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Inovação curitibana que ganhou o mundo, ônibus biarticulado completa 30 anos

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Ônibus que mudou o modo de deslocamento no transporte coletivo em Curitiba e projetou o sistema de canaletas exclusivas BRT (Bus Rapid Transport) para o mundo, o biarticulado completa 30 anos em 2022.

Curitiba foi a primeira cidade do País a adotar o biarticulado no sistema de transporte público. Após três décadas, o ônibus com quatro eixos, duas articulações e capaz de transportar 250 passageiros – mais que o dobro de um veículo convencional - está consolidado no dia a dia da população e virou um dos ícones da cidade. 

“O biarticulado é uma inovação que faz parte da história da nossa cidade, que sempre foi referência em transporte coletivo de qualidade e cujo sistema, de canaletas exclusivas, já foi replicado em centenas de cidades no Brasil e no mundo”, diz o prefeito Rafael Greca.
Curitiba continua essa evolução, com a renovação recorde da sua frota nos últimos anos, com 535 novos veículos, 64 deles articulados. "Nos próximos anos teremos o projeto do Inter 2 e do Ligerirão Leste-Oeste, que fará a transição do sistema para a eletromobilidade", ressalta o prefeito.

Capacidade e agilidade
O presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, lembra que os biarticulados permitem dar agilidade no transporte em linhas de grande demanda.

Atualmente são 131 biarticulados em circulação na capital, em dez linhas, todas de grande circulação de passageiros: 203 Sta Cândida/C.Raso; 303 Centenário/C. Comprido; 503 Boqueirão; 502 Circular Sul (Horário); 602 Circular Sul (Anti-horário); 350 Fagundes Varela/Pinheirinho; 603 Pinheirinho; 500 Ligeirão Boqueirão; 200 Ligeirão Sta Cândida/Pça do Japão; e 550 Ligeirão Pinheirinho/Carlos Gomes.

Os biarticulados também farão parte do projeto de ampliação do Ligeirão Norte-Sul – 200 Sta.Cândida/Pça do Japão. A linha vai ser estendida até o Pinheirinho e permitirá que o trajeto de ponta a ponta, atualmente percorrido em 66 minutos, possa ser realizado em 55 minutos. 

História
Os primeiros biarticulados começaram a circular em canaletas exclusivas do eixo Centro-Boqueirão, na linha 503 Boqueirão, no segundo semestre de 1992. Foram 30 biarticulados, na cor prata, com capacidade para 200 passageiros cada e com 24,5 metros de comprimento e 2,50 metros de largura.

O biarticulado começou a ser desenvolvido, no entanto, no fim da década de 1980, por meio de uma parceria entre a Prefeitura e a montadora sueca Volvo, que tem fábrica na CIC.

O objetivo era criar um modelo com grande capacidade de passageiros, de menor custo que o metrô, rápido e confortável para o passageiro. Junto com o biarticulado, Curitiba virou referência em BRT, e exportou a solução para o mundo. 

O sistema BRT foi adotado, segundo dados do BRTData, por mais de 182 cidades em todos os continentes, que juntas transportam 31,6 milhões de passageiros/dia em 5.539 quilômetros de canaletas exclusivas.

Os primeiros veículos biarticulados de Curitiba já vieram equipados com inovações, como sistema de segurança de portas, de anúncio de mensagens operacionais e de paradas, lembra Celso Ferreira Lucio, gestor da área de Especificação e Inspeção de Frota da Urbs. Os veículos eram de chassi Volvo/B58, sendo 12 de carroceria Ciferal Megabus e 18 de carroceria Marcopolo Torino.

Ao longo dos anos, mais biarticulados entraram no sistema, com destaque para o ano de 1995, com a implementação de biarticulado no Eixo Norte/Sul, e 2000, no Eixo Leste/Oeste.

Os veículos foram evoluindo, tanto na carroceria quanto no chassi, esse último especialmente em relação às emissões de poluentes. Na carroceria, os avanços se concentraram na tecnologia de iluminação interna, itinerários eletrônicos e em sistemas eletrônicos agregados. É o caso do sistema anunciador de paradas que, a partir de 2006, passou a ser por posicionamento georeferenciado, fazendo os disparos das mensagens operacionais a partir de coordenadas previamente demarcadas para tal.

Maior do mundo
A partir de 2011, como um novo marco de inovação, Curitiba apresentou ao mundo o biarticulado de carroceria Neobus BRT, que foi lançado com um design futurista, de formato curvo/arredondado em suas extremidades, remetendo-o a um trem bala. O veículo, com três metros a mais de comprimento, totalizando 28 metros, foi considerado o maior biarticulado do mundo na época.

Com o novo ciclo de renovação, os veículos vieram equipados, a partir de 2018, com novas tecnologias de segurança, como a que garante a redução automática da velocidade dos biarticulados nas canaletas quando próximos a locais de grande fluxo, como shoppings, praças e escolas. Os ônibus novos também possuem câmeras internas no salão de passageiros e externa para apoio ao motorista, bem como sistemas de suspensão e frenagem mais eficientes.

Os novos veículos trouxeram itens de acessibilidade adicionais, como dois espaços para cadeirantes e o dobro de bancos preferenciais em relação ao especificado pela norma nacional, para proporcionar melhor atendimento e conforto a toda a população.

Segundo Celso Lucio, novas tecnologias serão incorporadas e Curitiba aposta na busca contínua pela inovação e por soluções de mobilidade urbana. "O objetivo é promover o deslocamento fácil, ambientalmente correto e seguro, proporcionando mais qualidade de vida aos cidadãos”, diz Celso Lucio.

Informações: URBS
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China anuncia trem-bala com sistema magnético que chega a 600 km/h

domingo, 26 de maio de 2019

A China criou um protótipo de trem-bala magnético que alcança a velocidade de 600 km/h. O feito é possível graças ao sistema magnético que reduz a fricção com o chão e ainda propulsiona o trem para a frente. O projeto, da empresa estatal de CRRC da China, está previsto para ser produzido comercialmente em 2021.

O protótipo do trem-bala levou três anos para ficar pronto. Segundo Ding Sansan, o coordenador-chefe do CRRC e chefe da equipe de pesquisa e desenvolvimento do trem, o modelo é leve e resistente. A partir desse projeto, os engenheiros conseguem estabelecer bases técnicas para outros protótipos de trem-bala magnéticos, de acordo com Sansan.Mas com esse protótipo, os desenvolvedores acreditam que o sistema de transporte de alta velocidade chinês será revolucionado. "Pegue o trajeto de Pequim a Xangai como um exemplo - contando o tempo de preparação para a viagem, leva cerca de 4,5 horas de avião, cerca de 5,5 horas de trem de alta velocidade. Mas levará apenas 3,5 horas com o novo trem de alta velocidade magnético", disse Sansan, em comunicado.

Esse não é o primeiro passo da China no desenvolvimento de trem-balas magnéticos. O país lançou em 2002 o seu primeiro sistema comercial desse tipo, em um trajeto de 30 km entre o aeroporto de Xangai e o centro da cidade. O veículo já atingiu a velocidade máxima de 431 km/h – o que lhe deu o título de mais veloz do mundo.

No entanto, a China não é o único país que quer criar meios de transportes ainda mais rápidos. O Japão, que com a China e a Coreia do Sul são os únicos a operarem um sistema de trem-bala magnético, já testou um protótipo que alcançou 603 km/h. O teste foi feito em Yamanashi em 2015. O país ainda está desenvolvendo um sistema magnético para viajar entre Tóquio e Nagoya. O trem deve alcançar os 505 km/h e está previsto para ser lançado em 2027.

A companhia ferroviária japonesa JR East também começou a testar o novo Alfa-X, um trem-bala de alta velocidade projetado para atingir a velocidade máxima de 400 km/h.

Mas a China promete continuar desenvolvendo sua tecnologia de alta velocidade. Segundo a estatal chinesa CRRC, uma subsidiária está construindo um centro de produção experimental transporte com sistema magnético. A operação do local deve começar no segundo semestre deste ano.

Informações: Época Negócios

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Novo trem de alta velocidade da China estreia na rota Beijing-Shanghai

terça-feira, 27 de junho de 2017

O trem-bala da próxima geração da China, chamado como "Fuxing", estreou na rota Beijing-Shanghai na segunda-feira.

O modelo CR400AF partiu da estação ferroviária do sul de Beijing às 11h05 para Shanghai. Ao mesmo tempo, o modelo CR400BF saiu da Estação Ferroviária de Shanghai Hongqiao para Beijing.

Os novos trens-bala, também conhecidos como unidades múltiplas elétricas (UME), possuem velocidade máxima de 400 quilômetros por hora e uma velocidade constante de 350 quilômetros por hora.

O trem foi projetado e fabricado pela China e tem um sistema de monitoramento sofisticado que constantemente verifica seu desempenho e automaticamente desacelera o trem em caso de emergência ou condições anormais.

Graças a um sistema de transmissão de dados remoto, um centro de controle poderá monitorar o trem em tempo real.

Lu Dongfu, gerente-geral da China Railway Corp., operador do novo trem, disse que o "Fuxing" ("rejuvenescimento" em mandarim), sustenta o papel exclusivo que a alta velocidade ferroviária desempenha no avanço econômico e social do país.

Os trens-bala anteriores apresentaram os caracteres "Hexiehao" ("harmonia"), no exterior de cada trem.

A China possui a rede ferroviária mais longa do mundo, 22 mil quilômetros até o final de 2016, cerca de 60% do total mundial.

A linha ferroviária Beijing-Shanghai é a rota mais movimentada no país, beneficiando 50,5 mil passageiros diariamente.

Informações: Portuguese
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Trem-bala em construção na China vai chegar a insanos 600 km/h

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Um novo trem-bala em construção pela estatal chinesa The China Railway Rolling Stock Corporation (CRRC) promete levar o transporte público a um nível completamente diferente no território do país. Isso porque o veículo será um maglev (os famosos trens movidos em trilhos magnéticos) capaz de se deslocar a velocidades máximas de 600 km/h – quase duas vezes a velocidade dos veículos do gênero disponíveis por lá.

Segundo o site China Daily, os novos maglevs estariam atualmente sendo preparados para testes pela companhia (que é a maior do ramo em todo o mundo, vale notar). Obviamente, com um veículo tão rápido, não deve ser surpresa descobrir que a pista necessária para a viagem dos testes terá “modestos” 5 km de comprimento, quando estiver pronta.

Ainda mais projetos na manga
Achou que esse era o único veículo em desenvolvimento pela CRRC? Nem pensar. Junto disso, a empresa também está fazendo testes com um maglev um pouco mais lento, com velocidade máxima de apenas 200 km/h. Este vem com o objetivo de trazer novos padrões domésticos de tecnologias e sistemas da nova geração de trens maglev.

Outro dos projetos em desenvolvimento pela empresa, vale notar, é o de trens de alta velocidade trans-continentais com velocidades de até 400 km/h, mas que também podem alternar entre diferentes vias do trajeto.

É claro que isso, no fim das contas, dificilmente vai afetar nossas vidas em território brasileiro, onde a tecnologia maglev não é mais do que um sonho. Mas convenhamos que isso nos dá esperanças de que, no futuro, o transporte público ao redor do mundo se torne rápido e eficiente assim.

Informações: Tecmundo
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Construção do terminal do trem Maglev será iniciada em Tóquio

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A Central Japan Railway dará início a construção, na próxima semana, de um terminal em Tóquio para o trem de alta velocidade Maglev.

O trem de levitação magnética chega a alcançar 500 quilômetros por hora. A empresa planeja ter os primeiros trens em funcionamento até 2027.

O Maglev ligará Tóquio a cidade de Nagoya na região central do Japão, cerca de 300 quilômetros de distância, em apenas 40 minutos.

A empresa ferroviária informou que o terminal será construído a 40 metros abaixo da estação do trem-bala Shinkansen em Shinagawa.

Fonte: News On Japan

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Trem bala japonês bate recorde enquanto o Brasil desmonta ferrovias

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Semana passada, o trem bala japonês Maglev L0, bateu o recorde mundial de velocidade em ferrovias. A composição, de cinco vagões, atingiu uma velocidade de 603 quilômetros horários no dia 21 de abril. Foi um teste para a tecnologia que entrará em operação na próxima década. Espera-se que o Maglev L0 faça o trajeto entre Tóquio e Nagoya em 40 minutos e chegue à estação final, em Osaka em 1 hora e sete minutos. Concorrendo assim com o transporte aéreo.

O LO é um trem do tipo Maglev, que se desloca sustentado por um campo magnético. Ao contrário do trem bala convencional ele não tem rodas e por isso atinge velocidades maiores. Japão e Alemanha desenvolvem trens de levitação magnética desde a década de 1980, mas os japoneses estão mais adiantados. A linha magnética entre Tóquio e Osaka está em construção e só deve ficar pronta em 2027. Vai custar 5,5 trilhões de ienes, cerca de 46 bilhões de dólares. Oitenta e cinco % do trajeto será feito através de túneis o que aumenta os custos.

Mesmo para um país de primeiro mundo, como o Japão, é uma tecnologia muito cara. Para reduzir os custos os japoneses estão tentando vender o L0 para os americanos. Ele seria usado em uma ligação entre as cidades de Houston e Dallas, no Texas, e Washington e Baltimore. Esta semana o primeiro ministro japonês visitou o presidente Barack Obama para tentar convence-lo a apoiar o plano.

Trem bala brasileiro, só na fantasia

Aqui no Brasil o governo do PT sonhou com uma linha de trem bala ligando o Rio de Janeiro a São Paulo. Seria um trem mais convencional, como o Shinkansen japonês, sem levitação magnética e com uma velocidade em torno dos duzentos quilômetros horários. Mesmo assim o custo seria tão alto que nenhuma empresa se arriscou a entrar na aventura. Com o país a beira de uma recessão econômica o sonho do trem bala brasileiro vai continuar no terreno da fantasia. Nossa realidade é diferente, não somos um país de primeiro mundo como o Japão e a prioridade é recuperar nossa infraestrutura básica.

Enquanto o Japão avança para o futuro, o Brasil anda para trás. O DIÁRIO DO VALE do dia 15 de abril trouxe uma notícia inacreditável. As prefeituras de Barra Mansa, Rio Claro e Angra dos Reis pediram o fim da concessão ferroviária da Ferrovia Centro Atlântica. Elas querem desmontar tudo, arrancar os trilhos que restam e urbanizar a área. E isso acontece em uma época em que o país sofre com o gargalo na infraestrutura. A dependência exclusiva das carretas e das rodovias para escoar sua produção. É uma falta total de visão a longo prazo.

No passado até a CSN usou aquela ferrovia para enviar produtos para o porto de Angra dos Reis. Ela levou café e mercadorias agrícolas e poderia ser uma alternativa tanto para o transporte de cargas quanto para o turismo.

A parte mais cara, na construção de uma ferrovia, é a abertura do traçado e a instalação dos trilhos. Aqui no Brasil se destrói uma ferrovia que já estava pronta sob a alegação que não dá lucro. Não dá lucro aqui, no nosso país do Mensalão e da Lava Jato. No resto do mundo, e na América Latina, os trens continuam a funcionar como o principal meio de transporte de carga e passageiros. Até países pobres como a Bolívia mantem os seus trens funcionando. Eles são mais econômicos que o transporte rodoviário, uma única composição carrega o equivalente a dezenas de carretas, polui menos o meio ambiente e sofre menos com os efeitos adversos do clima.

Se o Brasil tivesse mantido a sua malha ferroviária, junto com a navegação de cabotagem (Aquela que acompanha a costa) não ficaria com sua produção agrícola apodrecendo nas estradas a cada greve de caminhoneiros. E economizaria milhões de reais, que poderiam ser gastos em outro tipo de projetos.

Antes de criar o trem bala magnético o Japão explorou ao máximo o potencial de suas ferrovias convencionais. O Brasil quer passar direto para o futuro, sem conservar os recursos do presente. E o resultado e o atraso e a estagnação. O “custo Brasil” de que falam os economistas.

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Trem-bala japonês bate novo recorde de velocidade e atinge 603 km/h

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O trem japonês de levitação magnética "Maglev", ainda em fase de testes e operado pela empresa ferroviária Central Japan Railway, bateu nesta terça-feira seu próprio recorde mundial de velocidade ao atingir 603 km/h, menos de uma semana de quebrar a marca anterior. A velocidade foi alcançada na via de testes de 42 quilômetros de extensão instalada na Prefeitura de Yamanashi, a 35 quilômetros ao Oeste de Tóquio.

Com a atividade desta terça-feira, a Central Japan Railway concluiu os testes para atingir as altas velocidades com o "Maglev" sem o registro de nenhum problema. O mesmo trem bateu o recorde mundial ao alcançar 590 km/h no último dia 16 de abril.

O "Maglev" funciona por meio de um sistema de levitação magnética que usa motores lineares instalados perto dos trilhos. O campo magnético gerado faz com que o trem seja elevado até 10 centímetros acima da ferrovia e também o impulsiona, eliminando o contato e fazendo com que a única forma de atrito seja o ar.

A Central Japan Railway tem intenção de colocar o "Maglev" em funcionamento em 2027 entre a estação de Shinagawa, ao Sul de Tóquio, e a cidade de Nagóia, no Centro do Japão. O trajeto, de 286 quilômetros e feito pelo trem-bala em 88 minutos, seria reduzido para 40 minutos com o "Maglev".

A expectativa é que o trem circule a uma velocidade máxima de 500 km/h quando começar a operar. A Central Japan Railway pretende estender o serviço de Nagóia a Osaka, no Oeste do país, em 2045.

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China aposta em bonde movido a hidrogênio para criar trânsito mais limpo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O primeiro bonde movido a hidrogênio do mundo ficou pronto este mês em Qingdao, na China. Apesar de ter uma aparência semelhante ao trem bala, a velocidade máxima da locomotiva é de 70 km/h.

Apesar da baixa velocidade, o bonde tem uma enorme vantagem sobre os demais meios de transporte que circulam pela China: ele não produzirá nenhum óxido de nitrogênio e sua única emissão será água. Além disso, ele leva apenas três minutos para ser carregado e viajar até 100 km. Cada veículo tem mais de 60 assentos e pode transportar mais de 380 passageiros.

A tecnologia funciona por meio de células de combustível que utilizam hidrogênio como reagente. As células de combustível já têm sido utilizadas na indústria de automóveis, mas ainda não havia sido muito explorada no setor ferroviário.

Porém, ainda existem alguns problemas na adoção desse tipo de meio de transporte: em toda a extensão da China, são apenas 132 km de trilhos para o bonde, estabelecidos em apenas sete cidades. Ainda assim, a fabricante estatal do veículo, a Qingdao Sifang Co., disse que devem ser investidos US$ 32 bilhões nos próximos cinco anos para aumentar em mais de dez vezes a área de atuação dos bondes movidos a hidrogênio.

Uma das primeiras cidades a adotá-lo foi Foshan, que fica localizada na província de Guangdong. No ano passado, a cidade investiu US$ 72 milhões em um projeto para fabricar os bondes localmente e distribui-los para o restante do país.

Mas o compromisso da cidade com a adoção de energia limpa vai muito além dos novos bondes. Um relatório publicado no Diário Oficial de Foshan disse que a cidade também irá trabalhar com a SAIC Motor, maior montadora da China, para produzir peças para veículos movidos à células de combustível. Um porta-voz da SAIC se recusou a comentar o assunto.

Até agora, a Toyota é a única montadora que possui um carro movido a hidrogênio, o Mirai, com fabricação em larga escala.

Informações: Canal Tech

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Projeto do trem-bala entre Rio e SP volta aos planos do governo Dilma Rousseff

sábado, 1 de novembro de 2014

Depois de oito anos de discussões, estudos e três tentativas frustradas de leilão, voltou aos planos do governo o polêmico projeto do trem-bala, que ligará Campinas e São Paulo ao Rio. Apesar de ter ficado adormecido durante este ano de eleições, o trem-bala continuou a ser alvo de estudos técnicos pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que está próxima de concluir seus levantamentos para apresentar editais de contratação.

O projeto fez parte das discussões internas durante a campanha da presidente reeleita Dilma Rousseff. No mês passado, durante uma entrevista com blogueiros, Dilma deu sinais claros de que o projeto está mais do que vivo em seus planos. "Nós achamos que o Brasil precisa do trem-bala", disse. O projeto foi adiado, segundo ela, devido a questões como busca de mais concorrência e a crise do euro, entre 2011 e parte de 2013. "Resolvemos esperar momentos melhores", disse. "É certo que entre Rio e São Paulo tem demanda suficiente", afirmou.


Uma fonte próxima ao projeto afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que, já no início de 2015, será possível apresentar os editais para contratação de novos estudos técnicos envolvendo itens como demanda, custos operacionais, investimentos necessários, geologia, entre outros.

A contratação de novos estudos passou a ser uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU). Em agosto, o órgão de fiscalização decidiu que o estudo de viabilidade técnica e econômica usado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para licitar o projeto não tinha mais condições de apoiar a contratação porque estava desatualizado.


Na prática, porém, são mínimas as possibilidades de licitação do empreendimento no próximo ano. É preciso contratar os estudos, dar tempo para realizá-los e só depois submeter uma proposta de leilão ao gosto do mercado - antes, porém, isso terá de passar pelo crivo do TCU. Na melhor das hipóteses, portanto, caso Dilma decida realmente levar o projeto adiante, a licitação efetiva da obra só ocorreria em meados de 2016

O trem-bala é um projeto defendido pessoalmente pela presidente Dilma, que fez diversas tentativas de licitá-lo ainda para entrar em funcionamento para a Copa do Mundo, mas acabou recuando em razão de dificuldades econômicas externas e internas durante seu primeiro mandato e dos protestos de junho de 2013 contra os gastos para a realização do Mundial.

O traçado de 511 quilômetros do trem-bala prevê a ligação entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, com sete paradas no trajeto. Até dois anos atrás, o governo garantia que a obra ficaria pronta pelo custo de R$ 34 bilhões, mas empresas avaliavam que o empreendimento não sairia por menos de R$ 50 bilhões.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo

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Japão irá construir o trem mais rápido do mundo

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O governo japonês aprovou a construção de um trem que conseguirá atingir a velocidade máxima de 480 km/h.

O JR Tokai irá operar entre as cidades de Tóquio e Nagoia e será movido pela tecnologia de levitação magnética.

Chamada de "maglev", a tecnologia utiliza um carregador magnético para manter o trem alguns centimetros no ar, possibilitando que os vagões consigam se mover sem fricção com os trilhos.

A nova linha será a primeira intermunicipal desse tipo - uma linha semelhante opera em um curto trajeto de Xangai, na China, desde 2004.

O trem fará o caminho de 289 quilometros em 40 minutos, quase uma hora a menos do que o tempo atual feito pelo chamado Shinkansen, o famoso trem-bala japonês que viaja a 320 km/h.

O custo dos vagões e da construção da linha está estimado em 50 bilhões de dólares (122 bilhões de reais) pelas autoridades do país.

A construção do trem e da linha deve terminar apenas em 2027. Uma extensão para a cidade de Osaka é planejada para 2045.

Informações: Info Abril

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Conheça os 14 trens mais rápidos do mundo

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Enquanto o Brasil sonha em ter (de volta) uma malha ferroviária decente, muitas ligações sobre trilhos operam em várias partes do mundo. As composições podem atingir mais de 500 km/h, e muitas vezes são uma opção mais viável que o transporte aéreo. O site Travel and Leisure listou os sistemas mais rápidos. A publicação destaca apenas as linhas que estão operacionais:
1. Trem Maglev Xangai, China
A linha liga o Aeroporto Internacional de Pudong à estação de metrô de Longyang Road, o Trem Maglev opera a mais de 430 km/h. Com um moderno sistema de levitação magnética, consegue atingir a impressionante marca de 500 km/h, mais veloz do que um carro de Fórmula 1.

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2. CRH380, China
Em menos de uma década, a China desenvolveu uma incrível rede de trens de alta velocidade, que se estende por quase 10 mil km, transportando cerca de meio bilhão de passageiros por ano. O trem CRH380, em suas diferentes versões, é capaz de atingir velocidades de até 450 km/h em suas quatro rotas que passam por cidades como Pequim, Xangai, Nanjing e Guangzhou.

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3. ICE 3, Alemanha
A Alemanha produz alguns dos trens mais velozes do mundo, mas sua própria rede de ferrovias de alta velocidade nasceu relativamente tarde na Europa. Hoje, o atraso está sendo compensado rapidamente: o InterCity Express (ICE3) corre entre Franfkurt e Colônia, no Vale do Reno, e entre Munique e Nuremberg, na Bavária, com nove linhas que atingem velocidades de até 320 km/h.

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4. Sinkansen E5, Japão
Os famosos trens-bala japoneses existem em diversos estilos e formas, mas nenhum deles é tão veloz quanto o novo Shinkansen E5. Com um curioso “bico de pato” em sua dianteira, o trem opera a até 320 km/h na linha de 670 km entre Tóquio e Aomori, no norte da ilha de Honshu.

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5. TGV POS, França
A França foi pioneira na criação de trens de alta velocidade com seu TGV que começou a funcionar em 1981. Desde então, a evolução continuou tanto nos trilhos quantos nos próprios trens. Os mais recentes sãos os TGV POS, que operam em duas linhas, no leste e no oeste da França, com velocidades que atingem 320 km/h em operações normais e até incríveis 575 km/h em testes, a maior velocidade registrada para um trem.

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6. AVE Series 103, Espanha
Trem de alta velocidade da Espanha, o serviço AVE é mais conhecido por seus trens Talgo com “bico de pato”. Mas os novos Siemens Velaro Series 103 são ainda mais velozes, unindo Madri e Barcelona em 2h40, atingindo 310 km/h durante a viagem. Nas últimas décadas, a Espanha passou da fama de ter um dos piores transportes ferroviários da Europa para uma rede moderna de trens de alta velocidade que une as grandes cidades do país.

7. Sancheon KTX2, Coreia do Sul
O trem de alta velocidade Sancheon KTX2 efetua o trajeto entre Seul e as cidades portuárias de Musan e Mokpo. Construídos pela Hyundai, os trens operam a velocidades de até 305 km/h , com a capacidade de chegar a 350 km/h.

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8. ETR 500 Frecciarossa e ETR 575 AGV, Itália
A Itália oferece dois serviços de trens de alta velocidade nos mesmos trilhos: o Frecciarossa (Flecha Vermelha), público, e o Automotrice à Grande Vitesse (AGV), privado. Os trens conectam Turim, Milão, Roma, Nápoles e Veneza a velocidades maximas de 300 km/h, com recordes de 340 km/h para o Frecciarossa e 360 km/h para o AGV.

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9. Eurostar Class 373, Inglaterra, França e Bélgica
Atravessando o Canal da Mancha pelo Eurotunel, o trem Eurostar é o jeito mais prático de fazer o trajeto entre Londres e Paris. O trem opera a velocidades máximas de 300 km/h, conectando as estações de St. Pancras, em Londres, e Gare du Nord, em Paris, sem precisar ir até aeroportos distantes, nem passar por controles de segurança.

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10. 10. THSR 700T, Taiwan
Velozes e aerodinâmicos, os trens de alta velocidade TSHR de Taiwan percorrem o litoral oeste da ilha entre a capital, Taipei, e a cidade industrial de Kaohsiung. Exportados do Japão, os trens THSR 700 T levam 1 mil passageiros operando a velocidades de até 300 km/h.

THSR 700T, Taiwan
11. Afrosiyob, Uzbequistão
Primeira linha de trens de alta velocidade da Ásia Central, o Afrosiyob usa trens Talgo importados da Espanha. Os vagões que fazem o trajeto de 345 km entre Tashkent e Samarkand, ao longo da antiga Rota da Seda, atingem velocidades de até 250 km/h e estão especialmente preparados para os climas extremos do Uzbequistão.

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12. Sapsan, Rússia
O trem Sapsan une São Petersburgo a Moscou, e Moscou a Nizhny Novgorod, a uma velocidade de 250 km/h. O nome Sapsan significa “falcão” em russo, homenageando a mais veloz das aves.
Siemens Velaro RUS "Sapsan" №155 (St. Petersburg-Moscow) passing by Malino station
13. Acela Express, Estados Unidos
O trem Acela Express é o jeito mais prático de percorrer os 730 km/h entre Boston e Washington. As inovações nos trilhos prometem deixar os trens ainda mais rápidos, mas, por enquanto, a velocidade máxima nos trajetos é de 240 km/h.

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14. Yüksek Hizli Tren, Turquia
Usando trens construídos na Espanha, a linha YHT liga as cidades turcas de Ankara, Konya e Eskisehur. Mas a rede está crescendo e promete reduzir a distância entre Ankara e Istambul de sete para três horas, com velocidades de até 200 km/h.

YHT_at_Ankara
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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


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Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960