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Passageiros reclamam da espera pelos ônibus em João Pessoa

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

De acordo com o chefe da Divisão de Ônibus (Dion) da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), Francisco Alcântara, são feitas cerca de 7,5 milhões de viagens com transporte público por mês, em João Pessoa. Para muitos, sair de casa para ir trabalhar acaba sendo uma saga que consome boa parte do tempo, já que, dependendo do bairro, pode-se levar cerca de uma hora e meia até o trabalho.

É o caso da costureira Lúcia da Silva, 45 anos, que mora no Rangel e trabalha nos Bancários, que espera cerca de 40 minutos por um ônibus. “Para pegar apenas um ônibus para ir para o trabalho, tenho que esperar a linha 201, que faz a rota Ceasa e demora muito. Quando os ônibus não quebram, espero por aproximadamente 40 minutos para ele passar no ponto”, relata.

Lúcia diz, ainda, que nos finais de semana e nos feriados a demora é muito maior, passando do dobro do tempo em relação aos dias da semana, o que acaba desestimulando-a a sair de casa para passear com a família, que depende exclusivamente do transporte público.

Há quem prefira pegar dois ônibus para chegar ao destino a ter que esperar mais de meia-hora à espera de um. É o caso da aposentada Rosely Valeriano, 55 anos. Ela disse que para ir ao Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), saindo da avenida Dois de Fevereiro, no Cristo, teria que pegar a linha ‘Penha’, mas pela demora, prefere pagar duas passagens para ganhar tempo. “Eu teria que pegar o ônibus da Penha, mas ele demora muito, entre 40 minutos e uma hora. Então eu pego o 203, que demora menos e depois pego outro. Pago duas vezes, mas chego mais rápido”, declara.

Segundo Francisco Alcântara, a maioria das pessoas que utiliza o transporte público em João Pessoa não sabe, ou não confia, na Integração Temporal. Através da bilhetagem eletrônica, é possível descer de um ônibus e pegar outro sem que a passagem seja novamente cobrada, dentro de um limite de 30 minutos. “As pessoas têm que ter confiança na Integração Temporal, pois ela realmente existe e funciona”, afirma.

De acordo com o Diretor de Planejamento da Semob, Adalberto Araújo, o crescimento demográfico acelerado é a raiz da sobrecarga do transporte coletivo. “Os bairros da zona sul estão crescendo muito rápido e estamos buscando alternativas para acompanhar esse crescimento, mas toda alteração leva um tempo para ser implementada”, avalia, acrescentado que a Semob já dispõe de projetos que preveem a reestruturação dos transportes públicos da capital.

O diretor da Associação das Empresas de Transportes Coletivos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, afirma que faz reuniões semanais com os donos das empresas de ônibus que circulam em João Pessoa para tomar conhecimento da situação e analisar a prestação do serviço. “Os próprios empresários relatam a demora que os ônibus levam para fazer o percurso.

Informações: Interjornal.com.br

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Tarifa de ônibus em João Pessoa vai para R$ 2,35 nesta segunda-feira

domingo, 20 de julho de 2014

A tarifa nos transportes coletivos urbanos de João Pessoa vai custar R$ 2,35 a partir desta segunda-feira (21). O novo valor, definido pelo prefeito Luciano Cartaxo, é inferior aos R$ 2,48 pedidos pelos empresários e os R$ 2,40 aprovados pelo Conselho Municipal de Mobilidade Urbana. Esse é o primeiro realinhamento de preços concedido pelo Executivo desde 2012.

No último realinhamento, o valor da tarifa foi para R$ 2,30. Essa quantia, no entanto, foi reduzida para R$ 2,20 em junho do ano passado, por decisão do prefeito Luciano Cartaxo. Levando em conta o valor da passagem quando o gestor assumiu o cargo, em 2013, o percentual de elevação no preço da tarifa foi de 2,1%.

"Apesar de o Conselho de Mobilidade ter aprovado uma tarifa de R$ 2,40, o prefeito Luciano Cartaxo entendeu que só seria possível uma tarifa de R$ 2,35", disse o secretário de Articulação Política de João Pessoa, Lucius Fabiani. A decisão do prefeito foi tomada na tarde deste sábado (19), durante reunião com secretários e assessores.

Com o realinhamento, as empresas de transportes coletivos de João Pessoa assumiram o compromisso de renovar e ampliar a frota de ônibus disponível para a população. Até o fim do ano, serão 50 novos veículos. A Prefeitura também tem cobrado a ampliação dos investimentos em veículos adaptados para garantir maior acessibilidade para as pessoas com deficiência.

Para pedir o realinhamento, o Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbano (Sintur), que representa os empresários do setor, alegou, entre outros fatores, a variação dos preços dos insumos (combustível, rodagem, salários, benefícios, remuneração e despesas), além de dados operacionais do sistema, como o número de passageiros, descontos oferecidos, quilometragem, tamanho e idade da frota.

A reunião do Conselho de Mobilidade Urbana ocorreu na última sexta-feira (18). Depois de analisar as planilhas apresentadas pelos empresários, o Conselho definiu que o realinhamento das tarifas deveria ser de R$ 2,4008.

O valor de R$ 2,40 foi aprovado por 12 votos conta um. A metodologia adotada em João Pessoa para o cálculo da tarifa foi desenvolvida por um órgão do Ministério das Cidades (GEIPOT) e é amplamente utilizada em todo território nacional, onde se encontra o valor da tarifa pela divisão do custo total dos serviços e o número de passageiros transportados.

Melhorias - A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) tem trabalhado para garantir melhorias aos usuários do transporte coletivo urbano. Nos últimos dois anos, a população ganhou 61 novos ônibus zero quilômetro e 18 seminovos veículos. 

Participação - Além do superintendente da Semob, que atua como presidente do Conselho, estavam presentes na reunião os representantes das secretarias de Planejamento (Seplan), Meio Ambiente (Semam), Educação e Cultura (Sedec), Orçamento Participativo (OP) e Infraestrutura (Seinfra).

Também participaram integrantes do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos no Município de João Pessoa (Sintur), da União Pessoense de Estudantes Secundaristas (Upes), Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros e Cargas no Estado da Paraíba, Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas, Caminhonetes, escolares e Auxiliares de Condutores na Paraíba (Sindtáxi); Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFPB) e Diretório Central dos Estudantes (DCE/Unipê).

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Em João Pessoa, MPPB discute a implantação de faixas exclusivas para ônibus

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de João Pessoa promoveu, na última terça-feira (25), em seu auditório, no bairro de Tambiá, em João Pessoa, uma audiência pública com representantes da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) e Secretaria de Planejamento para discutir o projeto de criação de corredores exclusivos para ônibus na cidade. Durante ficou clara a necessidade de disciplinamento e reordenação do trânsito no sentido de dar prioridade ao transporte público.

As futuras modificações deverão ser feitas pela Semob e Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa - Sedurb, em parceria com as empresas de ônibus de João Pessoa. Atualmente, conforme dados divulgados pelo Ministério Público, na capital paraibana existem apenas três quilômetros de vias exclusivas para ônibus na cidade.


O diretor da empresa de ônibus Unitrans, Alberto Nascimento, defende a necessidade de o poder público investir em medidas que atenuem os congestionamentos na cidade. Se implantadas em João Pessoa, as faixas especiais para ônibus devem reduzir o tempo de viagem no transporte público, melhorando sensivelmente a prestação de serviço das empresas.

"Hoje temos poucos quilômetros de faixas exclusivas para o transporte coletivo do Parque Solon de Lucena até o Terminal de Integração. Mas sabemos que a necessidade existe na Epitácio Pessoa, na Avenida Pedro II e outros corredores que atraem grande fluxo de veículos. A faixa exclusiva, portanto, é uma opção extremamente importante para melhorar o serviço prestado à população, pois ela tende a reduzir em até 50% o tempo de viagem dos ônibus, beneficiando, diretamente, os passageiros", finalizou Alberto.

Informações: PB Agora
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Em João Pessoa, Engarrafamentos são os causadores dos atrasos nas linhas de ônibus

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Com a chegada do inverno e as constantes chuvas, somando ao crescimento desordenado da frota de veículos particulares, o trânsito de qualquer grande centro urbano tende a apresentar problemas com engarrafamentos. E João Pessoa não é exceção a regra. Nos últimos dias, por causa das constantes e fortes chuvas, o problema se agravou a ponto do trânsito, praticamente, parar em horários de pico. E não é só a população e os usuários de ônibus que sofrem com os atrasos. Os motoristas e cobradores que trabalham nas seis empresas que atuam na cidade sentem, ainda mais, o problema, já que realizam várias viagens ao dia. Muitas destas viagens chegam a atrasar mais de meia hora. A situação chegou a tal ponto que, atualmente, todas as 86 linhas sofrem atrasos, em média, de 15 minutos em boa parte das viagens.

De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em março deste ano, João Pessoa registrou uma frota de cerca de 237.132 veículos particulares em circulação. Este número aumenta, em média, 30 mil a cada ano. Permanecendo neste nível de crescimento, em 2015, a Capital estará com uma frota de mais de 380 mil veículos circulando. A interpretação dos dados também revela uma realidade preocupante. Do número total de veículos em circulação no Brasil, registrados em 2010, que passa dos 64 milhões de veículos, 57,37% são de carros particulares. A frota da capital é composta por 517 ônibus, sendo que 454 veículos ficam em operação e 63 ficam nas garagens como reserva técnica. A frota está distribuída em 86 linhas, sendo 60 radiais, 20 circulares e seis destinadas a integração em bairros.

Esse crescimento da frota particular, aliado aos problemas estruturais das vias urbanas, que não dispõem de corredores exclusivos para ônibus, contribuem para aumentar os problemas no trânsito que, com a chegada das chuvas, se agrava ainda mais. “As empresas não estão conseguindo fazer todas as viagens programadas do dia por causa dos engarrafamentos que provocam atrasos cumulativos”, explica o diretor executivo da Associação das Empresas de Transporte Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho. Ele dá como exemplo a linha 602 - Ilha do Bispo via Shopping Manaíra que tinha um percurso de 75 minutos e hoje sempre atrasa em 15 ou mais minutos cada viagem.

O responsável pelo setor de tráfego da empresa Mandacaruense, Armando Medeiros, afirma que todas as linhas da empresa sofrem atrasos por causa do trânsito, mas, que a 602 - Ilha do Bispo Via Shopping Manaíra e a linha 503 - Pe. Zé via 13 de Maio, são as mais gritantes. “Por causa do desvio na descida do hospital Pe. Zé, junto com as chuvas e engarrafamentos nos horários de pico, a linha 602 está registrando um atraso médio de mais de 20 minutos em cada viagem e a 503 de 15 minutos, o que termina comprometendo a realização de todas as viagens previstas”, afirma Medeiros.

A situação não é diferente na Transnacional, que opera 26 linhas. O gerente de tráfego da empresa, Adeilton Nascimento, desabafa: “Essa semana eu já recebi mais de 80 operadores, entre motoristas e cobradores, que disseram não agüentar mais os constantes engarrafamentos no trânsito”. Ele explica que como todas as linhas da empresa circulam pelos corredores da Epitácio Pessoa, Vasco da Gama, Cruz das Armas, Mangabeira e pela Pedro II, todas as linhas são afetadas em seus horários e sofrem atrasos mínimos de 15 minutos. “Já tivemos várias reuniões na STTrans para expor os problemas”, afirma ele.

O responsável pelo setor de tráfego da Reunidas, José dos Santos, reforça as afirmações de seu colega. “Quase todas as 17 linhas da nossa empresa sofrem atrasos, umas mais, outras menos, mas qualquer ônibus que passe hoje pelos Bancários, em Mangabeira, na Epitácio Pessoa, pelo Viaduto do Cristo, em Cruz das Armas e Vasco da Gama, não conseguem cumprir os horários das viagens que, em horários de pico e em dias de chuva, chegam a atrasar pelo menos 20 minutos”, afirma Santos.

Para o responsável pelo setor de tráfego da Marcos da Silva, que opera com 07 linhas na cidade, Odilon de Oliveira, todas as linhas, atualmente, apresentam atrasos, mas, a situação das linhas 401- Altiplano Cabo Branco e 5012- Bairro São José são as mais gritantes. “Não estamos conseguindo cumprir todas as viagens do dia em nenhuma linha, e não por nossa culpa, e na 401 mesmo com a alteração do itinerário, passando pela Estação Ciências, por causa do alagamento na Beira Rio, que ficou de oito a 10 km maior, não estamos conseguindo resolver o problema e os atrasos por viagem chegam a mais de 20 minutos. Já a linha 5012 está impossibilitada de trafegar pelo bairro São José, por causa dos alagamentos, por isso, os passageiros têm que se deslocar até o terminal que fica próximo ao Shopping Manaíra”, afirma ele.

Na Santa Maria, segundo o gerente de tráfego, Rogério Vieira, a situação também é complicada. Das sete linhas que a empresa opera, todas registram diariamente atrasos que variam entre 25 a 30 minutos, por viagem, sendo as circulares 1510 e 5110 e a 501- Colinas do Sul- Epitácio Pessoa, as mais prejudicadas. “Infelizmente, os ônibus não têm corredores exclusivos para trafegar e ficam impossibilitados de transitar por causa dos congestionamentos”, destaca ele, lembrando que nos horários de pico, entre as 6h e 8h da manhã, entre as 11h e às 14h, e das 17h às 20h, a situação piora ainda mais. Na empresa São Jorge além dos congestionamentos, há um outro agravante que contribui para atrasar mais as viagens. É que boa parte das linhas passam por ruas que não são asfaltadas. “Além dos congestionamentos, temos que trafegar em ruas enlameadas e esburacadas o que acaba dificultando e atrasando ainda mais as viagens”, desabafa o diretor da empresa, Marcos Nascimento.

A jornalista paraibana Ana Teixeira constatou, nesta terça-feira (12), como os engarrafamentos da cidade dificultam o deslocamento dos ônibus. Através do twitter, ela postou um comentário de que pegou um ônibus da Transnacional, por volta das 18h, na altura do Banco Real, da Epitácio Pessoa e o veículo só consegui chegar ao final da avenida, às 19h40.

Fonte: PB Agora

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Tarifa de ônibus de João Pessoa sobe para R$ 2,30

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Representantes dos órgãos que integram o Conselho de Transporte e Trânsito (CTT) da Capital paraibana avaliaram e aprovaram, na manhã desta quinta-feira (27), na sede da Superintendência de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), a planilha dos custos operacionais do sistema de transporte público elaborada pela Superintendência. O estudo da autarquia municipal, balizado em dados técnicos-operacionais, indicou a necessidade de um reajuste de 4,05% no preço das passagens de ônibus cobradas em João Pessoa, cujo valor pode passar dos atuais de R$ 2,20 para R$ 2,30. A apresentação dos cálculos foi feita pelo dirigente da Semob, Nilton Pereira, que explicou detalhadamente como se chegou a esse percentual de aumento, que ficou abaixo do que se projeta para inflação oficial do Brasil nos últimos 12 meses, que deve fechar dezembro em torno de 5,68%.

Depois de explicitada toda a planilha, a proposta de reajuste para R$ 2,30 da Semob foi acatada. Como o Conselho de Transporte e Trânsito (CTT) não tem caráter deliberativo, apenas consultivo, a decisão será encaminhada, imediatamente, ao prefeito Luciano Agra, através do órgão, para definição do valor a ser cobrado. Atualmente, a tarifa da Capital é de R$ 2,20, uma das mais acessíveis do país.

Nilton Pereira explicou, por exemplo, que a mobilidade via transporte público da população de João Pessoa aumentou consideravelmente, principalmente, em função do maior uso da integração, seja ela temporal, feita nos ônibus, ou física, realizada nos terminais de integração da cidade. “A integração possibilita que o passageiro ande em dois ônibus, mas pague apenas uma passagem. Isso estimula e aumenta o uso do transporte público e esse acréscimo não é computado na tarifa, já que a segunda viagem não é tarifada”, disse o dirigente da Semob, lembrando que o cálculo ainda leva em consideração a km percorrida e o quantitativo de passageiros transportados. “É preciso lembrar que o sistema tem passageiros que pagam inteira, os que pagam metade da tarifa (estudantes) e há ainda os que não pagam (gratuidades)”, lembrou Nilton.

Ainda de acordo com o superintendente da Semob, o cálculo é resultado da política tarifária da Prefeitura Municipal de João Pessoa que, além de oferecer ao usuário um sistema de transporte público de qualidade e uma das menores tarifas do Nordeste, também promove a integração de todo o sistema de transporte público da cidade, diminuindo o custo com o deslocamento, e não permite a cobrança da segunda passagem quando utilizada a integração física ou temporal. “Estamos realizando uma série de melhorias para garantir a mobilidade da população. Diminuímos o custo do usuário com a segunda passagem, não impomos restrições quanto ao uso de benefícios tarifários como passe estudantil, gratuidades, mas a população precisa compreender que isso tudo onera a receita das empresas que tem na tarifa sua única fonte de receita”, disse.

Na oportunidade, Nilton explicou que todo sistema de transporte público, quando não é subsidiado pelo poder público, sobrevive apenas do valor da tarifa cobrada. No caso de João Pessoa, afirmou ele, o valor cobrado até então tem sido bem abaixo de muitas capitais nordestinas com população semelhante e que não oferecem benefícios aos usuários.“Em João Pessoa temos a integração Temporal, Física e a Metropolitana. Uma combinação só encontrada aqui. Nenhuma outra capital nordestina com menos de um milhão de habitantes tem. Além disso, a idade média da nossa frota é a menor de todas as cidades pesquisadas”, destaca o diretor institucional da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC), Mário Tourinho que também integra o Conselho Tarifário, referindo-se às cidades de Aracaju (SE), Natal (RN), São Luís (MA), Maceió (AL) e Teresina (PI).

Além do superintendente da Semob, Nilton Pereira, que atua como presidente do Conselho, fazem parte do CTT, o Sintur-JP; a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (Seplan); a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra); a Federação Paraibana das Associações Comunitárias (Fepac); a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb); a União Pessoense dos Estudantes Secundaristas (UPES); o Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas, Caminhoneiros, Escolares e Auxiliares de Condutores (Sindtáxi); a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP); o Departamento Estadual de Trânsito (Detran); a União Pessoense das Associações Comunitárias (UPAC); o Sindicato dos Motoristas da Paraíba; o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Paraíba (DCE/UFPB); DCE/Unipê e CPTran.

Informações: PB Agora
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Em João Pessoa, atualmente circulam 176 ônibus adaptados

domingo, 30 de outubro de 2011

Em cada olhar uma esperança. Nos lentos movimentos a força de viver. Para um cadeirante - portador de deficiência motora, obrigado ao uso de cadeira de rodas -, cada obstáculo superado revela o quanto a vida ainda pode surpreendê-lo mostrando novos desafios.

'Apesar das limitações que possuímos, não reclamamos. Cada dia é um recomeço', revela Cláudio Severiano Ramos, de 35 anos, pessoense que há 5 anos perdeu os movimentos dos membros inferiores após um acidente de motocicleta.
Segundo o censo realizado no ano de 2010, existem 720 mil pessoas com algum tipo de deficiência na Paraíba, ou seja, 18% da população do Estado.

Uma das grandes conquistas para a ressocialização dos cadeirantes foi obtida por meio da lei municipal de nº 7.170, que garante o transporte público adaptado, permitindo o embarque de usuários de cadeiras de rodas. Esse tipo de transpote é conhecido como ‘transporte eficiente'.

Atualmente, 540 ônibus trafegam pelas principais ruas de João Pessoa, destes 176 são adaptados para a acessibilidade dos deficientes físicos, em especial os cadeirantes.

Um dos usuários do transporte eficiente é o menino Leonardo José, de 9 anos de idade. Ele reside no Bairro dos Estados em João Pessoa e sempre está acompanhado da mãe, Ana Gilma, quando utiliza um ônibus adaptado. Ele nasceu com deficiência motara em função de complicações no parto.
Mesmo diante das dificuldades, quando vamos à praia, ao shopping ou fazer alguma atividade de lazer com o Léo, o transporte eficiente nos ajuda’, declarou Ana.

De acordo com Francisco Alcântara - gerente da Divisão de Transportes Coletivos da STTRANS (DICOL) – a expectativa do órgão é de que até o ano de 2014 toda a frota de transporte público na Capital paraibana seja adaptada para o usuário com necessidades especiais.

‘Já temos em João Pessoa linhas com quase 100% dos veículos adaptados, como do Bairro dos Estados, significando grande importância para os portadores de deficiência física. Nesse caso, o trajeto do ônibus incluiu o tráfego nas proximidades da Funad, facilitando o deslocamento dos cadeirantes’, afirmou Francisco Alcântara.

Segundo o gerente da vistoria da STTRANS, Edvaldo Loureiro, o ‘transporte eficiente’ está cada vez mais ocupando lugar nas garagens das empresas de coletivos. Cada veículo adaptado custa em média R$ 238 mil, podendo chegar a R$ 264 mil, dependendo da marca da e da quantidade de portas de acesso especial.

Em João Pessoa, atualmente circulam 176 ônibus adaptados

Como funciona um ônibus adaptado?
O transporte denominado ‘eficiente’ possui uma plataforma móvel no ônibus, que funciona como um elevador. Ela promove a subida e a descida do deficiente físico, principalmente de usuários de cadeiras de rodas.

O ônibus adaptado pode ter duas ou três portas, sendo estas localizadas na traseira, dianteira ou na parte central do veículo.
 

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Sistema de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa avançou e se modernizou nos últimos cinco anos

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


Investimentos em tecnologia de ponta, a exemplo da bilhetagem eletrônica, que permitiu a implantação da integração temporal e, mais recentemente, metropolitana, a aquisição de modernos e novos ônibus, que poluem menos e são mais confortáveis, incluindo os veículos eficientes equipados com elevadores, são alguns dos avanços do sistema de transporte coletivo de João Pessoa.
Implantadas em parceria entre a atual administração municipal e as seis empresas de ônibus que atuam na cidade (Transnacional, Reunidas, Mandacaruense, São Jorge, Marcos da Silva, Boa Viagem), nos últimos cinco anos, todos esses investimentos resultaram na otimização dos serviços de transporte público da capital paraibana, que já era referência não só no Nordeste brasileiro, mas também em nível nacional como um dos mais eficientes sistemas urbanos do país.

“Os últimos cinco anos foram bastante significativos em termos de evolução do sistema de transporte público da cidade e isso só foi possível porque estabelecemos com o empresariado local uma relação de parceria cujo foco é a melhoria da prestação de serviço”, argumenta o prefeito Ricardo Coutinho.

Ele cita como marco desta evolução a implantação do Terminal de Integração de Passageiros. “Em apenas 100 dias de governo conseguimos inaugurar o terminal físico, pouco tempo depois implantamos a bilhetagem eletrônica que possibilitou a integração temporal e agora a metropolitana, reduzimos a idade média da frota de 7 anos para 3,8 anos, colocando em circulação entre 2005 e 2009, 319 novos ônibus, o equivalente a 65% da frota, além da ampliação de 21 para 89 do número de ônibus eficientes na cidade e agora estamos implantando o monitoramento da frota, isso tudo de 2005 para cá”, argumenta o prefeito, que diz que os avanços nesta área não podem cessar. No último dia 13, foram colocados em circulação outros 33 veículos zero quilômetro, todos com elevadores, sendo três deles articulados.

Além da renovação da frota as empresas de ônibus que atuam na capital investiram em outros benefícios em prol da agilidade, comodidade e segurança dos passageiros de ônibus de João Pessoa.

“A Integração Temporal, que garante aos passageiros que têm o cartão passe-legal pegar um segundo ônibus, durante um determinado espaço de tempo, sem pagar a segunda passagem nos ônibus da cidade, bem como a Integração Metropolitana, que possibilita um desconto de 50% na passagem do segundo ônibus foram avanços significativos e que foram implantados em tempo recorde”, destaca o diretor executivo da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho.

Outra tecnologia que vem sendo adotada em benefício da população são as câmeras no interior dos ônibus, que inibem a ação de criminosos. E apesar de todos esses investimentos realizados nesses últimos cinco anos, João Pessoa continua com a uma das menores tarifas do país (R$ 1,90), sendo a 4ª menor do Brasil. “Isso é um feito que merece destaque, tendo a população como principal beneficiada”, lembra Mário Tourinho.

“Com essas ações procuramos melhorar, cada vez mais, o padrão do sistema operacional que conquistamos, uma vez que disponibilizamos uma frota cuja idade média é a mais nova do Nordeste e uma das mais eficientes do país, além de investir constantemente nos nossos operadores em termos de qualificação para sempre prestarmos um bom e eficiente serviço aos nossos usuários”, complementa Mário Tourinho.
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Sistema BRT será implantado em João Pessoa até 2015

terça-feira, 23 de abril de 2013

Até dezembro de 2015, o pessoense contará com o bus rapid transit (BRT), um sistema eficiente de transporte coletivo que vai reduzir em até três vezes o tempo das viagens de ônibus. Considerando que o percurso de 5 km do Centro até a praia é feito hoje em 37 minutos (em média) no horário de pico, numa velocidade de 8 km/h, com o BRT este mesmo trajeto será feito em 11 minutos, numa velocidade de 28 km/h. A mudança será possível a partir de um sistema integrado de transporte público que vai beneficiar os 280 mil usuários que utilizam, diariamente, o transporte público. O início das obras está previsto para dezembro deste ano. E, por ser um projeto complexo, o prazo de conclusão após o início das intervenções é de dois anos.

As obras envolvem troca de pavimentação, construção de estações de embarque e desembarque – que substituirão as atuais paradas de ônibus - sinalização, sistema de controle de ônibus e implantação de vias exclusivas. O valor assegurado pelo Ministério das Cidades para o BRT e na implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT), ambos dentro do PAC 2 - Grandes Cidades, é de R$ 280 milhões, sendo R$ 188 milhões apenas para o BRT, que envolve quatro grandes corredores – avenidas Cruz das Armas, Dom Pedro II, Dois de Fevereiro (Cristo Redentor) e Epitácio Pessoa. As três primeiras contarão com terminais de integração que serão construídos, respectivamente, em Oitizeiro, próximo ao Viaduto Ivan Bichara; no bairro de Mangabeira, imediações da Cehap; no bairro do Cristo, próximo ao Estádio Almeidão.

O titular da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) Nilton Pereira, assegurou que o projeto vai proporcionar a redução significativa do tempo de percurso. “Hoje, as linhas saem dos bairros para o Centro e se cruzam em vários corredores, o que ocasiona um excesso de ônibus em circulação por vias comuns e, em consequência, mais tempo gasto. Com a concretização do projeto, as linhas saem dos bairros e seguem até os novos terminais de integração. Neles, o passageiro passará para o BRT e seguirá até o Centro por vias exclusivas, sem paradas nos semáforos, já que o BRT terá prioridade. Com a aproximação dos ônibus, o sinal é automaticamente aberto. “A compra dos veículos ficará sob a responsabilidade das empresas que têm a concessão para operar o transporte público na Capital”, ressaltou.

Veículos climatizados

As estações de embarque serão fechadas. Estas plataformas ficarão no mesmo nível do piso dos ônibus, a exemplo do metrô. Quando o veículo se aproxima da estação, as portas abrem simultaneamente às do ônibus.

Os veículos serão climatizados. Serão ônibus articulados, com capacidade para 170 a 180 passageiros, e biarticulados, que podem transportar até 250 pessoas.

As estações de embarque serão instaladas nos canteiros centrais e serão climatizadas. Elas contarão com uma tecnologia que informa ao usuário o horário exato de chegada dos ônibus nas estações de embarque e desembarque e nos terminais.

JP analisa e reformula projeto

De acordo com o superintendente de Mobilidade Urbana (Semob), Nilton Pereira, João Pessoa está na fase de análise e reformulação de alguns pontos do projeto do BRT.

“É uma ação grandiosa e o volume de recursos também é muito grande. Tudo tem que ser bem projetado. As obras vão causar transtornos em vários locais, troca da pavimentação, construção de estações”, observou.

A Prefeitura tem até o final do ano para detalhar e licitar as obras. “Concluída esta etapa, daremos início ao processo de licitação. Só após esta fase, os recursos começam a ser liberados e o trabalho iniciado”, disse. Ele lembrou que há um calendário a seguir. O prazo para assinatura do termo de compromisso com a Caixa Econômica Federal (CEF) é até 30 de abril.

“Com o BRT, vamos partir para uma situação em que o transporte público vai ter prioridade para circulação nas vias. Um transporte público de melhor qualidade vai atrair a população que usa carro. E quem já usa os coletivos vai andar mais rápido”, destacou.

Conforme a assessoria do Ministério das Cidades, a  liberação dos recursos para as obras do VLT na Capital é feita pelo agente financiador – CEF, de acordo com a execução da obra. Segundo a assessoria, esta é uma forma de garantir que o dinheiro não seja desviado e que a obra seja concluída, seguindo o projeto. Os investimentos nos municípios são feitos por meio de emendas propostas pelos parlamentares.

VLT: implantação parada

O secretário-executivo do PAC na Paraíba, Ricardo Barbosa, afirmou que o processo para implantação do VLT (veículo leve sobre trilhos) em João Pessoa não tem caminhado. “Há pendências do Governo Federal, através do Ministério das Cidades, que não definiu qual será o papel da CBTU, que comanda o sistema ferroviário”, disse.

Segundo ele, o projeto existe, mas o contrato não foi assinado com o Ministério, dentro do PAC da Mobilidade. “O Ministério das Cidades tem que definir a participação que a CBTU terá. Só então, o projeto começa a andar”, completou.

A reportagem tentou falar com o superintendente da CBTU Lucélio Cartaxo, mas ele estava em São Paulo.

O VLT de João Pessoa está em fase de contratação, segundo o Ministério das Cidades. A compra dos equipamentos e a execução das obras são definidas em nível local.

Parque Solon de Lucena

O tráfego de ônibus e veículos no Parque Solon de Lucena deverá ser feito exclusivamente pelo anel externo. Esta é apenas uma das mudanças no projeto que prevê uma transformação radical no local. O novo esboço projeta transformar a área num parque, com todas as suas características, o que não seria possível com o fluxo intenso de veículos de hoje. A verba destinada para esta área é de R$ 40 milhões, dos quais R$ 30 milhões estão disponíveis. As obras específicas do trânsito só devem ter andamento quando o projeto da Seplan estiver concluído, o que deve acontecer em junho.

Licitação deve sair até junho

“A ideia do que queremos fazer na Lagoa existe desde o final do ano passado, ainda no período de transição. O projeto não é só para que a Lagoa deixe de entornar água ao redor”, disse o secretário de Planejamento de João Pessoa Rômulo Polari. Ele afirmou que o prefeito abordou o Ministro das Cidades e, através deste contato, o município conseguiu a verba.

“É um projeto complexo“, resumiu. Dos R$ 40 milhões previstos, R$ 30 milhões já estão à disposição. Vamos tratar a Lagoa como elemento físico. Esperamos entrar com o processo de licitação até junho”, disse Polari.

Campina Grande

O Em relação às médias cidades, Campina Grande será contemplada com recursos para implantação do segundo anel viário. O objetivo é melhorar o sistema de transporte público coletivo. Os valores não foram divulgados.

De acordo com o Ministério das Cidades, a medida é estratégica. Sem informar valores, a licitação pode ser feita pelo regime diferenciado. Se o recurso fosse divulgado, não haveria concorrência.

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Em João Pessoa, Tarifa de ônibus vai custar R$ 2,30

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT) da Capital paraibana avaliou e aprovou, no início da tarde desta terça (27), na sede da Superintendência de Transporte e Trânsito de João Pessoa, a planilha dos custos operacionais do sistema de transporte público local elaborada pela STTrans. O estudo da autarquia, balizado em dados técnicos-operacionais, indicou  a necessidade de um reajuste para R$ 2,30 no preço da passagem de ônibus cobradas em João Pessoa.

De acordo com o superintendente da STTrans, Nilton Pereira, o cálculo é resultado da política tarifária da Prefeitura Municipal de João Pessoa que, além de oferecer ao usuário um sistema de transporte público considerado um dos mais qualificados do Nordeste, também promove a integração de todo o sistema de transporte da cidade, diminuindo os custos do usuário com o deslocamento em face da gratuidade na segunda passagem quando utilizada a integração física ou temporal. “Estamos realizando uma série de melhorias para garantir a mobilidade da população de João Pessoa. Diminuímos o custo do usuário com a segunda passagem, não impomos restrições quanto ao uso de benefícios tarifários como passe estudantil, gratuidades, mas a população precisa compreender que isso tudo reduz a receita das empresas”, disse.

Na oportunidade, Nilton explicou que todo sistema de transporte público, quando não é subsidiado pelo poder público, sobrevive apenas do valor da tarifa cobrada. No caso de João Pessoa, afirmou ele, o valor cobrado atualmente tem sido até abaixo do de algumas capitais nordestinas com população semelhante e que não oferecem os benefícios que os usuários de João Pessoa dispõem. “É o caso, por exemplo, de Natal, que já cobra R$ 2,20 pela passagem e já está em processo de reajuste, só disponibiliza a integração temporal ao usuário”, disse o superintendente. “Em João Pessoa temos a integração Temporal, Física e a Metropolitana. É uma combinação só encontrada aqui. Nenhuma outra capital nordestina com menos de um milhão de habitantes tem todos esses benefícios. Além disso, a idade média da nossa frota que é de 3,9 anos, é a mais nova de todas as cidades pesquisadas”, continuou o dirigente, referindo-se às cidades de Aracaju-SE, Natal-RN, São Luís-MA, Maceió–AL e Teresina-PI.

Depois de explicitada toda a planilha, com demonstração ponto a ponto dos dados que a compõem, a proposta de reajuste de R$ 2,30 da STTrans foi acatada por todos os membros do CMTT. Como o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT) não tem caráter deliberativo, mas apenas consultivo, a decisão será agora encaminhada ao prefeito Luciano Agra, através da STTrans, para homologação, a fim de que possa entrar em vigência no início de 2012. Atualmente, a tarifa da Capital é de R$ 2,10, uma das mais acessíveis do país.

Além do superintendente da STTrans, Nilton Pereira, que atua como presidente do Conselho, fazem parte do CMTT representantes do Sintur-JP; Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (Seplan); Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra); Federação Paraibana das Associações Comunitárias (Fepac); Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb); União Pessoense dos Estudantes Secundaristas (UPES); Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas, Caminhoneiros, Escolares e Auxiliares de Condutores (Sindtáxi); Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP); Departamento Estadual de Trânsito (Detran); União Pessoense das Associações Comunitárias (UPAC); Sindicato dos Motoristas da Paraíba; Diretório Central dos Estudantes do UNIPÊ (DCE/UNIPÊ), DCE/UFPB e BPTran.

Representando a Câmara Municipal de João Pessoa, esteve tanto o membro titular, o vereador Marcos Vinícios, quanto seu suplente, o vereador Valdir José Dowsley (Dinho).




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Veja as linhas de ônibus que voltam a circular em João Pessoa

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Em reunião nesta quinta-feira (2), a Prefeitura de João Pessoa e a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) apresentaram o plano de retomada de transporte público na capital, que acontece na segunda-feira (6).

Conforme o plano, as linhas circulam de segunda a sexta-feira, das 6h às 19h horas. Domingos e feriados não haverá circulação. A frota circula apenas com 60% da capacidade; são 250 ônibus que irão funcionar com apenas 45% da lotação máxima de passageiros. O uso de máscara é obrigatório para operadores e usuários.

Ainda segundo o plano apresentado, os ônibus circulam com capacidade limitada. A frota foi divida em 40 linhas, 11 delas terão a rota modificada para atender a demanda de linhas que não irão retornar neste primeiro momento. Os itinerários ajustados que podem ser vistos no site do Passe Legal.

O coletivo possui 50 cadeiras e somente um passageiro pode ficar em pé por metro quadrado, um total de 12 passageiros em pé. Os ônibus podem circular com no máximo, 62 pessoas dentro do ônibus. Os usuários que estiverem em pé precisarão se posicionar conforme marcação feita nos veículos, obedecendo a distância padrão como medida preventiva à Covid-19.

As linhas terão indicação no para-brisas, avisando se passam na Lagoa, no Centro, para evitar que todos os passageiros se dirijam ao Ponto Integração, no Varadouro. Haverá um aumento do tempo de integração temporal, que passa dos 40 para 80 minutos e pode ser realizada em qualquer ponto, inclusive na Lagoa, para evitar aglomerações.

Profissionais de saúde não terão mais linhas exclusivas, a partir deste domingo (5). Ao longo das próximas semanas, será divulgado se os ônibus, aos domingos, serão liberados para uso destes profissionais.

Esta é a primeira fase de retomada gradual das atividades, devido à nova fase de flexibilização, e ainda não tem prazo para sua conclusão. É esperado a volta da circulação de cerca de 80 mil passageiros nesta primeira fase, dos 180 mil total da cidade. Essa diminuição se dá pois estudantes estão sem aulas presenciais.

Controle de passageiros
Terminais estarão sinalizados com marcações no chão e assentos orientando onde passageiros podem se posicionar, para garantir o distanciamento social;
Uma fiscalização da Semob e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) vai circular nas rotas e paradas de ônibus, fazendo o controle de passageiros. Os ônibus não devem sair com a capacidade acima do permitido e ser-a impedida a entrada de passageiros, para evitar aglomerações. Linhas com maior procura terão mais ônibus e um menor tempo de espera.

Higienização
Janelas laterais e teto dos coletivos estarão sempre abertos, para a circulação do ar;
Os motoristas e cobradores estarão resguardados por uma tela de proteção e todos eles terão temperatura aferida diariamente;
Empresas são obrigadas a fornecer higienização constante e devem disponibilizar álcool em gel para passageiros perto da catraca e Equipamentos de Proteção Individual para funcionários;
Empresas devem aferir temperaturas de seus funcionários diariamente, antes do início da jornada de trabalho;
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur-JP) ficará responsável pela limpeza dos coletivos, que devem ser feitas na saída e retorno para as garagens. 

Além disso, uma equipe móvel fica responsável para fazer a limpeza em terminais. 50 pessoas ficam distribuídas em toda a cidade para fazer a higienização.

Nos terminais de integração estão sendo higienizados pela Defesa Civil Municipal. Além disso, haverá disponibilização de álcool gel para uso de todos.

Recomendações
Passageiros devem priorizar o uso do Passe Legal, evitando contato através do uso do dinheiro físico;
Idosos e crianças devem evitar circular nos ônibus;
A recomendação da PMJP é que passageiros do grupo de risco não utilizem o sistema, já que a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é o de isolamento para evitar infecção pelo vírus;
Caso passageiros necessitem fazer recarga do passe presencialmente, 80 pontos de recarga estão espalhados pela na cidade. A lista completa pode ser consultada no site do Passe Legal.

Informações: G1 Paraíba

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João Pessoa: Em 2002, o valor da tarifa era de R$ 0,95 contra os atuais R$ 2,20.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Entraram em vigor os novos valores das passagens de ônibus urbanos nos municípios de João Pessoa e Campina Grande. Na capital, a tarifa passou de R$ 2,10 para R$ 2,20 e em Campina Grande saiu de R$ 1,95 para R$ 2,10.

Apesar de o reajuste em João Pessoa este ano (4,78%) ter ficado abaixo da inflação (6,5%) medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no acumulado da década a tarifa foi reajustada em 131,57% contra uma inflação de 87,89%, no mesmo período. Em 2002, o valor da tarifa era de R$ 0,95 contra os atuais R$ 2,20.

Na Rainha da Borborema, o índice de aumento foi de 7,69%, portanto acima da inflação. Em ambos os municípios, os prefeitos optaram por aprovar valores mais baixos que os sugeridos pelos respectivos Conselhos de Transportes (CTT, na capital e Comut em Campina) que haviam solicitado o reajuste para R$ 2,30 em João Pessoa e R$ 2,20 no interior.

O diretor-executivo da Associação das Empresas de Transporte Coletivo de João Pessoa (AETC-JP), Mário Tourinho, explicou que o reajuste é consequência do aumento nos custos do serviço de transporte, somado ao número crescente de gratuidades concedidas. “Elaboramos planilhas detalhadas dos custos operacionais que as empresas tiveram para manter nas ruas os ônibus prestando um serviço de qualidade. Elas foram submetidas ao Conselho que entendeu a necessidade do reajuste”.

Tourinho explicou ainda que no sistema de transporte por ônibus, a tarifa é a única forma de remuneração dos serviços prestados, ao contrário dos sistemas de trens urbanos, que são subsidiados pelo poder público. “O reajuste é necessário para garantir que se possam aumentar os salários dos funcionários das empresas, para garantir a compra de veículos novos, além de cobrir os custos com manutenção dos ônibus, combustíveis e mão de obra”, argumentou.

Para o consultor financeiro Gustavo Baía, o aumento no valor das passagens de ônibus afeta de maneira negativa o orçamento das famílias de baixa renda, maiores usuárias dos serviços.

“Quando o reajuste ultrapassa a inflação, o consumidor do serviço sente de forma mais intensa. Este ano, especificamente, o público sentirá de forma mais amena esse impacto porque o salário mínimo subiu 14,12%”, explicou.

Com relação ao acúmulo de 131,57% no reajuste dos transportes públicos registrado na capital entre os anos de 2002 e 2011 que excedeu a inflação (87,89%) no mesmo período, Guilherme Baía esclarece que isso ocorre porque no caso da capital, a AETC é a única fornecedora do serviço e isso lhe dá poder de estabelecer frente à Prefeitura os valores que serão reajustados.

“A população de João Pessoa se acostumou aos abusos e não protesta, apesar de estar sendo lesada. Os únicos que ainda vão às ruas são os estudantes o que é insuficiente para mudar as coisas. O panorama só pode mudar quando os usuários reclamarem seus direitos”, disse.




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Passagem de ônibus deve custar R$ 3 em João Pessoa

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O novo valor da passagem de ônibus de transporte público de João Pessoa deve ser de R$ 3. O reajuste de R$ 0,30 no preço do bilhete ficou definido após uma reunião do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana (CMMU) de João Pessoa, realizada na manhã desta sexta-feira (5). O preço de R$ 3 da passagem dos ônibus de transporte público da capital paraibana segue para sanção do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) para só então começar a valer.

Caso seja sancionado por Luciano Cartaxo, este será o terceiro aumento da passagem de ônibus em João Pessoa em aproximadamente um ano. No dia 6 de fevereiro de 2015 o bilhete de ônibus passou de R$ 2,35 para R$ 2,45. Ainda no ano passado, no dia 13 de julho, a passagem passou para R$ 2,70.

A reunião do CMMU foi realizada na sede da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob). Participaram do conselho, além da Semob, as secretarias de Infraestrutura (Seinfra), de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e de Meio Ambiente (Semam), o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), representantes dos sindicato dos motoristas do ônibus públicos e dos taxistas, e também representantes dos estudantes universitários e sencundaristas da Paraíba.

O preço reajustado ficou abaixo do valor previsto pelo superintendente da Semob, Carlos Batinga. Ele havia informado ao G1, na quinta-feira (4), que valor do bilhete pedido pelas empresas que detém a concessão do transporte público era de R$3,20, mas que previa um aumento em torno de R$ 3,15. Batinga afirmou ainda, na ocasião, que a Semob analisou os custos do setor e fez também projeções para o cenário de 2016, constando assim uma necessidade de reajuste na passagem.

Informações: G1 PB

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Em Fortaleza, Motoristas desrespeitam faixas exclusivas para ônibus

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

As avenidas João Pessoa e Francisco Sá são os dois únicos pontos de Fortaleza que ainda contam com contra-fluxo, um recurso criado nos anos 1980 que destina uma faixa única e exclusiva para ônibus, em sentido contrário ao da faixa liberada aos demais automóveis.
 
O objetivo é diminuir o percurso das viagens e economizar combustível. No entanto, os contrafluxos da João Pessoa e Francisco Sá nem sempre são respeitados por carros de passeio, motos e transporte alternativo.

Na avenida João Pessoa, o contrafluxo se estende da avenida Eduardo Girão à rua Barão de Sobral. Mesmo com a presença de sinalização horizontal e vertical, alguns motoristas insistem em seguir na faixa exclusiva para ônibus, principalmente próximo às extremidades.

É o que acontece no cruzamento com a rua Ceará, quando carros e motos fazem conversão proibida à direita na João Pessoa.

Outro exemplo de infração ocorre quando motoristas que seguem na avenida Eduardo Girão convergem à direita na João Pessoa, invadindo o contrafluxo. “Eles não respeitam”, reclama o motorista de ônibus Ângelo de Sousa Pereira.

Na avenida Francisco Sá, o contrafluxo se estende entre as ruas Padre Anchieta e Adriano Martins. Além dos carros que transitam irregularmente, existem ainda aqueles que invadem a faixa para ônibus na contramão, tentando realizar ultrapassagem.

De acordo com a assessoria de comunicação da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), não existe uma equipe específica para fiscalizar os dois contrafluxos. No entanto, a área onde estão localizados é coberta por uma viatura da AMC a cada turno. A equipe faz a fiscalização, dando prioridade a esses corredores.

Corredor de ônibus

Segundo Ademar Gondim, presidente da AMC, a tendência atual é que, em vez de contrafluxos, seja instalado nas principais vias da Capital o Serviço Rápido de Ônibus, sistema que conta com corredores prioritários para coletivos. “Já existiram outros contrafluxos em Fortaleza, mas foram retirados porque geram mais acidentes”, revela. Gondim explica que, enquanto o contrafluxo confunde os motoristas, o Serviço Rápido de Ônibus permite o trânsito de carros, no caso de conversão, e ainda aproveita a estrutura já existente na via.

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), por meio de consulta popular, elegeu o primeiro corredor prioritário para ônibus da cidade. O corredor de ônibus Antônio Bezerra/Centro, previsto inicialmente para ser implantado em junho, deve começar a funcionar a partir da próxima segunda-feira, conforme Gondim.
 
ENTENDA A NOTÍCIA

Motoristas de ônibus denunciam que carros de passeios e motos transitam no contra-fluxo, mesmo com a sinalização. Para AMC, a tendência é a instalação de Serviço Rápido de Ônibus (BRS), corredores prioritários para ônibus.

Fonte: O Povo Online
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Tarifa de ônibus em João Pessoa poderá ultrapassar R$ 3,00

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Os reajustes médios foram de 10% a 15% o que deverá ser levado em consideração na discussão sobre o reajuste a ser definido para as passagens de ônibus em João Pessoa. O superintendente de Mobilidade Urbana do Município, Carlos Batinga, disse que o Conselho de Mobilidade só se reunirá no dia 16 de fevereiro e que, até lá, não se pode confirmar se haverá aumento da tarifa. “Nem mesmo esse assunto está em pauta”, confirmou Batinga.

Mas se o preço das passagens não deverá ser reajustado para os usurários de ônibus na capital paraibana, o mesmo não se pode confirmar a partir do dia 16 de fevereiro. Segundo Batinga, seguindo a tendência de outras capitais, o reajuste pode ficar entre 10% e 15%.

Esses percentuais, de acordo com o superintendente, não estão levando nem em consideração a inflação registrada no período do último reajuste, ocorrido no dia sete de julho do ano passado. O que irá pesar mais no composto da cesta de aumento, serão o aumento de 20% no valor do combustível, e 10% de reajuste salarial dos funcionários das empresas que exploram o serviço de transporte público.

Os custos das empresas aumentaram e isso deverá repercutir no aumento dos preços do serviço de transporte, reconhece Batinga.

Empresas querem mais de R$ 3

Uma nota distribuída pela assessoria de imprensa da entidade à imprensa na semana passada, pelo Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (Sintur-JP), indica que as empresas de ônibus que esploram o sistema em João Pessoa não aceitarão um tarifa abaixo de R$ 3, no mínimo.

Na nota, o sindicato elenca uma série de argumentos que apontam a crise financeira nas empresas e um alerta sobre o possível sucateamento das frotas.

Na série de argumentos feitos pelo diretor do sindicato Mário Tourinho, estão a crise econômica, que aflige a todos; a queda no número de passageiros, sem revelar de quantos; a equivocada política de incentivo à indústria automobilística, que lotou as ruas de carros, em detrimento ao investimento ao transporte de massa, congestionando as ruas e reduzindo o número de viagens de ônibus, de 10 a 12 para apenas sete; isenção que alguns estados como São Paulo dão em alguns compostos de que interverem no valor da passagem, na capital paulista a prefeitura subsidia R$ 1,30 da tarifa; enquanto que em outros estados há isenção do ICMS, ISS entre outros impostos.

Informações: Jornal Paraibano

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