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Prefeitura recebe propostas para o metrô de Curitiba

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Prefeitura de Curitiba recebeu, nesta segunda-feira (26), quatro propostas de estudo para o metrô de Curitiba, obra cujo método construtivo e valores estão sendo revistos. De acordo com a administração municipal, os Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI), como são conhecidos os projetos, serão analisados em um prazo de 30 dias e o edital de licitação deverá ser lançado até o final deste ano. Um das propostas foi entregue por uma organização popular formada pela ONG Sociedad Peatonal e o Movimento Passe Livre (MPL).

A projeto popular prevê a implantação de uma PPPop (Parceria Público Popular). Nesse modelo, a tarifa do transporte coletivo seria zerada e os projetos para o setor passariam a ser discutidos com toda a sociedade. Além dessa proposta, outras três foram entregues à prefeitura – todas por grupos empresariais: Triunfo Participações e Investimentos, o consórcio formado pela C.R. Almeida Engenharia de Obras, J. Malucelli Construtora de Obras, Ghella S.A, Keolis S.A e Impreglio; e outro composto por Intertechne Consultores S.A, Vertrag Arquitetura e Urbanismo e Tetraarq, Arquitetura e Projetos.


O chamamento público para que as empresas se manifestassem foi lançado em maio pela gestão Gustavo Fruet. O objetivo era revisar o projeto do metrô. Isso porque, inicialmente, o novo modal de transporte de Curitiba custaria R$ 2,1 bilhões, valor que pode ter sido subdimensionado devido à necessidade de incorporar à obra processos construtivos distintos.

O último valor previsto para a construção girava em torno de R$ 4,4 bilhões – custo que somente será confirmado após a análise dos quatro projetos apresentados hoje.

Apesar de estimar a abertura do edital de licitação para o final deste ano, a prefeitura admite que isso dependerá da liberação dos recursos federais. Dos R$ 4,4 bilhões previstos para a obra, R$ 1 bilhão está garantido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Mas a inclusão desse recurso na Lei Orçamentária Federal 2014 depende da confirmação da obra até o próximo dia 30.

No último mês de julho, a prefeitura havia solicitado ao Ministério das Cidades outros R$ 2,2 bilhões para o metrô curitibano. A nova quantia faz parte do pacote de obras de mobilidade urbana apresentado por Curitiba, que deverá concorrer a parte dos R$ 50 bilhões prometidos pela presidente Dilma Rousseff após a onda de manifestações de junho. 

Por Raphael Marchiori
Informações: Gazeta do Povo
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Curitiba vai testar o primeiro biarticulado elétrico Volvo no segundo semestre

quarta-feira, 29 de maio de 2024

O prefeito Rafael Greca conheceu, nesta terça-feira (28/5), o primeiro biarticulado 100% elétrico da Volvo no mundo, produzido na fábrica da montadora sueca na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). O ônibus será testado na capital paranaense no início do segundo semestre de 2024.

O teste faz parte do projeto de descarbonização da frota de ônibus da capital e deve ser executado na linha Centenário/Campo Comprido, trajeto do futuro Ligeirão Leste/Oeste, que vai contar com os primeiros biarticulados elétricos da cidade. A ideia também é avaliar o veículo na linha Ligeirão Norte Sul.

"Eu tive a alegria de acompanhar o teste do primeiro biarticulado, 30 anos atrás. Agora estamos aqui na apresentação do elétrico, feito aqui. Este desenho é coisa nossa, tem a ver com a cabeça inovadora de Curitiba. Esta é nossa aposta para o futuro donosso transporte coletivo. Temos muito orgulho da fábrica da Volvo em Curitiba, pelos empregos gerados, pela tecnologia e a inovação presente nos seus ônibus, que vão ajudar na descarbonização na nossa frota ", disse o prefeito, que estava acompanhado do vice, Eduardo Pimentel.

Para o vice-prefeito, trata-se de momento histórico. "Um projeto desenvolvido aqui e referendado pela sede da Volvo na Suécia, realizado a pedido de Curitiba, que em breve estará nas canaletas, atendendo os passageiros curitibanos", ressaltou.

Curitiba será a primeira cidade a testar o biarticulado elétrico, seguida por Bogotá (Colômbia) e Cidade do México. Nesta primeira etapa, no entanto, o ônibus ainda não transportará passageiros, mas rodará com lastro (bombonas de água ou sacos de areia) simulando condições bastante severas de operação. O objetivo é posteriormente circular com passageiros.

“Damos um passo importante no projeto de mudança da matriz energética, com o teste da eletromobilidade no maior ônibus em linha, que é o biarticulado, com 28 metros e capacidade para transportar 250 pessoas”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba, que gerencia o transporte coletivo da capital.


Produção nacional

O modelo, que será lançado comercialmente pela montadora em agosto, será produzido no complexo industrial da Volvo em Curitiba e poderá ser exportado para diversos países onde há cidades com BRT.

O projeto faz parte do investimento de R$ 1,5 bilhão feito pela Volvo no Brasil, entre os anos de 2022 e 2025.

“Desde o início, o biarticulado Volvo sempre trouxe alta eficiência, transportando mais passageiros com menos emissões. Agora, com veículos 100% elétricos, vamos zerar completamente os gases de efeito estufa”, diz o presidente da Volvo, André Marques.

Segundo ele, o veículo iniciará, a partir de agora, um programa de validação técnica, rodando em diversas regiões do país em diferentes condições de pavimento, carga e temperatura, por exemplo.

BRT
A introdução do modelo elétrico é um avanço importante para o ônibus biarticulado, criado há 31 anos, e para o sistema de BRT (Bus Rapid Transit) que completa 50 anos em 2024. Com canaletas exclusivas, o BRT se tornou um exemplo bem-sucedido de transporte de massa e responsável por inspoirar mais de 200 países. “Um BRT com estes veículos será capaz de transportar a mesma quantidade de passageiros do que um sistema de metrô, mas com custos de implantação e operação infinitamente menores e também com zero emissões”, diz Maia Neto, presidente da Urbs. Os 84 quilômetros de canaletas de Curitiba transportam 806 mil pessoas por dia. São 172 biarticulados em circulação.
Investimentos
O projeto de descarbonização da frota de Curitiba é considerado referência no País por reunir desde um amplo programa de testes da tecnologia até o novo modelo de concessão, em 2025, que já contemplará matriz energética não poluente. A meta é que até 2030, 33% da frota de ônibus da capital seja zero emissões, percentual que deve alcançar 100% até 2050.

Até agosto entram na frota seis veículos tipo padron elétrico, na linha Interbairros I. Além disso, a Prefeitura de Curitiba vai comprar mais 54 veículos com recursos de R$ 380 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.

Os 54 ônibus devem ser adquiridos ainda em 2024 para entrada em operação no transporte coletivo no próximo ano. Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).

Os recursos previstos no PAC vão bancar tanto a compra dos veículos como a infraestrutura de recarga dos ônibus que será necessária para o funcionamento dos veículos elétricos.

Novos testes
A Urbs também prorrogou por dois anos o edital de chamamento para testes de ônibus elétricos no transporte coletivo da capital. O edital 001/23, cujo prazo para inscrições se encerrou em 1º de março de 2024, foi prorrogado até 1º de março de 2026, com validade para execução dos testes até 30 de novembro de 2026.
O objetivo é poder testar o maior número possível de veículos e modelos dentro do projeto de eletrificação da frota do transporte coletivo.

Até agora, já foram testados sete veículos elétricos das marcas Eletra, Volvo, Marcopolo e BYD. Até o fim do semestre, devem entrar em teste as marcas Volkswagen e Ankai e, no segundo semestre, a Mercedes Benz e a Volvo (biarticulado).


Autonomia
O biarticulado Volvo pode ser equipado com até oito baterias, com 720 kWh de capacidade total, o que lhe confere autonomia de até 250 quilômetros. O tempo de recarga total varia entre 2h e 4h, dependendo do tipo e potência da estação de carregamento. O modelo tem ar condicionado e é equipado com dois motores elétricos de 200kW cada, totalizando 400kW, o equivalente a 540cv.

Possui caixa de câmbio automatizada de duas velocidades, o que promete melhor capacidade de vencer aclives, muito menos vibração dos componentes e, consequentemente, melhor desempenho e qualidade no transporte para os passageiros.

O motor fica na parte central, entre o primeiro e o segundo eixos. Isso assegura, segundo a Volvo, melhor distribuição de carga por eixo e viabiliza carrocerias com salão completamente livre para os passageiros, já que todos os componentes elétricos e mecânicos fossem instalados abaixo do piso.

Também estiveram presentes, na apresentação o diretor comercial da Volvo Ônibus; Paulo Arabian; o diretor de eletromobilidade, Andre Selski; o diretor da Volvo Nórdica, Paulo Pisani;o diretor de relações públicas, Alexandre Parker e o chefe de gabinete do prefeito, Francisco Assis.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Estações Tubo de Curitiba precisam ser modernizadas

sexta-feira, 22 de março de 2013

Falta pouco mais de um ano para a realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014 e algumas cidades-sede ainda estão na corrida para cumprir os prazos de entrega das obras de infraestrutura para o evento. Este ano será crucial para o Brasil concluir as obras e demonstrar sua capacidade para receber os jogos. Afinal, todos os holofotes estarão direcionados para o país. Além disso, vamos ter de provar que conseguiremos receber todos os turistas que virão assistir ao evento, principalmente quando o quesito for a mobilidade urbana.

Enquanto algumas cidades já estão em processo para entregar novos sistemas de transporte coletivo, que vão auxiliar no trânsito de turistas para a Copa, em Curitiba isso ainda está longe da realidade. A esperança para melhorias no transporte público da cidade, que estava a cargo do metrô, fica aquém do que deveria. O projeto para o novo sistema ainda sofre com o impasse de viabilidade e com os questionamentos da nova gestão municipal, que cogitou suspender a proposta. Muitos especialistas também criticam as especificações do projeto e o trajeto que seria percorrido pelo metrô.

No entanto, a verba destinada pelo governo federal é específica para o projeto que foi apresentado pela antiga gestão do município, e o cancelamento acarretaria na perda do montante já liberado pelo governo. Em meio a toda essa discussão, a população ainda se questiona se o projeto realmente sairá do papel e quando, de fato, as obras começarão a ser realizadas.

De acordo com a proposta, o metrô ligará a região sul da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) até o Centro da capital paranaense, e terá pouco mais de 14 quilômetros de extensão, com 13 estações ao longo do percurso. A previsão é de que a licitação seja feita até o fim do ano e a construção comece em 2014, em plena agitação por causa do evento esportivo.

Porém, Curitiba está tão preocupada com a proposta do metrô que se esqueceu de que também será preciso investir no transporte coletivo, já que o metrô não estará em funcionamento durante a realização do Mundial. Algumas cidades, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro, iniciaram a implantação do Transporte Rápido de Ônibus (BRT), sistema que fará a integração de diversas regiões dessas cidades para facilitar o trânsito da população e dos turistas durante os jogos.

O BRT foi bastante comparado com o sistema de biarticulados de Curitiba, pois destina vias específicas para a passagem de ônibus (como nos casos das canaletas) e também utiliza ônibus articulados. Mas existem muitas diferenças entre os dois sistemas. Primeiro que, nos BRTs cariocas e mineiros, não existem as conhecidas estações-tubo, mas estações de passageiros que variam de 70 a 140 metros de comprimento para comportar com comodidade um número maior de pessoas. As bilheterias são dotadas de ar condicionado e banheiros para maior conforto dos cobradores.

Além disso, a infraestrutura para os usuários do transporte fornece segurança e comodidade, com televisores que mostram o tempo de chegada e o destino dos ônibus. Uma base central de comando monitora, além do interior dos ônibus e das estações, todo o trajeto dos veículos, permitindo a inclusão ou retirada imediata de ônibus das linhas, conforme o fluxo de passageiros.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba há muito tempo deixou de ser o modelo ideal, pois a população da cidade cresceu bastante nas últimas décadas e o sistema não foi atualizado e remodelado para comportar a demanda atual. Então, não devemos apenas pensar nos eventos esportivos que serão sediados no Brasil nos próximos anos para melhorar a imagem do transporte e oferecer esses benefícios aos turistas. É preciso pensar na população que enfrenta todos os dias o nosso transporte público.

Pedro Paulo Skrobol é engenheiro civil
Informações: Gazeta do Povo
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Confira as capitais em que houve aumento de tarifa de ônibus e metrô

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O custo do transporte público sofreu aumento em 11 capitais desde dezembro. A tarifa de ônibus aumentou em Natal, Porto Velho, Salvador, Porto Alegre, Vitória, São Paulo, Recife, Aracaju, João Pessoa e Belo Horizonte. Em Rio Brando, o aumento da passagem de ônibus acontece no próximo domingo (13).
Outras cinco capitais têm previsão para aumentar o valor da tarifa de ônibus ainda neste ano. Em Campo Grande, a passagem de ônibus deve aumentar a partir de março.
Também no domingo entram em vigor os novos valores da passagem do metrô de São Paulo, que passará de R$ 2,65 para R$ 2,90. Em janeiro, a tarifa do metrô do Recife também sofreu um reajuste, subiu de R$ 1,40 para R$ 1,50.
O preço do metrô nas outras capitais que possuem o sistema de transporte – Porto Alegre, Belo Horizonte, Teresina, Brasília e Rio de Janeiro.

Capitais com aumento
Em São Paulo, a tarifa dos ônibus passou, desde o dia 3 de janeiro, de R$ 2,70 para R$ 3, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Já o metrô na capital paulista, assim como os trens da CPTM, terá reajuste de tarifa no próximo domingo, 13 de fevereiro. O valor do bilhete unitário passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
O bilhete Madrugador Exclusivo - válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM – vai passar de R$ 2,40 para R$ 2,50. Já o Cartão Lazer, que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ 23,50. As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

Em Porto Alegre, além do reajuste das tarifas de ônibus, a tarifa da lotação também sofreu aumento e passou de R$ 3,65 para R$ 4,00. Os usuários do cartão TRI Escolar, que realizam duas viagens, pagam somente R$ 1,35, o equivalente a meia passagem. Já os usuários do cartão TRI Vale Transporte e Passe Antecipado pagam uma tarifa de R$ 2,70 para realizar duas viagens.
O aumento na tarifa de ônibus em Porto Alegre reajustou também o preço dos bilhetes de Integração Metrô-Ônibus da cidade, que passou de R$ 3,75 para R$ 4,00. Segundo a Trensurb, não há previsão de aumento nos bilhetes de metrô, que custam R$ 1,70.

Segundo o Consórcio de Transporte do Grande Recife, em janeiro deste ano houve aumento de 8,66% na tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife. O valor das passagens passou de R$ 1,85 para R$ 2, no caso da tarifa predominante, vigente em mais de 80% das linhas.
As demais tarifas variam de R$ 2 a R$ 6,70, com alterações conforme a quilometragem do trajeto e a possibilidade de integração em terminais. O metrô do Recife, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, também teve reajuste, em janeiro. Os bilhetes passaram de R$ 1,40 para R$ 1,50.

Em Natal, a tarifa de ônibus passou de R$ 2 para R$ 2,20 no dia 22 de janeiro. Na quarta-feira (9), manifestantes protestaram contra o aumento em frente ao prédio da prefeitura da cidade.

Em Salvador, o reajuste também aconteceu em janeiro. A passagem subiu de R$ 2,20 para R$ 2,50.
O aumento das passagens de ônibus em Porto Velho foi aprovado no dia 30 de dezembro de 2010 e entrou em vigor no dia 8 de janeiro deste ano. O valor passou de R$ 2,30 para R$ 2,60.

As passagens de ônibus em Rio Branco vão sofrer um reajuste a partir de domingo (13). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o valor passará de R$ 1,90 para R$ 2,40.

Capitais sem aumento
Após a implantação do bilhete único no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 2010, a passagem de ônibus passou a custar R$ 2,40. Por esse valor, o passageiro pode pegar até duas conduções no período de duas horas. Não há previsão para reajuste neste ano. Já a tarifa do metrô, no Rio, é R$ 2,80. De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), não há previsão de aumento.

Brasília não sofreu reajuste na tarifa de transporte público recentemente. A passagem do ônibus circular é R$ 1,50 e do ônibus que vai para cidades satélites, em percurso superior a 25 quilômetros, é R$ 3. O preço do metrô também é R$ 3. Não há previsão de aumento do valor das passagens.

Curitiba não teve aumento recente na tarifa de ônibus, que é de R$ 2,20. Um reajuste está previsto ainda para este ano, mas não tem data definida, segundo a prefeitura.

Em Campo Grande, de acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), também não houve aumento na tarifa. O valor cobrado atualmente é de R$ 2,50, com possibilidade de integração durante o período de uma hora. A previsão é que ocorra um reajuste na tarifa em março.

A tarifa de ônibus em Goiânia não deve sofrer reajuste pelo menos até abril deste ano, segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos. Atualmente, a passagem custa R$ 2,25. Todos os anos, em abril, autoridades se reúnem para discutir a necessidade ou não de reajuste na tarifa.

Em Boa Vista, o valor da passagem é R$ 2. O último reajuste ocorreu em 2009. A empresa concessionária já fez um pedido à prefeitura para aumentar a passagem em 12%. A questão ainda está sendo analisada. Caso seja aprovado, o aumento deve ocorrer ainda em 2011.

Em Fortaleza, a tarifa atual é de R$ 1,80, sem previsão para reajuste. Já a tarifa social, válida aos domingos, aniversário da cidade (13 de abril), réveillon e 1º de janeiro, é R$ 1,20 inteira. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) negociam reajuste do valor da passagem para R$ 2,20.

Outra capital sem reajuste recente é Florianópolis. Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais, a tarifa única de ônibus na capital catarinense é de R$ 2,38, para passageiros que utilizam o bilhete eletrônico. Já quem paga em dinheiro desembolsa R$ 2,95. Qualquer um pode adquirir o cartão, que é gratuito, para o desconto na tarifa.

Um aumento na tarifa dos ônibus em Florianópolis já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes e deve ser regido pelo INPC. O reajuste, no entanto, só deve entrar em vigor entre abril e maio deste ano.

Em Macapá, o preço da tarifa é R$ 1,90. Há seis meses, o sindicato das empresas de ônibus entrou com uma ação na Justiça para aumentar o valor para R$ 2,57. A prefeitura fez uma perícia que apontou que o valor deveria ser de R$ 2,16. Uma nova perícia será feita pela polícia técnica do governo do Amapá. A questão deve ser decidida pela Justiça até março. Não há data prevista para a implantação do novo valor, que deverá ocorrer ainda neste ano.

A prefeitura de Macapá também tentará aprovar na câmara de vereadores a tarifa de R$ 2,16. Caso seja aprovado, esse valor será comunicado ao juiz, que poderá decidir pelo fim do litígio.

Em Manaus, não houve aumento recente no preço da passagem de ônibus. O último reajuste ocorreu em junho de 2010, quando o valor subiu de R$ 2,10 para R$ 2,25. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), não há previsão para novo aumento neste ano.

O último reajuste da tarifa de ônibus em Palmas ocorreu em outubro de 2010. Atualmente, o valor é R$ 2,20 e ainda não há previsão para reajuste. Existe um Termo de Ajuste de Conduta entre o Ministério Público, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e a Prefeitura que define que a cada ano o reajuste pode ser solicitado com base em tabelas que detalham os custos com a manutenção dos veículos.
Neste ano, as empresas já solicitaram o aumento da tarifa em Palmas, mas o valor ainda está sendo definido. A prefeitura tem até março para analisar a questão. Caso aprovado, o reajuste seria implantado em junho.

Em Belém, o valor da tarifa de ônibus é R$ 1,85. Em nota, a prefeitura informou que o último aumento ocorreu em fevereiro de 2010. Para este ano, o sindicato das empresas de transporte coletivo de Belém quer um aumento de 16,32%, o que eleva o valor da passagem para R$ 2,15. Mas a Prefeitura de Belém ainda está avaliando os impactos econômicos para autorizar esse reajuste.

As informações são do G1.

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Curitiba ganhará 557 ônibus zero quilômetro até dezembro

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), entregou nesta quinta-feira (14) mais 196 ônibus novos para a frota do transporte coletivo. A entrega, no Parque Barigui, faz parte do projeto da prefeitura que prevê a renovação, neste ano, de 25% da frota total do transporte coletivo de Curitiba o que significará a entrada em operação de 557 ônibus zero quilômetro até dezembro.
"São ônibus modernos, seguros e confortáveis", disse o prefeito, anunciando investimentos que vêm pela frente, como a implantação do Expresso Ligeirão Norte e Leste/Oeste e a entrada em operação no ano que vem dos ônibus híbridos (movidos a bateria e biocombustível).

Ao fazer a entrega dos novos veículos, Luciano Ducci agradeceu a todas as equipes envolvidas no processo de melhoria do transporte em Curitiba e prestou homenagem aos motoristas responsáveis, diariamente, pelo transporte e segurança de mais de dois milhões de pessoas.
Ducci disse ainda que, pelas informações que vem recebendo do governo federal, existe a possibilidade de ainda neste semestre anunciar aos curitibanos que a cidade terá os recursos necessários para implantação do metrô.

O presidente da Urbs, Marcos Isfer, disse que Curitiba vive um novo momento de revolução no transporte coletivo que, desde 1974, é conhecido no mundo todo. "Somos precursores de projetos novos e eficientes e agora estamos dando enormes passos adiante, fazendo uma verdadeira revolução no transporte", afirmou.



Expresso
O projeto de melhoria do transporte inclui a renovação total da frota de 26 biarticulados da linha Centenário/Campo Comprido – 14 foram entregues nesta quinta e o restante entrará em operação nas próximas semanas. São ônibus dentro do novo padrão curitibano de biarticulados, os chamados Mega BRT (Bus Rapid Transit), que os curitibanos conhecem como Expresso.
Os novos Expresso, na cor vermelha, têm 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, o que significa a ampliação de 10% na oferta de lugares na linha Centenário/Campo Comprido que atende 100 mil passageiros/dia.

Semelhantes aos Ligeirões, os novos biarticulados Centenário/Campo Comprido têm assentos e encostos estofados, janelas panorâmicas, vidros com película garantindo mais conforto interno, dispositivo que permite avisar o motorista do desembarque de pessoa com deficiência, plaquetas com o número do ônibus em braille e avisos sonoro e luminoso de abertura e fechamento de portas.

Ligeirinhos
Além dos novos biarticulados, o eixo Leste/Oeste ganhou também, nesta quinta-feira, a renovação total da frota de 28 ligeirinhos da linha Pinhais/Campo Comprido, que transporta 45 mil passageiros/dia. No total, o prefeito entregou nesta quinta, 89 ligeirinhos novos de diferentes linhas. Como os biarticulados, os novos ligeirinhos têm chassi Volvo e carroceria Neobus.

Usuários das linhas Interbairros, alimentadoras e convencionais também foram beneficiados com a chegada dos novos ônibus. Com chassi Volvo, Mercedes-Benz e Volkswagen, os novos veículos representam mais conforto e segurança para o usuário, além de redução na emissão de poluentes uma vez que os novos motores fazem queima mais completa do combustível.

A renovação da frota é um dos itens do programa de melhoria do transporte coletivo de Curitiba. Só neste ano, a cidade ganhou 24 novos Ligeirões inaugurando a cor azul no sistema Expresso e oferecendo mais conforto ao usuário com a ampliação em 47% na oferta de lugares nas linhas do Expresso Ligeirão Boqueirão e Linha Verde. Em março, junto com os Ligeirões, o prefeito Luciano Ducci entregou outros 74 ônibus novos, de diferentes linhas.

No mês que vem, serão iniciadas as obras para implantação do Expresso Ligeirão Norte, que vai ligar o terminal Santa Cândida à praça do Japão. O Terminal Santa Cândida será totalmente reformado e ampliado. Também já está pronto – e inscrito para receber recursos do PAC da Copa -, o projeto do Ligeirão Leste/Oeste, ligando, no novo sistema, os bairros Centenário e Campo Comprido.

Outro projeto inscrito no PAC da Copa é o que prevê a duplicação da capacidade do ligeirinho Inter 2, que transporta por dia 77 mil passageiros. O Inter 2 tem uma rota circular percorrendo a cada viagem 38 km em 12 bairros. A ampliação da capacidade do Inter 2 inclui adequação viária e reconstrução dos terminais Cabral, Campina do Siqueira, Portão, Capão Raso e Capão da Imbuia. Na nova configuração dos terminais de integração a parada dos ônibus expresso será no subsolo com as demais linhas operando na superfície.


Metrô
O projeto do metrô curitibano também foi enviado ao governo federal, que em diversas ocasiões já sinalizou que Curitiba tem grandes chances de receber os recursos necessários à implantação do novo modal. É que em Curitiba o metrô já nasce integrado, sendo um novo modal numa rede integrada de transporte.

A Rede Integrada de Transporte de Curitiba tem 1.915 ônibus e transporta, por dia, 2,3 milhões de passageiros, num total de 21 mil viagens e 490 mil quilômetros. A estrutura do sistema é formada por seis eixos (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde Sul) 82 quilômetros de canaletas, 355 linhas, 364 estações tubo, 30 terminais de transporte e 8,5 mil pontos de parada.




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Novo lote de obras dará continudade à Linha Verde Norte em Curitiba

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, assinou na manhã desta sexta-feira (16) o lançamento do edital de licitação de um novo lote de obras da Linha Verde Norte. A assinatura foi dada durante encontro com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, no Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura.

Também foram entregues ao ministro, durante o encontro, novas solicitações ao governo federal de liberação de recursos para a execução do Plano de Gestão da Malha Viária de Curitiba, Plano Cicloviário de Curitiba, Plano Estratégico de Calçadas e também o pedido de correção monetária do valor destinado as obras do metrô.

O edital assinado nesta sexta-feira trata do lote 3.1 da Linha Verde Norte, com extensão de 3,39 quilômetros, que contará com investimento de R$ 46,78 milhões divididos entre Prefeitura de Curitiba, governo federal e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Após iniciada, a obra tem prazo de 12 meses para ser finalizada. Nesta divisão financeira, a contrapartida da Prefeitura será paga em parte com dinheiro resultado da venda de CEPACs – Certificados de Potencial Adicional de Construção.

“Apresentamos hoje esse novo edital e o desafio agora é executar o trecho da Avenida Vitor Ferreira do Amaral até o Conjunto Solar (Bcacheri). São obras caras, mas que vão priorizar o sistema de transporte coletivo com o BRT, construção de faixas laterais para o sistema viário e as ciclorrotas como fator de demonstração da importância do compartilhamento desses espaços”, afirmou o prefeito. 

O ministro Gilberto Kassab destacou a eficiência da parceria existente entre Prefeitura de Curitiba e governo federal. “Curitiba tem com o Ministério das Cidades uma das mais importantes e extensas parcerias, fruto da eficiência da administração municipal que consegue dar resposta aos convênios e contratos estabelecidos. Às vezes o governo federal realiza parceiras, mas o governo municipal não tem velocidade para execução. Curitiba tem tido essa velocidade de execução, tem sabido cumprir os cronogramas e com isso surgem novas possibilidades de novas parcerias”, comentou.

A conclusão da Linha Verde integra o pacote de projetos de mobilidade urbana de Curitiba, que tem recursos assegurados e anunciados pela presidente Dilma Rousseff durante visita a capital paranaense no ano passado.

Através do PAC Pacto da Mobilidade serão repassados R$ 408 milhões, via Ministério das Cidades, para a execução de três projetos de mobilidade relacionados ao BRT no município: a conclusão da Linha Verde - com custo de R$ 271,7 milhões (R$ 179,3 do governo federal), ampliação da capacidade e da velocidade das linhas de ônibus BRT - com custo total de R$ 189,6 milhões (sendo R$ 149,5 mi do governo federal) e a requalificação da Linha Inter 2 - com custo de R$ 102,46 milhões (R$ 79 mi do governo federal).

A licitação do trecho 3.1 da Linha Verde Norte compreende obras de ampliação no número de pistas na Linha Verde, incluindo a implantação da canaleta exclusiva para o transporte coletivo entre o viaduto do Tarumã e o Conjunto Solar (Bacacheri). No total serão construídas cinco pistas: a canaleta do ônibus, duas vias marginais à canaleta - com três pistas cada em sentidos opostos – e mais duas vias locais. O projeto segue o modelo adotado na Linha Verde Sul e também prevê a requalificação das calçadas e execução de ciclovias e bicicletários de integração com o transporte coletivo. A obra deve ter início em abril.

Continuidade
O lote 3.1 da Linha Verde Norte dá continuidade ao processo de conclusão da Linha Verde assumida pela atual administração municipal. O lote 1 norte está praticamente concluído, com tráfego de veículos normalizado, faltando a finalização da canaleta em cima do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo. Também falta finalizar a colocação de gradil para a passagem de pedestres no viaduto e concluir a escadaria e a rampa de acesso da Avenida Affonso Camargo para o viaduto.

A etapa 1 da Linha Verde Norte compreende o trecho entre a passarela metálica da UFPR e a passarela próxima ao Viaduto Tarumã, e inclui além da construção das cinco pistas, a execução de duas trincheiras - nas Ruas Agamenon Magalhães (com 340 metros de extensão) e Roberto Cichon (com 240 metros de extensão), que formam um importante binário na região - e o alargamento do viaduto sobre a Avenida Affonso Camargo (150 metros de extensão por 49 metros de largura). Todas essas obras já foram concluídas.

A prioridade da atual administração é colocar à disposição da população curitibana, até o final de 2016, mais um corredor de transporte coletivo. Para tanto, novos editais de licitação da Linha Verde estão sendo elaborados e deverão ser lançados nos próximos meses como o lote 4.1 Norte, entre o Conjunto Solar até o Atuba, e o lote 2 Norte, que compreende a ampliação e readequação do Viaduto do Tarumã sobre a Avenida Vitor Ferreira do Amaral.

Finalidade
A Linha Verde foi projetada para ser via de alto desempenho, tanto em capacidade de escoamento do tráfego, quanto de segurança para os usuários. Quando estiver concluída, em toda a sua extensão (22 quilômetros), também proporcionará aos cidadãos uma nova opção de transporte coletivo, inclusive com inovações tecnológicas.

A Linha Verde Norte amplia em quase 10 quilômetros o sistema de vias exclusivas do transporte de Curitiba e vai permitir a implantação de mais duas linhas do Expresso e novos pontos de integração de linhas alimentadoras que hoje apenas atravessam a antiga BR, com integração nos terminais.

As duas novas linhas de expresso vão transportar em torno de 90 mil passageiros por dia, fazendo a ligação direta entre os bairros Atuba/Pinheirinho e Atuba/Centro. A ligação entre os terminais de transporte Atuba e Pinheirinho será feito pelos 22 quilômetros da Linha Verde (trechos norte e Sul). Do Atuba até a Praça Carlos Gomes, o ônibus vai se deslocar pela canaleta da Linha Verde Norte entrando na Avenida Marechal Floriano Peixoto em direção ao Centro.

As duas novas linhas completam o projeto de ampliação da capacidade do BRT na Linha Verde. Atualmente, na Linha Verde Sul circula o Ligeirão Pinheirinho/Carlos Gomes que transporta cerca de 35 mil passageiros por dia. Como vai acontecer no trecho Norte, na Linha Verde Sul, além do Expresso também linhas que vêm dos bairros fazem integração nas estações. Com isso, o cidadão não precisa mais ir até o terminal para mudar seu roteiro, podendo descer na Linha Verde e seguir até o Centro sem precisar ir até o terminal.

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Valor total do projeto do metrô curitibano passará de R$ 3 bilhões

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O projeto do metrô de Curitiba deverá custar mais de R$ 3 bilhões – pelo menos 28% a mais do que o previsto pela gestão do ex-prefeito Luciano Ducci. A nova estimativa foi apresentada ontem, pelo secretário municipal de Gestão e Planejamento, Fábio Scatolin, durante simpósio organizado pelo CREA-PR. Para bancar o custo adicional, a administração do prefeito Gustavo Fruet não nega que poderá buscar novos recursos federais para a obra.

“O preço será algo próximo da Linha Lilás de São Paulo. Estamos estimando algo em torno de R$ 3 bilhões para a primeira fase. Mas não tenho dados precisos ainda, pois isso é o mercado quem vai dizer”, afirmou Scatolin.

A primeira fase do projeto do metrô de Curitiba, que ligaria o CIC Sul à futura Estação Rua das Flores, estava orçada em 2,34 bilhões. Esse valor será dividido entre os governos federal e estadual (R$ 1 bilhão e R$ 300 milhões), prefeitura (R$ 82 milhões) e iniciativa privada (R$ 949 milhões). O acréscimo estimado pela prefeitura poderá ser buscado junto ao governo federal.

“Após os protestos, houve o anúncio da presidente de mais investimentos em mobilidade urbana. Não posso afirmar onde especificamente esse dinheiro será utilizado, mas o prefeito está atento e esperamos algo para projetos de metrô”, afirmou o secretário.
O novo custo ainda será confirmado pela Comissão de Revisão do Projeto do Metrô de Curitiba, que receberá até o próximo dia 12 de agosto Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI) – instrumento é previsto pela Lei de Parceria Público Privada (PPP) e pelo qual as empresas manifestarão desejo em participar da concorrência.

Até o momento, nenhum projeto foi apresentado. Scatolin garante que isso não é um problema. “A ideia é receber ao final, não no meio do caminho. Quero, pelo menos, um projeto, que precisará ser bem feito para nos capacitarmos em direção à licitação”, afirmou.

Curitiba tem até o dia 30 de agosto deste ano para garantir o aporte de R$ 1 bilhão do governo federal para o projeto de metrô. Esse é o prazo para que a administração municipal dê o sinal verde de que fará a obra, garantindo que os recursos sejam incluídos na Lei Orçamentária Anual federal. 

Por Raphael Marchiori
Informações: Gazeta do Povo

Infográfico

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Curitiba: Cidade modelo para o mundo no transporte coletivo

quinta-feira, 31 de março de 2011

A história do transporte coletivo de Curitiba é extensa. O exemplo que hoje é seguido por várias cidades do país foi construído com muito trabalho. Em 1887 foi disponibilizado o primeiro bonde de Curitiba. O transporte era puxado por animais e ligando a Boulevard 2 de Julho (atual início da Avenida João Gualberto) ao bairro do Batel.

Logo após os bondes puxados por animais, surgiu o bondinho, que tinha como objetivo atender à população em massa. O bondinho era dividido em duas categorias. Na primeira classe era obrigatório que os passageiros estivessem calçados. Já no "bond mixto", como era conhecida, a pessoa podiam viajar sem sapatos. Em 1912 os bondes puxados por animais foram vendidos e trocados por bondes elétricos. A mudança aconteceu por conta do número de passageiros, que em 1903 era de 680 mil e aumentou para 1,9 milhão por ano até 1913.

Primeiros Onibus

Em 1928 começaram a circular os primeiros ônibus em Curitiba. O bonde ainda era a preferência da população. Dois anos mais tarde começaram a aparecer às linhas particulares de ônibus. No ano de 1938, 10,9 milhões de pessoas utilizavam bondes e somente 2,6 milhões andavam de ônibus anualmente. As passagens para os ônibus eram mais caras, mas o veículo era mais confortável, rápido e seguro. Com o passar do tempo, as pessoas foram trocando os bondes pelos ônibus e o transporte coletivo de Curitiba foi mudando.

Em 1951 os últimos bondes saíram de circulação.
Uma das grandes revoluções no setor ocorreu em 1955, quando a cidade era atendida por 50 ônibus e 80 lotações. Em 1965 foi editado o Plano Diretor de Transportes de Curitiba, que estabeleceu as vias estruturais que serviram como eixos com base para a movimentação urbana. O plano foi considerado um dos melhores do mundo e o bom planejamnento fez com que, mesmo 15 anos depois, os 673 ônibus da capital paranaense transportassem 515 mil pessoas diariamente.

Implantação dos expressos

A cidade crescia rapidamente e o transporte tradicional já estava obsoleto e ineficaz para atender à população. A solução foi a implantação dos ônibus expressos, que foram os grandes pelo avanço no atendimento do transporte coletivo. Para os novos veículos, foram implantadas canaletas exclusivas, onde circulavam os ônibus convencionais.

O Departamento de Pesquisa de Veículos da Faculdade de Engenharia Industrial de São Bemardo dos Campos (SP), apresentou ao IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba) o primeiro modelo de ônibus para atender as novas necessidades de transporte urbano. Batizado de "Uiraquitan", em homenagem ao nome indígena dado ao primeiro carro fabricado no Brasil, foi projetado especialmente para o sistema viário de Curitiba.

Em setembro de 1974 entraram em funcionamento experimental os 20 primeiros expressos. A frota partia da praça Generoso Marques e atendia passageiros do Eixo Norte/Sul da capital. O expresso foi comparado a um metrô na superfície.

Os ônibus tinham paradas a cada 400 metros e infra-estrutura diferenciada, onde foram instaladas bancas de revistas, cabines telefônicas e caixas de correio, além da pista própria. Em média, todos os meses, 1,9 milhão de pessoas utilizavam o novo sistema de transporte.

As linhas foram aumentando e cada vez mais a frota de ônibus foi crescendo. Tudo para acompanhar o significativo aumento populacional e de infra-estrutura da cidade. Em 1980 Curitiba foi a primeira capital a adotar a tarifa social. O preço da passagem era único independente do trecho da viagem.

Na década de 80, foi implantada a passagem única. Os terminais foram fechados com roletas de acesso e os usuários podiam trocar de linha dentro dos proprios terminais sem pagar nova passagem. Com isto foi criada a RIT (Rede Integrada de Transporte).

Em 1980, os ônibus articulados com capacidade 80% maior, começaram a substituir gradativamente os antigos expressos. Seis anos mais tarde, em 1986, a Urbanização Curitiba S/A (URBS) assumiu o gerenciamento do sistema e passou a ser a concessionária, e as empresas operadoras, as permissonárias. No início da década de 90 já existiam 80 linhas alimentadoras para os usuários se deslocarem nos cinco eixos atendidos pelos expressos, 239 linhas em todo o sistema.

Biarticulados

Em outubro de 1991, sob encomenda da URBS, uma empresa começou a desenvolver o primeiro ônibus Biarticulado brasileiro, batizado de "Metrobus". O veículo tinha 25 metros de comprimento e capacidade para transportar até 270 passageiros. Neste período foi implantada uma das maiores novidades do transporte coletivo naquela década.

Foram criadas as Linhas Diretas, atendidas por veículos de cor cinza popularmente chamados de "Ligeirinhos". O embarque e desembarque de passageiros foi introduzido através das estações-tudo, que serviam como pequenos terminais e também possibilitavam ao usuário a troca de linhas sem pagar nova passagem.

Os Biarticulados começaram a substituir também os ônibus utilizados nas linhas do expresso. A cada saída de uma estação-tubo, o sistema é automaticamente acionado para informar aos passageiros qual é o ponto seguinte e quais portas deverão ser utilizadas para o desembarque. Sistema parecido com o usado por alguns metrôs em diversos lugares do mundo.

Em 1996, o sistema de transporte de Curitiba passou a atender a Região Metropolitana. Em 1999, o Sistema Expresso comemorou 25 anos com a inauguração da linha Biarticulado Circular Sul. Em 2000, 57 dos 87 veículos foram substituídos no eixo leste/oeste. Foi criada também a tarifa domingueira, que custa apenas R$ 1, e garante o lazer e o convívio social das famílias de baixa renda.

Maior ônibus biarticulado do mundo


Em 2011 Curitiba completa 318 anos. Como forma de comemoração, a capital ganhou novos ônibus biarticulados. Os veículos são maiores, com 28 metros, e são considerados os maiores ônibus biarticulado do mundo. Os novos ônibus mudaram a cor e agora são azuis.

Os veículos têm vidros com película fumê, exaustores e ventiladores para manter a temperatura interna mais amena, bancos ergonômicos com estofados. Outra novidade é um sinal luminoso que indica a abertura das portas e plaquetas em braille indicando o nome da linha colocadas nos braços e encostos dos bancos reservados aos portadores de deficiência, idosos e gestantes.

Na semana do aniversário de Curitiba foram entregues 97 novos ônibus. Outra novidade é que a capital deve receber cerca de 540 veículos nos próximos quatro meses.

Hoje 2 milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, composto por 1980 ônibus, que atendem 395 linhas. O sistema é responsável pelo emprego direto de 15 mil pessoas, entre motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos, entre outros profissionais.


Fonte: eBand


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Metrôs e trens devem transportar 2,5 bilhões de pessoas em 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Todos os dias, 8,5 milhões de brasileiros utilizam os meios de transporte sobre trilhos. No ano passado, eram 7,7 milhões. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (30) pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), o sistema deve transportar 2,5 bilhões de pessoas em 2012, alta de 10% em relação a 2011.
 
No entanto, a rede só aumentou 3% até agora, o que resulta em altos níveis de lotação. Das 63 médias e grandes regiões metropolitanas do país, só 12 possuem sistema de transporte de passageiros sobre trilhos. São um total de 15 sistemas, em 11 estados, com 1.030 km de extensão. Eles estão divididos em 39 linhas, 493 estações e 716 composições.
 
"Há um crescimento muito grande no número de passageiros, a gente precisa ter investimento para que a rede seja expandida na mesma proporção. E não só para ampliar e modernizar as linhas, como também a frota existente, detalha o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores.
 
Menos poluentes
Em 2011, as operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos consumiram 1,7 GWH, o que representa 0,5% do total energético do país. Segundo o relatório da ANPTrilhos, esses sistemas de transporte emitem 60% menos gases de efeito estufa que os automóveis e 40% menos que os ônibus.
 
Uma única linha de metrô é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido. No mesmo tempo, o carro e o ônibus levam 1,8 mil e 5,4 mil pessoas, respectivamente.
 
"Vários setores contam com subsídios, no nosso não há. Se houvesse redução nos gastos com energia, por exemplo, poderíamos transformar esse custo em investimentos ou até, na redução tarifária", explica Flores.
 
Para os próximos anos, estão previstos investimentos de R$ 100 bilhões. São recursos do governo federal, governos estaduais e da iniciativa privada. Mais de 60 projetos estão em análise para implantação, sendo cinco deles com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2): a expansão do trem urbano de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS); implantação do aeromóvel de Porto Alegre (RS); implantação da Linha Sul do metrô de Fortaleza (CE); aquisição de trens para o metrô de Recife (PE); e ampliação do metrô de Recife.
Por meio do PAC da Mobilidade Grandes e Médias Cidades, serão investidos recursos para garantir a infraestrutura de transporte público de cidades acima de 250 mil habitantes. Para as grandes cidades, na área metroferroviária, 22 projetos já foram selecionados, dentre os quais: implantação do sistema de metrô nas cidades de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS); ampliação e implantação de novas linhas em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE); e a implantação de VLT em, Natal (RN), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Goiânia (GO), Brasília (DF) e São Paulo (SP).
 
"Ampliar a estrutura de transporte de cargas e de passageiros tem como resultado a melhora da qualidade de vida, com redução de tempo de viagem e ganhos para o meio ambiente. É um sistema mais econômico e eficiente", ressalta o presidente da seção de transporte ferroviária da Confederação Nacional de Transporte (CNT), Rodrigo Vilaça.
 
TAV
Um dos projetos mais polêmicos e também um dos mais importantes do governo é o do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará as cidades do Rio de Janeiro/RJ, Campinas e São Paulo/SP. Após diversas tentativas de licitar sua operação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no dia 23 de agosto, as minutas do edital e contrato de concessão do projeto. O leilão para escolher o consórcio responsável pelo fornecimento da tecnologia, operação e conservação do sistema está marcado para o dia 29 de maio de 2013.​
 
Fonte: Portal EBC
 
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