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Transporte coletivo da Grande Florianópolis adere à bilhetagem eletrônica

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica Intermunicipal Fácil para as empresas de transporte coletivo da Grande Florianópolis, que deixarão de utilizar os passes de papel, começa na quinta-feira, dia 16. Até lá, as máquinas para o uso de cartão entram em operação para todas as linhas das empresas Jotur e Biguaçu.
Foto: Betina Humeres/especial / Agencia RBS
Na primeira etapa, o cartão eletrônico será disponibilizado só para quem usa vale-transporte (VT) — cerca de 80 mil pessoas. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf) assegura que, por 60 dias, os cobradores continuarão aceitando os bilhetes. Após o prazo, usuários poderão procurar o Setuf para transferir o valor de seus passes para o cartão.

Outras empresas vão aderir
As empresas Estrela e Imperatriz também vão utilizar a bilhetagem eletrônica, dentro de até 70 dias, quando os ônibus estiverem adaptados. A transição começará também com usuários de vale-transporte.

— Para evitar tumultos, decidimos fazer a mudança de forma gradativa, começando com o VT, porque o volume de usuários desse serviço é muito grande — explica o presidente do Setuf, Waldir Gomes da Silva.

Facilidade e mais segurança
A avaliação do Setuf é de que o cartão eletrônico diminui a quantidade de dinheiro nos caixas dos ônibus, o que reduz a quantidade de assaltos e proporciona maior tranquilidade para os passageiros. Segundo o órgão, o cartão também dificulta fraudes na compra de vale-transporte.

O presidente Waldir Gomes da Silva explica que os passes de papel são um problema, pois, na prática, equivalem a dinheiro e atraem golpistas e assaltantes, como tem ocorrido nos últimos dias em Florianópolis.

— Para as empresas, a mudança significa uma diminuição na demanda de trabalho, pois não será preciso entregar os passes de vale-transporte em mãos aos funcionários — considera.

Futura integração
O presidente do Setuf afirma que a tecnologia do cartão eletrônico oferece a possibilidade de realizar a integração intermunicipal, como usar um cartão de Florianópolis em um ônibus de Biguaçu, por exemplo, mas adianta que não existe prazo para implantação.

Ele explica que o Departamento de Transportes e Terminais (Deter) ainda estuda o sistema para elaborar um projeto que viabilize a integração do transporte coletivo entre os municípios da Grande Florianópolis.

De acordo com o sindicato, somente a empresa Santa Terezinha ainda não anunciou a adesão ao sistema de cartão eletrônico. Todas as outras empresas estabeleceram prazos para que a nova operação entre em vigor.

Dúvidas
::: Quais tipos de cartões serão oferecidos pelas empresas?
Vale-Transporte, Estudante, Cidadão e especiais, para portadores de deficiência e idosos. Cada empresa oferecerá os seus próprios cartões de VT, Estudante e Cidadão. Os usuários especiais utilizarão o mesmo cartão para transitar por linhas de todas as empresas.

::: Como faço para pegar o meu cartão de vale-transporte?
A entrega será realizada pelo seu empregador. Informe-se no Departamento Pessoal da empresa em que você trabalha para saber em quanto tempo terá o seu cartão em mãos.

::: Eu não utilizo vale-transporte. Já posso fazer outro tipo de cartão?
Não. O Setuf ainda não começou a cadastrar em outras categorias os usuários de empresas intermunicipais. O cartão eletrônico será liberado para usuários especiais até o final de fevereiro. Depois, começa o cadastramento de estudantes e, por fim, chega a vez dos usuários do Cartão Cidadão. Tudo será concluído ainda no primeiro semestre.

::: O preço da passagem continua o mesmo?
Sim. Nenhum valor foi alterado.

::: Quando o cadastro para outros cartões for liberado, precisarei pagar alguma taxa?
O único cartão com taxa de cadastrado é o de Estudante. O valor permanecerá R$ 2,70.

Empresas que adotarão o cartão
::: Biguaçu: 16/2
::: Jotur: 16/2
::: Estrela: em 30 a 60 dias
::: Imperatriz: em até 70 dias
::: Santa Terezinha: ainda não aderiu



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Greve de ônibus na Grande Florianópolis entra no seu 3º dia

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Os trabalhadores do transporte coletivo não aceitaram a proposta apresentada pelas empresas na noite desta terça-feira. Na assembleia que iniciou pouco depois das 23h e durou mais de uma hora, motoristas e cobradores decidiram também não cumprir a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), ou seja, não colocarão os ônibus para circular nos horários de pico.

Os empresários haviam proposto aumento no vale-refeição de R$ 400 para R$ 420, mas os trabalhadores não aceitaram. O impasse também está na jornada de trabalho. Os trabalhadores querem redução da carga horária diária de 6h40min para 6h.

Na reunião de conciliação, o TRT propôs que a jornada fosse fixada em 6h30min neste ano e reduzida para 6h20min em 2013. Mas o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) não concordou com a redução gradual da carga horária. Além disso, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Florianópolis (Setuf) exigiu que os dias não trabalhados durante a greve fossem compensados, o que também não gerou acordo.

A terça-feira foi de negociação. No fim da tarde, em uma reunião conciliatória, o TRT decidiu que toda a frota de ônibus deveria circular totalmente entre 5h30min e 8h e das 17h30min às 20h; e pela metade entre 11h30min e 14h — o que não foi acatado pelos trabalhadores.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Florianópolis (Setuf) afirmou, através da assessoria de imprensa, que cumpriria a determinação e apresentaria uma nova proposta em reunião de portas fechadas. Mas a proposta apresentada pelas empresas aos trabalhadores antes da assembleia não agradou e a greve foi mantida.

Sem a frota mínima nas ruas, trabalhadores e empresas dividem uma multa diária de R$ 100 mil. Além disso, o Procon de Santa Catarina percorreu as empresas de transporte público da Grande Florianópolis, na tarde desta terça-feira, para aplicar autos de infração. De acordo a diretora estadual do Procon, Elizabete Fernandes, as empresas serão autuadas por interromperem um serviço de utilidade pública e contínuo. O serviço está interrompido desde a 0h de segunda-feira.

Os autos podem gerar multa de até R$ 6 milhões dependendo do faturamento da empresa. As empresas terão 10 dias para apresentarem uma defesa.

:: Serviço de Transporte Especial
Funcionamento:
-- Cinco bolsões de transporte alternativo serão criados na região central de Florianópolis.
-- A frota, de 430 veículos, será composta por ônibus, micro-ônibus e vans já cadastrados pela prefeitura para turismo e transporte escolar.
-- Nos bairros, os passageiros vão embarcar e desembarcar nos pontos de ônibus. Os terminais de integração estarão fechados.

:: Regiões atendidas
- Área central, Continente, Norte da Ilha, Leste da Ilha e Sul da Ilha.

:: Percurso
- Os veículos vão percorrer o mesmo trajeto do transporte coletivo e estão orientados a parar em todos os pontos de ônibus que tenham passageiros.

:: Preço da passagem
- R$ 4 para a área central da cidade, que vai do Centro ao Norte, até o Floripa Shopping, ao Leste até o Itacorubi e ao Sul até o aeroporto.
- R$ 5 para as outras regiões.

:: Horário de circulação
- Das 5h às 20h.
- Após esse horário, os veículos só vão circular se houver demanda.


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Grande Florianópolis amanhece com greve de ônibus

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quem precisa usar o transporte coletivo na manhã desta segunda-feira na Grande Florianópolis deve ficar atento. Com a greve de motoristas e cobradores, os ônibus não estão circulando. As empresas devem trabalhar com apenas 30% do efetivo hoje. A decisão pela paralisação ocorreu durante a semana passada. A confirmação da greve saiu na noite deste domingo em assembleia da categoria.

Por volta das 3h20min, grevistas já faziam vigília na garagem da Transporte Coletivo Estrela, no bairro Capoeiras, em Florianópolis. O objetivo é conscientizar os colegas sobre a paralisação. A empresa normalmente libera 16 linhas nas primeiras horas da manhã. Até as 5h30min, seis motoristas que pretendiam colocar os ônibus em circulação eram impedidos de deixar o local. A ação ocorre de forma pacífica.
Veja as linhas que não foram liberadas na garagem da Estrela:
- Forquilhinha / via Avenida Governador Ivo Silveira
- Forquilhas / Linha Capoeiras
- Linha Abraão
- Linha Monte Cristo
- Linha Serraria / Forquilhinha

Fique atento ao serviço para tentar driblar os trantornos:

:: Ônibus municipais em frota mínima
- Se a lei for cumprida, 70% da frota funcionará nos horários de pico
- Serão 331 ônibus circulando das 6h30min às 9h e das 16h30min às 20h30min.
- 30% da frota nos horários de entre pico
- 138 ônibus circulando entre 0h e 6h29min, 9h01min e 16h29min, e das 20h30min à 0h.
:: Fiscalização- Os fiscais de terminal da prefeitura vão verificar o cumprimento do quadro de horários.
- Em caso de descumprimento, a prefeitura vai acionar a procuradoria do Ministério Público Federal do Trabalho para tomar as medidas jurídicas cabíveis.
:: Serviço de Transporte Especial

Funcionamento:

-- Cinco bolsões de transporte alternativo serão criados na região central de Florianópolis.

-- A frota, de 430 veículos, será composta por ônibus, micro-ônibus e vans já cadastrados pela prefeitura para turismo e transporte escolar.

-- Nos bairros, os passageiros vão embarcar e desembarcar nos pontos de ônibus. Os terminais de integração estarão fechados.
:: Regiões atendidas- Área central, Continente, Norte da Ilha, Leste da Ilha e Sul da Ilha.:: Percurso- Os veículos vão percorrer o mesmo trajeto do transporte coletivo e estão orientados a parar em todos os pontos de ônibus que tenham passageiros.:: Preço da passagem- R$ 4 para a área central da cidade, que vai do Centro ao Norte, até o Floripa Shopping, ao Leste até o Itacorubi e ao Sul até o aeroporto.

- R$ 5 para as outras regiões.
:: Horário de circulação- Das 5h às 20h.

- Após esse horário, os veículos só vão circular se houver demanda.
Fonte: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Termina

Sobre a greve:
Em assembleia feita na noite deste domingo os trabalhadores do transporte público da Grande Florianópolis mantiveram a decisão de paralisar as atividades a partir da 0h desta segunda-feira. A paralisação deve durar 24 horas. Uma nova reunião no fim da tarde desta segunda-feira discute os rumos do movimento. Na quinta-feira, em três assembleias, a categoria já havia decidido pela greve.

O encontro deste domingo — em que compareceram cerca de 2 mil trabalhadores — foi marcado depois que as empresas propuseram ganho real de 2% diante do pedido de 5%. Além disso, eles ofereceram reajuste no vale-refeição, de R$ 380 para R$ 410.

Como não propuseram nada sobre a redução da carga horária de 6h40min para 6h, a maioria dos trabalhadores decidiu manter a decisão.

O que querem os trabalhadores

:::
Aumento salarial com base no INPC e mais 5%.
::: Redução da jornada de trabalho de 6h40min para 6h, sem redução salarial.
O que diz o Setuf

:::
A diminuição da carga horária é inviável, pois exigiria a contratação de mais funcionários, e as empresas não podem arcar com o custo, que teria impacto no preço da passagem.

::: A prefeitura já sinalizou que não vai mais autorizar aumento de tarifa.



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Motoristas e cobradores ameaçam entrar em greve na Grande Florianópolis

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Motoristas e cobradores ameaçam entrar em greve na Grande Florianópolis até o fim de 2009. A informação é do secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo da Grande Florianópolis (Sintraturb), Antônio Carlos Martins. A categoria prevê nova greve até o Natal e inclusive paralisações relâmpago pela manutenção de cerca de 1,1 mil cobradores de ônibus nos cargos caso não haja acordo sobre a participação nos lucros. Os trabalhadores também reclamam da diminuição dos horários de ônibus na Capital.
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes da Silva, a participação dos trabalhadores nos lucros está sendo discutida com o Ministério Público, e as empresas buscam se adequar à lei federal. Em relação às demissões, Silva diz que, conforme decreto assinado pelo prefeito Dário Berger em 2008, nenhum cobrador de ônibus seria demitido.
A respeito da diminuição na oferta de horários de ônibus em outubro, o vice-prefeito e secretário de Transportes de Florianópolis, João Batista Nunes, disse na época que as mudanças foram necessárias e que, tecnicamente, há um excesso de linhas de ônibus na cidade com baixa demanda, o que causaria o custo elevado da tarifa.
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Na Grande Florianópolis, Motoristas e cobradores decidem entrar em greve a partir de segunda-feira

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Os trabalhadores do transporte coletivo da Grande Florianópolis decidiram, por unanimidade, entrar em greve por tempo indeterminado a partir da 0h próxima segunda-feira, após se reunirem em três assembleias, nesta quarta-feira.

Ao todo, serão cerca de 5 mil cobradores e motoristas parados. Um comunicado será entregue nesta quinta-feira à prefeitura pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (Sintraturb), para oficializar o aviso de greve com 72h de antecedência, conforme prevê a lei.

Diante do alerta, a prefeitura assegurou que vai acionar imediatamente a Justiça do Trabalho para garantir que um contingente mínimo de ônibus continue a circular na cidade — 30% nos horários normais e 70% nas horas de pico.

O motivo da greve é o impasse entre trabalhadores e empresários nas negociações por redução da jornada de trabalho e aumento salarial, que são as principais reivindicações na pauta deste ano.

Na segunda assembleia realizada nesta quarta-feira no Terminal de Integração do Centro (Ticen), em Florianópolis, trabalhadores do transporte coletivo da Grande Florianópolis decidiram novamente por entrar em greve.

No primeiro encontro, pela manhã, a categoria já havia decidido pela paralisação, com decisão unânime dos cerca de 600 profissionais que compareceram, segundo o secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (Sintraturb), Antônio Carlos Martins.
Impasse com empresas de ônibus:
Na última segunda-feira, a rodada de negociações entre trabalhadores e empresas de ônibus terminou sem avanços. Na ocasião, a categoria já havia anunciado a possibilidade de greve.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes, argumentou que as propostas para jornada de trabalho e aumento salarial são impraticáveis.

— Se eles entrarem em greve, vamos deixar a Justiça decidir — alega o presidente, que descarta a possibilidade de greve esta semana, já que a categoria precisa alertar a sociedade 72h antes, conforme prevê a legislação.

Principais reivindicações
:: Aumento salarial com base no INPC e mais 5%.
:: Redução da jornada de trabalho de 6h40min para 6h.

O que diz o Setuf
:: A redução da carga horária é inviável, pois exigiria a contratação de mais funcionários e as empresas não podem arcar com o custo.
:: A prefeitura já sinalizou que não vai mais autorizar aumento de tarifa.


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Governo de Santa Catarina busca recursos para implantar BRT

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Com a meta de entregar até março de 2018 o sistema de BRTs (bus rapid transit) entre a BR-101 e a Ilha de Santa Catarina, o governo do Estado busca agora o financiamento de pelo menos R$ 400 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para que possa executar os serviços através de uma Parceria Público-Privada (PPP).

Nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, o superintendente da Região Metropolitana de Florianópolis, Cassio Taniguchi, se reuniu com representantes da área social do banco para iniciar as tratativas. O valor total do investimento da primeira fase do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), que é a implantação do sistema de BRTs, está orçado em R$ 850 milhões.

— Quanto maior a participação do Estado, menor a contraprestação. Numa PPP, quando você faz a infraestrutura, tudo isso custa muito dinheiro. Tanto a infraestrutura quanto o serviço prestado. Para isso, quanto mais o Estado colocar recursos, menor a parcela mensal que o Estado terá que pagar.

Duas empresas — a Triunfo, de São Paulo, e a Sul Catarinense, de Santa Catarina — já estão fazendo um modelo de parceria que deve ser apresentado ao Estado até a metade deste ano. A intenção é que o serviço seja concessionado para que a empresa vencedora da concorrência pública faça as obras dos corredores de ônibus, estações de embarque e melhorias necessárias e ainda administre os serviços por pelo menos 20 anos.

Mas os BRTs são apenas a primeira parte do Plamus, que prevê ações na mobilidade urbana da região até 2040, com investimentos de pelo menos R$ 3 bilhões. O relatório final do plano, desenvolvido por um consórcio de empresas, foi apresentado nesta terça-feira no BNDES, no Rio de Janeiro, que bancou o estudo de R$ 10,7 milhões.

Na apresentação, técnicos que participam dos levantamentos detalharam as ações e ainda destacaram a importância do Plamus para a mobilidade urbana da Grande Florianópolis. O sócio da Strategy&PwC, uma das empresas do consórcio que fez o projeto, Carlos Eduardo Gondim, foi enfático ao dizer que o Plamus não tem propostas impossíveis de serem executadas:

— Um plano por si só é um conjunto de ideias num papel. Se ele não virar realidade, não traz os efeitos para as pessoas no dia a dia e não serve para nada. Um dos motes desse trabalho foi a praticidade e a exequibilidade. Um dos problemas centrais era não vir ideias que fossem boas no papel e não fossem exequíveis.

Um dos focos principais do Plamus, como detalharam os técnicos responsáveis, é qualificar o transporte coletivo para diminuir os problemas atuais de mobilidade. Segundo o levantamento, 48% dos deslocamentos na região são feitos por veículos particulares, enquanto em outras metrópoles do país esse índice fica na casa dos 25%. Outra vertente do plano é voltada para o transporte não motorizado, que prevê 176 quilômetros de vias com infraestrutura para bicicletas e pedestres.

O Plamus sugere ações em cinco frentes: reestruturação do transporte coletivo integrado metropolitano, priorização dos modos não motorizados, gestão de demanda (políticas de estacionamento), reestruturação do transporte de mercadorias e expansão da capacidade viária e gestão de tráfego.

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Plano de mobilidade indica BRT como solução na Grande Florianópolis

domingo, 29 de novembro de 2015

A solução para a mobilidade urbana da Grande Florianópolis é investir em transporte coletivo e incentivar a redução do uso de veículos particulares. Essa é a principal constatação do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), apresentado na tarde de ontem com os diagnósticos e indicações de obras para resolver os problemas de trânsito na região até 2040.  

O estudo foi financiado pelo BNDES e prevê as ações que devem ser realizadas no contexto da região metropolitana. Um dos principais pontos do Plamus é a indicação de que o maior investimento deve ser com a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit), com vias específicas para ônibus ligando as principais regiões de Florianópolis e demais cidades da região. Também foram feitos cálculos para avaliar a viabilidade do uso do BRT combinado com VLT (veículo leve sobre trilhos) e Monotrilho (metrô de superfície), mas foram descartados pelo alto custo. 

O Plamus prevê investimentos de R$ 3 bilhões em dez anos, metade disso no sistema BRT. O estudo também aponta que o modelo deve ser implantado através de parcerias público-privadas, em modelo de concessão. 

— A nossa prioridade é a implantação do BRT, com corredores exclusivos para ônibus modernos e confortáveis, o que vamos fazer por meio de parceria público privada. Estamos estudando o modelo a ser implantado e a proposta é de que até 2018 o primeiro trecho esteja funcionando — afirmou o secretário de Planejamento, Murilo Flores. 

O Plamus também prevê modificações em vias importantes da Capital e das cidades da região, como as avenidas Mauro Ramos, a SC-401 e trechos da BR-101. A intenção é integrar corredores de ônibus e ciclovias. Pela proposta, em 10 anos a vias especiais para bicicletas passariam de 64 para 350 quilômetros. Com as mudanças, o estudo prevê que o tempo médio do transporte individual caia de 29 pra 22 minutos e o de transporte público, 60 pra 40. 

A Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Suderf) estima que até 2018 parte do sistema BRT já esteja em funcionamento. 

— A hora em que a obra começar vai ser um caos, vão me crucificar no Morro da Cruz. Mas isso não importa, porque será a etapa principal, a de fazer acontecer — brincou o superintendente Cássio Taniguchi, em referência à necessidade de fazer o planejamento sair do papel.

Por UPIARA BOSCHI
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Ônibus param de circular na Grande Florianópolis a partir de segunda-feira

segunda-feira, 20 de julho de 2020

O governo de Santa Catarina decretou nesta sexta-feira novas medidas restritivas para promover o isolamento social em sete regiões que estão classificadas em situação gravíssima na pandemia de Covid-19. Uma delas é a Grande Florianópolis.

A partir de segunda-feira, o transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal de passageiros estará suspenso por 14 dias. A concentração e permanência de pessoas em espaços públicos de uso coletivo, como parques, praças e praias, está suspensa já a partir deste sábado (18). O governador Carlos Moisés da Silva também prorrogou a suspensão das aulas presenciais em toda rede de ensino público e privada até 7 de setembro, nesse caso, em todo Estado.

O decreto abrange 111 dos 295 municípios catarinenses. As regiões de Saúde que estão em situação gravíssima são: Carbonífera, Região de Laguna, Grande Florianópolis, Foz do Rio Itajaí, Médio Vale do Itajaí, Nordeste e Região de Xanxerê.

Na sexta-feira, o governo divulgou mais 59 mortes pelo coronavírus, maior número desde o começo da pandemia. Com isso, o total de vítimas chega a 646. em 120 municípios, sendo 77 em Joinville, 68 em Itajaí e 35 em Florianópolis. Das 58 mortes informadas nesta sexta-feira pela secretaria da Saúde, 39 aconteceram de quarta-feira para cá.

O boletim desta sexta aponta mais 1.768 diagnósticos confirmados. Com isso, o total de casos desde o começo da pandemia é de 51.549. Há registro da doença em 283 municípios, ou seja, em 95% do Estado. 

Informações: NSC Total
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Grande Florianópolis enfrenta 2º dia de greve de ônibus

terça-feira, 11 de junho de 2013

No segundo dia de greve no transporte coletivo da Grande Florianópolis, os ônibus novamente não saíram das garagens na manhã desta terça-feira (11). Em reunião na noite de segunda (10), o sindicato dos trabalhadores decidiu não cumprir a frota mínima de 100% em horários de pico e 50% nos demais estabelecida pelo Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT/SC).

Os participantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Floriantópolis (Sintraturb) votaram no final da noite de domingo (9) pela greve. Na segunda (10), os ônibus não saíram das garagens.


Nesta terça, a Secretaria Municipal de Transportes de Florianópolis vai disponibilizar novamente um transporte alternativo através de vans que saem do Centro em direção aos bairros. Sobre o preço das passagens para esses veículos, que custam entre R$ 5 e R$ 7, o secretário Valmir Piacentini afirmou, em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, que "não dá para comparar a capacidade um ônibus e de uma van. Há um custo para ser dividido por menos pessoas do que no ônibus". Ele também disse que a posição do executivo da capital é "determinar ao Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Florianópolis (Setuf) que coloquem os ônibus nas ruas".
A Justiça convocou uma rodada de negociações com todos os envolvidos para as 14h desta terça (11).

Sem acordo
O secretário de comunicação do Sintraturb, Dionísio Linder, disse que os grevistas só cumprirão a decisão com a catraca livre. Já o presidente do Setuf, Waldir Gomes da Silva, afirmou que fez a chamada dos empregados e disponibilizou a frota, mas aqueles que queriam trabalhar foram impedidos por colegas. A proposta de 'catraca livre' feita pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus de Florianópolis na tarde desta segunda-feira (10) foi considerada uma "palhaçada" pelo secretário de Transportes, Mobilidade e Terminais da prefeitura, Valmir Piacentini, que defendeu a manutenção de frota mínima determinada pela Justiça.

Trânsito
Às 7h da manhã desta terça (11), o trânsito já começava a ficar complicado na capital. A situação já era de congestionamento na Via Expressa em direção à Ilha, até a Ponte Pedro Ivo Campos. O fluxo também já começava a ficar lento nas saídas do Continente, em Coqueiros e no Estreito, também indo para a Ilha. Havia lentidão também na Avenida Beira-Mar Norte.
O trânsito fluía bem na Avenida Gustavo Richard e na SC-401, no Norte da Ilha. É preciso lembrar, porém, que a partir das 9h o fluxo deve ficar em meia pista no quilômetro 19 devido às obras que estão sendo realizadas na chamada "curva da morte".

Transporte alternativo
A Prefeitura elaborou um plano de ação para o transporte dos usuários. Serão cerca de 200 vans e micro-ônibus do serviço de turismo e escolar, distribuídos em cinco pontos da cidade, todas com saída do centro em direção aos bairros. Para levar os passageiros às regiões da capital, entre às 6h e 23h, a condução terá dois valores: R$ 5 e R$ 7.

Os veículos que vão para o Continente saem da frente do Terminal Rodoviário Rita Maria, com o custo de R$ 5. Já os que têm destino ao Centro-Leste, partem da parada de ônibus localizada embaixo da passarela da Avenida Paulo Fontes. Será cobrado R$ 5 de quem desembarcar até o ponto do Morro da Lagoa e R$ 7 para quem descer nas paradas posteriores. As pessoas que vão ao Norte da Ilha devem embarcar em frente ao camelódromo do Terminal de Integração do Centro. O camelô defronte ao Terminal Cidade de Florianópolis será o ponto do moradores do Sul. Ambas as viagens terão o custo de R$ 7.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, os veículos cadastrados na Prefeitura tem número de registro colado na traseira. Além disso, está sendo fixado no para-brisa dos veículos um papel com a bandeira da cidade durante o período em que as vans e micro-ônibus estiverem operando.

Informações: G1 SC
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Funcionários do transporte urbano ameaçam fazer paralisação na Grande Florianópolis

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Pouco mais de um mês depois da última ameaça de greve dos funcionários do transporte coletivo da Grande Florianópolis, a categoria volta a avaliar a possibilidade de uma paralisação relâmpago nesta sexta-feira.
O Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano na Grande Florianópolis (Sintraturb) reclama da aplicação de multas a ônibus que ficarem muito tempo estacionados no Terminal Integrado Centro (Ticen) e da demissão de um funcionário. Segundo o secretário de comunicação do sindicato, Antonio Carlos Martins, o conselheiro fiscal Ederson Borba, eleito em assembleia da categoria foi demitido há cerca de três semanas.
— Se a prefeitura e as empresas não nos derem um posicionamento hoje, iremos paralisar — diz Antonio, afirmando que a paralisação relâmpago pode acontecer a qualquer hora do dia.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes da Silva, considera a possível paralisação um absurdo. Ele afirma que as reivindicações da categoria não têm fundamento.
Segundo Waldir, na quarta-feira, foi feita uma reunião entre Sintraturb, Setuf e Secretaria de Transportes no Ticen. Na ocasião, a prefeitura informou que não seriam aplicadas multas ao ônibus que ficarem parados por mais de 15 minutos no terminal enquanto o estacionamento não for regulamentado.
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Transporte coletivo da Grande Florianópolis vão circular apenas das 7h às 19h

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Após assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, no aterro da Baía Sul, em Florianópolis, o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) definiu que a partir desta sexta-feira, dia 15, os ônibus do transporte coletivo da Grande Florianópolis vão circular apenas das 7h às 19h. A mudança dos horários é reflexo da insegurança entre os trabalhadores com a nova onda de atentados, registrados desde o dia 30 de janeiro em Santa Catarina.

Até a noite desta quinta, os ônibus seguem com horário normal até as 20h. Entre 20h e 23h as linhas e horários são reduzidos e os ônibus circulam com escolta, parando de operar após este horário. 

Pela manhã os trabalhadores do transporte público paralisaram as atividades das 11h30min às 12h30min e causou transtornos para os passageiros que seguiam para casa ou para o trabalho.

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Florianópolis amanhece sem ônibus nesta quarta-feira

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Os ônibus não saíram da garagem da principal empresa de transporte coletivo no início da manhã desta quarta-feira (1) na Grande Florianópolis, apesar da determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de circulação de uma frota mínima de 50% com horário de sábado. Viaturas da Polícia Militar estão nas garagens desde às 5h para garantir a segurança dos veículos e trabalhadores.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) Deonísio Linder, motoristas e cobradores não abrem mão de aumento de salário e de vale-refeição, entre outras reinvindicações.

“O sindicato não impedirá ninguém de trabalhar, a categoria é que não está disposta a retornar e exige o direito dela. A questão de circular com frota mínima é pior, porque a população acha que não tem ônibus e não vai para as paradas e quem vai encontra meia dúzia de veículos, que não atendem a demanda, as pessoas se irritam e até entram em atrito com motoristas e cobradores. A solução para o problema é sentar, negociar e regularizar a situação”, disse Denísio.

Uma reunião está marcada para as 10h entre sindicato e patrões e uma assembleia deve ocorrer com os trabalhadores às 12h. “Eles que façam uma proposta que os funcionários retornam ao trabalho”, disse o diretor.

Decisão judicial
O Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC) determinou frota de transporte coletivo com horário de sábado durante a greve dos motoristas e cobradores da Grande Florianópolis. A decisão foi tomada em audiência na noite de terça-feira (31).

A greve começou na terça e desde a manhã os ônibus não circularam. Houve trânsito intenso na região e filas no transporte alternativo, oferecido na capital. A audiência no TRT-SC ocorreu em resposta à ação do Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina (MPT-SC) que solicitou frota mínima.

Informações: G1 SC
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Projeto sugere faixas reversíveis nas pontes e Via Expressa em Florianópolis

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Uma reunião entre representantes do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), governo do estado e Prefeitura de Florianópolis discutiu um projeto de faixas reversíveis para as Pontes Colombo Salles e Pedro Ivo e a BR-282, conhecida como Via Expressa. A ideia é utilizar o recurso nos horários de pico. O projeto ainda está em discussão,  assim como outras sugestões resultantes dos estudos do Plamus.

O plano faz parte de ações de curto prazo para tentar amenizar a situação do trânsito de Florianópolis. Na Via Expressa, seria preciso fazer mais uma faixa em cada sentido, explicou o coordenador do Plamus pela SC Parcerias, Guilherme de Medeiros. Dessa forma, seriam três faixas em cada sentido. Nos horários de pico, uma do sentido contrário seria usada para o maior fluxo.

Nas pontes, uma das quatro faixas seria usada no sentido contrário nos períodos de maior fluxo, identificados na pesquisa feita pela entidade como entre 6h30 e 8h, em direção à Ilha, e de 17h a 19h para o Continente. Caso o projeto seja implantado, haverá monitoramento e poderão ocorrer ajustes nesses horários.
Faixas reversíveis seriam utilizadas nos horários de pico (Foto: Reprodução/Plamus)

Para que os veículos tenham acesso às faixas reversíveis nas pontes, seriam feitas alças de acesso, com abertura no canteiro central no caso do lado que vai para a Ilha de Santa Catarina. Está em discussão quem operaria o sistema e como garantir a segurança na reversão das faixas. Segundo o coordenador, também se está estudando a possibilidade implantar alguns corredores de ônibus na região continental e uma faixa exclusiva para o transporte coletivo nas pontes.

Ainda não há orçamento ou prazo para execução do projeto. "Em tese, dá para realizar em alguns meses, mas existem questões burocráticas que podem fazer com que demore um pouco mais", afirmou o coordenador.

Outros projetos
O plano das faixas reversíveis ganhou repercussão, mas há outros projetos do Plamus para a mobilidade urbana, explicou Guilherme de Medeiros. Há sugestões para o transporte coletivo, com veículos com mais capacidade, como os ônibus BRT, sistema que inclui faixas exclusivas, o VLT, ou metrô leve sobre trilhos. Essas opções "estão em análise. Precisamos ver tecnologia e custos", disse o coordenador, que adiantou que "vai demandar uma reestruturação do sistema viável metropolitano".

Também há um plano cicloviário, com 300 quilômetros de ciclovias, implantados de forma gradativa, priorizando locais onde haja maior necessidade. Além disso, há projeto para melhoria de calçadas onde há grande fluxo de pedestres. Por fim, há o projeto de reordenamento territorial das cidades, para tornar o trânsito mais equilibrado. A ideia é que as pessoas possam acessar empregos próximos de casa, para que não haja uma demanda de fluxo para determinados locais.

Informações: G1 SC

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Mapa das ciclovias em Florianópolis não avança desde 2012

domingo, 18 de maio de 2014

Ao comemorar oito anos, em 13 de março, o Notícias do Dia lançou uma enquete com a pergunta “O que pode ser melhorado em Florianópolis?” Tratamento e destino do lixo recebeu 7% dos votos, áreas de lazer ficou com 20%, e o tema ciclovias foi o escolhido, com 73% da preferência dos leitores. Por escolha do público, o ND aprofundará ainda mais as questões que envolvem a melhoria e a implementação de ciclovias na Capital. Esta é a primeira de uma série de reportagens sobre ciclovias, a bandeira do Notícias do Dia este ano.

Florianópolis conta com aproximadamente 25 quilômetros de ciclovias e 32 quilômetros de ciclofaixas e passeios compartilhados. A rede de 57 quilômetros, no entanto, tem um grande gargalo: a falta de conexão entre uma via e outra. Na maioria dos pontos o ciclista disputa diretamente espaço com veículos de todos os portes.

Em 2013, apenas a obra da ciclovia da rua Vereador Osni Ortiga, no Porto da Lagoa, começou, mas ainda está na primeira etapa. As últimas que foram construídas na Capital - avenida Beira-Mar Continental, ciclofaixas da Tapera e da Cachoeira do Bom Jesus até Ponta das Canas - são de 2012, segundo o presidente da Via Ciclo (Associação dos Ciclousuários da Grande Florianópolis), Luis Antônio Peters.

“O artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro diz que a circulação de bicicletas deve ocorrer nos acostamentos ou nas margens das vias, em caso de ausência de locais específicos para os ciclistas”, disse Peters. Ele lamenta a falta de vias e de respeito por parte dos motoristas, agravada pela falta de acesso aos estabelecimentos comerciais, iluminação, sinalização adequada e estacionamento para bicicletas.

“Algumas rodovias, como a 401, entre o trevo de Jurerê e Canasvieiras, contam apenas com tachões. Não chegam nem a ser ciclofaixas”, afirmou. Conforme Peters, após as últimas obras na curva da morte, a passagem de ciclistas ficou impedida pela perda do acostamento.

O vice-presidente da Via Ciclo, Daniel Araújo Costa discorda de Peters. Para ele, as ciclovias estão interligadas, porém com ruas. “Elas não ligam nada à lugar nenhum, como muita gente pensa. Acontece que em alguns pontos é impossível a implantação de vias exclusivas para ciclistas”, disse. Costa ainda observa que o número de acidentes envolvendo ciclistas na Capital tem diminuído, enquanto a quantidade de usuários de bicicleta aumenta gradativamente.  

Planos do poder público

A Prefeitura da Capital terá, segundo a Secretaria de Comunicação, um relatório com todos os dados das ciclofaixas e ciclovias dentro de 30 dias. Na Secretaria de Obras, estão previstas a construção de mais de nove quilômetros de ciclovias.

Para os 3,3 quilômetros da rua Padre Rohr, em Santo Antônio de Lisboa, e os 3,4 quilômetros da avenida Jorge Lacerda, na Costeira do Pirajubaé, a previsão é de que o lançamento do edital ocorra em até 60 dias. Está prevista ainda a implantação de 2,7 quilômetros de ciclovia na avenida Ivo Silveira, no Estreito. Para esta obra, que custará R$ 204 mil, será assinado convênio com o Badesc (Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina).

De acordo com a assessora técnica do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), Andréa Andreazza, a servidora pública que dominava o assunto ciclovia se aposentou e, até o momento, ninguém assumiu plenamente as funções. As equipes do Ipuf estão envolvidas no Plano Diretor, razão pela qual os projetos das ciclovias estariam em segundo plano.

Obra da ciclovia da Osni Ortiga se arrasta há dez meses

Durante a semana o canadense Todd Southgate, 48 anos, pedala 11 quilômetros por dia para fazer compras e resolver assuntos particulares. Nos fins de semana, ele percorre em média 37 quilômetros, por lazer. Morador do Porto da Lagoa há mais de dez anos, o cineasta espera pelo fim das obras da ciclovia da rua Vereador Osni Ortiga para pedalar com mais segurança por seu bairro. “O problema é que ao fim da via para ciclistas, somos obrigados a empurrar a bicicleta em alguns pontos”, criticou.

O temor de acidentes acompanha o artesão Fábio de Oliveira, 39. “Não tenho carro. Faço tudo de bike. O problema é que volto ao passado nos pontos em que terminam as ciclovias”, disse. 

“Sem conexão as ciclovias pouco ajudam na mobilidade. Ficam subutilizadas apenas para lazer”, afirmou a estudante Graciere Campos, 26, moradora do Novo Campeche. Ela pedala pela Osni Ortiga três vezes por semana.

De acordo com a Secretaria de Obras, a primeira etapa da ciclovia da Osni Ortiga, que consiste no aterro e na contenção de muro, deveria estar pronta em 120 dias. As obras começaram em julho de 2013 e atrasaram por conta da necessidade de monitoramento ambiental, a pedido do Ministério Público, e greve de bancos, que atrasou os pagamentos à empresa contratada. A ciclovia terá 1,9 quilômetro e custará R$ 3 milhões. O prazo total da obra é de 12 meses.

PROJETOS
Próximas ciclovias da Capital

 Rua Deputado Antônio Edu Vieira, Pantanal: 2,7 km; custo: R$ 450 mil

Rua Padre Rohr, Santo Antônio de Lisboa: 2,3 km; custo: R$ 123 mil

Avenida Jorge Lacerda, Costeira do Pirajubaé: 3,4 km; custo: R$ 159 mil

Avenida Ivo Silveira, Estreito: 2,7 km; custo: R$ 204 mil

Nomenclatura

Ciclofaixas: tem tachões e faixas pintadas no chão, sem barreiras físicas

Ciclovias: são separadas das vias por muretas e guard rail

Por Alessandra Oliveira 
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