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Metrofor amplia integração com bicicletas e libera acesso de bikes no VLT Parangaba-Mucuripe

segunda-feira, 20 de março de 2023

Está liberado o transporte de bicicletas dentro dos trens do VLT Parangaba-Mucuripe a partir desta semana. A novidade amplia a integração das linhas metroviárias com o transporte por bicicleta em Fortaleza. Com isso, chega a 43 o número de estações do Metrofor – distribuídas em Fortaleza, Maracanaú, Pacatuba e Sobral – que já aceitam o embarque de passageiros com suas bicicletas, permitindo a integração dos transportes.

“Quem quiser se deslocar na Região Metropolitana por bicicleta, tem o transporte sobre trilhos como aliado, com as duas maiores linhas em carregamento já liberadas, possibilitando aos ciclistas chegar a destinos mais distantes e com mais conforto. O mesmo benefício está disponível em Sobral, que foi a primeira a linha a ter essa integração”, explica Plínio Saboya, diretor-presidente do Metrofor.

Na Linha Sul, o embarque com bicicletas é liberado desde agosto de 2022. Neste percurso – que vai de Fortaleza a Pacatuba – mais de 3 mil embarques de ciclistas foram registrados até o mês de fevereiro. No VLT de Sobral, o embarque com bikes é permitido desde fevereiro de 2020.
A integração do VLT Parangaba-Mucuripe com as bicicletas aumenta as possibilidades de deslocamentos dos passageiros, que agora podem utilizar metrô (Linha Sul), VLT e bicicleta, de forma integrada. Essa integração permite que áreas como Centro de Maracanaú, Centro de Fortaleza, litoral da capital, e bairros populosos como Montese, Aldeota, Parangaba e muitos outros sejam acessados pelos por metrô ou VLT e percorridos e explorados por meio da bicicleta.

“Com isso, o passageiro que possui uma bicicleta não necessita pegar um ônibus ou carro de aplicativo após desembarcar na estação de destino. Se ele estiver de bike, ele tem autonomia para complementar a sua viagem”, completa Saboya.

Regulamento de bikes
Para garantir segurança e bem estar entre passageiros com e sem bicicletas, o Metrofor fixou faixas de horários em que é possível o embarque de bikes, além de um regulamento para os ciclistas.

Os horários permitidos são de 9h às 15h e de 20h até o final do dia, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, o embarque de bikes é permitido a partir das 15h até o final do expediente operacional. Estão preservados os horários de pico do transporte público, nos quais os trens já operam em sua capacidade máxima de transporte.

Não é permitido andar de bicicleta dentro dos trens e estações, nem transportar bike nos elevadores e escadas rolantes. Nas plataformas, está sinalizada a porta de embarque específica para as bicicletas. O limite máximo é de quatro bikes por viagem.

SERVIÇO:
Integração bike + metrô + VLT
De segunda a sexta-feira, de 9h às 15h e de 20h até o encerramento. Aos sábados, de 15h até o encerramento. 4 bicicletas por viagem. Tarifas: Linha Sul: R$ 3,60 (inteira) e R$ 1,80 (meia). VLT: gratuito. Não é cobrado valor adicional pelo embarque com bicicleta.

Informações: Metrofor
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Estudo avalia integração entre ônibus e metrô na zona Sudeste de Teresina

Representantes da Companhia Ferroviária do Piauí (CMTP) e do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) discutiram a elaboração de um estudo com o intuito de integrar a frota de ônibus ao metrô na zona Sudeste da capital. Sem custos ao sistema público, a ideia é transportar os passageiros às estações ferroviárias da região mais populosa do município com destino ao Centro Comercial.

A elaboração do estudo de integração entre as modalidades de transporte coletivo está sob responsabilidade do Setut, que prevê finalizar o levantamento até o final deste mês. Está sendo avaliado, por exemplo, quais estações de passageiros da região serão pontos de embarque e desembarque.

Técnicos do Setut e CMTP reunidos

Os técnicos da Companhia Ferroviária do Piauí ressaltaram que a intervenção deve evitar impactos ao bolso do cidadão. “Após a entidade executar o levantamento e apresentar a proposta, iremos avaliá-la e também envolver a Prefeitura de Teresina. Será mais uma alternativa ao cidadão que não pode faltar aos seus compromissos diários, pagando apenas R$ 1 pela passagem do metrô, que é o valor atual”, explica José Augusto Nunes, presidente do órgão.
Caso o modelo seja implantado, o gestor destaca que o metrô tem capacidade de absorver a demanda do sistema de transporte coletivo. “Temos estrutura e equipamentos para contemplar os passageiros dos ônibus. Cada Veículo Leve Sob Trilhos (VLT) pode transportar até 500 pessoas por viagem e, esse número, hoje, é cinco vezes menor”, informa José Augusto Nunes.

Atualmente, o Setut estima que 70% dos passageiros do transporte coletivo têm como destino o Centro de Teresina. Segundo a entidade, o trajeto, que inicia no Grande Dirceu, pode durar até duas horas. Por meio do metrô, essa viagem será mais rápida e econômica aos usuários do sistema.

Por dia, o metrô de Teresina realiza 18 viagens e transporta 5 mil passageiros distribuídos em 11 estações. De segunda a sexta, a população tem acesso ao serviço das 6h às 19h20.

Ampliação da linha no Grande Dirceu

O Governo do Estado, por meio da Companhia Ferroviária do Piauí, vai iniciar, no segundo semestre, a ampliação da linha do metrô e construção de nova estação de passageiros na zona Sudeste de Teresina. A intervenção deve proporcionar um acréscimo de 4 mil usuários por dia ao sistema ferroviário.

O projeto prevê a reforma do trecho de 2,5 km da linha que liga a estação Boa Esperança, no bairro Dirceu, ao bairro Colorado, que ganhará um moderno ponto de embarque e desembarque. No local, serão implantados bancos, rampas com acessibilidade, banheiros, parque infantil, lixeiras, áreas de convivência, além de passagens de nível, dispositivos de drenagem e sinalização.

Informações: Governo do Piauí
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Desativação dos trens em Salvador completa 2 anos com obras do VLT paradas

A desativação dos trens do subúrbio de Salvador completou dois anos em fevereiro deste ano, com as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sistema que deve ficar no lugar dos trens, paradas. O consórcio chinês responsável pelo projeto diz que o cronograma está sendo rediscutido com o Governo do Estado.

Enquanto isso, moradores da região, que gastavam R$ 0,50 pelo serviço nos trens, sentem falta de uma alternativa mais barata de transporte público, já que a passagem do ônibus custa R$ 4,90, um custo que representa 880% a mais em cada passagem no bolso do consumidor.

Antes da parada, a operação, que acontecia há 160 anos, transportava cerca de seis mil pessoas por dia. Os trens ligavam o Subúrbio Ferroviário pela orla da Baía de Todos-os-Santos, em 10 estações, da Calçada a Paripe.

"Sem esse trem, caiu o movimento e as vendas ficaram muito fracas", contou o pescador Valdemir Santos, que trabalha na região.

A queda nas vendas de pescado no Porto das Sardinhas, no bairro São João do Cabrito, também foi ressaltada pelo líder comunitário Joceval Tibúrcio.
"Essa conexão entre o peixe barato e a tarifa acessível do trem era o que permitia que as pessoas de baixa renda trabalhassem e levassem o sustento para casa", explicou.

Os trens saíram de cena em fevereiro de 2021, depois de 160 anos de operação para dar lugar às obras do VLT. A concessionária chinesa Skyrail é responsável pela obra por meio de uma parceria público-privada com o Governo da Bahia.

A primeira fase do projeto prevê a construção de 21 estações em 19 km entre o Comércio, a Calçada, passando pelo subúrbio até a Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

A segunda fase vai expandir o projeto até a Estação Acesso Norte do metrô de Salvador, com mais cinco estações em pouco mais de 4 km.

Imagens aéreas gravadas em fevereiro de 2022 mostram que, na época, as obras estavam no que será o pátio de manutenção dos veículos na antiga Estação da Calçada. A área estava terraplanada e prédios estavam em construção.

No entanto, imagens feitas na semana passada, mostram que pouco coisa mudou no local. As obras do VLT estão paradas e o valor total do projeto foi atualizado.

Segundo o consórcio, o valor do contrato agora é de R$ 5,2 bilhões. Em nota, a Skyrail informou que o edital inicial correspondente à fase um previa investimento de R$ 1,5 bilhão. Com a inclusão da fase dois, o investimento passou para R$ 2,5 bilhões. O valor atual inclui custos de implantação e operacionais.

A empresa informou ainda que o cronograma está sendo rediscutido com o governo para que as obras sejam retomadas.

O morador Sílvio Santos é dono de um estabelecimento comercial às margens dos trilhos do trem. Ele contou que foi comunicado pela empresa, que deveria deixar o local, mas que seria indenizado.

"Pediram documentação e conta bancária. Tiraram fotos, está tudo assinado, mas não falaram sobre valores", afirmou.

A produção da TV Bahia pediu esclarecimentos sobre as desapropriações para o Governo do Estado, mas não recebeu respostas até a última atualização desta reportagem.

Linhas alternativas ao trem
Após a avaliação das linhas do Sistema Integrado de Transporte Coletivo que atendem a região do Subúrbio Ferroviário com percurso coincidente, integral ou parcialmente, ao trajeto realizado pelo trem foram definidas as linhas abaixo como principais alternativas:

1614 - Itaigara X Mirantes de Periperi Via Brotas;
1607 - Barra X Paripe Cocisa;
1550 - Vista Alegre/Alto de Coutos/Estação Pirajá;
1633 - Ondina X Mirantes de Periperi;
1606-01 – Base Naval Barroquinha;
1606-00 – Paripe X Barroquinha;
1651 - Lapa X Base Naval Via Estrada Velha;
1637 - Mirantes de Periperi - Imbuí/Boca do Rio;
0706-00 - Nordeste - Joanes / Lobato;
1642 - Lapa X Boa v. Lobato;
1615 - Lapa X Plataforma;
1568 - Barra X Faz. Coutos/vista Alegre;
L111 - Baixa Do Fiscal / Lobato – Brasilgás.
1567 - Vista Alegre - Barra
1608 – Paripe X Ribeira
1635 – Joanes X Lobato X Rodoviária

Informações: g1 Bahia
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Em Cuiabá, BRT vai atender melhor às necessidades de quem usa o transporte público, afirma especialista

sexta-feira, 17 de março de 2023

A implantação do corredor do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) vai permitir um melhor atendimento às necessidades daqueles que utilizam diariamente o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande. Além de passar por ruas que não seriam acessadas pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o modal também permite a implantação das chamadas linhas expressas, que proporcionam viagens mais rápidas entre os terminais.

Originalmente, o projeto do VLT iniciava suas operações em Várzea Grande saindo do terminal construído atrás do Aeroporto Marechal Rondon. 

No entanto, conforme explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni, as pesquisas de Origem e Destino realizadas para a elaboração do projeto mostram que o Aeroporto não é um ponto comum para o início das viagens dos várzea-grandense.

“O projeto do VLT buscava atender, principalmente, as pessoas que chegariam pelo aeroporto para a Copa do Mundo, não necessariamente o transporte do dia-a-dia do cidadão”, explica. “Com o BRT, as viagens terão início e terminarão no Terminal André Maggi, que concentra passageiros vindos de todos os bairros da cidade, atendendo ainda melhor às necessidades de quem usa o transporte público”, afirma o especialista.

Da mesma forma, o BRT vai acessar as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas em Cuiabá, dois dos principais destinos dos passageiros do transporte público da região metropolitana e que hoje já são atendidas pelo transporte coletivo da capital.

“O que isso significa? Significa ganho de tempo para o cidadão. Ele não precisará descer no Morro da Luz e caminhar até a Getúlio Vargas para pegar outro ônibus, porque o próprio BRT vai subir a Getúlio, contornar a Praça 8 de Abril e retornar pela Isaac Póvoas”, seja para quem vem de Várzea Grande, do CPA ou do Coxipó, explicou Detoni.

O BRT de Cuiabá e Várzea Grande também vai permitir a implantação de linhas expressas, com poucas paradas entre o terminal de início até o Centro de Cuiabá. Isso significa que, apesar de serem dois eixos do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, haverá cinco serviços diferentes: três expressos e dois deles parando em todas as estações ao longo do trajeto.

A linha 1, chamada de paradora, vai sair do terminal André Maggi e seguir até o Terminal do CPA, e vice-e-versa, parando em todas as estações no meio do caminho. Da mesma forma, a linha 4 irá parar em todas as estações entre o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá.
Já a linha expressa 2, vai sair do Terminal do CPA e fazer uma parada na Av. Rubens de Mendonça, imediações do Centro Político, até chegar ao centro de Cuiabá. Já a Linha 3, também expressa, saí do Terminal André Maggi e para apenas nas estações Dom Bosco e Bispo Dom José, antes de acessar a Avenida Getúlio Vargas. Por fim, a linha 5 sairá do Terminal do Coxipó e fará paradas apenas na UFMT e Morro da Luz, antes de chegar até a Avenida Getúlio Vargas.

“As pesquisas realizadas mostram que na Avenida Fernando Corrêa, por exemplo, há poucos desembarques no caminho, exceção feita à UFMT. O destino final dos usuários é o Centro de Cuiabá. Como todas as estações do BRT terão uma faixa de ultrapassagem, podemos implantar as linhas expressas junto com as linhas paradoras, tornando a viagem mais rápida e aumentando o leque de possibilidades aos usuários”, conclui Detoni.

Informações a imprensa
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BYD vai implantar VLT 100% elétrico na Bahia

quarta-feira, 15 de março de 2023

O acordo entre a gigante chinesa BYD e o governo da Bahia vai além da instalação de fábricas para produção de veículos. A empresa, referência no mercado global de carros híbridos e elétricos, também atua em outros ramos, como o de energia limpa e de VLTs (os Veículos Leves sobre Trilhos).
Imagem: Divulgação/Skyrail

Tirando proveito disso, a Skyrail Bahia, um dos braços da BYD, também será responsável por aposentar a frota de trens a combustão do Subúrbio Ferroviário de Salvador e implementar VLTs totalmente elétricos.

O projeto é fruto de um contrato firmado em 2019 entre a BYD e o Governo do Estado da Bahia e prevê gastos avaliados atualmente na ordem de R$ 5,2 bilhões para a implantação, operação e manutenção do VLT.
A primeira fase depende da construção de um percurso que terá 21 estações e 19,2 km de extensão. Já a segunda, inclui outras cinco estações e mais 4,08 km de trilhos — o sistema de trens do subúrbio da capital é da década de 70 e cobre atualmente 13,6 km. As informações são da Colunista do Uol, Paula Gama.

Mais detalhes sobre o VLT

O VLT transportará cerca de 172 mil pessoas por dia quando estiver operando.
Segundo as informações da Skyrail Bahia, o veículo usará baterias com vida útil de 10 anos. 

A estrutura do trem, desenhada com foco em aerodinâmica, será feita de alumínio, reduzindo o peso e o arrasto.

A primeira fase de implantação VLT interligará o bairro do Comércio até Simões Filho.

Já a segunda etapa vai integrar o VLT com o metrô de Salvador, levando até a estação Acesso Norte. 

Obras em atraso

Segundo o governo da Bahia, o prazo inicial de conclusão das obras era de dois anos e três meses, com início previsto para fevereiro de 2021. Em tese, tudo deveria estar pronto até maio deste ano. Até o momento, apesar de assumir o atraso, ainda não foi apresentado um novo prazo de conclusão.

Informações: Uol
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Obra do VLT de Cuiabá, que já gastou mais de R$ 1 bilhão, poderia e deveria ter sido concluída, afirmam entidades

terça-feira, 14 de março de 2023

Nesta semana, o Consórcio PN Príncipe, contratado pelo governo de Mato Grosso para construir a infraestrutura necessária ao funcionamento do sistema de BRT (em inglês: Bus Rapid Transit, em português autocarro de trânsito rápido), começou a retirar os trilhos do Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT), que deveria ligar Cuiabá à cidade vizinha, Várzea Grande.

Os trilhos são fruto de um projeto malsucedido, que previa interligar Cuiabá e Várzea Grande por meio do VLT.

A obra foi iniciada e deveria ter sido concluída antes da abertura da Copa do Mundo de 2014. Porém, o Governo de Mato Grosso decidiu substituir o modal de transporte mesmo após gasto de mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Dos 22 km de trilhos previstos no projeto, 6 já estavam prontos, mas a obra nunca foi concluída. Todo o material que já havia sido usado, deve ser jogado fora, segundo o consórcio responsável.
O atraso na entrega da obra e as denúncias de irregularidades no projeto fizeram o governo mato-grossense cancelar o contrato para construção do VLT ainda em 2017. Três anos depois, com as obras abandonadas, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar parte da estrutura recém-construída e substituir o projeto original por outro, que prevê a implantação do BRT.

Mesmo com quase 80% do projeto inicial, do VLT, já executado, o governo de Mato Grosso afirma que gastará menos dinheiro público desmontando parte da infraestrutura já instalada e erguendo em seu lugar o BRT.

Reparar os estragos causados pelo tempo nos trilhos do VLT e concluir o que faltava na obra, seria a opção mais cara e menos viável, segundo o governo, que defende, ainda, que a operação do BRT é menos custosa que a do VLT, o que permitirá ao operador cobrar dos usuários uma "tarifa mais acessível".

Além disso, o sistema de ônibus pode ser mais facilmente expandido para atender outras regiões e o corredor viário que será aberto poderá ser usado pelos outros ônibus, melhorando a mobilidade urbana.

Apesar dos pontos explicados, a decisão do governo estadual não foi bem recebida pela prefeitura de Cuiabá, que acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas de Mato Grosso ( TCE-MT) para tentar impedir a construção do BRT e garantir a conclusão do VLT.

O TCE-MT rejeitou o pedido da prefeitura, mas o TCU o acolheu, determinando a suspensão das obras que estavam sendo executadas para trocar os sistemas de transporte público.

Porém, em 20 de dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que não não havia motivos para o TCU atuar no processo, já que o empreendimento não conta com verbas públicas federais desde 2017, quando o contrato com o Consórcio VLT foi cancelado e o governo estadual, na sequência, quitou as dívidas de financiamento contraídas com a Caixa Econômica.
Apesar disso, a prefeitura de Cuiabá segue criticando a substituição do modal de transporte. Membros do Executivo da Capital afirmam que o projeto “não possui nenhuma consistência técnica” e apresentaram ao Ministério Público Estadual uma denúncia sobre supostas irregularidades na licitação.

Vale lembrar que, em 2017 o ex-governador Silval Barbosa foi investigado e admitiu ao Ministério Público Federal (MPF) ter recebido cerca de R$ 18 milhões do consórcio para a instalação do VLT.

“Não há o menor bom-senso em dizer que o BRT, que está começando do zero, é mais barato que o VLT, que já tinha [mais de] 70% das obras executadas e boa parte dos seus recursos pagos”, afirma o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, defendendo a conclusão do VLT.

Em nota emitida neste sábado (11), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) também questionou a opção do governo de Mato Grosso.

“O Estado do Mato Grosso já tinha desembolsado vultosos valores com o projeto de VLT (da ordem de R$ 1 bilhão), fruto de uma escolha pública e oficial, adquirindo grande parte da estrutura do modal que atualmente já se encontra projetada e instalada”, aponta a entidade.

O Simefre lembra, ainda, que o consórcio responsável pelas obras comprou os trens que seriam usados no sistema quando a implantação do VLT ainda mal havia iniciado. Depois, com o rompimento do contrato, a Justiça decidiu que os vagões, pagos com o dinheiro público destinado à obra, pertenciam ao governo estadual.

Desde então, os trens, assim como outros equipamentos, estão parados, demandando manutenção periódica.

Para o sindicato, o projeto inicial, de instalação do VLT, “poderia e deveria ser finalizado, independentemente de ter havido algum ato de corrupção durante a execução do contrato – os quais certamente não diminuem a relevância e necessidade da obra”.

Segundo a entidade, a opção pelo BRT, conforme proposta pelo governo estadual, “traz grande insegurança jurídica, tanto para esse projeto específico quanto para futuros projetos de mobilidade no país, que não podem ser modificados ou cancelados aos sabores de decisões políticas sem fundamentos técnicos.”

Informações: G1 MT
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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

quinta-feira, 9 de março de 2023

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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Estação Central do VLT ficará fechada por um mês para reformas

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023


A estação Central do VLT ficará fechada por um mês a partir da próxima segunda-feira (6) para obras no pavimento das plataformas. Durante a reforma, a Linha 2 terá alterações temporárias para embarque e desembarque de passageiros.

De acordo com o  VLT Carioca iniciará, A área em obras será cercada com tapumes e sinalizada. Na primeira fase, as intervenções serão executadas na plataforma sentido Praça XV, na sequência, o trabalho será feito sentido Praia Formosa, ambos na Linha 2. Para garantir o atendimento aos clientes, o embarque e o desembarque deverão ocorrer na parada Cristiano Ottoni – Pequena África, cerca de 500 metros de distância da estação Central.

A partir desta segunda (27), os clientes serão alertados da intervenção por meio de painéis eletrônicos nas estações, áudios no interior dos trens, banners, além do site e das redes sociais do VLT. É importante ressaltar que não haverá mudança na operação da Linha 3 (Central x Santos Dumont).

Informações: O Dia
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Marcopolo Rail destaca suas principais soluções sobre trilhos na NT Expo 2023

Especializada no desenvolvimento e produção de novos modais sobre trilhos, a Marcopolo Rail apresenta um modelo Prosper em tamanho real, com interior nas configurações intercidades e urbana, na edição de 2023 da NT Expo, realizada no São Paulo Expo, entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março.

Nesta edição, a companhia potencializa as oportunidades de atuação no mercado metroferroviário ao destacar seu amplo portfólio de modais sobre trilhos, com modelos como o Prosper (Multiple Units), com demonstração de aspectos do design externo, acomodações do interior e cabine do condutor, e a divisão Carbody Manufacturing, atualmente em linha de montagem das composições que farão parte dos People Movers fornecidos ao Consórcio AeroGru.

De acordo com o gerente executivo da Marcopolo Rail, Petras Amaral dos Santos, esta edição do evento dará visibilidade para os avanços da companhia no mercado, além de ser uma ótima oportunidade para novos negócios nacionais e internacionais. “Somos um fabricante ferroviário 100% nacional, que além de oferecer soluções customizadas, contamos também com tecnologia, segurança embarcada e expertise na produção de modais de alta capacidade”, pontua Amaral.

Além da fabricação de material rodante, a empresa tem avançado em ações de modernização e reformas de trens, com projetos especiais, alta capacidade de customização, assistência técnica, reparos de acidentes, revisão, peças de reposição e outros serviços para toda a América Latina, com contratos fechados em 2022 e novos já assinados em 2023.

Avanço no cenário latino-americano

Durante o evento, a equipe da Marcopolo Rail também explicará aos visitantes e clientes, os avanços internacionais, como a assinatura do contrato para o fornecimento de trens à Empresa de los Ferrocarriles del Estado -- EFE Trenes de Chile, empresa pública responsável pela gestão da rede ferroviária do país. O contrato inclui o fornecimento de material rodante, peças de reposição e manutenção. Serão três unidades Diesel Multiple Units, DMUs, com dois carros cada do modelo Prosper.

Com o início da produção prevista para o primeiro semestre de 2023, a Marcopolo Rail reforçará a operação na linha Talca-Constitución, um circuito interurbano de transporte de passageiros de média distância, com 88 quilômetros de extensão e 11 estações.

“Os veículos serão bidirecionais, com cabines de operação em cada extremidade. As composições terão capacidade para transportar 223 passageiros, sendo 80 sentados e 143 em pé. Os modelos vão contar com climatização, espaço destinado para pessoas com mobilidade reduzida, além de um sanitário adaptado”, explica o gerente executivo da Marcopolo Rail.

Prosper MULTIPLE UNITS

A atual versão do Prosper conta com embarque em nível, além de ser versátil e desenvolvida para atender aos mais diversos projetos de transporte ferroviário de passageiros. Com design moderno e subsistemas consagrados no setor, um dos diferenciais é a capacidade de customização, atendendo às versões urbana, turística e intercidades.

“Com o Prosper, preenchemos uma lacuna no mercado brasileiro por meio da fabricação de um veículo 100% nacional nesta categoria e, portanto, bastante competitivo tanto no Brasil quanto para a América Latina”, comenta Petras Amaral.

O Prosper pode ser constituído por composições de até quatro carros com 18 metros de comprimento, nas versões urbanas, turismo ou intercidades. É bidirecional e pode ser produzido para circular em bitola métrica, standard ou larga. Possui capacidade máxima de transporte de passageiros (por composição de 4 carros): Versão Urbana - 760 | Versão Intercidades -- 280. 

Sobre a Marcopolo Rail

Alinhada com o propósito de melhorar a experiência de vida por meio da mobilidade, a Marcopolo Rail é uma unidade de negócios da Marcopolo S.A. especializada no desenvolvimento e produção de novos modais sobre trilhos. A Marcopolo Rail tem em seu portfólio modais ferroviários e atua na produção de Multiple Units, Carros de Passageiros, bem como fabricação de caixas para People Movers, TRAMs e TUEs. Além da linha de produtos, também oferece contratos de manutenção e modernização de sistemas já existentes.

Crédito da imagem: Arquivo Marcopolo
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VLT Carioca implanta pagamento de passagem com cartão digital

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Símbolo de inovação no Rio de Janeiro, o VLT Carioca tem uma novidade para os passageiros. Após um período de testes internos, já está disponível o pagamento da passagem com o Cartão Digital Riocard Mais, que permite o uso de crédito, débito e PIX por meio do celular.

A tecnologia foi desenvolvida numa parceria entre o VLT Carioca e a Riocard, e com isso oferece mais um meio de pagamento e facilita a validação principalmente para turistas que não possuem o cartão físico. Para efetuar o pagamento, disponível para aparelhos com sistema Android que possuam a tecnologia NFC, é preciso baixar o aplicativo Riocard Mais e gerar um novo cartão em formato digital. Vale lembrar que não é preciso estar conectado à internet para pagar a tarifa de transporte: é só aproximar a tela do celular no validador com a nova tecnologia.

A fiscalização permanecerá sendo feita no interior dos trens pelos agentes do VLT. As equipes passaram por período de treinamento, já que a conferência do pagamento digital será feita pela aproximação do celular do fiscal e o do passageiro. É importante frisar que cada cartão digital poderá pagar apenas uma passagem.
O cartão físico continua sendo aceito normalmente em todos os validadores, e deve ser individual. A recarga pode ser feita pelo aplicativo e validada nos terminais de consulta em todas as estações e paradas do VLT.

Vale lembrar que para realizar as integrações com ônibus municipais e intermunicipais, trens e barcas é necessário usar o mesmo tipo de cartão, assim como a transferência entre linhas no sistema do VLT.

“O VLT é o modal mais moderno do Rio e isso vai além da captação de energia pelo solo. Queremos estar na vanguarda em todos os quesitos e o pagamento digital faz parte disso. É mais uma facilidade que reafirma o nosso compromisso em oferecer um serviço cada vez melhor, atendendo às necessidades dos nossos clientes”, avalia o diretor presidente do VLT Carioca, André Costa.

“O Riocard Mais é o primeiro cartão digital do Brasil com caráter multimodal, podendo ser usado em todos os meios de transporte da região metropolitana. Nossa perspectiva de crescimento é bem otimista, acreditamos em uma grande aceitação pelos passageiros do VLT”, afirma Melissa Sartori, gerente de marketing da Riocard Mais.  

Informações: Mobilidade Rio
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VLT Santos completa sete anos de operação e segue em expansão para o litoral sul

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Marco na revitalização urbanística da Baixada Santista: o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), empreendimento do Governo do Estado de São Paulo implantado pela EMTU/SP, completa sete anos de operação nesta terça-feira, 31/01.

Alguns números demonstram a importância do modal para a região: transportou a média mensal de 530 mil passageiros nos últimos 12 meses, percorrendo mensalmente 45,3 mil quilômetros ao longo de 11,1km de extensão entre os terminais Porto, em Santos, e Barreiros, em São Vicente,

O VLT se tornou referência nacional não só como modal de transporte silencioso e não poluente, mas também como indutor de transformações urbanísticas. O projeto urbanístico foi pensado para integrar o sistema com menor impacto às características locais, minimizando conflitos com a arquitetura e o patrimônio histórico da região por onde passa.

O primeiro trecho do VLT revitalizou uma faixa ferroviária abandonada, fator que colaborou para reduzir os custos do empreendimento com desapropriações. Possui um sistema de travessias seguras, sinalização adequada, semaforização inteligente pronta e integração com ciclovia, trazendo uma nova via permanente com leito gramado e paisagismo, com maior segurança viária e impressionante valorização imobiliária ao longo do trajeto. Duas obras de arte foram ampliadas e modernizadas: o viaduto Emmerich, em São Vicente, e o túnel do José Menino, na divisa dos dois municípios.

Em sua segunda etapa, que se encontra em obras na região central de Santos, o VLT  percorrerá 8km de extensão, interligando a avenida Conselheiro Nébias ao Valongo. Serão 14 estações, com intervenções urbanizadoras e a união de vários pontos turísticos de serviços e do cotidiano como trabalho, entretenimento, entre outros, além de facilitar o acesso de estudantes a escolas e universidades, preservando e valorizando o patrimônio histórico.
A conexão com a Área Continental de São Vicente será viabilizada em breve por meio do terceiro trecho (Barreiros-Samaritá), que está com as obras em processo de licitação, incluindo a reforma e modernização da Ponte A Tribuna (antiga Ponte dos Barreiros). A partir de 2025, quando está prevista a entrega deste ramal, cerca de 150 mil pessoas serão beneficiadas na ligação com o município de Santos, principal polo econômico da região. Além disso, o trecho em operação, com 8k de extensão e quatro estações, permitirá a integração mais rápida com linhas de ônibus intermunicipais que circulam em Praia Grande, município que detém o maior índice de crescimento populacional da região.

O VLT é o eixo principal do Sistema Integrado Metropolitano – SIM que o Governo do Estado de São Paulo está implementando na Baixada Santista. O SIM contempla conceitos do urbanismo contemporâneo em busca de melhor qualidade de vida para os quase 2 milhões de cidadãos da Baixada Santista. É complementado pela reestruturação integradora do sistema de ônibus metropolitano, contribuindo para melhorar os deslocamentos da população com maior sustentabilidade ao reduzir o nível de ruído urbano e a poluição ambiental, proporcionando viagens confortáveis em um eixo de grande adensamento na região.

Fonte: EMTU SP


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Governo do Ceará entrega estação Expedicionários do VLT Parangaba-Mucuripe

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022


Uma nova estação integrante da linha Parangaba-Mucuripe do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será entregue pelo Governo do Ceará à população de Fortaleza nesta quinta-feira (29), às 10h30. É a estação Expedicionários, localizada no cruzamento da avenida de mesmo nome com a Avenida Lauro Vieira Chaves.

Situada entre as paradas Montese e Vila União, a nova estação é a 11ª do VLT Parangaba-Mucuripe, sistema que transporta 250 mil pessoas por mês, em média.

Na inauguração, a governadora Izolda Cela também participa da homologação do resultado do concurso da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), que ofertou 148 vagas imediatas.

Serviço:
Inauguração da Estação Expedicionários do VLT
Data: 29/12/2022
Horário: 10h30
Endereço: Avenida Lauro Vieira Chaves,1753 – Vila União (em frente ao cruzamento com a Avenida dos Expedicionários, próximo à sede da Etufor)

Informações: Governo do Ceará
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VLT Carioca atinge a marca de 100 milhões de passageiros

domingo, 25 de dezembro de 2022

Aos seis anos de operação, o VLT atingiu nesta segunda-feira (19/12) a marca de 100 milhões de passageiros. Inaugurado em junho de 2016, o Veículo Leve sobre Trilhos facilita o deslocamento na região central do Rio de Janeiro e contribuiu para a revitalização da Zona Portuária.

“Ficamos satisfeitos em atingir essa significativa marca de 100 milhões de passageiros.  O VLT atualmente tem uma média de 80 mil passageiros em dias úteis. Percebemos que esse aumento tem sido gradativo e a expectativa é crescer cada vez mais, já que para 2023 está prevista a extensão da operação até o Terminal Intermodal Gentileza”, comenta o diretor executivo do VLT Carioca, Paulo Ferreira.


Em pesquisa do Instituto Datafolha realizada este ano, 88% dos usuários do VLT Carioca avaliaram o sistema de forma positiva (bom ou muito bom). O deslocamento para o trabalho foi apontado como a principal razão de uso do sistema por 77%. Nos finais de semana até 52% realizam viagens para turismo ou lazer.

Modernidade e Conexão

Um dos símbolos da mudança na dinâmica de mobilidade do Rio de Janeiro, o VLT Carioca faz a conexão com todos os meios de chegada ao Centro do Rio, atendendo aos usuários dos diversos sistemas de transporte públicos com a função de agilizar seu deslocamento na área central da cidade. O sistema se conecta a terminais de ônibus, metrô, trens e barcas, além do Porto do Rio, Aeroporto Santos Dumont e da Rodoviária do Rio.

O sistema conta com 3 linhas, totalizando 26 paradas e 3 estações em operação. Sem catracas, o VLT estabelece uma relação de confiança com o usuário ao incentivar o pagamento de forma espontânea no interior dos veículos. Sem catenárias, o sistema reafirma o compromisso do Rio com a preservação do cenário urbano e a inovação tecnológica, além de interligar a região portuária ao centro financeiro da cidade de uma forma mais rápida, segura e sustentável.

Informações: Diário Carioca
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VLT Carioca tem novo trajeto entre o Santos Dumont e a Cidade do Samba

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Com o objetivo de atender as pessoas que trabalham na Zona Portuária, facilitando o embarque no sentido Centro na hora do almoço, VLT Carioca inaugura na próxima semana um serviço de trens extra. A partir de segunda-feira (19/12), a Linha 1 terá um trajeto complementar entre o aeroporto Santos Dumont e a Cidade do Samba, das 11h30 às 13h30, de segunda à sexta-feira.

O sistema VLT informa que o trajeto entre a Praia Formosa e o Santos Dumont será mantido. Os usuários do transporte serão informados sobre os itinerários por meio do letreiro e avisos sonoros dos trens. O atendimento na estação será reforçado com a presença de agentes do VLT Carioca.
“Visando oferecer mais conforto e uma experiência ainda melhor para os nossos passageiros, vamos implantar esta operação especial para facilitar a locomoção entre a região do Porto Maravilha e o centro econômico. É importante lembrar que este é um serviço adicional e aqueles que desejarem embarcar com destino à Rodoviária, por exemplo, seguirão sendo atendidos da mesma forma”, explicou o diretor executivo do VLT Carioca, Paulo Ferreira.

O VLT Carioca funciona das 6h à meia-noite. As informações sobre trajetos e viagens podem ser consultadas no aplicativo VLT Carioca (Mapa e Horários) ou no site www.vltcarioca.com.br (Chegadas e Partidas). 

Para embarcar nas composições, os passageiros devem comprar os cartões nas paradas e estações, onde são carregados e validados. Nos locais, os usuários ainda podem consultar o saldo, fazer desbloqueio de cartões e liberação de recarga on-line, que pode ser feita também pelo aplicativo Riocard Mais ou pelo site Recarga Mais. A passagem custa R$ 4,05.

Informações: Diário do Rio
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VLT do Rio convoca mulheres para vagas de trainee

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

A rede de transporte VLT Carioca está com seis oportunidades disponíveis para vagas de condutor trainee, que devem ser preenchidas preferencialmente por candidatas mulheres. Os interessados precisam ter o Ensino Médio completo e CNH categoria D. A experiência no setor ferroviário e metroferroviário será apenas um diferencial.

As inscrições devem ser feitas até o dia 23 de dezembro, e quem for selecionado ainda tem que passar por treinamento teórico e prático com duração de quatro meses. Como benefícios, a empresa oferece assistência médica e odontológica, seguro de vida, vale refeição ou alimentação, previdência privada e folga de aniversário, entre outros.

— Nesta profissão, o maior desafio é lidar com a responsabilidade de carregar centenas de passageiros a cada viagem, mas eu amo o que faço e isso é o que me incentiva todos os dias. Aconselho às candidatas que tenham muita determinação, comprometimento e ousem em se lançar para algo novo em prol de um futuro inovador — afirmou Lisamar Rodrigues, condutora do VLT Carioca há 3 anos.
Para inscrições e mais informações, as interessadas devem acessar o link disponível na seção Trabalhe Conosco do site vltrio.com.br.

Informações: Extra
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Metrô de Teresina lança aplicativo com várias funcionalidades para o usuário

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

A Companhia Metropolitana de Transporte Públicos (CMTP) lançou o aplicativo MetrôPi, que disponibiliza um conjunto de informações úteis para os usuários da rede metroviária de Teresina. Endereços de estações, mapas, horários de funcionamento, tempo estimado para a viagem, valor das tarifas e localização do Companhia Metropolitana (VLT) em tempo real são algumas das novidades que a população agora pode acessar direto do seu smartphone.

O aplicativo faz parte de uma série de melhorias planejadas para melhorar o sistema metroviário da capital piauiense, que conta com 11 estações ativas, 3 VLTs e mais de 6 mil passageiros diários.

De acordo com a presidente da CMTP, Josiene Campelo, o serviço vai ajudar toda a população que utiliza o meio de transporte para se deslocar. “O novo aplicativo tem como objetivo auxiliar as pessoas durante o deslocamento para o trabalho, escola, lazer e a qualquer lugar que a pessoa precise ir utilizando o VLT. A ferramenta é mais um serviço de qualidade prestado pela Companhia Metropolitana de Transporte Público para os nossos usuários”, afirma a gestora.

Josiene Campelo também explica que inicialmente o aplicativo está em fase de teste junto aos usuários. “Estamos há meses desenvolvendo esse aplicativo e fazendo testes internos, agora chegou a vez da fase de uso junto aos usuários para, caso necessário, fazer melhorias”, finaliza a presidente.

A ideia da companhia é que em breve os bilhetes de passagem também possam ser comprados via aplicativo, tornando a vida do usuário cada vez mais prática e confortável.

Confira alguns do recursos disponíveis no aplicativo MetrôPi:

– Informa o tempo de chegada dos VLTs em qualquer estação em tempo real, assim como a localização deles;
– Informa da situação de operação do metrô a qualquer momento e se a prestação do serviço está normal ou paralisada;
– Informação sobre qual é a estação mais próxima do usuário;
– É possivel o usuário planejar seu trajeto: saber como e quando vai chegar ao seu destino;
– Também é possivel o usuário fazer sugestões, críticas, denúncias, etc. por meio do sistema de ouvidoria Fale Conosco, integrado ao aplicativo;
– É possível saber o preço da tarifa, onde comprar o bilhete, horários de funcionamento e outras informações importantes;
– Tem a modalidade “Acessibilidade” para pessoas com deficiência (PCDs);
– Visualizar o mapa completo da rede é muito mais.

Como baixar:

O aplicativo está disponível para o sistema Android e IOS. Confira o link para download:

Android:

https://play.google.com/store/apps/details?id=br.mobilibus.metropi

IOS:

https://apps.apple.com/br/app/metropi/id1626322367

Informações: Governo do Piauí
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