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RMTC Goiânia renova frota de ônibus do Serviço Acessível

terça-feira, 14 de junho de 2011

A frota de veículos da RMTC 100% acessíveis, será renovada a partir desta quinta-feira, 07. A entrega dos veículos será feita às 9h no Sest/Senat. O investimento total feito pelas operadoras do transporte coletivo foi de R$1,3 milhão. Os cinco novos carros são do ano de 2011 e atendem ao Regimento Interno do Transporte Acessível da Região Metropolitana, de 2006, que regulamenta os veículos destinados exclusivamente a portadores de necessidades especiais. Além disso, estão de acordo com a Normativa de Segurança ABNT-NDR-1422. Portanto, em relação ao modelo anterior, na qual os bancos do acompanhantes e cadeirante eram voltados para a lateral oposta, na nova configuração os mesmos são posicionados para a frente do veículo. Desta maneira, a cadeira de rodas ficará localizada ao lado de quem acompanha, o que dá maior segurança e facilita a movimentação e auxílio. A fixação da cadeira se dá por uma estrutura de metal individualizada.

Os novos ônibus possuem pintura distinta. Ainda que adotem o padrão dos demais veículos da Rede, uma faixa vermelha na porta do meio e outra na traseira diferenciam tal serviço. O interior é adaptado para oferecer maior comodidade e segurança a quem utiliza. São oito lugares exclusivos para transportar pessoas em cadeira de rodas e 12 poltronas estofadas para os acompanhantes. Ainda em consonância à nova regulamentação, quatro lugares para cadeira de rodas tiveram que ser retirados; em contrapartida, três assentos a mais estão disponíveis.

Atualmente cinco rotas são oferecidas, todas passam por 13 entidades parceiras como centros de tratamento, atendimento e fisioterapia a portadores de necessidades especiais, além de laboratórios de análises clínicas. O objetivo é oferecer maior mobilidade àqueles que necessitam de tratamento contínuo ou por tempo indeterminado. A ação beneficia 203 pessoas cadastradas que utilizam o serviço cotidianamente, em 136 bairros nos municípios de Goiânia, Trindade, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Os interessados devem entrar em contato com a CMTC para fazer cadastro prévio a fim de analisar o local de moradia de quem solicita com a viabilidade de incluí-lo em um dos trajetos existentes – uma vez que o embarque é realizado na porta da casa do cliente.

RMTC acessível

A aquisição de novos veículos acessíveis faz parte da política de inclusão desenvolvida pela RMTC. Além deste serviço específico, dos 1371 ônibus da Rede, 80% contam com elevadores especialmente projetados para o embarque de cadeirantes, sendo que em todas as 257 linhas em operação há, ao menos, um veículo acessível. Em todos os ônibus há, ainda, espaço reservado e cinto de segurança especial para a acomodação de uma cadeira de rodas, além de banco para acompanhante. “Queremos garantir a todos os cidadãos o direito de ir e vir com segurança, inclusive a quem é portador de alguma necessidade especial”, enfatiza o diretor do Consórcio Rmtc, Leomar Avelino.

Os terminais de integração também focam a acessibilidade. A partir da reforma ou ampliação dos mesmos, está previsto a instalação de elementos como rampas de acesso, piso podotátil (para orientação de deficientes visuais), sistema de sonorização, treinamento dos organizadores de fila para auxílio no embarque/desembarque. O terminal Cruzeiro, com fluxo de mais de 50 mil pessoas por dia, já conta com as facilidades que, em breve, serão disponibilizadas ao Bandeiras e Garavelo – com a construção do terminal definitivo.

O passe livre aos portadores de necessidades físicas, visuais, renais, fonoauditivas ou de terapia educativa especial também é assegurado pela RMTC. Para ter o benefício é necessário agendar perícia médica na sede do SIT-PASS no Parthenon Center (Rua 4, Centro) e portar documentação pessoal ou outros requisitados no ato da solicitação. Cerca de 30 mil pessoas, das quais 20% referem-se a acompanhantes, possuem o cartão que dá direito a seis viagens diárias no serviço convencional. São realizadas em média 805.000 viagens por mês sem pagamento de tarifa, algo que se pago fosse representaria R$2 milhões por mês.

 
Fonte: RMTC Goiânia


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Em São Paulo, Moradores reclamam do estado de conservação de ônibus

Os moradores de Cidade Tiradentes, na Zona Leste da capital paulista, passam até seis horas dentro do ônibus todos os dias para ir e voltar ao trabalho no Centro. São três horas para ir de casa para o Terminal Princesa Isabel. A distância até a região central é grande, mas a viagem poderia ser mais rápida se os ônibus não quebrassem tanto pelo caminho.
“Eu estou desde as 4h30 para poder chegar 8h no Hospital das Clínicas”, reclama a dona de casa Maria Regina de Souza, em um ponto de ônibus do bairro.
“A gente já chega estressado porque a condução nossa todo dia é a mesma coisa. Tem dias que você fica 40 minutos esperando a condução e não passa”, reclama José Roberto Soares, representante comercial.
Segundo os moradores de Cidade Tiradentes, a superlotação dos coletivos é rotina. “A perna dói, os braços doem segurando no ferro”, conta outra passageira. “Se não segurar, você cai. Não temos segurança nenhuma. Já vi uma vez motorista no celular”, completa outro passageiro.
Entre os depoimentos, há relatos de baratas e ratos dentro dos ônibus. Quando chove, passageiros contam que existem goteiras. Contudo, o problema mais recorrente é a quebra dos veículos no meio do trajeto. “Muitos quebram no caminho”, diz um rapaz.
A equipe de reportagem do SPTV acompanhou a rotina desses passageiros. Às 6h30 da manhã, um ônibus quebrou e passageiros tiveram que embarcar em outro. Já 7h20, o ônibus que a equipe estava também quebra e as pessoas tiveram que descer na Avenida Celso Garcia.
“É o encaixe das rodas. Como ele estava muito pesado, o espigão ficou torto e o pneu apegando na lataria. O carro não é velho, a manutenção é precária”, conta o motorista Antonio Carlos Nascimento. Os próximos ônibus vêm lotados e os passageiros querem ir para o trabalho. “O trabalho nem cansa muito. Essa condução que é horrível”, fala uma das passageiras.
São 34 km de Cidade Tiradentes até o Terminal Princesa Isabel. O gerente da regional leste da SPTrans, Wagner Chagas, disse que as melhorias estão sendo feitas. “Nas últimas semanas já fizemos algumas mudanças na linha. Já foram trocados 20 ônibus dessa linha. Daria para fazer a viagem mais rápida, mas a linha trafega por corredores de tráfego intenso.”


Fonte: G1.com.br

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Curitiba terá 60 ônibus movidos a eletricidade e a biodiesel a partir de 2012

Ônibus híbrido em São Paulo
O prefeito Luciano Ducci e o presidente mundial da Volvo, Hakan Karlsson, anunciaram nesta segunda-feira (13), em Gotemburgo, na Suécia, que a Volvo vai investir R$ 200 milhões em Curitiba. Os investimentos incluem, além do aumento da produção, a implantação de uma fábrica de ônibus híbridos com motores elétrico/biodiesel na capital do Paraná. "Curitiba será a primeira cidade da América Latina a ter o hibribus atendendo a população, com 60 ônibus a entrar no sistema a partir de 2012", anunciou Luciano Ducci.

Curitiba venceu Índia e México na disputa para a implantação da fábrica de hibribus. "Também seremos a primeira cidade da América Latina a fabricar o ônibus elétrico/biodiesel. É uma conquista que reforça os avanços da cidade, principalmente na área de transporte e desenvolvimento com foco no respeito ao meio ambiente", afirmou Luciano Ducci.

Investimentos - Além da linha de produção do hibribus, a Volvo também terá investimentos na ampliação da fábrica de pintura, na expansão do Centro de Operações Logísticas e na nacionalização das linhas de motores de 11 litros e de caixas de transmissão eletrônica para ônibus e caminhões.

O investimento na linha do hibribus será de R$ 16 milhões, com geração de 30 empregos de alta qualificação, para engenheiros. O desenho do chassi do hibribus será feito em Curitiba.

Operação - A primeira linha de Curitiba a ter o hibribus será a do Interbairros 1, que circula em bairros no entorno do Centro. Na segunda etapa, os ônibus híbridos atenderão as linhas Detran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Juvevê-Água Verde e Jardim Mercês-Guanabara.

"São linhas que ligam bairros opostos e passam pelo Centro. Com o hibribus, teremos ônibus mais silenciosos e menos poluentes nestes locais", disse o presidente da Urbs, Marcos Isfer, que também participou do anúncio na Suécia. A Urbs gerencia o transporte coletivo em Curitiba.

Produção - A nova linha da Volvo vai produzir chassis de ônibus híbridos, movidos a eletricidade e a biodiesel. O produto escolhido é um chassi padrão, na configuração 4x2 eixos. O motor tem tecnologia similar à usada da Fórmula 1, que transforma energia mecânica em energia elétrica.

A Volvo é o primeiro fabricante a produzir veículos híbridos no Brasil. A pré-produção começa no próximo ano, com uma previsão de 80 unidades. A operação brasileira será a primeira a fabricar híbridos fora da Suécia. Os híbridos da Volvo são produzidos conjuntamente por duas plantas - a de Boros, a 80 quilômetros de Gotemburgo, e a de Wroclaw, na Polônia.

Dois motores - O ônibus tem dois motores, um a biodiesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também como gerador de energia durante as frenagens.

O motor biodiesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias.

Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor biodiesel fica desligado. Estudos da Volvo demonstram que o tempo que o veículo fica parado pode representar até 50% do período total de operação do ônibus. Durante todo esse tempo, não há emissões de poluentes, pois o motor biodiesel se apaga completamente.

"Esta tecnologia tem duas vantagens principais: mais economia de combustível e grande redução no impacto ambiental", destaca Luis Carlos Pimenta.


Fonte: Jornale

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Em São José dos Campos, Motoristas e cobradores recebem treinamento

Um programa de treinamento para motoristas e cobradores do sistema de transporte público começa nesta terça-feira (14) em São José dos Campos. Entre os assuntos que serão abordados estão: motivação, orgulho no trabalho que realiza, cuidados com a aparência, cuidados com idosos e deficientes, a relação com os adolescentes e situações de estresse. A capacitação será realizada no Espaço Mario Covas (Praça Afonso Pena, 29), no centro.

O “Transporte Bem” é um programa que vai abranger 1.350 profissionais. Durante cerca de três meses, eles estarão recebendo várias informações de uma equipe especializada em Recursos Humanos. As turmas (manhã e tarde) serão divididas em 60 pessoas, que passarão por sete horas semanais de curso. O encerramento do curso está previsto para o dia 24 de setembro.

É a primeira vez que um treinamento desse porte é realizado em São José dos Campos. Baseada na andragogia (ensino para adultos), a metodologia do programa visa o “princípio do compartilhar” e dessa forma melhorar ainda mais a relação motorista/cobrador/passageiro.

Para um dos coordenadores do treinamento, a intenção é ressaltar a qualidade na prestação de serviços e “mostrar o poder de um sorriso na relação entre pessoas”. Lincoln Firoozmand explica que “os serviços propostos visam aprimorar as funções dos motoristas e cobradores, garantindo melhores resultados quanto ao seu desempenho e gerando consequentemente a satisfação dos usuários.”

Fonte:
Agora Vale

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Metrô de SP reforma trens e amplia a capacidade

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) está reformando os 98 trens originais das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Nesse processo, a parte interna das composições é reformulada, com a retirada de assentos, o que amplia a capacidade de passageiros transportados. O investimento total é de R$ 1,75 bilhão.
Segundo a Alstom, uma das empresas que trabalham na reforma dos trens, a capacidade nas composições da Linha 1 vai subir para 2.082 passageiros por trem (com seis vagões), um ganho de 150 vagas. Já na Linha 3 os trens ganharão espaço para mais 126 passageiros, atingindo capacidade de 2.126 vagas.
De acordo com Ramon Fondevila, diretor geral do setor de transporte da Alstom Brasil, como o metrô realiza trajetos mais curtos, o passageiro pode viajar de pé. "Na reforma são implantados sistemas de detecção de fumaça, circuito interno de câmeras, novo sistema para as portas e freio mais moderno, então o conforto é maior", explicou. Já o Metrô afirma que a reforma visa tornar os trens mais acessíveis para portadores de necessidades físicas, como os cadeirantes, o que justifica a retirada dos assentos.
Fondevila afirma que os trens que estão sendo reformados têm de 25 a 30 anos de uso. O processo de reforma leva de cinco a oito meses, dependendo do estado da composição. Apesar da visível melhora na situação dos vagões, o diretor da Alstom lembra que um trem reformado não é igual a um trem novo. "Sempre tem algum desgaste natural de matéria-prima. O trem novo custa mais caro e demora mais para ser entregue. Não existe trem em prateleira, cada cliente opera de uma maneira", explica. Ele diz que é difícil prever a vida útil dos trens reformados, mas eles devem durar pelo menos mais cinco anos.
O processo de reforma dos trens começou em 2009 e deve terminar em 2014. O Metrô só libera um trem para ser reformado quando recebe outro pronto. Após ser entregue, os trens passam por testes dinâmicos nas linhas do Metrô, antes de entrar em operação. O governador Geraldo Alckmin participa hoje da entrega dos dois primeiros trens modernizados do Metrô.


Fonte: Estadão

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Em Cuiabá, Projetos de mobilidade são revisados

Projetos do plano de mobilidade urbana de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014 estão sendo revisados para tentar diminuir a quantidade de desapropriações nas vias da cidade. A informação é do secretário de Apoio às Ações da Agecopa e PAC, Djalma Sabo Mendes. Apesar de afirmar há semanas que os técnicos iriam iniciar os trabalhos de avaliações dos imóveis, isso ainda não aconteceu.

Uma das avenidas cujo projeto será revisado é a Doutor Meirelles, na região do Coxipó, cuja duplicação é considerada uma das intervenções com maior número de imóveis a ser desocupados. “Está sendo feita a redefinição do projeto porque haverá muita desapropriação na avenida”, afirmou Sabo.

Mas, mesmo diante da constatação, o secretário declarou que ainda não é possível saber a quantidade exata de imóveis afetados pelas obras. Sabo vem afirmando há semanas que a essa altura os técnicos já estariam avaliando os imóveis, o que não ocorreu ainda. “A equipe vai a campo ainda esta semana”, voltou a declarar.

As declarações foram dadas após reunião do Conselho de Acompanhamento da Copa do Mundo ontem à tarde, no Palácio Paiaguás. Fazem parte do conselho o presidente da Agecopa, Éder Moraes, o governador Silval Barbosa e os prefeitos de Cuiabá, Francisco Galindo, e Várzea Grande, Murilo Domingos, entre outros.

Moraes confirmou que a Agecopa vai fazer algumas adequações nos projetos. “Tudo o que puder ser feito para evitar as desapropriações será feito”, declarou. Uma das razões, segundo ele, é que as obras poderão ser concluídas em menor tempo se houver menos desocupações de imóveis.

Ele disse ainda que os comerciantes e locatários da avenida Prainha não precisam ficar apreensivos porque as desapropriações na via já foram reduzidas em 80% e que, nos 20% restantes, “será feita nova crítica para tentar diminuir ainda mais”. Em relação aos demais projetos para Cuiabá, Moraes disse que há 257 obras, sendo que 58 estão em fase de conclusão.

VLT X BRT – Sobre a escolha do modelo de transporte público para a Capital e Várzea Grande, Silval Barbosa disse que ainda tem alguns dias para tomar a decisão. Na semana passada, ele esteve em São Paulo para receber a conclusão do estudo de viabilidade do VLT, mas disse que não foram apresentados os valores de implantação do modal e que ainda aguarda esses números. O governador disse ainda que não há definição do valor da tarifa que os usuários vão pagar.



Fonte: Diário de Cuiabá

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BRT é o sistema preferido pela população de Salvador

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pesquisa realizada pela empresa Futura, especialista em estudos técnicos e levantamentos estatísticos, ouviu 805 pessoas entre os dias 10 e 13 de maio de 2011, sobre qual sistema de transporte a população gostaria que fosse adotado para entrar em operação antes da Copa de 2014. O resultado foi que 69,8% da população prefere o Bus Rapid Transit (BRT) como modelo de transporte ideal para Salvador.

O levantamento encomendado pelo Sindicato  das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) levou em conta os dois principais modelos de modais apresentados na Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) do governo do estado: BRT e Metrô. O primeiro teve 40 pontos percentuais a mais que o segundo colocado. O metrô teve a preferência de 29,1% dos entrevistados. O índice dos quem não quiseram responder a pesquisa ou não souberam opinar ficou em 0,6%. Outros 0,5% disseram que gostariam de outros modelos.

Os dados da Futura mostram também que 90,9% não saberiam detalhar tecnicamente o sistema do BRT. Outros 8,7% afirmaram conhecer o uso de grandes ônibus articulados, que circulam em vias próprias.

Em relação aos tópicos comparados, o BRT levou vantagem entre ótimo e bom.

Os principais itens da pesquisa foram: segurança do usuário (88% para BRT e 56% para o metrô), tempo de viagem (75,7% a 53,5%), prazo final para construção do projeto (51,1% a 17,2%) e quantidade e espaçamento dos pontos de embarque (68,8% a 56,7%).

Segundo os técnicos, a baixa confiabilidade da população no sistema de trilhos pode ser explicada devido a não conclusão do metrô de Salvador.





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Em Brasília, Subsídio banca reajuste e evita greve dos rodoviários

Para evitar a greve de motoristas e cobradores sem provocar aumento de tarifa, o GDF fechou ontem um acordo com os empresários que controlam o sistema de transporte público da capital federal. O aumento salarial de 8% dado à categoria será custeado por meio de repasses que o governo local fará às concessionárias para custear integralmente o Passe Livre e o transporte de portadores de deficiências. No início do ano, o Executivo havia conseguido aprovar na Câmara Legislativa mudanças na lei, o que reduziu de 100% para apenas um terço o subsídio às gratuidades. Agora, volta atrás e promete aumentar o repasse dos atuais R$ 2 milhões para R$ 9 milhões mensais. Após a nova proposta, os rodoviários decidiram em assembleia, na manhã de ontem, cancelar a greve prevista para esta segunda-feira.

Para concretizar o acordo, ainda será preciso aprovar um projeto de lei na Câmara Legislativa. Dessa forma, a Secretaria de Transportes encaminhará até amanhã a proposta aos distritais, em caráter de urgência, para alterar a norma em vigor. O acordo que evitou a paralisação de motoristas e cobradores foi costurada durante encontro no último sábado entre o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho; o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório; e o presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus, Wagner Canhedo Filho. A reunião na sede da secretaria durou 10 horas e foi marcada por um forte embate entre as partes. Só após muito desgaste, ameaças, intransigências e discussões se chegou a um consenso.

Na manhã de ontem, João Osório discursou para os mais de mil sindicalistas na sede da entidade, no Setor de Diversões Sul (SDS). Durante a assembleia, foi votada e aprovada por dois anos a proposta que aumenta imediatamente o salário dos rodoviários em 8%. O acordo também antecipa a negociação salarial do próximo ano. Em 2012, os rodoviários terão um reajuste salarial de 3% mais a inflação acumulada em 2011. Além disso, a categoria passará a ter planos de saúde e odontológico. A produtividade, também conhecida como meia viagem (horas extras feitas durante os horários de pico), será paga como hora adicional. Dessa forma, o salário dos motoristas passará de R$ 1.293 para R$ 1.396,44 e os ganhos dos cobradores, de R$ 675 para 729 (veja quadro com o resumo do acordo).

“Sem dúvida, essa foi uma conquista fantástica. Não imaginava que conquistaríamos um plano de saúde. Essa era uma reivindicação antiga, pois motoristas e cobradores sofrem com enfermidades causadas pelo trabalho excessivo e cansativo. Essa foi a melhor negociação de todos os tempos. É uma grande vitória”, comemorou o líder dos rodoviários.

O presidente do Sindicatos das Empresas de Ônibus, Wagner Canhedo Filho, explicou que só foi possível oferecer uma proposta aos rodoviários depois que o governo se dispôs a subsidiar o acordo. “Apesar disso, continuamos com a nossa defasagem de 62% (na tarifa), que precisa ser coberta com aumento ou subsídio do governo”, afirmou o empresário.

Novas regras
O secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, admitiu que o serviço de transporte público prestado aos brasilienses está longe do ideal, mas espera que nos próximos quatro anos sejam gastos R$ 6 bilhões em melhorias no sistema. Vazquez também pretende encaminhar ao Legislativo, até o fim de agosto, um projeto de lei que passará a regulamentar a atividade das empresas de ônibus e o papel do governo nesse setor. Entre os principais pontos do texto, estão a possibilidade de se reajustar anualmente o preço das tarifas de ônibus e a criação de planilhas de custos que estarão disponíveis na internet para consulta dos usuários.

“A intenção do governo também é fazer toda a gestão (da Fácil) e estamos fazendo todos os esforços para isso. É claro que existe uma resistência dos empresários, mas estamos negociando. Existem investimentos feitos pelos permissionários de que o governo não pode se apropriar. Ficou acertado que, se eles comprovarem os investimentos, iremos auditá-los e, se realmente existirem, serão indenizados”, garantiu o secretário.

O governador Agnelo Queiroz comemorou o fim das paralisações dos rodoviários e prometeu centralizar o serviço de transporte público nas mãos do governo. O primeiro passo será a aquisição de aparelhos de GPS (Sistema de Posicionamento Global). Eles serão colocados nos ônibus e uma central monitorada pelo GDF controlará os horários e os percursos dos veículos. As datas para a chegada dos 1,2 mil novos ônibus e dos aparelhos de GPS ainda estão incertas, mas o processo de licitação levará no mínimo três meses para ser concluído. Com isso, os novos veículos não estarão nas ruas antes de seis meses. “Vamos ter que esperar os prazos legais”, justificou o governador.

Agnelo lembrou ainda que, na negociação de ontem com os permissionários, o governo conseguiu desvencilhar a data-base dos rodoviários do aumento de passagem. “A data-base dos rodoviários virou instrumento de chantagem dos empresários contra o governo. Jogam os rodoviários de greve para arrancar um aumento. A partir de agora, está desvinculado; as duas negociações ocorrerão em períodos diferentes”, afirmou.
 

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