Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Primeiro trem que circulará na Linha 4 do metrô chega ao Rio

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Chegou nesta terça-feira (27) ao Rio o primeiro trem da Linha 4 do Metrô Rio, que vai ligar a Barra da Tijuca, na Zona Oeste, até Ipanema, na Zona Sul. Ao todo, serão 15 novas composições no segmento, que tem previsão de ser inaugurado no primeiro semestre de 2016. Segundo o governo, todos os trens são importados e devem chegar ao Rio até o fim do ano. O metrô não informou quanto custou cada composição.

De acordo com o planejamento, o novo trem será utilizado nas linhas 1 e 2, até que a Linha 4 seja inaugurada. A composição será apresentada à população pelo governador Luiz Fernando Pezão e pelo secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osório, no dia 5 de fevereiro, no pátio de manutenção de Metrô Rio, no Centro da cidade.

Informações: G1 Rio

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Licitação do metrô de Curitiba será retomada até março

A licitação do metrô de Curitiba deverá ser retomada ainda no primeiro trimestre deste ano. Para isso, a prefeitura de Curitiba está fazendo ajustes técnicos solicitados pelo Ministério das Cidades no edital e aguarda uma resposta do Planalto sobre a recomposição do aporte federal no projeto. A ideia da gestão municipal é garantir a recomposição da inflação.

Segundo apurou a reportagem da Gazeta do Povo, os ajustes técnicos realizados no edital foram solicitados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Ministério das Cidades.

A solicitação do TCU não impactou apenas a obra do metrô de Curitiba, mas outros grandes projetos de mobilidade espalhados pelo país. O órgão está pedindo mais detalhes nos projetos por conta dos desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato e das denúncias de cartel nas obras do metrô e trens de São Paulo.

Logo após a liberação do edital do metrô de Curitiba pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, a prefeitura encaminhou ao Ministério das Cidades um pedido para que o órgão federal se comprometa a corrigir o valor do aporte (hoje orçado em R$ 1,8 bilhão) de acordo com a inflação acumulada durante a obra. O mesmo pedido também foi feito ao governo estadual e municipal, que se comprometeram a aportar cada um R$ 700 milhões no projeto.

Pelo contrato, a obra pode levar até seis anos. A expectativa é de que a inflação acumulada do período não ultrapasse os 24%.

O edital do metrô de Curitiba foi suspenso no segundo semestre do ano passado após o TCE-PR solicitar informações e determinar que o texto fosse melhor detalhado. No final do ano passado, o órgão de controle liberou o certame, desde que a prefeitura adotasse recomendações feitas pelos auditores.

Informações: Gazeta do Povo

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Venda de ônibus de dois andares usado para turismo pode ser regulamentada no Brasil

Diversos grupos apontam as vantagens de um ônibus de dois andares para o turismo, especialmente os que possuem a parte superior da carroceria aberta. No entanto, diversos acidentes em rodovias brasileiras impedem que a venda de ônibus “double-deck” sejam uma realidade constante.
Veículo já é usado em Curitiba
Para regulamentar o setor e tentar aumentar a quantidade de ônibus de dois andares circulando com turistas no Brasil mas sem descuidar da segurança dos passageiros, o deputado federal Carlos Bezerra criou o projeto de lei nº 7733/14. Caso o projeto avance, o turismo terá grande oportunidade de criar passeios por praias com vistas deslumbrantes e o setor de venda de ônibus deverá ser aquecido, com empresas buscando o modelo, famoso na Europa, para encantar seus passageiros.

Porque utilizar um modelo “double deck”?
Inúmeras cidades brasileiras vivem de turismo, especialmente as situadas na região litorânea e que possuem pontos turísticos e históricos. Com a alta do dólar e o cenário pessimista da economia mundial, o turismo brasileiro ganha forças e os ônibus de dois andares auxiliam no transporte.

Tais ônibus acomodam mais passageiros e possuem mais espaço do que os modelos tradicionais, além de terem a possibilidade de ter sua carroceria modificada e ser aberta. Assim fica mais fácil para os turistas observarem toda a exuberância natural do Brasil e tirar fotografias.

Como é o projeto de lei?
Para evitar acidentes e prezar pela vida do passageiro e turista, o projeto de lei permite o uso dos ônibus de dois andares, mas institui algumas regras:

Semestralmente o ônibus deverá passar por inspeções para verificar seu estado geral e itens de segurança.
O coletivo deverá ser registrado e ter autorização especial emitida pelo órgão estadual de trânsito.
O veículo não poderá ultrapassar 80km/h, sem importar qual é o limite de velocidade da via na qual ele está trafegando.
O projeto de lei tramita na câmara dos deputados de forma conclusiva. Assim, ele será analisado e considerado apenas pelas comissões pertinentes – Viação e Transportes, Constituição e Justiça e Cidadania – sem precisar passar pela votação de todo o quadro de deputados.

Por Maristela Silva – São Paulo/SP
Blog Meu Transporte

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Rede Integrada corre risco de pagar tarifa diferente de Curitiba

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) anunciou que define até sexta-feira (30) o reajuste da tarifa de ônibus de Curitiba, e que o valor cobrado do usuário deve passar de R$ 3,00, contra os R$ 2,85 atuais. Fruet afirmou ainda que se não houver acordo com o governo do Estado para a manutenção do subsídio, não haverá como manter a tarifa única cobrada hoje nos 13 municípios da Rede Integrada de Transporte (RIT). Ou seja, podem ser implantadas tarifas diferenciadas em Curitiba e nos demais municípios da região. 

Segundo o prefeito, até agora o governo do Estado tem afirmado que não tem como manter o subsídio nos níveis implantados em 2012, de R$ 64 milhões anuais, e insiste em reduzir o valor para R$ 27 milhões ao anos. Nessas condições, afirma Fruet, não há como manter a integração financeira do sistema, e a alternativa é que o Estado passe a fazer diretamente o pagamento às empresas metropolitanas, enquanto a prefeitura passaria a fazer o pagamento apenas das empresas que operam em Curitiba. Nesse caso, caberia também ao governo do Estado definir as tarifas praticadas nas cidades da região metropolitana.

“A informação do governo do Estado é que ele passa por uma crise financeira e não tem recursos para renovar o subsídio nos níveis anteriores”, disse Fruet, explicando que as empresas querem o aumento da tarifa técnica dos atuais R$ 3,18 para um valor entre R$ 3,60 e R$ 3,80, o que exigiria um subsídio anual de R$ 80 milhões. “Entendemos as dificuldades financeiras do Estado. Porém, Curitiba não tem condições financeiras de arcar com o subsídio das empresas metropolitanas. Está na hora de repactuar o sistema. Cada parte terá que assumir suas responsabilidades”, afirmou o prefeito. “Se o governo do Estado não concorda com o valor do subsídio necessário para bancar o custo metropolitano, então é mais correto que ele mesmo faça esse pagamento às empresas metropolitanas”, disse.

Fruet alega que tem que definir esses valores até sexta-feira, porque o contrato prevê o reajuste anual em 1º de fevereiro. Além disso, fevereiro é o mês que a data-base de motoristas e cobradores impõe para o reajuste salarial da categoria.

Locaute - O prefeito atribui a paralisação de dois dias do transporte na Capital a um “locaute” das empresas para pressionar pelo aumento da tarifa técnica, paga a elas pela Urbs. Segundo ele, o atraso de R$ 5 milhões no pagamento do subsídio pelo governo do Estado é expressivo, mas não justifica o atraso no pagamento do adiantamento salarial dos trabalhadores pelas empresas. “R$ 5 milhões é dinheiro, é um valor expressivo, mas em um setor que movimenta quase R$ 1 bilhão por ano, deveria ter sido provisionado. Ou é pressão para aumento da tarifa técnica muito acima da inflação”, avaliou.

Fruet não quis atribuir o impasse ao interesse político do governo do Estado em desgastá-lo com vistas às eleições municipais de 2016. “A última coisa que eu posse pensar nesse momento é em projeto eleitoral”, alegou. O prefeito, porém, por diversas vezes, lembrou que o subsídio foi implantado em 2012, ano eleitoral, quando o então prefeito Luciano Ducci (PSB) era candidato à reeleição com o apoio do governador Beto Richa (PSDB). E atribuiu a crise no sistema a falhas na licitação conduzida por Richa e Ducci, e concluída em 2010. “Não vamos alimentar intriga, entrar em provocação. Meu papel é segurar a pressão, entender que ela existe, mas não ceder a chantagem”, disse, afirmando que não se pode reduzir a discussão a “um mero embate político”, já que haveria também um “embate econômico”.

O prefeito afirmou que até amanhã continuará negociando com o governo do Estado. “Esperamos que o governo do estado assuma sua responsabilidade e trabalhe para manter a tarifa única”, disse. Caso não haja acordo, ele explicou que a Urbs manterá a operação do sistema, mas com contabilidades separadas. “Não haverá desintegração física do sistema. As vias, terminais, estações-tubo, CCO, enfim toda estrutura da URBS, que tem custo anual de R$ 30 milhões para a Prefeitura de Curitiba, continuará à disposição da RIT”, disse.

Informações: Bem Paraná

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Prefeitura de Teresina aumenta passagem de ônibus para R$ 2,50

O prefeito de Teresina, Firmino Filho, aumentou de R$ 2,10 para R$ 2,50 a tarifa de ônibus urbanos de Teresina para entrar em vigor a partir do dia 1° de fevereiro, domingo.

O Presidente do Conselho Municipal de Transportes Públicos, e superintendente da Strans informou que o valor da tarifa foi discutido e estabelecido em reunião realizada na terça-feira (27/01) pelo conselho municipal. Firmino Filho assinou o decreto aumentando o valor da passagem na manhã desta quarta-feira (28/01).

Carlos Daniel informou que a tarifa para estudante ficará em R$ 1,05 porque o prefeito decidiu congelar a tarifa para estudantes por um ano. Entidades estudantis e populares vão se reunir às 14h no sindicato dos motoristas rodoviários do Estado do Piauí, no Centro de Teresina para discutir uma mobilização contra o aumento da passagem de ônibus.

O superintendente da Strans, Carlos Daniel, informou que o aumentou da tarifa foi de 19,05% o que passou de R$ 2,10 para R$ 2,50 a partir de 1 de fevereiro. Segundo ele, a planilha de custos tinha definido o valor da tarifa em R$ 2,5020.

Segundo ele, o prefeito Firmino Filho resolveu aumentar o valor da tarifa de ônibus para R$ 2,50 e congelar o valor para os estudantes em R$ 1,05.

“A decisão do conselho municipal de transporte público foi pela aprovação de uma planilha que seria estudada pela Strans (Superitendência Municipal de Transportes e Trânsito). A Strans apresentou uma planilha que foi aprovada no valor de R$ 2,5020 e o prefeito decretou hoje o aumento para R$ 2,50, foi um aumento de 19,05% aproximadamente”, declarou Carlos Daniel.

Ele informou que o último aumento foi relativo aos custos de maio de 2011 e faziam mais de 40 meses que não tinha reajuste na tarifa de ônibus urbanos em Teresina.

Carlos Daniel que por enquanto não tem nenhuma informação sobre manifestação do movimento estudantil e do movimento popular pelo aumento tarifa o que mostra que a população entende que não houve um aumento, mas um reajuste no valor da tarifa.

Daniel declarou que todo mundo já teve o salário aumentado, o valor da energia aumentado, enquanto os custos dos insumos do transporte público tiveram um aumento considerável. Ele cita o custo da mão de obra em Teresina que teve aumento 35,72%; o combustível aumentou mais de 33%.

“O que puxou o aumento da tarifa de ônibus em Teresina, foi o aumento dos custos da mão de obra e do combustível”, afirmou Carlos Daniel.

Em Teresina, são 438 ônibus circulando em 97 linhas, transportando 7 milhões de passageiros por mês. A linda mais distante é a do Mocambinho, na zona Norte de Teresina ao conjunto Porto Alegre, na zona Sul teresinense.

Carlos Daniel disse que ao longo dos anos não tem ocorrido acréscimo dos ônibus urbanos. Ele credita isso a falta de qualidade de transporte. “A má qualidade de transporte público afastou usuários do sistema. É exatamente nessa linha que estamos atacando, tentando qualificação das linhas, melhoramento dos terminais e faixas exclusivas para os ônibus fazer com que isso possa trazer de volta a usar transporte coletivo”, disse Carlos Daniel.

Informações: Portal Meio Norte

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Tarifa de ônibus de Curitiba será reajustada esta semana

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) deve anunciar na sexta-feira o novo valor da tarifa de ônibus de Curitiba. O preço que será cobrado dos passageiros ainda não está definido, mas a ideia inicial é aplicar apenas a inflação aos atuais salários de cobradores e motoristas (que representam cerca de 50% da tarifa) e repor os custos dos insumos do sistema. Com isso, a passagem deve ficar pouco acima de R$ 3,00. Possivelmente, ficará em R$ 3,05.

A ideia da prefeitura de anunciar a nova tarifa já é conter uma alta maior que poderia ser causada por pressão de dois setores. De um lado, os empresários responsáveis pelos consórcios de transporte coletivo pediram um reajuste da tarifa técnica muito maior, chegando a R$ 3,74. A tarifa técnica, que leva em conta quanto seria necessário cobrar de cada passageiro para não haver necessidade de subsídio, já está em R$ 3,18. No entanto, atualmente, a tarifa cobrada dos passageiros é de R$ 2,85. O restante é coberto por subsídios do governo do estado e da prefeitura.

As empresas são obrigadas por contrato a apresentar anualmente os custos do sistema para cálculo da tarifa técnica. No entanto, é frequente que haja discrepâncias entre as contas da prefeitura e as das empresas. Exemplo é o caso do diesel. A prefeitura cobra o preço da tabela da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para Curitiba, mas os empresários pedem o preço da região metropolitana, que é mais alto.

Por outro lado, a prefeitura negocia o reajuste dos salários de motoristas e cobradores, que têm database em fevereiro. O modo de negociação tradicional é esperar a definição dos novos salários e depois aplicar o novo valor à tarifa. Dessa vez, a prefeitura espera fazer o contrário. Aplicar a nova tarifa e esperar que os trabalhadores, entendendo a crise pela qual passa o sistema, limitem seu reajuste à inflação do período, em torno de 7%. No início das negociações deste ano, a categoria pediu 17% de reajuste.

Assim, a ideia é aplicar 7% sobre o salário dos motoristas, computar o aumento do diesel e os demais custos e fechar já a tarifa. Ela só mudaria caso os trabalhadores conseguissem um reajuste maior na Justiça, por exemplo. O restante da diferença entre a tarifa paga e a tarifa técnica seria mantido por subsídio municipal.

Um dos problemas da prefeitura, no momento, é convencer a Comec, que administra as linhas metropolitanas, a fazer o reajuste simultaneamente e para o mesmo valor. Mas não está descartada a hipótese de os anúncios ocorrerem em datas diferentes e de haver dois preços de passagem a partir de agora. Uma reunião sobre isso está ocorrendo nesta manhã de quarta-feira.

Colaboraram Angieli Maros, Fernanda Trisotto e Nayadi Piva.

Informações: Gazeta do Povo

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Lançada concorrência bilionária para o BRT de Sorocaba

A concorrência pública para contratar a empresa (ou consórcio de empresas) que vai implantar e operar o sistema Bus Rapid Transit (BRT) está prevista para ser oficialmente lançada hoje com a publicação do edital em veículos da imprensa brasileira e no site da Prefeitura. O contrato de no máximo R$ 2,4 bilhões será celebrado pelo período de 20 anos com a vencedora da disputa na modalidade Concessão Comum Subsidiada. Trata-se de uma concorrência internacional, que admite a participação de empresas estrangeiras e por isso, ela também será divulgada aos consulados, segundo informou ontem o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) em entrevista para a imprensa com representantes da Urbes e da Prefeitura.

Quem assumir a concessão deverá projetar e construir as obras do BRT, implantar os sistemas e equipamentos tecnológicos, prestar o serviço de transporte BRT e fazer a operação da infraestrutura e sistemas/equipamentos tecnológicos. Todos os ônibus serão equipados com ar-condicionado e sinal de internet (wi-fi). Além dos ônibus também haverá wi-fi nas estações de embarque e desembarque. A frota será de 125 ônibus, sendo 41 deles articulados e o acesso dos passageiros aos mesmos será em algum dos 96 abrigos de parada.

A expectativa da Prefeitura é para que todo o sistema esteja funcionando em dezembro do ano que vem. Um cronograma preliminar prevê que a empresa seja escolhida e haja a assinatura do contrato até o próximo mês de maio. Os projetos são estimados para serem realizados de junho deste ano até janeiro do ano que vem. As obras são previstas para iniciarem em agosto deste ano. Caso a implantação do sistema evolua como o previsto no cronograma, no período eleitoral para a escolha do próximo prefeito as obras já estarão concluídas. Mas Pannunzio reconhece que, por tratar-se de uma concorrência internacional e de valor bilionário, é possível que haja contestações na Justiça que atrasem a definição da empresa que assumirá o contrato.

Serão construídos corredores BRT, exclusivos para a circulação dos ônibus pelo sistema BRT nas avenidas Ipanema, Itavuvu, além do corredor BRT da zona oeste. Haverá ainda os chamados corredores estruturais, que funcionarão em algumas das faixas já existentes de avenidas, que serão exclusivas ou de preferenciais para a circulação do BRT. Os corredores BRT serão todo em concreto e implantados ao lado do canteiro central, a esquerda das vias. Já os corredores estruturais usarão a faixa mais próxima das calçadas, no lado direito das vias, com trajetos em asfalto, já que haverá concreto somente nas áreas de paradas dos abrigos de ônibus.

Pela concessão comum subsidiada a Prefeitura vai investir R$ 127 milhões, que emprestará do Governo Federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Todo o restante do investimento será feito pela vencedora da concessão. Os R$ 2,4 bilhões são o valor previsto para a concessionária arrecadar durante os 20 anos do contrato. A empresa receberá um valor fixo por passageiro transportado em cada uma das viagens. A Prefeitura estabeleceu o teto de R$ 3,8306 para a tarifa técnica, a ser paga pela Urbes para cada passageiro transportado em cada uma das viagens. 

Vencerá a empresa que ofertar a proposta com o menor valor dentro do teto de R$ 3,83. A diferença entre a tarifa técnica paga pela Urbes à concessionária e a tarifa que a Urbes cobra dos passageiros será o valor da subvenção que a Prefeitura precisará custear, segundo o secretário municipal da Fazenda, Aurilio Sérgio Costa Caiado.

O prefeito Pannunzio disse que a tarifa do transporte coletivo não deverá ficar mais cara para o usuário por conta do BRT. Ele acredita que, como o transporte terá mais qualidade, a tendência é a ampliação do número de pessoas que usam o transporte coletivo em Sorocaba. O BRT terá a mesma tarifa que os demais ônibus do transporte coletivo e será integrado, ou seja, o passageiro poderá usar a linha BRT e as demais pagando uma só passagem.

Novo sistema exigirá 15 desapropriações

ðA dependência das desapropriações para a instalação de terminais ou adaptação dos corredores do BRT é outro fator que poderá contribuir para o atraso do cronograma, que prevê o sistema funcionando em setembro de 2016. Há a necessidade de desapropriar 15 imóveis, cujos valores aproximados das desapropriações somam R$ 21 milhões. O prefeito Pannunzio reconheceu o risco de atraso, no entanto declarou que a maior parte dessas áreas é de terrenos sem imóveis.

Um dos imóveis fica na rua Antônio Silva Saladino, uma travessa da avenida Itavuvu. Com 37,9 mil metros quadrados essa desapropriação está prevista em R$ 7,8 milhões. Outros três imóveis estão na rua Comendador Genésio Rodrigues, uma travessa da avenida Ipanema. Eles somam 11,7 mil metros quadrados e estão avaliados em R$ 5,8 milhões.

Outros dez imóveis estão na avenida São Paulo, na mão de direção sentido bairro, entre as ruas Constantino Senger e Felipe Betti. A área desses imóveis a ser desapropriada soma 600 metros quadrados e o valor aproximado para a desapropriação é de R$ 900 mil. Outro imóvel fica na avenida Dr. Armando Pannunzio, em uma confluência com a rua Antonio Aparecido Ferraz. Ele tem 7,8 mil metros quadrados e a desapropriação está prevista em R$ 6,5 milhões.

Por Leandro Nogueira
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Anel viário de Florianópolis terá mais de 17 km de corredores de ônibus

“É um momento histórico. É a maior intervenção já feita na história do transporte coletivo de Florianópolis. A cidade não tinha um metro sequer de faixa exclusiva para ônibus; agora, vai ter 17 quilômetros”, resumiu o prefeito Cesar Souza Junior ao anunciar, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (26), as obras do Anel Viário Central, que vai priorizar – com faixas exclusivas (70% do trajeto) ou preferenciais (30%) – o tráfego dos ônibus. “O anel viário é nossa absoluta prioridade em termos de obras, estamos concentrando toda nossa energia nele”, sentenciou.

As obras, na verdade, tiveram início no último sábado, quando começaram a ser retiradas as árvores que ocupam o trecho entre o Direto do Campo e a sede da Polícia Federal na marginal da avenida Beira-mar Norte.

O chamado Trecho I, numa extensão de 600 metros, está orçado em R$ 2,8 milhões. Com a diferença de uma semana ou pouco mais, deve começar também o Trecho II – com 400 metros de extensão e investimento de R$ 1,04 milhão – que vai impor modificações viárias no trecho da Beira-mar entre o Terminal de Integração da Trindade (Titri) e a sede da Secretaria Municipal de Saúde, em frente ao Shopping Iguatemi.

Cesar Souza Junior pediu a compreensão da população para eventuais transtornos. “Conto com a ajuda de vocês da imprensa para minorar o impacto, porque certamente teremos um pouco de piora, antes de melhorar”, disse.

O anel viário fará todo o contorno da região central, passando pelo Terminal de Integração do Centro (Ticen), Beira-mar Norte, Trindade, Pantanal, Saco dos Limões e Prainha. Entre as melhorias que serão executadas, além da implantação das faixas exclusivas ou preferenciais para o transporte coletivo, o projeto prevê melhora nas calçadas ao longo da via, sistema de controle de semáforo integrado (ITS), sinalização horizontal e vertical, faixa para pedestres e abrigos de passageiros, segundo o secretário de Obras, Rafael Hahne.

O prazo para conclusão total do anel viário é de três anos. As obras, que contam com recursos municipais, estaduais e federais, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão orçadas em torno de R$ 70 milhões.

Outras obras importantes estão sendo executadas na Capital: em Santo Antônio de Lisboa, teve início a pavimentação da rua Padre Rohr; no Itacorubi, começou a requalificação da rua Pastor William Richard Schisler Filho. No total, as obras para melhorar a mobilidade urbana compreendem investimentos da ordem de R$ 750 milhões.

Informações: Prefeitura de Florianópolis

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