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Curitiba terá 60 ônibus movidos a eletricidade e a biodiesel a partir de 2012

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ônibus híbrido em São Paulo
O prefeito Luciano Ducci e o presidente mundial da Volvo, Hakan Karlsson, anunciaram nesta segunda-feira (13), em Gotemburgo, na Suécia, que a Volvo vai investir R$ 200 milhões em Curitiba. Os investimentos incluem, além do aumento da produção, a implantação de uma fábrica de ônibus híbridos com motores elétrico/biodiesel na capital do Paraná. "Curitiba será a primeira cidade da América Latina a ter o hibribus atendendo a população, com 60 ônibus a entrar no sistema a partir de 2012", anunciou Luciano Ducci.

Curitiba venceu Índia e México na disputa para a implantação da fábrica de hibribus. "Também seremos a primeira cidade da América Latina a fabricar o ônibus elétrico/biodiesel. É uma conquista que reforça os avanços da cidade, principalmente na área de transporte e desenvolvimento com foco no respeito ao meio ambiente", afirmou Luciano Ducci.

Investimentos - Além da linha de produção do hibribus, a Volvo também terá investimentos na ampliação da fábrica de pintura, na expansão do Centro de Operações Logísticas e na nacionalização das linhas de motores de 11 litros e de caixas de transmissão eletrônica para ônibus e caminhões.

O investimento na linha do hibribus será de R$ 16 milhões, com geração de 30 empregos de alta qualificação, para engenheiros. O desenho do chassi do hibribus será feito em Curitiba.

Operação - A primeira linha de Curitiba a ter o hibribus será a do Interbairros 1, que circula em bairros no entorno do Centro. Na segunda etapa, os ônibus híbridos atenderão as linhas Detran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Juvevê-Água Verde e Jardim Mercês-Guanabara.

"São linhas que ligam bairros opostos e passam pelo Centro. Com o hibribus, teremos ônibus mais silenciosos e menos poluentes nestes locais", disse o presidente da Urbs, Marcos Isfer, que também participou do anúncio na Suécia. A Urbs gerencia o transporte coletivo em Curitiba.

Produção - A nova linha da Volvo vai produzir chassis de ônibus híbridos, movidos a eletricidade e a biodiesel. O produto escolhido é um chassi padrão, na configuração 4x2 eixos. O motor tem tecnologia similar à usada da Fórmula 1, que transforma energia mecânica em energia elétrica.

A Volvo é o primeiro fabricante a produzir veículos híbridos no Brasil. A pré-produção começa no próximo ano, com uma previsão de 80 unidades. A operação brasileira será a primeira a fabricar híbridos fora da Suécia. Os híbridos da Volvo são produzidos conjuntamente por duas plantas - a de Boros, a 80 quilômetros de Gotemburgo, e a de Wroclaw, na Polônia.

Dois motores - O ônibus tem dois motores, um a biodiesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também como gerador de energia durante as frenagens.

O motor biodiesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias.

Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor biodiesel fica desligado. Estudos da Volvo demonstram que o tempo que o veículo fica parado pode representar até 50% do período total de operação do ônibus. Durante todo esse tempo, não há emissões de poluentes, pois o motor biodiesel se apaga completamente.

"Esta tecnologia tem duas vantagens principais: mais economia de combustível e grande redução no impacto ambiental", destaca Luis Carlos Pimenta.


Fonte: Jornale

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Em São José dos Campos, Motoristas e cobradores recebem treinamento

Um programa de treinamento para motoristas e cobradores do sistema de transporte público começa nesta terça-feira (14) em São José dos Campos. Entre os assuntos que serão abordados estão: motivação, orgulho no trabalho que realiza, cuidados com a aparência, cuidados com idosos e deficientes, a relação com os adolescentes e situações de estresse. A capacitação será realizada no Espaço Mario Covas (Praça Afonso Pena, 29), no centro.

O “Transporte Bem” é um programa que vai abranger 1.350 profissionais. Durante cerca de três meses, eles estarão recebendo várias informações de uma equipe especializada em Recursos Humanos. As turmas (manhã e tarde) serão divididas em 60 pessoas, que passarão por sete horas semanais de curso. O encerramento do curso está previsto para o dia 24 de setembro.

É a primeira vez que um treinamento desse porte é realizado em São José dos Campos. Baseada na andragogia (ensino para adultos), a metodologia do programa visa o “princípio do compartilhar” e dessa forma melhorar ainda mais a relação motorista/cobrador/passageiro.

Para um dos coordenadores do treinamento, a intenção é ressaltar a qualidade na prestação de serviços e “mostrar o poder de um sorriso na relação entre pessoas”. Lincoln Firoozmand explica que “os serviços propostos visam aprimorar as funções dos motoristas e cobradores, garantindo melhores resultados quanto ao seu desempenho e gerando consequentemente a satisfação dos usuários.”

Fonte:
Agora Vale

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Metrô de SP reforma trens e amplia a capacidade

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) está reformando os 98 trens originais das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Nesse processo, a parte interna das composições é reformulada, com a retirada de assentos, o que amplia a capacidade de passageiros transportados. O investimento total é de R$ 1,75 bilhão.
Segundo a Alstom, uma das empresas que trabalham na reforma dos trens, a capacidade nas composições da Linha 1 vai subir para 2.082 passageiros por trem (com seis vagões), um ganho de 150 vagas. Já na Linha 3 os trens ganharão espaço para mais 126 passageiros, atingindo capacidade de 2.126 vagas.
De acordo com Ramon Fondevila, diretor geral do setor de transporte da Alstom Brasil, como o metrô realiza trajetos mais curtos, o passageiro pode viajar de pé. "Na reforma são implantados sistemas de detecção de fumaça, circuito interno de câmeras, novo sistema para as portas e freio mais moderno, então o conforto é maior", explicou. Já o Metrô afirma que a reforma visa tornar os trens mais acessíveis para portadores de necessidades físicas, como os cadeirantes, o que justifica a retirada dos assentos.
Fondevila afirma que os trens que estão sendo reformados têm de 25 a 30 anos de uso. O processo de reforma leva de cinco a oito meses, dependendo do estado da composição. Apesar da visível melhora na situação dos vagões, o diretor da Alstom lembra que um trem reformado não é igual a um trem novo. "Sempre tem algum desgaste natural de matéria-prima. O trem novo custa mais caro e demora mais para ser entregue. Não existe trem em prateleira, cada cliente opera de uma maneira", explica. Ele diz que é difícil prever a vida útil dos trens reformados, mas eles devem durar pelo menos mais cinco anos.
O processo de reforma dos trens começou em 2009 e deve terminar em 2014. O Metrô só libera um trem para ser reformado quando recebe outro pronto. Após ser entregue, os trens passam por testes dinâmicos nas linhas do Metrô, antes de entrar em operação. O governador Geraldo Alckmin participa hoje da entrega dos dois primeiros trens modernizados do Metrô.


Fonte: Estadão

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Em Cuiabá, Projetos de mobilidade são revisados

Projetos do plano de mobilidade urbana de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014 estão sendo revisados para tentar diminuir a quantidade de desapropriações nas vias da cidade. A informação é do secretário de Apoio às Ações da Agecopa e PAC, Djalma Sabo Mendes. Apesar de afirmar há semanas que os técnicos iriam iniciar os trabalhos de avaliações dos imóveis, isso ainda não aconteceu.

Uma das avenidas cujo projeto será revisado é a Doutor Meirelles, na região do Coxipó, cuja duplicação é considerada uma das intervenções com maior número de imóveis a ser desocupados. “Está sendo feita a redefinição do projeto porque haverá muita desapropriação na avenida”, afirmou Sabo.

Mas, mesmo diante da constatação, o secretário declarou que ainda não é possível saber a quantidade exata de imóveis afetados pelas obras. Sabo vem afirmando há semanas que a essa altura os técnicos já estariam avaliando os imóveis, o que não ocorreu ainda. “A equipe vai a campo ainda esta semana”, voltou a declarar.

As declarações foram dadas após reunião do Conselho de Acompanhamento da Copa do Mundo ontem à tarde, no Palácio Paiaguás. Fazem parte do conselho o presidente da Agecopa, Éder Moraes, o governador Silval Barbosa e os prefeitos de Cuiabá, Francisco Galindo, e Várzea Grande, Murilo Domingos, entre outros.

Moraes confirmou que a Agecopa vai fazer algumas adequações nos projetos. “Tudo o que puder ser feito para evitar as desapropriações será feito”, declarou. Uma das razões, segundo ele, é que as obras poderão ser concluídas em menor tempo se houver menos desocupações de imóveis.

Ele disse ainda que os comerciantes e locatários da avenida Prainha não precisam ficar apreensivos porque as desapropriações na via já foram reduzidas em 80% e que, nos 20% restantes, “será feita nova crítica para tentar diminuir ainda mais”. Em relação aos demais projetos para Cuiabá, Moraes disse que há 257 obras, sendo que 58 estão em fase de conclusão.

VLT X BRT – Sobre a escolha do modelo de transporte público para a Capital e Várzea Grande, Silval Barbosa disse que ainda tem alguns dias para tomar a decisão. Na semana passada, ele esteve em São Paulo para receber a conclusão do estudo de viabilidade do VLT, mas disse que não foram apresentados os valores de implantação do modal e que ainda aguarda esses números. O governador disse ainda que não há definição do valor da tarifa que os usuários vão pagar.



Fonte: Diário de Cuiabá

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BRT é o sistema preferido pela população de Salvador

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pesquisa realizada pela empresa Futura, especialista em estudos técnicos e levantamentos estatísticos, ouviu 805 pessoas entre os dias 10 e 13 de maio de 2011, sobre qual sistema de transporte a população gostaria que fosse adotado para entrar em operação antes da Copa de 2014. O resultado foi que 69,8% da população prefere o Bus Rapid Transit (BRT) como modelo de transporte ideal para Salvador.

O levantamento encomendado pelo Sindicato  das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) levou em conta os dois principais modelos de modais apresentados na Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) do governo do estado: BRT e Metrô. O primeiro teve 40 pontos percentuais a mais que o segundo colocado. O metrô teve a preferência de 29,1% dos entrevistados. O índice dos quem não quiseram responder a pesquisa ou não souberam opinar ficou em 0,6%. Outros 0,5% disseram que gostariam de outros modelos.

Os dados da Futura mostram também que 90,9% não saberiam detalhar tecnicamente o sistema do BRT. Outros 8,7% afirmaram conhecer o uso de grandes ônibus articulados, que circulam em vias próprias.

Em relação aos tópicos comparados, o BRT levou vantagem entre ótimo e bom.

Os principais itens da pesquisa foram: segurança do usuário (88% para BRT e 56% para o metrô), tempo de viagem (75,7% a 53,5%), prazo final para construção do projeto (51,1% a 17,2%) e quantidade e espaçamento dos pontos de embarque (68,8% a 56,7%).

Segundo os técnicos, a baixa confiabilidade da população no sistema de trilhos pode ser explicada devido a não conclusão do metrô de Salvador.





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Em Brasília, Subsídio banca reajuste e evita greve dos rodoviários

Para evitar a greve de motoristas e cobradores sem provocar aumento de tarifa, o GDF fechou ontem um acordo com os empresários que controlam o sistema de transporte público da capital federal. O aumento salarial de 8% dado à categoria será custeado por meio de repasses que o governo local fará às concessionárias para custear integralmente o Passe Livre e o transporte de portadores de deficiências. No início do ano, o Executivo havia conseguido aprovar na Câmara Legislativa mudanças na lei, o que reduziu de 100% para apenas um terço o subsídio às gratuidades. Agora, volta atrás e promete aumentar o repasse dos atuais R$ 2 milhões para R$ 9 milhões mensais. Após a nova proposta, os rodoviários decidiram em assembleia, na manhã de ontem, cancelar a greve prevista para esta segunda-feira.

Para concretizar o acordo, ainda será preciso aprovar um projeto de lei na Câmara Legislativa. Dessa forma, a Secretaria de Transportes encaminhará até amanhã a proposta aos distritais, em caráter de urgência, para alterar a norma em vigor. O acordo que evitou a paralisação de motoristas e cobradores foi costurada durante encontro no último sábado entre o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho; o presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório; e o presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus, Wagner Canhedo Filho. A reunião na sede da secretaria durou 10 horas e foi marcada por um forte embate entre as partes. Só após muito desgaste, ameaças, intransigências e discussões se chegou a um consenso.

Na manhã de ontem, João Osório discursou para os mais de mil sindicalistas na sede da entidade, no Setor de Diversões Sul (SDS). Durante a assembleia, foi votada e aprovada por dois anos a proposta que aumenta imediatamente o salário dos rodoviários em 8%. O acordo também antecipa a negociação salarial do próximo ano. Em 2012, os rodoviários terão um reajuste salarial de 3% mais a inflação acumulada em 2011. Além disso, a categoria passará a ter planos de saúde e odontológico. A produtividade, também conhecida como meia viagem (horas extras feitas durante os horários de pico), será paga como hora adicional. Dessa forma, o salário dos motoristas passará de R$ 1.293 para R$ 1.396,44 e os ganhos dos cobradores, de R$ 675 para 729 (veja quadro com o resumo do acordo).

“Sem dúvida, essa foi uma conquista fantástica. Não imaginava que conquistaríamos um plano de saúde. Essa era uma reivindicação antiga, pois motoristas e cobradores sofrem com enfermidades causadas pelo trabalho excessivo e cansativo. Essa foi a melhor negociação de todos os tempos. É uma grande vitória”, comemorou o líder dos rodoviários.

O presidente do Sindicatos das Empresas de Ônibus, Wagner Canhedo Filho, explicou que só foi possível oferecer uma proposta aos rodoviários depois que o governo se dispôs a subsidiar o acordo. “Apesar disso, continuamos com a nossa defasagem de 62% (na tarifa), que precisa ser coberta com aumento ou subsídio do governo”, afirmou o empresário.

Novas regras
O secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, admitiu que o serviço de transporte público prestado aos brasilienses está longe do ideal, mas espera que nos próximos quatro anos sejam gastos R$ 6 bilhões em melhorias no sistema. Vazquez também pretende encaminhar ao Legislativo, até o fim de agosto, um projeto de lei que passará a regulamentar a atividade das empresas de ônibus e o papel do governo nesse setor. Entre os principais pontos do texto, estão a possibilidade de se reajustar anualmente o preço das tarifas de ônibus e a criação de planilhas de custos que estarão disponíveis na internet para consulta dos usuários.

“A intenção do governo também é fazer toda a gestão (da Fácil) e estamos fazendo todos os esforços para isso. É claro que existe uma resistência dos empresários, mas estamos negociando. Existem investimentos feitos pelos permissionários de que o governo não pode se apropriar. Ficou acertado que, se eles comprovarem os investimentos, iremos auditá-los e, se realmente existirem, serão indenizados”, garantiu o secretário.

O governador Agnelo Queiroz comemorou o fim das paralisações dos rodoviários e prometeu centralizar o serviço de transporte público nas mãos do governo. O primeiro passo será a aquisição de aparelhos de GPS (Sistema de Posicionamento Global). Eles serão colocados nos ônibus e uma central monitorada pelo GDF controlará os horários e os percursos dos veículos. As datas para a chegada dos 1,2 mil novos ônibus e dos aparelhos de GPS ainda estão incertas, mas o processo de licitação levará no mínimo três meses para ser concluído. Com isso, os novos veículos não estarão nas ruas antes de seis meses. “Vamos ter que esperar os prazos legais”, justificou o governador.

Agnelo lembrou ainda que, na negociação de ontem com os permissionários, o governo conseguiu desvencilhar a data-base dos rodoviários do aumento de passagem. “A data-base dos rodoviários virou instrumento de chantagem dos empresários contra o governo. Jogam os rodoviários de greve para arrancar um aumento. A partir de agora, está desvinculado; as duas negociações ocorrerão em períodos diferentes”, afirmou.
 

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Prefeitura de Blumenau suspende aumento da passagem de ônibus

A prefeitura de Blumenau resolveu suspender o decreto que determinava o reajuste da tarifa do transporte coletivo para 2011. A decisão foi tomada pelo prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, após reunião com o presidente do Seterb, Rudolf Clebsch e com a procuradora geral do Município, Marli Zieker Bento na manhã desta segunda-feira. O aumento seria de R$ 2,57 para R$ 2,75 (7%).

A medida foi tomada após a juíza substituta da Vara da Fazenda Pública de Blumenau, Monike Silva Póvoas, deferir uma liminar suspendo o reajuste que entraria em vigor neste sábado. A decisão da juíza ocorreu na última sexta-feira por volta das 19h.

Ao saber da decisão, a prefeitura e o Consórcio Siga, mesmo sem o comunicado formal, resolveram não colocar em prática o aumento. O não cumprimento da liminar prevê multa diária de R$ 2 mil a ser paga pelo prefeito.

O pedido de liminar foi protocolado dia 3 pelo promotor da Moralidade Pública, Gustavo Mereles Ruiz Diaz, junto com uma ação civil pública que contesta a maneira como foi feito o reajuste. De acordo com o promotor, ao optar por corrigir a tarifa através de um índice da inflação, o Seterb e o prefeito ferem o contrato estabelecido entre município e Consórcio Siga. O documento prevê que a fixação da tarifa deve considerar "apuração dos custos e receitas advindas da prestação de serviço".

Além disso, Diaz questiona a participação informal de membros do Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon) no Conselho Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau (Comtranblu).

Fonte: Jornal de Santa Catarina

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Em Salvador, Licitação para as obras da Linha Viva será agora em julho

domingo, 12 de junho de 2011

A construção de duas vias expressas para desafogar o trânsito na Avenida Paralela e desatar o nó cego do tráfego no Iguatemi está sendo obstruída por entraves ambientais.

Apontadas pela prefeitura como prioritárias para resolver os graves problemas de mobilidade urbana na cidade, a Linha Viva e a Avenida Atlântica, paralelas à Avenida Luiz Viana Filho, fazem parte do Programa de Obras Viárias (Provia) e foram apresentadas no Plano Salvador Capital Mundial, lançado em janeiro do ano passado. As duas ainda não saíram do papel.

O Provia, segundo a prefeitura, ampliaria em 150% a capacidade de escoamento da avenida Paralela, por onde circulam 240 mil veículos nos dois sentidos em dias úteis, de acordo com a Transalvador.

A previsão é que em julho comece a licitação para as obras da Linha Viva. Seu projeto prevê pista dupla de 18 quilômetros que vai interligar Bonocô, Rótula do Abacaxi e aeroporto.

A Via Atlântica deve contar com 14,6 quilômetros entre as avenidas Luis Eduardo Magalhães e Dorival Caymmi, passando pelos parques de Pituaçu e Vale Encantado.

Linha Viva e Av. Atlântica vão ajudar a desatar o nó no trânsito da Paralela

Ela teve o processo de licenciamento suspenso por uma notificação do Ministério Público Estadual (MPE), que pede que a prefeitura apresente a delimitação do Parque Ambiental do Vale Encantado antes de construir a via.

Sob a mesma justificativa, o termo de referência para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental da via foi barrado no Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), em reunião realizada no dia 19 de maio.

O presidente do Comam, Paulo Damasceno, que também é secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham) foi voto vencido na reunião. “A proposta do conselho é criar um novo traçado para a via, que ao meu ver inviabiliza sua execução”, diz Damasceno.

Ele afirma ainda que a orientação do Comam é que o projeto utilize vias já existentes, ao invés de construir uma pista que passe pelos parques.

Torcendo para que o impasse seja logo resolvido, o secretário prevê que, com as duas novas vias, os problemas de tráfego na Paralela e na região do Iguatemi estariam resolvidos nos próximos 15 anos. “O fluxo será dividido e a intenção é que a Paralela fique mais voltada para o transporte público. O importante é que vamos oferecer alternativas de trânsito para a população”, diz.

Segundo Damasceno, o valor estimado para a construção da Linha Viva é de R$ 823 milhões. O estudo de impacto ambiental tem prazo mínimo de 12 meses para ficar pronto. “Enquanto isso, vamos começar a licitação em julho. Após a conclusão do estudo, a obra pode ser concluída em até 24 meses”.

A modalidade para execução da obra ainda não foi definida. “Pode ser através de parceria público-privada (PPP) ou por concessão. A via será pedagiada, a exemplo do que acontece com a Linha Amarela, no Rio de Janeiro”, ressalta o chefe da Casa Civil da prefeitura de Salvador, João Leão, sem revelar o valor que deverá ser desembolsado pelos usuários da via.

A obra da Avenida Atlântica, segundo ele, deve custar R$ 1,2 bilhão, além de seguir os mesmos moldes de PPP ou concessão para que seja executada. “Se não for dessa forma, não tem como existir. O nosso grande problema é o poder de investimento do estado e do município. Seria ideal, mas é muito prematuro dizer que esta obra seja entregue até a Copa”, admite Leão, considerando o impasse quanto ao processo de licenciamento. “Mas, essas obras fazem parte de uma concepção maior de mobilidade urbana”, completa.

Ousadia
As duas propostas de mobilidade urbana têm na ousadia uma de suas principais características. O trajeto da Linha Viva, por exemplo, segundo João Leão, foi pensado para desafogar o trânsito pelo norte da Paralela. “A via pega o trânsito em São Cristóvão e traz para a Bonocô. Vamos aproveitar, ainda, a rede de distribuição da Chesf que vai até o Acesso Norte”, explica Leão.

A via tem 18 quilômetros de pista dupla com três faixas de tráfego por sentido, além de fazer nove conexões com o sistema viário existente.

Ponte sobre o Parque de Pituaçu faz parte do projeto da Avenida Atlântica

Já o traçado do pré-projeto da Avenida Atlântica prevê a instalação de uma ponte pênsil sobre o Parque de Pituaçu de cerca de um quilômetro e vão de 600 metros. A extensão de 14,6 quilômetros de pista dupla tem três faixas de tráfego por sentido e oito conexões com o sistema viário. “Mas, os projetos podem ser alterados de acordo com as questões ambientais e os recursos”, diz Damasceno.

Para Leão, o impasse em torno desta obra deve ser superado em razão da viabilidade do projeto. “É mais barato construir uma ponte e um cartão- postal”, argumenta.

Leão diz que impacto da via é zero
Para João Leão, da Casa Civil, a construção da Av. Atlântica não causará impactos ambientais.

“É a mais polêmica porque atravessa o Parque de Pituaçu. Mas, em todas as grandes cidades do mundo, temos vias desse tipo. Só vamos assentar dois pilares, um em cada lado do parque, mas o Comam quer um novo traçado em razão de um impacto ambiental que é zero. Se usarmos as vias existentes como sugerido, aí sim, teremos impactos, inclusive com desapropriações. As áreas serão beneficiadas evitando futuras invasões”, acredita. Segundo

o titular da Sedham, Paulo Damasceno, “não há como prever o número de desapropriações”. Ele diz que existem pré-projetos, mas sem a definição dos traçados. “Na Linha Viva, vamos seguir pela área da Chesf que é desapropriada”, conclui.

Vias devem se somar a transporte público
Construir duas vias paralelas à avenida Paralela é uma iniciativa positiva, mas precisa ser somada a outras medidas para resolver o problema de mobilidade urbana, segundo especialistas. “É necessário, mas aliado a isso tem que ter melhoria no transporte público.

Se Salvador quer se mirar no mundo, deve se mirar também no espelho de cidades globalizadas que investem no sistema de transporte público de qualidade”, aponta Ilce Freitas, doutora em Engenharia de Transporte e Trânsito da Ufba.

Para ela, é preciso investir paralelamente em transporte de qualidade para evitar que as novas vias também acabem congestionadas. “O aumento da estrutura estimula o aumento da frota. Essa medida tem que vir junto com outras medidas da área de transportes e planejamento urbano. É preciso compreender que a maior parte da população não usa carro, mas a gente vive pensando que Salvador é uniformizada e trabalha apenas para uma cidade – aquela em que as pessoas usam transporte individual. Tem que pensar na construção de vias, mas não se pode ficar pensando em pedaços da cidade”, opina Ilce Freitas.

O especialista em trânsito Elmo Felzemburg tem a mesma compreensão. “A prioridade de Salvador é um transporte de massa eficiente. Se construir mais vias, a cidade vai continuar engarrafando. Depois desse transporte de massa, pensa-se em dotar a cidade com uma rede de vias que a corte inteira. Não são pedaços. O transporte é um sistema em rede e não pode ser pontual. Se construir vias de forma isolada não vai resolver”, sentencia.

O Plano Salvador Capital Mundial, lançado pela prefeitura, previa além das vias, a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit), que contaria com corredores exclusivos para ônibus articulados nas pistas centrais da Paralela. A adoção ou não deste sistema deverá ser decidida no dia 20.

Fonte: Correio da Bahia

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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