Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Alemanha estreia primeiros trens movidos a hidrogênio do mundo

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Nesta quarta-feira (24) a Alemanha inaugura a primeira frota de trens com passageiros operada com hidrogênio no mundo. O empreendimento conta com 14 veículos que atuam com baixo nível de ruído, enquanto emitem apenas vapor e água condensada.

O sistema de reabastecimento de hidrogênio permite que cada locomotiva percorra um trajeto de 100 quilômetros entre as cidades de Cuxhaven, Bremerhaven, Bremervoerde e Buxtehude, no norte do país.

O estado da Baixa Saxônia está investindo mais de 93 milhões de euros no projeto fechado pela subsidiária estatal Landesnahverkehrsgesellschaft Niedersachsen (LVNG), a Alstom, construtora dos trens, a Elbe-Weser Railways and Transport Company (EVB), que conduz as máquinas, e a empresa de gás e engenharia Linde.

Desde 2012 a LNVG vinha desenvolvendo alternativas aos mais de 4.000 trens movidos a diesel na região. Hoje, cinco deles serão substituídos pelos novos modelos, sendo os outros nove gradualmente trocados até o final deste ano.

“Não compraremos mais veículos a diesel para fazer ainda mais pela proteção do clima. Também estamos convencidos de que os trens a diesel não serão mais econômicos para operar no futuro. Estamos satisfeitos por termos alcançado mais um marco com nossos parceiros Linde e Alstom, bem como EVB”, explica Carmen Schawabl, porta-voz de gestão da empresa.

Funcionando com apenas um tanque de hidrogênio diário, os veículos contribuem na redução de carga sobre o meio ambiente, levando em conta que um quilo de hidrogênio substitui aproximadamente 4,5 litros de óleo diesel. “A mobilidade livre de emissões é um dos objetivos mais importantes para garantir um futuro sustentável”, diz Henri Poupart-Lafarge, CEO e presidente do conselho da Alstom.

É importante ressaltar que apenas o hidrogênio verde é de fato livre de carbono. Suas moléculas de água são separadas a partir de um processo chamado eletrólise. Inicialmente os trens do projeto serão abastecidos com hidrogênio resultado da produção industrial química.

Porém, a expectativa é que o elemento passe a ser produzido por eletrólise em Bremervörde a partir do terceiro ano, sendo um parque solar ou eólico calculado para esse fim. A medida deve aumentar a proporção de uso de “hidrogênio verde” nos trens inicialmente para 35%.

O grupo alemão, Siemens em parceria com a Deutsche Bahn também conta com um projeto parecido: um trem a hidrogênio com 800 km de autonomia. Em comunicado, as empresas informam que os testes começarão em 2024, com duração de um ano. Martin Schneider, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Siemens Energy, elucida que o processo de eletrificação das vias para esse tipo de iniciativa são muito caros:

“Embora muito esteja sendo feito agora para reduzir o custo da eletrificação, ainda custa cerca de 1 a 2 milhões de euros para eletrificar um quilômetro de trilho – e não vale a pena para cerca de 30% das linhas”.

“Agora temos que estabelecer a infraestrutura de hidrogênio correspondente – em outras palavras, criar as condições tecnológicas para produzir e transportar hidrogênio verde de forma econômica. Infelizmente, ainda estamos nos primórdios desse desenvolvimento – e mais uma vez tudo dependerá das decisões corretas que estão sendo tomadas: os formuladores de políticas precisam declarar um compromisso claro, os mercados precisam usar ferramentas inteligentes e, finalmente, a indústria precisa desenvolver as tecnologias necessárias para um futuro movido a hidrogênio”, completa Martin Schneider.

*Com supervisão de Carolina Figueiredo
Informações: CBN
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Etufor amplia itinerário de linhas de ônibus para atender área comercial do Centro


Com a finalidade de ampliar a oferta de ônibus no Centro da cidade, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) altera a partir deste sábado (27/08), o itinerário das linhas 308-Lagoa/Demócrito Rocha/Centro, 316-Genibaú/Centro, 307-Itaoca/Jardim América e 314-Henrique Jorge/Centro. Outras duas linhas, 374-Aracapé/Centro e 385-Conjunto Ceará/Centro, já tiveram seu itinerário ampliado, em maio.

Confira os mapas de alteração

A alteração tem como objetivo aproximar as linhas de ônibus da área de maior fluxo de passageiros, como a Rua Senador Pompeu e a Rua General Sampaio. A mudança, realizada após diálogo com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, beneficiará aproximadamente quase três mil passageiros que circulam pela região diariamente.

Para proporcionar o embarque e desembarque na Rua Senador Pompeu, entre a Rua São Paulo e a Avenida Duque de Caxias, foram implantados três pontos de parada, marcados e sinalizados. Então, além da linha 132 – Leste Oeste/Centro que já trafegava pela referida rua, passam a transitar as linhas 307 - Itaoca/Parangaba e linha 314 - Henrique Jorge/Centro.

A Rua General Sampaio já conta com 17 linhas operando, além de faixa exclusiva para ônibus. Dessa forma, as linhas 308-Lagoa/Demócrito Rocha/Centro e 316-Genibaú/Centro passam a trafegar pela referida rua, retornando pela Rua Senador Alencar.

“Paulatinamente, iremos avaliar as condições de circulação e, assim, o número de linhas pode ser ampliado para a rua Senador Pompeu para contemplar cada vez mais os usuários que desejam deslocar-se por esta região do Centro”, afirma David Bezerra, presidente da Etufor.

Para Assis Cavalcante, presidente da CDL Fortaleza, é uma grande conquista a alteração das linhas de ônibus chegando até a Senador Pompeu, importante corredor comercial do Centro. “Os moradores de diversos bairros poderão chegar ao coração de Fortaleza com toda praticidade e comodidade. E o aumento de fluxo, tanto de pessoas e, consequentemente, de vendas, vai gerar mais emprego e renda”, explica.

Informações: ETUFOR
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Loteria vai arrecadar fundos para o transporte coletivo de Porto Alegre

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

O projeto de lei que autoriza a prefeitura a criar o serviço público de loteria em Porto Alegre foi sancionado. O objetivo da nova lei 13.215, aprovada em junho na Câmara Municipal, é incrementar receitas para qualificar e reduzir os custos do sistema de transporte coletivo. Após a sanção, o próximo passo agora é fazer um decreto e depois um edital para definir o parceiro privado que irá operar o serviço, ainda sem previsão de data para publicações.

Melo ressaltou que a mobilidade humana é um desafio que necessita ser enfrentado sem demagogia. “Precisamos encontrar soluções conjuntas para mudar a realidade do transporte público e manter o foco na melhoria do atendimento ao usuário. O serviço de ônibus não pode ser mais um obstáculo para quem já enfrenta tantos problemas de falta de infraestrutura nas periferias”, afirmou Melo.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), Vicente Perrone, afirmou que a gestão é a favor de toda atividade econômica que gere emprego e renda legalmente e com regulamentação em nível federal. “Vamos trabalhar no edital para que seja competitivo e resulte em recursos para o transporte coletivo”, completa.
De acordo com a lei sancionada, a renda dos bilhetes também será usada para custear ações e projetos de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência e idosos. Ainda determina que somente empresa regularmente constituída, com sede e administração no país, seja credenciada para explorar as modalidades lotéricas.

A prefeitura, por meio da SMDET, diretamente ou por meio de parceria, concessão ou permissão, adotará sistemas de segurança contra adulteração ou contratação dos bilhetes. A exploração da atividade lotérica ocorrerá em conjunto com o Estado e a União.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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VLT do Rio de Janeiro poderá ter aumento de velocidade

O VLT do Rio de Janeiro poderá ter uma velocidade maior do que atualmente. De acordo com a Prefeitura, estudos vão indicar os limites máximos. Atualmente, os Veículos Leves Sobre Trilhos circulam de 30 km/h a 50 km/h. Segundo a administração municipal, esta velocidade é adotada por questões de segurança.

Por exemplo, na Avenida Rio Branco, os veículos devem andar a 30 km/h. Por sua vez, a velocidade sobe um pouco na região do Boulevard Olímpico. Contudo, o VLT do Rio de Janeiro poderia chegar a 80 km/h, de acordo com a concessionária, tudo dependeria do trecho.

Segundo a secretária municipal de Transportes, Maina Celidonio, serão feitos estudos para determinar a velocidade máxima no corredor do VLT. Dessa forma, o VLT do Rio de Janeiro poderá ter maior velocidade do que o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). Em geral, o limite máximo de velocidade permitida para os ônibus é de 60 km/h. 

VLT do Rio de Janeiro

Inaugurado em 2016, o VLT do Rio de Janeiro passa pelo centro da cidade e também percorre trechos próximos a estações do metrô. Também passam pela Rodoviária Novo Rio, Museu do Amanhã e Aeroporto Santos Dumont.

Apesar de o VLT do Rio de Janeiro já estar em operação, a Prefeitura divulgou, em julho, que vai substituir o BRT por VLT. Na ocasião, o prefeito Eduardo Paes chamou a mudança de VLTzação do sistema BRT dentro da estrutura viária da cidade.
Assim, os corredores de BRT Transoeste (Santa Cruz-Alvorada-Jardim Oceânico) e Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) seriam convertidos em VLT em um prazo de 15 anos.

Para viabilizar o projeto, o prefeito do Rio de Janeiro informou que avalia buscar financiamentos internacionais por falta de linhas de financiamento de bancos nacionais para planos de mobilidade. Duas das opções são o Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco Mundial. 

De acordo com o projeto de VLTzação, o Rio de Janeiro terá 251 km de trilhos. Na prática, será o maior sistema das Américas. Hoje, são apenas 28 km no centro e no Porto Maravilha.

Como todo o viário já está pronto, a Prefeitura não vai gastar com os valores já investidos no BRT. Ao todo, foram R$ 4,5 bilhões no Transcarioca e R$ 2,5 bilhões no Transoeste. Entretanto, o investimento para a adaptação de modal será de R$ 14,8 bilhões para os três novos eixos. Será necessário investir em trens, trilhos e novos sistemas.

“O plano que apresentamos tem três premissas. A primeira é a de que não se trata de um projeto para o meu tempo de governo. Temos de aprender que investimentos em infraestrutura em uma rede de mobilidade precisam ultrapassar governos. É um planejamento de longo prazo em que vamos buscar financiamento externo. A segunda premissa é que nada do que foi feito na infraestrutura dos BRTs se perde”, afirmou o prefeito, na ocasião.

“Ao contrário, o que foi feito facilita a nossa vida para que esse plano seja factível e viável. Isso ajuda a reduzir os custos. Sem essa infraestrutura já realizada esse plano não seria possível. E a terceira é que não vamos parar nenhum dos planos já anunciados para o BRT. Não vamos deixar de comprar ônibus, fazer as reformas. Tudo o que está previsto para o BRT será cumprido no meu tempo de governo. Não vamos esperar 15 anos para ajeitar o sistema para que a população pare de sofrer com o abandono que passou o BRT”, disse também Eduardo Paes.

Informações: Estadão
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Mais 11 linhas de ônibus de Curitiba terão pagamento exclusivo por cartão

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Mais 11 linhas de ônibus passarão a aceitar pagamento exclusivamente com cartão-transporte, de débito e crédito a partir deste sábado (20/8).

As linhas são: 211 Colina Verde; 225 Boa Vista Barreirinha; 231 Banestado/Califórnia; 242 V. Leonice; 243 Sta. Terezinha; 617 Jd. Ludovica; 619 Sta. Rita/CIC; 625 Gramados; 901 Sta. Felicidade; X03 Boqueirão/Vila Nova; e X06 Sítio Cercado/Zoológico.

Nestas linhas, o pagamento com cartão já representa 80% das tarifas pagas. A maioria são linhas Alimentadoras, que fazem a conexão dos bairros com os terminais. “O cartão já vem naturalmente substituindo o dinheiro por ser mais prático, seguro e dar agilidade ao pagamento”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na cidade.

Com essa nova etapa, o número de linhas que aceitam exclusivamente pagamento com cartão passa para 213. Curitiba tem 254 linhas.

Facilidade
Além do cartão transporte, que pode ser confeccionado gratuitamente, o passageiro pode pagar com cartões de débito, crédito e dispositivos por aproximação.

Segundo Maia Neto, a intenção é completar a mudança nas demais linhas até meados do próximo ano. Terminais e estações-tubo, porém, continuarão a aceitar dinheiro e cartões como pagamento da tarifa.  

Agendamento
A confecção da primeira via do cartão-transporte é gratuita. Para fazer o cartão, o usuário deve agendar atendimento pelo site da Urbs e depois comparecer nas unidades na Rua da Cidadania ou na Rodoferroviária. O Urbs Móvel, ônibus itinerante que oferece alguns serviços da Urbs, como a confecção da primeira via do cartão, terá reforço de operações nas regionais em que circulam essas linhas. Confira aqui a programação.

Como fazer o cartão
Fazer o cartão é rápido e fácil. É necessário levar ao local de atendimento documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço.

No caso de menores de idade, o cartão pode ser solicitado pelos pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos. Todas as unidades e o Urbs Móvel trabalham das 12h30 às 18h30 em dias úteis.

Informações: URBS
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Metrô de Fortaleza libera embarque de passageiros com bicicletas em uma das linhas

domingo, 21 de agosto de 2022

Ciclistas podem embarcar com as bicicletas nos trens da Linha Sul, do Metrô de Fortaleza, a partir desta sexta-feira (19). O acesso dos veículos aos vagões será permitido de segunda a sábado, fora do horário de pico do sistema metroviário.

Os passageiros podem usar o transporte acompanhados da bike de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h e das 20h até o encerramento — por volta das 23h. Já aos sábados, a partir das 15h até o fim do expediente.
Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), a limitação de horário tem o objetivo de evitar que, por acidente, as bicicletas esbarrem nas pessoas ou causem transtornos no interior dos vagões. Além da restrição de tempo, também será permitida somente quatro bikes por viagem.

"Com bicicleta e Metrô integrados, o passageiro da Linha Sul poderá, nos horários liberados, realizar viagens mais longas e usando meios de transporte que não poluem o meio ambiente", destaca o diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte.
Apesar dos passageiros poderem embarcar nos trens com o veículo, estão proibidos de montar nele nas áreas internas dos trens e das estações. Para conduzi-lo através dos locais, os ciclistas devem empurrá-lo. 

Para subir ou descer os andares das estações, o Metrofor indica que as escadas fixas sejam usadas. Elas receberam, nas laterais, equipamento para facilitar o transporte da bicicleta. O uso dos elevadores é vedado. Nas plataformas de embarque, os ciclistas devem aguardar o trem na área sinalizada. As estações da Linha Sul estão sinalizadas e os funcionários foram treinados para a novidade.

A previsão é que, em breve, o transporte de bikes seja liberado para outras linhas em Fortaleza. Passageiros já podiam embarcar com bicicletas dobradas e dentro da embalagem desde 2014. No VLT de Sobral, o transporte de bicicletas já é liberado desde fevereiro de 2020.  

Informações: Diário do Nordeste
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A cada 10 minutos, um passageiro reclama do transporte de ônibus de BH

Em um contexto de insatisfação de uma parte dos usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte, a cada dez minutos um passageiro entra em contato para reclamar dos serviços. Desde a implementação do canal de WhatsApp da prefeitura, já são mais de cinco mil queixas realizadas (veja abaixo os canais de reclamações). Enquanto isso, entra em debate na Câmara Municipal um projeto de lei que prevê a possibilidade do poder público municipal tirar das empresas a responsabilidade pela gestão dos serviços.

O descumprimento e reclamação de quadro de horários além da superlotação dos veículos representam 60% das queixas de quem precisa usar os ônibus para se deslocar na cidade. De 12 julho até a tarde desta terça-feira (16), eram 5.184 registros. A jornalista Aline Lourenço, de 24 anos, utiliza diariamente a linha 318 (Estação Barreiro/Jardim Liberdade). À reportagem de O TEMPO, ela conta não ter visto melhorias, mesmo com o subsídio sendo repassado pela prefeitura às empresas.
“Na verdade, o serviço piorou. O intervalo para cada viagem é de até uma hora ou mais. O quadro de horários não está sendo respeitado. Cada vez mais, o usuário está sendo deixado de lado. O ônibus suplementar demora demais também, sem falar que não podemos contar com eles aos domingos”, desabafa.

De acordo com a Superintendência de Mobilidade (Sumob), a linha 823 (Estação São Gabriel/Bairro Vitória) lidera o quesito de reclamações por descumprimento de horários: 111. Na sequência aparece a 806 (Estação São Gabriel/Vista do Sol) com 87.

No quesito lotação, as linhas “campeãs” de queixas são a 806 com 67, 62 (Estação Venda Nova / Savassi via Hospitais) com 65 e 5250 (Est. Pampulha / Betânia) com 46 reclamações. O levantamento da Sumob indica que, em média, 44 passageiros foram transportados em 3 de agosto.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), ao contrário do que apontam os usuários, informa que há “clara melhora” após o repasse de subsídios por parte da Prefeitura. “Antes operávamos com 16.700 viagens, e agora estamos operando mais de 22.300 viagens por dia útil”, informou em nota.

A entidade ressaltou que apesar do aumento de viagens, o número de passageiros ainda está “muito abaixo dos 1,2 milhão” que eram transportados de segunda a sexta antes da pandemia de Covid-19.

“Estamos transportando, em média, 950.000 passageiros por dia útil, mas esperamos que este número alcance a casa de 1 milhão de passageiros por dia útil tendo em vista o encarecimento do transporte individual pelo aumento dos combustíveis dos últimos meses”, ponderou.

Projeto de Lei na Câmara
Na Casa Legislativa, um Projeto de Lei (PL) autoriza o Município a “assumir todos os bens utilizados pelas concessionárias que sejam necessários a garantir a continuidade e atualidade dos serviços, aproveitamento de recursos humanos em atividade sem a transferência de encargos por eventual rescisão do vínculo trabalhista” e a abater em indenização prevista em lei, valores repassados às empresas de transporte coletivo de passageiros a título de adiantamento de vales-transportes, excessos tarifários, multas aplicadas e não pagas, prejuízos causados por fraude em processo licitatório e danos causados aos usuários pelo não cumprimento do contrato.

Um dos autores da proposição é o vereador Gabriel Azevedo (sem partido). À reportagem de O TEMPO ele disse que o texto foi motivado pela insistência dos concessionários do transporte coletivo em descumprir o contrato. 

“A legislação federal já autoriza a encampar a concessão, mas se fez necessária uma regulação municipal para marcar uma posição firme do poder público de Belo Horizonte em pôr fim nesse desrespeito. Isso não é uma solução, mas uma sanção pelo descumprimento contratual”, afirmou.

Azevedo ainda destacou a necessidade do contrato ser respeitado e ponderou que Belo Horizonte precisa de um novo, “feito sem cartel”, segundo ele, e com parâmetros claros. O vereador explicou ainda que o poder público administrar o transporte seria de forma temporária, até que aconteça outra licitação.

Sobre o subsídio pago às empresas, o parlamentar disse se tratar de medida “emergencial”. “Houve mudança no serviço, mas a qualidade está longe de ser o que a cidade merece. Isso só vai acontecer quando esse contrato, que não faz nenhum sentido, nem nunca fez, for substituído definitivamente por outra fórmula”, afirmou. 

O PL 332/2022 recebeu parecer favorável da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário na última quinta-feira (11) e segue a tramitação nas demais comissões. A prefeitura foi questionada sobre a proposição, mas disse que não comenta projetos de lei. Já o SetraBH não respondeu o questionamento.

Reclamações de ônibus em BH

Descumprimento de quadro de horários 

- 823 (Estação São Gabriel/Bairro Vitória): 111
- 806 (Estação São Gabriel/Vista do Sol): 87
- 825 (Estação São Gabriel/Vitória II): 68
- 808 (Estação São Gabriel/Paulo VI): 40
- 5250 (Estação Pampulha/Betânia): 26
Superlotação

- 806 (Estação São Gabriel/Vista do Sol): 67
- 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais): 65
- 5250 (Estação Pampulha/Betânia): 46
- 823 (Estação São Gabriel/Bairro Vitória): 39
- 5107 (Estação Pampulha/Savassi) e 4110 (Dom Cabral/Belvedere): 38

Reclamação do quadro de horário

- 9032 (Granja de Freita via Alto Vera Cruz): 13
- 823 (Estação São Gabriel/Bairro Vitória) : 12
- 3055 (Estação Barreiro/Retorno Savassi): 11
- 808 (Estação São Gabriel/Paulo VI), 51 (Estação Pampulha/Centro/Hospitais) e 3029 (Regina/Centro): 10
- 5250 (Estação Pampulha/Betânia) e 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais): 9

Canais de reclamação
As contribuições relativas ao transporte coletivo podem ser registradas nos seguintes canais:

Aplicativo gratuito PBH APP: é possível registrar reclamação e realizar a avaliação com vários critérios. 
Portal de Serviços da PBH: por meio do serviço Reclamação de ônibus (transporte coletivo)
WhatsApp: (31) 9 8472-5715
E-mail: subsidio@pbh.gov.br
É importante encaminhar o número da linha, número do veículo, dia e horário do acontecido, além de um breve relato.

Informações: O Tempo
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SMTT Aracaju faz vistoria em ônibus do transporte coletivo

O trabalho de fiscalização da frota do transporte público continua. Na manhã desta sexta-feira, 19, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju realizou mais uma inspeção em ônibus e foram verificados bancos, botoeiras, portas, pneus, elevador de acessibilidade, cinto de segurança, balaústres, entre outros itens de segurança. 

O superintendente da SMTT, Renato Telles, reforça a importância das fiscalizações para a melhoria constante do serviço oferecido à população.

“Estamos sempre fazendo vistorias nas garagens das empresas que fazem parte do sistema de transporte público para verificar se os veículos estão atendendo as normas de segurança. Nosso objetivo é oferecer aos usuários um transporte com mais qualidade, por isso, as fiscalizações são rotineiras. E quando alguma irregularidade é detectada durante as inspeções, notificamos a empresa para que as correções sejam feitas o mais rápido possível”, afirma Renato.

O fiscal de Transportes Públicos da SMTT, Luiz Lopes, conta que, quando há irregularidade em algum veículo, ele fica detido na garagem até a empresa fazer os reparos. Em seguida, a SMTT retorna para verificar se as correções foram feitas para que o veículo assim possa ser liberado.  

“Fazemos vistoria em vários itens dos veículos e tudo é documentado. Quando verificamos alguma irregularidade, o ônibus não é liberado para entrar em operação e a empresa notificada. O veículo só entra em circulação com todos os itens funcionando e aptos para rodar com segurança”, ressalta Luiz.

Informações: Prefeitura de Aracaju
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