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Reintegração e eletromobilidade garantem a Curitiba título de Capital Mais Igualitária

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Curitiba conquistou em 2024 o título de capital mais igualitária do Brasil. O reconhecimento nacional foi dado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, que divulgou em março o Mapa da Desigualdade entre as Capitais.

A retomada da integração do sistema de transporte entre Curitiba e os municípios da Região Metropolitana, a ampliação e melhoria dos serviços, novas formas de pagamento, a conclusão de obras muito aguardadas, como a do Ligeirão Norte-Sul, e a entrada em operação dos primeiros ônibus elétricos são alguns exemplos do esforço da Prefeitura em reduzir as desigualdades quando o assunto é acesso ao transporte urbano.

A capital tem atualmente o transporte mais integrado do País. Segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na capital, dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte de Curitiba, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). 
Esta valorização do transporte público começou, em 2017, com a retomada da integração da rede de transporte público de Curitiba com a Região Metropolitana, que tinha sido interrompida em 2014.

Simultaneamente à reintegração com a RMC, Curitiba renovou 40% da sua frota, com a aquisição de 536 novos veículos desde 2017. Com foco na redução dos gases do efeito estufa, a capital também deu início à transição energética, com a descarbonização da frota.

Depois de começar um ciclo de testes com ônibus elétricos de várias marcas em 2023, os primeiros sete ônibus elétricos comprados foram entregues em junho deste ano para atender as linhas Interbairros I (horário e anti-horário) e Água Verde.

A linha Interbairros I passa a operar com 100% da frota movida a eletricidade. Outros 54 ônibus elétricos devem ser adquiridos em 2025, com recursos do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Reduzir as emissões de gases do efeito estufa está entre os principais compromissos da Prefeitura e integra o Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), lançado em 2019.

Para isso, o PlanClima é estruturado em grandes pilares e dois deles estão fortemente ligados ou impactam no transporte público: o aumento do uso de energia renovável e a diminuição dos deslocamentos por automóveis na cidade em favor dos ônibus urbanos. A meta é que 33% da frota de ônibus da cidade seja zero emissões até 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Vem aí
Reconhecida por ter um sistema de transporte público moderno e eficiente, Curitiba ampliou a mobilidade urbana, com a inauguração do Terminal Tatuquara e novas linhas. A implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde. 

Em janeiro começou a circular o Ligeirão Norte/Sul, ligando o Santa Cândida ao Pinheirinho, com uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos.

A cabeleireira Célia Rosa dos Santos ganhou uns minutos a mais de folga desde a implantação do Ligeirão. Moradora da CIC, Célia trabalha em um salão próximo à Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade, e trocou a linha paradora pelo Ligeirão.

“Saindo do Pinheirinho, em 25 minutinhos eu chego no tubo da Praça Oswaldo Cruz e lá eu troco pelo Pinheirinho/Rui Barbosa. Antes eu ia direto de Pinheirinho, mas com o Ligeirão eu ganhei tempo”, explicou Célia.

Para estimular que mais cidadãos troquem o carro pelo transporte coletivo, o município está investindo em dois megaprojetos, com apoio do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) e do New Developlment Bank (NDB): o novo Inter 2 e o BRT Leste-Oeste, que integram o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba. Ambas as linhas terão frota eletrificada.

Era digital
A implantação de wi-fi em todos os terminais da cidade, novas formas de carregar o cartão-transporte, inclusive com créditos do Nota Curitibana, são outras novidades que trouxeram mais comodidade e economia para o passageiro.

A Urbs introduziu o transporte de Curitiba na era digital com o uso de aplicativos de serviços – como de compra de créditos de cartão-transporte e de estacionamento regulamentado. A capital também se tornou uma das primeiras cidades a possibilitar o pagamento de passagens com cartão bancário de débito e crédito em todas as linhas de ônibus.

Também foi criado o Curitiba+, cartão que permite uso ilimitado fora dos horários de pico, e novas integrações temporais, inclusive com Armazéns da Familia e Sacolões nos terminais Boqueirão, Santa Cândida, Barreirinha e Vila Oficinas. Reforma de terminais e estações-tubo, redução do preço da passagem fora dos horários de pico em 11 linhas melhoraram a vida de passageiros nos últimos sete anos.

Para facilitar o acesso do usuário ao atendimento na área de transporte coletivo, foi criado o Urbs Móvel, ônibus itinerante que percorre os bairros da cidade, leva serviços, como a confecção do cartão-transporte para mais próximo da população. Com o serviço no bairro, os usuários não precisam se deslocar até a Urbs ou unidades nas Ruas da Cidadania para serem atendidos.

Informações: Urbs

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Curitiba vive novo capítulo da mobilidade urbana sustentável

domingo, 30 de junho de 2024

Os novos ônibus elétricos na frota do transporte coletivo de Curitiba é uma das iniciativas da atual administração da Prefeitura para antecipar o futuro da mobilidade urbana. O planejamento – e as ações – da gestão de Rafael Greca prezam pela construção de uma estratégia que combina diferentes modais de transporte, com qualidade no deslocamento urbano para o usuário e reflexos positivos para o meio ambiente.

Os dois maiores projetos do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba focam melhorias e inovações do itinerário de grandes linhas de transporte de passageiros: os novos Inter 2 e BRT Leste-Oeste.

"Curitiba propõe, quando o tema é mobilidade urbana sustentável, uma cidade com menos carros, consumo consciente de energia, ar mais puro, trânsito sob controle e valorização do transporte público", resume o prefeito Rafael Greca.

Ele lembra ainda que são projetos alinhados ao Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), em 2018.

“Reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 2050 para cerca de 20% está entre os principais aspectos do Plano e, para isso, são apontadas soluções para a redução dos deslocamentos por automóveis na cidade, valorizando a mobilidade ativa do cidadão e o uso do transporte coletivo como prioridade do cidadão”, completa Greca.

Inter 2
O Novo Inter 2, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem três lotes de obras em andamento – Xaxim/Novo Mundo, Tarumã/Capão da Imbuia e Mercês - e outros em início de execução (Seminário/Campina do Siqueira). Estão previstas faixas exclusivas e/ou preferenciais no itinerário do Inter 2, além de um novo miniterminal no Santa Quitéria, que vai promover conexões com as linhas paradoras dos bairros em direção ao Centro.

A estação modelo Agrárias, entregue em maio de 2024, consolida um novo conceito de paradas de ônibus, com conforto térmico sustentado na geração de energia fotovoltaica. Após o período de testes de operação, serão licitadas outras 11 estações Prismas Solares, que serão exclusivas para a Linha Inter 2.

Leste/Oeste
O Ligeirão Leste/Oeste, com recursos do New Development Bank (NDB), terá concluído, em breve, o binário Olga Balster/Nivaldo Braga e segue com as obras de desalinhamento das estações na continuidade da Avenida Maurício Fruet, além de reformas nos terminais Centenário e Vila Oficinas.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Norte/Sul
Entregue em janeiro de 2024, a nova linha Ligeirão Norte/Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Estruturas renovadas
A infraestrutura e as facilidades para o usuário também fazem parte das entregas no segmento do transporte coletivo. Foram investidos R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo. Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Terminais também foram adaptados e reformados.

Os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho receberam painéis fotovoltaicos. A reforma do Terminal Cabral focou a recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e centro/bairro). Na região Sul de Curitiba, houve ainda a inauguração do Terminal Tatuquara.

Novas linhas de transporte trouxeram mais opções para os passageiros. A implantação do Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho estabeleceu ligação entre o Norte e Sul da cidade pela Linha Verde. Só em 2023, foram outras oito linhas de ônibus: Moradias Iguaçu, Complexo Industrial, Posiville/INC, Rio Bonito, Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias Natal Barigui e Natal Parque Náutico.
Nas facilidades, novos meios de pagamento foram implantados no sistema, como o uso dos cartões de débito e crédito para compra de passagens e o Curitiba+, um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias.

Pedestre como prioridade
Essa infraestrutura está sendo preparada para a mudança da matriz energética para a eletromobilidade na nova concessão do transporte, prevista para ocorrer 2025. Mas as ações também incluem outras iniciativas que se completam e forma a teia da mobilidade sustentável, com os chamados modais verdes, como bicicletas e o caminhar, por toda a capital, além de projetos e intervenções com priorização do pedestre.

O projeto Caminhar Melhor prevê a requalificação de calçadas na cidade no entorno de equipamentos públicos e locais de grande movimento de pessoas e reafirma a prioridade dada ao pedestre.

Desde 2017, a Prefeitura está recuperando passeios no Centro e bairros da capital. Exemplos de locais que já estão contemplados com o projeto Caminhar Melhor são as ruas Kellers, Bley Zornig, Antônio Krainiski, Davi Xavier da Silva, Lea Moreira de Souza Moura, Adolpho Bertoldi. A região do Mercado Municipal e a revitalização da Alameda Prudente de Morais também fazem parte dessa estratégia de valorização do espaço urbano e a conexão intermodais.

Outros espaços receberam intervenções de projetos baseados na mobilidade ativa, com as áreas em que as vias são compartilhadas entre veículos e pedestres. Os entornos das estações na Silva Jardim e Carlos Dietzsch, na República Argentina e a Rua Voluntários da Pátria receberam novos pavimentos, iluminação, paisagismo e integração dos espaços, estimulando a cultura da priorização do pedestre.

O estímulo ao uso da bicicleta em Curitiba está contemplado no Plano Cicloviário, que prevê até o fim de 2025, mais de 400 km de ciclovias espalhada pelos bairros. Atualmente, Curitiba já conta com uma malha cicloviária de 281,4 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.

Bikes compartilhadas
No ano passado, a capital recebeu o sistema de bicicletas compartilhadas com estações fixas, que fortalece a ciclomobilidade como componente relevante da intermodalidade do transporte público curitibano. Com a parceria do município com a empresa Tembici, curitibanos e turistas passaram a contar com 500 bicicletas compartilhadas, entre mecânicas e elétricas, disponíveis para locação por meio de aplicativo. Todas as bicicletas têm GPS para evitar furtos ou vandalismo.

Informações: URBS

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Ligeirão Norte/Sul completa seis meses com aprovação dos usuários do transporte coletivo de Curitiba

quarta-feira, 26 de junho de 2024

O Ligeirão Norte/Sul, lançado em janeiro deste ano, completou seis meses nesta semana com a aprovação total dos usuários, que ressaltam, principalmente, o ganho de tempo nos deslocamentos.

São 19 quilômetros (38 km ida e volta) entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho. Com menos pontos, o Ligeirão reduziu em 15 minutos o tempo de deslocamento no trajeto em relação às linhas paradoras. Nos dias úteis, são cerca de 35 mil passageiros. A linha tem ônibus a cada 3,5 minutos nos horários de pico e uma frota de 29 veículos.

Nos últimos seis meses, a rotina da cabeleireira Célia Rosa dos Santos recebeu uns minutos a mais de folga desde a implantação do Ligeirão. Moradora da Cidade Industrial, Célia trabalha em um salão próximo à Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade, e trocou a linha paradora pelo Ligeirão.

“Saindo do Pinheirinho, em 25 minutinhos eu chego no tubo da Praça Oswaldo Cruz, e lá eu troco pelo Pinheirinho/Rui Barbosa. Antes eu ia direto de Pinheirinho, mas com o Ligeirão eu ganhei tempo”, explicou Célia.
No terminal Pinheirinho, a confeiteira Silvia Vargas conta que gostou da experiência com o Ligeirão. Ela e o filho Mateus, que faz aulas de natação em uma escola próxima à Praça Oswaldo Cruz, saíram da estação-tubo da praça em direção ao terminal, onde ela precisava fazer algumas compras em uma loja de produtos para doces.

“Foi a segunda vez que andamos com o Ligeirão Norte/Sul e ultrapassamos o Pinheirinho/Rui Barbosa. É uma ótima opção para vir para cá, agora só pegarei ele”, disse Silvia.

Mário Santos Maia, que estava indo visitar seu filho em Colombo, na RMC, também elogiou a nova rota do Ligeirão. “Eu entro aqui e vou sentado até o Terminal do Cabral, é bem tranquilo e ágil”, comentou. Mário, que mora próximo ao terminal Pinheirinho, lembra que antes do Ligeirão Norte/Sul ele utilizava a linha Colombo/CIC, que ainda seria uma opção. “Mesmo fazendo baldeação no Cabral para Colombo, eu gosto mais do Ligeirão”, reforçou Mario.

O Ligeirão tem menos paradas, o que garante um ganho de velocidade de 23% em relação ao ônibus parador que trafega na mesma canaleta. O Norte/Sul tem pontos de parada nos terminais Santa Cândida, Boa Vista e Cabral, nas estações-tubo Passeio Público, Central, Eufrásio Correia, Oswaldo Cruz e Bento Viana e nos terminais Portão, Capão Raso e Pinheirinho.

“O Ligeirão Norte/Sul tem trazido mais rapidez nos deslocamentos dos usuários e também desafogou as linhas paradoras, como a Rui Barbosa/Pinheirinho e Santa Cândida/Capão Raso, que estavam sobrecarregadas”, diz o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.

Duas etapas
O 250-Ligeirão Norte/Sul é um dos quatro Ligeirões em operação na cidade – os demais são as linhas 500-Ligeirão Boqueirão, 550-Pinheirinho/Carlos Gomes e 350-Fagundes Varela/Pinheirinho. Além destes, a Prefeitura começou as obras para implantação do Ligeirão Leste/Oeste. A linha Norte/Sul funciona de segunda-feira a sábado, das 5h30 às 20h.

O projeto do Norte/Sul foi implantado em duas etapas. O trecho norte, inaugurado em 2018, contemplava o trajeto de 11 quilômetros entre o Terminal Santa Cândida e a estação-tubo Bento Viana, na Praça do Japão, no bairro Água Verde. O trecho sul, da Praça do Japão até o Terminal Pinheirinho, entrou em operação em 17 de janeiro, com oito quilômetros. Com a conclusão das obras, o Ligeirão, antes denominado Ligeirão Santa Cândida/Pça do Japão, passou a se chamar Ligeirão Norte/Sul.

Informações: URBS

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Governo e BNDES iniciam estruturação de VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais

quinta-feira, 9 de maio de 2024

O Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentaram nesta quarta-feira (8), no Palácio Iguaçu, o consórcio de empresas que será responsável pela elaboração dos estudos técnicos e de viabilidade para implantação de um sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os estudos vão subsidiar a estruturação e modelagem de concessão para a prestação de serviços de operação e manutenção do VLT, que deve substituir os ônibus expressos (BRT) do Eixo Boqueirão, na Capital, expandindo a linha até o Aeroporto Afonso Pena, passando pelo Terminal Central de São José dos Pinhais.

O corredor que interliga atualmente o Terminal Boqueirão e a Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, também deve ser ampliado até o Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico. O estudo vai avaliar ainda a viabilidade de implantação de um novo eixo até o terminal do Santa Cândida, passando pelos terminais Cabral e Boa Vista.

O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, explicou que a ideia é aprimorar a Rede Integrada de Transporte, fortalecendo a integração com o Sistema Metropolitano e reaproveitando a infraestrutura já existente. “Nossas equipes fizeram um trabalho prévio, com um diagnóstico do traçado que começa no aeroporto, para fazer a conexão até o Centro de Curitiba, com a oportunidade a chegar à área Norte da Capital, que também faz conexão com outra parte da Região Metropolitana”, disse.

“Nós já temos o ramal, a canaleta para o sistema por BRT já funciona. Só vamos substituir os ônibus expressos por trilhos. Nesse trecho, 80% da estrutura já está implantada, o que torna este projeto muito mais viável do que qualquer outro modal que já foi pensado para a Capital e a Região Metropolitana”, ressaltou Santos.

O vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, explicou que a substituição dos ônibus por veículos sobre trilhos com tração elétrica vai modernizar a mobilidade urbana na Capital, com uma alternativa mais moderna, ágil e sustentável. “Escolhemos um eixo que já tem um movimento muito grande de usuários do transporte coletivo, promovendo uma integração também ao Aeroporto Afonso Pena. A adoção do VLT também trabalha com a descarbonização da frota e o cuidado com a sustentabilidade”, afirmou. “Como já existe a canaleta, deve haver uma economia de recursos, mas também vamos propor toda uma integração com calçadas e ciclovias”.

Somente as linhas que passam hoje pelo Eixo Boqueirão transportam uma média de 126 mil passageiros nos dias úteis, sendo cerca de 15 mil pessoas nos horários de pico. A avaliação da Amep é que, com a mudança do modal, o crescimento populacional e o incremento de novos trechos na linha, é possível um aumento de aproximadamente 30% no número de passageiros transportados já no primeiro ano de implantação do projeto, chegando, então, a 164.800 usuários por dia.

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ESTUDOS – O projeto será coordenado pelo BNDES, responsável pela contratação técnica para a sua elaboração, sem custos para o Estado. O banco vai destinar R$ 5,5 milhões ao consórcio TYLin-Oficina-Rhein-Addax-Setec, responsável pelos estudos. Caso o projeto seja bem-sucedido, esse valor será absorvido pelo vencedor da concessão e reembolsado ao banco.

A previsão é que a entrega dos estudos para a nova modelagem e a concessão ocorra no primeiro trimestre do ano que vem, com a realização de consulta e audiência pública e publicação do edital de leilão até junho de 2025. Caso o projeto seja viável, o leilão deve ocorrer até setembro de 2025 na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. A previsão total de investimento é de R$ 2,5 bilhões.

“Esses estudos vão incluir todo o detalhamento para atrair ao leilão o concessionário privado que vai executar e operar todo esse modal”, explicou a superintendente da Área de Soluções para Cidades do BNDES, Luciene Machado. “Eles vão detalhar o valor dos investimentos necessários para fazer esse transporte, qual será a demanda, além da já verificada, que pode ser induzida uma vez que esse meio esteja disponível, os custos de operação e manutenção do sistema, entre outros itens”.

Serão analisados, no relatório, questões como a avaliação preliminar do projeto, estudo de demanda, de engenharia, premissas técnico-ambientais, avaliações socioambiental e econômico-financeira e o modelo de concessão, entre outros prontos. A Amep também cadastrou o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal

Além da Amep e BNDES, também participam do projeto o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), as prefeituras de Curitiba e São José dos Pinhais, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a Urbanização de Curitiba S.A. (URBS) e a Secretaria Municipal de Urbanismo, Transporte e Trânsito de São José dos Pinhais.

NOVO SISTEMA – O sistema VLT será inédito no Paraná e prevê a utilização da estrutura das canaletas exclusivas do expresso do Eixo Boqueirão, com 10,6 quilômetros de extensão através da Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre a Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, e o Terminal Boqueirão.

Com a ampliação trajeto atual do Eixo Boqueirão – tanto ao norte (até o Centro Cívico), quanto ao sul (até o Aeroporto Afonso Pena) –, a linha do VLT deverá ter 21,5 quilômetros de extensão. Com a inclusão do ramal até o Terminal Santa Cândida, ela pode chegar a 26 quilômetros ao todo.

Com a implantação do VLT, as linhas de ônibus existentes no eixo – atualmente a Linha Expressa Boqueirão, Linha Expressa Direta (Ligeirão) Boqueirão e Linha Direta (Ligeirinho) Boqueirão/Centro Cívico – deverão ser descontinuadas.

Informações: Governo do Paraná

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Ligeirão Norte/Sul vai funcionar também aos sábados em Curitiba

quinta-feira, 11 de abril de 2024

O Ligeirão Norte/Sul, lançado em janeiro deste ano para operar nos dias úteis, passa a circular também aos sábados, a partir deste fim de semana.

Aos sábados, a linha vai funcionar das 5h45 até 20h, com ônibus a cada 8 minutos e frota de 13 veículos.


“Atendemos a um pedido dos passageiros, principalmente dos que trabalham aos sábados e precisam de um transporte mais rápido no eixo Norte-Sul”, diz o presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto.

O Ligeirão Norte/Sul percorre 19 quilômetros (38 km ida e volta) entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho. Com menos pontos, o Ligeirão reduziu em 15 minutos o tempo de deslocamento no trajeto em relação às linhas paradoras. 

Nos dias úteis, são cerca de 35 mil passageiros, que têm ônibus a cada 3,5 minutos nos horários de pico e uma frota de 29 veículos.

A linha tem um ganho de velocidade de 23% em relação ao ônibus parador, com pontos de parada nos terminais Santa Cândida, Boa Vista e Cabral, nas estações-tubo Passeio Público, Central, Eufrásio Correia, Oswaldo Cruz e Bento Viana e nos terminais Portão, Capão Raso e Pinheirinho.

Duas etapas
O Ligeirão Norte/Sul foi implantado em duas etapas. O trecho norte, inaugurado em 2018, contemplava o trajeto de 11 quilômetros entre o Terminal Santa Cândida e a estação-tubo Bento Viana, na Praça do Japão, no bairro Água Verde. O trecho sul, da Praça do Japão até o Terminal Pinheirinho, entrou em operação em 17 de janeiro, com oito quilômetros.  

O Norte/Sul é um dos três Ligeirões em operação na cidade – os demais são as linhas 500-Ligeirão Boqueirão e 550-Pinheirinho/Carlos Gomes. Além destes, a Prefeitura vai implantar o Ligeirão Leste/Oeste.

A capital tem 81 quilômetros de canaletas, com seis eixos de transporte. Outros dez quilômetros estão em construção, na Linha Verde Norte

Informações: URBS

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Todos os 22 terminais de Curitiba passam a ter máquinas para recarga de cartão-transporte

quarta-feira, 6 de março de 2024

A Urbanização de Curitiba (Urbs) vai ampliar para todos os 22 terminais urbanos da cidade a possibilidade do pagamento de créditos (passagens) para o cartão-transporte (usuário, avulso e estudante) com cartões de débito e crédito.

A funcionalidade, que já estava em vigor desde outubro do ano passado em 13 terminais, estará disponível a partir da próxima semana nos últimos nove: Boa Vista, Portão, Centenário, Oficinas, Caiuá, Campina do Siqueira, Fazendinha, Boqueirão e Hauer.

O número de máquinas para recarga disponíveis também vai aumentar, de 18 para 46. A implantação será concluída até sexta-feira (8/3).

Dinheiro ainda vale
A instalação das máquinas atende a um pedido dos passageiros que preferem recarregar seus cartões nos terminais. Anteriormente a operação nestes locais só poderia ser realizada em dinheiro, que continua a ser aceito mesmo com as novas máquinas.

A compra de créditos para o cartão-transporte com pagamento em dinheiro não tem cobrança de taxa. Já com o pagamento por cartão de débito sai por R$ 6,08 (taxa de 1,26%) e R$ 6,12 por cartão de crédito (taxa de 1,99%). As taxas são cobradas pelas operadoras de cartão. Os créditos são carregados imediatamente no cartão-transporte após a compra.

“Todas as catracas dos 22 terminais vão contar com máquinas para recarga do cartão-transporte, o que deve facilitar a vida dos passageiros. Em terminais maiores, como Pinheirinho, haverá quatro equipamentos à disposição dos usuários”, diz Vilson Kimmel, gestor da área de Tecnologia da Informação da Urbs.

Além da recarga em terminais, o usuário possui várias formas de aquisição de créditos do cartão-transporte, via whatsapp, aplicativos, lojas físicas e também pela internet. Confira aqui onde carregar o cartão-transporte.

Dentro dos ônibus da capital só são aceitos pagamentos por meio de cartão-transporte, débito ou crédito.

Informações: URBS

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Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Vanguarda em mobilidade, Curitiba está fazendo uma nova revolução no transporte coletivo com o Programa de Mobilidade Sustentável. Um dos destaques é a mudança na matriz energética no transporte público com a adoção dos ônibus elétricos, que vão possibilitar a descarbonização da frota. As primeiras 70 unidades devem começar a rodar na cidade ainda no primeiro semestre.

Além dessa inovação, Curitiba alia a requalificação dos BTRs, melhorias na caminhabilidade dos pedestres e uma rede de ciclovias para os ciclistas, o que mostra o zelo da Prefeitura em garantir o deslocamento com qualidade e segurança dos cidadãos.

Os projetos são elaborados pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que tem atuado em várias frentes com vistas à inovação urbana e à garantia de financiamentos a projetos estruturantes, e executados sob coordenação da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop).

Ônibus elétricos
Para entrar na era eletromobilidade, Curitiba está investindo R$ 317 milhões na compra dos 70 primeiros ônibus elétricos, que devem começar a rodar ainda no primeiro semestre.

Além das vantagens ambientais, os novos ônibus virão equipados com ar-condicionado, acesso à internet (Wi-fi) para os passageiros e tomadas USB para recarga de celular. Terão ainda dois espaços para cadeirantes e 20% de assentos reservados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o que representa o dobro do que especifica a normativa nacional.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes.

Até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero, alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

Veículo Leve sobre Trilhos
Além dos ônibus elétricos, Curitiba também estuda a possibilidade de implantar uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando a capital ao aeroporto de São José dos Pinhais.

O objetivo é o de ampliar a eletromobilidade e promover a multimodalidade em um eixo importante e de grande demanda. O projeto inédito já está cadastrado no Novo PAC para a obtenção de recursos.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai elaborar um estudo para averiguar a viabilidade do projeto. Caso se comprove viável, a perspectiva de investimento na obra é de R$ 2,5 bilhões, com dois anos de execução após o lançamento oficial da concessão, prevista para julho de 2025.

Serão 22,8 km de percurso de VLT em operação entre os dois municípios para atender uma capacidade diária de até 160 mil passageiros do transporte metropolitano.

O trajeto deve contemplar 27 paradas, sendo quatro em terminais de integração: Hauer, Carmo, Boqueirão e Terminal Central (São José dos Pinhais).

Ligeirão Norte-Sul
Outra intervenção importante do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba são as melhorias do sistema de BRT. Entregue em janeiro deste ano, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, tem um trajeto de 38 quilômetros (ida e volta) e atende 38 mil usuários em dias úteis, segundo estimativa da Urbs.

O Ligeirão trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Foi necessário fazer o desalinhamento e remodelação de 26 estações-tubo para permitir a ultrapassagem do Ligeirão, além da revitalização e requalificação das avenidas República Argentina e Winston Churchill, tendo como consequência a melhoria urbana ao longo de todo o trajeto.

BRT Leste-Oeste
Fiel à diretriz da melhoria constante no transporte coletivo, a Prefeitura está implantando o BRT Leste-Oeste. Com financiamento de US$ 75 milhões pelo New Development Bank (NDB), o projeto vai requalificar mais de 20 quilômetros de canaletas exclusivas para ônibus, além de reformar 34 estações, três terminais e construir outros dois.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Novo Inter 2
Outro grande marco no avanço do transporte coletivo é Projeto de Aumento da Capacidade e Velocidade da Linha Direta Inter 2. São investimentos de US$ 133,4 milhões, dos quais US$ 106,7 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 26,7 milhões em contrapartidas municipais.

O objetivo é elevar o padrão de operação das linhas Inter 2 (direta) e Interbairros II (paradora) que são as que mais transportam passageiros em Curitiba.

Essas duas linhas terão ônibus elétricos e melhorias de infraestrutura de vias exclusivas no itinerário circular que interliga os seis eixos estruturais de transporte da cidade (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde).

Este projeto contempla também novas estações para embarque e desembarque de passageiros autossustentáveis, as chamadas Prismas Solares, que serão equipadas com conforto térmico e geração de energia alternativa por painéis solares. O primeiro protótipo já começou a ser implantado na Estação Agrárias, no bairro Cabral, em frente a Universidade Federal, centros de pesquisa e órgãos públicos.

Nova concessão
Além de ônibus modernos, requalificação do trajeto e intermodalidade, Curitiba se prepara mudar o sistema que rege o transporte. O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado.

A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Durante seminário ocorrido em Washington (EUA), este ano, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) confirmou ao prefeito Rafael Greca que vai dar suporte imediato à formatação do novo modelo de concessão do transporte público de Curitiba com foco na eletromobilidade.

Reformas de estações-tubo
Ao mesmo tempo que constrói nova estrutura do transporte, a Prefeitura, através da Urbs, não descuida da estrutura existente.

Curitiba está investindo R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo até o fim de janeiro de 2024.

Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
O Curitiba+ chegou para facilitar a experiência do usuário no transporte coletivo. Trata-se de um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. 

A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados. Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional.

Pagamento com débito e crédito
O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais.

Novas linhas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo.

Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e X51-Natal Parque Náutico.

Terminais sustentáveis 
Pontos de conexão dos milhares de passageiros do transporte coletivo, os terminais de ônibus também recebem melhorias para proporcionar mais conforto e praticidade ao usuário e também para se tornarem sustentáveis.

Através do Programa Curitiba Mais Energia, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho se tornarão sustentáveis após receberem a instalação de painéis fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia elétrica. Foram instalados 900 módulos fotovoltaicos no Terminal do Santa Cândida, outros 756 no Terminal do Boqueirão e 2.156 painéis serão instalados no telhado do Terminal do Pinheirinho, o maior de Curitiba.

A Prefeitura também fez a reforma do Terminal Cabral. Foram investidos R$ 627,3 mil na recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e (centro/bairro).

A intervenção se soma às melhorias que vem sendo implantadas nos últimos anos no transporte coletivo, que incluem renovação da frota, a inauguração do Terminal Tatuquara e a implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho, que estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde.

Informações: Urbs

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Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

A prefeitura de Curitiba informou, na manhã desta quinta-feira (25), que a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na capital irá custar cerca de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos. O projeto irá interligar a capital ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais.

A divulgação aconteceu durante evento em que houve a assinatura de um contrato para a realização de um estudo de viabilidade para a implantação do projeto na cidade. A cerimônia aconteceu no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC).

O presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP), Gilson Santos, destacou a necessidade do projeto. O custo do estudo, calculado em R$ 15 milhões, será direcionado para a empresa que assumir o modelo de transporte, que ainda não tem data de implementação.

O custo da obra, que terá um valor bilionário, será dividido entre as prefeituras das duas cidades, o governo do estado e o governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O prefeito em exercício, Eduardo Pimentel (PSD), falou sobre o investimento.

O contrato firmado com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê o início do estudo para março deste ano. O resultado da pesquisa deve ser divulgado até maio de 2025. As obras, quando iniciadas, deverão durar dois anos.

O trajeto do VLT irá sair do Centro Cívico, em Curitiba, passando pelo bairro Boqueirão e o terminal central de São José dos Pinhais, até o aeroporto. Cerca de 15 quilômetros de áreas de canaletas já existentes serão reaproveitadas para a obra.

O modal será totalmente elétrico e a passagem, segundo o prefeito em exercício, terá um custo considerado adequado para a população. A prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer (PSD), elogiou a iniciativa e destacou a integração entre as cidades.

A obra prevê um trecho elevado que interligará a região do terminal central de São José dos Pinhais até o aeroporto. Também serão necessárias adaptações no trecho que atenderá a região central de Curitiba.

Informações: CBN Curitiba

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