Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens com marcador trem/metrô. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador trem/metrô. Mostrar todas as postagens

Metrô do Recife terá operação excepcional no domingo de eleição

quinta-feira, 26 de setembro de 2024


Os eleitores vão contar com Metrô do Recife para sair de casa e ir votar no dia 6 de outubro, um domingo.
 
A operação do sistema metroviário nessa data será excepcional, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 
 
Os trens vão operar das 5h às 23h,  mesmo horário de funcionamento dos dias úteis e dos sábados.
 
Para quem não lembra, desde o início de setembro deste ano, o Metrô do recife deixou de operar aos domingos. 
 
Ainda conforme a CBTU, a paralisação aos domingos é necessária devido à complexidade do serviço de manutenção da rede elétrica. 
 
A empresa alegou, em agosto, que a "janela noturna de manutenção (das 00h às 4h) é muito curta para a manutenção ser realizada em sua totalidade”.

Na época do anúncio da suspensão de operação aos domingos a CBTU disse que "minimizou o impacto destes serviços com a suspensão da operação comercial apenas aos domingos, que é um dia de fluxo reduzido de pessoas no sistema. Por fim, a CBTU mantém o compromisso de prestar um serviço com confiabilidade e qualidade para os usuários”.

Informações: Diário de Pernambuco

READ MORE - Metrô do Recife terá operação excepcional no domingo de eleição

CBTU João Pessoa amplia horário de funcionamento e aumenta viagens dos VLTs a partir de outubro

A CBTU João Pessoa anunciou uma nova grade horária para operação dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Novo horário, com mais opções de viagens, passa a valer a partir do dia 1º de outubro.

Como visto pelo ClickPB, serão realizadas 32 viagens de segunda a sexta feira e 19 aos sábados. Os trens começarão a circular a partir das 04h30 para Cabedelo e das 04h40 para Santa Rita, encerrando as atividades às 19h23.

Os novos horários estarão afixados nas 13 estações do sistema e também ficarão disponíveis nas redes sociais e no aplicativo Meu Trem JP a partir de 30 de setembro.

Na nova tabela de horários, os trens especiais que circulavam apenas entre as estações de João Pessoa e Santa Rita e vice-versa, agora passam a fazer o trajeto completo de Santa Rita a Cabedelo e compõem a grade como trem normal.

Segundo o superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, a nova grade horária é resultado de estudos junto aos passageiros. “Na pesquisa de Origem e Destino, realizada no final do ano passado, os passageiros puderam sugerir os horários que mais lhe atendiam e com base nessas informações, montamos a nova grade”, afirma.


Informações: ClickPB

READ MORE - CBTU João Pessoa amplia horário de funcionamento e aumenta viagens dos VLTs a partir de outubro

No Rio, TCE aprova termo que garante a retomada das obras da estação de metrô da Gávea

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (25), o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para retomada das obras da estação de metrô da Gávea, na Zona Sul. A construção está paralisada desde 2015.

O TCE recebeu a proposta para reinício das intervenções no dia 14 de maio deste ano. Desde então, o órgão realizou reuniões técnicas para debater as adequações e a otimização do projeto de engenharia.

O TAC foi celebrado no âmbito do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com a participação do Governo do Estado, da concessionária MetrôRio e das empreiteiras envolvidas. O acordo define as obrigações e direitos dos envolvidos na continuidade da obra, trazendo uma solução definitiva para o risco de dano estrutural da área e permitindo que, futuramente, a Estação Gávea entre em operação.

"O Rio de Janeiro deu hoje um grande passo para retomar as obras da estação Gávea do Metrô, paralisadas há 9 anos. Essa foi uma preocupação desde o primeiro dia do meu governo e a boa notícia traz um grande alívio para a população. Mas os reflexos dessa decisão são muito mais amplos. É um virar de página. Essa obra é o símbolo de um tempo que o Rio quer esquecer. O resultado de hoje mostra que o Estado do Rio tem um ambiente de negócios confiável, dando respostas a projetos importantes", comemorou o governador Cláudio Castro (PL).

O acordo aponta que o MetrôRio vai arcar com R$ 600 milhões para a obra, que eram de responsabilidade do consórcio Rio-Barra. O valor está descrito no protocolo de intenções assinado pelo governo, onde também estão citadas as demais partes envolvidas. Já o estado irá arcar com R$ 97 milhões. 

Em troca, o contrato entre a concessionária e o Governo do Estado será prorrogado por mais 10 anos, além de ter a unificação da concessão das linhas do metrô, finalizando em 2048. Embora o MetrôRio opere as linhas 1 (General Osório/Ipanema x Uruguai/Tijuca), 2 (Botafogo x Pavuna) e 4 (Nossa Senhora da Paz/Ipanema x Jardim Oceânico/Barra da Tijuca), o grupo não tem a concessão da última.

O consórcio Rio-Barra também desistirá de pedidos de reequilíbrio do contrato junto à Agetransp e também de algumas cobranças judiciais.

A estação da Gávea havia sido incluída na Linha 4, em um projeto antigo que passou por modificações e que só saiu do papel após a escolha do Rio como sede da Olimpíadas de 2016. Com as obras paralisadas em 2015, a estação foi a única prevista que não foi construída.

Durante o período, as empreiteiras envolvidas na construção se tornaram alvo de investigações sobre uma  existência de esquemas de corrupção, como desdobramento da Operação Lava-Jato. Elas foram acusadas de superfaturamento.

O próximo passo para o início das obras é a homologação do termo no Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ) e, posteriormente, a assinatura do aditivo com a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana. O governo prevê que isso deve ser feito em 60 dias.

O governador Cláudio Castro informou que está reservando mais R$ 300 milhões, além dos R$ 97 milhões, caso seja necessário aportar mais recursos para garantir que a estação seja concluída. A previsão para o início das obras ainda será avaliada, pois é necessária a retirada de cerca de 36 milhões de litros de água que foram colocadas no buraco da construção para estabilização do terreno.

"Somente após a retirada da água que hoje auxilia na sustentação do espaço da estação é que vamos ter uma melhor noção do tempo que a obra vai levar. Terei muito orgulho de poder inaugurar ainda no meu governo, mas só teremos a real dimensão da obra e do tempo necessário após essa reavaliação - explicou.

Informações: O Dia

READ MORE - No Rio, TCE aprova termo que garante a retomada das obras da estação de metrô da Gávea

Em SP, Nova Linha 16-Violeta do metrô promete ligar Aricanduva a Oscar Freire


O projeto para concessão e construção da Fase 1 da Linha 16-Violeta, que ligará Aricanduva a Oscar Freire em 30 minutos, foi aceito, nesta terça-feira (24/9), durante reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI-SP).

Próximos passos
A próxima etapa do processo será a abertura de chamamento público para interessados em realizar o estudo de viabilidade. Confira o passo a passo.

Outra linha do metrô que também é fruto de uma Parceira Público Privada é a Linha 6-Laranja e todas as suas 15 novas estações.

Investimento
Segundo o plano de Parceria Público-Privada (PPP), serão investidos R$ 24 bilhões durante o prazo de concessão de 30 anos, sendo oito anos para as obras e 22 de operação.

No total, o novo ramal beneficiará mais de 226,8 milhões de passageiros por ano, ligando a zona oeste à zona leste em 30 minutos.

Linha 16-Violeta
A Fase 1 da nova linha de metrô contará com 16 estações e ligará a região do Aricanduva, na zona leste, a Oscar Freire, na zona oeste, em apenas 30 minutos de percurso, reduzindo em 60 minutos o trajeto atual.

Além disso, a linha contará com sete integrações, sem contar com a conexão com três terminais de ônibus.

Em uma segunda fase, o projeto prevê a expansão do ramal, ligando Abel Ferreira até a Cidade Tiradentes.

Linha dos Parques
Conhecida também como a “Linha dos Parques”, a nova ligação terá estações próximas aos parques do Ibirapuera, Aclimação e Independência, fortalecendo as atividades culturais e o lazer em São Paulo, segundo informações do Governo do Estado.

Informações: Gazeta de SP

READ MORE - Em SP, Nova Linha 16-Violeta do metrô promete ligar Aricanduva a Oscar Freire

Trensurb retoma a circulação dos trens em Porto Alegre, chegando até a Estação Farrapos

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

A Trensurb divulgou em seu Instagram que o dia 20 de setembro, data tão simbólica para os gaúchos, terá ainda mais essa boa notícia para ser festejada! Depois de quatro meses inoperante, a partir de amanhã o Trensurb retoma a circulação dos trens em Porto Alegre, chegando até a Estação Farrapos.

A circulação de trens será das 5h às 23h, todos os dias, entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos, com intervalos de 15min entre as viagens, em dias úteis e sábados, e de 20min aos domingos e feriados.

Acompanhe os horários:

🕑 Horários e intervalos dos trens em dias úteis e sábados

Partidas da Estação Farrapos:

5h - 21h: 15min

21h - 22h20: 20min

22h20 - 23h05: 23min

Partidas da Estação Novo Hamburgo:

5h - 19h31: 15min

19h31 - 22h21: 20min

22h21 - 23h05: 22min

🕑 Horários e intervalos dos trens aos domingos e feriados:
 
Partidas da Estação Farrapos:

5h - 22h20: 20min

22h20 - 23h05: 23min

Partidas da Estação Novo Hamburgo:

5h - 22h21: 20min

22h21 - 23h05: 22min

🚍 Operação Emergencial - Ônibus

Entre as estações Farrapos e Mercado (Terminal Júlio de Castilhos), haverá o serviço de ônibus fretados pela Trensurb, sem cobrança de passagem nos ônibus.

➡ Partidas Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA: Viagens com destino à Estação Farrapos, com paradas apenas para embarque na Estação São Pedro, das 5h30 às 22h45. O embarque e desembarque próximo à Estação Mercado é realizado no terminal Júlio de Castilhos, em parada devidamente identificada.

➡ Partidas do Terminal Farrapos: Viagens com destino ao Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA, com paradas apenas para desembarque na Estação São Pedro, das 5h20 às 00h10. O embarque e desembarque na Estação Farrapos é feito no terminal de integração da estação.

Informações: Trensurb Instagram

READ MORE - Trensurb retoma a circulação dos trens em Porto Alegre, chegando até a Estação Farrapos

Obras da linha 2 do metrô de BH têm início nesta segunda-feira

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Na manhã da segunda-feira (16), teve início a construção da tão aguardada Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte, com uma cerimônia oficial que contorno com a presença do governador Romeu Zema e do vice-governador, professor Mateus Simões, ambos do Partido Novo. O projeto promete transformar a mobilidade urbana da capital mineira para conectar a região Oeste ao Barreiro.

A nova linha do metrô está prevista para estar em pleno funcionamento em 2028, segundo a operação Metrô BH. A nova estação do Barreiro estará interligada ao Terminal BHBUS e ao ViaShopping, facilitando a integração com outros meios de transporte. No entanto, duas estações, Nova Suíça e Amazonas, estarão operando já em 2026.

Durante a cerimônia, o governador Romeu Zema ressaltou a magnitude do projeto. “Estamos falando da maior obra de mobilidade em décadas. São mais de R$ 3 bilhões de investimento. Estou iniciando as obras, mas sei que meus sucessores terão o prazer de inaugurá-la. É um investimento para o futuro”, declarou Zema.

O investimento total para a Linha 2 e melhorias na Linha 1 é de R$ 3,7 bilhões. Deste montante, R$ 2,8 bilhões vêm do Governo Federal, e R$ 440 milhões são oriundos de um Termo de Reparação assinado pelo Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) com a Vale, em resposta ao rompimento da barragem de Brumadinho.

A Linha 2 terá uma extensão de 10,5 km e será composta por sete estações: Nova Suíça (onde ocorrerá a interseção das duas linhas), Amazonas, Nova Gameleira, Nova Cintra, Vista Alegre, Ferrugem e Barreiro. A expectativa é que a linha transporte diariamente cerca de 213 mil passageiros, divididos entre 157 mil na Linha 1 e 56 mil na Linha 2.

Além disso, em maio deste ano, o governo estadual anunciou a aquisição de 24 novos trens, fabricados pela chinesa Changchun Railway Vehicles. A entrega dos primeiros trens está prevista para o primeiro semestre de 2026. Esses trens serão usados ​​nas duas linhas do metrô, prometendo um aprimoramento significativo no serviço de transporte público de Belo Horizonte.

Informações: Portal Impactto

READ MORE - Obras da linha 2 do metrô de BH têm início nesta segunda-feira

Retomada da operação da TRENSURB em Porto Alegre será nesta sexta-feira

No feriado do dia 20 de setembro, a Trensurb celebra mais um importante capítulo de seu plano de reconstrução: a retomada da circulação dos trens em Porto Alegre, chegando até a Estação Farrapos. Com todo empenho das equipes operacionais e de manutenção para garantir a segurança, as condições da via e o controle eficiente do tráfego dos trens para a operação metroviária, a Trensurb fará circulação dos trens no trecho entre as estações Novo Hamburgo e Farrapos das 5h às 23h, diariamente, com intervalos de 15 minutos entre as viagens, em dias úteis e sábados e, nos domingos e feriados, intervalo de 20 minutos entre as viagens.

Nesta importante fase, uma série de medidas foram implementadas, dentre entre elas, manutenções e ajustes realizados nos sistemas de sinalização, energia elétrica de tração, via permanente e o transporte alternativo de passageiros. Todas com o objetivo de restaurar a normalidade dos serviços de forma eficiente e segura.

Confira abaixo os horários e intervalos dos trens em dias úteis e sábados:
Operação Emergencial – Ônibus

Complementando as viagens de metrô, o serviço de ônibus fretados pela Trensurb no município de Porto Alegre será entre as estações Farrapos e Mercado (Terminal Júlio de Castilhos), com uma parada para desembarque na Estação São Pedro no sentido Farrapos/Mercado e para embarque, na mesma estação, no sentido Mercado/Farrapos. Vale destacar que não há cobrança de passagem nos ônibus.

Partidas Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA: Viagens com destino à Estação Farrapos, com paradas apenas para embarque na Estação São Pedro, das 5h30 às 22h45. O embarque e desembarque próximo à Estação Mercado é realizado no terminal Júlio de Castilhos, em parada devidamente identificada.

Partidas do Terminal Farrapos: Viagens com destino ao Terminal Júlio de Castilhos/Centro de POA, com paradas apenas para desembarque na Estação São Pedro, das 5h20 às 00h10. O embarque e desembarque na Estação Farrapos é feito no terminal de integração da estação.

Informações: Trensurb

READ MORE - Retomada da operação da TRENSURB em Porto Alegre será nesta sexta-feira

Governo de SP oficializa novo nome da estação Jabaquara do metrô


O governo de São Paulo assina nesta quarta-feira (18/9) decreto para mudar o nome da estação Jabaquara da Linha 1-Azul do Metrô. A partir de amanhã, o local, na zona sul da capital paulista passa a se chamar estação Jabaquara-Comitê Paralímpico Brasileiro. A comunicação visual da estação já foi alterada parcialmente e deve ser concluída nos próximos dias.

A estação fica na extremidade da linha e tem conexão com o Terminal Rodoviário Jabaquara, de onde partem ônibus para o litoral do Estado. O trecho entre esta parada e a Vila Mariana foi o primeiro inaugurado na cidade.

O local fica a 2 km de distância do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, no Parque Fontes do Ipiranga, com acesso pela Rodovia dos Imigrantes.

Informações: Metropoles

READ MORE - Governo de SP oficializa novo nome da estação Jabaquara do metrô

Expansão da rede de metrô atinge maior investimento em 50 anos de história

terça-feira, 17 de setembro de 2024

O Governo de São Paulo está promovendo o maior investimento da história na expansão da rede de metrô. No ano em que completa 50 anos de operação, ele ganha R$ 45,2 bilhões em investimentos públicos e privados para melhorar a ampliar o transporte sobre trilhos, incluindo novas linhas e trens de última geração.

Nas linhas operadas pelo Metrô, as obras somam 43 quilômetros e 19 estações, com aporte de R$ 23 bilhões destinados à expansão. Além disso, na Linha 6-Laranja, a concessionária investe outros R$ 18 bilhões em um trecho de 15 quilômetros e 15 estações. Há ainda mais R$ 45 bilhões previstos para a construção das linhas 19-Celeste e 20-Rosa.

É a primeira vez na história de São Paulo que tantos empreendimentos são executados ao mesmo tempo. Além disso, de forma inédita, São Paulo tem três tatuzões trabalhando simultaneamente. São duas novas linhas (6-Laranja e 17-Ouro) e outras duas expandidas (linhas 2-Verde e 15-Prata), além da ampliação de duas importantes estações (São Joaquim e Vila Prudente) e um novo túnel de conexão entre as linhas 2-Verde e 4-Amarela.

A Linha 4-Amarela terá duas novas estações: Chácara do Jóquei e Taboão da Serra. A extensão prevê mais 3,3 quilômetros de trilhos, com início das obras previstas para o fim deste ano e início da operação no final de 2028.

A Linha 5-Lilás também contará com duas novas estações, Comendador Sant’anna e Jardim Ângela. O aditivo prevê mais 4,3 quilômetros de extensão e as obras devem ser iniciadas no começo de 2025 e a previsão de entrega é 2029. O investimento estimado para expansão das linhas 4 e 5 é de R$ 6,8 bilhões ao todo.

São Paulo ganhará outras novas linhas: 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom. O Governo de São Paulo entregará em 2026 o primeiro trecho da Linha 6-Laranja, entre as estações Brasilândia e Perdizes, com 15,3 quilômetros. Ainda neste ano, será aberta a Linha 17-Ouro, que vai conectar o Aeroporto de Congonhas à rede sobre trilhos. Em 2027, o segundo trecho será entregue, de Perdizes a São Joaquim, interligando a zona norte ao centro da capital e conectando com a Linha 1-Azul do Metrô e 7, 8 e 9 de trens urbanos.

Também em 2027, o primeiro trecho da Linha 2-Verde, de Vila Prudente a Vila Formosa será concluído, assim como as três novas estações da Linha 15-Prata: Ipiranga, Boa Esperança e Jacu Pêssego. Por fim, em 2028 entra em operação o trecho da Linha 2-Verde de Vila Formosa a Penha.

Recorde de investimentos
Além disso, em 2023, o Governo de São Paulo registrou um recorde de investimentos na ampliação do Metrô, com R$ 2,67 bilhões aplicados nas obras das linhas 2-Verde, 15-Prata e 17-Ouro e em projetos de expansão. O aporte foi 27% maior do que o registrado no ano anterior. O orçamento para a continuidade dessas obras em 2024 é de R$ 4,7 bilhões.

Os investimentos são compromissos da atual gestão para a melhoria da mobilidade urbana na região metropolitana e a retomada da demanda de passageiros no sistema de trens e metrô, que segue cerca de 20% abaixo dos níveis pré-pandemia.

Informações: Agência SP

READ MORE - Expansão da rede de metrô atinge maior investimento em 50 anos de história

Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

READ MORE - Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960