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Curitibanos adotam bikes compartilhadas como opção de transporte

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Em pouco mais de três meses de funcionamento, as bicicletas compartilhadas caíram no gosto dos curitibanos e ajudam a tornar Curitiba uma cidade ainda mais sustentável no trânsito. Atualmente, são 50 estações de bicicletas compartilhadas, com 500 bikes (metade elétricas e metade tradicionais) e um número cada vez maior de usuários ativos, contribuindo para a integração intermodal com o transporte público.
Foto: Levy Ferreira/SMCS

Entre julho e outubro de 2023, a empresa Tembici, responsável pela oferta do serviço em Curitiba, já registrou 265 mil deslocamentos, totalizando cerca de 650 mil km rodados com as bicicletas compartilhadas. O número de usuários ativos aumentou em 178% em comparação com o primeiro mês de funcionamento.

“Percebe-se que a população usa as bicicletas, principalmente na área calma, onde as velocidades não ultrapassam 40 km/h. É recente, mas vemos que as bicicletas caíram no gosto do curitibano”, comenta a superintendente de trânsito de Curitiba, Rosângela Battistella.

Robson Rocha, estudante da UTFPR e usuário frequente das bicicletas compartilhadas, comenta sua experiência com o novo transporte. 

“Eu estudo na UTFPR, em frente a ela tem uma estação da Tembici. Uso bastante, comprei o plano de 30 dias. Vou pela ciclofaixa, dá oito minutinhos até lá. Antes eu ia a pé, levava em torno de 35 minutos, ou de ônibus, mas ficava mais caro. Agora é só oito minutos e é muito seguro”.

Além de uma medida que deixa o trânsito mais eficaz, com menos congestionamentos, é mais sustentável, devido à redução da emissão de carbono. 

Estações
Os locais das estações foram previamente definidos em conjunto pela Tembici e técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e da Superintendência de Trânsito (Setran), que além do Plano Cicloviário da cidade, avaliaram critérios como proximidade à infraestrutura cicloviária, possibilidades de maior demanda e respeito às questões urbanísticas da cidade.

O projeto tem como objetivo conectar diferentes modais, estando próximo a importantes conexões com o transporte público por estações-tubo e terminais como Cabral, Portão, Guadalupe e Campina do Siqueira, além da Estação Rodoferroviária.

“A integração de bicicletas compartilhadas com o transporte público é fundamental para o aumento da mobilidade urbana sustentável. Por meio dessa iniciativa, é possível ter trajetos mais eficazes e contribuir para a redução do congestionamento e da poluição ambiental”, disse Gabriel Reginato, diretor de negócios e operações da Tembici.

Cidade inteligente e saudável
No mês de novembro, Curitiba recebeu o prêmio de cidade mais inteligente do mundo, principal categoria do World Smart City Awards. Entre as iniciativas da prefeitura que possibilitaram o recebimento da premiação, as bicicletas desempenham um grande papel.

O também estudante Thiago Oliveira Marinho comenta sobre como a iniciativa auxilia no deslocamento de grandes distâncias. “Eu me locomovo bastante, tenho que andar em distâncias mais longas, então preferi pelo aluguel da bike. Como tem pontos das bicicletas perto dos lugares que eu vou, está sendo muito bom para mim. Elas poupam boa parte do tempo que eu levava andando a pé. Foi uma ótima ideia essas bicicletas aqui no Centro”.

Além do deslocamento, as bikes compartilhadas possibilitam aos curitibanos atividades de lazer assim como exercícios físicos. Das 50 estações da cidade, as mais utilizadas são Parque Barigui I e II, Parque São Lourenço, Praça 19 de Dezembro e Igreja do Portão.

“Ela é um meio de transporte limpo e é um incentivo à atividade física para os curitibanos. E ainda ajuda bastante a desafogar o trânsito, ter essa opção de você pegar a bicicleta em vários lugares é muito bom”, completa Thiago.

Atualmente, a cidade conta com uma malha cicloviária de 280,2 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas. De acordo com o Plano Cicloviário de Curitiba, até 2025, serão cerca de 400 km.

Informações: Portal do Trânsito

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Em Curitiba, Projeto Ônibus Seguro reforça iluminação em pontos de parada com 5 mil lâmpadas potentes

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Cinco mil luminárias equipadas com lâmpadas de LED, de 127 watts de potência, começaram a ser instaladas em postes de iluminação pública próximos aos pontos de ônibus espalhados pela cidade, principalmente em regiões periféricas de Curitiba.  A medida vai beneficiar os usuários de ônibus e também os trabalhadores do sistema de transporte coletivo. 
Foto: Levy Ferreira/SMCS
Serão R$ 7 milhões investidos pela Prefeitura de Curitiba no projeto Ônibus Seguro, que tem previsão de execução de cinco meses.

O Ônibus Seguro é um projeto complementar ao da Revitalização de Iluminação Pública em Linhas de Ônibus Alimentadores, que está substituindo 15 mil luminárias completas (montada com kit plataforma removível, relê fotoelétrico e lâmpada a vapor metálico de alto rendimento) no itinerário de linhas de ônibus alimentadores em toda a cidade. Atualmente 55% destes serviços já foram executados.

Os dois projetos idealizados para atendimento ao transporte coletivo terão investimento total de quase R$ 11,5 milhões e substituirão 20 mil pontos de iluminação pública na cidade. “A intenção é proporcionar melhor qualidade de vida à população, criando ambientes mais seguros para as pessoas circularem pelas ruas, para os usuários do sistema de transporte coletivo, no embarque e desembarque nos pontos de ônibus, e também para os motoristas dos coletivos que poderão melhor visualizar quem está a espera dos coletivos”, disse o secretário municipal de Obras Públicas, Sergio Antoniasse.

“Os pontos de ônibus ficarão em destaque com a utilização de lâmpadas LED, ficando mais claros em relação à continuidade da rua. Isso representa mais segurança ao usuário”, complementa o diretor de iluminação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Fábio Ribeiro de Camargo, sobre a execução do projeto.

LED

O Ônibus Seguro é dividido em três lotes de execução. O lote 1 atende as regionais Matriz, Boa Vista e Santa Felicidade; o lote 2 as regionais Portão, CIC e Pinheirinho e o Lote 3 Cajuru, Boqueirão e Bairro Novo. As intervenções tiveram início na semana passada pelas ruas Daniel Brambila, Guilherme Fugmann e Emilio Romani, todas na CIC.

O serviço de implantação de lâmpadas LED vai iniciar no sentido bairros-região central e em alguns locais o ponto de ônibus poderá receber a iluminação emitida por até dois postes. “Vai depender da localização dos pontos de ônibus. O corpo técnico do Departamento de Iluminação da Secretaria elaborou especificações para garantir a qualidade dos insumos a serem utilizados neste serviço. Tudo baseado em normas técnicas nacionais e estrangeiras”, comentou Fábio Camargo.

O uso de LED ao invés de lâmpada com vapor metálico foi escolhido para este projeto porque a tecnologia consegue um feixe de luz mais localizado, de melhor uniformidade e índice de reprodução de cor. “Esse feixe de luz é que vai destacar o entorno dos pontos de ônibus”, explicou o engenheiro elétrico Marcos Padovani.

A utilização de grandes quantidades de lâmpadas LED em um projeto público é novidade no Brasil.

Plano

O Plano de Iluminação de Curitiba foi lançado pelo prefeito Gustavo Fruet em março deste ano e prevê altos investimentos até 2016 em um conjunto de projetos destinados a melhorar a iluminação pública em todas as regionais da cidade, ampliando a segurança e a qualidade de vida da população. Serão executadas intervenções principalmente na periferia de Curitiba como em pontos de ônibus, praças, parques, calçadas e rotas de diversas linhas de ônibus. Outras ações também incluem a iluminação de ciclovias e a recuperação e melhoria na iluminação da Linha Verde.

Algumas ações previstas no Plano já foram executadas ou estão em execução como a revitalização de iluminação em parques (como no Tanguá, São Lourenço e Barigui), praças e em diversas ruas de Curitiba.

“A ausência de iluminação favorece a ocorrência de crimes em vias e espaços, por isso o plano municipal de iluminação investe em ações que visam contribuir para o aumento da segurança junto à população e para que a comunidade encontre condições de voltar a ocupar os espaços públicos que são dela”, disse o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) em Segurança Pública do município de Curitiba, coronel Renê Witek.

“O GGI possui uma câmara técnica que discute especificamente o fator da iluminação pública como iniciativa que reforça o combate ao crime”, explica Witek.

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Para 83% dos curitibanos, trânsito e cidade seriam melhores se mais pessoas andassem de ônibus

terça-feira, 2 de abril de 2013

De acordo com os dados do levantamento de satisfação do Instituto Paraná Pesquisas, que ouviu 700 pessoas entre sábado dia 23 de março e segunda-feira, dia 25 de março, 95% dos entrevistados revelaram que estão felizes com Curitiba. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira, que foi aniversário da cidade.

No entanto, diversas áreas ainda desagradam os curitibanos. Para 23%, se pudessem mudar algo na cidade, seria a segurança. Dos entrevistados, 71,14% não têm boas estimativas em relação à área e acreditam que a violência deve aumentar nos próximos dez anos.

Já para 14% dos entrevistados, a área da saúde precisa de mudanças, mas o cenário neste caso, diferentemente do que ocorre com a segurança, é de otimismo. De acordo com a pesquisa, 40% acreditam que a saúde pública deve ter melhorias nos próximos dez anos.

O trânsito é um problema a ser mudado por 8,8% dos entrevistados. Do total de pessoas consultadas, 79,14% acreditam quem o trânsito vai piorar nos próximos dez anos.

Mas o cidadão de Curitiba está ciente que é no ônibus que está a solução para o problema.

Ainda de acordo com o Paraná Pesquisa, 83% dos 700 entrevistados acreditam que o trânsito e a qualidade de vida só vão melhorar em Curitiba se mais pessoas andarem de ônibus.

E para isso, os entrevistados pedem ampliação do número de linhas e corredores de ônibus, bem como a colocação de mais veículos de alta capacidade, como os ônibus articulados e biarticulados.

A cidade de Curitiba junto com a região metropolitana, formando a RIT – Rede Integrada de Transporte, é pioneira na concepção dos BRTs – Bus Rapid Transit, que muito mais que simples corredores, são sistemas que integram a cidade, qualificam urbanisticamente os locais onde servem e oferecem maior comodidade aos passageiros, como estações que protegem os usuários da chuva e do sol e que têm plataformas no mesmo nível do assoalho dos ônibus, oferecendo acessibilidade.

Atualmente, Curitiba e a região Metropolitana têm cerca de 80 quilômetros de corredores ou faixas com exclusividade para ônibus.

Este número deve aumentar com a ampliação da Linha Verde, que é um avanço do sistema atual de BRT. A Linha Verde possui capacidade para veículos maiores, mais pontos de ultrapassagem para evitar filas de ônibus nas estações, áreas com canteiros de flores e árvores, ciclovias e pistas para caminhadas, o que mostra que o BRT é um sistema que se integra ao meio urbano e não destoa dele.

A linha Verde liga o Terminal Pinheirinho ao Atuba, mas há previsão de ela se estender agora para o Contorno Sul da Cidade até a Copa de 2014, embora que a prefeitura admitiu atrasos nas obras.

Há também projeto que prevê a continuação do corredor pela BR 116 até Fazenda Rio Grande, cidade vizinha de Curitiba, após a conclusão da duplicação da rodovia.

Mas de acordo com a pesquisa, o curitibano está disposto a deixar mais o carro em casa se houver uma ampliação nos espaços preferenciais para os ônibus e uma melhoria na qualidade dos serviços com mais investimentos públicos em transportes.

O modelo de transporte adotado em Curitiba serviu de exemplo para vários sistemas que conseguiram ampliar as vantagens do BRT, como o Transmilênio, na Colômbia, e o Transantiago, no Chile, que também tomaram como base outro sistema brasileiro de transportes: o Corredor Metropolitano ABD, que liga as zonas Sul e Leste de São Paulo por municípios do ABC Paulista, com uso inclusive de trólebus, ônibus totalmente elétricos, que não emitem poluição.

De acordo com o instituto, grande parte da satisfação do curitibano em relação à cidade se dá devido aos transportes, mas os cidadãos têm a consciência de que são necessários investimentos parta que os serviços acompanhem o crescimento do local.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes


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Transporte Público de Curitiba receberá prêmio nos Estados Unidos pela Linha Verde

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010



O prefeito Beto Richa receberá em Washington, na próxima terça-feira (12), o prêmio Sustainable Transport Award 2010, pela implantação da Linha Verde. O Prêmio Transporte Sustentável, oferecido anualmente aos melhores projetos de transporte público do mundo, é organizado pelo Institute for Transportation and Development Policy (ITDP), dos Estados Unidos, e por uma comissão com mais oito instituições internacionais, entre elas o Centro da ONU para Desenvolvimento Regional.
"A Linha Verde já é uma realidade no desenvolvimento da cidade e no avanço do transporte público de Curitiba. Este reconhecimento internacional comprova que Curitiba continua sendo uma referência mundial em soluções urbanas inovadoras", diz Richa. Também foram premiadas as cidades de Ahmedabad, na Índia; Johannesburgo, na África do Sul; Cali, na Colômbia; e Guadalajara, no México.
Ahmedabad, Johannesburgo, Cali e Guadalajara foram premiadas por projetos inspirados no sistema curitibano de canaletas exclusivas, que ficou mundialmente conhecido como BRT, do inglês Bus Rapid Transit (Ônibus de Trânsito Rápido).
Ahmedabad implantou o Janmarg, primeiro sistema BRT na Índia. Johannesburgo ganhou o prêmio pela primeira fase do Rea Vaya, primeiro BRT do continente africano e construído para a Copa do Mundo de 2010. Cali lançou o corredor inicial do Sistema Mio, uma ambiciosa transformação do sistema de ônibus da cidade. Guadalajara implantou um sistema BRT em menos de dois anos.
"Com a Linha Verde, Curitiba dá continuidade a uma tradição de transporte sustentável. Curitiba é um dos primeiros e melhores exemplos de transporte urbano eficiente e plano de uso de solo com foco na sustentabilidade ambiental", disse Enrique Penalosa, presidente do Institute for Transportation and Development Policy.
"Os membros do comitê do prêmio ficaram impressionados com a Linha Verde, um corredor de transporte moderno, em conjunto com linhas de tráfego, ciclovias, calçadas e parque linear, formando uma avenida completa", disse Penalosa, ex-prefeito de Bogotá e também vencedor, em 2005, do Sustainable Transport Award. Além de Enrique Penalosa, que construiu o TransMilenio de Bogotá, também inspirado no sistema de ônibus curitibano, já venceram o Sustainable Transport Award os prefeitos de Nova York, Michael Bloomberg, em 2009; de Paris, Bertrand Delanoë, em 2008; de Londres, Ken Livingston, em 2008; de Guayaquil, Jaime Nebot, em 2007; de Seul, Myung-Bak Lee, em 2006.
Além do Institute for Transportation and Development Policy e do Centro da ONU para Desenvolvimento Regional, o comitê do prêmio é formado por especialistas em transporte das seguintes instituições: Environmental Defense Fund; Transportation Research Board Committee on Transportation in Developing Countries; Clean Air Initiatives for Asia; Clean Air Initiatives for Africa; GTZ (Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit), da Alemanha; EMBARQ (The World Resources Institute Center for Sustainable Transport); e International Association of Public Transport (UITP).
Linha Verde: a Linha Verde é o sexto corredor de transporte de Curitiba, cuja construção teve início em 2007. Seu sistema viário foi entregue em dezembro de 2008 e o sistema de transporte público, em maio de 2009, isto tudo no primeiro trecho, de 9,4 km, do Pinheirinho ao Jardim Botânico. O projeto completo prevê 18 km ligando os bairros Pinheirinho e Atuba.
A Linha Verde foi implantada na antiga BR 116, que foi transformada em avenida e corredor de transporte. A avenida tem dez faixas de tráfego, incluindo canaletas de uso exclusivo do transporte. As pistas ao lado das canaletas são vias rápidas. As pistas ao lado das rápidas são as locais, para acesso ao comércio e aos bairros. Há duas faixas para estacionamento.
O corredor de transporte da Linha Verde permitiu a implantação de novas linhas de ônibus. A primeira delas foi a Pinheirinho-Centro, com uma redução de 17% no tempo de viagem. Esta linha tem os primeiros ônibus da América Latina a circular apenas com biocombustível, à base de soja que, por não ter mistura de óleo diesel, é definido pelos técnicos como B100. Anteriormente, Curitiba já havia testado misturas de 5% e 20% de combustível orgânico, os chamados B05 e B20, experiências que levaram ao projeto do B100.
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Curitiba terá 1.ª ciclofaixa em 2011

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Pela primeira vez Curitiba vai re­­ceber uma ciclofaixa, espaço ex­­clusivo para bicicletas, separado por tachões e que fica ao lado da via usada por carros. O projeto será implantado na Avenida Marechal Floriano Peixoto – entre o Ter­­mi­­nal do Carmo e a Linha Verde (antiga BR-116) – e deve ter cerca de seis quilômetros de extensão. A ci­­clofaixa ficará entre os carros e a ca­­naleta do ônibus expresso, com 1,5 metro de largura, e vai ser instalada nos dois sentidos. “A intenção é de que num lado andem os ciclistas na direção Centro e, no outro, os que vão ao bairro”, afirma a gestora de mobilidade urbana Olga Mara Prestes, da Urba­­nização de Curitiba (Urbs).
Ontem, no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curi­­tiba (Ippuc), foi assinado o convênio para dar início às licitações. O projeto das ciclofaixas faz parte do Plano Diretor Cicloviário de Curi­­ti­­ba, juntamente com o Sistema In­­tegrado de Mobilidade e é financiado com recursos do Banco Mundial e do Global Environment Facility (GEF) e coordenado pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). O valor de todo o projeto é de US$ 2,1 milhões para a capital paranaense. Além da ciclofaixa, Curitiba vai usar o dinheiro para estudos e revitalização das ciclovias já existentes e ainda vai aplicar em um estudo de vulnerabilidade climática.

Antes das obras para a ciclofaixa, porém, o Ippuc anunciou que começará a revitalização da Mare­­chal nesse trecho, com a melhoria da pista de carros e das calçadas. No mês que vem deve ser aberta a licitação para essas obras, que serão bancadas com recursos municipais. O prazo previsto para o término da revitalização é o primeiro semestre do ano que vem, só depois disso as ciclofaixas serão instaladas. “É um projeto piloto e se der certo poderá ser ampliado para outros pontos ao lado de outras canaletas”, afirma Olga.
O projeto de instalação da ciclofaixa prevê ainda uma segunda etapa: quando a primeira for en­­tregue, o Ippuc pretende ampliar o espaço exclusivo aos ciclistas do Terminal do Carmo até o Parque Iguaçu (no limite com a cidade de São José dos Pinhais), totalizando oito quilômetros de extensão – ainda sem previsão de data para co­­meçar. Neste trecho, por en­­quanto, os ciclistas terão de usar as calçadas ou a canaleta dos ônibus – como muitos já usam por falta de opção. “A intenção é terminar de interligar alguns pontos que não se comunicam, dos 100 quilômetros de vias cicláveis já existentes, revitalizar esta malha viária e ampliá-la para 300 km. Apostamos neste modal de transporte para o futuro. O veículo privado não é o mais adequado para as grandes cidades, pois traz prejuí­­zos também ao meio ambiente”, diz o presidente do Ippuc, Clever Almeida.
Atualmente, cerca de 5% das pessoas usam diariamente a bicicleta de casa ao trabalho e vice-versa. Quem usar a ciclofaixa (de­­pois de pronta) sentido Centro de Curitiba terá de usar a ciclovia compartilhada da Rua Aluizio Finzetto, passando depois pelas ruas João Negrão, Conselheiro Lau­­rindo e, por fim, Mariano Torres pa­­ra chegar ao Centro. “Vamos re­­vitalizar este caminho, melhorar as sinalizações existentes. Isso é pri­­oritário. Depois vamos começar também uma campanha de conscientização de respeito no trânsito, entre pedestres, ciclistas e motoristas. Cada um vai ter de respeitar o espaço do outro”, diz Almeida.
À parte deste projeto, foi lançado nesta semana o edital de licitação do projeto de revitalização e ciclovia para a Visconde de Guara­­puava. Mas ainda não há prazos para o início das intervenções.

Fonte: Gazeta do Povo


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Curitiba a mais de um ano sem investir em ciclovias

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Em todo o ano passado, e até junho de 2011, a Prefeitura de Curitiba não investiu em ciclovias para a capital. Em 2010, o orçamento destinado para esse fim era de cerca de R$ 2,3 milhões, mas o valor foi revisado em dezembro para apenas R$ 26 mil. O corte foi de 99,6%, mas, na prática, nenhum investimento foi feito. Os dados são do Portal de Transparência da Prefeitura.
Para o ano de 2011, a Prefeitura previu orçamento de cerca de R$ 2 milhões de reais, mas até junho nenhuma obra foi feita.
A cidade de Curitiba possui cerca de 100 km de ciclovias, mas muitos desses trechos são escuros, esburacados, ou com mato em volta. Os ciclistas reclamam que a maior parte dos trajetos liga parques e pontos turísticos, e não facilitam a vida de quem quer trabalhar, ou tem que cruzar vários bairros.
“Falta mais infraestrutura mesmo. A gente precisa de ciclofaixas, ciclovias que levem para os bairros das pessoas, não apenas para os parques, locais para parar as bicicletas – como paraciclos -, mas também um pouco de educação por parte do motorista”, reclama a ciclista Michele Michelloto.
Os riscos do trânsito também atrapalham quem quer pedalar na cidade, de janeiro até maio de 2011,17 pessoas morreram e cerca de três mil ficaram feridas em acidentes no Paraná.



Fonte: G1.com.bt


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Em Curitiba, Nova avenida das Torres terá 10 Km de ciclovia

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A avenida Comendador Franco (das Torres), principal ligação de Curitiba com o Aeroporto Internacional Afonso Pena, e com São José dos Pinhais, será remodelada e terá uma ciclovia de 10 quilômetros. O projeto está sendo feito pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e integra o pacote de obras de requalificação do Corredor Aeroporto-Rodoferroviária, financiado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa 2014.

A ciclovia, assim como as demais intervenções, será feita até a divisa com São José dos Pinhais. A ciclovia da avenida das Torres será feita nos dois lados da avenida, com sentidos opostos, totalizando 20 quilômetros de infraestrutura cicloviária.

“Como o Plano Diretor previa a ciclovia na avenida das Torres, estamos aproveitando a revitalização que será feita na via para implementá-la, aumentando a malha cicloviária da cidade, principalmente nas ligações com a região metropolitana”, diz a coordenadora de Mobilidade Urbana e Transporte do Ippuc, Maria Miranda.

Novo padrão - A nova ciclovia ficará ao lado das calçadas, que também serão refeitas com novo padrão de piso e medidas necessárias de acessibilidade. Ambas - calçadas e faixa de ciclovia - terão largura mínima de 1,5 metro, ideal para o sentido único.

Além da ciclovia, ao longo do trecho a Prefeitura fará ainda recapeamento asfáltico e construção de quarta faixa nos principais cruzamentos da avenida, facilitando as conversões à direita. Medidas de melhoria de fluidez também serão adotadas com a eliminação de alguns retornos na pista.

Malha cicloviária – A ciclovia na avenida Comendador Franco mostra como está sendo implementado o Plano Diretor Cicloviário de Curitiba. “Ele traça as diretrizes e as metas para serem implementadas conforme as obras das vias forem acontecendo. A Prefeitura faz um projeto de obra numa determinada via, se ela é abrangida pelo Plano, certamente teremos a infraestrutura cicloviária nessa obra. Por isso, não temos data de conclusão, apenas quantidade e o tipo de infraestrutura para aumentar a ciclomobilidade”, explica Maria Miranda.
Outra obra que vem sendo executada dentro do Plano Diretor Cicloviário é a avenida
Fredolin Wolf. Num trecho de 7,6 quilômetros a obra de reconstrução da avenida, a Prefeitura está fazendo também uma ciclovia nova e recuperando e melhorando um trecho já existente.

A ciclovia da Fredolin Wolf será uma alternativa de acesso entre os bairros Santa Felicidade, São João e Pilarzinho, melhorando ainda os acessos aos parques Tanguá e Tingui e a saída da Ópera de Arame, cartões postais da cidade.
A obra da Fredolin Wolf vai conectar esta rua à avenida Toaldo Túlio, cuja revitalização foi entregue em fevereiro. A Toaldo Túlio também ganhou ciclovia. A rua foi revitalizada em 4.500 metros e formará um eixo viário com a Fredolin Wolf.

Ciclofaixa - Do outro lado da cidade, a Prefeitura está implantando a primeira ciclofaixa, na avenida Marechal Floriano Peixoto, paralela à caneleta do expresso. A pista especial, que vai separar ciclistas e veículos, terá cor diferenciada, sinalização especial e iluminação.
A ciclofaixa está sendo feita junto com a obra de revitalização da avenida, com recursos da Prefeitura numa primeira etapa do viaduto da Linha Verde até o Terminal Carmo. Outra parte da obra, chegando até a divisa com São José dos Pinhais, será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa.

Curitiba tem atualmente 118 quilômetros de ciclovias e circulação compartilhada com pedestre. Com o Plano, a cidade deve expandir essa malha cicloviária para 400 quilômetros. Todo mapeamento já foi feito pelo Ippuc, e um dos objetivos é conectar os bairros e a Região Metropolitana.


Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Em Curitiba, Projeto do Novo Inter 2 vai receber mais de R$ 800 milhões em investimentos

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Um investimento de R$ 863,7 milhões deve trazer mudanças significativas em boa parte do trajeto em duas das linhas de ônibus mais movimentadas de Curitiba: o Inter 2 e o Interbairros II. Foram assinados nesta terça-feira (25) os termos de autorização para que sejam publicados os editais da fase final das obras para o Projeto do Novo Inter 2.

As melhorias fazem parte do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, que tem financiamento pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ao todo, são 11 editais: parte já publicada na semana passada e o restante a ser divulgado ainda esta semana e também no mês de maio. O resultado deve ser mais de 80 quilômetros de intervenções em infraestrutura viária para o aumento da capacidade e velocidade de operação da Linha Direta Inter 2 e da Interbairros II. De acordo com a URBS, nessas duas linhas circulam, em média, 200 mil passageiros por dia, sendo 135 mil na Inter 2 e 65 mil na Interbairros II.

Entre obras viárias que incluem terraplenagem, drenagem pluvial, pavimentação, sinalização e semáforos, também está prevista a construção de um mini terminal no bairro Santa Quitéria. Ciclovias e faixas exclusivas e preferenciais de transporte coletivo também fazem parte do pacote. As obras também vão ocorrer nos bairros Vila Izabel, Capão da Imbuia, Xaxim, Boqueirão, Capão Raso, Mercês, Bom Retiro e Centro Cívico, que fazem parte do trajeto das duas linhas de ônibus pela capital.

Próximos editais
Ainda nesta semana está prevista a publicação de outros dois editais de lotes de obras, somando mais 16 mil metros de intervenções nos bairros Xaxim, Boqueirão, Capão Raso, Mercês, Bom Retiro e Centro Cívico, com mais de R$ 152 milhões em investimentos.

Para o mês de maio, serão outros seis editais, que concluem os pacotes de obras do Inter 2. Somente essa segunda fase soma mais de 41 km de obras em bairros como Portão, Campina do Siqueira, Xaxim, Bairro Alto, Mercês, Hauer e Boqueirão. Além da requalificação viária, estão previstas outras obras, como o viaduto na divisa com o município de Pinhais, e a estação Xaxim. Nesse conjunto, são mais R$ 474 milhões em investimentos na mobilidade urbana da capital.
“Curitiba está viabilizando investimentos, com fomento na economia e geração de emprego, para promover o desenvolvimento de um de seus maiores ativos, que é o transporte coletivo. O objetivo é melhorar cada vez mais a qualidade de vida do cidadão curitibano”, disse o prefeito em exercício, Eduardo Pimentel, após assinar as autorizações.

Editais em andamento
O Projeto Inter 2 ainda tem em andamento a licitação de parte do Lote 1 de obras, que somam 14 mil metros de requalificação viária nos bairros Santa Quitéria e Vila Izabel, orçado em R$ 90,6 milhões. As propostas dessa concorrência devem ser entregues até dia 17 de maio, no Serviço de Protocolo da Secretaria Municipal de Obras Públicas. Para acessar todas as outras licitações, basta entrar no Portal da Transparência de Curitiba, selecionar a modalidade “Concorrência Pública", órgão solicitante “Secretaria Municipal de Obras Públicas” e clicar em pesquisar.

Informações: Gazeta do Povo
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BRT da Linha Verde de Curitiba é eleito a melhor obra de infraestrutura do Prêmio PINI

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A rodovia BR-116, também conhecida como Régis Bittencourt no trecho entre Curitiba e São Paulo, cortava a capital paranaense de Norte a Sul da cidade, rumo a Porto Alegre. A convivência do perímetro rodoviário com a mancha urbana curitibana trazia diversos conflitos ao município e seus cidadãos, como alto risco de acidentes, difícil travessia da rodovia e tráfego intenso.

Mas o que antes era foco de problemas urbanísticos hoje é a matéria-prima para a criação de um novo eixo de desenvolvimento da cidade: a Linha Verde, obra em andamento e que está transformando o trecho urbano da BR-116 em Curitiba na maior avenida da cidade, com 18 km de extensão. Ao final das empreitadas em 2016, 20 bairros que antes ficavam separados pela rodovia serão interligados pela nova via municipal com sistemas integrados de transporte público.

O perfil de ocupação ao longo da avenida (agora antiga BR-116) também será expressivamente modificado a partir da mudança de zoneamento das áreas que a permeiam e da implantação de: transposições em desnível (viadutos e mergulhões), novas edificações comerciais e habitacionais, áreas verdes e espaços públicos, vias locais marginais, ciclovias, além de melhorias na infraestrutura viária, considerando pavimentação, drenagem, sinalização, iluminação pública, paisagismo, canteiros e calçadas padronizadas.

A avenida Linha Verde terá dez pistas de rolamento, sendo seis para o sistema viário (três em cada sentido), duas vias locais de passagem (uma em cada sentido) e duas exclusivas para a circulação rápida de ônibus biarticulados - o sexto eixo de Bus Rapid Transit (BRT) de Curitiba.

Esse modelo de transporte, criado pelos curitibanos na década de 1970 e que serviu de modelo para países como Estados Unidos, França, México e Colômbia, aumentou em 47% a capacidade de transporte de passageiros em Curitiba, segundo a prefeitura. Apenas na Linha Verde, circularão três novas linhas do Sistema Expresso Ligeirão - ônibus curitibanos que transitam nos corredores expressos e fazem paradas a cada 1 km em média. Com isso, o novo eixo de BRT será integrado à rede de transportes local, que atualmente já conecta 13 dos 29 municípios da região metropolitana de Curitiba, e também à primeira linha de metrô da cidade, que está em processo inicial de licitação.

"A intenção é que a Linha Verde seja expandida tanto ao Norte, na direção do município de Colombo, quanto ao Sul, chegando até a cidade Fazenda Rio Grande, onde a duplicação da BR 116, no trecho entre Curitiba e Mandirituba, já está em curso", comenta Cléver de Almeida, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curituba (IPPUC).

O novo corredor de BRT terá pistas separadas por canteiros, sinalização específica, 13 estações para embarque e desembarque de passageiros, gradis no entorno das estações, ilhas de descanso e semáforos, além dos próprios ônibus biarticulados, com 28 m de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Devido ao solo de turfa e à necessidade de suportar o tráfego intenso, a base da pavimentação do BRT da Linha Verde foi executada em concreto com acabamento em asfalto. O pavimento está sendo restaurado nos pontos de coincidência do traçado da rodovia com a nova linha.

As calçadas da linha serão amplas, antiderrapantes e em cores diferenciadas, com faixas e placas indicando o trajeto mais seguro a ser feito pelos pedestres. Em vias marginais à grande avenida, ao longo de toda sua extensão, serão implantadas ciclorrotas com trechos de uso exclusivo dos ciclistas e outros compartilhados com transeuntes.

Nos pontos de travessia de pedestres, as pistas têm 10,5 m e são intercaladas com canteiros, rampas no meio-fio, calçadas amplas, praças para estações-tubo, gradis, semáforos e sinalização adequada para o conforto e segurança dos usuários. Já nos trechos de travessia de veículos, serão implantados binários e trinários na avenida, permitindo o cruzamento em mão única e por ruas largas. Até então, nos bolsões da antiga BR a circulação era restrita a um veículo por vez, sendo a conversão feita na pista da própria rodovia.

O projeto de iluminação da Linha Verde e do corredor do BRT prevê a instalação de 352 superpostes de 16 m de altura (que iluminam áreas maiores e dificultam atos de vandalismo), 480 postes comuns ornamentais, 608 luminárias de alto rendimento de 400 W e 460 luminárias de 250 W, além de 40 mil m de cabos de iluminação e 26 mil m de fiação. Os antigos postes serão reaproveitados em outras áreas da cidade.

Dados do empreendimento

Iniciadas em 2007, as obras de implantação da Linha Verde têm previsão de término para 2016 e foram divididas em dois trechos: Sul e Norte. O primeiro, entregue em 2009, liga o bairro do Pinheirinho ao Jardim Botânico e foi construído em dois lotes pelos consórcios Rendram/Delta e Camargo Correa/Empo. Já a linha Norte vai do Jardim Botânico ao Atuba, somando 10 km de extensão, e foi dividida em quatro lotes. Numa terceira etapa, a Linha Verde Sul será ampliada até o município vizinho de Fazenda Rio Grande. Veja detalhamento das obras:

LINHA VERDE SUL (ENTREGUE EM MAIO/2009)
Trecho: 9,4 km, do Pinheirinho ao Jardim Botânico
Investimento: R$ 121 milhões
Bairros: Pinheirinho, Xaxim, Capão Raso, Fanny, Parolin, Novo Mundo, Hauer, Guabirotuba, Prado Velho e Jardim Botânico
Vias urbanas: 30 ruas dos bairros foram reformadas para formar quatro binários e completar o sistema trinário da Marechal Floriano
Estações: são seis no total (Vila São Pedro, Xaxim, Santa Bernadethe, Fanny, Marechal Floriano, Avenida das Torres)
População atendida pelos ônibus: 37 mil passageiros por dia
Ciclovia: 10 km (6 km de ciclovia exclusiva e 4 km de ciclovia compartilhada)
Parques: está pronto o Parque Linear da Linha Verde, com área total de 21 mil m² distribuídos ao longo do trecho entre Pinheirinho e Hauer. Será implantado ainda o Horto-Parque, área do Horto Municipal do Guabirotuba
Viadutos: melhorias nos viadutos Xaxim e Hauer
Zoneamento: a região deixou de ser enquadrada como "setor de serviços" e passou a "setor especial", de acordo com a lei de zoneamento de janeiro de 2000. Com isso, já é possível a construção de prédios (antes proibida) e a implantação de comércio em geral na região

LINHA VERDE NORTE
Etapas: serão feitas no total quatro licitações para todo o trecho de quase 9 km entre o bairro Jardim Botânico, sob a passarela do Centro Politécnico, até o extremo norte de Curitiba, no Atuba, passando por 11 bairros que hoje são separados pela antiga rodovia
● Primeiro trecho: 2,3 km entre os bairros Jardim Botânico e Tarumã (R$ 52 milhões)
● Segundo trecho: Viaduto da Victor Ferreira do Amaral (R$ 36,700 milhões)
● Terceiro trecho: Victor Ferreira do Amaral - Solar (R$ 37,100 milhões)
● Quarto trecho: Solar - Atuba (R$ 66,500 milhões)
Construtora do trecho em obras: Consórcio Empo/Marc
Bairros envolvidos na primeira etapa das obras: Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia e Tarumã
Obras em andamento: drenagem, canaletas para ônibus, pistas marginais e locais, sinalização, iluminação, ciclovia e calçada, trincheiras e a Estação Jardim Botânico
Bairros por onde a Linha Verde Norte passará: Jardim Botânico, Jardim das Américas, Cajuru, Cristo Rei, Capão da Imbuia, Tarumã, Jardim Social, Bairro Alto, Bacacheri, Tingui e Atuba
Mergulhões: serão sete ao todo (dois no binário Agamenon Magalhães/Roberto Cichon, ligando os bairros Cristo Rei e Cajuru; um na Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã; três no Atuba e um entre os bairros Bacacheri e Bairro Alto
Viadutos: ampliação das obras de arte da Avenida Victor Ferreira do Amaral e da Avenida Affonso Camargo
Estações: são nove no total (Atuba, Solar, Fagundes Varela, Vila Olímpica, Tarumã, Jardim Botânico, Avenida das Torres, Universidade Federal do Paraná e Pontifícia Universidade Católica)
Binários: nas ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon
Financiamento: Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD)

Por Mirian Blanco / Revista Construção Mercado

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Rio de Janeiro lidera ranking de ciclovias no Brasil

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Rio de Janeiro (RJ) é a cidade brasileira com a maior estrutura cicloviária entre 11 capitais do país. O levantamento foi publicado na edição desta terça-feira, 9 de abril, do jornal Metro, e foi realizado pela ONG Mobilize. Segundo o estudo, a Cidade Maravilhosa possui 300 km de ciclovias, número que corresponde a 3,17% da malha viária total. Curitiba (PR) e Florianópolis (SC) aparecem na sequência.

São Paulo (SP), por sua vez, aparece na décima posição, com a ciclovia representando apenas 0,39% dos 18 mil km da malha viária. O estudo contabilizou 69,8 km de ciclovias já que não leva em consideração os 119,7 km de ciclofaixas do lazer, que funcionam apenas nos domingos e feriados das 7h às 16h. O objetivo do atual governo municipal é aumentar para 150 km de vias exclusivas até 2016.

A última colocação ficou com Salvador (BA). 0,38% da malha viária soteropolitana é destinada à ciclovias. No final de 2012 foi lançado o edital do projeto Cidade Bicicleta, que buscava aumentar os 20 km de ciclovias da cidade para um total de 217 km de vias destinadas à bicicletas. Ele foi apresentado como uma das soluções para a Copa do Mundo de 2014 e era esperado que sua primeira etapa fosse implantanda já no primeiro semestre de 2013.

No entanto, o primeiro edital foi declarado 'deserto' por falta de interesse de empresas do mercado. Uma das possíveis razões foi o valor abaixo do mercado oferecido pelo CONDER (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia) para a prestação do serviço. Segundo a licitação seriam aproximadamente R$ 10.000 por quilômetro, valor cinco vezes menor do que o oferecido em um edital similar feito em Porto Alegre, por exemplo.

Novos terminais de São Paulo contarão com bicicletários

Previstos para serem entregues até 2016, os onze novos terminais de ônibus urbanos de São Paulo contarão com bicicletários. Neles os usuários poderão guardar gratuitamente suas bikes. A instalação dos espaços é requisito para as empresas que disputarem as concorrências.

Serão no mínimo 10 vagas para bicicletas. Dos atuais 28 terminais municipais, apenas seis possuem espaço para guardá-las. A SP Trans, empresa que administra o transporte público, afirma que estão sendo projetados bicicletários em outros terminais, mas sem divulgar local ou data de entrega.

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Prefeitura de Curitiba autoriza início das obras na Linha Verde Norte

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

As obras na Linha Verde Norte, em Curitiba, devem começar a partir desta quarta-feira (18), de acordo com a prefeitura da cidade. A liberação da obra, correspondente ao terceiro lote, foi anunciada na terça-feira (17) pelo prefeito da cidade, Gustavo Fruet (PDT). O trecho que passará por reformas é de aproximadamente 3,39 quilômetros e vai do viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, até as proximidades do Rio Bacacheri.

A Linha Verde, trecho da antiga BR-116, é o sexto eixo de transporte de Curitiba. A extensão total é de 22 quilômetros e a via passa por 23 bairros. O projeto de revitalização está sendo realizado por lotes, segundo a prefeitura da cidade.

O valor total da obra é de R$ 48 milhões. Ela será financiada pelo governo federal – por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade – em parceria com o município.
O cronograma de repasse dos valores da reforma foi decidido na terça em uma reunião realizada no Ministério das Cidades, em Brasília. A administração municipal informou que no encontro ficou definido que a prefeitura vai arcar com os custos da fase inicial da obra e o governo federal vai custear a parte final da reforma.

A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos no prazo de um ano. Conforme a prefeitura de Curitiba, na primeira etapa da obra serão realizados serviços de drenagem nas vias laterais da rodovia, próximo ao viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral. A reforma também inclui a criação de um novo corredor para os ônibus do transporte coletivo e a instalação de ciclovias e calçadas, além de melhorias em pavimentação, drenagem, calçadas, sinalização e iluminação.
Transtornos

De acordo com a prefeitura, as obras na Linha Verde Norte devem beneficiar cerca 140 mil pessoas que trafegam diariamente pela via. Para o secretário de planejamento da cidade, Fábio Scatolin, apesar dos benefícios, os trabalhos de reforma no local podem trazer alguns transtornos à população.

"A orientação da prefeitura é que os motoristas sigam as placas que a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) vai colocar, bem como usem os desvios necessários para o andamento da obra. Isso deve minimizar os problemas de congestionamento que a gente sabe que existe no trecho norte da cidade", disse.

Informações: G1 PR

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Ônibus de Curitiba permite embarque de bicicletas. Mas só para turistas

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Linha Turismo do sistema de transporte de Curitiba passou a permitir o embarque de bicicletas dentro dos 12 ônibus de dois andares (double deck) que compõem a frota.

A Linha Turismo é uma linha de ônibus especial que percorre os principais atrativos turísticos da cidade. Com uma passagem, que custa R$ 27, o passageiro pode desembarcar e reembarcar em 4 dos 25 pontos atendidos pelo sistema.
Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Agora, com a possibilidade de integração da bicicleta, aumentam as possibilidades de que o turista aproveite mais para conhecer a cidade pedalando no trajeto entre os parques, já que muitos deles são integrados por ciclovias.

A novidade é positiva por incentivar uma modalidade de turismo saudável, mas reforça mais uma vez a visão de que, na capital paranaense, a bicicleta ainda é vista única e exclusivamente como um instrumento de lazer. Na prática, é política de ciclomobilidade para inglês ver.

Falta de informações

Aparentemente, o sistema está operando de forma experimental, já que apenas alguns ônibus estão adesivados com o símbolo da bicicleta na porta traseira.

Consultada no último domingo, a Central 156  da Prefeitura de Curitiba não soube dar informações sobre a possibilidade de embarque de bicicletas nos ônibus turísticos, apesar do sistema já estar em operação. Ao contrário, o atendente informou que "como todos os ônibus da cidade, não é permitido embarcar com bicicletas".

Porém, os motoristas da Linha Turismo -- mesmo dos ônibus sem os adesivos de bicicleta -- confirmaram que a linha já está estruturada para receber passageiros com as magrelas, que são transportadas na parte interna do veículo.

Mobilidade para todos

A possibilidade de integração das bicicletas com o sistema regular de transporte público é uma das grandes reivindicações dos ciclistas de Curitiba.

A construção de bicicletários dentro dos terminais e a possibilidade de embarque e desembarque de bicicletas nos ônibus fora dos horários de pico -- como já ocorre, por exemplo, no metrô de São Paulo --, é um fator determinante que pode incentivar o uso do transporte coletivo e do não motorizado.

Em uma consulta feita pelo blog à Prefeitura sobre a possibilidade de transportar bicicletas no transporte coletivo da cidade, questionando qual lei ou normativa regula a questão, a Urbanização de Curitiba S/A (URBS) informou que "o layout dos ônibus da Rede Integrada de Transporte não estão adaptados para o transporte de bicicletas". Ainda de acordo com a URBS, o regulamento do transporte coletivo (Decreto nº 1.356/08 ) "define volumes máximos que não prejudique os demais usuários dentro dos ônibus".

Uma consulta ao decreto mostra que o Art. 109, que define os deveres do usuário, especifica apenas que não é permitido transportar "produtos que comprometam a segurança e conforto dos demais usuários".

A questão é subjetiva e, como tudo que não é proibido, em tese, é permitido e, uma vez que não há menção expressa à bicicleta, isso daria uma boa discussão jurídica.

Neste caso, caberia à URBS, por exemplo, provar que uma bicicleta dentro de um ônibus coloca em risco a segurança dos usuários comuns mas não oferece esse mesmo risco aos turistas.

Seria o caso, portanto, de regular a integração da bicicleta com o transporte público, instalando equipamentos adequados à segurança dos usuários e liberando seu uso fora dos horários de pico.

Integrar é possível

O II Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta ( biciRio), que ocorre nesta semana no Rio de Janeiro, terá como tema central justamente a integração da bicicleta aos transportes públicos.

Para o secretário de Meio Ambiente do Rio, Altamirando Fernandes Moraes, o cotidiano das pessoas nas grandes cidades tem sido marcado cada vez mais pelo uso da bicicleta. “No Rio de Janeiro, não é diferente: a questão virou prioridade para as autoridades da área de meio ambiente e de transportes do Rio de Janeiro – cidade que vai sediar alguns dos principais eventos mundiais nos próximos anos”, afirma.

A proposta do biciRio é promover a troca de informações entre cidades com diferentes níveis de experiências na implantação de sistemas cicloviários e modelos de integração com o transporte público.

Hoje, a capital fluminense conta com 285 km de malha cicloviária em operação. Até 2016, a previsão é chegar a 450 km de ciclovias construídas, além do incentivo à instalação de bicicletários, pontos de aluguel de bicicletas e equipamentos de apoio, e da conservação das vias já existentes, de maneira a permitir a integração desse modal aos transportes públicos.

Informações: Gazeta do Povo/Blog

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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