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Cresce pressão por trem de média velocidade de Campinas a São Paulo

quinta-feira, 22 de março de 2012

O atraso no projeto do trem-bala ligando as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro fez o governo de São Paulo ser pressionado a implantar um trem de média velocidade ligando a capital a Campinas.

A saída de Bernardo Figueiredo da direção da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), responsável pelas negociações do trem de alta velocidade com São Paulo e com o mercado, atiçou ainda mais a ala que defende que o governo paulista faça logo o trem regional.

O governador Geraldo Alckmin acertou com a presidente Dilma Rousseff apoio ao projeto do trem-bala e tem mantido seu posicionamento, apesar dos problemas do projeto federal e da pressão de políticos e empresas a favor do projeto regional.

A ideia defendida por empresários do setor, políticos da região e alguns técnicos do Estado é estender até Campinas o projeto, já praticamente pronto para ser licitado, de uma ligação ferroviária entre a capital e Jundiaí. O trem regional poderia ficar pronto em três anos -ante no mínimo oito anos do trem de alta velocidade.

“Que existe essa reivindicação de que o trem vá a Campinas, não há dúvida. Os dois projetos podem ser feitos concomitantemente”, disse Vicente Abate, presidente da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária).

A viagem de 47 km até Jundiaí é estimada em cerca de 25 minutos. Com mais 25 minutos seria possível chegar a Campinas com um trem que anda a 160 km/h. O trem-bala teria um tempo de viagem muito menor até Campinas, estimado em 21 minutos, mas o problema seria o custo da tarifa.

Pelo estudo do governo federal para o trem-bala, a tarifa-teto para Campinas seria em torno de R$ 60. Num de média velocidade, o passageiro pagaria menos da metade.

Há defensores da ideia de que os dois projetos podem conviver. Isso porque as demandas seriam diferentes e haveria passageiros para ambos, na opinião do professor Telmo Porto, da Escola Politécnica da USP.

“Não tenho dúvida de que há demanda para os dois. Um trem regional até Campinas teria no mínimo seis estações, e o trem-bala seria uma ligação direta”, afirmou Porto.

Canibalização

As empresas que trabalham no projeto do trem-bala, porém, temem que um projeto canibalize o outro. Isso porque a intenção dos governos federal e paulista é fazer concessões, ou seja, que a iniciativa privada construa e opere os sistemas.

Se isso ocorrer, haveria uma disputa entre dois operadores ferroviários numa mesma região, o que não ocorre em lugar nenhum do mundo, já que praticamente todos os operadores são estatais ou concessões exclusivas em cada área.

Fonte: agenciat1.com.br

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Em Belém, Obras do BRT irão sufocar trânsito por 18 meses

Uma faixa e meia. Essa é a extensão de pista disponível para os motoristas que transitam em trechos das avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso desde a manhã de ontem, quando foi iniciada mais uma etapa das obras de implantação do BRT (Bus Rapid Transit). Centrada na implementação de canaletas no lugar onde, hoje, estão localizados os canteiros centrais das avenidas, as obras reduzirão as pistas não apenas durante sua realização, mas também, quando forem concluídas.

De acordo com o secretário municipal de Saneamento, Ivan Santos, com o início das obras, as pistas precisarão ser reduzidas já para o tamanho em que ficarão quando o projeto - que prevê um transporte público mais rápido - ficar pronto. “Toda essa parte do canteiro será retirada e alargada com a colocação dessas canaletas. É como se fossem construídas lajes, umas placas de concreto por onde os ônibus serão conduzidos. Eles vão andar em cima dessas canaletas”, explicou. “Essa uma pista e meia que vai ficar por conta das obras é o que vai ser a pista quando o projeto ficar pronto”.

(Foto: Daniel Pinto/Diário online)

Inicialmente, as modificações nos canteiros centrais das avenidas se concentrarão apenas em dois trechos. Na Almirante Barroso, a obra será realizada no perímetro que vai da avenida Tavares Bastos até a Júlio César, e na avenida Augusto Montenegro, o serviço será realizado a partir da Rua da Marinha até a Rua do Una. “Essa fase do projeto é a base de tudo. As obras são todas integradas e serão concluídas ao final dos dezoito meses”, garante o secretário. “É como se fosse um jogo de dominó, os módulos vão sendo colocados nesse trecho e, quando terminar aqui, vai seguindo ao longo das avenidas. Serão construídas

simultaneamente”.

Com isso, as obras para a implantação do projeto, segundo o secretário, ficarão concentradas em três pontos. O terceiro deles é o Entroncamento, onde devem ser construídos dois elevados. “O que fizemos até agora no Entroncamento servirá de ponto de apoio. Foram prospecções para que fosse feito o trabalho anterior”, diz Ivan Santos.

De acordo com o diretor de Trânsito da Companhia de Transporte do Município de Belém (CTBel), Elias Jardim, os trechos escolhidos para o início das obras desta fase do projeto são os que deverão causar menos transtornos ao trânsito. “Escolhemos esses trechos porque são os que apresentam menos problemas. É o perímetro mais largo da Augusto Montenegro e o que tem menos casas e comércios na Almirante Barroso”.

SEM ALTERAÇÃO

Mesmo com o trânsito intenso observado nas vias antes da diminuição das pistas, a CTBel afirma que não há previsão de alteração no trajeto de ônibus enquanto as obras estiverem sendo realizadas. “Haverá a possibilidade se, com o decorrer da obra, o trânsito ficar inviável”, diz Elias Jardim.

Na manhã de ontem, apenas uma das pistas de cada avenida havia sido estreitada. Na Augusto Montenegro, a pista sentido Entroncamento-Icoaraci já havia recebido os tratores da empresa responsável pela obra e, na Almirante Barroso, as alterações iniciaram na pista Centro-BR-316. “Amanhã os dois lados estarão estreitados, tanto na avenida Almirante Barroso quanto na avenida Augusto Montenegro”.

Ao se deparar com a diminuição da pista já na manhã de ontem, o analista de suporte Ronaldo Pereira temeu pela trafegabilidade no local. Ele, que precisa passar por ali todos os dias, já imaginava os problemas que terá que enfrentar. “A Augusto Montenegro é o caos completo. Com uma pista e meia, vai ser duas vezes o caos”.

Diferente dele, o motorista Ivan Moraes já calculava as mudanças que teria que fazer na rotina para não enfrentar engarrafamento. “Isso aqui é horrível todo dia. A partir de amanhã eu vou por baixo, pela (avenida) Arthur Bernardes”.

Motivado pela curiosidade causada pelas duas máquinas que já começavam a

realizar o serviço na Avenida Augusto Montenegro, o eletricista Evandro Cunha também fez questão de se informar sobre o que estava acontecendo ao passar pelo local. Porém, quando foi informado das alterações previstas para possibilitar a implantação do BRT, a notícia não chegou a agradar. “Vai começar o inferno. Vou até parar de andar de bicicleta por aqui”.

Segundo o secretário de Saneamento, diferente do que já havia sido divulgado pela Prefeitura Municipal de Belém no início das obras do Entroncamento, as ciclovias por onde Evandro terá que passar não serão mais construída nas laterais das vias e, sim, junto ao canteiro central. “Por uma questão de segurança, as ciclovias vão ser no canteiro central. Se fossem nas laterais, teriam que ser apenas ciclofaixas. Serão ciclovias sinuosas, não serão retas”.

Para Ivan Santos, os transtornos enfrentados pela população com as obras são necessários para que um benefício maior seja alcançado. Até o fim da obra, segundo ele, as pessoas já terão se acostumado com a nova extensão das pistas. “O transtorno, com a satisfação da melhoria, a gente convive”.

Ciclistas ainda não sabem o que os espera após as obras

Os ciclistas, que representam cerca de 10% da matriz de transporte da Região Metropolitana de Belém, aguardam para saber que lugar terão nos novos projetos que prometem melhorar a mobilidade do tráfego na cidade.

Em 2000, eles representavam 7% do transporte, número maior que o de taxistas, por exemplo, que na época representavam 5%. Apesar disso, as dificuldades para quem circula sobre duas rodas não motorizadas são muitas, começando por ter seu espaço respeitado e garantido.

O projeto Ação Metrópole, do governo estadual, e o Sistema BRT, da Prefeitura Municipal, já estão sendo executados. Os dois projetos vão implantar o mesmo sistema: os corredores de ônibus nas avenidas Almirante Barroso, João Paulo II, Augusto Montenegro e BR-316 até o município de Marituba e algumas vias do centro de Belém até o mercado do Ver-o-Peso.

O cicloativista Murilo Rodrigues acredita que os projetos precisam ser pensados também para esse público. “Alguns profissionais não pensam na importância da bicicleta. Muita gente usa ela como meio de transporte. Tenho consciência que não é possível construir ciclovias do dia para noite, mas precisamos de mais coisas, como sinalização que alerte os motoristas onde é a ciclofaixa”, exemplifica.

Para ele, os projetos em execução precisam explicar melhor como vão amparar os ciclistas. “Não tem informação suficiente nos sites, não dá para saber como será a interligação para os ciclistas entre a BR, a Almirante e a Augusto Montenegro. Sobre as ciclovias, em alguns projetos, elas parecem ter apenas um sentido, o que seria um ultraje”, questiona.

A Prefeitura de Belém, responsável pelas obras nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, garante que os ciclistas terão seu espaço respeitado. Nesses pontos, eles devem ser contemplados com ciclofaixas. Mas de acordo com a gerente de projetos especiais da Prefeitura, Suely Pinheiro, algumas modificações no projeto executivo podem mudar isso. “A ciclofaixa será transferida das laterais para o canteiro central. A modificação reduz custos, acelera a obra, além de facilitar para o ciclista”, explica.

Segundo a gerente, em breve a Prefeitura lançará um canal de comunicação para esclarecer as dúvidas da população. “Estamos implantando um 0800 exclusivamente para tirar dúvidas sobre o BRT”, revela.

De acordo com o secretário municipal de Saneamento, Ivan Santos, o projeto todo foi pensando também para atender aos ciclistas. “A integração no Entrocamento vai acontecer pela estação que será construída lá, e todas as ciclovias terão dois sentidos”, explica.

Já o Governo do Estado, executa a segunda etapa do projeto Ação Metrópole, que compreende os corredores de ônibus que operam o mesmo sistema do BRT. É de responsabilidade estadual a rodovia BR-316 até Marituba, o prolongamento da avenida João Paulo II e as vias do centro de Belém.

Para a diretora executiva do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, Marilena Mácola, esse projeto precisa ser implantado pelo governo em parceria com as prefeituras. “Toda a Região Metropolitana precisa ser estudada e nós só podemos realizar tudo se tivermos o apoio das prefeituras”, conta.

Segundo ela, é necessário organizar uma ampla campanha de conscientização entre pedestres, ciclistas e motoristas. “Em algumas vias de implantação dos corredores, serão feitas ciclofaixas, devido o tamanho das ruas, mas para que o trânsito flua bem, é preciso que as faixas sejam respeitadas. Há necessidade de sensibilizar os condutores. Mas em outras vias, onde temos calçadas mais largas, vamos implantar as ‘rotas cicláveis’, que são uma espécie de ciclovia na calçada, um tráfego compartilhado”, afirma.

Uma sinalização de travessia de ciclistas também será feita nos cruzamentos com semáforo para garantir a segurança desses usuários.. De acordo com a diretora, as obras devem estar prontas em 2015. “Vamos começar pela avenida João Paulo II e depois vamos para a BR-316, que é para primeiro abrir uma segunda entrada para a cidade. No segundo semestre de 2015, as obras estarão terminadas e poderemos testar o sistema”, revela.


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Minitério Público quer explicação sobre falta de cobrador nos ônibus de Cuiabá

quarta-feira, 21 de março de 2012

O Ministério Público (MP) enviou um requerimento à Câmara Municipal de Cuiabá para que os vídeos, depoimentos e fotografias que foram exibidos semana passada em plenário, em relação à ausência de cobradores nos ônibus coletivos da Capital, sejam enviados ao órgão.

O vereador Arnaldo Penha (PMDB), que a princípio encabeçou um movimento para exigir a volta dos cobradores, analisa agora que há possibilidades de suprimir o profissional, mas desde que a frota seja nova e equipada com as devidas tecnologias.

“Os ônibus estão caindo aos pedaços e, na maioria, o elevador não funciona”, disse ele, se referindo ao equipamento utilizado para embarcar usuários portadores de necessidades especiais nos veículos.

O MP estabeleceu um prazo de 10 dias – dos quais restam apenas 7 - para que a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) encaminhe cópia integral do projeto "Cartão ao Portador", que extingue a figura do cobrador nas linhas de ônibus do transporte coletivo de Cuiabá.

O promotor Ezequiel Borges de Campos já instaurou um inquérito para apurar os fatos, diante das muitas reclamações que chegaram ao Ministério Público, relatando deficiências na qualidade dos serviços oferecidos.

Os motoristas, sobrecarregados, não estariam cumprindo com os horários previstos nos itinerários, já que passaram a ter que, simultaneamente, receber dinheiro, efetuar troco, liberar catraca e se atentar para o fluxo do trânsito, o que nem sempre é feito com o veículo parado.

O vereador Arnaldo Penha defendeua que as empresas e o Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre de Cuiabá e Região (STETTCR) devem esclarecer por que tomaram a decisão de retirar a figura do cobrador de ônibus, sem oferecer conforto e segurança aos usuários e demais profissionais.

Fonte: Midia News

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Recife: Novos ônibus articulados da Expresso Vera Cruz já começaram a chegar

Primeiras fotos dos articulados adquiridos pela Expresso Vera Cruz já em Recife, no primeiro momento serão 15 novos ônibus articulados de um total de 22 com a possibilidade de mais devido a demanda das linhas troncais dos novos terminais que serão entregues pelo Governo do Estado nos próximos dias.

Esses novos ônibus vem para dá mais conforto aos seus usuários devido a seus bancos serem todos estofados, além de serem todos adaptados para deficientes.

Esses novos ônibus circularão nas linhas TI Tancredo Neves/Centro e TI Cajueiro Seco/Centro possibilitando transportar mais usuários do que os ônibus convencionais.






Blog Meu Transporte

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Cariocas se beneficiam com BRS, paulistanos sofrem com projetos que não saem do papel

Faixas exclusivas de ônibus encurtam viagem de quem opta pelo transporte coletivo no Rio de Janeiro. Em São Paulo, existem quatro grandes projetos de corredores de ônibus parados na SPTRANS

Recém implantado na cidade do Rio de Janeiro, o BRS (Bus Rapid System), nome dado ao sistema de faixas exclusivas de ônibus pelo governo carioca, dá mostras de sua funcionalidade para resolver a questão da mobilidade urbana na capital. Implantado há apenas uma semana, o BRS da avenida Presidente Vargas, principal via de acesso à região central do Rio, tem a aprovação daqueles que optam pelo transporte público. O tempo de viagem caiu, já que os ônibus não precisam disputar com os milhares de automóveis particulares que circulam pelas ruas.

Enquanto isso, em São Paulo, existem muitos projetos de corredores de ônibus engavetados; enquanto os congestionamentos aumentam a cada dia; já o metrô e o trem, sobrecarregados, quase diariamente apresentam pane, deixando milhares de trabalhadores sem opção de transporte. De acordo com o especialista Adalberto Maluf, da Fundação Clinton, “São Paulo não pode mais esperar somente pelas novas linhas de metrô”, alerta. “É preciso urgentemente investir no transporte público sobre pneus e nas ciclovias, para criar opções complementares ao Metrô”.

Para ele, estudioso do transporte em grandes cidades por todo o mundo, o sistema BRT (Bus Rapid Transit) é a opção ideal para equacionar o problema, pois tem capacidade para transportar até 48 mil passageiros por hora por sentido, como o caso do Transmilenio, na Colômbia, que permite desafogar o Metrô com eficiência e ainda levar mais passageiros do que o monotrilho.

O especialista aponta ainda o custo e o prazo para a execução da obra como vantagens do sistema BRT. “O preço para implantação por quilômetro de um corredor BRT é cerca de 20 vezes menor que o do metrô e 10 vezes mais barato que o do monotrilho. O ritmo de execução das obras também é incomparável: são 2 anos para implantar uma nova linha de BRT contra 8 a 10 anos para cada linha de metrô ou o monotrilho. “São Paulo não pode esperar. Precisamos de soluções para ontem e os corredores são nossa melhor opção”, afirma Maluf



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CPTM precisa de pelos menos dez anos para conseguir se modernizar, dizem especialistas

Os passageiros do sistema de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) há muito tempo precisam conviver com a superlotação e o pequeno número de interconexões com o Metrô de São Paulo. Mas nos últimos meses, os problemas que têm se tornado cada vez mais comuns e difíceis de contornar são as constantes falhas no sistema, e consequentes atrasos nos trens. Mesmo com um orçamento de pouco mais de R$ 1 bilhão para as seis linhas em 2012, o sistema férreo de São Paulo está ultrapassado. Para estudiosos como o professor da USP (Universidade de São Paulo) e especialista em ferrovias Telmo Porto, serão necessários no mínimo dez anos para que o sistema se modernize e passe a atender a demanda.
 Em dez anos certamente estará melhor do que está hoje. Para atender bem toda a metrópole, podemos pensar em dez ou 12 anos pela frente.

Porto afirma que são vários os motivos que provocam o entrave às melhorias no sistema. Ele conta que, quase tudo que se utiliza em uma ferrovia exige um longo processo até sua aquisição. Um trem novo, por exemplo, demanda projeto, encomenda, fabricação e teste. Além dessa demora prática, segundo o especialista, os avanços se tornam difíceis porque precisam ser feitos em um sistema já em funcionamento.
- Você pode despejar recursos que a CPTM não vai melhorar do dia para a noite. Não se pode mexer na via sem mexer na rede aérea. Não se pode mexer na via sem mexer na sinalização. Não dá para colocar trens supermodernos se você não tem sinalização para isso. Além de tudo, o sistema está operando e é preciso pensar em reduzir os prejuízos ao usuário comum.

Exemplo de que o problema do sistema não seria resolvido apenas com dinheiro é dado pelo diretor do sindicato Central do Brasil, que representa as linhas 11-Coral e 12-Safira. segundo Wagner Zambom, entre 2010 e 2011, apesar do investimento do governo de São Paulo na CPTM ter caído de R$ 1,13 bilhões para R$ 981 milhões, a companhia não conseguiu utilizar todo o investimento destinado aos ramais por falta de infraestrutura.

- Um dos exemplos é a falta de espaço físico para construir uma estação.

Aumento de usuários e acidentes O problema do "atraso" da CPTM se torna ainda mais grave com o aumento, a cada dia, do número de passageiros que utilizam o sistema, principalmente após a integração com o Metrô, sem custo. Segundo dados divulgados pelo próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), de janeiro a março deste ano, a CPTM transportou cerca de 130 milhões de passageiros em quase 150 mil viagens. Em poucos anos, o número de clientes subiu de 1 milhão por dia para quase 3 milhões.
De acordo com o presidente do sindicato Ferroviário das Empresas de São Paulo, Eluis Alves de Matos, que representa as linhas 7-Rubi e 10- Turquesa, as áreas para onde os recursos são destinados são falhas.

- Houve compras de trens novos, por exemplo, mas não se investiu na questão de alimentação de energia, ou seja, na construção de redes aérea. É preciso também reformar as estações para atender a nova realidade, elas ainda são antigas.
No último dia 14, um problema no sistema de alimentação de energia dos trens causou uma pane na linha 9-Esmeralda que prejudicou o transporte ao longo de toda a manhã.

Para o diretor de manutenção do sindicato Zona Sorocabana, que representa as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, Alessandro Viana, a CPTM cresceu sem planejamento. Segundo ele, os dirigentes da companhia acreditaram que deveriam investir em compras de trens, porém, o “governo esqueceu que precisa de estrutura” para atender estas composições, além de manutenção das vias.

- Há uma dificuldade da CPTM em otimizar os investimentos. Hoje, são 250 km de vias com 7.500 funcionários. Já o Metrô tem 70 km com 9.500 funcionários. O Metrô tem norma que regulamenta o serviço, a CPTM não tem. Não tem qualidade em manutenção.

Além destas dificuldades, Viana conta que os funcionários vivem "dias de pressão" no trabalho para conseguir cumprir as metas exigidas pelo governo, como, por exemplo, diminuir o tempo de intervalo entre um trem e outro.

- O operador não tem tempo de ir ao banheiro, o tempo de formação diminuiu de um ano para três meses e tudo mais. Como você dá um equipamento caro na mão de um maquinista com três ou quatro meses de formação? Quando acontece um acidente, o vilão da história é maquinista, que leva a culpa.
No final de 2011, cinco funcionários da CPTM morreram em dois acidentes registrados em menos de uma semana. No dia 27 de novembro, três funcionários da companhia morreram atropelados na linha férrea, entre as estações Belém e Tatuapé da linha 11-Coral. No dia 2 de dezembro dois trabalhadores foram atropelados por um trem na estação Barueri e morreram.

Fonte: R7.com

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No Rio Grande do Sul, Obras do BRT da Bento Gonçalves começam nesta terça-feira

Foi assinado nesta terça-feira (20) o documento para a ordem de inicio ds obras do BRT - Bus Rapid Transit, que será construído na avenida Bento Gonçalves. O projeto, conforme a prefeitura, prevê a qualificação de 5,9 quilômetros (Km) de corredores de ônibus, no trecho entre as avenidas Antônio de Carvalho e Princesa Isabel, no total de 12 estações.

O sistema prevê veículos modernos de grande capacidade e baixas emissões, estações fechadas e seguras, passagem pré-paga, informação aos usuários e controle de tráfego em tempo real, sinal de trânsito prioritário nos cruzamentos, corredores exclusivos para ônibus, acessibilidade e passagem única e livre transferência de passageiros entre linhas de ônibus.

A partir de hoje, começa a etapa de troca do asfalto. De acordo com o secretário de Obras e Viação (Smov), Cássio Trogildo, todo o asfalto existente será substituído por placas de concreto de 25 centímetros, material resistente à circulação dos ônibus do sistema BRT. O prazo de execução é de 18 meses, com conclusão prevista para agosto de 2013.

Após, seguem as etapas de adaptação das estações ao padrão BRT e a última fase do projeto será a readequação do terminal de ônibus na Antônio de Carvalho. O investimento total da obra será de R$ 24,2 milhões (R$ 23 milhões financiados pela Caixa e R$ 1,2 milhão de contrapartida do município). Conforme o diretor da EPTC, o inicio operacional do sistema da Bento está previsto para dezembro de 2013.

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No Paraná, Cidade de Bocaiúva do Sul que fica na Região Metropolitana de Curitiba terá linha de ônibus integrada a capital

O governador Beto Richa anunciou nesta terça-feira (20), em Bocaiúva do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, a unificação da tarifa do transporte coletivo na linha de ônibus entre o município e a capital. “Estamos atendendo uma antiga reivindicação dos moradores do município, o único que tinha uma tarifa diferente das demais cidades que compõem a região metropolitana”, afirmou Richa.

Segundo o governador, a medida - que reduz em quase 20% o custo da passagem de ônibus para os usuários - fortalece a integração da Região Metropolitana e contribui para reduzir os desequilíbrios socioeconômicos entre a capital e municípios vizinhos. “Fazemos uma administração voltada para os municípios para que toda a população tenha acesso a serviços públicos de qualidade”, disse.

A partir de 2 de abril, mais de três mil usuários diários da linha que liga Bocaiúva do Sul ao terminal de Colombo pagarão R$ 2,60 nos trajetos de ida e de volta. Antes, os passageiros pagavam R$ 3,10 no trecho de ida. A tarifa do sentido inverso permanece em R$ 2,60. “É um grande benefício para os moradores que têm que se deslocar até Curitiba”, disse o coordenador da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, Rui Hara.

“O governador traz um presente para toda a população da nossa cidade com a unificação do valor da tarifa do ônibus tanto na ida quanto na volta de Curitiba”, declarou a prefeita de Bocaiúva do Sul, Lucimere de Fátima Santos Franco.

Fonte: Governo do Estado

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