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Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil

quinta-feira, 4 de julho de 2024

As principais cidades do mundo já começaram a traçar estratégias para transformar suas frotas de transporte coletivo em 100% elétricas – um movimento que surge diante das necessidades de frear os impactos causados pelas emissões dos gases de efeito estufa provenientes dos veículos que usam combustíveis fósseis. Salvador, por exemplo, é a terceira cidade brasileira com o maior número de veículos elétricos em circulação.

Na capital baiana, são oito ônibus que utilizam baterias recarregáveis, mas, nos próximos meses, 100 novos veículos serão integrados à frota que faz parte do sistema BRT. A expectativa é de que, até 2049, quando completa 500 anos de fundação, a cidade não conte mais com veículos poluentes atendendo o transporte público.

De acordo com Diogo Piffer, diretor de Planejamento de Transportes da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), a maior parte dos gases emitidos na cidade vem da frota de ônibus. “São 58,3%, as outras fatias são de resíduos (21,3%) e da matriz energética (20,4%). Estamos enfrentando situações de eventos climáticos extremos e chegamos a uma zona que não é mais de conforto. Precisamos começar a mitigar esses efeitos”, diz.

Ainda conforme Piffer, o processo de eletrificação de frota não só ajuda a minimizar os impactos ambientais, mas também traz uma maior economia, já que os custos operacionais dos ônibus elétricos são menores que aqueles movidos a combustíveis fósseis.

Baixo custo de manutenção
Além de serem considerados silenciosos, os ônibus elétricos têm baixo custo de manutenção e são capazes de rodar até 250 km com uma carga total de quatro horas. Inclusive, Salvador conta com um eletroterminal — o maior do Brasil em área pública, construído ao lado da Estação Rodoviária do BRT. O segundo está em fase final de elaboração do projeto.

“O eletroterminal tem a capacidade de carregar até 20 ônibus simultaneamente, além de ter a capacidade para operar pelo menos 40 veículos elétricos ao longo do dia”, completa o diretor de planejamento de transportes da Semob.

Rapidez
A recepcionista Cássia Moreira mora no bairro do Tororó. Todos os dias, ela vai da Estação da Lapa até a região do Itaigara utilizando o sistema BRT. Além de afirmar que suas idas ao trabalho ficaram mais rápidas, a profissional diz que suas viagens estão mais tranquilas, já que, avalia, os ônibus elétricos são mais “frescos” que os demais. De fato, além de serem menos ruidosos, os veículos elétricos geram menos calor que os movidos a diesel.

“Traz um conforto a mais, sobretudo em horário de pico, quando os ônibus costumam estar mais cheios, momento em que o calor é inevitável. Sem contar que, agora, ganho minutos a mais no meu dia por não precisar fazer tanta integração para chegar no trabalho”, comenta Cássia.

Informações: BadeValor

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Reintegração e eletromobilidade garantem a Curitiba título de Capital Mais Igualitária

Curitiba conquistou em 2024 o título de capital mais igualitária do Brasil. O reconhecimento nacional foi dado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, que divulgou em março o Mapa da Desigualdade entre as Capitais.

A retomada da integração do sistema de transporte entre Curitiba e os municípios da Região Metropolitana, a ampliação e melhoria dos serviços, novas formas de pagamento, a conclusão de obras muito aguardadas, como a do Ligeirão Norte-Sul, e a entrada em operação dos primeiros ônibus elétricos são alguns exemplos do esforço da Prefeitura em reduzir as desigualdades quando o assunto é acesso ao transporte urbano.

A capital tem atualmente o transporte mais integrado do País. Segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na capital, dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte de Curitiba, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 242 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). 
Esta valorização do transporte público começou, em 2017, com a retomada da integração da rede de transporte público de Curitiba com a Região Metropolitana, que tinha sido interrompida em 2014.

Simultaneamente à reintegração com a RMC, Curitiba renovou 40% da sua frota, com a aquisição de 536 novos veículos desde 2017. Com foco na redução dos gases do efeito estufa, a capital também deu início à transição energética, com a descarbonização da frota.

Depois de começar um ciclo de testes com ônibus elétricos de várias marcas em 2023, os primeiros sete ônibus elétricos comprados foram entregues em junho deste ano para atender as linhas Interbairros I (horário e anti-horário) e Água Verde.

A linha Interbairros I passa a operar com 100% da frota movida a eletricidade. Outros 54 ônibus elétricos devem ser adquiridos em 2025, com recursos do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Reduzir as emissões de gases do efeito estufa está entre os principais compromissos da Prefeitura e integra o Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), lançado em 2019.

Para isso, o PlanClima é estruturado em grandes pilares e dois deles estão fortemente ligados ou impactam no transporte público: o aumento do uso de energia renovável e a diminuição dos deslocamentos por automóveis na cidade em favor dos ônibus urbanos. A meta é que 33% da frota de ônibus da cidade seja zero emissões até 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Vem aí
Reconhecida por ter um sistema de transporte público moderno e eficiente, Curitiba ampliou a mobilidade urbana, com a inauguração do Terminal Tatuquara e novas linhas. A implantação do novo Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho estabeleceu uma ligação inédita entre o Norte e o Sul da cidade pela Linha Verde. 

Em janeiro começou a circular o Ligeirão Norte/Sul, ligando o Santa Cândida ao Pinheirinho, com uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos.

A cabeleireira Célia Rosa dos Santos ganhou uns minutos a mais de folga desde a implantação do Ligeirão. Moradora da CIC, Célia trabalha em um salão próximo à Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade, e trocou a linha paradora pelo Ligeirão.

“Saindo do Pinheirinho, em 25 minutinhos eu chego no tubo da Praça Oswaldo Cruz e lá eu troco pelo Pinheirinho/Rui Barbosa. Antes eu ia direto de Pinheirinho, mas com o Ligeirão eu ganhei tempo”, explicou Célia.

Para estimular que mais cidadãos troquem o carro pelo transporte coletivo, o município está investindo em dois megaprojetos, com apoio do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) e do New Developlment Bank (NDB): o novo Inter 2 e o BRT Leste-Oeste, que integram o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba. Ambas as linhas terão frota eletrificada.

Era digital
A implantação de wi-fi em todos os terminais da cidade, novas formas de carregar o cartão-transporte, inclusive com créditos do Nota Curitibana, são outras novidades que trouxeram mais comodidade e economia para o passageiro.

A Urbs introduziu o transporte de Curitiba na era digital com o uso de aplicativos de serviços – como de compra de créditos de cartão-transporte e de estacionamento regulamentado. A capital também se tornou uma das primeiras cidades a possibilitar o pagamento de passagens com cartão bancário de débito e crédito em todas as linhas de ônibus.

Também foi criado o Curitiba+, cartão que permite uso ilimitado fora dos horários de pico, e novas integrações temporais, inclusive com Armazéns da Familia e Sacolões nos terminais Boqueirão, Santa Cândida, Barreirinha e Vila Oficinas. Reforma de terminais e estações-tubo, redução do preço da passagem fora dos horários de pico em 11 linhas melhoraram a vida de passageiros nos últimos sete anos.

Para facilitar o acesso do usuário ao atendimento na área de transporte coletivo, foi criado o Urbs Móvel, ônibus itinerante que percorre os bairros da cidade, leva serviços, como a confecção do cartão-transporte para mais próximo da população. Com o serviço no bairro, os usuários não precisam se deslocar até a Urbs ou unidades nas Ruas da Cidadania para serem atendidos.

Informações: Urbs

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Prefeitura de João Pessoa entrega novo Terminal de Integração da Lagoa

quarta-feira, 3 de julho de 2024

O prefeito Cícero Lucena inaugurou, nesta quarta-feira (3), o novo Terminal de Integração de Passageiros do Parque Solon de Lucena (Lagoa), no Centro de João Pessoa. O equipamento, que ganhou uma nova plataforma metálica, assentos, pistas recapeadas e drenagem das vias, é fruto de uma parceria público privada, entre a Prefeitura de João Pessoa e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo e Passageiros (Sintur-JP).

Durante solenidade, com a presença de concessionários do transporte coletivo e parlamentares da Capital, Cícero Lucena destacou o olhar da gestão municipal, diante do crescimento da cidade e o consequente aumento da demanda pelo transporte público, enfrentar e dar solução para uma necessidade antiga da população. O prefeito também destacou mais uma parceria com o Sintur-JP, a exemplo do que já ocorre na renovação da frota dos ônibus, além da melhoria na malha viária que ocorre por meio do maior programa de pavimentação e asfalto da história de João Pessoa.
“Estamos entregando um equipamento que vai proporcionar, não só a proteção no período de chuva e de sol, mas um local para a pessoa esperar sentada, mas, principalmente, agilizar o procedimento de embarque e desembarque, no sentido de que isso possa melhorar e trazer cada vez mais conforto. Somado a outras ações que a Prefeitura está fazendo, de recuperação por onde passa todo o transporte coletivo, da pavimentação, a questão de pontos de ônibus espalhados por toda a cidade de João Pessoa”, afirmou o prefeito.

De acordo com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP), por dia, em média, 180 mil pessoas usam o transporte público em João Pessoa. Destes, cerca de 120 mil circulam pela Lagoa, e o Terminal recebe 67 linhas de ônibus, que agora estarão distribuídas de forma equilibrada nas quatro plataformas para distribuir melhor o fluxo. “O novo Terminal da Lagoa já entra em operação imediatamente, depois de ser entregue antes do prazo, para dar mais conforto e segurança à população de João Pessoa”, afirmou o superintendente da Mobilidade Urbana, Expedito Leite.

O que mudou – A área coberta foi ampliada de 209 metros quadrados (m²) para 640 m². Foram instalados também bancos em alvenaria, totalizando 64 metros lineares deste tipo de equipamento, por quatro pontos distintos entre as plataformas de embarque e desembarque.

Isaac Júnior Moreira, diretor Institucional do Sintur-JP, destacou a celeridade da intervenção, que estava prevista para ser entregue em 60 dias mas foi antecipada para 40 dias. “Mais conforto para a população que utiliza o transporte coletivo de João Pessoa e fruto dessa parceria com a Prefeitura. Nós nem calculamos o investimento em Real, tamanha a satisfação do nosso cliente, do nosso passageiro, que está ganhando conforto, que está ganhando comodidade”, afirmou.

Entre os usuários o novo terminal foi aprovado. A comerciante Ana Raquel da Silva disse que faz quase 10 anos que embarca e desembarca na Lagoa e nunca viu o equipamento receber esse olhar. “Ficou muito bom, ficou mais confortável e seguro. Aqui, todo dia, era um sofrimento, que eu acredito que agora vai ser diferente”, projetou.

Veja a distribuição das linhas do novo Terminal da Lagoa:

Plataforma 1 – 003, 202, 203, 204, 207, 208, 229, 301, 302, 303, 304, 5210, T003

Plataforma 2 – 102, 108, 110, 118, 120, 401, 402, 701, 702, 2300, 3200, 5120

Plataforma 3 – 500, 507, 508, 509, 510, 517, 518, 520, 521, 522, 527, 530, 600, 601, 1500, 1510, 1519, E155, E550, E600

Plataforma 4 – 101, 103, 104, 105, 106, 107, 109, 115, 116, 123, 522, 502, 503, 504, 506, 602, 604, 1001, 5100, 5110, E551, T002

Terceira frota mais nova do Nordeste – Nesse planejamento para a melhoria da mobilidade urbana e do transporte coletivo, João Pessoa já teve, só nos últimos anos, a renovação de 110 ônibus novos, elevando a qualidade para a terceira mais nova do Nordeste. O ‘Geladinho’ é uma opção de ônibus mais confortável, com ar condicionado, internet e outros acessórios. O prefeito ainda adiantou que João Pessoa venceu edital para ganhar 60 ônibus elétricos, numa política comprometida com o meio ambiente.

Informações: Prefeitura de João Pessoa

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Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos

terça-feira, 2 de julho de 2024

Foram apresentados, nesta terça-feira (2), os primeiros ônibus elétricos que serão utilizados para o transporte de passageiros em Belém. Neste primeiro momento, cinco veículos foram expostos, mas ao todo serão 213 novos ônibus, sendo 30 deles elétricos.

Os veículos contam com sistema de climatização (ar-condicionado) e com recursos de acessibilidade para quem tem locomoção reduzida. Outra característica é a presença de carregadores de celular.
Segundo a prefeitura de Belém, a frota deve começar a funcionar de forma experimental somente em agosto.

A primeira linha fará o trajeto da Estação Mangueirão, na Avenida Augusto Montenegro, até a Estação São Brás; e sentido contrário. O itinerário tem 148 quilômetros de extensão.

Os novos ônibus elétricos possuem tecnologia de redução de emissão de gases poluentes e foram adquiridos por meio de uma parceria entre a prefeitura de Belém e o Governo Federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do PAC Seleções.

Segundo a prefeitura, esses ônibus elétricos são do mesmo modelo utilizado em Dubai, nos Emirados Árabes, durante a Conferência Climática da ONU, ano passado.

Tais veículos têm autonomia de percorrer 270 quilômetros com o ar-condicionado ligado, capacidade para até 76 passageiros e carregamento total da eletricidade em menos de três horas.

Informações: g1 Pará

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Marcopolo realiza primeiro teste de impacto traseiro com ônibus elétrico no Brasil

domingo, 30 de junho de 2024

O Attivi Integral, da Marcopolo, passou recentemente por um crash-test traseiro. Esta foi a primeira avaliação de segurança desse tipo executada no Brasil com um ônibus 100% elétrico. O objetivo da experiência era avaliar a resistência a impactos na área onde estão instaladas as baterias do veículo. Segundo a Marcopolo, colisões traseiras ocorrem com frequência no trânsito urbano. Nos ônibus elétricos, essa é uma preocupação porque as baterias ficam na parte de trás.

“Decidimos realizar o primeiro crash test traseiro em um ônibus elétrico por vários motivos. Queríamos oferecer os mais elevados padrões de segurança no Attivi Integral, tanto para os passageiros quanto para os operadores, porque é no trânsito urbano que existe uma maior incidência de colisões traseiras”, explica Luciano Resner, Diretor de Engenharia da Marcopolo.

Impactos podem causar danos estruturais à bateria, resultando em vazamento ou quebra das células. Isso pode levar a curto-circuito, superaquecimento, incêndio ou até explosão devido ao conteúdo inflamável. Além disso, há risco tóxico para a saúde e o meio ambiente com derramamento de substâncias químicas. Em caso de danos severos, também existe o perigo de eletrocussão.

Marcopolo
A fabricante não informou a velocidade em que o automóvel colidiu com traseira do ônibus elétrico. Contudo, no contexto do trânsito urbano, colisões dessa natureza normalmente ocorrem em baixas velocidades. Testado no ambiente controlado, o Attivi Integral demonstrou que oferece resistência a impactos acima do exigido pelas normas existentes, sem qualquer dano à bateria ou risco aos ocupantes, de acordo com a Marcopolo.
Baterias protegidas
As baterias do Attivi Integral ficam protegidas por uma estrutura interna especial na parte traseira. Segundo o fabricante, o componente foi projetado para absorver a energia de um impacto e proteger o conjunto de acumuladores. Este item de segurança é um dos diversos desenvolvimentos da Marcopolo em seu primeiro ônibus elétrico, que também tem chassi e carroceria próprios.

“O teste demonstrou a total segurança do Attivi, sem danos ao conjunto de baterias que ficou intacto. Esse resultado é importante porque garante, ao mesmo tempo, o bem-estar dos ocupantes e a preservação do ativo do operador”, explicou o diretor de engenharia da fabricante do ônibus.

O ônibus elétrico da Marcopolo transporta até 80 passageiros e tem autonomia entre 250 e 280 quilômetros, dependendo das condições de uso. As baterias, com capacidade de 396 kWh, recarregam em quatro horas, segundo o fabricante. O trem de força inclui um motor elétrico com potência máxima de 350 kW (469 cv) e 336,5 mkgf de torque.

A Marcopolo produz o Attivi Integral desde o segundo semestre de 2022 em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Entretanto, até o fim deste ano, a empresa concentrará a produção do ônibus elétrico em sua unidade em São Mateus, no Espírito Santo.

A mudança no local de produção do veículo foi confirmada pela Marcopolo em dezembro de 2023. Na ocasião, a empresa também anunciou o investimento de R$ 50 milhões em adaptações na planta de São Mateus para abrigar a produção do Attivi Integral.

Enchentes no Rio Grande do Sul atrasaram estreia do Attivi
Embora em produção, o ônibus elétrico da Marcopolo ainda não opera comercialmente. Mas ocorrem testes com o Attivi no transporte regular de passageiros em cidades que avaliam sua introdução. A empresa informou ao Estradão que o modelo elétrico passou por avaliações em mais de 20 municípios em todas as regiões do Brasil. Uma prefeitura já escolheu o veículo: a de Porto Alegre.

A entrada em serviço do Attivi na capital gaúcha estava programada para abril deste ano. Porém, em razão das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul nos últimos meses, a estreia do ônibus elétrico na cidade foi adiada por tempo indeterminado. Segundo a Marcopolo, a Porto Alegre comprou oito unidades do ônibus elétrico.

Informações: Estadão
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Curitiba vive novo capítulo da mobilidade urbana sustentável

Os novos ônibus elétricos na frota do transporte coletivo de Curitiba é uma das iniciativas da atual administração da Prefeitura para antecipar o futuro da mobilidade urbana. O planejamento – e as ações – da gestão de Rafael Greca prezam pela construção de uma estratégia que combina diferentes modais de transporte, com qualidade no deslocamento urbano para o usuário e reflexos positivos para o meio ambiente.

Os dois maiores projetos do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba focam melhorias e inovações do itinerário de grandes linhas de transporte de passageiros: os novos Inter 2 e BRT Leste-Oeste.

"Curitiba propõe, quando o tema é mobilidade urbana sustentável, uma cidade com menos carros, consumo consciente de energia, ar mais puro, trânsito sob controle e valorização do transporte público", resume o prefeito Rafael Greca.

Ele lembra ainda que são projetos alinhados ao Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), em 2018.

“Reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 2050 para cerca de 20% está entre os principais aspectos do Plano e, para isso, são apontadas soluções para a redução dos deslocamentos por automóveis na cidade, valorizando a mobilidade ativa do cidadão e o uso do transporte coletivo como prioridade do cidadão”, completa Greca.

Inter 2
O Novo Inter 2, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem três lotes de obras em andamento – Xaxim/Novo Mundo, Tarumã/Capão da Imbuia e Mercês - e outros em início de execução (Seminário/Campina do Siqueira). Estão previstas faixas exclusivas e/ou preferenciais no itinerário do Inter 2, além de um novo miniterminal no Santa Quitéria, que vai promover conexões com as linhas paradoras dos bairros em direção ao Centro.

A estação modelo Agrárias, entregue em maio de 2024, consolida um novo conceito de paradas de ônibus, com conforto térmico sustentado na geração de energia fotovoltaica. Após o período de testes de operação, serão licitadas outras 11 estações Prismas Solares, que serão exclusivas para a Linha Inter 2.

Leste/Oeste
O Ligeirão Leste/Oeste, com recursos do New Development Bank (NDB), terá concluído, em breve, o binário Olga Balster/Nivaldo Braga e segue com as obras de desalinhamento das estações na continuidade da Avenida Maurício Fruet, além de reformas nos terminais Centenário e Vila Oficinas.

Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

Norte/Sul
Entregue em janeiro de 2024, a nova linha Ligeirão Norte/Sul, que liga os terminais do Santa Cândida ao Pinheirinho, trouxe uma redução de tempo de deslocamento de 15 minutos para os passageiros que fazem o trajeto de ida e volta, que poderá ser realizado em até 100 minutos, 15% menos do que as linhas paradoras.

Estruturas renovadas
A infraestrutura e as facilidades para o usuário também fazem parte das entregas no segmento do transporte coletivo. Foram investidos R$ 6,5 milhões em reformas, troca de piso e melhorias de acessibilidade em 120 estações-tubo. Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Terminais também foram adaptados e reformados.

Os terminais Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho receberam painéis fotovoltaicos. A reforma do Terminal Cabral focou a recuperação das duas plataformas de embarque e desembarque do biarticulado, nos dois sentidos (bairro/centro e centro/bairro). Na região Sul de Curitiba, houve ainda a inauguração do Terminal Tatuquara.

Novas linhas de transporte trouxeram mais opções para os passageiros. A implantação do Ligeirão Fagundes Varela/Pinheirinho estabeleceu ligação entre o Norte e Sul da cidade pela Linha Verde. Só em 2023, foram outras oito linhas de ônibus: Moradias Iguaçu, Complexo Industrial, Posiville/INC, Rio Bonito, Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias Natal Barigui e Natal Parque Náutico.
Nas facilidades, novos meios de pagamento foram implantados no sistema, como o uso dos cartões de débito e crédito para compra de passagens e o Curitiba+, um cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias.

Pedestre como prioridade
Essa infraestrutura está sendo preparada para a mudança da matriz energética para a eletromobilidade na nova concessão do transporte, prevista para ocorrer 2025. Mas as ações também incluem outras iniciativas que se completam e forma a teia da mobilidade sustentável, com os chamados modais verdes, como bicicletas e o caminhar, por toda a capital, além de projetos e intervenções com priorização do pedestre.

O projeto Caminhar Melhor prevê a requalificação de calçadas na cidade no entorno de equipamentos públicos e locais de grande movimento de pessoas e reafirma a prioridade dada ao pedestre.

Desde 2017, a Prefeitura está recuperando passeios no Centro e bairros da capital. Exemplos de locais que já estão contemplados com o projeto Caminhar Melhor são as ruas Kellers, Bley Zornig, Antônio Krainiski, Davi Xavier da Silva, Lea Moreira de Souza Moura, Adolpho Bertoldi. A região do Mercado Municipal e a revitalização da Alameda Prudente de Morais também fazem parte dessa estratégia de valorização do espaço urbano e a conexão intermodais.

Outros espaços receberam intervenções de projetos baseados na mobilidade ativa, com as áreas em que as vias são compartilhadas entre veículos e pedestres. Os entornos das estações na Silva Jardim e Carlos Dietzsch, na República Argentina e a Rua Voluntários da Pátria receberam novos pavimentos, iluminação, paisagismo e integração dos espaços, estimulando a cultura da priorização do pedestre.

O estímulo ao uso da bicicleta em Curitiba está contemplado no Plano Cicloviário, que prevê até o fim de 2025, mais de 400 km de ciclovias espalhada pelos bairros. Atualmente, Curitiba já conta com uma malha cicloviária de 281,4 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas.

Bikes compartilhadas
No ano passado, a capital recebeu o sistema de bicicletas compartilhadas com estações fixas, que fortalece a ciclomobilidade como componente relevante da intermodalidade do transporte público curitibano. Com a parceria do município com a empresa Tembici, curitibanos e turistas passaram a contar com 500 bicicletas compartilhadas, entre mecânicas e elétricas, disponíveis para locação por meio de aplicativo. Todas as bicicletas têm GPS para evitar furtos ou vandalismo.

Informações: URBS

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Mais de R$ 14 bilhões do Novo PAC são destinados para mobilidade urbana sustentável

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Durante a celebração dos 70 anos da Confederação Nacional do Transporte (CNT), realizada nesta quarta-feira (19), o ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou que os investimentos do Novo PAC dão a dimensão da importância da Mobilidade Urbana  para o Ministério das Cidades e para o governo do presidente Lula.

“Anunciamos recentemente mais de R$ 14 bilhões  do Novo PAC para a mobilidade urbana sustentável. São recursos destinados à conclusão de obras em andamento e à seleção de novos projetos em cidades de médio e grande porte do País”, afirmou Jader Filho.

Outro destaque foi o programa Refrota em que serão destinados  R$ 10,5 bilhões com  a expectativa de substituir cerca de 5.350 equipamentos antigos por veículos muito mais eficientes e menos poluentes, em 98 municípios brasileiros, incluindo 2.292 ônibus elétricos, 3.019 ônibus Euro 6 e 39 veículos sob trilhos.

“A operação tem como mote a integração da eficiência energética com o baixo consumo de combustível, contribuindo assim com a redução das emissões de CO2”, garantiu.

Durante o evento, que contou com uma mesa integrada por representantes de todos os Poderes da República, o ministro Jader Filho disse que “o Brasil é favorecido por ter uma entidade tão necessária para o seu desenvolvimento como a CNT. Sempre foi uma parceira do ministério na construção das políticas e no diálogo construtivo com o Governo Federal.  Juntos, construiremos um futuro mais sustentável e eficiente”.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, afirmou que a CNT representa a voz de uma atividade indispensável para o progresso brasileiro. “Não restam dúvidas de que investir no transporte é uma aposta assertiva e certeira no crescimento econômico, na geração de empregos e na melhoria da qualidade de vida da população”, falou.

Sob o lema O Transporte Move o Brasil, a Confederação intensificou a defesa dos interesses dos transportadores brasileiros, junto ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário. “Isso porque temos a consciência da necessária união de esforços, envolvendo os poderes públicos e a sociedade, para avançar em uma agenda de aprimoramento das políticas públicas de infraestrutura, de modernização do ambiente negocial e do arcabouço regulatório nacional”, explicou Vander.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, elencou a atuação conjunta de importantes atores, como a CNT, vêm mudando cenários no Brasil.
Alckmin citou a melhoria da condição das rodovias, o Programa Mover, voltado à renovação da indústria automotiva, e a reforma tributária, que, segundo ele, trará mais eficiência econômica. 

“O PIB pode crescer mais com a reforma tributária, que desonera totalmente o investimento e a exportação”, disse. Nesse sentido, ele fez um contraponto entre o mundo e o Brasil. “O volume de comércio exterior do mundo cresceu 0,8% e o do Brasil, 8%. Nós crescemos 10 vezes mais que a média mundial”.

Para esse resultado, “o transporte e a logística são essenciais, assim como o trabalho da CNT. Estou muito feliz de estar aqui na celebração dos 70 anos da entidade”, concluiu.

Também estiveram presentes na cerimônia os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o secretário- executivo do Ministério dos Transportes, George Palermo Santoro.

*Com informações da Agência CNT Transporte Atual
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Aquático-SP ganha mais uma hora de operação a partir desta semana

Os passageiros do Aquático-SP agora podem utilizar as embarcações por uma hora a mais. A operação assistida no primeiro transporte hidroviário da cidade de São Paulo agora é iniciada uma hora mais cedo, entre 9h e 17h30. Com o novo horário, o transporte na Represa Billings ganha duas viagens a mais em cada sentido, todos os dias.

A operação assistida gerenciada pela SPTrans e iniciada no dia 13 de maio já transportou 41 mil pessoas desde então, em um total de 1.270 viagens realizadas, considerando ida e volta. Até o dia 23 de junho, o Aquático-SP operava entre 10h e 17h30.

Com a mudança no horário das embarcações, as linhas de ônibus que integram o Aquático-SP ao sistema de transporte coletivo também passarão a operar mais cedo. A 606C/10 Cantinho do Céu Circular terá seu início às 8h40, enquanto a 627M/10 que liga o Mar Paulista ao Terminal Santo Amaro terá início às 8h15.

O Aquático-SP

Aquático-SP é o primeiro transporte hidroviário público de São Paulo e entrou em operação em 13 de maio na represa Billings, Zona Sul, e irá beneficiar 385 mil pessoas dos bairros Grajaú, Cocaia e Pedreira. O novo modal funciona em operação assistida com duas embarcações que fazem o trajeto entre os terminais Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista Bruno Covas 17 minutos enquanto de ônibus a duração é de 1h20. O horário de início de operação foi entre 10h e 16h e vem sendo ampliado gradativamente.

As viagens são realizadas em duas embarcações, o Bororé I, com capacidade para 60 pessoas sentadas durante a operação assistida e o Biguá2, com 30 assentos. O Bororé I é acessível, com espaço para cadeirante, área para bicicletas, ar-condicionado, tomadas USB, televisão, conexão de internet e sanitário, inclusive acessível para pessoas com mobilidade reduzida.
O trajeto tem 5,6 quilômetros e dura cerca de 17 minutos com a embarcação Bororé I, tempo bem menor do que o realizado por ônibus, que leva em média 1h20. A segunda embarcação, com capacidade para transportar até 30 passageiros, faz o percurso em 12 minutos.

Atualmente a operação assistida funciona das 9h às 17h30, com viagens gratuitas até 31 de dezembro de 2024. Inicialmente, o veículo Bororé I opera somente com passageiros sentados, com capacidade para 60 pessoas. Nessa fase do Aquático-SP, também está em operação um barco de apoio com capacidade para transportar até 30 passageiros.

Além de garantir maior agilidade e rapidez nos deslocamentos, ao final da Operação Assistida o Aquático-SP terá total integração com o transporte por ônibus, com a utilização do Bilhete Único, e já conta com duas novas linhas de ônibus elétricos, uma ligando o bairro de Cantinho do Céu ao novo terminal hidroviário e a outra ligando o Terminal Santo Amaro ao Aquático-SP em Mar Paulista.  A SPTrans trabalha na expansão da operação do Aquático-SP na represa Billings para atender a região do Cocaia.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Scania investe em tecnologia para fabricar ônibus elétrico urbano

Na linha de montagem de chassis da Scania, que ocupa uma área de 2.870 m2 na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), há um espaço vazio que aguarda uma instalação especial: a dos equipamentos necessários para a produção de chassis para ônibus elétricos.

A partir de março de 2025, os 90 colaboradores do setor passarão também a fabricar o chassi que fará a Scania ingressar, definitivamente, na eletrificação veicular, como parte do plano Jornada da Mobilidade Sustentável da companhia.

O calendário prevê o início das vendas em agosto desse ano e as entregas dos veículos aos clientes a partir de setembro do ano que vem. Segundo a Scania, dos 18 chassis produzidos diariamente, três serão do ônibus elétrico.

A implementação do chassi elétrico K 230E B4x2LB exigirá desembolso de R$ 60 milhões, valor que integra o ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no período de 2025 a 2028 e será empregado, por exemplo, para a compra de ferramental, adaptações na produção e treinamento dos funcionários.

“O ônibus elétrico 100% Scania vem se somar às soluções já disponíveis do nosso portfólio, como os motores a gás e biometano e o biodiesel”, afirma Paulo Moraes, vice-presidente de vendas e marketing da Scania Latin America.

O transporte sustentável da Scania começou há quatro anos, com a chamada Jornada do Gás, com investimento de R$ 1,4 bilhão de 2021 a 2024 em veículos movidos a gás.

Concorrência pesada

Com o anúncio, a Scania entra no jogo dos ônibus elétricos urbanos no País. A concorrência é pesada. A Volvo já anunciou que produzirá o modelo BZL, a Mercedes-Benz tem o eO500U, a Volkswagen Caminhões e Ônibus divulgou que venderá o e-Volksbus a partir de 2025 e a Eletra é representada pelo e-Bus.
Os chineses também atuam no mercado brasileiro. Enquanto a BYD oferece as versões D9W, D9A, D11A e D11B, a Ankai está chegando com quatro modelos (OE-06, OE-08, OE-10 e OE-12).

A chegada do novo chassi não vai desfazer a parceria da Scania com a encarroçadora Caio e a empresa de soluções de energia WEG. Nessa nova fase de descarbonização, a montadora de caminhões e ônibus busca outros acordos para viabilizar ainda mais seu chassi elétrico entre os potenciais clientes.

Assim como nos automóveis de passeio movidos a bateria, a infraestrutura é uma preocupação permanente no ecossistema da eletrificação de veículos pesados.

“Não descartamos investir na instalação de estações de recarga dentro dos postos de serviço e das próprias concessionárias Scania”, diz Marcelo Gallao, diretor de desenvolvimento da Scania. “De toda forma, começamos a eletrificação pelos ônibus porque já existe uma infraestrutura instalada nos centros urbanos. Vale lembrar que os pontos de recarga dos automóveis são compatíveis com os ônibus da Scania.”

Bateria diferente

Apesar de toda a preparação para a linha de montagem do chassi na planta de São Bernardo, nem tudo será feito internamente.

A bateria que vai impulsionar o ônibus da Scania – produzida em parceria com a empresa sueca Northvolt – chega como componente importado. “No entanto, há planos de nacionaliza-la futuramente”, revela Gallao.

O executivo acredita que o Brasil pode assumir papel de liderança na geração de energia verde destinada aos veículos elétricos. Mas aponta um risco. “O grande problema está na distribuição dessa energia. O balanceamento ideal da rede é uma solução que pode levar dez anos”, diz.

A bateria do primeiro ônibus elétrico da Scania, que entregará autonomia entre 250 e 300 km, levou dois anos para ser desenvolvida e traz uma novidade. O lítio está presente na estrutura do componente, mas, em vez de ferro e fosfato, a fabricante adotou níquel, manganês e cobalto.

“A bateria NMC oferece melhor densidade energética, com a recarga que demora de 150 a 170 minutos. No entanto, ela é mais frágil. Por isso, sua instalação no teto do veículo ajuda a protegê-la das irregularidades do piso das vias brasileiras”, explica.

Gallao conta que, para aumentar a vida útil da bateria, o ideal é trabalhar sempre na faixa entre 10% e 75% de carga. Ou seja, sem funcionar nos extremos.

Regeneração de energia

O ônibus da Scania trará uma tecnologia existente em alguns automóveis elétricos: a recuperação de energia quando o motorista tira o pé do acelerador. “Nesse momento, o motor vira fonte de regeneração de energia”, destaca.  

Esse sistema, porém, implica em um problema: o consumo excessivo dos pneus. “Além do peso do veículo, aumentado devido ao pacote de baterias, a recuperação de energia desgasta tanto os pneus quanto a aceleração normal”, acentua Gallao.

Pensando nisso, a Scania já selou uma parceria com a Goodyear para o fornecimento de uma linha de pneus mais robustos e resistentes, destinada à eletromobilidade. “Esses pneus podem comprometer um pouco o conforto, mas isso será compensado pela eficiência da suspensão pneumática do veículo”, garante.   A tecnologia também estará a serviço dos clientes que comprarem o ônibus elétrico da Scania – cujo preço estimado hoje é de R$ 2 milhões. O aplicativo My Scania manterá o motorista informado sobre a autonomia da bateria no inicio de uma viagem. Se ela estiver sem carga suficiente, a plataforma consegue localizar um ponto de recarga mais próximo.

Informações: Mobilidade Estadão
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