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Projeto quer acabar com dupla função de motorista de ônibus em Curitiba

terça-feira, 19 de abril de 2011

A dupla função que alguns motoristas do transporte coletivo de Curitiba são obrigados a fazer no trabalho será tema de discussão hoje, quando o plenário discute o projeto de lei que proíbe que o motorista também faça a cobrança da passagem de ônibus. O objetivo da proposta, segundo o autor do projeto, vereador Denilson Pires (DEM), é prevenir acidentes e proteger a saúde do trabalhador.
Ontem, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores nas Empresas do Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), convocou a categoria para participar do debate e pressionar os vereadores na hora da votação do projeto. Há tempos o Sindimoc  se manifesta contra a dupla função desenvolvida pelos motoristas.

Denilson Pires, que já foi cobrador de ônibus e presidente do Sindimoc, alerta para a dificuldade da função, especialmente com o tipo de trânsito enfrentado na Capital. “É absolutamente incompatível obrigar o motorista de transporte coletivo a efetuar cobrança de passagens, diante do paradoxo gerado pela pressão do cumprimento de horários e o constante aumento de fluxo de veículos”, justificou.
O tema, aliás, já foi motivo de discussão desde a semana passada. “A dupla função deveria ser banida. Motorista e cobrador devem trabalhar nos ônibus, inclusive para a segurança”, posicionou-se o vereador Pedro Paulo (PT), logo após a explanação de um outro projeto, do vereador
Jair Cézar (PSDB), sobre pagamento de salário diferenciado a motoristas que conduzem veículos fora do padrão.
Acidentes — Para embasar o seu projeto, Pires alerta sobre o aumento do número de acidentes no transporte coletivo. De acordo com o Sindimoc, ocorreram 784 acidentes em 2009, que deixou 571 feridos e, em 2010, foram 819 acidentes e 582 feridos. A frota de ônibus da Capital representa menos de 1% do total de veículos emplacados na cidade, mas estão em pelo menos 10% dos acidentes com vítimas.
Pires ainda apontou os casos de afastamento do profissional do trabalho, muitas vezes causados pela estafa. Afastamentos por estafa e depressão são muito comuns, chegando ao índice de 8% sobre o total de profissionais, segundo ele.

Salário diferenciado — Já o vereador Jair Cézar defendeu um requerimento para que o Executivo crie uma política de salários diferenciados para os motoristas que dirigem veículos fora do padrão, como os novos biarticulados azuis que fazem a linha Ligeirão. O requerimento de sugestão ao Executivo, submetido ao plenário na semana passada, foi aprovado. Um dos motivos da sugestão se baseia em prevenção quanto à sobrecarga ao profissional.

O terceiro-secretário da Câmara e motorista de ônibus por mais de 15 anos, vereador Jairo Marcelino (PDT), também se pronunciou. Sugeriu a redução de uma hora diária na jornada de trabalho, para beneficiar esses motoristas que dirigem veículos fora do padrão.
Fonte: Bem Paraná
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Dist. Federal terá sistema de transporte VLP que vai ligar Gama e Santa Maria ao Plano Piloto

A Câmara Legislativa aprovou em sessão extraordinária nesta quarta-feira (13) o projeto de lei nº 278/2011, do Executivo, que altera o Plano Plurianual (PPA) 2008/2011 para incluir os recursos necessários à construção do sistema Veículo Leve sobre Pneus (VLP), transporte em via exclusiva para grande número de passageiros. O projeto foi aprovado por unanimidade e segue agora à sanção do governador Agnelo Queiroz.

A votação foi feita em regime de urgência e contou com o apoio de todos os distritais, inclusive da oposição. A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) se reuniu extraordinariamente no próprio Plenário para acelerar a votação. O presidente da CEOF, deputado Agaciel Maia (PTC), enalteceu o comprometimento dos integrantes do colegiado.

De acordo com o projeto, em 2011 serão investidos R$ 203 milhões no VLP. O custo total de implantação do novo sistema é estimado em R$ 700 milhões. Uma parte dos recursos virá do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

O novo sistema deverá ligar o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto e terá capacidade para transportar aproximadamente 20 mil passageiros por hora.

O deputado Chico Vigilante, líder do bloco PT-PRB, agradeceu o apoio da oposição e destacou que o novo transporte vai beneficiar a população mais pobre destas cidades.

Já a deputada Eliana Pedrosa (DEM) ressaltou que a oposição não se nega a apoiar quando o projeto é bom para a população.

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Fonte: Camara Legislativa DF

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BRT e monotrilho de Manaus não ficarão prontos para a Copa

As obras de mobilidade urbana planejadas para atender a cidade-sede de Manaus na Copa de 2014 não serão concluídas antes de 2014. No máximo alguns trechos do monotrilho e do Bus Rapid Transit (BRT) ficarão prontos para atender turistas e a população da cidade durante o mundial, de acordo com o coordenador da Unidade Gestora dos Projetos da Copa do Estado do Amazonas (UGP Copa), Miguel Capobiango.

Em entrevista ao iG, Capobiango afirma que as obras de transporte não têm chance de serem finalizadas até 2014. “Parte da mobilidade urbana deve estar funcionando, mas nem tudo estará completo”, diz.

Para a UGP Copa, o atraso não é visto como um problema. “A mobilidade preocupa, mas não para a Copa. Mesmo sem essas obras a cidade teria capacidade de receber turistas porque entendemos que eles vão se locomover de outras maneiras, com pacotes fechados”, afirma Capobiango.

Por entender que os turistas chegarão ao estádio em ônibus turísticos, o Estado está investindo em um grande estacionamento para ônibus ao lado da Arena da Amazônia, onde acontecerão os jogos.

Já a população deve contar apenas com o sistema atual de transporte coletivo. Capobiango acredita que este sistema deve dar conta dos moradores de Manaus que queiram ir ao estádio para ver os jogos. “A área da Arena já sedia hoje os maiores eventos da cidade porque é próxima ao Sambódromo e à Vila Olímpica e tudo funciona bem”, afirma.

O coordenador do UGP Copa, diz ainda que o monotrilho e o BRT serão construídos independente de ficarem prontos para o mundial. “(O projeto de mobilidade urbana) é muito importante para a população, muito mais do que para a Copa”, afirma.

Supostas irregularidades e falta de financiamento impedem avanço das obras

Segundo o coordenador do UGP Copa, as obras de transporte em Manaus não avançam porque o Estado espera a liberação de recursos federais que serão obtidos por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal. O projeto básico foi finalizado e o próximo passo é desapropriar as áreas em que o BRT e o monotrilho devem passar.

O orçamento do projeto prevê até R$ 200 milhões de financiamento pela Caixa para o BRT e R$ 600 milhões para o monotrilho. Os valores correspondem a 78% e 42% do custo das obras, respectivamente. O restante é de responsabilidade do governo local.

A Caixa suspendeu o processo de financiamento por recomendação do Ministério Público Federal (MPF). Ao analisar o projeto básico do monotrilho, o MPF teria constatado falta de detalhamento nos projeto arquitetônico, entre outros problemas.

O projeto do BRT também tem vários questionamentos do MPF. Entre eles estão supostas irregularidades orçamentárias, como a de uma planilha de gastos genérica que poderia prejudicar os cálculos do projeto e levar a superfaturamento.

“A etapa agora é de esclarecer estes questionamentos e destravar o financiamento da Caixa”, explica Capobiango.

Conheça os projetos

BRT – O projeto de Manaus prevê uma ligação de 23 km entre as regiões norte/leste e o centro da cidade. Deve passar pelo setor hoteleiro e formar um anel com o monotrilho. O custo total do projeto é de R$ 256 milhões.

Monotrilho – Os trens ligarão a região norte ao centro de Manaus. Serão 9 estações em 20,2 km. O percurso passa pela rodoviária, pelo setor hoteleiro e pelo estádio Arena da Amazônia, onde os jogos acontecem. O investimento é de R$ 1.433 milhões.
 



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Em Olinda, Reforma no terminal de Rio Doce já dura um ano e passageiros reclamam

O terminal de ônibus de Rio Doce, em Olinda, passa por reformas há mais de um ano. Mas os passageiros reclamam que as obras – que afetam as viagens das 12 linhas de ônibus – são feitas em um ritmo muito lento. “Está faltando muita coisa para melhorar. Ajeita de um lado e outro fica aí, horrível”, diz a recepcionista Gabriela Rodrigues.

Logo na entrada, é possível encontrar pedras de paralelepípedos soltas, que dificultam a circulação dos ônibus. Mais adiante, uma tela isola a área que está sendo recuperada. A reforma obriga os motoristas a usarem apenas parte das plataformas.

Motoristas e cobradores dizem que um piso do terminal foi concluído há apenas quinze dias e, por incrível que pareça, já tem pedras se soltando. A reforma deveria incluir, também, a pintura do terminal, que está com paredes bem sujas.

A sujeira dos banheiros já começa pelo lado de fora. Dentro, as pias estão quebradas e a instalação elétrica é precária. Um dos banheiros está com uma madeira impedindo a passagem: é que a parede foi pintada, mas ele não pode ser usado.

Enquanto a reforma não é concluída, os passageiros sofrem com a demora dos ônibus. “Horrível. A gente passa uma hora aqui na parada. Quando o ônibus chega, lota. E aí tem mais duas horas de viagem”, lamenta o auxiliar de escritório Mauro Lima.

O Grande Recife Consórcio de Transporte explica que o atraso na obra é porque ela está sendo feita enquanto o terminal continua funcionando. Eles afirmam que o piso está sendo trocado e que também será feita a pintura e a troca da instalação elétrica e da encanação dos banheiros. Segundo o Consórcio, o serviço deve acabar até o fim de julho.




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Frota do transporte coletivo de Ribeirão Preto é aprovada em inspeção ambiental

A frota do transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto conta com 85% de ônibus em conformidade com as normas de inspeção veicular ambiental. No total, foram feitas inspeções nos 301 veículos das empresas permissionárias Transcorp, Turb e Rápido D’Oeste pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Transerp e Associação Brasileira para Segurança Veicular (ABSV). Do total, 256 ônibus atenderam às normas.

Os dados serão repassados ao Programa Verde Azul, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, onde as cidades paulistas recebem pontuações por suas ações ambientais e se destacam em ranking. No ano passado, Ribeirão ficou em 56º lugar, com 85,99 pontos.

Fonte: EPTV



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Em Florianópolis, População se manifesta contra o aumento nas tarifas de ônibus

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O primeiro dia útil com as novas tarifas do transporte público coletivo de Florianópolis começou com um desentendimento entre os membros da Associação dos Usuários de Transportes Coletivos (Autranscol) e a Guarda Municipal, durante uma manifestação no Terminal do Centro (Ticen).

Os manifestantes criticam a Guarda Municipal por arrancarem as faixas e cartazes que eles haviam fixado no calçadão em frente ao Ticen. Segundo o presidente da associação, Cleocir Antônio Correia, o agentes esperaram que eles saíssem de perto do material para arrancá-lo e levá-lo.

O chefe operações da Guarda Municipal, Alex Silveira, explicou que os pedestres que passavam pelo local da manifestação reclamaram da poluição visual e do comprometimento do acesso ao terminal, e que, por isso retiraram o material da manifestação.

Alex falou ainda, que para fixar as faixas e cartazes, os manifestantes precisariam de autorização da Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos, para onde o material foi encaminhado.

De acordo com Correia, a associação deve organizar uma nova manifestação para a semana que vem, mas dessa vez, contra a atitude da Guarda Municipal.



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DF: Para Secretário de Governo, Transporte Coletivo está uma Anarquia

Resolver os problemas do transporte coletivo do é um desafio para o novo governo do Dist. Federal, e nesses 100 primeiros dias do novo governo Agnelo Queiroz já se mostra com preocupação referente aos serviços mal prestados pelas empresas de ônibus, em entrevista ao globo comunidade o secretário de governo Paulo Tadeu disse que a licitação do transporte público do DF sai nos próximos 30 dias para abertura de licitação, pois a população não agüenta mais esperar os absurdos que aí estão, para se ter uma idéia as empresas de ônibus devem ao DFTrans mais de R$ 21 milhões em multas e maus serviços prestados, ônibus com mais de 15 anos de uso quando a média é de 08 anos, ônibus com baratas, pneus carecas e até com volantes remendados, ou seja, até o secretário de transporte reconheceu que o transporte público do DF está uma anarquia.
Segundo o secretário, é hora de acabar com os desmandos dos empresários, ou seja, é hora do governo retomar o controle do transporte público com investimentos em corredores de ônibus, ônibus melhores, além de VLP Gama, Planaltina e Sol Nascente até o plano piloto.
Além dessas possíveis mudanças, o secretário ainda reforçou sobre a implantação do Bilhete único, segundo o secretário, é intenção do governo integrar todo o estado em uma única tarifa.
Meu Transporte




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Responsável pelo Transmilênio, ex-prefeito de Bogotá acha que BRTs podem ser mais vantajosos do que metrô

Ao restringir a circulação de automóveis para dar prioridade aos coletivos, cuja circulação é garantida por corredores exclusivos de ônibus articulados (BRTs), o ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa melhorou a mobilidade urbana com menos investimentos do que seriam necessários para a implantação de metrô. Formado em economia e história nos EUA, com mestrado em governo, na França, o presidente do Instituto para Políticas de Transportes e Desenvolvimento (ITDP) analisa as mudanças no sistema de transportes do Rio, com a implantação de BRTs e a expansão do metrô. Para ele, no entanto, os ônibus têm vantagens interessantes, além do custo, numa cidade maravilhosa de se ver pelas janelas.

O GLOBO: O Transmilênio (BRT de Bogotá) é eficiente?
ENRIQUE PEÑALOSA: Os resultados são tão extraordinários que muitos especialistas em transporte não acreditam. O Transmilênio movimenta 45 mil passageiros por hora por sentido, mais do que quase todos os metrôs do mundo (o metrô carioca transporta 22 mil passageiros por hora, em cada sentido, na Linha 2, e 19 mil na Linha 1. Entre as estações Central e Botafogo, a capacidade é de 41 mil passageiros, de acordo com a Metrô Rio). Com ajustes, poderia chegar a 60 mil, e com mais conforto. Tudo isso com uma fração do custo de implantação e operação de um metrô.

O GLOBO: Há gargalos que limitam o Transmilênio?
PEÑALOSA: O gargalo é político: o espaço entre os edifícios é o mais valioso de uma cidade. Como distribuí-lo entre ruas de pedestres, ciclistas, transporte público e carros? O primeiro artigo das constituições democráticas diz: "Todos são iguais perante a lei". Se estou certo, um ônibus com cem passageiros tem direito a cem vezes mais espaço do que um carro com um passageiro. A solução de mobilidade não é técnica, mas política.

O GLOBO: O que deve ser melhorado no Transmilênio?
PEÑALOSA: São muitos os desafios: estações maiores; passagens de nível em mais cruzamentos; mais vias exclusivas; oferecer subsídios para o transporte de massa que seja mais econômico e ofereça mais qualidade, preferencialmente com encargos sobre o uso de carros; ampliar a rede de ciclovias e integrá-las ao transporte público, com estacionamentos nas estações. Um desafio será aproveitar a tecnologia das telecomunicações. Por exemplo, enviando mensagens de texto para celulares de passageiros com instruções sobre qual ônibus pegar e informar quando vem o próximo ônibus.

O GLOBO: Quais foram os principais obstáculos em Bogotá?
PEÑALOSA: O Transmilênio começou a operar há dez anos e continua enfrentando obstáculos, sobretudo políticos. Os ônibus hoje são cheios demais. É preciso que viajem mais vazios. Para isso, seria necessário alguns ajustes técnicos, mas o problema também é financeiro. É necessário reduzir custos e assegurar subsídios. De todo modo, seriam subsídios menores do que os dos metrôs.

O GLOBO: O Rio pode aproveitar o modelo dos BRTs?
PEÑALOSA: Acho que sim. Mesmo com algumas linhas de metrô, a imensa maioria do transporte público do Rio seguirá baseada em ônibus. É democrático que uma cidade tão bela como o Rio enterre seus usuários no subsolo, reservando a superfície, com vista para as montanhas verdes, rochas que se elevam ao céu, a arquitetura, a água, para os que vão de carro? Metrôs são maravilhosos, mas os ônibus têm vantagens interessantes, além do custo. É possível desfrutar a vista da cidade sem perder tempo indo ao subsolo. A distância entre as estações pode ser menor. Para transportar o mesmo número de passageiros, é necessário mais ônibus do que trens, mas a frequência pode ser mais alta e a espera, menor.

O GLOBO: Que lições o Rio pode tirar da experiência do Transmilênio?
PEÑALOSA: Construir um BRT é mais barato do que um metrô, mas é mais difícil politicamente e gerencialmente. É muito importante que seja bem feito, que haja, por exemplo, amplo espaço para pedestres, e com qualidade. A compra de imóveis para abrir espaço para o BRT é cara e difícil, mas estamos construindo uma cidade para os próximos mil anos.

O GLOBO: Os ônibus devem ser priorizados? Como conviver com as críticas dos motoristas?
PEÑALOSA: Uma cidade nunca resolve o problema de engarrafamentos dando mais espaço para automóveis, construindo mais vias ou duplicando as já existentes. Mais estradas permitem mais viagens e viagens mais longas, mas não resolvem os engarrafamentos. Além disso, estimula a expansão urbana em áreas de baixa ocupação, o que dificulta o transporte público de baixo custo e alta frequência. Temos que lembrar que existe um conflito entre carros e pessoas. Mais espaço para os carros tende a deteriorar a qualidade humana da cidade. Portanto, precisamos de mais espaço para ruas de pedestres e para bicicletas, para os idosos e para as crianças. Os carros são maravilhosos para passear, inclusive sair à noite, mas é ingênuo pensar que todos os cidadãos poderiam se movimentar em carros. Nas cidades mais bem-sucedidas do mundo, que atraem investidores, pessoas mais criativas e turistas, a maioria da população transita em transporte público: Nova York, Londres, Paris. Devemos compreender que a cidade desejada não é aquela em que os mais pobres transitam em carros, mas as que os mais ricos andam em transporte público.

O GLOBO: O Rio começa dando os passos certos em relação ao BRT?
PEÑALOSA: Parece me que os corredores escolhidos são excelentes. Mas é muito importante que seja feito direito: sem arrocho econômico nem custos políticos. É fundamental investir nos espaços públicos próximos, fazer faixas de ultrapassagem nas estações, etc. Se fizer direito, o Rio será um grande exemplo para o mundo em termos de mobilidade sustentável. O Rio é uma cidade que o mundo observa.

O GLOBO: Os BRTs vão melhorar efetivamente o trânsito?
PEÑALOSA: Mobilidade e tráfego são problemas distintos, com soluções diferentes. A mobilidade se resolve com sistemas de transporte de massa, como metrô e BRT. Mas isso não resolve o congestionamento. Londres tem uma população muito menor que o Rio, 1.800 quilômetros de metrô e ainda assim teve que estabelecer a cobrança pelo uso do carro.

O GLOBO: E quanto ao BRS (faixas preferenciais para ônibus), cuja experiência começa por Copacabana. Funciona?
PEÑALOSA: Não creio que funcione. Mas é importante entender que o BRTs não são simplesmente ônibus em faixas segregadas fisicamente. Precisam de estações com sistema pré-pago, passagens de nível, sistemas de integração e, quem sabe, melhorias radicais no espaço público para pedestres, estacionamento para bicicletas etc.

O GLOBO: O senhor acha que a mobilidade no Rio em 2016 será melhor, igual ou pior do que a de hoje?
PEÑALOSA: Felizmente o Rio não tem espaço para fazer mais estradas e não ouvi qualquer proposta maluca para elevados, que não melhoram a mobilidade e destroem a qualidade humana da cidade. O Rio é a cidade mais bonita do mundo. E pode converter-se numa das melhores cidades do mundo. Eu acredito que conseguirá.

Fonte: O Globo

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