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Missão baiana discute metrô de Salvador com maior empresa chinesa do setor ferroviário

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O governador Jaques Wagner se reuniu nesta quarta-feira (16) com a diretoria da China CNR Corporation Limited, em Beijing (Pequim), capital chinesa. A CNR é a maior empresa de produção de vagões e equipamentos ferroviários do mundo, com faturamento de US$ 1,4 bilhão, 80 mil empregados e 60% de participação no mercado chinês. 

Entre os temas tratados estiveram possíveis soluções para o metrô de Salvador e equipamentos e soluções para a malha ferroviária no estado, com a inclusão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Também foram abordadas possibilidades de negócios futuros, como pesquisa e tecnologia. Também nesta quarta, o grupo teve um encontro com os executivos de uma montadora automotiva para discutir a possibilidade de atração da empresa para a produção de veículos de passeio na Bahia e visitou a fábrica. 

A missão baiana se reuniu ainda com o Chinese Development Bank para discutir linhas de apoio a investimentos da China na Bahia. O governador também visitou o centro de pesquisa da Baic, uma das grandes produtoras de automóveis chineses. 

A missão oficiala, que embarcou para a China na segunda (14), é integrada pelos secretários estaduais do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, e da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, além do coordenador do Grupo Executivo do Setor Automotivo da Bahia, Reub Celestino. O objetivo é a atrair investimentos nos setores automotivos e de petróleo e gás.


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Conheça os 14 trens mais rápidos do mundo

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Enquanto o Brasil sonha em ter (de volta) uma malha ferroviária decente, muitas ligações sobre trilhos operam em várias partes do mundo. As composições podem atingir mais de 500 km/h, e muitas vezes são uma opção mais viável que o transporte aéreo. O site Travel and Leisure listou os sistemas mais rápidos. A publicação destaca apenas as linhas que estão operacionais:
1. Trem Maglev Xangai, China
A linha liga o Aeroporto Internacional de Pudong à estação de metrô de Longyang Road, o Trem Maglev opera a mais de 430 km/h. Com um moderno sistema de levitação magnética, consegue atingir a impressionante marca de 500 km/h, mais veloz do que um carro de Fórmula 1.

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2. CRH380, China
Em menos de uma década, a China desenvolveu uma incrível rede de trens de alta velocidade, que se estende por quase 10 mil km, transportando cerca de meio bilhão de passageiros por ano. O trem CRH380, em suas diferentes versões, é capaz de atingir velocidades de até 450 km/h em suas quatro rotas que passam por cidades como Pequim, Xangai, Nanjing e Guangzhou.

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3. ICE 3, Alemanha
A Alemanha produz alguns dos trens mais velozes do mundo, mas sua própria rede de ferrovias de alta velocidade nasceu relativamente tarde na Europa. Hoje, o atraso está sendo compensado rapidamente: o InterCity Express (ICE3) corre entre Franfkurt e Colônia, no Vale do Reno, e entre Munique e Nuremberg, na Bavária, com nove linhas que atingem velocidades de até 320 km/h.

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4. Sinkansen E5, Japão
Os famosos trens-bala japoneses existem em diversos estilos e formas, mas nenhum deles é tão veloz quanto o novo Shinkansen E5. Com um curioso “bico de pato” em sua dianteira, o trem opera a até 320 km/h na linha de 670 km entre Tóquio e Aomori, no norte da ilha de Honshu.

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5. TGV POS, França
A França foi pioneira na criação de trens de alta velocidade com seu TGV que começou a funcionar em 1981. Desde então, a evolução continuou tanto nos trilhos quantos nos próprios trens. Os mais recentes sãos os TGV POS, que operam em duas linhas, no leste e no oeste da França, com velocidades que atingem 320 km/h em operações normais e até incríveis 575 km/h em testes, a maior velocidade registrada para um trem.

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6. AVE Series 103, Espanha
Trem de alta velocidade da Espanha, o serviço AVE é mais conhecido por seus trens Talgo com “bico de pato”. Mas os novos Siemens Velaro Series 103 são ainda mais velozes, unindo Madri e Barcelona em 2h40, atingindo 310 km/h durante a viagem. Nas últimas décadas, a Espanha passou da fama de ter um dos piores transportes ferroviários da Europa para uma rede moderna de trens de alta velocidade que une as grandes cidades do país.

7. Sancheon KTX2, Coreia do Sul
O trem de alta velocidade Sancheon KTX2 efetua o trajeto entre Seul e as cidades portuárias de Musan e Mokpo. Construídos pela Hyundai, os trens operam a velocidades de até 305 km/h , com a capacidade de chegar a 350 km/h.

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8. ETR 500 Frecciarossa e ETR 575 AGV, Itália
A Itália oferece dois serviços de trens de alta velocidade nos mesmos trilhos: o Frecciarossa (Flecha Vermelha), público, e o Automotrice à Grande Vitesse (AGV), privado. Os trens conectam Turim, Milão, Roma, Nápoles e Veneza a velocidades maximas de 300 km/h, com recordes de 340 km/h para o Frecciarossa e 360 km/h para o AGV.

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9. Eurostar Class 373, Inglaterra, França e Bélgica
Atravessando o Canal da Mancha pelo Eurotunel, o trem Eurostar é o jeito mais prático de fazer o trajeto entre Londres e Paris. O trem opera a velocidades máximas de 300 km/h, conectando as estações de St. Pancras, em Londres, e Gare du Nord, em Paris, sem precisar ir até aeroportos distantes, nem passar por controles de segurança.

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10. 10. THSR 700T, Taiwan
Velozes e aerodinâmicos, os trens de alta velocidade TSHR de Taiwan percorrem o litoral oeste da ilha entre a capital, Taipei, e a cidade industrial de Kaohsiung. Exportados do Japão, os trens THSR 700 T levam 1 mil passageiros operando a velocidades de até 300 km/h.

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11. Afrosiyob, Uzbequistão
Primeira linha de trens de alta velocidade da Ásia Central, o Afrosiyob usa trens Talgo importados da Espanha. Os vagões que fazem o trajeto de 345 km entre Tashkent e Samarkand, ao longo da antiga Rota da Seda, atingem velocidades de até 250 km/h e estão especialmente preparados para os climas extremos do Uzbequistão.

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12. Sapsan, Rússia
O trem Sapsan une São Petersburgo a Moscou, e Moscou a Nizhny Novgorod, a uma velocidade de 250 km/h. O nome Sapsan significa “falcão” em russo, homenageando a mais veloz das aves.
Siemens Velaro RUS "Sapsan" №155 (St. Petersburg-Moscow) passing by Malino station
13. Acela Express, Estados Unidos
O trem Acela Express é o jeito mais prático de percorrer os 730 km/h entre Boston e Washington. As inovações nos trilhos prometem deixar os trens ainda mais rápidos, mas, por enquanto, a velocidade máxima nos trajetos é de 240 km/h.

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14. Yüksek Hizli Tren, Turquia
Usando trens construídos na Espanha, a linha YHT liga as cidades turcas de Ankara, Konya e Eskisehur. Mas a rede está crescendo e promete reduzir a distância entre Ankara e Istambul de sete para três horas, com velocidades de até 200 km/h.

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Metrô Rio investe para melhorar ar-condicionado nas linhas 1 e 2

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Esse sufoco, segundo a concessionária Metrô Rio, pode estar perto do fim. Até o início de novembro, todos os aparelhos de ar-condicionado da frota terão sido reformados.

Na linha 2, onde os passageiros mais sofrem com o calor, a promessa é de que a temperatura fique até 10 graus abaixo da exterior. Segundo a concessionária, a medida é emergencial para enquanto os novos trens, importados da China, não chegam. Já foram investidos no projeto R$17 milhões.

Na reforma foram trocados 364 condensadores de ar-condicionado. A peça é responsável por resfriar o ar quente da atmosfera, para que ele seja jogado dentro do trem resfriado. De acordo com o coordenador de Material Rodante da empresa, Everton Gonçalves, agora, a potência é maior.

— No verão passado, a temperatura na brita chegou a 72 graus. Nossos condensadores só suportavam até 60 graus. Acima disso, desarmavam. Esse foi o problema. Agora, mesmo com temperaturas altas desse jeito, o ar-condicionado não vai parar de funcionar — explicou.

Os novos trens encomendados da China estão previstos para chegar ao Rio no fim de 2011. Segundo a concessionária, as composições não terão problemas com o ar-condicionado por que os aparelhos são colocados na parte superior do vagão, diferentemente dos trens atuais, em que o equipamento fica próximo ao chão e, consequentemente, do calor. Além disso, a potência de cada aparelho será 33% maior do que a dos atuais.

PROJETO DA COPPE-UFRJ
Os passageiros da linha 2 do metrô foram os que mais sofreram com o calor, no verão passado, já que as composições circulam por cima da terra e sofrem a ação direta do sol. Para esses trens, a Coppe-UFRJ desenvolveu uma espécie de ventilador que vai ajudar a resfriar o condensador do aparelho de ar-condicionado.

— Vai funcionar como a ventuinha do radiador de um carro — explicou o coordenador de Material Rodante da empresa, Everton Gonçalves.

O trabalho na oficina da Metrô Rio começou em maio e, por dia, dois vagões são reformados. De acordo com a gerente de Relações Institucionais da concessionária, Rosa Cassar, por causa dos problemas ocorridos no verão passado, uma equipe de 45 pessoas foi contratada para atuar na área.

— Chamamos profissionais para integrar uma equipe permanente dedicada somente à manutenção de ar-condicionado, além dos 75 funcionários que trabalham na reforma. Também já temos estoques de peças para repor imediatamente no caso de problemas durante o verão — garantiu Rosa.

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No Rio, Novo trem do metrô estreia só em agosto

sábado, 30 de junho de 2012


O primeiro dos 19 trens do metrô que chegou ao Rio da China, na última sexta-feira, deve entrar em operação na Linha 2 somente em agosto. Ele vem com atraso de um ano e oito meses em relação à previsão inicial de entrega. A partir de março de 2013, data prevista para que todos os trens estejam circulando, os intervalos deverão ser reduzidos de cinco minutos e 40 segundos para quatro minutos, nas pontas de linha, e de quatro minutos para dois minutos, no trecho entre Botafogo e a Central. Segundo a concessionária Metrô Rio, ao todo serão 114 composições que vão aumentar em 63% a frota atual.
MARCELO CARNAVAL / O GLOBO
Segundo o gerente de projetos da Metrô Rio, Pedro Augusto Cardoso, os novos trens terão um sistema de ar-condicionado 30% mais potente, além de câmaras de vigilância em todas as composições. A velocidade dos trens será mantida.
— A principal melhoria é o aumento da capacidade do ar condicionado, além de mudanças no sistema de comunicação com o cliente. O mapa de linha será dinâmico, informando ao passageiro o trajeto que ele vai seguir e qual é a próxima estação. A viagem vai ser feita no mesmo ritmo da viagem atual, mas teremos uma redução dos intervalos. Então, vai ter uma oferta maior de lugares, e os passageiros vão ficar menos tempo esperando na plataforma — disse.
Os trens que foram importados da China vão se somar aos carros que já circulam atualmente. A previsão é que no ano que vem 47 trens estejam em operação, enquanto uma composição ficará como reserva e outra, na manutenção.
Nos novos trens, haverá pega-mãos para os passageiros de baixa estatura e mais espaço para a circulação de pessoas dentro dos carros. Mais de 500 funcionários estão sendo treinados para atuar na manutenção, nas áreas de tráfego e no centro de controle. Segundo a Metrô Rio, a compra dos 19 trens custou R$ 320 milhões.
A Metrô Rio informou ontem que, durante esta semana, cem policiais militares estão sendo treinados pela concessionária para atuar no Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), já a partir do início de maio. Os policiais reforçarão a segurança nas estações do metrô, fazendo o policiamento nas imediações dos acessos. Como parte do treinamento, grupos de policiais já podem ser vistos nas estações em ações de reconhecimento das instalações da empresa. O Proeis prevê a utilização de policiais em horários de folga para reforçar a segurança das concessionárias de serviços públicos.


Fonte: O Globo Rio

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Últimos trens da Linha 4 do Metrô chegam no Rio de Janeiro

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Secretaria de Estado de Transportes e a concessionária MetrôRio entregaram os três último trens, da frota de 15 novos, que irão operar na Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca-Ipanema). As composições chegaram ao Porto do Rio com um mês de antecedência e passarão por 90 dias de testes, antes de estarem disponíveis para operação.

Montado na China, o veículo possui seis carros, capacidade para 1.800 pessoas, ar-condicionado, passagem interna entre carros, painéis de LED com sistema informatizado de comunicação e câmeras de monitoramento interno. O projeto é o mesmo das composições que operam no MetrôRio desde 2012.  

As novas composições começam a circular pelos trilhos da Linha 4 no segundo semestre de 2016. Com a aquisição, a frota do metrô do Rio de Janeiro será ampliada em 30%, saindo de 49 trens para 64.   

Apesar de o trem ser montado na China, ele recebe componentes de vários países diferentes. A carroceria e o truque, onde se localizam as rodas e o motor, vêm da empresa chinesa Changchun Railway Vehicles. O sistema de ar condicionado é da australiana Sigma. A Mitsubishi Eletric, do Japão, ficou responsável pelo sistema de tração. O sistema de portas foi desenvolvido pela austríaca IFE e toda a parte de frenagem dos novos trens ficou a cargo da Knorr-Bremse, da Alemanha, ou seja, buscou-se a melhor tecnologia mundial.

Informações: Jornal do Brasil

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Rio de Janeiro: Prefeitura promete melhoria com novo sistema de ônibus

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A licitação dos ônibus é apontada pela Secretaria municipal de Transportes como um marco da melhoria da mobilidade no Rio. O transporte público passa a ser operado por apenas quatro consórcios, cada um responsável por uma região. Sem a disputa das empresas por passageiros, a expectativa é que as linhas (hoje são 453) sejam racionalizadas, possibilitando redução do número de ônibus em regiões saturadas, como a Zona Sul, e o aumento da oferta em áreas mal atendidas, como a Zona Oeste. Com isso, estima-se que seja possível reduzir a frota em pelo menos 10% (atualmente são oito mil ônibus).
Caberá também aos consórcios operar os BRTs, que terão 600 ônibus articulados, como anunciou o presidente do Rio Ônibus (sindicato das empresas), Lélis Teixeira. Segundo ele, com a infraestrutura dada pelo município, será finalmente possível melhorar o serviço prestado. A prefeitura, por sua vez, garante fiscalização firme sobre as operadoras, com base no novo Código Disciplinar dos Ônibus, e direcionada às linhas com mais reclamações. O secretário de Transportes, Alexandre Sansão, diz que as mudanças começarão a ser notadas em 30 de outubro, com o início do bilhete único municipal, e em janeiro, com a implantação de corredores de ônibus em Copacabana e Santa Cruz.
- Projetos largados na gaveta por governos anteriores e outros preparados por nós estão sendo postos em prática. Eles causarão uma transformação no Rio, que terá um sistema inteligente de trânsito - promete Sansão.
Professor de engenharia de transportes da Coppe/UFRJ, Ronaldo Balassiano diz que a reordenação do transporte pela prefeitura é bem-vinda. Ele considera o BRT uma alternativa eficiente, mas faz uma ressalva: de nada adiantará o investimento, se não houver mudança de comportamento da população:
- É preciso um trabalho de conscientização. As pessoas têm que ser convencidas de que será vantajoso deixar o carro em casa e usar o transporte público. Do contrário, ocorrerá como na África do Sul. Lá, inauguraram um BRT para a Copa, mas não houve divulgação e faltaram passageiros. Nem a população, nem os turistas sabiam usá-lo - diz Balassiano, alertando ainda para a importância da integração dos BRTs com os demais meios de transporte e outros serviços, como o comércio.
Outros projetos para melhorar o transporte público antes das Olimpíadas dependem da inauguração, prevista para dezembro de 2015, da Linha 4 do metrô (Zona Sul-Barra). Já as linhas 1 e 2 receberão, entre 2011 e 2012, os 19 novos trens comprados da China. E a SuperVia aguarda a chegada, a partir do ano que vem, do primeiro lote do total de 30 trens encomendados também da China. Mais 60 serão licitados.
Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil e conselheiro do Rio Como Vamos, o urbanista Sérgio Magalhães afirma que a revitalização do sistema de trens é fundamental para o transporte de massa na Região Metropolitana. Ele diz que é necessário investir na melhoria das estações e na transformação do trem em metrô de superfície.

Fonte: O Globo

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No Rio, Metrô adapta estações para receber novos trens chineses

domingo, 15 de julho de 2012

Uma polêmica da China. O Sindicato dos Metroviários do Estado do Rio (Simerj) vai pedir ao Ministério Público que investigue uma situação inusitada: de acordo com a entidade, a concessionária Metrô Rio está sendo obrigada a reduzir, “a toque de caixa”, a largura de plataformas em algumas estações e a aparar pilastras e paredes de túneis das Linhas 1, 1A e 2, em até 20 centímetros.

Teria havido uma falha na avaliação do gabarito aerodinâmico dos novos trens chineses, ou seja, nos cálculos que projetam como o trem se movimenta nos trilhos. Especialista confirma o problema, mas a concessionária MetrôRio nega com veemência.

De acordo com o vice-presidente do sindicato, Ariston Siqueira dos Santos, as obras ocorrem à noite. “Trata-se de um erro de avaliação grotesco.

Os técnicos não levaram em consideração que, por não terem motores nos vagões, só nas locomotivas, ao contrário dos atuais, o balanço nas laterais dos comboios comprados na China é bem mais acentuado, o que levaria os vagões a colidir com estruturas de concreto”, explicou Ariston.

Gabarito
Especialista em Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Fernando MacDowell endossa a denúncia. “Esse absurdo está realmente ocorrendo. Cansei de alertar em audiências públicas, conforme registros em atas e gravações, que isso iria acontecer porque, simplesmente, não observaram o gabarito aerodinâmico”, afirmou MacDowell, ressaltando que o problema interfere em boa parte das 35 estações.

Metrô Rio: obras só de padronização
A direção do sindicato ressalta que a adaptação deixará o vão entre o trem e a plataforma maior, o que pode representar um perigo no momento de embarque e desembarque dos passageiros.

A assessoria de imprensa do Metrô Rio negou que haja problemas com os trens chineses e informou que as obras fazem parte de um projeto de “padronização das estações”.

A assessoria assegurou que o cronograma para a estreia dos trens chineses, em agosto, está mantido. A concessionária já foi multada em R$ 374 mil por atraso na entrega dos novos vagões, prevista, inicialmente, para agosto de 2010.

O investimento no novos trens chineses foi de R$ 320 milhões. A previsão é que, até o início do ano que vem, todas as 19 composições estejam circulando no trajeto Pavuna-Botafogo. A promessa é que a temperatura média nos vagões seja de 23 graus.

Fonte: O Dia Online

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China projeta ônibus que anda sobre carros

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Para combater o efeito estufa, a poluição e o consumo de energia, a China apresentou ao mundo, nesta terça-feira, um ônibus inovador que anda sobre os carros.
De acordo com o jornal The Huffington Post, o projeto também atende à necessidade chinesa de aliviar o trânsito, cada vez mais caótico. O ônibus 3D, como tem sido chamado, tem seis metros de largura, utilizará uma combinação de eletricidade e energia solar e será capaz de chegar à velocidade de 60 km/h, com carga máxima de 1.400 passageiros.
Somente carros com até dois metros de altura poderão trafegar por debaixo do ônibus. A primeira linha será construída na capital do País, Pequim, ainda em 2010. O projeto está estimado em US$ 73 milhões.

Fonte: Terra


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Pequim reduzirá drasticamente registro de carros em 2011

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A China anunciou nesta quinta-feira que em 2011 reduzirá drasticamente o número de novos registros de automóveis na capital, Pequim.
A partir do próximo ano, a cidade permitirá o registro de apenas 240 mil veículos, cerca de um terço do número de novas licenças emitidas em 2010.
O porta-voz do governo local de Pequim, Zhou Zhengyu, disse que '88% da quota será destinada a donos de carros de passeio, 2% a veículos comerciais e 10% a empresas'.
Com as novas regras, Pequim deve ter no máximo cinco milhões de carros nas ruas no próximo ano. Em 2005, a frota era de 2,6 milhões.
Correspondentes dizem que os congestionamentos pioraram nos últimos anos, com o aumento do poder aquisitivo da classe média.

AumentoConsumidores chineses anteciparam a mudança nas regras e aqueceram o mercado.
Segundo a agência de notícias Xinhua, 30 mil veículos foram registrados na semana passada, três vezes mais do que a média semanal da cidade.
Uma pesquisa encomendada neste ano pela IBM sugere que Pequim, com 17 milhões de habitantes, empataria com a Cidade do México no posto de metrópole com o pior trânsito.
A China ultrapassou os Estados Unidos em 2009 como o maior mercado consumidor de automóveis do mundo.

Fonte: G1.com
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Conheça exemplo de políticas públicas que melhoraram trânsitos de várias cidades

domingo, 24 de julho de 2011

Engarrafamentos não acabam apenas com sua paciência, tempo e qualidade de vida, mas também ajudam a deteriorar o Meio Ambiente. Segundo 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, no Brasil, o setor de transportes é o que mais causa impactos na qualidade do ar, e 90% de suas emissões de gases poluentes, como o CO2, vêm dos carros. A boa notícia é que existem exemplos em outros países que ajudaram a desacelerar a influência dos automóveis na poluição.

Aliado a sistemas de transportes coletivos eficientes, vários países europeus utilizaram, simultaneamente, táticas de punição a quem insistia em abusar dos carros e recompensa para quem os abandonava.

Na Alemanha, há descontos a quem usa com frequência o transporte público, mas também há restrições, em cidades como Munique, a
prédios novos, que, em algumas áreas da cidade, não podem sequer ser erguidos com garagem. Na última década, outras cidades como Londres e Nova York adotaram pesados pedágios para quem chega ao centro de carro. A tática foi inaugurada em Cingapura em 1975. Nos anos seguintes à implantação do pedágio do país asiático, a demanda por transporte público aumentou 63% e os engarrafamentos diminuíram 47 %.

Na opinião do Mario Montavani, diretor do SOS Mata Atlântica, o Brasil, onde já há 6,9 habitantes por
carro, se virá obrigado a tomar medidas mais enérgicas para restringir os carros nas grandes cidades. “Aqui o carro ainda é um símbolo de status muito forte. A situação vai ficar impraticável e teremos que adotar o sistema de multas e mudanças de cultura, como incentivar o ‘home office’, opina.
Trânsito na China é um dos piores do mundo

Chineses apelam para rodízio ‘paulista’ e sorteio

Um dos países que mais sofrem com a poluição urbana, a China colocou em prática este ano uma das táticas mais curiosas para se diminuir o trânsito: quem morar em grandes cidades e quiser adquirir um carro novo tem que entrar numa espécie de sorteio. A lei enfureceu a população, já que as chances de conseguir comprar o automóvel chega a ser de 1 para 17, em Pequim.

A cidade, que desde 2008 adotou um sistema de rodízio de placas de carros que podem rodar a cada dia, como São Paulo, está empatada com a Cidade do México como dona do pior trânsito do mundo, segundo levantamento de 2010 da IBM. Segundo a pesquisa, São Paulo tem o pior trânsito do Brasil, ocupando a 5ª posição.


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Governo Lula destina recursos para aquisição de 512 ônibus modernos e elétricos em Campinas

terça-feira, 14 de maio de 2024

Duas cidades da Região Metropolitana, Campinas e Hortolândia, foram beneficiadas ontem com recursos do governo federal para a aquisição de 524 novos ônibus, dos quais 268 elétricos, para renovação da frota do transporte coletivo e redução de gases poluentes. Elas fazem parte de um total de 98 municípios, com mais de 150 mil habitantes, de 20 Estados que terão acesso a uma linha de crédito de R$ 10,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para compra dos veículos, com juros mais baixos, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Desenvolvimento e Sustentabilidade. A novidade foi anunciada em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília.

Campinas receberá ainda recursos federais para três projetos de regularização fundiária. Eles fazem parte da modalidade Periferia Viva, que atenderá a 259 áreas em 197 cidades. O investimento total será de R$ 313 milhões, sendo R$ 2,3 milhões para Campinas. Esse é o segundo lote de cidades da RMC beneficiadas nos últimos 15 dias com recursos federais, com 11 recebendo mais R$ 64,33 milhões para construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Campinas poderá acessar recursos para a aquisição de 512 ônibus, sendo 256 elétricos e que não emitem poluentes, e o mesmo número que atendem ao Euro 6, conjunto de normas que preveem a redução significativa de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), partículas e outros poluentes atmosféricos emitidos por veículos a diesel, através do uso de motores mais modernos e eficientes. O total representa a renovação de 56,82% da frota de 901 ônibus em operação no transporte coletivo da cidade.

O financiamento chega em um momento que a Prefeitura prepara o lançamento de uma nova concorrência pública para a seleção de permissionária para prestar o serviço. A licitação definirá a forma de compra dos veículos e de pagamento do financiamento. Uma concorrência pública foi lançada no ano passado, mas fracassou por falta de interessados. A compra dos outros 12 ônibus elétricos previstos é para Hortolândia. Seis municípios da RMC apresentaram propostas para a nova etapa do PAC, mas apenas duas cidades foram contempladas. “Todos os municípios com capacidade de tomar financiamento estão sendo atendidos”, disse o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, durante a solenidade de lançamento.

INCENTIVO

O Novo PAC voltado para a renovação da frota faz parte dos objetivos da “pauta verde” do governo federal. A ideia é reduzir impactos ambientais, além de incentivar a indústria nacional e estimular a produção nacional de ônibus elétricos. Os veículos com essa tecnologia somente poderão ser adquiridos das quatro montadoras que têm produção no país e são certificadas pelo BNDES. Uma delas, a maior fabricante de veículos elétricos da China, tem fábrica em Campinas.

Inaugurada em abril de 2017, a planta recebeu dois investimentos que somam US$ 163 milhões (R$ 829,5 milhões) e emprega cerca de 650 funcionários. Na primeira fase, a companhia instalou em Campinas uma fábrica de ônibus elétricos, baterias e novas energias, que recebeu um investimento de US$ 113 milhões (R$ 575 milhões). A segunda etapa de implantação incluiu uma fábrica de placas de energia solar fotovoltaica, que recebeu mais US$ 50 milhões (R$ 254,45 milhões). “O principal motivo para estarmos aqui é o DNA da cidade de inovação e tecnologia”, explicou a vice-presidente global da empresa e presidente para as Américas, Stella Li.

Especializada em veículos elétricos e baterias recarregáveis, a companhia tem 180 mil funcionários em 11 parques industriais em toda a China. A unidade em Campinas foi a primeira dela no Brasil e a terceira fora do território chinês. A cidade tem atualmente 13 ônibus elétricos em operação no sistema de transporte público coletivo, que estão em circulação desde 2018 como um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura e a fabricante para a criação de um modelo de mobilidade elétrica nesse serviço. Os veículos não poluentes têm autonomia entre 250 e 300 quilômetros. A recarga da bateria é feita durante a noite na garagem. Para a recarga de 100% da bateria é necessário um período de quatro horas.

O principal entrave para a expansão do uso de ônibus com essa tecnologia é o alto custo. Um veículo elétrico custa entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões, contra R$ 700 mil e R$ 900 mil de um convencional a diesel.

Porém, segundo o BNDES, o investimento se paga em um período de 10 a 15 anos com a redução dos gastos com combustível e manutenção. Além disso, há o ganho ambiental, pois cada veículo elétrico deixa de emitir 100 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano na atmosfera, gás que é o principal causador do efeito estufa.
Para o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), que é um dos autores da proposta de criação de uma frota verde, a diminuição dos custos também poderá contribuir para a redução da tarifa de ônibus. “Com isso, se estabelece uma nova forma de gestão, o que pode ajudar a controlar a qualidade do serviço e até reduzir a tarifa”, afirmou o coordenador do programa deMobilidade Urbana do órgão, Rafael Calabria. Da frota de 107 mil ônibus que circulam no Brasil, apenas 444 são elétricos, segundo a plataforma E-bus Radar, que monitora o transporte público na América Latina. O Novo PAC prevê recursos para a aquisição de 5.311 ônibus, sendo 2.529 elétricos, 2.782 que atendem ao Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos.

Informações: Correio

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"Quem precisa do trem-bala?" - Revista Exame / "Precisamos urgentemente investir em transporte público eficiente nas regiões metropolitanas."

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Segundo Bernardo Figueiredo, diretor- geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto tem muitas vantagens. "Primeiro, há o fato de o trem incentivar a desconcentração urbana", diz ele. "As pessoas poderão morar no interior e trabalhar no Rio ou em São Paulo." A proposta também é aliviar a malha aérea, transferindo para Viracopos, em Campinas, parte dos passageiros dos aeroportos das capitais. Haveria ainda o benefício ambiental: "O trem de alta velocidade, por ser elétrico, é a melhor opção no momento em que o mundo pede a redução de emissões de gases de efeito estufa e tende a restringir o uso do carro e do avião".


Ninguém se opõe à modernização da infraestrutura e à adoção de novas tecnologias. Mas, num país como o Brasil, on de os recursos são escassos, é preciso avaliar as prioridades. "Precisamos entender qual é o objetivo estratégico de ligar centros urbanos bem atendidos por aviões, mas cujas ruas estão à beira da paralisia", diz Marcos Bicalho, superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos. Os estudiosos da área garantem que as prioridades são outras. "Quem pegar esse trem-bala apenas vai chegar mais rápido ao caos que tomou conta das ruas de São Paulo e do Rio", diz Paulo Resende, professor da Fundação Dom Cabral e especialista em transportes. "Precisamos urgentemente investir em transporte público eficiente nas regiões metropolitanas." Figueiredo, da ANTT, concorda que há urgência em desafogar as cidades, mas diz que a paralisia urbana não é responsabilidade da União. "Cabe às prefeituras cuidar do transporte nos municípios, e aos governos do estado, nas regiões metropolitanas", diz. "O governo federal está fazendo sua parte para modernizar o transporte."


No mundo inteiro, o trem-bala é alvo de controvérsia. Uma análise a respeito se encontra no artigo "Trens de alta velocidade: experiência internacional", publicado em junho de 2008 na revista do próprio BNDES. O texto é assinado pelo economista Sander Lacerda, que na época trabalhava na área de investimentos em transporte e hoje é assessor da diretoria. Lacerda mostrou que os projetos de trem-bala se concentram em países desenvolvidos, com renda elevada, que já investiram em boas rodovias, aeroportos e transporte urbano, como metrô - o que não é o caso do Brasil. Isso ocorre porque essa alternativa tem altos custos de implantação e riscos financeiros. Mesmo atendendo grande número de passageiros, o trem-bala não é capaz de recuperar os custos de construção e, na maioria dos projetos em outros países, precisou de investimento público a fundo perdido. Nos Estados Unidos, a maior economia do mundo, as linhas existentes são curtas e quase experimentais. O único país de baixa renda per capita que optou pelo trem-bala foi a China. Mas a China é uma máquina de obras, porque dispõe das maiores reservas do mundo: 2,5 trilhões de dólares. Constrói de tudo ao mesmo tempo. Novamente, esse não é o caso do Brasil.


Para ilustrar os riscos do trem-bala, o trabalho de Lacerda cita deslizes de nações reconhecidas por sua eficiência. O japonês Shinkansen, precursor dessa tecnologia, sempre foi um sucesso de público. Mas, para colocá-lo em operação, a Rede Ferroviária Japonesa, responsável pela obra, assumiu uma dívida estimada em 200 bilhões de dólares e teve de ser reestruturada para não falir. Os mecanismos financeiros evoluíram, mas não reduziram os riscos. O expresso sob o Canal da Mancha, entre França e Inglaterra, construído com recursos privados na década de 90, durante anos não gerou receita nem sequer para o pagamento dos juros dos financiamentos. Por que no Brasil a história seria diferente? "Existe muita incerteza em relação a esse tipo de transporte", diz Richard Dubois, consultor de infraestrutura da PricewaterhouseCoopers. "É por isso que se veem os fabricantes de equipamentos brigando para entrar no projeto e nenhuma animação entre os investidores." Figueiredo, da ANTT, diz que falta aos críticos ler o projeto. "A modelagem financeira é inovadora e vai servir de parâmetro", diz. "Os juros baixos do BNDES mais os subsídios e as vendas de passagem vão, sim, garantir retorno aos investidores." Existe até um valor fixado: 9% ao ano.


A pergunta que fica é se vale a pena investir tanta energia e capital num projeto com benefícios incertos, quando há centenas de obras, com resultados bem mais previsíveis, à espera de dinheiro. Todos os especialistas ouvidos por EXAME concordam que os recursos seriam mais úteis em outras áreas. Com uma fração desse dinheiro, Maria dos Anjos não precisaria passar um terço de seu dia nos ônibus. Seu maior problema é percorrer a Estrada do M'Boi Mirim, avenida estreita da zona sul paulistana. O trecho mais movimentado, com 10 quilômetros, atende uma população de 600 000 habitantes. O trânsito tornou-se caótico a ponto de paralisar a rotina da região e incitar protestos de moradores indignados com engarrafamentos que duram o dia todo. Em M'Boi Mirim não existe hora do rush. Do estado, os moradores reivindicam o metrô, mas o plano de expansão não contemplou a área. Da prefeitura, esperam a duplicação da estrada. Mas, segundo a própria administração municipal, a duplicação (hoje paralisada) restringe-se a uma pequena faixa na frente do hospital local. Na tentativa de aplacar os protestos, técnicos do município e do estado apresentaram o projeto de um monotrilho (espécie de minimetrô que corre sobre um minhocão). Consultores independentes consideram o monotrilho insuficiente para atender a região, e os moradores ainda protestam. "Precisamos de mais ônibus, mais metrô", disse Maria dos Anjos na manhã em que a reportagem de EXAME a acompanhou pelas ruas de São Paulo. "Eu até sinto orgulho de saber que o Brasil pode ter novas tecnologias, como o trem-bala, mas quem decide para onde vai o dinheiro precisa lembrar que nós existimos. Por que eu tenho de andar nisso aqui?"
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Metrô mais longo da China entra em funcionamento no fim do ano

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O metrô mais longo da China, em um total de 50 quilômetros, do sudoeste ao noroeste da capital chinesa, começará a sua operação de teste ao final de 2010, fontes da companhia de metrô informaram na quarta-feira.
A nova Linha 4 será estendida mais 22,5 quilômetros ao sul da atual Linha 4, que termina no quarto anel rodoviário do sul e onze estações de passageiro serão adicionadas.
A obra da extensão de linha já foi completa e engenheiros conduzirão um teste operacional importante na próxima segunda-feira, disseram funcionários da Companhia Limitada de MTR de Beijing.
A atual Linha 4, lançada no ano passado, tem 28,2 quilômetros de comprimento e 24 estações.
Os funcionários de transporte locais disseram que a Linha 4 estendida aliviará significativamente a pressão pesada em estradas na parte do sul da cidade.
As cidades no subúrbio de Beijing estão passando por rápida urbanização. Por enquanto, um número crescente de assalariados que escolhem viver em casas mais econômicas longe do centro da cidade têm tido uma demanda enorme por rápido trânsito.
Beijing está entre as cidades mais congestionadas no mundo, com mais de 4 milhões de carros privados nas ruas. Porém, as autoridades estão apressando construir mais metrôs para aliviar o tráfego.
Cinco novas linhas de metrô, incluindo a extensão da Linha 4, abrirão em 2010. Beijing planeja estender metrôs para atingir 561 quilômetros até 2015.

Por Agência Xinhua
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CPTM recebe na China o primeiro trem da Linha 13-Jade

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Nesta segunda-feira (03/06), o presidente da CPTM, Pedro Moro, e o Coordenador da Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões, Michael Cerqueira, representante da Secretaria de Transportes Metropolitanos, receberam na China o primeiro trem da Linha 13-Jade.

O trem embarcará em navio especial rumo ao Brasil, com previsão de chegada em agosto. Depois de testes na CPTM, entrará em operação na Linha 13-Jade. No total, oito composições serão fabricadas pelo consórcio formado pela empresa chinesa CRRC Qingdao Sifang e pela filial brasileira da empresa espanhola Temoinsa e deverão ser enviadas a São Paulo até o final deste ano. 

Antes da cerimônia de entrega, o presidente e o coordenador conheceram a fábrica dos trens que ocupa uma área de cerca de 250 campos de futebol em Qingdao, cidade chinesa que fica cerca de 670 km de Pequim.

Os principais diferenciais dessa frota, chamada 2500, são o bagageiroWhatsApp Image 2019-06-03 at 17.23.35 (3).jpeg para malas pequenas localizado acima dos assentos e o espaço específico para malas grandes. Esses itens vão garantir conforto na viagem até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Atualmente, circulam na Linha 13-Jade trens novos do mesmo padrão das demais linhas da CPTM. 

O consórcio Temoinsa-Sifang venceu a licitação internacional com a apresentação da melhor proposta no valor de R$ 316,7 milhões. A aquisição dessa frota está sendo financiada com recursos do Banco Europeu de Investimento (BEI), que disponibilizou € 85 milhões para o Governo do Estado de S. Paulo.

A exemplo das frotas das outras seis linhas da CPTM, os trens chineses terão oito carros cada, totalizando 170 metros de comprimento. Possuem salão contínuo de passageiros (passagem livre entre os carros), monitoramento com câmeras na parte externa e interna, além de serem acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência. Também dispõem de monitores digitais internos com informações sobre a prestação de serviços e reconhecimento eletrônico automático do maquinista por meio de biometria.

Informações: CPTM


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