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Tarifa do transporte coletivo de Goiânia será reajustada em abril
sexta-feira, 18 de março de 2011Postado por Meu Transporte às 09:28 0 comentários
Marcadores: Goiás
Transporte coletivo é solução para acabar com caos em Cuiabá
domingo, 22 de abril de 2012
A avaliação é do doutor em engenharia de trânsito Sérgio Luiz Magalhães. Professor de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso, ele afirma que a frota cresce numa progressão impressionante - e que as ruas antigas de Cuiabá não darão conta desse impacto.
Pesquisas apontam que a péssima qualidade do transporte coletivo é um dos motivadores para a evolução do transporte individual. O problema é que esta acabando o espaço para tanto carro.
Dados do Departamento de Trânsito em Mato Grosso (Detran) mostram que em Cuiabá circulam 35% de toda a frota de automóveis de todo o Estado. São aproximadamente 170 mil carros nas ruas, além de cerca de 68 mil motocicletas.
Esses sãos os dados oficiais, mas o Detran admite que existe uma frota “flutuante” que são de veículos de outros estados que circulam diariamente pelas ruas da capital. Esses dados são computados, mas fazem uma enorme diferença nas ruas estreitas e antiquadas de Cuiabá.
Com o início das obras de mobilidade urbana, para receber a Copa do Mundo de 2014, o doutor Sérgio Magalhães mostra que os motoristas devem ter muita paciência, e investimentos por parte do Estado para não transformar as vias em um campo de guerra.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista de Sérgio Magalhães ao MidiaNews:
MidiaNews: Qual é a situação atual do trânsito em Cuiabá?
Sérgio Magalhães: A situação atual de adensamento de tráfego é preocupante, caótico. Os cuiabanos já perceberam que não têm como transitar nas vias secundárias, nas vias que não estão preparadas para receber os ônibus, que furam os asfalto, que rasgam o pneu, que acabam com a suspensão. É uma situação em cadeia... O Estado tem que pedir muita paciência para a população nesse período de construção das obras de mobilidade urbana. Há 20, 30 anos, Curitiba passou por isso, Goiânia também, e não se mataram. O cidadão vai ter que começar a planejar seu trajeto levando em consideração o trânsito. Um trajeto que antes era feito em 10 minutos é bom se preparar para fazê-lo em 40. Tem que arrumar meios de fugir do adensamento e fazer um novo roteiro.
MidiaNews: O que levou Cuiabá a essa situação de trânsito caótico?
Sérgio Magalhães: O transporte individual cresce cerca de 17% ao mês. São valores em que você não vai conseguir tirar da classe média, já que o poder aquisitivo tem melhorado, financiamento estão durando 72 meses. A crise foi criada por que essa frota gigantesca circula em vias feitas na década de 80. Quando houve a duplicação da Fernando correia e da Miguel sutil. Essa cidade esta talhada a ter investimentos de 20 em 20 anos. Cuiabá vai ser assim, investindo na hora da copa e depois só daqui a 20 anos novamente?
MidiaNews: Por onde devem começar esses investimentos e adequações?
Sérgio Magalhães: Temos que ter adequações reais. Se vamos investir em melhoria do trânsito, o Rodoanel não pode ficar parado. Ele tem que ser concluído e, além disso, elevar toda a estrutura para seu entorno. Água, luz, esgoto, farmácia, mercados, escolas..... Construindo o rodo anel as pessoas vão começar a se aglomerar por lá. Temos que sair do transporte individual. Fazer melhorar o transporte coletivo para desestimular as pessoas a ligarem o motor do carro. O cidadão precisa de conforto, segurança e trafegabilidade para trocar seu carro pelo ônibus.
MidiaNews: Como podemos conversar o cidadão a deixar seu carro na garagem e optar pelo transporte coletivo?
Sérgio Magalhães: A prioridade não é o veiculo da madame, e nem do senhor que precisa chegar ao trabalho. A prioridade é o veículo que leva 40, 50 pessoas de uma vez. Porque esta deixando de colocar 50 carros em uma via de transito; a prioridade sempre tem que ser o transporte coletivo. Não há duvida que o usuário do transporte coletivo é mal servido. O empresário não investe em um motorista bem treinado, com boa remuneração, paciente... que fica tocando o pé na embreagem e no freio ao mesmo tempo. Para fazer o ônibus chacoalhar e ajeitar a carga. Aquilo ali não é carga, são pessoas. Transportar passageiro é lidar com cada cabeça uma sentença. Oferecer um serviço de qualidade tanto para o passageiro quanto para os motoristas e cobradores é o primeiro passo para fazer um trânsito mais humano.
MidiaNews: Sobre as obras de mobilidade, como o cidadão pode enfrentar essas mudanças com menos desgaste? As obras vão resolver o problema do trânsito em Cuiabá?
Sérgio Magalhães: Essas execuções de obras vão mudar a vida do cidadão. Se não fizermos um planejamento, para ir do centro da cidade até a UFMT vai se levar 40 minutos. Isso com um corredor como a Fernando Correa da Costa. Temos que levar em conta as intervenções e o péssimo mal dimensionamento das vias. Se nós fizermos um estudo das obras de mobilidade, veremos que elas vem em um momento muito oportuno. Mas é preciso ter a consciência que essas adequações viárias que estão sendo planejadas para resolver o problema para os próximos 10 anos. Se formos pensar em 20 anos é melhor tornar o trânsito mais humano, mais civilizado. Fazer com que esse morador esse usuário deixe o transporte individual em casa. Criar ciclovias, moto vias, fazer com que o cidadão entenda que ele a usar uma bicicleta ele ta comprando a saúde, o prolongamento de vida.
MidiaNews: E a situação do Centro Histórico de Cuiabá. Existe uma maneira de regular a passagem de veículos naquela região?
Sérgio Magalhães: Podemos resolver essa situação trazendo as experiências de grandes cidades onde existe cinturões. Na Europa, para se entrar no cinturão 10 você paga 1 euro, no cinturão 9 você paga 2 euros, cinturão 3 paga 3 euros e por aí vai... enquanto se você vier de metro não paga nada. Uso esse exemplo para ser aplicado no centro histórico de Cuiabá que deve ser preservado. Da região da Prainha para o Centro Histórico já deveria ser cobrado um valor, que seja R$ 10, R$ 15. Mas quem quiser guardar o carro ou entrar para esse centro deveria pagar. Assim o Centro Histórico se tornaria um ponto turístico e também resolveria o problema do trânsito caótico naquela região. Isso é uma maneira de mexer no bolso do brasileiro. Funciona em todo o mundo e aqui não vai ser diferente, faz parte da conjuntura do turista pagar por esse tipo de atração. Muitas pessoas não vão ao Museu de Arte Sacra, Biblioteca por falta de espaço para estacionar.
MidiaNews: O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) é a melhor opção para resolver a falha no transporte coletivo?
Sérgio Magalhães: O VLT é muito melhor e mais ágil que o BRT mas é um elemento de exclusão social. Uma passagem de VLT não vai custar menos de R$ 15, e isso é o valor de que pagamos para usar um táxi. A manutenção desse transporte também mais fazer com que a passagem seja alta para os padrões dos usuários de transporte coletivo. A operação do VLT vai ser bancada nessa tarifa alta. É preciso deixar bem claro que os locais onde existe o VLT é cobrado uma tarifa condizente com o tipo de transporte. Ele foi um elemento de exclusão social para as classes D e E, que não possuem condições de bancar esse custo. A grande massa que usa o transporte coletivo não vai poder usar o VLT. O passageiro que usa o ônibus não vai poder custear todos os dias um gasto desse valor. Mesmo havendo um financiamento como o governo tem defendido, isso vai para o bolso do consumidor. Essa é a realidade.
MidiaNews: A violência no trânsito mata mais que muitas guerras. Existe uma forma de diminuir esse caos?
Sérgio Magalhães: Os três elementos que geram o adensamento do tráfego são: poluição visual, poluição sonora e poluição auditiva, são elementos estressantes do mundo moderno. A poluição auditiva começa a interferir no nosso comportamento. São buzinas, músicas de todos os tipos, fuligem do carro que esta na sua frente jogando poluição no motorista. É criado um clima de tensão muito grande. Quando conseguimos acelerar e tem alguém que esta com mais pressa que nós, ou que acha que a pressa dele é mais importante inicia os conflitos pelo espaço. O egoísmo aflora e começa a crise do adensamento do tráfico. Tornar o transito mais humano deve ser uma o alvo de uma grande campanha publicitária. É preciso investir na humanização do motorista.
MidiaNews: A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é vista como um campo de apoio para a sociedade. Qual a contribuição da Universidade para solucionar os problemas no trânsito?
Sérgio Magalhães: A UFMT entregou para a Agecopa vários projetos para contribuir com as obras de mobilidade para a Copa de 2014. Humanização do trânsito, derivação de trafego, gerência no plano central de transporte. Fizemos isso ao longo do ano de 2011 em parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito. Propomos a criação de uma central de trânsito, contratação de agentes que iriam coordenar essas operações de mobilidade. Essas propostas não tiveram desdobramentos. Depois que mudou de Agecopa para Secopa esses projetos foram esquecidos. A central de operação não saiu do papel, bem como os outros projetos propostos. A UFMT tem condições de oferecer esse suporte e deve oferecer. Mas não é apenas a nossa vontade que vale.
MidiaNews: É possível fazer sugestões para tornar a vida do cidadão mais feliz no trânsito?
Sérgio Magalhães: Os motoristas em Cuiabá devem fugir o máximo possível dos picos do trânsito. O Estado deve se atentar para isso, não adianta o funcionário público entrar no trabalho em um horário, os estudantes em outro, empresas e comércios em outros. Dessa forma o horário de pico será o dia todo. A única solução para diminuir o fluxo é o uso correto do transporte coletivo. É a hora certa para os empresários oferecerem um serviço de qualidade para os usuários. Assim o transporte individual sai um pouco de cena. Os empresários devem dividir essa problemática com o Estado que vai ser um beneficio para todos. Também é preciso priorizar as ciclovias, as ciclos faixas, com muita segurança para o cidadão. Fazendo barreiras de concreto, para não agredir os ciclistas. Essas barreiras devem feitas com a utilização de plantas da região, com pinturas para agradar aos que vão usar e também embelezar a cidade. Isso tem que se tornar um passeio humanizado, mas feito com toda a responsabilidade para não se atropelar o usuário. Uma das sugestões é fazer um canteiro central nas avenidas para ser usado pelos transportes coletivos, um aparato para que não aja invasão dos coletivos nas ciclo faixas e o restante deve ser usado pelos veículos individuais. Assim o trânsito poderá trazer mais qualidade de vida para o cidadão.
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Quanto menos passageiros, mais caro fica a tarifa
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
No entanto, deficiências históricas do sistema de transporte coletivo levam usuários a migrar para o transporte individual, uma saída que distribui entre todos os usuários das vias os impactos decorrentes da quantidade cada vez maior de veículos na rua.
“Esta é uma equação perversa. Quanto menos passageiros, mais caro fica a tarifa”, acentua o engenheiro civil Arlindo Fernandes, da empresa paulista Oficina Consultores, especialista em estudos de trânsito e transportes. O engenheiro foi o responsável por dois importantes levantamentos do setor em Goiânia, o Plano Setorial de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de Goiânia e o Estudo do Desenvolvimento da Circulação dos Ônibus nos Principais Corredores Viários.
O primeiro constatou, em 2006, a debandada de passageiros do transporte coletivo urbano. Segundo o estudo, em duas décadas o transporte público perdeu quase 25% das viagens para outros meios de transporte, como carro e moto.
Na década de 1980, 54% da população utilizava o transporte coletivo, passando para cerca de 40% no ano de publicação do estudo. Nos próximos dez anos, mantida a elevada taxa de motorização da cidade (uma das maiores do País), os usuários de ônibus serão pouco mais de um terço da população, estima o levantamento.
As estatísticas que consideram o aumento da frota de veículos por tipo, em Goiânia, mostram como isso vem ocorrendo de forma acelerada. O aumento da frota de motocicletas desde 1996 chega a 220% na capital. A de automóveis avançou menos de 70%. A frota de ônibus só cresceu 48,48%. “Há grandes incentivos no Brasil para quem quer se deslocar em transporte individual, enquanto que o transporte coletivo, não”,diz Fernandes.
Não há qualquer aporte financeiro, por exemplo, para cobrir as gratuidades no sistema, uma conta paga também pelo usuário, o que onera a tarifa. “Por isso, andar de moto muitas vezes fica mais barato se considerado apenas o desembolso feito pelo condutor. Mas, para a cidade, resta todo o custo social provocado pelos acidentes, congestionamentos e poluição”, enumera.
Postado por Meu Transporte às 22:04 0 comentários
Goiânia: Terminais do Eixo Anhanguera serão ampliados e percurso prolongado
terça-feira, 15 de junho de 2010
Segundo o secretário estadual de Cidades, Paulo Gonçalves, o governo estadual pretende apresentar, nos próximos dias, uma série de medidas que visam melhorar o Eixo Anhanguera.
Extensão do Eixo Anhanguera até a Vila Mutirão, na saída para Trindade
Extensão do Eixo até o Jardim das Oliveiras
Criação das “linhas expressas”, que vão ligar os terminais a lugares específicos
Prefeitura estuda a implantação de corredores exclusivos
Substituição da frota do Eixo Anhanguera
Postado por Meu Transporte às 21:03 0 comentários
Marcadores: Goiás
Paralisação de ônibus causa revolta em Goiânia
segunda-feira, 26 de abril de 2010
O golpe da paralisação foi sentido pelo Sindicato do Transporte (Sinditransporte), sindicato tradicional que defende a classe dos trabalhadores do transporte coletivo e que veio a público, nesta segunda-feira, através do seu presidente Alberto Magno, acusar o Sindicoletivo pela paralisação e dizer que o mesmo não está regularizado, que iniciou a greve ao arrepio da lei, bloqueando os portões das garagens. Em entrevista à Imprensa, Alberto Magno disse que a população não foi avisada e que a paralisação tem cunho político, tanto do ponto de vista partidário quanto sindical. Ele destacou ainda que o Sinditransporte já fez uma assembléia e está em negociações com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo( Setransp) buscando um acordo e aumento de salários e melhores condições de trabalho para a categoria dos motoristas e para os trabalhadores da área do transporte coletivo.
ContestaçãoApós as declarações do presidente do Sindtransporte, Alberto Magno; o líder do Sindicoletivo , Carlos Alberto, veio a público, também nesta segunda-feira, para dizer que ação de paralisação foi feita individualmente pelos próprios motoristas que lutam por melhores condições de trabalho e de salário. Segundo Alberto Magno, o motorista atualmente está sobrecarregado de trabalho porque presta informações ao usuário, opera rampa de cadeirantes, faz venda a bordo, opera rádio de transmissão, opera GPS, é obrigado a limpar o carro quando chega na garagem. Além disso, segundo Alberto Magno, o motorista ainda tem que bater pneu, tem que olhar óleo e ser responsável por qualquer acidente que venha a acontecer no decorrer do dia. Ele destacou ainda que as negociações com o Setransp estão sendo feitas de maneira atrasada e o que os salários dos motoristas estão defasados.
Postado por Meu Transporte às 14:20 0 comentários
Marcadores: Goiás
Projetos de corredores de ônibus em Goiânia são aprovados pelo Ministério das Cidades
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Foto: Rede Integrada de Transporte Coletivo |
Postado por Meu Transporte às 22:42 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Goiás
Em Goiânia, Frota de ônibus do Eixo Anhanguera é ampliada
domingo, 3 de julho de 2022
Postado por Meu Transporte às 10:35 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Goiás
Governo de Goiás anuncia R$ 1,6 bilhão para transporte público da Região Metropolitana
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Postado por Meu Transporte às 08:07 0 comentários
Marcadores: Goiás
Goiânia: CEI do transporte é aprovada
quarta-feira, 24 de março de 2010
Postado por Meu Transporte às 17:16 0 comentários
Marcadores: Goiás
Novo terminal em Goiânia inicia operação com 19 linhas de ônibus
sexta-feira, 14 de abril de 2023
Postado por Meu Transporte às 07:47 0 comentários
Marcadores: Goiás