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Rio de Janeiro, Salvador e Recife estão entre os 10 piores trânsito do mundo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Pelo segundo ano consecutivo, o Rio ocupa a terceira colocação no ranking das cidades mais congestionadas do mundo, quando analisado o tráfego de veículos durante todo o dia. Divulgada nesta terça-feira, a pesquisa elaborada pela empresa holandesa de tecnologia de transporte TomTom analisou o trânsito em 146 grandes cidades do planeta a partir de dados de GPS e de aplicativos de celulares que usam sua técnica.
Custódio Coimbra / Agência O Globo (10/01/2015)
De acordo com o estudo, o carioca perde em média cem horas por ano parado em engarrafamentos. Nesse cenário, a situação só é pior em Istambul (Turquia) e Cidade do México, respectivamente, primeira e segunda colocadas na listagem. Diferente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), que mede os congestionamentos por quilômetros, a pesquisa da TomTom analisa a saturação das vias no decorrer do dia e nos horários de pico — no início da manhã e no fim da tarde. Curiosamente, nos horários de rush o Rio cai para a oitava posição no ranking.

SEM PERIMETRAL, TRÂNSITO PIORA

Para o professor de Engenharia de Transportes da Coppe-UFRJ, Paulo Cézar Martins Ribeiro, a cidade paga o preço por não ter estabelecido um cronograma de obras que levasse em consideração o impacto no trânsito:

— A Perimetral e a Avenida Rodrigues Alves recebiam em média cem mil veículos por dia. Sem elas, esse tráfego acabou sobrecarregando os túneis Rebouças e Santa Bárbara, com reflexos em várias regiões da cidade.

O professor da UFRJ, que rotineiramente segue de Ipanema, onde vive, para o trabalho, no Fundão, diz que o tempo de percurso praticamente dobrou, mesmo no contrafluxo. Para o advogado David Almeida, que segue diariamente da Ilha do Governador ao Centro, o tempo médio de viagem, que já foi de 30 minutos, não leva menos de uma hora e 40 minutos.

Diretor de conteúdo da TomTom para a América Latina, Marcelo Fernandes afirma que as medições feitas a cada cinco minutos mostram que o Rio não tem mais um horário de rush tão definido:

— Analisamos o trânsito em 230 dias úteis e constatamos que um percurso que, no Rio, levava em média 30 minutos passou a ser feito em 56 minutos. Quase o dobro do tempo. A densidade nas vias da cidade ficou em torno de 51%. A comparação com 2013, contudo, revela uma pequena diminuição na densidade, que era de 55%. Acreditamos que essa pequena queda tenha acontecido devido aos feriados especiais por conta da Copa do Mundo. O que se espera é que com a conclusão das obras, muitas de mobilidade, esse cenário mude.

SÃO PAULO: 5º LUGAR NA LISTA

No Brasil, a empresa holandesa analisou dados de GPS e aplicativos para celulares também em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba. No ranking do país, depois do Rio as cidades mais engarrafadas são Salvador, Recife, Fortaleza e, só então, a capital paulista. No horário de pico da tarde, o Rio fica atrás da capital pernambucana, que teve o sexto pior resultado do mundo, num ranking também liderado por Istambul.

Ranking das cidades mais engarrafadas do mundo - Editoria de Arte - O Globo

A prefeitura e a CET-Rio informaram em nota “que uma análise objetiva do trânsito na cidade nos últimos quatro anos não pode estar dissociada da avaliação do impacto causado pelas inúmeras obras em andamento". Acrescenta que o Rio passa por uma mudança de paradigma na mobilidade e “há um caminho a percorrer até chegar a um patamar que a prefeitura considera ideal".

A nota afirma ainda que “os projetos de mobilidade executados no Rio representam uma transformação histórica, com benefícios que se estenderão pelas próximas décadas e proporcionarão melhor qualidade de vida a milhões de pessoas".

AS DEZ CIDADES COM O PIOR TRÂNSITO EM 2014

1. Istambul (Turquia)

2. Cidade do México (México)


4. Moscou (Rússia)



7. São Petersburgo (Rússia)

8. Bucareste (Romênia)

9. Varsóvia (Polônia)

10. Los Angeles (Estados Unidos)

AS DEZ CIDADES COM A PIOR HORA DO RUSH DA TARDE

1. Istambul (Turquia)

2. Moscou (Rússia)

3. São Petersburgo (Rússia)

4. Cidade do México (México)

5. Xunquim (China)


7. Bucareste (Romênia)


9. Shenzhen (China)

10. Los Angeles (Estados Unidos)

POR SÉRGIO RAMALHO
Informações: O Globo
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Obras na Santos Dumont prometem melhorar trânsito em Fortaleza

terça-feira, 4 de junho de 2013

Faltando menos de duas semanas para a Copa das Confederações o trânsito em Fortaleza segue complicado, principalmente, em trechos onde estão sendo realizadas obras de mobilidade urbana. São os casos das intervenções nas avenidas Santos Dumont e Washington Soares.

Na Avenida Santos Dumont, a via  ganhará um túnel, no cruzamento na Via Expressa, por onde 33 mil veículos passam diariamente. A obra teve início cerca de três semanas e, por enquanto, os operários trabalham na escavação para levantar os muros para sustentar a base do túnel que terá 230 metros de extensão. "O objetivo dessa obra é transformar a via, de fato, em expressa. Vamos eliminar todos os cruzamentos da Via Expressa com outras ruas e avenidas. Na Santos Dumont, Padre Antônio Tomás e Alberto Sá”, explicou o secretário de Infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias.

Mudança
A prefeitura interditou o trecho entre Avenida Engenheiro Santana Júnior e Rua Jangadeiros. Durante a Copa das Confederações os motoristas precisam ficar atentos e ter paciência devido os desvios. A Via Expressa vai continuar com o fluxo normal. Mas quem trafega na Avenida Santos Dumont sentido Centro/Praia precisa entrar à direita, depois à esquerda na Rua Vilebaldo Aguiar, novamente à esquerda na Avenida Engenheiro Santana Júnior e finalmente à direita na Avenida Santos Dumont. No sentido contrário,  a alternativa para o condutor é entrar à direita na Engenheiro Santana Júnior, à esquerda na Rua Joaquim Lima, de novo, à esquerda na Via Expressa, até chegar a Avenida Santos Dumont.


Os trabalhos só deverão terminar em abril de 2014. Dois meses antes da Copa do Mundo. A maquete eletrônica da prefeitura de Fortaleza mostra que além do encontro com a Santos Dumont outros dois túneis serão construídos na Via Experessa. Um deles na Avenida Alberto Sá, no Bairro Papicu  e outro na Avenida Padre Antônio Tomas. As obras devem transformar a Via Expressa em corredor livre para passagens de carros, ônibus e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Com o fim dos trabalhos, a Avenida Santos Dumont terá sentido único - Centro/Praia. Para os motoristas que quiserem fazer o sentido contrário Praia/Centro, a opção será a Avenida Dom Luís.

Enquanto as obras não terminam motoristas reclamam dos engarrafamentos. “Nós chegamos atrasados e fica complicado. Temos que se antecipar para chegar a tempo nos nossos compromissos. Está bem complicado”, diz o universitário, Marcelo Pinheiro.

Já o dentista Carlos Bezerra relata que o comércio é que mais sofre com as intervenções. “Muitos transtornos. Os pacientes reclamam todos reclamam principalmente o comércio”, disse.

Túneis na  Washington Soares
Já na Avenida Washington Soares estão ocorrendo a ampliação da avenida e a construção de dois túneis. Segundo o Departamento Estadual de Rodovias (DER), 80% das obras estão concluídas. Tanto a ampliação da Washington Soares como também a construção de dois tuneis, próximo ao Shopping Iguatemi, no Bairro Edson Queiroz.

No momento, na avenida, já tem pista nova e três faixas já estão liberadas melhorando o trânsito da via. A ampliação é necessária segundo o DER porque passam pelo local 60 mil carros por dia. Sobre os prazos o DER diz que a previsão de entrega é no primeiro semestre de 2013.

Informações: G1 Ceará
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Transfor anuncia segunda etapa de obras em Fortaleza

quinta-feira, 2 de junho de 2011

As obras da primeira etapa do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) ainda não foram concluídas, no entanto, a Prefeitura já anuncia outro pacote de intervenções, dessa vez, o Transfor 2. A segunda etapa será licitada no fim desse primeiro semestre e prevê investimento no valor de R$ 370 milhões.

Entre as novidades, um túnel no cruzamento das avenidas Eduardo Perdigão com a Osório de Paiva, na Parangaba, considerado um dos pontos mais complicados da cidade no que se refere ao trânsito.

Outra intervenção considerada fundamental para melhorar a fluidez do trânsito nos bairros Parque Araxá e Rodolfo Teófilo, será a implantação do primeiro Anel Viário, entre a Avenida Bezerra de Menezes e Rua Padre Cícero, próximo ao trilho da Avenida José Bastos.

Ampliação
O Transfor 2 também irá ampliar os terminais de ônibus do Siqueira e da Parangaba e a implantação dos corredores Siqueira/Centro e do Conjunto Ceará/Centro.

Além disso, serão restauradas as avenidas Alberto Sá, Renato Braga e Hermínia Benavides, no Papicu; Desembargador Moreira, na Aldeota; Francisco Sá, no Monte Castelo; Mozart Pinheiro Lucena, Quintino Cunha; Ministro Albuquerque Lima, no Conjunto Ceará.

As obras terão a duração de três anos e sua conclusão ficará para a próxima administração.

De acordo com o coordenador do Programa, Daniel Lustosa, as obras irão diminuir o tempo das viagens, os custos do transporte, o tempo de embarque e desembarque dos passageiros, aumentando a segurança no trânsito de veículos e pedestres. Dessa forma, o programa dá continuidade à política de mobilidade urbana e de valorização do transporte coletivo.

Segundo ele, os locais foram selecionados por ter uma grande demanda, para interligar as que já existem e dar acesso aos terminais, onde serão construídos bicicletários para guardar as bicicletas e permitir a integração com os ônibus.

A chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, professora Nadja Dutra, entende que as intervenções são imprescindíveis, no entanto defende mais investimentos em veículos não motorizados como uma das alternativas mais viáveis e de curto prazo no sentido de melhorar a mobilidade urbana em Fortaleza.

Na sua avaliação, os congestionamentos e a crescente demanda de tráfego nas grandes cidades e regiões metropolitanas passaram de uma questão de segundo plano para converter-se em um dos principais problemas para os habitantes.

PRIMEIRA ETAPAAções completam três anos e devem ser concluídas em 2012

Na última quinta-feira, o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) fez três anos. Entre críticas, obras em andamento, outras concluídas e medidas ainda não iniciadas, já foram investidos R$ 86 milhões em ações de infraestrutura dos US$ 142 milhões previstos em contrato.

A despeito dos transtornos e da expectativa e benefícios que as obras geram, a maior mudança deve surgir com a finalização dos trabalhos, em 2012. Com tudo pronto, a proposta é que os corredores prioritários ou exclusivos para transporte público comecem a funcionar, que a integração se concretize, o trânsito melhore e que a tão falada mobilidade urbana seja de fato mais justa para pedestres, ciclistas, motociclistas e usuários do serviço em geral.

Enquanto isso não acontece, a gerência do programa contabiliza o que já foi feito. No total, 26 intervenções foram efetivadas em ruas e avenidas, sendo que 13 já foram concluídas e 13 estão em andamento. Tudo começou com trabalhos nas vias Justiniano de Serpa e Sargento Hermínio. A primeira já foi concluída, mas a outra ainda não terminou, embora a previsão seja inaugurar o trecho inicial ainda neste semestre.

De acordo com o gerente do Transfor, Daniel Lustosa, há exemplos de que as obras do Transfor mostram positivos, como na Avenida Domingos Olímpio. Próximo ao cruzamento com a Aguanambi, era comum haver alagamentos em dias de chuva. Com a drenagem feita no local, Lustosa diz que a questão está "totalmente resolvida".

Ele afirma ainda que, onde foram feitos trabalhos semelhantes, os resultados são os mesmos. "Na Humberto Monte, na Mister Hull", cita, acrescentando que a Avenida Jovita Feitosa, alvo constante de críticas da população devido à demora, tem previsão de ficar pronta em junho deste ano.

O prazo é o mesmo para as obras na Rua Beni de Carvalho/Padre Valdevino. "Isso faz parte de uma ação estruturante. A drenagem é para permitir um pavimento com maior qualidade. Usamos solo brita ou brita graduada, que permite uma vida útil e capacidade maiores", informa o gerente do Transfor.

Além disso, ele afirma que a mudança no deslocamento já está ocorrendo a partir da melhoria das calçadas, do ordenamento de estacionamentos, das ciclovias, da abertura de vias e da construção do túnel da Humberto Monte, por exemplo.

A última etapa, mas não menos importante, acontece em 2012. É quando, com o fim de todas as obras, serão instalados pontos de ônibus novos e instalados os 45km de corredores com prioridade ou exclusividade para transporte público, com integração com os terminais de ônibus.

Nesses espaços para onde convergem os ônibus, garante Lustosa, haverá ainda bicicletários. "Isso vai garantir a sustentabilidade de todo o projeto", estima o gerente.

RECLAMAÇÕES

Transtornos durante a execução dos trabalhos
O gerente do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), Daniel Lustosa, reconhece que há transtornos durante as obras, mas garante que o problema é momentâneo e existe um esforço para minimizar o incômodo. "Antes de começar qualquer obra as equipes sociais vão às casas, conversam com as pessoas, entregam informes, explicam o que vai ser feito. À medida que vamos executando, as equipes continuam indo aos locais", detalha.

Sobre as obras ainda em andamento ou inacabadas, Lustosa garante que é uma questão de tempo. A Avenida Bezerra de Menezes, por exemplo, ganhou calçadas padronizadas, ciclovia no canteiro central, uma faixa extra em cada sentido, mas as vias ao lado das alças do túnel estão inconclusas. Para o gerente, isso não tem impedido o deslocamento e será terminado.

O problema é que restos de material de construção encontram-se no canteiro central, bem como galhos de árvores, o que prejudica a locomoção dos pedestre naquela via.


Fonte: Diário do Nordeste

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Prefeito de Fortaleza garante entrega em maio de três obras de mobilidade

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Maio marcará a entrega de importantes obras de mobilidade e o início de outras em Fortaleza, garantiu o prefeito Roberto Cláudio (Pros), durante reunião com os secretários da gestão. Entre as obras a serem iniciadas no próximo mês estão as alças do túnel da avenida Padre Antônio Tomás e do elevado do cruzamento das avenidas Raul Barbosa e Murilo Borges.

No primeiro momento, as obras serão nas áreas já desapropriadas, forma de não atrapalhar o trânsito. Após a Copa do Mundo, as intervenções deverão ser intensificadas. O túnel da Via Expressa com a avenida Alberto Sá também deve ser iniciado até o começo de agosto. A expectativa do prefeito é de que todas essas obras de mobilidade sejam entregues à população até agosto de 2015.

Maio animado

Mesmo com a greve dos operários, que durou mais de 20 dias, o prefeito garantiu a entrega de três obras para o fim de maio: finalização da calçada da Alberto Craveiro, túnel da Santos Dumont e túnel da rotatória do Castelão. Segundo Roberto Cláudio, as pendências no túnel da rotatória do Castelão são o aterramento da drenagem, a pavimentação e a urbanização, o que inclui paisagismo com grama e flores. 

Como o fim de maio é o prazo para a implantação do binário nas avenidas Santos Dumont e Dom Luís, o prefeito ressaltou a importância da entrega do túnel da Santos Dumont para que o trânsito ganhe ainda mais fluidez.

A decisão sobre o futuro da Praça Portugal será apresentada pela Prefeitura no meio do mês de maio, no entanto, qualquer intervenção no local só acontecerá em agosto. Segundo o prefeito, algumas sugestões ao projeto estão sendo incorporadas e, mesmo sem a intervenção na praça, a implantação adaptada do binário permitirá testes sobre as melhorias, subsidiando projetos para outros binários na cidade.

Mesmo com a Aldeota monopolizando as discussões da cidade, outras ações do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt) começarão a acontecer em junho em Fortaleza. Uma delas é o aumento do contingente operacional da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), por meio de funcionários terceirizados.

A integração de linhas para o redesenho das rotas de transporte público, operações para reduzir os gargalos no trânsito da avenida Osório de Paiva e da Messejana e a fiscalização no Centro também serão iniciadas em junho.

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Em Fortaleza, sistema de faixas para ônibus ainda não tem previsão de início

quinta-feira, 15 de março de 2012

Apesar de muitas das obras de mobilidade urbana realizadas em Fortaleza, a exemplo do Transfor, já preverem a implantação de faixas prioritárias de ônibus nas vias da Capital, ainda não existe previsão para que o sistema entre em funcionamento. Na Avenida Mr. Hull, por exemplo, é visível no asfalto a inscrição "ônibus", como alusão à prioridade dos veículos coletivos, entretanto, de acordo com o chefe da Divisão de Planejamento da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ferreira Silva, os estudos para a escolha das vias que devem disponibilizar uma faixa para ônibus ainda estão sendo realizados. Com isso, segundo ele, ainda não há data prevista para a implantação do sistema.
No momento, está sendo realizada, até domingo, a votação que decidirá em qual trecho devem ser implantadas as primeiras faixas prioritárias para o transporte público em Fortaleza. As opções de trechos são: Antônio Bezerra/Centro, Antônio Bezerra/Messejana, Lagoa/Centro, Messejana/Centro e Leste-Oeste/Centro.
Fiscalização é fundamental
A fiscalização do fluxo de veículos particulares nas faixas prioritárias ao transporte público de Fortaleza deve ser fundamental para o funcionamento do Serviço Rápido de Ônibus (BRS). Foi o que garantiu o arquiteto e urbanista da engenharia de transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Antônio Paulo.
Para ele, o novo sistema já funciona com eficiência em grandes cidades do País, como o Rio de Janeiro, e terá resultado positivo em Fortaleza apenas com o monitoramento necessário. "A Etufor está acertando em implantar o sistema, mas o essencial é que consiga mapear o fluxo dos veículos nessas faixas", disse.
De acordo com Ferreira Silva, da Etufor, os veículos particulares poderão ter acesso às faixas apenas para fazer desvios ou ter acesso a locais. "Temos que dar o acesso ao usuário do automóvel às garagens, mas eles não pode andar mais do que 100 metros, podendo ser multados", disse.
O Chefe de Núcleo de Trânsito da AMC, Acelino Lima, afirmou em entrevista ao Diário do Nordeste Online que a fiscalização será eletrônica e também feita pelos agentes de trânsito. De acordo com ele, os estudos serão concluídos após a definição dos pontos de implantação das faixas.
Conscientização da população
Outro fator que deve garantir o bom funcionamento do novo sistema é a conscientização da população para aderir o uso dos transportes públicos. De acordo com Ferreira Silva, o objetivo do programa é também melhorar a qualidade do serviço de transportes públicos. "Daqui a pouco vai ser inaugurado o metrô, o VLT, incentivando que esse usuário do automóvel utilize. Para você tirar as pessoas de dentro do automóvel é muito difícil. Hoje nós temos consciência que precisamos dar essa velocidade, o conforto, para que parte dessa demanda migre para o ônibus. A Prefeitura de Fortaleza está dando o primeiro passo nesse sentido", disse.

Fonte: Mobilize


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Fortaleza terá 60 mil novos veículos este ano

sábado, 12 de março de 2011

A expectativa é de que até 2017 a frota da Capital dobre de 700 mil veículos, em média, para 1,4 milhão.
Quem já saiu para trabalhar ou ainda está se preparando sabe que tem pela frente uma maratona em transporte público ou dirigindo no trânsito da cidade. A má notícia é que o tráfego deve se intensificar este ano. Além dos 700 mil veículos que já circulam em Fortaleza, a expectativa é de que 60 mil novos sejam comercializados este ano.

O número representa um crescimento médio de 10% na comercialização de veículos na comparação com o ano passado, quando foram vendidos em média 55 mil novos carros. O aquecimento no mercado é explicado pelo incremento na renda das famílias, pela facilidade de crédito e também pela falta de transportes públicos de qualidade, segundo analistas.

“Com a falta dos transportes coletivos, as pessoas precisam de carro. Para uma família de cinco pessoas é normal que tenha cinco carros. Não é exagero. Cada um tem um trajeto diferente”, destacou Fernando Pontes, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Segundo Pontes, a expectativa é de que até 2017 a frota seja dobrada no País e Fortaleza deverá acompanhar o crescimento. Ou seja, os 707.732 veículos até dezembro do ano passado, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), deverão se transformar em 1,4 milhão de carros. Até 2014, ano da Copa do Mundo, serão pelo menos um milhão e 60 mil circulando pela capital.

Alta demanda
O setor de vendas de veículos comemora a alta demanda. Para o diretor comercial da Smaff, concessionária Volkswagen, Fernando Renda, o ano começou bem com um incremento médio de 18% nas comercializações de novos. A expectativa é de que o percentual anual chegue a 25%.

''O mercado de Fortaleza ainda tem um espaço muito grande para crescer. Outras cidades com o mesmo nível de população vendem quase 40% a mais”, destacou Renda. No entanto, ele pondera que “falta estrutura física para todo mundo andar”.

A intensificação nas vendas começou há dois ou três anos com a maior facilidade de crédito e a possibilidade de financiamentos mais longos, segundo o diretor operacional da Iguauto, concessionária Fiat, Alberto Figueiredo.

“O Brasil está em crescimento. Esse incremento vem pela maior distribuição de renda. Quem tinha uma moto, começa a comprar um usado e depois um novo”, destacou.

E boa parte das famílias não se contenta com o primeiro veículo, mas já está partindo para o segundo ou terceiro. É o caso da família da estudante Jhelsa Queiroz, 24. A mãe e o irmão já possuem automóveis e agora ela terá seu primeiro carro. “Preciso ir à faculdade e de ônibus levo muito tempo”.

Já o professor Robson Alves, 37, troca o veículo de dois em dois anos e desta vez não será diferente. Ele lamentou o incremento no número de automóveis na cidade e reclamou da estrutura. “O trânsito é um caos”, resumiu.

Segundo ele, é necessário alargar ruas e abrir estradas, além de melhorar o transporte público. “Já está tudo paralisado. É difícil chegar nos lugares na hora marcada. Tem que sair mais cedo”, disse.

O problema não é exclusividade de Fortaleza, segundo o funcionário público de Roraima Herbert de Amorim, 34. Segundo ele, na cidade de pouco mais de 240 mil habitantes, o trânsito também está conturbado. “Com o poder aquisitivo aumentando, qualquer um pode ter um carro”, explicou. O trânsito da capital cearense, no entanto, é pior, segundo ele. “Há muita imprudência, desrespeito”.



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Ações tentam incentivar o uso de ônibus em Fortaleza

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A demanda do transporte público de Fortaleza aumentou cerca de 20% nos últimos oito anos. De acordo com a Prefeitura, esse crescimento teve o reforço da implantação do Bilhete Único (que possui 500 mil usuários cadastrados) e da ampliação de integrações no ano passado. O anúncio do funcionamento das faixas prioritárias para ônibus em 16 avenidas, até julho de 2015, e a garantia de pelo menos 12% da frota com ar-condicionado a cada ano terão a missão de fazer com que mais motoristas possam virar passageiros.
FOTO: DEIVYSON TEIXEIRA
De acordo com o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Antônio Ferreira, a média mensal prevista de passageiros pagantes em 2014 é de 30 milhões, enquanto a média do ano passado foi de 27 milhões. “Essas ações, por si só, já aumentaram a demanda por transporte público em Fortaleza”, acrescentou o prefeito Roberto Cláudio (Pros), que destacou a intenção de reduzir em até 40% o tempo de viagem das linhas com as novas medidas. Conforme ele, a qualidade e o conforto deverão fazer do ônibus uma opção acessível para quem possui um veículo. “O ar-condicionado será também um passo ousado no sentido de termos uma nova demanda, assim como a ampliação ou reforma dos terminais”.

A previsão é de que Fortaleza tenha 122 km de faixas para os ônibus em cerca de um ano. Hoje, apenas a Bezerra de Menezes e o sistema binário das avenidas Santos Dumont e Dom Luís possuem a delimitação, que somam 15 km. A iniciativa, que faz parte do Plano de Ações Imediatas de Trânsito e Transporte (Paitt), prevê ainda novo mobiliário em todos os pontos de parada que compõem os trechos das vias por onde passarão faixas e reforço na iluminação.

As vias escolhidas são as que apresentam mais fluxo de ônibus na Capital e nove delas integram percursos de um dos seis corredores de BRT (Bus Rapid Transit) já anunciados pela Prefeitura. As seis primeiras avenidas recebem a faixa prioritária até outubro, como adiantado ontem pelo O POVO com exclusividade. O restante terá suas modificações anunciadas trimestralmente. A fiscalização com emissão de multas deverá ocorrer em até 60 dias após a implementação. As distâncias que poderão ser percorridas por veículos particulares nas faixas, compreendendo estacionamentos e conversões, poderão variar entre 100 e 300 metros, a depender da via.

Conforme o coordenador do Paitt, Luís Alberto Sabóia, estudos ainda serão feitos para definir como será feita a readequação de calçadas e de estacionamentos em escamas. “Vai depender do fluxo da via e do tipo de uso e ocupação do solo em cada espaço”, afirmou. Táxis poderão transitar nas faixas, com ou sem passageiros, ainda conforme Luís. “O volume de táxis circulando nessas vias é baixo”, justificou.

Saiba mais

Os ônibus que farão o trajeto do BRT Antônio Bezerra/Centro, a partir de setembro, já deverão ter ar-condicionado, conforme a Prefeitura. Roberto Cláudio garantiu que, a partir do dia 1º de dezembro, todas as permutas de frota de ônibus deverão ser feitas por veículos que possuem o equipamento. “Em seis anos, todos os ônibus deverão ter ar-condicionado. Sempre que houver reposição da frota, no mínimo 12,5% deverão ter”.

O impacto tarifário após a medida, de acordo com o prefeito, ainda não pode ser mensurado. “O Sindiônibus calcula cerca de 10% a mais de consumo de óleo diesel. Mas a gente precisa rodar o sistema, com o Bilhete Único e novos usuários para ver qual será esse impacto. As medidas de eficiência e integração podem compensar”, disse.

A Prefeitura pensa ainda em transformar a Washington Soares em corredor exclusivo pelo canteiro central. Mas ainda não há definições.

Até o dia 31 de julho haverá modificação na linha Canindezinho/Iguatemi. Até o fim do ano, 16 linhas serão modificadas.

Por Sara Oliveira
Informações: O Povo Online

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Corredores de ônibus são opção para mobilidade em Fortaleza

sábado, 29 de outubro de 2011

Qual a solução para melhorar a qualidade do transporte público da Capital? Para Otávio Vieira da Cunha, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), a alternativa que parece ser a mais viável são os corredores exclusivos de ônibus. "Priorizar o transporte público em detrimento do transporte individual". O especialista acredita que dessa forma será possível resolver a crise de mobilidade urbana brasileira, já que o prazo de implantação desses corredores é de no máximo dois anos.

Em Fortaleza, três corredores serão fixados. Um deles interliga os terminais do Antônio Bezerra ao Papicu. A obra está em andamento desde maio de 2008, incluindo alargamentos e restaurações de vias. Contudo, três anos depois, ainda não foi concluído.

De acordo com o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), responsável pela intervenção, a expectativa é que obra seja finalizada até o fim de 2012, totalizando quatro anos de duração, o dobro do prazo máximo estimado por Otávio Cunha para construções dos corredores.

Mais dois corredores estão previstos: interligando a Avenida Augusto dos Anjos a Avenida José Bastos; e Avenida Senador Fernandes Távora a Avenida Expedicionários. Segundo o Transfor, o processo de licitação deverá ocorrer ainda este ano.

Velocidade
De acordo com o presidente da NTU, a velocidade média do trânsito de Fortaleza é de 13 Km/h. Com a execução desses corredores, a velocidade deverá passar para 30 Km/h. "Se Fortaleza conseguir dobrar isso, ou seja, passar 26 Km/h, já vamos ter um ganho considerável no tempo de viagem. A meta é redução". Com isso, a viagem que, hoje, dura uma hora, passará a ser feita em 30 minutos.

Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, uma série de projetos e investimentos estão sendo feitos no sentido de resolver a crise da mobilidade urbana dos grandes centros. O presidente da NTU cita que, nos últimos 30 anos, o Governo Federal não fez nenhum investimento em infraestrutura urbana, mas agora está disponibilizando R$ 30 bilhões para as cidades acima de 700 mil habitantes, o que beneficia não apenas as cidades-sede da Copa. Cunha alerta que esse recurso tem que ser aproveitado em investimentos que deixem um legado para a população.

VLT
Uma das obras de mobilidade urbana em Fortaleza para a Copa do Mundo de 2014 será a implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que ligará o Mucuripe à Parangaba. A conexão ferroviária possui 12,7 quilômetros de extensão, sendo 11,3 Km em superfície e 1,4 Km em elevado. A previsão é que o transporte seja utilizado, diariamente, por 90 mil passageiros.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), em torno de 2.700 famílias serão atingidas. Na comunidade Aldacir Barbosa, moradores estão apreensivos quanto ao futuro de suas vidas. Eles estão preocupados com o valor das indenizações, que segundo afirmam, quase sempre são avaliados abaixo do valor de mercado.

Segundo a assessoria de imprensa da Seinfra, imóveis avaliados em até R$ 40 mil, a família receberá, em dinheiro, o valor da indenização, mais um apartamento quitado pelo programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Nos imóveis acima de R$ 40 mil, a família recebe a indenização em dinheiro, mais o apartamento. Contudo, ele terá que se cadastrar no Minha Casa Minha Vida II e precisará pagar, por mês, uma quantia que pode variar de R$ 50,00 a R$ 150,00, dependendo da renda familiar.

De acordo com o órgão, no início do ano, moradores da comunidade Aldacir Barbosa não permitiram que o governo entrasse na comunidade. E, como o projeto de construção do VLT já foi aprovado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), o governo já pode ir novamente nas casas apresentar as propostas.

PROTAGONISTA
Resistência
A educadora Elizabeth Santos Oliveira, 43 anos, que nasceu e se criou na comunidade Aldacir Barbosa, reclama que não houve diálogo entre o governo e os moradores.

Elisabeth conta que a maior preocupação dos moradores é com a proposta de habitação que está sendo imposta pelo governo. "Estão querendo colocar a gente num programa habitacional lá no José Walter, que é um bairro distante, e nesse conjunto habitacional vão morar todas as 11 comunidades atingidas. A gente não vai ter mais os mesmos vizinhos". Elizabeth Santos Oliveira



LUANA LIMAREPÓRTER

Informações do Diário do Nordeste

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Em Fortaleza, 109 ônibus extras devem circular na noite de Ano Novo

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Sete linhas de ônibus especiais, ligando os terminais diretamente ao Aterro da Praia de Iracema, com 109 ônibus extras, devem circular a partir das 19h do sábado, 31, até 5h da manhã do dia seguinte. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira, 28, em coletiva de imprensa no Hotel Luzeiros, na avenida Beira Mar, sobre a organização do Réveillon de Fortaleza na Praia de Iracema, Messejana e Conjunto Ceará.
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Segundo o chefe da Divisão de Planejamento da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ferreira Silva, 80 agentes da Etufor deverão auxiliar o embarque e desembarque dos passageiros nos principais pontos de parada durante a noite de Ano Novo. Já no dia 1º, por conta do grande movimento nas praias, mais 133 ônibus extras deverão ligar os terminais às praias, além dos 1.205 coletivos das linhas usuais, que funcionam normalmente. Nos dias 31 e 1º os ônibus circularão com tarifa social, com passagens a R$ 1,40 (inteira) e R$ 0,70 (meia).

Trânsito

De acordo com o gerente operacional da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Disraeli Brasil, a interdição das ruas próximas ao Aterro da Praia de Iracema será iniciada às 14h do sábado, até a total dispersão do público na manhã do dia seguinte, por volta das 6h, em horário previsto pela AMC. 210 agentes devem participar da operação de cobertura da área. Em Messejana e no Conjunto Ceará, dois efetivos de 30 agentes cada atuará nos dois bairros.

Como nos anos anteriores, a avenida Historiador Raimundo Girão será totalmente interditada, assim como parte da avenida Beira Mar, entre as ruas Ildefonso Albano e Ararius, local reservado para a praça de alimentação do evento. Dois desvios vão orientar o tráfego na região: um pela avenida Barão de Studart e o outro na rua Ildefonso Albano. “Toda a área será interditada e de uso exclusivo para os pedestres”, reforçou.

Todas as ruas transversais entre as avenidas Monsenhor Tabosa e Historiador Raimundo Girão, a partir das 14h, estarão restritas somente para o trânsito local. O controle da entrada de veículos de moradores e hóspedes será feito por agentes de trânsito. O gerente, porém, alertou para o estacionamento em frente às entradas de garagens e em cima das calçadas, o que prejudica o tráfego e provoca o uso do reboque.

Devido ao intenso fluxo de veículos na noite de Ano Novo, o gerente ainda afirmou que é muito difícil suprir a carência de vagas para estacionamento nas proximidades do aterro, recomendando o uso de transporte público. Nos pólos de lazer da Messejana e do Conjunto Ceará não há previsão de bloqueios.

Estiveram presentes na coletiva a secretária de Turismo de Fortaleza (Setfor), Patrícia Aguiar, o gerente operacional da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Disraeli Brasil, o chefe da Divisão de Planejamento da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ferreira Silva, o diretor operacional da Guarda Municipal, Márcio Ronielli, o secretário da Regional II, Humberto Júnior, o presidente da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) e o superintendente do Instituto Doutor José Frota (IJF), Messias Barbosa Lima.




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Fortaleza é destaque em pesquisa nacional sobre mobilidade urbana sustentável

sexta-feira, 3 de junho de 2022


Fortaleza é a cidade brasileira com melhores índices de mobilidade urbana sustentável, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira (31/05) pelo jornal Folha de São Paulo. A Capital aparece com o maior indicador, seguida por Aracaju, São Paulo e Curitiba.

A avaliação é resultado de uma formação de jovens no Lab99, ação entre o jornal e a empresa de aplicativos 99. A base do levantamento é o Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (Imus), que avalia o nível de mobilidade e o quanto esta mobilidade atende aos princípios de sustentabilidade, considerando os aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Para obter a média, são analisados critérios como acidentes de trânsito, ações para redução de sinistros, ciclovias, congestionamentos, densidade e conectividade da rede cicloviária, emissões de gás carbônico, energia limpa, modos de transporte, motorização, passageiros transportados, tarifas de transporte e vias para pedestres.

De acordo com o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Antônio Ferreira, o resultado é reflexo das intervenções desenvolvidas com foco na priorização da bicicleta e do transporte coletivo, além de medidas de segurança viária como a readequação da velocidade e criação de infraestruturas que garantam o deslocamento seguro de pedestres.

Mais ciclofaixas e ciclovias

Os ciclistas contam hoje com cerca de 410 km de infraestrutura cicloviária para realizar suas viagens. “Em 2013, tínhamos apenas 68 km de malha dedicada exclusivamente a esses usuários. Hoje, esse número é quase seis vezes maior. Aos poucos, fomos inserindo uma mudança de cultura nos cidadãos de inclusão e respeito ao modal cicloviário, que está cada vez mais presente na cidade”, esclarece Antônio Ferreira.

Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhada. A reportagem da Folha destaca que "a capital cearense é, de longe, a mais 'ciclável' do país".

Além de investir na malha cicloviária, a Prefeitura de Fortaleza oferece como alternativa de locomoção e lazer o sistema de bicicletas compartilhadas, o Bicicletar, com 192 estações espalhadas em pontos estratégicos da Cidade, outras 11 estações do Mini Bicicletar, voltado para crianças, e mais 16 do Bicicletar Corporativo, exclusivo para servidores municipais.

Prioridade ao transporte público

Com a meta de reorganizar o trânsito e promover o convívio saudável entre os diversos modais, Fortaleza dispõe de 132,3 km de faixas exclusivas de ônibus. O objetivo deste sistema é priorizar o transporte público, proporcionando diversas vantagens aos usuários, como o aumento da velocidade operacional, previsibilidade do tempo de viagem, redução no consumo de combustíveis e de emissão de gases poluentes, além de um impacto positivo no cálculo tarifário do transporte público.

Exemplo disso, ocorre na faixa exclusiva da Av. Dom Luís, onde houve ganho de velocidade operacional de 143,5%, e na Av. Carapinima, de 159%. Já na Av. Santos Dumont, o resultado foi ainda superior, 207%.

Outro importante reflexo de priorização aos ônibus são os dois corredores exclusivos na Avenida Aguanambi e na Avenida Bezerra de Menezes. Os corredores contam com estações acessíveis com embarque e desembarque em nível, o que proporciona ainda mais a redução do tempo de viagem e acessibilidade para os passageiros.

Na Av. Bezerra de Menezes, o tempo de viagem caiu em 52,5% para o usuário com o aumento de velocidade operacional em 90,7% nos horários de pico de dia útil, pela manhã e à tarde. Na Av. Aguanambi, por exemplo, o tempo de viagem foi reduzido em 25,6%.

Pedestre

A Prefeitura desenvolve um conjunto de ações voltadas ao pedestre que vai desde a implantação de travessias elevadas a áreas de trânsito calmo. Destacam-se as calçadas e praças vivas, faixas diagonais e projeto esquina segura, que consiste no alargamento das áreas de passeio e reforço na fiscalização quanto à proibição de estacionamento proibido nas esquinas.

A Capital dispõe ainda do Plano Municipal de Caminhabilidade, que incentiva os deslocamentos dos pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, ordenando as calçadas e espaços públicos, tornando a cidade mais acessível e compartilhada.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Copa terá menos obras de mobilidade e metade da verba

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A exatos cinco meses da Copa do Mundo, as obras de mobilidade urbana, anunciadas como principal legado para as cidades-sede, deverão ter apenas metade da dimensão inicial planejada.

Em vez dos R$ 15,4 bilhões (corrigidos pela inflação) previstos em 2010 para 56 intervenções nas 12 sedes, restaram 39 projetos e R$ 7,9 bi.

Dos empreendimentos anunciados no plano de investimentos para a Copa, em 2010, só quatro estão prontos --os demais têm previsão de entrega entre fevereiro e junho. A Copa começa em 13/6.

Em geral, obras deixaram o plano inicial por atrasos em licitações, projetos com problemas, orçamentos estourados e falta de tempo para conclusão até o torneio.

CIDADES

O contraste entre planos para a Copa e realidade não é pequeno.

Em 2010, a Porto Alegre que se preparava para a Copa, se comprometeu a fazer intervenções ambiciosas, como corredores e terminais de BRT (corredor rápido), duplicações e viadutos.

Quatro anos depois, a prefeitura local entende que o fundamental para a Copa é o acesso ao estádio Beira-Rio.

Conclusão: só duas das obras de mobilidade ficaram --a pavimentação ao redor do estádio e um conjunto de vias que leva ao local.

Brasília tem apenas uma obra de mobilidade urbana prevista para a Copa. Tal qual Porto Alegre, o BRT ficou para depois --estão sendo feitas melhorias nos acessos no entorno do aeroporto, ponto crônico de trânsito.

Os piores exemplos estão em Manaus, em que nenhuma obra sairá do papel até a Copa, e Cuiabá. Já São Paulo priorizará o transporte individual.

O Rio é um dos poucos que pode cumprir, ainda que com atraso, o compromisso para o torneio mundial.

A cidade elencou apenas uma obra para a Copa, a via Transcarioca, também um corredor rápido de ônibus, que ligará o aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca.

A via ficará pronta em maio, diz a Secretaria Municipal de Obras, a um mês da competição e com um ano de atraso.

De maneira geral, o governo federal tem argumentado que as obras que não ficaram prontas a tempo não comprometerão a Copa --e integrarão o PAC da Mobilidade.

Nessa modalidade, as obras se desvinculam da realização do torneio e o prazo de conclusão é mais elástico.

Manaus não terá obras de transporte para a Copa
Trânsito em Manaus preocupa

Única sede na região Norte do país, Manaus pretendia fazer um monotrilho e um BRT (corredor de ônibus), mas não terá nenhuma dessas obras para a Copa.

Tal qual outras capitais, haverá intervenções menores, algumas delas estéticas.

Em Manaus, irregularidades nos projetos atrasaram as licitações, as obras não ficariam prontas em tempo e foram retiradas do cronograma.

Entre os problemas detectados está o fato de que monotrilho e BRT passariam e parariam nos mesmos locais.

O governo do Amazonas diz que os projetos migraram para o PAC da Mobilidade.

A cidade prevê reformar o entorno do estádio, como recapear e sinalizar vias.
BRT em Salvador, Só depois da Copa
Salvador teria um BRT de 42 km, ligado ao metrô, mas o "legado" se resumirá a dois viadutos de acesso ao estádio e melhores calçadas.

Em Cuiabá (Veículo leve sobre trilhos) e Fortaleza (BRT), as obras, que ajudariam no acesso de torcedores aos estádios, ficarão para depois.

O VLT de Cuiabá teve suspeita de direcionamento na licitação e chegou a ser parado pela Justiça. Agora, o governo do Estado diz que não ficará pronto "integralmente" para o Mundial.

Já em Fortaleza, a prefeitura diz que as obras do BRT impactariam no trânsito, pois outras intervenções estão sendo feitas para a Copa. Por "bom senso", adiou a entrega para o fim de 2014.

SÃO PAULO

Em São Paulo, nenhuma obra de transporte de massa será entregue para a Copa.

Uma das intervenções previstas, a linha 17-ouro, de monotrilho, deve ficar para 2015. Ela liga o aeroporto de Congonhas à rede de metrô. Dificuldades na obtenção de licenças fizeram a obra atrasar.

Segundo o governo, a ligação dos aeroportos (há também Guarulhos) com trem/metrô será por meio de um esquema especial de ônibus.

Para a Copa, haverá a inauguração de um complexo viário no entorno do estádio do Corinthians, na zona leste, até abril, segundo o governo.

Uma das alças de ligação entre a Radial Leste e a Jacu Pêssego, na região de Itaquera, corre o risco de atrasar, por problemas com a desapropriação de casas.

Informações: Folha SP

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