Governo de SP investe R$ 450 milhões em linhas da CPTM cujo plano é privatizá-las ** ** Bauru recebe 27 novos ônibus para transporte coletivo ** ** Número de passageiros do metrô de Salvador cresce 11,6% no 1º trimestre ** ** Governo de Sergipe isenta ICMS sobre óleo diesel para transporte público em Aracaju ** ** VLT Carioca passa a circular uma hora mais cedo ** ** Itajaí testará ônibus elétrico em frota do Sistema de Ônibus Local (SOL) ** ** Empresa quer linha de trem turístico entre Porto Alegre e Gramado; entenda o projeto ** ** Pagamento em Pix passa a ser aceito em todas as estações do metrô do Recife ** ** Siga nossa página no Facebook **

Em Cuiabá, Sistema VLT e BRT serão definidos em 20 dias

terça-feira, 3 de maio de 2011

Em 20 dias, a Agência de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – Fifa 2014 (Agecopa) irá apresentar ao governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, a decisão sobre qual o melhor sistema de transporte coletivo a ser implantado em Cuiabá para a Copa de 2014, se o Bus Rapid Transit (BRT) ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Conforme o presidente da Agência, Eder Moraes, um transporte moderno, rápido, confortável e que contemple a melhoria infraestrutural com o mínimo de intervenções que prejudiquem de alguma forma a população será o escolhido pelo Governo do Estado.




De Porto, Portugal, o presidente Eder Moraes disse em entrevista a Rádio Secom na manhã desta segunda-feira (02.05) que o governo quer levar Cuiabá, Várzea Grande e toda a Região Metropolitana - que congrega um milhão de pessoas - para a modernidade, principalmente no que há de mais avançado em sistema de transporte coletivo no mundo, "por isso nós reabrimos esta discussão em torno do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)", argumentou.

O presidente da Agecopa disse que serão considerados ainda critérios técnicos, nos pontos que serão feitas as intervenções na rede de esgoto, de energia elétrica e a verificação da densidade do solo por onde o percurso será feito, além da questão das desapropriações e fundações. “Estamos fazendo e ultimando um estudo do VLT. Já existe aí no IPDU [Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano] de Cuiabá outros estudos de viabilidade, até do próprio VLT, que estamos aglutinando para uma tomada de decisão”, informou Eder Moraes.

Para o modelo do BRT, primeiro sistema cogitado, Mato Grosso já dispõe de cerca de R$ 450 milhões assegurados e, numa possível escolha pelo VLT, segundo o presidente Eder, em números absolutos, o financiamento deste modelo deve ser em torno de R$ 1,1 bilhão que ainda podem ser ampliados. "Cuiabá, Várzea Grande e o próprio Governo do Estado, o governador Silval Barbosa, entende que esta oportunidade é única na história, de financiamento, de recursos disponíveis para poder se implementar essa atividade. Passada a Copa do Mundo não se haverá outra forma de financiamento, com toda certeza, para poder se fazer isso. Então, estamos trabalhando incessantemente para que aconteça isso de forma a contemplar a sociedade de Mato Grosso e que o Governo do Estado deixe para as futuras gerações um transporte coletivo de qualidade, que possa interligar com os demais sistema".

“A sociedade pode ficar tranquila que a decisão que for tomada está considerando também o tempo hábil para se implementar tudo isso até a Copa do Mundo”, ressaltou Eder Moraes ao lembrar que o Governo do Estado mantém contato com todos os fornecedores do sistema VLT, que são poucos no mundo e conhecidos mundialmente. "O que quer dizer que nós ainda teríamos todo o ano de 2011 para cuidarmos com a qualidade necessária a questão dos projetos básicos e estruturais. Se iniciarmos as obras em janeiro de 2012, o transporte, se fosse o VLT, seria entregue à sociedade em janeiro de 2014". Isso significa que as obras do VLT estariam concluídas em 24 meses.

As empresas têm know-how, conhecem bem o processo, mas o presidente da Agecopa lembra que "vamos discutir também com a população de Mato Grosso numa audiência pública convocada pelos deputados estaduais José Riva, Sérgio Ricardo e Guilherme Maluf que nos acompanham nesta visita e também puderam constatar e ver em Porto, Londres [cidade será visitada nesta terça-feira] e toda a região que têm o sistema funcionando e o atendimento do sistema de bilhetagem, de controle e operacionalização, o de concessão; Enfim, é melhor vir e conhecer in loco para que saiba depois do que está realmente falando".

TARIFA

Com relação à tarifa a ser cobrada, o presidente da Agecopa informa à população cuiabana e de toda a Região Metropolitana que o valor que saiu noticiado pela imprensa, de R$ 2,50 até R$ 3,00, é o valor que hoje é praticado em Porto, Portugal, nas condições locais. "Nós não vamos falar neste momento em valor de tarifa. O que eu posso assegurar e garantir para a sociedade mato-grossense é que o valor da tarifa será um valor acessível e que toda população possa utilizar este transporte e, inclusive, diminuir o fluxo de veículos no trânsito. Uma vez que você tem uma condição de transporte moderna, confortável, rápida, viável, evidentemente que você acaba por deixar o seu veículo em casa e utilizar-se desse método de transporte. Foi assim em todos os lugares onde foi implementado o VLT".

O preço de tarifa, acrescentou Eder, será definido posteriormente e o “Estado vai intervir, fazer todas as intervenções necessárias no projeto para que a tarifa fique adequada ao bolso do trabalhador mato-grossense”, completou Eder Moraes.

"Se o sistema não tiver um valor acessível, ele não é interessante para ser implementado, porque o primeiro público que o governador Silval Barbosa quer atender, é o trabalhador mato-grossense, é aquele que necessita daquele transporte para colocar a sua força laboral e assim gerar riquezas para o nosso Estado", concluiu o presidente da Agecopa.




















READ MORE - Em Cuiabá, Sistema VLT e BRT serão definidos em 20 dias

Salvador agora enfrenta greve dos ônibus intermunicipais

Os rodoviários fazem paralisação relâmpago nesta terça-feira, 3, em todas garagens das empresas intermunicipais e na Estação Rodoviária de Salvador. A categoria ameaça só liberar os ônibus a partir de 10h, de acordo com Euvaldo Alves, diretor do Sindicato dos Rodoviários.
Ontem, a categoria parou 21 empresas de transporte urbano e metropolitano. A paralisação prejudicou os usuários que dependiam do transporte coletivo para ir para o trabalho ou outros compromissos. Já a manifestação desta terça pode atrapalhar cerca de 2,5 mil pessoas, com base em estimativa da Agerba. Em Salvador, 540 linhas partem diariamente da Rodoviária.
As paralisações fazem parte da campanha salarial da categoria. Eles alegam que não há negociação com o patronato e pedem reajuste do índice da inflação mais 10%. Já os empresários argumentam que ainda não é possível apresentar um percentual já que o índice de inflação ainda não foi definido.




READ MORE - Salvador agora enfrenta greve dos ônibus intermunicipais

CBTU anuncia paralisação das obras do VLT em Maceió

Numa decisão que surpreendeu a todos a direção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Maceió anunciou a suspensão das obras de infra-estrutura para a construção da nova Estação Mercado, na Feira do Passarinho, em Maceió.
Segundo nota enviada a imprensa pela assessoria do órgão, a empresa responsável pela obra, Domo Engenharia, tem alegado que não pode dá sequencia aos trabalhos devido a não remoção completa dos feirantes da área por onde passa o trem – que será substituído pelo novo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A remoção esta sob a responsabilidade da Prefeitura de Maceió que ainda não concluiu a retirada total dos ambulantes.
A proposta contempla o Mercado Público com uma estação ferroviária, sendo integrada ao terminal de transbordo que será construído pelo município. Em frente à nova estação, o projeto também prevê a duplicação da via férrea.
A Domo Engenharia alega “prejuízos incalculáveis”, já que mantém a vários meses em seu canteiro de obras vários técnicos e operários à espera da desocupação da área.
O investimento total da obra do VLT é de R$ 171 milhões utilizados para construção de 32 quilometros de linha férrea e compra dos veículos. Parte do recurso, R$ 70 milhões, faz parte da emenda do então deputado federal Benedito de Lira e o restante do Ministério das Cidades.

Fonte: Agência Manchete

READ MORE - CBTU anuncia paralisação das obras do VLT em Maceió

SPTrans informa alteração de itinerários de linhas na Zona Oeste

A SPTrans informa a alteração no itinerário das linhas 8012/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária e 7458/21 Metrô Butantã – Estação da Luz, ambas da Zona Oeste da cidade. A alteração será feita para um melhor atendimento aos usuários.

Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários:

8012 /10 Metrô Butantã – Cidade Universitária (Circular)
Sentido Único:
Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Camargo, Pça. Monte Castelo, Pça. Vicente Rodrigues, Av. Afrânio Peixoto, Pça. Prof. Reinaldo Porchat, Av. Prof. Mello Moraes, retorno após o ponto de parada (CPTM), Av. Prof. Mello Moraes, Praça Prof. Reinaldo Porchat, Av. da Universidade, Pça. Prof. Rubião Meira, Pça. da Reitoria, Av. Prof. Lineu Prestes, prosseguindo normal até a Av. Prof. Luciano Gualberto, retorno após os Bancos (lado oposto), Av. Prof. Luciano Gualberto, Av. Prof. Lucio Martins Rodrigues, Av. Prof. Mello de Moraes, retorno, Av. Prof. Mello de Moraes, Av. Prof. Almeida Prado, Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Almeida Prado, Pça. da Prefeitura, Av. Prof. Almeida Prado, prosseguindo normal até a Av. Dr. Vital Brasil, acesso ao Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Camargo, Terminal Metrô Butantã.

7458/21 Metrô Butantã – Estação da Luz
Ida:
Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Alvarenga, Rua Sapetuba, Av. Prof. Francisco Morato, Pr. Jorge de Lima, Av., Ponte e Av. Eusébio Matoso, prosseguindo normal.
Volta: Sem alteração.

Fonte: SPTrans

READ MORE - SPTrans informa alteração de itinerários de linhas na Zona Oeste

Terminais de ônibus em Joinville vão ganhar vagas para guardar bicicletas

O número de bicicletários em Joinville vai aumentar até o final do ano. Além da lei complementar nº 327/11 – que determina a liberação de alvarás de construção para lojas, clínicas, restaurantes, escolas, e hospitais apenas para quem destinar vagas seguras para as bicicletas – o município implantará mais 200 vagas anexas a três terminais de integração do transporte coletivo. Os bairros Itaum, Iririú, e Vila Nova receberão os recursos do Ministério das Cidades no segundo semestre.
O Ippuj (Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville) trabalha nos projetos executivos de cada terminal para que sejam licitados até julho e implantados até o final do ano. De acordo com Marcel Virmond Vieira, gerente de mobilidade e acessibilidade do Ippuj, nessa fase inicial o programa de integração intermodal bicicleta e ônibus, criado pelo Ippuj (Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville), será implantado nos bairros onde há maior demanda de passageiros e ciclistas.



READ MORE - Terminais de ônibus em Joinville vão ganhar vagas para guardar bicicletas

Transporte coletivo de Juiz de Fora começa a ganhar câmeras filmadoras

Os usuários e trabalhadores de transporte coletivo urbano de Juiz de Fora poderão contar com mais uma ferramenta a favor de sua segurança e conforto. Na última semana, começaram a ser instaladas câmeras filmadoras com gravadores de imagem digital no interior dos veículos da Empresa São Francisco. A medida atende à Lei n° 12.010, de 22 de abril de 2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação deste equipamento no interior de todos os veículos de transporte coletivo do Município de Juiz de Fora.

Quatro câmeras estão sendo implantadas em cada ônibus da empresa, três delas capazes de fazer imagens internas dos veículos e uma voltada para a parte externa do mesmo, a qual está apta a filmar a imagem vista pelo motorista durante o percurso do ônibus. Uma câmera está localizada em frente ao espaço onde ficam os cobradores, oferecendo imagens desta lateral do veículo; outro equipamento ficará no parte superior da área traseira do ônibus, com possibilidade de fazer imagens de todo o ambiente; a terceira câmera está localizada sobre o motorista e voltada para o interior da ônibus; enquanto a última câmera fica na frente do veículo, mas voltada para o ambiente externo.

Com a instalação destes equipamentos, a empresa atende à regulamentação prevista no Decreto 10.695, publicado no dia 24 de março de 2011. O documento, elaborado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), exige a instalação de, no mínimo, duas câmeras de vídeo; a primeira posicionada de forma a obter imagens de toda a extensão do veículo e a segunda capaz de filmar a parte externa do ônibus. No § 3 do Artigo 1° do Decreto, fica definido, também, que, em caso de instalação de mais câmeras, o local deve ser autorizado pela Settra, que pode solicitar, sempre que necessário, o encaminhamento das imagens armazenadas. Para atender a esta exigência, cada empresa deverá ter, em sua garagem, uma central de dados capaz de armazenar imagens de, no mínimo, cinco dias. Para isso, os veículos contarão com um HD, de onde serão transmitidas, on-line, as imagens para a central de dados.

Os equipamentos têm a proposta de conferir mais segurança aos passageiros e profissionais que estiverem nos veículos. Além disto, a posição da câmera voltada para o exterior do ônibus foi definida pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) para que seus profissionais possam verificar e avaliar o funcionamento do sistema operacional de cada linha. Isto permitirá que os técnicos da secretaria observem todos os detalhes do percurso do ônibus, como o trânsito enfrentado pelo motorista, as solicitações dos passageiros nos pontos de ônibus e o cumprimento de itinerários e horários, por exemplo, já que as imagens serão acompanhadas da marcação data e hora.


Fonte: Prefeitura de Juiz de Fora

READ MORE - Transporte coletivo de Juiz de Fora começa a ganhar câmeras filmadoras

Em Brasília, VLT trará melhorias permanentes aos usuários do sistema de transporte público

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Brasília pode, em breve, integrar o rol de cidades que contam com transporte público de qualidade. Superados os empecilhos judiciais mantêm suspensas as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) há quase um ano, o projeto baseado em experiências bem-sucedidas na Europa sairá do papel. O Governo do Distrito Federal, no entanto, deverá correr contra o tempo para oferecer o sistema aos brasilienses e turistas durante a Copa do Mundo de 2014. Especialistas ouvidos pelo Correio garantem que o trabalho pode ser concluído em dois anos e meio. Os benefícios da obra continuarão a ser desfrutados após o encerramento da competição de futebol. As instalações serão uma alternativa ao usuário do transporte público da capital federal, além de representarem a revitalização da W3 Sul e a redução de danos ao meio ambiente.

O primeiro trecho do VLT — que liga o Setor Comercial Norte ao Setor Policial Sul, passando pelo canteiro central da W3 — deveria estar pronto desde o início de 2010. Com os sucessivos embargos judiciais e ambientais, apenas 2% da obra foi concluída até o momento. Em 2009, o trânsito no Setor Policial Sul chegou a ser desviado para a construção de um viaduto e de uma das estações de embarque e desembarque de passageiros. Em janeiro do ano passado, o juiz Antonio Fernandes da Luz, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ordenou a suspensão dos trabalhos por supostas irregularidades na licitação.

Segundo o vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, as obras serão retomadas logo após a liberação da Justiça. “Temos grande vontade de ver o VLT implantado, mas nosso entusiasmo não pode passar por cima das questões legais, como o processo licitatório. Nesse aspecto temos que ser pacientes e aguardar a decisão judicial”, explica. O peemedebista acredita que o veículo leve deixará benfeitorias permanentes para a cidade. “Sem dúvida, essa é a solução técnica mais indicada para solucionar o caos do transporte público no Plano Piloto. A alta tecnologia deixará um bom legado na questão da poluição, do conforto e da qualidade do transporte”, diz. Filipelli explicou que o Plano Diretor do Transporte Urbano, aprovado na semana passada pela Câmara Legislativa, inclui o VLT.

A linha que ligará o Aeroporto Juscelino Kubitschek ao Setor Policial Sul, com 6,5km de extensão, compõe a segunda etapa da obra. Por fim, será executado um ramal de 7,4km que percorrerá a W3 Norte. Os bondes serão movidos a eletricidade e não emitirão poluentes. A velocidade média dos vagões será de 70km/h e cada um terá capacidade para transportar 570 passageiros. Segundo a Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), está prevista a construção de uma estação a cada duas quadras do Plano Piloto. Dessa forma, o usuário do transporte público deverá esperar em média três minutos pelos vagões. A passagem custará o mesmo preço de um ônibus circular.

Mudança
O doutor em segurança de trânsito David Duarte defende a implantação dos veículos sobre trilhos. “Na Europa, ninguém abandonou os antigos bondes, como fizemos aqui. O VLT é a retomada disso. Do ponto de vista econômico, é eficiente. É bom para o meio ambiente e oferece conforto aos passageiros”, avalia. Para ele, esse tipo de transporte ajudará a resolver “parcialmente” o problema do trânsito no Distrito Federal. “Como o transporte público aqui é muito ruim, todo mundo compra carro ou moto. O VLT poderá mudar essa mentalidade”, afirma. Ele se preocupa com o andamento dos trabalhos. “A obra anda conforme o investimento. Se você investir o dobro, você constrói duas vezes mais rápido. O governo deverá acelerar os investimentos.”

De acordo com engenheiros consultados pela reportagem, a primeira etapa da obra, avaliada em R$ 1 bilhão, pode ser feita em 24 meses. Outros três meses devem ser dedicados à adaptação dos brasilienses ao novo sistema de transporte. “Os motoristas terão de aprender a desviar dos bondes, porque eles não são como ônibus que podem mudar o caminho. Os motociclistas também precisarão lidar com os trilhos espalhados pela cidade”, disse. Além disso, há a necessidade de treinar os motoristas e os funcionários que terão contato direto com o novo sistema.

Apesar dos constantes atrasos, os custos não devem ser revistos, já que a construção pode ser feita durante o dia. Como o VLT é uma obra linear, como classificam os engenheiros, nada impede que vários trechos sejam feitos ao mesmo tempo. O VLT também atenderá o Plano Diretor da Infraero para o aeroporto de Brasília. Segundo estudo do órgão, em média, 40 mil pessoas deverão utilizar o terminal em 2018. Em consequência, haverá aumento do tráfego entre o aeroporto e o Plano Piloto da ordem de 300 mil pessoas por dia.



READ MORE - Em Brasília, VLT trará melhorias permanentes aos usuários do sistema de transporte público

Chuvas provocam alagamentos e engarrafamentos no Grande Recife

Como sempre acontece quando chove, as ruas do Recife estão alagadas e o trânsito está caótico. Com a volta da chuva por volta das 14h30 desta segunda-feira (2), diversos pontos da cidade estão intransitáveis.

Entre as ruas atingidas, a Avenida Agamenon apresenta longo engarrafamento no sentido Derby/Olinda, com trânsito parado em frente ao Shopping Tacaruna. Quem segue para Boa Viagem deve ter uma viagem mais tranquila, com carros fluindo mais rapidamente. A partir do Viaduto Joana Bezerra, entretanto, a velocidade diminui.

Já a Avenida Norte ficou parada, assim como a Avenida Barreto Menezes, e na Rua Doutor José Rufino, a grande quantidade de água dificultou o tráfego. Na Avenida Parnamirim, o trânsito ficou lento.

A Avenida Abdias de Carvalho estava muito alagada e com fluxo lento nos dois sentidos. Situação semelhante foi encontrada na Avenida Visconde do Suassuna.

Muita água também na Avenida Conde da Boa Vista, causando desordem no trânsito.

Lentidão também na BR-101, sentido Prazeres, com rentenções do Crematório ao Ibura de Baixo.

Em Boa Viagem, engarrafamento na Avenida Domingos Ferreira, mas sem alagamentos. Na Avenida Boa Viagem, trânsito fluindo sem grandes dificuldades.

Fonte: NE 10

READ MORE - Chuvas provocam alagamentos e engarrafamentos no Grande Recife

Greve de ônibus de advertência em Salvador pode continuar nesta terça

Os rodoviários ameaçam interromper novamente o transporte coletivo na manhã desta terça-feira, 3, assim como aconteceu nesta segunda-feira, 2, entre as 4h e 8h da manhã. "Vai ter uma nova paralisação, mas não posso dizer onde", disse o tesoureiro do sindicato da categoria, Hélio Ferreira, sem esclarecer se a manifestação vai atingir o transporte urbano, metropolitano ou intermunicipal.

Hoje, os rodoviários fizeram assembleias simultâneas nas garagens de dez empresas que circulam em Salvador e em todas as 11 do transporte metropolitano. Na capital baiana, as empresas atingidas foram: Axé, União, Boa Viagem, Praia Grande, Joevanza, Transol, Capital, Ilha Tropical, ITT e São Cristóvão-Modelo.

"As assembleias foram feitas para discutir a campanha salarial, já que houve cinco rodadas de negociação e as empresas estão debochando. Não saíram do zero, o patrão só diz não, não, não. Outros movimentos vão ser feitos pela frente até que o patrão coloque números na mesa", disse Euvaldo Alves, vice-presidente do sindicato.
Segundo o tesoureiro do sindicato, Hélio Ferreira, nesta quarta, a categoria fará uma assembleia geral na sede do Sinergia, de 9h às 12h e de 15h às 17h. "Esta será uma semana de manifestações, porque o patronato não ofereceu propostas de reajuste", afirmou Ferreira.

De acordo com Jorge Castro, assessor para assuntos sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte Geral (STEPS), a paralisação surpreeendeu a todos. "Estamos surpresos com essa atitude por um motivo simples: nós temos um calendário de negociações com o sindicato dos trabalhadores para os dias 5, 10 e 12. Aí eles tomam uma atitude dessas, sem avisar, que só prejudica a população", afirmou.

Ainda segundo Castro, não há impasse, já que as negociações continuam sendo realizadas. "Os índices que permeiam a inflação ainda nem foram divulgados, então eu não posso oferecer proposta, ainda está tudo em aberto", declarou.

A mobilização da categoria complicou o trânsito da cidade porque, segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), aumentou a circulação de veículos de transporte clandestino.
Conforme um agente da Transalvador, não houve condições de coibir a ação dos clandestinos porque o volume de veículos é grande. “Nas principais vias, os pontos de ônibus estão superlotados e o transporte clandestino está operando com vans e motocicletas desde cedo”, afirmou o agente.

População - A paralisação nas garagens de transporte urbano atingiu principalmente moradores do Subúrbio Ferroviário, já que todas as empresas que circulam nesta região participaram de assembleia.
Para o mecânico Claudionor Santos, de 52 anos, a paralisação é justa, apesar dos prejuizos à população. "Eles reivindicam os direitos deles, mas nós acabamos prejudicados", afirma Claudionor, que aguardava o ônibus na Avenida Barros Reis, próximo a uma garagem da empresa União.

A técnica em laboratório Nívea Almeida, de 39 anos, saiu de casa às 5h30 para pegar um ônibus na Estação Pirajá, mas, até as 8h, ainda não havia conseguido. O ônibus que ela pega pertence à frota de uma das empresas que parou hoje. "Todo mundo foi pego de surpresa. Eles estão no direito deles, mas a população sempre acaba prejudicada, afirmou Nívea, que precisava chegar ao trabalho às 7h.


Fonte: A Tarde

READ MORE - Greve de ônibus de advertência em Salvador pode continuar nesta terça

Linha 4-amarela do metrô de São Paulo começou hoje a operar a partir das 4h40

Depois de um ano de sua inauguração, com as estações Paulista e Faria Lima, a linha 4-Amarela do metrô paulistano antecipou em pouco mais de três horas a abertura a partir de hoje -- às 4h40, e não mais às 8h. A alteração, no entanto, não muda o fechamento das estações, que continua às 15h até que haja a integração da futura estação Pinheiros com a linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), prevista para o final de junho. Segundo o governo de São Paulo, a Pinheiros começa a operar no próximo dia 16.

Atualmente, a linha-4 possui apenas três estações: Faria Lima, Paulista e Butantã, esta última inaugurada em 28 de março deste ano. Além delas, o governo promete ainda para 2011 a conclusão da primeira fase do traçado, com a abertura também das estações Luz e República. As demais que integrarão a linha --Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia-- são previstas para até 2014, na segunda fase do projeto. Uma terceira fase, com paradas no Jardim Jussara e Taboão da Serra, ainda está sob licitação.

Segundo a secretaria estadual de Transportes Metropolitanos, a abertura da linha-4 às 4h40 deverá expandir a demanda atual de 29 mil usuários/dia para cerca de 50 mil passageiros diariamente. Operada por concessionária privada, a ViaQuatro, deverá atingir cerca de 700 mil passageiros/dia com a abertura das estações Luz e República.

Atrasos e cratera

Além dos atrasos na obra de toda a linha --cujo projeto começou em 2001, com estimativa de ser concluída em 2006--, no caso da estação Pinheiros o cronograma foi ainda mais afetado em função do desabamento de seu canteiro de obras, em janeiro de 2007. Sete pessoas morreram ‘engolidas’ pela cratera de 80 metros que se abriu no local. À época, o consórcio responsável pela construção atribuiu o problema ao excesso de chuvas na cidade.

Malha ferroviária insuficiente

Em março, na inauguração da estação Butantã, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu que a capital precisaria de “no mínimo o dobro” dos atuais 70,9 km da malha metroviária para suportar a demanda.

"A linha 4 é a da integração, e dentro do conceito de transporte metropolitano queremos fazer uma PPP (parceria público-privada) para estendê-la, a partir da futura estação Vila Sônia, até o município de Taboão da Serra; à parte disso, estudamos parceria com a Prefeitura de São Paulo para que a linha 2-verde, em Vila Prudente, chegue até Cidade Tiradentes", definiu o governador, na ocasião.

No evento de inauguração da estação Butantã --que levou seis anos para ser concluída--, o governador e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ainda foram recepcionados por um grupo de manifestantes formado por sindicalistas, estudantes e trabalhadores de transportes públicos. Eles protestaram contra os preço das tarifas --R$2,90 a do metrô, e R$ 3 a do ônibus-- e contra a realização de PPPs (parcerias público-privadas) em obras do metrô de São Paulo, como a que foi realizada na linha amarela.
* Com informações de Janaina Garcia, em São Paulo


Fonte: Uol Notícias


READ MORE - Linha 4-amarela do metrô de São Paulo começou hoje a operar a partir das 4h40

Em Goiânia, Começam as obras do terminal Garavelo

Hoje, às 9 horas da manhã, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) inicia a construção do novo Terminal Garavelo, em Aparecida de Goiânia. A obra atende a Resolução da CMTC de nº 063, de 1° de abril de 2011, que trata do cumprimento, por parte do Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), das obrigações previstas no contrato de concessão das linhas do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana firmado em 2008 por meio de licitação. A supervisão e fiscalização das obras previstas nesse cronograma estão a cargo da CMTC.

O presidente da CMTC, José Carlos Xavier Grafite, acompanhado dos prefeitos de Goiânia, Paulo Garcia, de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, de integrantes da Câmara Deliberativa dos Transportes Coletivos (CDTC) e de representantes do Consórcio RMTC, apresentará o cronograma para a obra e as vantagens desse novo terminal para os usuários daquele município.

Segundo Grafite, neste primeiro momento, será feita a execução da primeira etapa da obra que é a construção do terminal provisório. Essa estrutura temporária deverá ser entregue em 45 dias pela RMTC para a CMTC. O local escolhido para ser o terminal provisório fica às margens da G0-040, ao lado do terminal Garavelo. Atualmente essa área serve de estacionamento para a frota que atende a região.

O local contará com duas bilheterias, refeitório e vestiário para os motoristas, administração, dois blocos com banheiros públicos – um em cada extremidade da plataforma. Após a transferência do atendimento ao usuário para essa estrutura provisória, o consórcio RMTC iniciará a obra terminal definitivo. A previsão para essa etapa é o mês de junho. A inauguração do novo Terminal Garavelo (definitivo) está prevista para início de 2012.

Terminal Garavelo
O novo terminal Garavelo terá aproximadamente 8 mil metros quadrados de área total, dos quais 6 mil de área construída, duas plataformas para embarque e desembarque, área de estocagem com 38 vagas para os ônibus e bicicletário com 130 vagas. A execução de toda a obra será feita sob responsabilidade do Consórcio RMTC, representante das concessionárias do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia.

Atualmente o terminal é um dos maiores da RMTC, com fluxo superior a 60 mil passageiros/dia, 21 linhas entre alimentadoras, expressas e estruturais e 116 veículos do transporte coletivo. A obra definitiva irá contar, ainda, com seis quiosques comerciais que poderão abrigar lanchonetes, revistaria, farmácias, lotéricas ou outras facilidades, posto de atendimento SIT-PASS, refeitório e vestiário para os motoristas, sala de apoio, balcão de informações, monitoramento por CFTV, vigilância especializada, sistema de sonorização, acessibilidade a portadores de deficiências, salas de achados e perdidos e primeiros-socorros, piso podotátil (para orientação de deficientes visuais), caixas-rápidos e sala de fiscalização do órgão gestor, além de outras facilidades.


O novo Terminal Garavelo possibilitará uma nova forma de gestão, com melhoria da qualidade do serviço e aumento da satisfação dos usuários do serviço de transporte coletivo.


Fonte: O Hoje
READ MORE - Em Goiânia, Começam as obras do terminal Garavelo

Sem Investimentos, Transporte Coletivo de Belém está na UTI

Um diagnóstico feito pelo professor Rodivaldo Brito do Espirito Santo, diretor superintendente da Fundação Alves Fontes Gonçalves e Sena, sobre o transporte coletivo em Belém, apresentado à Fundação Getúlio Vargas, no ano passado, confirmou a falta de investimentos das empresas de ônibus para melhorar a logística dos coletivos.
O pesquisador alerta que se o poder público não intervir, em pouco tempo o serviço se tornará insustentável. A Companhia de Transportes de Belém (Ctbel) - responsável pela fiscalização da logística no transporte coletivo de passageiros - reconhece as falhas e afirma que está trabalhando para que sejam feitas as melhorias necessárias nos 1.700 ônibus que circulam pela capital paraense.
Rodivaldo Brito diz que há ‘necessidade imperiosa de uma efetiva reestruturação do sistema referente ao modal do transporte público urbano de Belém’, referindo-se à necessidade de renovação e monitoramento da frota, conforto, segurança, qualificação dos operadores do sistema (motoristas e cobradores de ônibus), além de uma gestão responsável.

TARIFA
De acordo com o estudo, os empresários reclamam que não podem assegurar logística ao transporte urbano de Belém por causa da tarifa, cujo valor não seria suficiente para se investir mais no setor. Isso, segundo eles, explica porque o transporte urbano em Belém é precário.
A Ctbel contesta essa justificativa e garante que os empresários conseguem obter lucros e, portanto, podem oferecer um serviço de qualidade.
Brito observa, contudo, que em algumas empresas de pequeno porte predomina a ‘lei da sobrevivência’. ‘Nestas empresas, eles (os empresários) estão conseguindo manter os serviços, mas estão sem condições de fazer maiores investimentos’, frisou. O diretor de transportes da Ctbel, Paulo Serra, diz que as empresas com dificuldades operacionais estão sediadas em Marituba, Benevides e Santa Bárbara. ‘Nestes municípios a frota é mais antiga que a de Belém. Aqui na capital, os ônibus mais antigos possuem cinco anos. Quando assumimos, a idade média de veículos que circulavam por Belém era de 9,6 anos’, comentou Serra, ao informar que somente no pátio da Ctbel e da Guarda Municipal de Belém há 57 ônibus apreendidos por circularem nas ruas há mais de dez anos.


READ MORE - Sem Investimentos, Transporte Coletivo de Belém está na UTI

Niterói lança projeto para facilitar acesso dos cegos aos ônibus

Os deficientes visuais de Niterói poderão, em breve, identificar as linhas de ônibus através de um equipamento especial que será montado nos pontos da cidade. O projeto piloto, que vai começar pela linha circular 49, da Viação Ingá, será lançado nesta segunda-feria no Restaurante Olimpo.
Segundo estatística divulgada pelo Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários (Setrerj), cerca de dois mil deficientes audiovisuais usam o sistema de transporte coletivo em Niterói.
O projeto vai começar com quatro equipamentos que serão instados, para testes, nos pontos de ônibus da Linha 49, que circula por bairros das Zonas Sul e Norte de Niterói. Os aparelhos serão usados por pessoas que possuem cegueira total ou parcial.
Em dezembro de 2010, 16,2 mil cientes com visão parcial usaram os ônibus de Niterói. Muitos são de outros municípios. o Projeto será conduzido pela Secretaria Municipal de Acessibilidade e Cidadania (SMAC) de Niterói e os recursos para a execução foram liberados pelo Setrerj e pela Fetranspor.


Fonte: O Globo
 
READ MORE - Niterói lança projeto para facilitar acesso dos cegos aos ônibus

Salvador amanhece com greve parcial de ônibus

Motoristas e funcionários de algumas empresas de ônibus que circulam em Salvador atrasaram a saída dos coletivos das garagens na manhã desta segunda-feira (2).
O Sindicato dos Rodoviários promoveu a paralisação como parte da campanha salarial da categoria. A circulação dos ônibus começou a ser normalizada às 8h na maioria das empresas.
De acordo com funcionária da empresa Axé Transportes Urbanos, os veículos estão saindo aos poucos do pátio. Mas, segundo ela, nem 50% da frota foi normalizada por volta das 8h40.
Manoel Machado, presidente do Sindicato dos Rodoviários, diz que 21 empresas participaram da manifestação, sendo 10 urbanas e 11 metropolitanas.
Ainda segunto ele, a principal questão é a falta de avanço na negociação salarial com os empresários. A categoria pede 18% de reajuste. "Por enquanto, não é greve, e sim, paralisação. Estão previstas outras ações como esta ao longo da semana. Oito empresas estão circulando normalmente para atender a população", diz o sindicalista.
A paralisação começou às 4h desta segunda-feira, com a presença de representantes dos Sindicato na porta das empresas.

Fonte: G1.com.br


READ MORE - Salvador amanhece com greve parcial de ônibus

Salvador pode ter Greve de Ônibus nos próximos dias

domingo, 1 de maio de 2011

Se a capital baiana já está um caos em dias normais, havendo a paralisação dos rodoviários na próxima semana praticamente ficará travada. Depois de um mês de campanha e cinco rodadas de negociação com os sindicatos patronais de transportes urbano e intermunicipal sem acordo, os rodoviários aprovaram a realização de mobilizações durante todo o mês de maio. Os trabalhadores pedem reajuste salarial pela inflação do período e ganho real, ticket nas férias, folgas aos sábados ou domingos, plano de saúde inteiramente pago pelos empresários e a volta do qüinqüênio.



READ MORE - Salvador pode ter Greve de Ônibus nos próximos dias

Especialistas sugerem integração do sistema de transporte público de São Paulo com forte investimento em metrôs e trens

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil afirmam que a única solução possível para diminuir o congestionamento em São Paulo é investir na integração do sistema de transporte público, além de ampliar a rede de metrôs e trens.
Eles ressaltam, no entanto, que o metrô requer altos investimentos, além de ser um projeto de tempo de execução longo. Segundo os especialistas, na capital paulista, no curto prazo, poderia ser ampliado e modernizado o transporte por meio de ônibus. Eles recomendam também a criação de corredores exclusivos para os ônibus.
“Os automóveis ocupam de 80% a 90% do espaço viário para transportar metade da demanda de clientes [pessoas]. Os ônibus ocupam, no máximo, 10% ou 20% do espaço para levar a outra metade”, disse Horácio Augusto Figueira, consultor em engenharia de tráfego e transportes. Nessa comparação, Figueira destaca que não está considerando o transporte feito por trilhos.
São Paulo tem uma população de 11 milhões de habitantes. Segundo a SPTrans, empresa responsável pelo transporte de ônibus na capital, somando a população da região metropolitana, são 17 milhões de pessoas.
Cerca de 55% das viagens na região metropolitana, de acordo com a empresa, são feitas em transporte coletivo, num total de 6 milhões de passageiros transportados por dia. Para atender a essa demanda, existem 16 consórcios operando na região, com 15 mil veículos, em mais de 1,3 mil linhas. Na capital, existem atualmente dez corredores de ônibus.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transporte, a média de passageiros transportados por ônibus, em março, chegou a 250,9 milhões, enquanto o metrô transportou 89,8 milhões. Por dia útil, os ônibus transportaram, em março, a média de 9,8 milhões de passageiros. A média diária no metrô foi 3,6 milhões.
O pouco investimento no sistema de transporte coletivo faz com que se crie, em São Paulo, de acordo com Figueira, uma cultura voltada para o transporte individual, o que amplia os congestionamentos. “Nos anos 60, muita gente andava de ônibus. Ônibus era bom? Não. Os filhos dessas pessoas vieram e é a lei do mercado: a pessoa estudou, fez faculdade, evoluiu e a primeira coisa que ela quer fazer é sair do ônibus porque o serviço é ruim. É um processo autofágico. Está se plantando um não usuário a partir daí”, lamentou.
Para Figueira, o ideal é destinar duas faixas por sentido nas principais avenidas da capital para o deslocamento de ônibus. A sugestão dele é que a faixa da esquerda seja exclusiva para ônibus urbano e a do meio, para ultrapassagem de ônibus em horário de pico, ônibus fretado, táxi com passageiro e automóveis com duas ou mais pessoas. As outras faixas seriam destinadas para os demais veículos.
“Numa faixa de ônibus, se consegue levar, de 10 a 15 mil passageiros por hora/sentido. Na faixa de automóveis, não se leva mais do que mil ou 1,5 mil pessoas por hora/sentido, uma relação de dez para um”, exemplificou o consultor.
Segundo Kazuo Nakano, arquiteto urbanista do Instituto Pólis, implantar corredores de ônibus e planejar as linhas dos coletivos não têm custo muito elevado. “Pode-se começar a fazer os investimentos em transporte público agora, com essas medidas de menor custo”, afirmou. E a vantagem desse tipo de transporte, de acordo com ele, é que os ônibus alcançam praticamente todos os bairros da cidade.
Mas, para Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, investir somente em ônibus não resolverá o problema. Ele acredita que a melhor solução para a questão da mobilidade é o metrô.
“Os corredores de ônibus, sozinhos, não têm capacidade para atender à demanda na cidade de São Paulo. O corredor de ônibus tem um limite físico operacional que se dá, teoricamente, em cerca de 46 mil passageiros por hora/sentido. Já o metrô chega a 96 mil passageiros hora/sentido, podendo até ultrapassar isso com medidas de redução de intervalo entre as composições”, observou. Ejzenberg enfatizou ainda que os corredores de ônibus têm uma limitação pelo fato de que nem toda avenida os comporta. Já no caso do metrô, faz-se uma rede pelo subsolo.


Fonte: Agência Brasil

READ MORE - Especialistas sugerem integração do sistema de transporte público de São Paulo com forte investimento em metrôs e trens

Investimento em transporte público é solução para trânsito de São Paulo

A frota de veículos da cidade de São Paulo ultrapassou os 7 milhões em março deste ano, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Desse total, mais de 5 milhões são automóveis, contribuindo para aumentar o problema dos congestionamentos na capital.

Segundo o consultor de engenharia de tráfego e transportes Horácio Augusto Figueira, se todos esses carros, ônibus, motos e caminhões estivessem circulando ao mesmo tempo na capital paulista, não haveria espaço suficiente para que ficassem parados um atrás do outro nas vias.

Para resolver esse problema, que afeta a vida diária do paulistano, os especialistas consultados pela Agência Brasil afirmaram que é preciso uma mudança de foco do Poder Público nas três esferas de governo: deixar de investir em asfalto e no transporte individual e passar a concentrar esforços nos veículos de massa, principalmente nos de trilhos como metrôs e trens.

“Experiências em outras cidades mostraram que o único jeito é abrir espaço para infraestrutura de transporte coletivo. Não dá mais para a gente ocupar espaço na cidade com sistema viário, com rua e estacionamento, não tem mais espaço para expandir isso. A ocupação desses espaços por automóveis individuais otimiza pouco: um automóvel, carregando uma ou duas pessoas, ocupa muito espaço. Se aproveitar esse espaço para colocar um sistema de transporte coletivo, num espaço menor, vai ser transportada uma quantidade maior de gente”, explicou Kazuo Nakano, arquiteto urbanista do Instituto Pólis.

Medidas da prefeitura

Para tentar controlar o trânsito caótico da capital, a prefeitura de São Paulo apostou em um conjunto de medidas: a restrição de tráfego de caminhões e de ônibus fretados, implantação de motofaixas nos corredores da Avenida Sumaré e da Avenida Vergueiro, ampliação de ciclovias e ciclofaixas e até operações nos corredores de ônibus para aumentar a velocidade dos coletivos. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as medidas foram acertadas, já que “houve melhora significativa nos índices de lentidão”.

Também foram realizadas obras na Marginal Tietê e inaugurados dois trechos do Rodoanel, que contorna a capital, a região metropolitana e o entorno. Segundo a Dersa - Desenvolvimento Rodoviário S.A, as obras de readequação e alargamento da Marginal Tietê foram iniciadas em 2009 e liberadas ao tráfego ao longo do ano e em 2010. Já o trecho sul do Rodoanel, sob concessão da SPMar, foi inaugurado em março de 2010, ao custo de R$ 5 bilhões, e liga a Rodovia Régis Bittencourt ao Sistema Anchieta/Imigrantes.

Segundo a SPMar, a média diária de veículos que trafegam pelo Rodoanel trecho sul é 22 mil veículos por trecho, totalizando 44 mil. Já o trecho oeste do Rodoanel, administrado pela concessionária Rodoanel Oeste, que integra as rodovias Raposo Tavares, Castello Branco, Régis Bittencourt e o sistema Anhanguera/Bandeirantes, recebe cerca de 240 mil veículos por dia.

Melhora de 22%

De acordo com a CET, as médias de lentidão registradas no segundo semestre de 2010, em comparação ao mesmo período do ano anterior, mostraram uma melhora de 22%, passando de 72,9 quilômetros para 56,9 quilômetros, das 7h às 20h. Com as restrições de caminhões, a Avenida dos Bandeirantes reduziu os congestionamentos em 69%, passando de 5,3 quilômetros para 1,6 quilômetros. Na Marginal Tietê, o ganho, segundo a CET, foi 51%, passando de 18,4 quilômetros para 8,9 quilômetros.

“Mesmo com o aumento de 22,9% na frota registrada de veículos entre os anos de 2007 e 2010, os índices de lentidão no ano passado permaneceram abaixo dos níveis registrados em 2008 e 2009. Pela primeira vez desde 2007, a média anual de lentidão nos horários de pico da manhã e da tarde ficou abaixo da casa dos 100 quilômetros, registrando uma média de 99 quilômetros em 2010”, respondeu a CET à Agência Brasil.

Quem planta asfalto colhe congestionamento

Segundo o engenheiro e mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Sergio Ejzenberg, o “remédio que se tem dado para a cidade não funciona”. “Quando se planta asfalto, se colhe congestionamento. Abrindo mais vias, mais se estimula o uso do automóvel”, disse Ejzenberg.

Para os três especialistas, passado praticamente um ano desde que foram entregues, as obras do Rodoanel e da Marginal Tietê já se mostram saturadas e insuficientes para conter o problema do trânsito. “Essas obras viárias na cidade foram todas inúteis. A Marginal Tietê, um ano depois, já voltou a ter congestionamento”, disse Figueira. “Se tivéssemos dobrado a nossa linha de metrô, em vez de investir no Rodoanel ou em asfalto, isso teria feito uma diferença enorme na qualidade de vida das pessoas”, ressaltou Ejzenberg.

Concentrar esforços na construção ou ampliação de vias é um “erro estratégico, um viés antissocial e antidemocrático”, afirmou Figueira. E o problema, segundo ele, é que esse modelo observado na capital, que prioriza o transporte individual, está se “replicando” em todas as cidades do país. “Todas as cidades brasileiras vão entrar em colapso nos próximos dez anos se mantivermos esse mesmo modelo do automóvel”, disse.

Ônibus, metrô e trens

Uma das soluções, segundo ele, seria o poder público investir a curto prazo no transporte de ônibus, ampliando os corredores e melhorando o serviço, e, a longo prazo, em metrôs e trens.

“Se houver alternativas, as pessoas deixam de utilizar o veículo porque o custo é muito grande: tem de colocar capital naquele bem que vai se depreciar; gasta-se combustível, que está muito caro; gasta-se estacionamento; corre-se o risco de receber multa e perde-se o tempo de deslocamento sem poder atender o telefone, fazer alguma coisa. Ao passo que se estivesse num transporte de massa digno, poderia aproveitar o tempo de deslocamento para ler um jornal, estudar, se atualizar e até dormir um pouquinho”, afirmou Ejzenberg.

Para que as pessoas sejam estimuladas a deixar o carro em casa, optando pela utilização do transporte público, Nakano afirma que a primeira necessidade é ampliar a oferta, fazendo com que ele atinja todos os pontos da cidade. O transporte também precisa ser frequente, confiável, confortável e estar integrado com as demais redes e linhas. Outra ideia defendida pelo arquiteto é a criação do pedágio urbano, cobrado pelo uso do veículo que circule, por exemplo, na área central da cidade nos horários de pico. “Esse dinheiro que será arrecadado é importante que seja convertido para investimentos no transporte público, alimentando investimentos de expansão da oferta”, ressaltou.

Mas os pedágios só podem ser implantados, segundo Nakano, na medida em que todas as regiões de São Paulo estiverem conectadas com o transporte coletivo e que as oportunidades de emprego migrem do centro da capital para as áreas mais periféricas.

Nakano acredita que os canteiros das principais avenidas da capital poderão ser utilizados para a instalação de monotrilhos e que a cidade deve investir também no transporte de motocicletas e bicicletas como uma alternativa de transporte, desde que não fiquem circulando entre os carros, o que provoca conflitos e acidentes.

Segundo Ejzenberg, São Paulo paga um preço muito alto pelos congestionamentos, o que já começou a provocar uma mudança de hábitos na população e nas empresas, que preferem perder clientes distantes de seu raio de atuação a pagar um preço alto pelo deslocamento. “São Paulo está perdendo oportunidades de negócio. A capital está deixando de ser, a longo prazo, o motor nacional, porque não anda. O custo indireto do congestionamento é a poluição e a perda da qualidade de vida, que se refletem em baixa produtividade”, afirmou.



READ MORE - Investimento em transporte público é solução para trânsito de São Paulo

No Rio, Inaugurado o 1º viaduto da Transoeste no Recreio e apresentado modelo de ônibus articulado BRT

sábado, 30 de abril de 2011

O prefeito Eduardo Paes inaugurou neste sábado, dia 30, a primeira obra da Transoeste: o viaduto Capitão de Mar e Guerra Orlando Raso, na Avenida das Américas, no cruzamento com a Avenida Salvador Allende, no Recreio dos Bandeirantes. Essa é uma das mais importantes intervenções da construção do corredor expresso, com BRTs (Bus Rapid Transit), que ligará a Barra da Tijuca a Campo Grande e Santa Cruz. O novo viaduto tem cerca de 250 metros em cada sentido e foi construído em nove meses. Outra etapa da obra inclui ainda um outro viaduto (sobre o canal das Taxas) e o túnel da Grota Funda.

Durante a inauguração foi apresentado um ônibus articulado que vai trafegar na via exclusiva do BRT da Transoeste.

A Transoeste é um corredor exclusivo para ônibus articulados (BRTs), que vai reduzir pela metade o tempo médio de viagem entre os três bairros (Barra da Tijuca/Campo Grande/Santa Cruz). Além disso, é um dos três corredores que compõem o projeto de preparação viária da cidade para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, ao lado da Transcarioca e da Transolímpica.

Foto: Beth SantosDurante a inauguração, o prefeito Eduardo Paes, acompanhado de vários secretários municipais e de familiares do CMG Orlando Raso, destacou a importância desse novo corredor expresso para a cidade e falou sobre as mudanças que serão sentidas pela população já com a inauguração do novo viaduto:

- Essa é a primeira grande marca de uma super obra que é a Transoeste. É uma mudança na lógica de transporte na cidade. Quem demora duas horas para vir da Zona Oeste para a Barra da Tijuca vai passar a vir em 40 minutos e junto com essa obra de BRT existem uma série de obras viárias que melhoram muito o trânsito. Esse é um cruzamento tradicionalmente problemático e que sem dúvida vai melhorar. Estamos entregando hoje uma parte da obra, que ainda tem mais uns cinco viadutos como esse, mas a população já vai sentir os impactos dessa mudança a partir de hoje.

O prefeito falou também das vantagens deste novo sistema de transporte.

- Os BRTs representam a maior revolução da cidade do Rio de Janeiro. Hoje a cidade carrega só 15% da população em transporte de alta capacidade, mas quando os BRTs estiverem prontos esse número aumentará para 50%. Os ônibus articulados funcionam como um vagão de metrô. Haverá faixa exclusiva para o trânsito desses veículos, o bilhete será comprado na estação fora dos ônibus, e os veículos serão mais confortáveis e com ar condicionado. É esse o padrão que queremos para a nossa cidade.

O viaduto Capitão de Mar e Guerra Orlando Raso é uma expectativa antiga dos moradores e das pessoas que passam diariamente por aquela região da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes. Ele elimina o cruzamento e os sinais de trânsito das avenidas das Américas e Salvador Allende, possibilitando a passagem direta dos veículos e eliminando as retenções diárias ocasionadas pela parada nos sinais antes existentes. A elevação da via também ajuda a amenizar os congestionamentos que acontecem nos horários de pico.

O secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, explicou como o novo viaduto vai beneficiar os motoristas:

- Essa obra consiste na execução de dois viadutos, em que acabamos com interseção semaforizada, o que vai melhorar muito esse cruzamento da Avenida Salvador Allende com a Avenida das Américas, permitindo uma maior fluidez e deslocamento das pessoas para casa ou trabalho mais rapidamente. Esse primeiro trecho entregue vai reduzir aproximadamente em dez minutos o trajeto no horário de pico.

Para orientar os motoristas nesse novo trajeto, que passa a funcionar a partir deste sábado, a Prefeitura instalou dois painéis de mensagens variáveis móveis e contará com a atuação de 30 agentes de trânsito, entre guardas municipais e controladores de tráfego. De acordo com a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego), passam diariamente pelo cruzamento aproximadamente 211 mil veículos, sendo 157 mil na Avenida das Américas e 54 mil na Salvador Allende.

Após a cerimônia de inauguração, o prefeito entregou à viúva do CGM Orlando Raso uma réplica em miniatura do viaduto e convidou à população a visitar um modelo de ônibus articulado que estava no local.

Transoeste - A via de 56 quilômetros com corredor BRT vai ligar o Jardim Oceânico (próximo à Linha 4 do Metrô que está em construção) até as estações de trem de Campo Grande e Santa Cruz. O valor total de investimento nas obras é de R$ 800 milhões e a previsão é de que as obras sejam concluídas no primeiro semestre de 2012. O sistema BRT da Transoeste é totalmente segregado do tráfego geral, composto por linhas expressas e paradoras.

CMG Orlando Raso - falecido em 2006, o Capitão de Mar e Guerra foi importante líder da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. Desde os anos 70 atuou ativamente buscando melhorias e tentando resolver os problemas daquela região. Oficial da Marinha altamente condecorado, foi morador pioneiro no Recreio.

Fonte: Prefeitura do Rio


READ MORE - No Rio, Inaugurado o 1º viaduto da Transoeste no Recreio e apresentado modelo de ônibus articulado BRT

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Como os trens de alta velocidade estão modernizando e desenvolvendo a Ásia

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960