, mas não deixa de ser uma preocupação também.

– A gente vai ter que produzir pelo menos 400 milhões de toneladas a mais de cana ao longo destes próximos dez anos, além daquilo que a gente prevê, o que são em torno de 130 novas usinas – ressalta o presidente Unica, Marcos Jank.

Em SP os ônibus a etanol foram identificados com um selo e fazem parte de um programa que pretende usar a chamada tecnologia limpa em toda a frota. Não há uma previsão de quando todos os ônibus serão substituídos, mas a iniciativa que começou a ser colocada em pratica agora com o etanol, deve ter logo um outro tipo de efeito.

– A gente sabe que na medida em que São Paulo adota esses ônibus, automaticamente outras capitais virão atrás, outras grandes metrópoles – complementa Jank.

Segundo a pesquisadora da USP, Silvia Velazquez, durante o desenvolvimento do projeto já havia solicitações de outras localidades.

– É necessário [para que a expansão aconteça] que haja incentivos e que se desperte a consciência de que reduzindo a emissão de poluentes, certamente vamos melhorar a qualidade do ar, melhorar a qualidade de vida e a saúde da população.Economia com saúde, pode-se despender outros recursos para melhorar a qualidade do ar da cidade – afirma a pesquisadora.


Fonte: Midia News

READ MORE - Ônibus movidos a etanol começam a circular em São Paulo

Em Santo André, Adesão a greve de ônibus chega a quase 100%

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A greve de ônibus deflagrada à 0h desta quarta-feira na região atingiu 100% de adesão em Mauá. A segunda cidade mais afetada é Santo André, com 95% da frota paralisada, seguida por São Caetano (90%), São Bernardo (85%), Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (ambas com 50%), segundo o Sindicado dos Rodoviários do Grande ABC. Em Diadema, as empresas de ônibus não aderiram à greve.

Ainda de acordo com o sindicado, até o momento a categoria não recebeu nova proposta dos empresários, bem como notificação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Uma nova assembleia está agendada para as 17h.

A circulação de trólebus foi afetada parcialmente — 70% da frota está operando. Já os trens da linha 10 Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra) operam normalmente, com reforço de policiais militares nas estações.
Santo André montou um esquema especial para monitorar o trânsito hoje. Ao todo, 30 agentes circulam pelos pontos mais críticos da cidade e, em caso de necessidade, ficam no local para minimizar o problema. São Bernardo e São Caetano, por sua vez, mantiveram o mesmo efetivo, com 45 e 12 agentes, respectivamente, em operação.
No início da manhã, a situação era complicada nos principais terminais da região. Em São Bernardo, circulam apenas ônibus municipais, porém em quantidade reduzida. No Terminal Rodoviário, os pontos estavam lotados e havia ônibus para os terminais Diadema e Jabaquara.
O Terminal Central de Santo André estava repleto de pessoas atrasadas para seus compromissos. Na cidade, circulam apenas ônibus municipais, também em quantidade reduzida. O policial militar Mélio Daniel Perambane, 29 anos, trabalha em Andradina, no interior de São Paulo, e mora no Centro de Santo André. Sem saber da paralisação, ele chegou ao terminal por volta das 7h e estava há mais de quarenta minutos no ponto de ônibus.
Em Mauá, usuários da CPTM foram a pé até a estação. Algumas pessoas recorreram a vans, kombis e até a veículos de passeio, que cobraram de R$ 3 a R$ 3,50 pelo transporte. As avenidas Presidente Castelo Branco e do Estado registraram congestionamento.
A aglomeração também era grande no Terminal Piraporinha, em Diadema. Os veículos passavam lotados e dificilmente paravam nos pontos. Uma alternativa para chegar ao metrô é pegar no Terminal Metropolitano de Diadema o ônibus 279 (Diadema/São Paulo) da Viação Imigrantes, que leva à estação São Judas, na Zona Sul da Capital. A integração é gratuita.
Em São Caetano, não há registro de lentidão, bem como aglomeração na estação rodoviária. Ficaram nas garagens tanto ônibus municipais, quanto intermunicipais. (Com informações de Camila Brunelli, Henrique Munhos e Renan Fonseca)


Fonte: Diário do Grande ABC

READ MORE - Em Santo André, Adesão a greve de ônibus chega a quase 100%

São Paulo: Um ônibus ecológico

domingo, 10 de maio de 2009


O primeiro veículo de transporte público movido a hidrogênio está pronto para rodar no corredor entre São Mateus e Jabaquara

Água e energia elétrica. São essas as matérias-primas que farão circular o primeiro ônibus do Brasil movido a hidrogênio, com o objetivo de reduzir a poluição em grandes cidades como São Paulo. Depois de três anos de pesquisa, a novidade deve ir para as ruas em julho. O veículo está na garagem vizinha ao prédio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em São Bernardo do Campo. Passa por testes finais até que possa se juntar aos 200 ônibus a diesel e 78 trólebus do corredor ABD, que liga São Mateus ao Jabaquara, atravessando os municípios de Santo André, São Bernardo e Diadema. Silencioso e com emissão zero de poluentes, o ônibus ecológico não contamina o meio ambiente nem usa combustível fóssil, como seus irmãos a diesel e a gás, e não requer cabos nem fios, como os trólebus. "Ele só emite vapor-d’água", diz o presidente da EMTU, Júlio de Freitas Gonçalves.
O processo que transforma água em combustível é simples. Na estação de produção de São Bernardo, as moléculas de água (H2O) são separadas pelo processo de eletrólise. O oxigênio é liberado na atmosfera, enquanto o hidrogênio passa por compressão para ser armazenado em nove tanques que ficam sobre o teto do ônibus. Esse gás é injetado em duas células de hidrogênio automotivas (caixas com 80 centímetros de comprimento, 40 centímetros de largura e 25 centímetros de altura). Como usinas móveis, elas criam por reação química a energia que aciona os dois motores elétricos, permitindo uma autonomia de até 300 quilômetros. Embora os Estados Unidos, a Alemanha e a China também tenham tecnologia para produzir ônibus a hidrogênio, só o experimento nacional conta com o diferencial da hibridez. "Além das células de hidrogênio, o ônibus tem três baterias de alta performance que armazenam a carga extra produzida e também a energia poupada nas frenagens, como faz o novo sistema kers da Fórmula 1", explica Carlos Zündt, gerente de Desenvolvimento da EMTU. "Isso é revertido em força extra para subir uma ladeira, por exemplo."
O uso de energia elétrica na eletrólise e os altos custos são dois inconvenientes do projeto. A ONG Global Environment Facility (GEF), que incentiva o desenvolvimento sustentável em 178 países, financia o equivalente a 45 milhões de reais nessa empreitada que mobilizou cerca de cinquenta especialistas de oito empresas – entre eles o engenheiro alemão Ferdinand Panik, criador do primeiro carro a hidrogênio do mundo. "Acreditamos que o investimento será compensado quando o Brasil se tornar um polo exportador de veículos a hidrogênio", diz Zündt. A previsão é que outros quatro ônibus idênticos sejam produzidos até 2010. Cada um deve custar 2 milhões de reais. O preço de um ônibus convencional é 500.000 reais.
READ MORE - São Paulo: Um ônibus ecológico

Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

domingo, 1 de julho de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.

Informações: Casa da Notícia

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.



Informações: Casa da Notícia

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

EMTU/SP inicia a operação de ônibus a hidrogênio com passageiros

quinta-feira, 3 de março de 2016

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo deu início nesta quarta-feira, 02/03, em São Bernardo do Campo, à operação com passageiros de dois novos ônibus movidos a hidrogênio.

A EMTU é a gestora dos ônibus intermunicipais nas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, e é vinculada à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.

Os ônibus estão circulando no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), inicialmente na linha 287-P, que liga o Terminal Santo André Oeste ao Terminal Piraporinha, em Diadema, operada pela concessionária Metra.

O projeto foi implementado numa parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, do Ministério de Minas e Energia - MME, da Agência Brasileira de Cooperação - ABC e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. - EMTU/SP, que exerce a Coordenação Nacional do Projeto. 

Os recursos financeiros para o desenvolvimento do projeto vieram do Global Environment Facility - GEF, através do PNUD, e da Financiadora de Estudos e Projetos, atual Agência Brasileira de Inovação - FINEP, através do MME.

A construção de três novos ônibus e da estação de produção e abastecimento de hidrogênio foi feita por um Consórcio formado por empresas nacionais e internacionais líderes em seus segmentos.

O hidrogênio é obtido por eletrólise da água na estação de produção e abastecimento de hidrogênio construída nos próprios da EMTU/SP, em São Bernardo Campo/SP, onde os ônibus são abastecidos.

Apenas um seleto grupo de países conseguiu desenvolver e operar ônibus com essa tecnologia, inclusive o Brasil, que a partir de agora terá capacidade de produzir e comercializar os veículos. 

A concepção deste Projeto, totalmente brasileira, propicia e amplia a capacitação da indústria nacional.

Tecnologia

Essa tecnologia de propulsão é totalmente livre de emissões de poluentes (material particulado e gases de efeito estufa). Somente vapor d’água é eliminado pelo escapamento dos ônibus. Os três novos ônibus já são considerados comerciais e trazem inovações em relação ao ônibus protótipo, lançado em 2010, com a nacionalização de todo o sistema de tração, maior capacidade de carregamento de passageiros e o aperfeiçoamento dos sistemas de controle e integração a bordo.

READ MORE - EMTU/SP inicia a operação de ônibus a hidrogênio com passageiros

Prefeituras de Guarulhos e Grande ABC anunciam reajuste na tarifa de ônibus a partir de janeiro

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022


As prefeituras de Diadema, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo, no ABC paulista, anunciaram o aumento da passagem de ônibus a partir de janeiro de 2023. A cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, também confirmou o aumento. Confira os novos preços:

Diadema
O valor da passagem paga em dinheiro subirá de R$ 5,10 para R$ 5,50 a partir do dia 1º de janeiro na cidade de Diadema. Os usuários do cartão SOU, porém, continuarão a pagar R$ 4,25 pela passagem e o vale-transporte seguirá por R$ 6.

São Caetano do Sul
Em São Caetano do Sul, a tarifa do ônibus passará a ser R$ 5 a partir do primeiro dia de útil de 2023, na segunda-feira (2). O decreto foi assinado pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) e publicado no Diário Oficial do município na quarta-feira (28).

A última vez que a passagem teve alteração foi em 11 de janeiro de 2019, quando subiu de R$ 4,20 para R$ 4,50.

Santo André
A partir de terça-feira (3), os usuários do transporte público de Santo André precisarão pagar R$ 5 pela passagem, um aumento de 25 centavos. De acordo com a prefeitura da cidade, esse reajuste tem o objetivo de repor a inflação.

"Nos últimos três anos, quando a passagem era R$ 4,75, as empresas responsáveis pelo transporte coletivo de Santo André investiram mais de R$ 70 milhões. Entre os investimentos, foram entregues 148 novos ônibus zero-quilômetro", destacou a prefeitura em nota ao R7.

São Bernardo no Campo
São Bernardo do Campo também terá reajuste na tarifa, que passa a ser R$ 5,75 a partir de 1° de janeiro. A prefeitura afirmou que o município terá uma única tarifa, sendo R$ 5,75 para o Cartão Legal e vale-transporte.

"O valor adotado foi o menor possível para minimizar o impacto aos usuários, uma vez que o aumento foi considerável nos itens que compõem o sistema operacional, como o óleo diesel", ressaltou a Prefeitura de São Bernardo.

Em Guarulhos, na Grande São Paulo, o reajuste será de 3,3%, e passa a ser R$ 5,10 para quem usa o Cartão Cidadão, a partir de 1° de janeiro. Para quem paga a tarifa em dinheiro, o valor cobrado na catraca será de R$ 5,30. Já das empresas que fornecem vale-transporte aos funcionários será cobrado R$ 6,20.

Estudantes e professores que usam o Cartão Escolar têm direito a um desconto de 50% e passam a pagar R$ 2,55. Pessoas com mais de 60 anos continuam com gratuidade no transporte público. A gestão da cidade destaca que o reajuste é "bem abaixo da inflação".
São Paulo
Na capital paulista, a tarifa de ônibus segue a mesma, de R$ 4,40, pelo terceiro ano consecutivo. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (PSDB), o objetivo é incentivar o uso do transporte coletivo. “Isso melhora o trânsito da cidade, a questão do ambiente com relação à poluição causada por veículos."

Informações: R7.com
READ MORE - Prefeituras de Guarulhos e Grande ABC anunciam reajuste na tarifa de ônibus a partir de janeiro

São Paulo: Dilma libera R$ 1,7 bi para o Metrô na região

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A presidente Dilma Roussef (PT) anunciou, ontem, repasse de recursos no valor de aproximadamente R$ 1,7 bilhão ao governo do Estado para a implementação da Linha 18-Bronze do Metrô, que fará ligação do Grande ABC com a Capital, passando por São Bernardo, São Caetano e Santo André, através de monotrilho. O valor total previsto para a construção é de R$ 2,8 bilhões, sendo o restante da verba contrapartida estadual.
As obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) serão financiadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. O projeto funcional foi elaborado pela Prefeitura de São Bernardo ao custo de R$ 1,3 milhão. Após o repasse da verba federal ser publicado no Diário Oficial da União, o Estado tem 18 meses para apresentar o projeto finalizado. Atualmente, o governo analisa propostas de empresas interessadas em realizar os estudos técnicos do empreendimento. Ainda não há previsão para início das obras.
A linha terá 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. O trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.
O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos. A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. Com isso, o número de composições deve dobrar.

"Será forma de construir rompimento territorial com a integração com o Metrô. Pensar em transporte de massa rápido é buscar convencer as pessoas a deixarem de usar o carro. Isso trará grande contribuição de mobilidade para a região", afirmou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT).

S.Bernardo recebe R$ 247 mi para corredor
O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades, do governo federal, também irá repassar R$ 247 milhões à Prefeitura de São Bernardo para a construção do corredor de ônibus Leste/Oeste. Do total, R$ 82 milhões são repasse do OGU (Orçamento Geral da União) e R$ 165 milhões serão financiados.

O trecho terá faixas exclusivas para circulação de ônibus e pontos de parada acessíveis com plataformas elevadas e informações aos usuários, ligando a Praça dos Bombeiros, na Avenida Tiradentes, no bairro Santa Terezinha, à Rodovia dos Imigrantes.

A administração municipal ainda pretende construir mais dez corredores de ônibus na cidade. "O governo federal aprovou o principal deles. Agora, vamos dar processo nos outros projetos que foram enviados para financiamento", disse o prefeito Luiz Marinho (PT).

NACIONAL
O programa anunciado hoje foi de investimentos de R$ 32 bilhões na construção de 600 quilômetros de rodovias, 200 quilômetros de trilhos, 381 estações e terminais e a compra de 1.060 veículos para sistema sobre trilhos. O repasse beneficia diretamente 51 cidades.

Fonte: Diário do Grande ABC


READ MORE - São Paulo: Dilma libera R$ 1,7 bi para o Metrô na região

Em São Bernardo, Terminal do Riacho é entregue a população

domingo, 7 de setembro de 2014

O novo terminal de ônibus Tereza Suster, no Riacho Grande, foi entregue na tarde do dia 6 (sábado) pelo prefeito de São Bernardo do Campo. O equipamento fica na Estrada do Rio Acima, na altura do número 60. Além do chefe do Executivo, também estiveram no evento os familiares da homenageada, secretários municipais e o subprefeito do Riacho Grande.

Com a inauguração, será possível implementar uma série de ações que foram desenvolvidas para melhorar a qualidade do transporte público municipal na região. Serão realizados novos atendimentos nos bairros Alto da Serra, Parque dos Lagos, Capelinha, Cocaia, Balneária, Parque Rio Grande, Estoril e Areião. A operação das linhas que atendem ao pós-balsa será alterada a partir do próximo dia 20.

"O Riacho Grande tem crescido muito nos últimos anos. Aqui entregamos a UPA e a UBS totalmente equipadas à população", afirmou o chefe do Executivo. "O novo terminal vai mudar o sistema de transporte público da região, assim como os outros corredores de ônibus que vamos construir na cidade", destacou.

O objetivo, segundo a Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo (ETC), é a otimização das linhas que atendem a população daquela região, proporcionado pelo sistema de integração tarifária, de forma a reduzir o intervalo entre partidas e o aumento do número de viagens. 

"É aí que a população sentirá a mudança. A partir disso, poderemos proporcionar maior regularidade no cumprimento dos horários, melhorando, assim, a prestação do serviço", afirma o gerente de Operações da ETC. Hoje, o transporte público municipal atende 120 mil passageiros por mês naquela região (sem contar os moradores do pós-balsa).

Linhas - Um dos problemas a ser solucionado a partir do novo sistema é a eliminação dos chamados "trajetos negativos", o que acontece quando uma linha dá muitas voltas para poder atender à demanda de várias regiões vizinhas. Um exemplo é a linha 31A – Paço/Capelinha via Estoril – Borda do Campo e Cocaia, que será desmembrada em três: 62A – Riacho/Estoril via Vila Tosi; 63A – Riacho/Capelinha e 64A – Riacho/Cocaia via Banespa.

Nesse caso, o passageiro que pegava o ônibus no Bairro Capelinha com destino ao Paço obrigatoriamente circulava pelos bairros Cocaia, Borda do Campo e Estoril. Após a reconfiguração, o passageiro de cada local seguirá diretamente para o Terminal Riacho Grande, onde fará a interligação para a região do Paço Municipal ou outros destinos. 

O resultado é que o tempo dos intervalos nas linhas será reduzido em 40%, em média. Consequentemente, o número de viagens terá aumento considerável após a implantação do novo sistema, passando de 84 viagens diárias para 269. "Eram sete linhas muito longas e que faziam o passageiro perder muito tempo. Excluímos duas delas e criamos mais seis, que são as chamadas linhas alimentadoras", disse o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Terminal Tereza Suster contará com posto de atendimento ao usuário e de cadastramento do Cartão Legal, além de sede administrativa e espaço para o uso dos operadores do transporte coletivo. 

Cartão Legal – Os moradores da região do Riacho Grande que ainda não aderiram ao Cartão Legal devem fazer o cadastramento na Subprefeitura do distrito. O cartão possibilitará a integração no novo terminal sem ter de pagar nova tarifa.

A adesão ao Cartão Legal é gratuita e poderá ser feita na Rede Fácil Riacho Grande, localizada na Avenida Araguaia, 265, mediante apresentação de RG, CPF e comprovante de residência. O cartão fica pronto em até três dias. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O telefone para informações do Cartão Legal é 08007710191.

READ MORE - Em São Bernardo, Terminal do Riacho é entregue a população

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960