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Licitação dos ônibus em Belém prevê contrato de 6 anos e ar condicionado

quinta-feira, 11 de agosto de 2022


O edital de concorrência para licitação do transporte público de Belém foi publicado pela prefeitura municipal nesta quarta-feira (10).

Entre os principais pontos estão os dois lotes de serviços, e a separação das tarifas pública e de remuneração.

O edital e seus anexos estão disponíveis para retirada gratuita e os envelopes devem ser abertos pela Comissão Geral de Licitação (CGL) na sexta-feira (12).

O documento, entre outros pontos, prevê:

Execução dos serviços por 6 anos, com possibilidade de prorrogação, em regime de exclusividade e de participação de consórcio;
critério de escolha será o da menor tarifa de remuneração;
sistema de informações aos usuários sobre itinerário do veículo e tempo de chegada nas paradas de ônibus;
frota deve ter monitoramento de câmeras de segurança;
nos primeiros dois anos, 20% da frota de veículos deverão possui ar condicionado.

Lotes de serviços
Serão dois lotes de serviços para atender o município, que juntos somam contrato de R$2,8 bilhões.

Cada um dos lotes de serviços é composto por área de operação: "Marajó" e "Guamá" - veja no mapa abaixo.

O lote 1 "Marajó" inclui as categorias "Básico (serviços básico, semiurbano e local) e "BRT/BRS (serviços BRT/BRS Troncal Principal, Troncal Secundário e Serviço Alimentador). O valor do contrato deste lote é de R$1.492.234.444,80.

Já o lote 2 "Guamá" tem a categoria básico (serviços básico e local). O valor do contrato é de R$1.317.527.565,12.

O documento explica que os dois lotes de serviços são "conjunto de serviços de transporte de passageiros, bem como a operação e manutenção das infraestruturas (...) e outros serviços conexos, conforme especificado no Projeto Básico".

Segundo o edital, o prazo de concessão é de 6 anos, a partir da publicação do extrato de contrato de concessão no Diário Oficial de Belém, podendo ser prorrogado por mais 6 anos se a empresa atender aos requisitos previstos no edital.
O valor estimado do contrato, de acordo com o edital, é o total das receitas tarifárias da concessionária durante o prazo da concessão.

Veja a descrição de cada categoria e tipo de serviço:

Categoria Básico - deve ofertar os seguintes serviços:
Básico: serviço operado preferencialmente com veículos convencionais atendendo aos pontos onde não há influência direta das linhas do Sistema BRT/BRS;
Semiurbano: serviço operado preferencialmente com veículo convencional cuja extensão exceda 75 km;
Local: serviço operado preferencialmente com micro-ônibus ou midi atendendo a pontos de viário restrito.

Categoria BRT/BRS - deve ofertar os seguintes serviços:
Troncal Principal: serviço operado por veículo articulado com porta à esquerda e de operação exclusiva em canaleta dos corredores BRT/BRS;
Troncal Secundária: serviço operado por veículo Padron com porta dos dois lados, percorrendo parte de seu trajeto dentro das canaletas exclusivas e parte em tráfego misto;
Alimentadoras: serviço operado por veículo micro/midi/convencional com porta a direita, levando os usuários dos bairros aos Terminais e Estações.

Tarifa pública e tarifa de remuneração
O edital prevê uma mudança que empresas de ônibus operantes em Belém já apoiam: a criação da tarifa pública, que é o valor que o passageiro paga, e a tarifa de remuneração, que é o valor repassado pelo poder público às empresas concessionárias.

"O concessionário será remunerado por passageiro transportado em viagem concluída, independente do usuário do transporte fazer jus ao benefício legal de gratuidade", diz o edital.

O edital cita que ainda a adoção das tarifas (pública e de remuneração), prevista na Lei Federal 12.587/2012, afirmando que em caso de déficit entre as duas tarifas "deverá ser coberto por receitas extratarifárias, receitas alternativas, subsídios orçamentários, subsídios cruzados intrassetoriais e intersetoriais provenientes de outras categorias de beneficiários dos serviços de transporte, dentre outras fontes, instituídos e indicadas pelo poder público (...)".

Por outro lado, o edital também aponta que se houver superávit tarifário, "a receita deverá ser revertida para o próprio Sistema Integrado de Transporte Público de Passageiros de Belém".

O documento da prefeitura diz que a "tarifa pública será calculada de forma a equilibrar os custos de operação e gestão do sistema" e que a "fixação da tarifa pública é de competência do Poder Executivo Municipal".

Com a licitação, a empresa não deverá ter mais participação nos processos de cálculos das tarifas, apenas se for convidado pela gestão municipal.

Sobre o projeto básico
O projeto básico da licitação do transporte público é resultado de estudos técnicos entre 2012 e 2019 e 2022 pela Superintendência de Mobilidade Urbana do Município de Belém (Semob).

Em 2013, foi firmado o Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público (Estadual e Federal) para regularização técnica a fim de retomar obras civis necessárias ao funcionamento do sistema de transportes.

A Semob realizou audiência pública em 2018, apresentando versão revisada dos conceitos da presente licitação, permitindo a apresentação de dúvidas e sugestões por parte da sociedade. Várias solicitações foram incorporadas, como a inclusão de obrigatoriedade de parte da frota com ar condicionado, já desde o início do contrato, além de ampliação gradual da frota.

Ao longo de 2019, foi dada divulgação aos aspectos do processo licitatório, com nova audiência pública realizada em setembro de 2019, e com a posterior consulta pública, nos meses de outubro e novembro de 2019.
Por fim, houve a revisão final no final de 2021 e início de 2022, a partir da atualização dos dados de demanda e oferta de viagens, onde questionamentos, contribuições e sugestões apresentadas pela sociedade e por órgãos de controle foram recebidos. Um dos pontos incorporados é a evolução das condicionantes da matriz de risco e de aspectos da frota.

Informações: G1 Belém
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Motoristas desrespeitam nova faixa preferencial para ônibus em Fortaleza

terça-feira, 14 de agosto de 2012

No primeiro dia de implantação da faixa preferencial para ônibus na Avenida Bezerra de Menezes, em Fortaleza, foram flagrados vários desrespeitos de motoristas às orientações da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Na manhã desta segunda-feira (13), carros particulares continuavam utilizando a duas faixas da direita da avenida, separadas com uma linha de cor azul.

Muitos condutores reclamaram que ainda estavam confusos com as mudanças do Serviço Rápido de Ônibus de Fortaleza (BRS-FOR). "Hoje está complicado por ser o primeiro dia, mas acredito que vai melhorar", afirmou a técnica de enfermagem, Marta Rejane.

Fiscais da Etufor em um carro estavam no local nesta manhã e orientaram os motoristas de carros particulares no trânsito a saírem da faixa preferencial. De acordo com o órgão, nas faixas azuis, é permitido o tráfego de táxis com passageiros nas faixas preferenciais, mas o embarque e o desembarque de passageiros deve ser realizado nas vias transversais. Os carros particulares só podem utilizar as faixas preferenciais quando precisarem acessar um estabelecimento com estacionamento localizado no lado direito da via ou tiverem de fazer conversões à direita. Nesse último caso, eles devem percorrer no máximo 100 metros.

As mudanças também afetaram os usuários de coletivos. As linhas serão divididas nos grupos 1, 2 e 3 e, ao trafegarem na Avenida Bezerra de Menezes, vão parar somente nos pontos de parada que tiverem a sinalização correspondente a elas.

Fonte:  TV Verdes Mares

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Mais quatro avenidas principais de Manaus ganharão a 'Faixa Azul' este ano

domingo, 8 de março de 2015

Mais quatro avenidas de Manaus terão Faixa Azul, corredor exclusivo do sistema Bus Rapid System (BRS), que já funciona na Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul. O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, informou que há estudos para implantar o sistema também na Avenida Djalma Batista. A sinalização do espaço exclusivo tem o custo de R$ 20 mil por quilômetro, afirmou Pedro Carvalho.
Foto: Eraldo Lopes
Já em fase de adaptação na Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife), o espaço restrito aos ônibus será implantado também nas avenidas Torquato Tapajós, Max Teixeira e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) e na Alameda Cosme Ferreira. “Vamos fazer aos poucos. A partir do momento em que isso for assimilado pela população, facilita a implantação. A intenção é implantar uma faixa por mês”, disse. 

Lentidão

O tráfego lento na Djalma Batista nos horários de rush, quando a média de velocidade dos ônibus é de 9 quilômetros por hora trafegando apenas pela direita, é o principal motivo para adotar o sistema. “Na hora que se põe uma faixa exclusiva, se chega a 25 quilômetros por hora e se reduz muito o tempo de viagem”, comentou. “Apesar de acharem que não pensamos nos automóveis, pensamos sim. O Manaustrans (Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito) está trabalhando na melhoria do trânsito e há muitas obras previstas, o problema todo é a falta de recursos”, justificou Carvalho.


A SMTU implantou 6 quilômetros de faixa exclusiva, na Avenida Constantino Nery. A previsão é que Manaus tenha 60 quilômetros de pista para o transporte público.

Na capital, 56% da população se desloca por ônibus do transporte público, o equivalente a 800 mil viagens por dia, em média. Segundo Carvalgo, o BRS será uma transição para o Bus Rapid Transit (BRT), que usará os mesmos corredores exclusivos, mas com estações fechadas idênticas às que existem em Curitiba (PR). 

No corredor do BRT, os semáforos funcionam em função dos ônibus, liberando a passagem assim que um veículo se aproxima do cruzamento. Outra mudança seria o pagamento da passagem nesses terminais, em um guichê, e não diretamente nos veículos como acontece atualmente.

‘Sistema atual de transporte está vencido’

Para o diretor-presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus irá demorar. “Seriam necessários, pelo menos, seis anos para finalizar o projeto”, calcula Carvalho. 

O dirigente disse ser impossível para a Prefeitura de Manaus conseguir custear este plano sozinha, que pode chegar a R$ 1,4 bilhão (incluindo os valores com obras e desapropriações). 

Conforme Carvalho, “não tem como melhorar o transporte de Manaus se não caminharmos para um sistema de maior capacidade”. “O sistema em vigor está vencido e é usado em cidades pequenas. Manaus cresceu, poderia estar com um novo sistema mas, por falta de um entendimento entre Prefeitura e governo do Estado, não saiu nada de mobilidade”, declarou. “A maioria das cidades da Copa conseguiu sair do zero, mas outras tiveram problemas porque escolheram uma tecnologia errada, como foi o caso de Manaus. Já era para estarmos em outro estágio, não começando do zero. Estamos fazendo agora o primeiro ensaio, o BRS é o início”, reconheceu.

Por Dante Graça
Informações: d24am.com
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Em Fortaleza, Faixas prioritárias do Centro começam a valer nesta segunda-feira

domingo, 16 de setembro de 2012

Depois de implantado na Avenida Bezerra de Menezes, o Serviço Rápido de Ônibus de Fortaleza (BRS-FOR) chega ao Centro da Cidade. A partir de segunda-feira (17), a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Autarque Municipal de Trânsito (AMC) e Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), destinará faixas preferenciais para a utilização do transporte público coletivo em trechos das vias Pe. Ibiapina, Pedro Pereira, Pe. Mororó, Castro e Silva, Imperador, Tristão Gonçalves e Duque de Caxias. A medida cumpre a Lei da Mobilidade Urbana e objetiva aumentar a velocidade operacional dos ônibus e vans bem como reduzir o tempo de deslocamento dos usuários.

Somente na Av. Imperador, as duas faixas da direita serão preferenciais para o transporte público coletivo, além de táxi e transporte escolar. Nas demais vias, somente uma faixa, a da direita, será destinada à circulação preferencial destes veículos. Mais de 200 mil passageiros serão beneficiados com o serviço.

As faixas preferenciais, que funcionarão nos dias úteis, de 5 às 21 horas; e aos sábados, de 5 às 16 horas, estarão separadas das demais através de uma linha de cor azul. Ao longo da via, as faixas poderão ficar seccionadas, permitindo a transposição dos ônibus e dos demais veículos.

Demais veículos:

Os carros particulares só poderão utilizar as faixas preferenciais do corredor quando precisarem acessar um estabelecimento cujo estacionamento esteja localizado no lado direito da via ou tiverem que fazer conversões à direita. Na Av. Imperador, os motoristas só poderão sair das faixas da esquerda para as da direita no cruzamento com a R. Pedro Pereira, onde um semáforo já existente permite a transposição de faixa.

Inicialmente, haverá abordagem educativa e posteriormente fiscalização efetiva, com penalidades tanto para os veículos que invadirem a via preferencial quanto para os coletivos que não circularem no espaço destinado. A AMC reforça que a sinalização viária, principalmente as placas de estacionamento proibido, devem ser respeitadas.

Mudanças

No intuito de facilitar o acesso dos coletivos à Rua Pe. Ibiapina, que tem parte do trecho exclusivo para ônibus, será implantada uma faixa com extensão de 50m na Av. Bezerra de Menezes (sentido terminal – centro), garantindo a exclusividade para a realização da conversão dos ônibus. Desta forma, uma faixa da direita deixa de ser preferencial e a última, a da esquerda, ao lado do canteiro central, passa a ser exclusiva nesse trecho. Os demais veículos poderão circular livremente pelas duas faixas do meio.

Para viabilizar a implantação dos novos corredores preferenciais algumas vias também passaram a ter proibição de estacionamento. Portanto, os condutores devem ficar atentos à sinalização.

Novos corredores preferenciais:

- Av. Padre Ibiapina – (sentido Av. Bezerra de Menezes/Centro) – exclusivo entre Av. Bezerra de Menezes e R. Clarindo de Queiroz e preferencial entre a R. Clarindo de Queiroz e R. Pedro Pereira.
- R. Pedro Pereira – entre Av. Pe. Ibiapina e R. Pe. Mororó.
- R. Padre Mororó – entre R. Pedro Pereira e R. Sen. Alencar.
- R. Castro e Silva – entre R. Padre Mororó e Av. Imperador.
- Av. Tristão Gonçalves – entre R. Meton de Alencar e R. Liberato Barroso.
- Av. Imperador – entre R. Castro e Silva e Av. Duque de Caxias.
- Av. Duque de Caxias – entre Av. Imperador e R. Padre Ibiapina (sentido Centro/Av. Bezerra de Menezes).
- Av. Padre Ibiapina – (sentido Centro/Av. Bezerra de Menezes ) – entre Av. Duque de Caxias e Av. Bezerra de Menezes.

Pontos de parada

Apenas na Av. Imperador haverá mudança nos pontos de parada, que serão realocados do canteiro central para junto ao passeio. As linhas que passam nesta via foram divididas e organizadas em paradas seletivas urbanas e metropolitanas.


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Prefeito do Recife anuncia faixas exclusivas para ônibus na Domingos Ferreira

quarta-feira, 17 de abril de 2013

A Avenida Domingos Ferreira, na Zona Sul do Recife, será contemplada com duas faixas exclusivas para o transporte público de passageiros. A novidade foi anunciada na tarde desta quarta (17) pelo prefeito Geraldo Julio. O gestor informou, também, que será aberta licitação para a contratação de cerca de 400 orientadores de trânsito para a cidade.

O corredor exclusivo seguirá o modelo BRS (sigla em inglês para Serviço Rápido de Ônibus) e será implantado assim que a Via Mangue for liberada para o trânsito. A partir de dezembro, a pista expressa oferecerá mais três faixas de rolamento, o que vai permitir que duas das seis faixas da Domingos Ferreiras sejam destinadas exclusivamente para o transporte coletivo. Elas receberão sinalização horizontal e vertical específica.

O BRS tem apresentado excelentes resultados nos locais onde tem sido implantado, a exemplo da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, no Rio de Janeiro. “Vamos fazer o corredor na Domingos Ferreira, de forma planejada, fazendo a avaliação técnica. Estamos invertendo as prioridades no trânsito. Na nossa gestão, em primeiro lugar vêm os pedestres, depois os ciclistas e o transporte coletivo”, afirmou Geraldo, durante entrevista ao programa Cidade Viva, no portal NE10.

Já os cerca de 400 orientadores de trânsito – que estarão nas ruas em um prazo de 120 dias – terão o papel de organizar o fluxo de veículos nas vias, sem poder de multar os motoristas. No entanto, a contratação será feita apenas após o aumento do efetivo de agentes de trânsito da Guarda Municipal. Também serão contratados inspetores que, utilizando motos, irão fazer o controle dos principais corredores da cidade. “É uma ação que está dando certo em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro”, pontuou Geraldo, deixando claro que pretende trazer para o Recife iniciativas que funcionem bem em outros municípios.

CALÇADAS – Na entrevista, o prefeito também ressaltou o investimento que a PCR fará nas calçadas do Recife, citando recursos da ordem de R$ 7 milhões, oriundos do Fundo Municipal de Investimentos, criado recentemente pelo Governo do Estado.

“É prioridade total. Nossa meta é fazer 110 quilômetros de calçadas, mas, se for possível, faremos mais”, destacou Geraldo Julio. Segundo o gestor, a maior parte da população usa as calçadas para se locomover, especialmente com a redução dos índices de violência na cidade.

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Copacabana terá segunda faixa seletiva para ônibus ainda em março

quarta-feira, 16 de março de 2011

Um novo corredor exclusivo para ônibus deve entrar em operação em Copacabana, na Zona Sul do Rio, ainda no mês de março. Na Rua Barata Ribeiro, a faixa azul já foi pintada no asfalto. Esta será a segunda rua a implantar o sistema no Rio.

Apesar de três semanas de adaptação, o primeiro dia de fiscalização na faixa seletiva da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na segunda-feira (14) ainda havia irregularidades. Motoristas foram flagrados trafegando de forma ilegal no corredor. Segundo a prefeitura, eles já foram foram multados. Onze radares fazem fiscalização eletrônica ao longo da avenida.
Quem for flagrado multa para quem for flagrado trafegando no corredor exclusivo será multado em R$ 53, 20 e ganhará três pontos na carteira de motorista. A faixa seletiva funciona de segunda a sexta-feira, das 6h as 21h. Aos sábados, o sistema é das 6h as 14h.
A maior preocupação da CET-Rio agora é a fluidez do trânsito na faixa da esquerda da pista. A carga e descarga só é permitida nas ruas transversais do bairro, mas caminhões foram flagrados descarregando mercadorias no local.
Entenda as regras
De acordo com as novas regras da faixa exclusiva, chamada também de BRS, só poderão circular lá ônibus municipais e táxis com passageiros. O embarque e desembarque dos táxis deverá ser feito apenas pelo lado esquerdo da rua ou nas transversais.
Táxis adaptados para portadores de necessidades especiais e veículos de transporte escolar também podem acessar o lado direito da via para embarcar ou desembarcar passageiros. Os outros veículos devem usar apenas as pistas da esquerda ou usar a pista da direita apenas quando estiverem prestes a dobrar daquele lado.

Ainda segundo a prefeitura, o estacionamento na pista da esquerda nos dias úteis só será permitido depois das 21h, ou sábados, após as 14h e o dia inteiro nos domingos e feriados. Nos horários em que o estacionamento estiver liberado na pista esquerda, qualquer veículo poderá acionar o corredor livremente.
Fonte: G1.com.br

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BRT de Salvador: uma face da instrumentalização do planejamento

domingo, 7 de abril de 2024

Na sexta-feira, 29 de março de 2024, dia em que a cidade de Salvador completou 475 anos, foi inaugurada a última etapa do BRT, junto aos “novos” canteiros centrais dos terminais Cidadela e Hiper. Para as pessoas que acompanham o meu trabalho já não é novidade que sou um crítico aberto ao projeto e ao modo com o qual foram executadas as obras. Minhas críticas estão ancoradas em três questões as quais considero principais: 1. contraditório alto custo de implantação; 2. alto impacto ambiental injustificável; 3. impacto questionável na mobilidade urbana e no deslocamento dos usuários. Nos próximos parágrafos irei destrinchar cada uma dessas críticas, a partir de um breve levantamento de dados, com o objetivo de indicar o porquê acredito que o BRT de Salvador é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar desigualdades.

Para começarmos é importante sistematizar o que é o BRT. Segundo o manual elaborado pelo Ministério das Cidades em 2008, o Bus Rapid Transit (BRT): “(...) é um sistema de transporte de ônibus que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável e com custo eficiente através da provisão de infra-estrutura segregada com prioridade de passagem, operação rápida e frequente e excelência em marketing e serviço ao usuário”. Em linhas gerais, o BRT é uma espécie de imitação dos modais de transporte por trilhos, com a diferença sendo a existência das faixas exclusivas para a circulação dos ônibus, de modo a garantir o deslocamento sem trânsito, e o controle dos tempos de partida e chegada das viagens. Em 1973, o primeiro modelo desse sistema foi implantado na cidade de Ottawa, no Canadá. Um ano depois, em 1974, o Brasil recebe o seu primeiro BRT na cidade de Curitiba, sob a gestão do Arquiteto e Urbanista Jaime Lerner na Prefeitura Municipal, e que se tornaria um dos melhores exemplos de implantação deste modal.

O BRT deveria ser um modal de baixo custo. Segundo o manual do Ministério das cidades: “um sistema BRT custa, tipicamente, de 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou entre 10 a 100 vezes menos que um sistema de metrô”. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estima que o valor por quilômetro de implantação é entre R$ 10 a 30 milhões de reais. A previsão de custo total do BRT segundo a Prefeitura é de R$ 412 milhões, com valor médio de custo por quilômetro entre R$ 68 e R$ 110 milhões de reais, trata-se do BRT mais caro implementado em nosso país.

Muito desse custo é reflexo de um projeto que trata o desenho urbano e viário como uma colcha de retalhos: elevados na localidade próxima ao Shopping Iguatemi e em parte da Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), canteiro central nos trechos do Itaigara e da Avenida Vasco da Gama, faixa exclusiva no Caminho das Árvores até a Praça Nossa Senhora da Luz, e por aí vai. Não me levem a mal, sei que adaptações são necessárias em qualquer projeto, ainda mais de infraestrutura urbana na cidade de Salvador, onde a topografia acidentada impõe desafios, contudo, o que me parece é que as Secretaria de Mobilidade, Infraestrutura e Fundação Mário Leal Ferreira tinha uma base do que precisava ser feito contudo, cada uma, seguindo uma direção. O resultado é um BRT que se comporta como BRS em diversos trechos, inclusive, antes fosse feito um BRS, pelo menos as árvores centenárias da Avenidas ACM e Vasco da Gama poderiam ser poupadas, contudo, o que observamos foi mais perverso, pois, mesmo com toda uma comoção, com uma ação civil pública, bem como outros expedientes protocolados na Câmara Municipal e junto ao Ministério Público, as obras seguiram, e já estamos sentindo os seus impactos no aumento do microclima urbano.

Diante do alto custo de implantação e do impacto ambiental gerado, existe uma real demanda de usuários que justifique a implantação do BRT ? A princípio não, visto que os trechos em que onde hoje passam o modal eram atendidos pela linhas de ônibus advindas dos diversos bairros da cidade e dos terminais como Lapa e Estação Pirajá. No entanto, a partir da alteração do destino final das linhas que circulavam até o bairro da Pituba para ir somente até a localidade do terminal Hiper do BRT, uma necessidade foi fabricada. A justificativa apresentada pela Secretaria, é que a alteração reduziria o tempo médio das viagens, resultando num menor tempo de espera para os usuários.

Em um primeiro olhar, o raciocínio pode até parecer coerente, contudo, no planejamento dos transportes as variáveis não são tão simples, de modo que não basta apenas suprimir parte do trajeto se o tempo de engarrafamento nos outros trechos ainda persistir, e se a parte suprimida for pequena se comparada a todo o roteiro que o ônibus já faz. Boa parte das linhas afetadas pelas mudanças são de bairros do Subúrbio Ferroviário, Cidade Baixa e Miolo. A diferença entre ir até o terminal Hiper ou até a Pituba impede que essas linhas não fiquem em engarrafamentos em trechos que elas precisarão passar, como a Avenida Silveira Martins ou Avenida Suburbana ? Não. A diferença entre a distância percorrida entre o final de linha de Paripe até o terminal do BRT seria muito menor do que se o roteiro fosse até o final de linha da Pituba ? Não. Sendo assim, qual a justificativa se não a necessidade de fabricar uma demanda operacional ?

Por fim, uma outra questão precisa ser posta: por que somente as linhas advindas dos bairros populares são alteradas ? Há um tempo atrás, lembro que a remoção de uma série de linhas que atendiam os bairros Barra e Ondina gerou uma grande comoção. Bairros como Liberdade, Pau Miúdo, Santa Mônica, ficaram obrigados a ir até a estação da Lapa e de lá acessar a Barra a partir da integração com alguma linha LB (Lapa x Barra). Na época, a discussão sobre racismo ambiental não estava na pauta do dia como está hoje, contudo, a medida foi encarada por acadêmicos e por setores da sociedade civil organizada como uma estratégia para garantir a assepsia (limpeza) social de um bairro “nobre”. Ao privilegiar a alteração das linhas de bairros populares, habitados em sua maioria por pessoas negras, obrigando a utilização de um único modal para acessar um bairro nobre, dificultando o seu acesso, a Prefeitura Municipal de Salvador utiliza do planejamento da mobilidade urbana para reforçar a localização de pessoas pretas e brancas na cidade, em linhas gerais, trata-se de racismo ambiental.

Mas, e então, podemos afirmar que o BRT é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar as desigualdades sociais ? Vejamos. O ato de instrumentalizar diz da criação das condições necessárias para que um objetivo se cumpra utilizando algo ou alguém. Como indiquei em um outro texto meu, o planejamento urbano envolve pessoas que planejam e projetam para pessoas. A nível Municipal, o instrumento máximo que dá as diretrizes do planejamento de nossa cidade é o plano diretor, contudo, outros planos setoriais municipais podem e devem ser elaborados, como o plano de mobilidade, habitação, etc. Num cenário ideal, esses planos deveriam ser elaborados e aprovados a partir da realização de consultas e audiências públicas, contudo, numa sociedade desigual, marcada pelos interesses políticos e econômicos ocultos da sociedade civil, tanto o plano diretor, como os planos setoriais podem ser alterados para atender aos objetivos de empresas, políticos, elites, sendo esse o caso tanto do nosso plano diretor, quanto do nosso plano de mobilidade urbana, que desde 2018 prevê a execução do BRT tal como está. Não existiu discussão pública conduzida pela municipalidade, não existiu espaço para acolher questionamentos, nada, a proposta foi incorporada ao plano e assim seguiu sendo executada mesmo diante de uma comoção pública contrária. Sendo assim, podemos afirmar que o BRT de Salvador é um dos exemplos de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado, resta-nos agora cobrar as devidas mitigações.

*Joel Meireles Duarte é advogado, mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, mestre em Direito, ambos, pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), com os temas em Direito à Cidade, membro do Instituto dos Advogados da Bahia (IAB), membro da Associação Brasileira de Jurista pela Democracia (ABJD).

Informações: A Tarde

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BRS Recife: Primeira Faixa Azul é implantada na cidade

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), implantou nesta segunda-feira (16), a primeira Faixa Azul, como foram batizados os corredores exclusivos para ônibus. A via escolhida para estrear a ação é a Rua Cosme Viana, no bairro de Afogados, que terá 1,6 quilômetro, e vai ligar a Avenida Abdias de Carvalho à Rua Doutor Adelino, dando prioridade ao transporte público.

Este é o primeiro de seis corredores que receberão a iniciativa até junho de 2014. Ao final das implantações, serão cerca de 60 quilômetros de faixas exclusivas para o transporte público. Atualmente, existem seis quilômetros de corredor exclusivo no Recife. Desde 2008, não eram implantados novas faixas.

Para a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, a iniciativa visa beneficiar os passageiros do transporte coletivo. “Com a implantação dessas faixas, queremos fazer com que os usuários de transporte coletivo cheguem mais rápido aos seus destinos, uma vez que reduzirá o tempo de viagem. Esta é mais uma diretriz do prefeito Geraldo Julio para tornar o transporte mais eficiente”, comentou.
A fiscalização será realizada, a princípio, através dos agentes de trânsito da Companhia. Posteriormente, serão instalados equipamentos de fiscalização eletrônica para coibir a invasão de automóveis no corredor. “Estamos avaliando a melhor tecnologia para fiscalizar a Faixa Azul”, afirmou Taciana. O veículo flagrado trafegando pela faixa será autuado em R$ 53,20 (infração leve – 3 pontos na Carteira Nacional de Habilitação).

Além dos ônibus, também vão ter acesso às Faixas Azuis os táxis que estiverem transportando passageiros durante o trajeto. Os demais veículos só poderão entrar no corredor quando precisarem realizar conversões e acessar os lotes à direita. A sinalização horizontal vai mostrar aos condutores, quando a linha for pontilhada, que é possível entrar na faixa. É importante salientar que o tráfego dos veículos comuns no corredor só será permitido por 20 metros.

A AÇÃO – Até junho de 2014, cerca de 60 quilômetros de Faixas Azuis vão estar implantados em 12 ruas e avenidas da cidade.

Vias que receberão os corredores, além da rua Cosme Viana:

· Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes
· Avenida Recife
· Avenida Beberibe
· Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho
· Avenida Engenheiro Domingos Ferreira
· Avenida Herculano Bandeira
· Avenida Conselheiro Aguiar
· Avenida Antônio de Gois
· Rua Cônego Barata
· Estrada dos Remédios
· Avenida Visconde de Albuquerque
· Estrada Velha de Água Fria.

Informações: Prefeitura do Recife
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Inauguração de segundo corredor de ônibus em Copacabana é adiada

sexta-feira, 25 de março de 2011

O funcionamento do segundo corredor exclusivo para ônibus do Rio, na Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, Zona Sul da cidade, foi adiado para o dia 9 de abril. A faixa seletiva entraria em funcionamento ainda em março.
De acordo com a Secretaria muncipal de Transportes, o mau tempo das últimas semanas atrapalhou o trabalho de sinalização do corredor, também chamado de BRS. Ele será nos mesmos moldes da faixa seletiva da Avenida Nossa Senhora de Copacabana.

A prefeitura informou que vai fazer uma campanha para esclarecer aos moradores e motoristas sobre as mudanças na Rua Barata Ribeiro, onde a faixa azul já foi pintada no asfalto.

Adaptação
O número de multas no corredor da Nossa Senhora de Copacabana chegou a 194 no primeiro dia de funcionamento da fiscalização eletrônica, no dia 14 de março.

Segundo a secretaria,  número representa menos de 1% do total dos 21.435 veículos que circularam pela via entre as 6h e as 21h de segunda-feira. Outros 63 veículos foram multados por agentes de trânsito credenciados e da Guarda Municipal.

Entenda as regras
De acordo com as novas regras da faixa exclusiva, só poderão circular lá ônibus municipais e táxis com passageiros. O embarque e desembarque dos táxis deverá ser feito apenas pelo lado esquerdo da rua ou nas transversais.

Táxis adaptados para portadores de necessidades especiais e veículos de transporte escolar também podem acessar o lado direito da via para embarcar ou desembarcar passageiros. Os outros veículos devem usar apenas as pistas da esquerda ou usar a pista da direita apenas quando estiverem prestes a dobrar daquele lado.

Ainda segundo a prefeitura, o estacionamento na pista da esquerda nos dias úteis só será permitido depois das 21h, ou sábados, após as 14h e o dia inteiro nos domingos e feriados. Nos horários em que o estacionamento estiver liberado na pista esquerda, qualquer veículo poderá acionar o corredor livremente.

Quem for flagrado trafegando no corredor exclusivo será multado em R$ 53, 20 e ganhará três pontos na carteira de motorista. A faixa seletiva funciona de segunda a sexta-feira, das 6h as 21h. Aos sábados, o sistema é das 6h as 14h.


Fonte: G1.com.br

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Em Fortaleza, Começa mudança nas paradas de ônibus na Bezerra de Menezes

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Quem circula pela avenida Bezerra de Menezes deve ficar atento nos próximos dias. A via está prestes a passar por nova modificação no sistema de transporte público. No 18 de abril, sábado, as 17 linhas que trafegam pela avenida começam a fazer embarque e desembarque em abrigos instalados no canteiro central. Os últimos ajustes no piso e na instalação de cobertas ainda estão sendo concluídos. Com a modificação, as faixas da esquerda passam a ser exclusivas para o transporte público.

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) iniciou, ontem, a retirada dos abrigos atualmente instalados nas calçadas. Quando o serviço estiver concluído, os usuários de ônibus embarcarão e desembarcarão somente nos abrigos do canteiro central. Mas apenas em 30 de junho, informou a Etufor, os passageiros passam a utilizar as dez estações (estruturas exclusivas do corredor expresso) construídas recentemente na avenida.

Os passageiros, que já vivenciaram sucessivas mudanças no ordenamento da via e conviveram com transtornos provocados pelas obras, já começaram a sentir (e a reclamar) da nova modificação. Na praça da Igreja Nossa Senhora Dores, no Otávio Bonfim, onde houve retirada da coberta, usuários procuravam a sinalização. “Quando estamos acostumados com a avenida, vem outra mudança”, diz o auxiliar de escritório Glauber Araújo, 23.

Quando a transferência for concluída, não haverá mais a divisão dos atuais BRS 1, 2 e 3, informou o presidente da Etufor, Antônio Ferreira Silva. Por enquanto, mesmo com as cobertas retiradas das calçadas e sem a sinalização, passageiros devem continuar obedecendo as orientações dos pontos de parada nas calçadas. As intervenções fazem parte da implantação do corredor Antônio Bezerra/Centro, que ligará o terminal ao Centro em percurso de 8,2 quilômetros. A expectativa após a conclusão do trecho, segundo Ferreira, é diminuir o tempo de viagem no transporte coletivo em 60%.

Informações: O Povo Online

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No Recife, Carros invadem faixa exclusiva para ônibus no primeiro dia de operação

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O terceiro corredor de BRS (Bus Rapid Service) do Recife, batizado de Faixa Azul, entrou em operação nesta segunda-feira (16/6) na Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem, Zona Sul, evidenciando a necessidade urgente de a Prefeitura do Recife implantar a fiscalização eletrônica para evitar a invasão do espaço exclusivo dos ônibus pelos veículos particulares. Embora em menor quantidade do que na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, onde funciona o segundo corredor, foram muitos os flagrantes de desrespeito no Pina e em Boa Viagem.
Fotos: Guga Matos/JC Imagem
Mesmo assim, quem andou de ônibus estimou um ganho entre dez e quinze minutos na viagem. O Faixa Azul da Domingos Ferreira tem 5,8 quilômetros e, na verdade, começa na Avenida Herculano Bandeira, no Pina, após o acesso ao RioMar Shopping. Segue pela pista oeste da Domingos Ferreira até a Rua Barão de Souza Leão. Funciona das 6h às 22h, de segunda à sexta-feira. Os veículos particulares podem entrar no Faixa Azul apenas para acessar o comércio e edifícios, além de fazer conversões à direita. Quem for pego trafegando livremente poderá ser multado em R$ 53,20.

No corredor trafegam 34 linhas de ônibus, que transportam 200 mil passageiros por dia. Por enquanto, está sem equipamento de fiscalização eletrônica, contando apenas com os agentes de trânsito, que são poucos para a extensão da via. Mas a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, garante que na segunda quinzena de agosto as câmeras deverão ser instaladas, forçando o respeito.  A fiscalização eletrônica está em fase de licitação. A implantação da Faixa Azul foi possível após a liberação da pista oeste da Via Mangue, que deverá absorver 49% do tráfego da Domingos Ferreira.

Informações: De Olho no Trânsito

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No Rio, Inflação pesará na passagem de ônibus e tarifa deve chegar a R$ 3,70

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A aceleração da inflação em 2015 deve resultar em um forte aumento das passagens de ônibus do Rio. Se a fórmula dos contratos de concessão do transporte for realmente usada para definir o percentual do reajuste, previsto para janeiro, a tarifa básica dos coletivos municipais deverá passar dos atuais R$ 3,40 para R$ 3,70 nos primeiros dias de 2016.

Com o índice de inflação INPC acumulado em 12 meses, até novembro, de 10,97%, divulgado ontem pelo IBGE, a fórmula contratual aponta para um reajuste de 8,33%, acima dos 6,23% do ano passado. Entretanto, como em dezembro de 2014, além dos 6,23% previstos no contrato, que dariam tarifa de R$ 3,18, a prefeitura incluiu mais R$ 0,13, para cobrir o custo de gratuidades, e R$ 0,06, para a instalação de ar-condicionado nos coletivos. Com isso, a passagem acabou passando de R$ 3,00 para R$ 3,40 (alta de 13,3%), em janeiro.

Perguntada se, para o reajuste de 2016, estuda incluir acréscimo ou redução de algum valor sobre o percentual definido pela fórmula, a Secretaria Municipal de Transportes informou que “não há definição sobre a tarifa de ônibus até o momento”. 

Para o especialista em mobilidade urbana da Uerj Alexandre Rojas, ainda é cedo para que eventuais reduções de custos das empresas, com a retirada dos ônibus das ruas proporcionada pelo projeto em curso de reestruturação das linhas, tenham impacto neste reajuste. Ele avalia, no entanto, que a prefeitura deveria transferir parte desses ganhos para o passageiro a partir do ano que vem. “Deveria aferir qual foi a efetiva redução de custos e estipular novos investimentos ou reduzir a tarifa”, disse ele, que calculou o aumento pela fórmula contratual, a pedido do DIA.

Já Aurélio Murta, especialista em Sistemas de Transporte da UFF, ressalta que a tarifa deveria ser discutida além da simples fórmula, que mede a variação de preços de mão de obra, ônibus, pneus e diesel. “Minha avaliação é que os governos deveriam discutir redução dos impostos que atingem o custo das empresas de transporte para evitar a alta de tarifas de um serviço tão essencial. Para isso, é preciso mudança na legislação, mas tem de ser feito”, avalia Murta.

Técnicos que acompanham as definições sobre o valor da passagem dizem que a prefeitura pode também decidir por uma revisão extraordinária das tarifas, alterando o valor da passagem após analisar as planilhas de custos dos consórcios.

Novas mudanças neste sábado

A última etapa das mudanças nos ônibus deste ano está prevista para este sábado. Serão eliminados seis itinerários, que serão substituídos por duas grandes linhas circulares, que praticamente darão a volta por toda a Zona Sul.

A Circular 1 (Leblon - Cosme Velho) passará por Ipanema, Copacabana, Urca, Largo do Machado, Laranjeiras, Cosme Velho, Rebouças e Gávea. Já a Circular 2 (Leblon - Urca) fará o trajeto no sentido inverso, passando por Jardim Botânico, Rebouças, Laranjeiras, Urca, Copacabana, Ipanema e Leblon.

No mesmo dia, serão eliminadas as linhas: 511, 512, 569, 570, 573 e 574. Já a 513 terá seu trajeto prolongado até o Humaitá. Desde o início das mudanças, em outubro, segundo a Secretaria Municipal de Transportes, houve redução de cerca de 10% de ônibus circulando pelos corredores BRS de Copacabana, e 20%, nos do Centro. O objetivo é reduzir em até 35% o número de coletivos que cruzam a Zona Sul, acabando com as linhas sobrepostas e melhorando o trânsito.

Por Claudio Souza
Informações: O Dia
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