Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Em Campo Grande, Empresas de ônibus terão até terça-feira para apresentar projetos

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Até a próxima terça-feira (9), as empresas de ônibus terão que apresentar um projeto para a modernização do sistema de transporte coletivo urbano da capital.
Desde junho, a administração municipal aguarda a apresentação de projetos da Assetur visando a modernização do atual sistema. A entidade cobra fonte de recursos para implantação das mudanças, falando até no aumento da passagem.

De acordo com informações, o município já tem o respaldo jurídico para quebrar o contrato com as empresas de ônibus antes do prazo previsto caso não haja acordo.
Em questão estão os R$ 280 milhões do Governo Federal. Se a prefeitura de Campo Grande não apresentar plano de modernização do sistema de transporte coletivo ao Ministério das Cidades corre o risco de perder a disputa pelos recursos previstos no Plano de Aceleração do Crescimento Mobilidade Urbana.

De acordo com técnicos do Ministério das Cidades, o transporte coletivo da Capital encontra-se defasado em relação às tecnologias e poderá impedir a escolha de Campo Grande no processo final da seleção.
A cidade já passou por todas as fases e no dia do aniversário de Campo Grande (26 de agosto) a presidente Dilma Roussef irá anunciar as cidades contempladas com recursos do PAC Mobilidade.

Os técnicos do Ministério das Cidades afirmam que entre as mudanças prioritárias no sistema de transporte estão: aumento da frota dos ônibus articulados; 100% dos veículos equipados com câmeras de monitoramento e elevadores para deficientes físicos, instalação de Tecnologia da Informação para rastreamento e monitoramento em tempo real e certificação ambiental.

As exigências do Ministério das Cidades foram repassadas às empresas que tiveram 15 dias para apresentar estudos técnicos que indicarão a capacidade técnico-financeira para implementar a modernização do sistema de transporte público. Foi pedido pela Assetur mais tempo, o prazo final dado pela prefeitura foi marcado para a próxima semana.

Ônibus só aceitarão cartão

Segundo a Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, a partir do dia 26 de agosto os 45 ônibus articulados e os veículos que atendem as linhas 302-Caiobá e 319-Dom Antônio Barbosa irão aceitar somente o cartão para o pagamento da passagem. Nessa primeira etapa, cerca de 45 mil usuários devem ser afetados.
De acordo com a previsão, a partir de 1º de janeiro do 2012, o cartão magnético será a única forma de pagamento em todas as linhas da Capital.


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Transporte coletivo de Cuiabá ganha 65 ônibus novos

Até o dia 15 deste mês, Cuiabá terá 65 novos ônibus para atender os passageiros do sistema de transporte público da Capital. Outra novidade apresentada pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) é a retirada gradativa de cobradores dos coletivos, com objetivo de extinguir a circulação de dinheiro.

Com a retirada dos cobradores, o trabalho do motorista dobrou e o salário teve um aumento de R$ 90. Para E. D. S, a mudança é negativa. “Sou contra a retirada dos cobradores porque além do trânsito, também tenho que cuidar da porta para ver os passageiros descerem e ainda cuidar do dinheiro’’, disse o motorista que trabalha na área há sete anos.

Para Francisca Almeida, que trabalha há 14 anos como cobradora, a decisão não é favorável, pois deixará muitos trabalhadores desempregados. Além disso, “é perigoso o motorista ter que fazer tudo” disse ela.

Entre as 88 linhas de ônibus que circulam em Cuiabá, 18 estão em fase de experiência. Elas foram escolhidas por apresentarem quatro coletivos em circulação cada e em média, 25% de arrecadação em espécie.

Segundo o diretor de transporte da SMTU Gabriel Muller, o objetivo é tirar o dinheiro de circulação e evitar assaltos. Com isso, os passageiros utilizariam apenas o cartão TEM (Transporte Econômico Municipal) disponibilizado pela Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU). Eles estão disponíveis para compra na sede da MTU e em estabelecimentos conveniados em toda cidade.

Os novos ônibus foram destinados a empresa Integração Transportes, que assumiu o direito de exploração dos 40 novos coletivos. Segundo Muller, a Pantanal Transportes será a responsável pelos outros 25.

Linhas com novos ônibus
A frota atenderá as linhas: 101 – Coophamil/Centro; 102 – Coophamil/Centro (via Verdão); 103 – Jardim Imperial/Centro/Cidade Verde; 106 – Cidade Verde/Centro (via Vivendas); 225 – Altos da Boa Vista/Centro (via Despraiado); 405 – Santa Cruz/Centro (via UFMT); 507 – Tijucal/Centro; 525 – Residencial Marchetti/Centro (via Res. Maria de Lourdes/ Sta. Cruz); 602 – Itapajé/Porto/Centro; 603 – Vila Verde/Centro (via São Gonçalo); 606 – Parque Atalaia/Porto; 607 – Parque Atalaia/Centro; 608 – Parque Residencial/Centro/Jardim Cuiabá; 609 – Parque Cuiabá/Santa Izabel; 610 – Real Parque/Centro (via Jd. Paulicéia); 613 – São Gonçalo Beira Rio/Centro (via Parque Geórgia e Chácara dos Pinheiros); A40 – Alimentadora Nova Esperança/Parque Cuiabá; C24 – Circular Liberdade/Trevo da UFMT (via Espigão/Novo Milênio) e dois corujões.

Fonte: MT Notícias

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Começa hoje o limite de velocidade pelas ruas de São Paulo

A partir desta segunda-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai ampliar a regulamentação da velocidade de algumas importantes vias da área central de São Paulo para 60km/h. A medida tem o objetivo de uniformizar a velocidade máxima e proporcionar mais segurança aos usuários que circulam pelos 15,7 km dessas vias.

As mudanças ocorrem especialmente nas avenidas Zaki Narchi, Arnolfo de Azevedo, Coronel Guilherme Rocha, Chafariz das Saracuras e Bandeirantes do Sul, totalizando 9,2 km de extensão, onde a velocidade cai de 70 km/h para 60 km/h. Nos 6,1 km restantes a velocidade regulamentada será mantida em 60 km/h.

De acordo com estudos técnicos da CET, existe a necessidade de manter em 50 km/h a velocidade no 0,4 km de extensão do Viaduto Comendador Elias Nagib Breim, ligação da Avenida Ermano Marchetti com a Rua Nossa Senhora da Lapa, assim como nas faixas exclusivas de ônibus.

Redução de acidentes
A segurança do trânsito depende de mais controle da velocidade. Na maioria dos acidentes, a menor velocidade do veículo pode evitar ou abrandar sua gravidade. Diante desse fato, a CET vem desde o ano passado implantando o Programa de Padronização de Velocidade em diversas vias e corredores da cidade com o objetivo de diminuir o número de acidentes de trânsito em São Paulo.

Investimentos realizados pela Secretaria Municipal de Transportes na fiscalização do trânsito - como o aumento do efetivo de agentes da CET, ampliação da rede de fiscalização eletrônica, padronização do limite de velocidade e proibição de circulação de motos na pista expressa da Marginal Tietê, entre outras medidas - tiveram reflexos diretos sobre o número de vítimas fatais de acidentes de trânsito. O número de mortes decorrentes de acidentes de trânsito em São Paulo, ao longo de 2010, caiu 1,8% em relação a 2009 - o que significa 25 vidas poupadas.

As vias que terão a velocidade uniformizada são:
- Corredor Coronel Guilherme Rocha - Ciro Soares de Almeida - Chafariz das Saracuras
- Corredor Zaki Narchi - Santa Eulália
- Corredor Sargento Miguel de Souza Filho - Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira
- Corredor Bandeirantes do Sul - Carmópolis de Minas
- Avenida Professor Manuel José Chaves
- Avenida Monte Pascal
- Avenida Luís Inácio da Costa
- Avenida Arnolfo de Azevedo (entre as praças Charles Miller e Wendell Wilkie)
- Rua Major Natanael (entre a Avenida Doutor Arnaldo e Rua Angatuba)

Padronizações seguintes
Ainda no mês de agosto, a CET pretende levar a uniformização das velocidades as seguintes avenidas:
- Avenida Escola Politécnica
- Avenida Lineu de Paula Machado
- Avenida Dona Belmira Marin (entre a Avenida Senador Teotônio Vilela e Balsa Bororé)
- Avenida Vitor Manzini (entre a Ponte do Socorro e Avenida Washington Luís)


Fonte: Terra

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Metrô de Curitiba deve virar realidade em breve

domingo, 7 de agosto de 2011

Ao que tudo indica, o metrô curitibano está próximo de sair do papel e se tornar realidade. Em última visita ao Paraná, no último mês de julho, a presidente Dilma Rousseff declarou que Curitiba está muito bem cotada para receber recursos do Governo Federal para a construção do metrô. O anúncio do PAC da Mobilidade, que estava previsto para acontecer nas últimas semanas de agosto, foi prorrogado e deve acontecer ainda em 2011. Além da verba federal, o metrô curitibano contará ainda com recursos do governo estadual, da prefeitura municipal e de um investidor privado, que será escolhido através de licitação.

Todo o planejamento e a captação de verba junto ao governo federal estão sendo feitos para a construção da primeira fase do metrô curitibano, e a capital sai na frente pelo fato dos estudos técnicos e ambientais já estarem prontos. "Curitiba tem o melhor e mais adiantado projeto e também temos pouquíssimos casos para desapropriação de terrenos. Tudo isso nos coloca em vantagem em relação às demais cidades que disputam recursos do governo federal", afirmou o prefeito Luciano Ducci, durante apresentação do projeto em reunião Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná).

Diante esse cenário, o assunto voltou à tona e o os curitibanos já querem saber o que de fato o novo meio de transporte da capital irá mudar em suas vidas durante e após as obras de construção. Para o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), a capital não irá sofrer grandes mudanças durante os quatro anos de obras da primeira fase do metrô. Segundo o presidente da instituição, Cléver de Almeida, o fato de o metrô ser construído exatamente abaixo traçado das canaletas dos biarticulados faz com que as obras gerem pouco impacto no dia a dia da cidade. "Como há espaço nas canaletas e ainda temos as vias marginais, quase não teremos grandes interferências no trânsito. Nos pontos de cruzamentos será possível a colocação de lajes sob as obras para que o trânsito flua normalmente. As canaletas nos dão uma grande vantagem", diz.

Pouco impacto
Em relação ao fornecimento de água, luz e gás nas regiões próximas à linha de metrô, Almeida afirma que haverá poucas interrupções nesses serviços. De acordo com ele, qualquer obra de grande porte exige planejamento das fornecedoras. "Empresas como a Copel e Sanepar estão acostumadas a fazer intervenções para que seus serviços não sejam interrompidos nas proximidades de qualquer obra. Além disso, elas já estão com o projeto do metrô em mãos. Então, creio que não teremos problemas neste sentido", confirma.
Sistema integrado
Apesar das grandes mudanças que causará na cidade, o Metrô será integrado ao atual sistema de transporte da capital. Desta maneira, o usuário continuará podendo se utilizar dos outros meios de transporte através dos terminais e pagando uma única passagem. Segundo o IPPUC, é impossível tentar determinar hoje o preço que será cobrado pela passagem do metrô, já que o valor depende de uma série de fatores, como inflação, preço de combustível e energia, além do custo operacional.



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Recife: Alargamento do Viaduto Capitão Temudo não resolve problema da mobilidade urbana na cidade

Muitos estão comemorando a inauguração do alargamento do viaduto Capitão Temudo, porém muitos destes que comemoram hoje, serão os mesmos que daqui a no máximo 03 anos estarão lamentando este viaduto novamente congestionado, aí será que a solução será um novo alargamento, quem sabe agora com 08 faixas para cada lado, e depois de mais 03 anos mais um novo alargamento.
O Recife possui, hoje, uma frota com cerca de 400 mil veículos registrados no município. Mas, diariamente, circulam 700 mil veículos pelas ruas e avenidas da capital pernambucana, devido à centralidade e polarização dos serviços.
Na última década, a cidade teve um aumento de 44% na sua frota, que causou uma forte pressão no sistema viário. A situação ainda é agravada pela entrada de 4 mil veículos novos por mês. E a situação tende a piorar se não tiver investimentos em transporte coletivo de fato e não apenas em discurso e papel, e para contribuir ainda com o caos no trânsito, o Governo Federal reduziu mais uma vez o IPI dos automóveis, já na questão da desoneração tarifária que vai fazer com que as passagens de ônibus baixem de preço, está emperrada.
Estamos vivendo o movimento São Paulo da década de 90, onde abrir estradas e avenidas, dando prioridade aos carros particulares foi considerado um dos maiores desastres da mobilidade da cidade, e o que se vê por lá, são avenidas super largas e com os mesmos engarrafamentos, a Cidade de São Paulo registra hoje a marca de mais de 7 milhões de carros pelas ruas num total caos, sem falar na poluição que prejudica milhões de pessoas com os gases da atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2).
São Paulo hoje tem cerca de 35% da frota de carros do Brasil, para se ter uma idéia, em horário de pico, o número gira em torno de 456 mil veículos nas ruas ao mesmo tempo somente na capital, e os engarrafamentos são noticiados quase que todos os dias com recordes e mais recordes. E nos últimos 10 anos é que a cidade começou a despertar um pouco com a priorização do transporte coletivo, com a criação de corredores de ônibus e Metrô.
Mas aqui em Recife, será que vamos ter que passar tudo o que os paulistanos passam até hoje, será que foi preciso uma Copa do Mundo para acordamos na questão da mobilidade urbana, o fato é que a cidade do Recife é carente de corredores de ônibus, e nos últimos 10 anos só foi entregue apenas o Corredor Leste-oeste da Conde da Boa Vista, e mesmo assim mal projetado, com paradas apertadas e sem identificação de linhas. Temos que nos contentar com o corredor da Caxangá e Av. Sul e só, e para complicar ainda mais a situação, estes poucos corredores são invadidos pelos carros particulares sem nenhuma fiscalização sequer da CTTU, e pra somar a tudo, a maior parte da população continuará usando os ônibus lotados em avenidas que não tem corredores nem faixas exclusivas para ônibus como a Mascarenhas de Moraes, Abdias de Carvalho, Rua 48, Agamenom Magalhães entre tantas outras até quando? Quem viver verá.

Clayton Leal / Blog Meu Transporte

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Na Bahia, Governador defende integração entre metrô, BRT e ônibus

Andar de carro ou transporte público em Salvador, desde há muito tempo, virou um suplício para os soteropolitanos enfrentar os constantes os congestionamentos. Com a escolha de Salvador como uma das candidatas a ser anfitriã da Copa de 2014, a mobilidade urbana está na ordem do dia. O governo do Estado divulgou recentemente os resultados preliminares do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que indicam um sistema integrado de transporte metropolitano com tecnologia em trilhos no corredor estruturante da Avenida Paralela, BRT (sigla em inglês para Sistema Rápido  de Ônibus – Bus Rapid Transit) nos corredores alimentadores e ônibus no restante. Entretanto, a prefeitura de Salvador defende a implantação de BRT na Paralela.

As empresas/consórcios que apresentaram propostas para a PMI foram: Consórcio Odebrecht Transporte S.A. / Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps); Consórcio Camargo Corrêa Infraestrutura S.A. / Consultora Andrade Gutierrez S.A.; ATP Engenharia Ltda; Construtora Queiroz Galvão S/A.; Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A. (Invepar); Associação Baiana de Transportes Metropolitanos (Metropasse); Prado Valadares Arquitetos Ltda.

Entretanto, a proposta gerou um “ruído” entre governo do Estado e prefeitura de Salvador, com constantes “trocas de farpas” na imprensa entre os secretários João Leão (da Casa Civil municipal) e Zezéu Ribeiro (do Planejamento estadual). Em recente entrevista ao Correio*, o ministro das Cidades, o baiano Mário Negromonte – companheiro de partido (PP) do prefeito João Henrique – afirmou que a orientação da presidente Dilma Rousseff é não mudar o projeto executivo apresentado pela prefeitura, que, segundo o chefe da Casa Civil municipal, João Leão, possui recursos próprios já pré-aprovados pela Caixa Econômica Federal (CEF) para implantação do BRT.

Para acalmar os ânimos, o governador Jaques Wagner entrou em campo nesta semana e, em entrevista exclusiva ao Correio* disse não ter “paixão pelo trilho nem pelo pneu”, o que voltou a afirmar durante seu discurso na abertura da segunda edição do Agenda Bahia, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (4), na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep. “Volto a repetir que não tenho paixão por trilho ou pneu, não sou construtor de trilho, pneu, ônibus ou trem. Eu acho que a forma como está sendo trabalhada esta questão aqui em Salvador, não é positiva. O mundo inteiro convive entre BRT e trilho, entre metrô, BRT e ônibus. Rio e São Paulo estão assim e aqui se estabeleceu uma falsa dicotomia entre pneu e trilho. Eu tenho insistido em dizer que esta é pior forma de debater um tema, o que me interessa é a melhor saída técnica, óbvio que se leve em conta o custo para a população de Salvador, projetando 10, 20 anos. Eu não posso fazer uma obra para hoje para daqui a 5 anos”.

Estado x Prefeitura
No entanto, se depender de Jaques Wagner, a integração entre os modais BRT, metrô e ônibus deverá prevalecer. Para isto, o petista embarcou na tarde desta quinta-feira (4) para Brasília, onde se encontrará com a presidente Dilma para discutir a possibilidade de financiamento para o projeto. “Não há essa dicotomia entre governo e prefeitura. Em tese, governo e prefeitura têm que querer a mesma coisa: o melhor para a cidade. Agora, eu dependo de financiamento federal, por isso eu estou indo hoje (ontem) para Brasília, vou voltar amanhã (hoje) com a presidenta Dilma – porque ela vem aqui lançar Inclusão Produtiva do Estado, depois ela vaia Juazeiro, inaugurar mais de 1.500 casas do Minha Casa e Minha Vida – e vou conversar com ela essa questão central: qual o volume de financiamento que nós podemos contar. Dependendo, a minha posição é clara, aliás, a posição dos técnicos que analisaram o sistema é a integração do metrô com o BRT e ônibus, sendo que no corredor central da Paralela seria o metrô”.

Já em relação a Cajazeiras, o governador afirma que duas opções estão sendo estudadas: a extensão do metrô, que deve chegar até Pirajá e de lá para Cajazeiras, levando em conta um estudo preliminar pelo adensamento populacional; e a outra alternativa seria fazer um BRT de Cajazeiras até Pirajá para poder fazer o entroncamento com o metrô. “O que eu chamo a atenção é que temos que buscar o conforto da população e ela não pode pagar duas passagens para ir ao trabalho. Então, eu tenho que colocar bilhetagem no ônibus, tem que ter integração. Eu vejo Salvador e Região Metropolitana como um complexo de transporte, por isso que eu acho que é reduzir demais o debate ficar nessa: é trilho e pneu. É assim no mundo inteiro”.

De acordo com o petista, foi feita uma análise técnica projetando o maior volume de demanda de passageiros, olhando para o hoje e o amanhã, e defende a integração dos outros modais (BRT e ônibus) com os 6 km do metrô em “fase final de implantação”, após 12 anos, para viabilizá-lo financeiramente. “Aquele metrô com 6 ou até mesmo 12 km não se sustenta, será caríssimo para o poder público. Então, eu entendo que ao fazer mais 22 km de metrô, você passa a ter 34 km, que viabilizaria o metrô já instalado e é também um meio de transporte que tem maior capacidade de carregar passageiros. Agora, o metrô não vive sozinho e é isso que precisa ficar claro, tem que ter ônibus complementar, BRT, eventualmente, como complementar”.

Wagner afirma que R$ 12 seria o custo para cada passageiro embarcado no atual molde do metrô. “Por isso, temos que integrar com outra perna do metrô. Na medida em que você aumenta a demanda de passageiros no metrô, evidente que o subsídio vai diminuindo”.

Para corroborar sua posição, ele destacou a cidade de Londres, que tem um dos melhores metrôs do mundo, “no entanto, carregam metade dos passageiros que os ônibus carregam”. “Então, não há essa dicotomia que tem que se estabelecer como se Salvador pudesse sobreviver com um ou outro modal de transporte. Eu vou defender a valorização do metrô 1 que, por enquanto, é uma péssima fotografia para Salvador e para a Bahia. Portanto, entendo que essa forma é a mais inteligente para resolver. Agora, eu dependo do dinheiro, por isso, eu tenho que conversar com a presidenta Dilma, porque é o governo federal que vai fazer o processo de financiamento do aporte de dinheiro do orçamento da União”.

Copa 2014Questionado se o impasse na escolha do modal inviabilizaria Salvador ser sede da Copa de 2014, o governador foi enfático em dizer que “a copa do mundo acontece se tiver Arena Fonte Nova, não será por falta de metrô que não acontecerá”. “As pessoas criam mitos, nós fazemos o carnaval aqui com muito mais pessoas do que a copa e todo mundo entra e sai. O fundamental é o aeroporto, que está sendo preparado o terminal de passageiro para recepcionar um número maior. O fundamental é a Arena Fonte Nova, mas, é claro, é muito importante o meio de transporte, até porque nós circulamos por aqui. Entretanto, todos aqueles que apresentaram propostas, seja de metrô, seja de BRT, garantem: se nós não demorarmos na decisão – por isso, quero tomá-la rapidamente –, poderemos entregar qualquer modal até julho de 2014”.

Fonte: iBahia.com
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