Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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O consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos vence leilão do Trem Intercidades que vai ligar a cidade de São Paulo a Campinas

sexta-feira, 1 de março de 2024

O governador Tarcísio de Freitas voltou à sede da B3 nesta quinta-feira (29) para bater o martelo no leilão internacional de concessão do Trem Intercidades Eixo Norte, que vai ligar a cidade de São Paulo a Campinas. O consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos será responsável pela operação, manutenção, modernização e exploração das receitas geradas por 30 anos pelo transporte ferroviário de passageiros entre São Paulo e Campinas. O investimento estimado é de R$ 14,2 bilhões, em valor atualizado pelo IPCA em 2024.

“Este projeto é emblemático porque é o primeiro, é inovador, é vanguarda. É o primeiro trem de média velocidade do Brasil e vem logo com três serviços: a Linha 7-Rubi, o Trem Intermetropolitano na região de Campinas e Jundiaí e o trem expresso de Campinas a São Paulo. Imagine como a vida das pessoas vai mudar. É um projeto muito relevante em termos de mobilidade e abre um ciclo de novos investimentos em infraestrutura ferroviária e transporte de passageiros”, afirmou Tarcísio.

O certame na B3 também reuniu o vice-governador Felicio Ramuth, secretários estaduais, dirigentes de empresas do Governo de São Paulo, deputados, prefeitos e diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão do governo federal que aprovou financiamento de R$ 6,8 bilhões – em valores atualizados – para o Trem Intercidades Eixo Norte.

O primeiro leilão do Governo de São Paulo em 2024 atraiu dois grandes grupos em único consórcio formado pela brasileira Comporte Participações S.A. e a chinesa CRRC Hong Kong. Além do Trem Intercidades, que é o serviço expresso ligando a capital à maior metrópole do interior paulista, o empreendimento engloba a implantação do Trem Intermetropolitano (TIM), entre Campinas e Jundiaí, e a concessão da Linha 7-Rubi, atualmente operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A proposta vencedora apresentou deságio – desconto sobre o valor a ser pago pelo Estado – de 0,01% pela contraprestação dos serviços públicos de R$ 8,06 bilhões, na data-base 2024. Já o aporte do Governo de São Paulo no empreendimento será mantido no montante inicial previsto de R$ 8,98 bilhões, conforme valores atualizados.

“É uma honra para todos nós do consórcio C2, composto pela Comporte Participações e CRRC. Não seria possível dar sequência e participarmos sem que estivéssemos com total confiança no trabalho de excelente condução por parte do Governo do Estado de São Paulo. É uma honra poder gerar exemplos para que outros venham contribuir para o crescimento do estado e da nossa nação”, disse José Efraim Neves da Silva, diretor institucional da Comporte e coordenador geral do consórcio.

Como vai ser

O Trem Intercidades Eixo Norte vai operar em um trecho de 101 km de extensão, melhorando e ampliando a mobilidade entre as regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí e Campinas.

O serviço expresso vai funcionar entre a estação Palmeiras-Barra Funda, na capital, e um novo terminal ferroviário em Campinas, com uma parada curta em Jundiaí e 64 minutos de viagem. O Trem Intercidades Eixo Norte terá capacidade para transportar até 860 passageiros por viagem e será o mais rápido do Brasil, alcançando até 140 km/h.

Já o Trem Intermetropolitano será um serviço parador com estações em Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas. Com operação prevista de sete novos trens, o percurso será de 44 km e tempo de deslocamento estimado de 33 minutos. O serviço parador terá velocidade média prevista de 80 km/h, com capacidade para transportar 2.048 passageiros em cada trem.

A nova concessionária também será responsável pela operação da Linha 7-Rubi, que registrou cerca de 99 milhões de passageiros em 2023. Com extensão de 57 km e 17 estações, o ramal liga Jundiaí à estação Palmeiras-Barra Funda, na capital. O Governo de São Paulo estima que a concessão irá atender aproximadamente 400 mil pessoas por dia.

Ao todo, o empreendimento do Trem Intercidades Eixo Norte irá beneficiar cerca de 15 milhões de pessoas em 11 municípios e gerar mais de 10,5 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos.

“Esse projeto é histórico e vai mudar a história não só de Campinas, mas de toda a região metropolitana. Imagine a qualidade de vida que vão ter as pessoas que poderão usar esse transporte, que moram em uma cidade e trabalham em outra. Então, quero agradecer a todos que contribuíram com esse projeto”, disse Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.

Tarifas justas

Em relação às tarifas, o edital de concessão prevê valor médio de R$ 50 ou menos para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas e de R$ 14,05 para o serviço parador intermetropolitano. Já o bilhete da Linha 7-Rubi seguirá a tarifa pública, atualmente de R$ 5. Os aprimoramentos garantem receita mínima para a operação do Trem Intercidades e tornam o modal mais competitivo, com modicidade tarifária para os usuários de cada um dos três serviços.

Informações: Governo de SP



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Tatuzão chega à futura estação Vila Formosa na expansão da Linha 2-Verde do Metrô

A maior tuneladora em atividade na América Latina chegou nesta quinta-feira (29) à futura estação Vila Formosa do Metrô, na zona leste da capital. O governador Tarcísio de Freitas acompanhou as escavações do tatuzão que concluiu o primeiro ciclo de obras de expansão da Linha 2-Verde. Com o novo trecho, o ramal passará a ligar a Vila Prudente à Penha, beneficiando o transporte de mais 300 mil pessoas por dia.
“Nós já temos a maior rede de metrô do Brasil e uma das melhores do mundo. Agora, a gente vai ter o metrô cada vez mais integrado, o que significa eficiência e que vai transportar cada vez mais passageiros. Quando o trecho estiver operando da Penha até a Vila Prudente, a gente vai agregar mais de 300 mil passageiros no sistema. São 300 mil passageiros que vão ganhar mais tempo com as famílias, vão ter um um dia menos cansativo e mais qualidade para se transportar”, afirmou Tarcísio.

O evento teve a presença do secretário executivo de Transportes Metropolitanos, Manoel Botelho, do presidente do Metrô, Julio Castiglioni, autoridades públicas e profissionais que atuam na construção da via. O Governo de São Paulo investe R$ 13,4 bilhões no projeto de expansão da Linha 2-Verde, que vai ganhar mais 8,4 km (8 km operacionais) de vias e oito novas estações.

A estação Vila Formosa está sendo construída em uma área de 9,1 mil metros quadrados e a 44 metros de profundidade. A estação tem 49% das obras concluídas e acesso pelo encontro da avenida Dr. Eduardo Cotching com a rua Tauandê, na zona leste.

O percurso do tatuzão começou em novembro, com a escavação de 654 metros de via até o momento. Já foram retirados 70 mil metros cúbicos de terra e instalados 436 anéis de concreto para revestimento do túnel. Com a conclusão do primeiro ciclo de obras, a tuneladora passará por um período de manutenção antes de retomar a escavação até a futura estação Anália Franco.

A operação da tuneladora está estruturada em duas etapas, sendo a primeira do Complexo Rapadura, na Vila Formosa, até o poço Falchi Gianini, entre as paradas Vila Prudente e Orfanato, passando também pelas estações Vila Formosa, Anália Franco e Santa Clara. Depois, o tatuzão será desmontado e remontado no canteiro de obras da estação Penha, para a segunda etapa de escavação, no sentido do Complexo Rapadura.

A primeira etapa da expansão, de Vila Prudente a Vila Formosa, deve ser concluída até 2026, e a segunda, de Vila Formosa até a Penha, no ano seguinte. Depois de pronto, o novo trecho vai agilizar o deslocamento dos moradores da zona leste, facilitar a mobilidade para outras regiões, além de redistribuir a demanda de passageiros nas demais linhas de metrô e trem de São Paulo.

Máquina de 500 toneladas

A tuneladora em operação na Linha 2-Verde tem cerca de 100 metros de comprimento, 500 toneladas e capacidade de escavar e revestir com anéis de concreto até 15 metros de túnel por dia. O tatuzão possui uma roda de corte de 11,66 metros de diâmetro e estruturas de apoio, como esteiras para retirada de terra, câmara hiperbárica, sistema de ventilação e equipamentos para a colocação das aduelas de concreto.

Batizado de “Cora Coralina”, este tatuzão é o maior equipamento do tipo em operação na América Latina. Cerca de 150 pessoas, entre engenheiros, mecânicos, técnicos e eletricistas, trabalham na máquina em três turnos diários. O equipamento vai usar 4,2 mil anéis de concreto para revestir todo o túnel entre a Vila Prudente e a Penha.

Informações: Governo de São Paulo

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De São Paulo a Campinas em 1 hora: veja quem deve disputar o leilão do Trem Intercidades e o valor da tarifa

domingo, 18 de fevereiro de 2024

O governo fará no próximo dia 29, na B3, leilão para definir o consórcio que vai construir o Trem Intercidades (TIC) que ligará Campinas a São Paulo. A expectativa do governo é que dois consórcios enviem propostas, sendo um deles formado pela CCR (que opera quatro linhas de metrô e trem em São Paulo) junto com a Alstom e investidores franceses, e outro um grupo composto por Comporte (que opera o metrô de Belo Horizonte) com a chinesa CRRC Sifang.

O projeto, um dos prioritários da gestão Tarcísio de Freitas e que faz parte do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) do governo federal, será feito por meio de parceria público-privada em que o estado pagará uma parte, e uma empresa custeará o restante. O trem deve ficar pronto em 2031, transportando uma média de 60 mil passageiros por dia, mas o leilão abarca três serviços.

Além do TIC Campinas — que é um serviço expresso, com “trem de viagem”, o primeiro de média velocidade no país, com assentos marcados, mesas e bagageiro —, o projeto envolve a criação do Trem Intermetropolitano (TIM) entre Jundiaí e Campinas, com quatro paradas, e a concessão da Linha 7 (Rubi) da CPTM.

O trem até Campinas terá composições com capacidade para cerca de 800 passageiros que farão o percurso de 96 quilômetros em pouco mais de 60 minutos, a uma velocidade de até 150 quilômetros por hora. Será uma viagem quase direta de São Paulo até Campinas: haverá apenas uma parada, em Jundiaí).

O preço da tarifa será de no máximo R$ 64, mas a empresa poderá conceder descontos para quem comprar antecipadamente. O governo espera que o serviço seja atraente para quem viaja de ônibus e fretados entre as cidades — especialmente a população que vive em Campinas e trabalha na capital.

A vencedora será aquela com maior desconto na contraprestação pecuniária, ou seja, o valor que o governo deve pagar todo ano para garantir a operação dos serviços. O leilão inicialmente estava previsto para novembro, mas em outubro o edital foi alterado aumentando os valores que o governo investiria no projeto, após conversas com players do mercado que apontaram um baixo interesse em custear metade da obra — inicialmente, a ideia era que privado e público dividissem o aporte em 50% cada.

— É um projeto pesado e arriscado. Todo mundo falou, “diminui a minha alavancagem porque a geração de caixa do projeto só começa depois do oitavo ano”. Já para o estado, quanto antes eu pagar, menos eu pago — explicou Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.

Agora, o governo deve pagar cerca de 70% da obra (cerca de R$ 8,5 bilhões), e a maior parte dos recursos foi obtida por meio de um financiamento junto ao BNDES. Mas a fatia de recursos públicos não para aí, já que o governo vai pagar R$ 255 milhões de contrapartida por ano (R$ 7,6 bilhões em 30 anos) de contraprestação pecuniária, além de uma garantia de demanda.

O governo garante ao privado 90% da demanda programada. Caso haja demanda menor, o governo pagará o que falta à concessionária. Se o número de passageiros for mais de 110% o estimado, o privado e o poder público compartilham a receita igualmente.

— Para a Linha 7 e no TIM, eu pago por trem rodando. No TIC, eu garanto 90% da receita que eu estimei. Se tiver menos, eu pago para o privado, se tiver mais que 110%, a gente divide. Isso é o compartilhamento da demanda. A contraprestação pecuniária é para fechar a conta, porque mesmo com o compartilhamento da demanda, a conta não fechava — explicou o secretário.

O consórcio vencedor será aquele que oferecer o maior desconto na contrapartida pecuniária e, caso o interessado consiga zerar esse valor, deverá oferecer também um desconto no aporte que o governo fará na obra.

Benini cita um “frio na barriga” e diz não saber o que acontecerá no dia do leilão, mas que está confiante com ao menos duas participações. Na semana passada, o governador fez um tour pela Europa para apresentar o projeto.

Se o serviço expresso até Campinas só vai virar realidade daqui a sete anos, as mudanças para quem viaja até Jundiaí devem ser sentidas em prazo mais curto. Caso o leilão seja bem-sucedido, o contrato deve ser assinado em até quatro meses. Depois disso, começa a transferência da tecnologia da CPTM para a empresa que irá operar a Linha 7 (Rubi).

Haverá um período de treinamento de um ano, e depois disso o parceiro privado vai operar o ramal por mais um ano, sob supervisão da estatal. A ideia é evitar repetir os constantes problemas enfrentados nas linhas 8 e 9, que passaram para as mãos da ViaMobilidade (CCR) em 2021.

De Jundiaí a Campinas
Hoje, a Linha Rubi tem 19 estações, ligando Jundiaí até a Luz, mas, após a concessão, perderá duas paradas e terminará na Barra Funda, porque a Estação da Luz não tem mais espaço para expansão e, com o TIC, será necessário criar novas plataformas e trilhos.

— A gente já está tomando medidas paliativas para resolver esse problema através de outras linhas — disse Benini.

Completada a Linha 7, a próxima etapa é a entrega do TIM de Jundiaí a Campinas, cuja obra deve ser terminada em 2028. O trecho terá paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos — a tarifa deve ser de no máximo R$ 28,10. A partir de 2031, é esperada a entrega do TIC, serviço expresso ligando a capital até Campinas.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/02/16/de-sao-paulo-a-campinas-em-1-hora-veja-quem-deve-disputar-o-leilao-do-trem-intercidades-e-o-valor-da-tarifa.ghtml

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Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

São Paulo tinha quase 5 milhões de domicílios em 2022, mas só 1,4 milhão deles (29% do total) ficam próximos de alguma estação de metrô ou trem. A análise foi a partir de dados inéditos do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No levantamento, foram considerados os endereços visitados pelos recenseadores e classificados como domicílios (particulares ou coletivos). Em seguida, foi traçado um raio de 1km ao redor do endereço de cada uma das 145 estações de Metrô e trem dentro da cidade. Por fim, a análise verificou se cada um dos 4.996.529 domicílios no território da capital ficava dentro de um desses raios.

No total, 1.444.368 domicílios foram localizados “próximos” de pelo menos uma estação. Isso quer dizer que 3,5 milhões de domicílios estão a mais de mil metros de qualquer estação de Metrô, incluindo as de administração direta e as que estão sob concessão.

A distância de 1km é adotada por especialistas em mobilidade porque representa uma caminhada de 10 e 15 minutos da casa de uma pessoa até o transporte público de média ou alta capacidade, como é o caso do transporte sobre trilhos (subterrâneo ou não) e de alguns corredores de ônibus de alta velocidade (ou BRT, na sigla em inglês: Bus Rapid Transport).

Estar perto do transporte público, segundo eles, significa acessar mais oportunidades de emprego ou gastar menos tempo no deslocamento entre a casa e o trabalho, além de maior acesso a atividades de lazer.

O levantamento também mostra que as cinco estações com mais domicílios próximos são todas de Metrô e ficam concentradas no Centro de São Paulo. Só no raio de 1km da Estação Higienópolis-Mackenzie, da Linha 4 – Amarela, são 61.183 domicílios.

As outras são Santa Cecília, República e Marechal Deodoro (da Linha 3 – Vermelha) e Japão-Liberdade, da Linha 1 – Azul do Metrô. Em cada uma os recenseadores do IBGE localizaram entre 43 mil e 58 mil domicílios a uma distância de até mil metros.

No outro extremo estão quatro estações de trem da Linha 9 – Esmeralda e uma de metrô; a Estação Cidade Universitária tem apenas 1.811 domicílios próximos, seguida da Estação Portuguesa-Tietê, da Linha 1- Azul, e das estações Villa-Lobos Jaguaré, Jurubatuba e Santo Amaro.

Informações: G1

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Aeromóvel que liga Aeroporto de Guarulhos ao sistema de trens de SP entra em operação até julho

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Em alguns meses, os passageiros que viajarem pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, poderão chegar até lá por meio de um aeromóvel que viajará a até 11 metros de altura. O transporte, chamado de "people mover", terá dois vagões com capacidade para 200 pessoas, em um trajeto de 2,7 quilômetros.
A obra, que teve início no governo passado, entrou no roteiro de visita de obras paulistas de ministros do presidente Lula, neste sábado, com ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha; ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; e o ministro de Transportes, Renan Filho. A previsão é que o aeromóvel comece a operar até julho deste ano.

— O aeromóvel será fundamental para melhorarmos a mobilidade urbana de Guarulhos — destacou Silvio Costa, que acrescentou que o governo estuda a criação de um novo aeroporto em São Paulo para melhorar "o volume de investimentos no estado".

Orçada inicialmente em R$ 272 milhões, a obra deverá custar pouco mais de R$ 300 milhões, vindos de recursos federais e privados. O projeto foi fruto de um termo aditivo ao contrato de concessão do aeroporto de Guarulhos, firmado quando o agora governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era ministro da Infraestrutura do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como funciona o "people mover" de Guarulhos
O objetivo do aeromóvel é fornecer uma ligação direta entre os trens da CPTM e o aeroporto, que é o mais movimentado do país. Hoje, a estação de trem mais próxima dos terminais está a 2,5 km de distância. Quem vai ao Aeroporto de transporte público precisa pegar um ônibus operado pela concessionária GRU Airport, o que deixará de ser necessário com o "people mover".

Com capacidade de transportar 2 mil pessoas por hora, o aeromóvel contará com duas composições com capacidade de até 200 passageiros cada uma. O trajeto da CPTM até os três terminais levará seis minutos e será operado pelo AeroGRU – formado pelas empresas AEROM, HTB, FBS, e TS Infraestrutura – pelos próximos dez anos.

O sistema, que irá substituir os ônibus gratuitos que hoje ligam a CPTM aos terminais, é operado de forma automatizada por uma central de comando. Uma das vantagens é o baixo consumo energético, além da não emissão de poluentes, como o CO2.

Tecnologia de propulsão e início gradual
A tecnologia, que foi desenvolvida no Brasil e já opera no Aeroporto de Porto Alegre, faz o transporte dos vagões com um sistema automatizado de propulsão pneumática, que cria uma espécie "colchão de ar" ao longo da via, responsável pelo movimento do trem.

— É um sistema com apelo ambiental, porque do ponto de vista energético é muito eficiente, com gasto de 80% menos de energia.— diz Marcus Coester, CEO da Aerom, que lidera o consórcio.

Coester explica que a construção da infraestrutura do aeromóvel "está praticamente concluída". A próxima etapa do projeto, explica ele, é a de comissionamento, que envolve a integração de oito subsistemas que compõem o transporte, como o de propulsão e o elétrico.

O projeto chegou a ser previsto para o primeiro trimestre deste ano, mas foi adiado para ser entregue até a metade de 2024. A operação, explica Coester, vai começar de forma gradual, primeiro com horário limitado e velocidade menor para, depois, chegar à capacidade total.

Informações: O Globo

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São Paulo 470 anos: os transportes que impulsionaram o progresso da cidade

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Metrópole pulsante e diversificada, a cidade de São Paulo, a maior da América Latina, tem suas raízes entrelaçadas com a evolução da história de seus sistemas de transporte. Desde os primeiros bondes, puxados por tração animal no século 19, às modernas redes de trem, metrô e ônibus, os transportes desempenharam – e ainda desempenham – um papel fundamental no desenvolvimento e na transformação desta megalópole ao longo dos anos.

Com o crescimento exponencial da população metropolitana, as empresas vinculadas à Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) – CPTM, EMTU e Metrô – assumiram um papel crucial no sistema de transporte de toda a região metropolitana de São Paulo, auxiliando os passageiros em seus deslocamentos diários para o trabalho, estudo ou passeio.

“A narrativa de São Paulo está em constante evolução e, à medida que avança, os transportes metropolitanos compõem a espinha dorsal da vibrante tapeçaria urbana da capital. Estamos comprometidos em expandir e investir em soluções inovadoras para tornar o transporte cada vez mais eficiente, inclusivo e sustentável, construindo, assim, um futuro mais acessível e conectado para a cidade”, afirma Marco Antonio Assalve, Secretário dos Transportes Metropolitanos.

Neste 25 de janeiro, data em que São Paulo completa 470 anos, a STM relembra que os transportes fazem parte da jornada histórica da capital e auxiliaram no desenvolvimento, urbanização e modernização da cidade.

Paradas nada óbvias que são a cara da cidade

1) Estação Água Branca – CPTM
Na Zona Oeste da cidade, a estação Água Branca atualmente faz parte da Linha 7-Rubi da CPTM. A parada foi aberta em 1867 na inauguração da ferrovia Santos-Jundiaí pela São Paulo Railway. No começo do século 20, a estação foi fundamental para o processo de industrialização da região, que está localizada próxima a complexos industriais.

2) Estação Vila Mariana – Metrô
A estação Vila Mariana, localizada na Zona Sul da cidade, foi a primeira a ser inaugurada da Linha 1-Azul do Metrô no dia 14 de setembro de 1974. Durante cinco meses, ela foi a primeira linha construída pelo Metrô de São Paulo. Sua inauguração representou uma verdadeira revolução no transporte público, aliviando a pressão sobre as vias congestionadas e conectando bairros de maneira eficiente. Ao longo das décadas, o sistema de trilhos evoluiu, expandiu suas linhas até a região metropolitana – por meio de conexões com a CPTM, por exemplo – e desempenhou um papel crucial na mobilidade urbana.

3) Terminal Jabaquara – EMTU
Também na Zona Sul, o Terminal Metropolitano Jabaquara, administrado pela EMTU, faz parte do Corredor Metropolitano São Mateus-Jabaquara (Corredor ABD) e recebe linhas que transportam mensalmente mais de 2 milhões de passageiros da região do ABC para a capital. Um dos principais meios de locomoção para os moradores das cidades do ABC para São Paulo, ele trouxe flexibilidade ao sistema e moldou a dinâmica da cidade, influenciando diretamente a expansão urbana na região metropolitana.

Curiosidades da mobilidade paulistana

Além de estações e terminais que participaram do desenvolvimento da capital paulista, as empresas vinculadas à STM possuem algumas curiosidades ligadas ao aniversário da cidade:

1. Sé: um presente para a cidade
Cartão-postal de São Paulo e estação mais movimentada do sistema, a Sé teve sua inauguração técnica realizada em 25 de janeiro de 1978. Porém, a inauguração oficial da estação, que conecta as linhas 1-Azul e 3-Vermelha, foi no dia 17 fevereiro do mesmo ano – foi só a partir dessa data que os passageiros começaram a utilizá-la.

2. Linha 2-Verde: a linha paulistana
Além de passar pelos principais pontos da Av. Paulista, uma das mais famosas da cidade, a Linha 2-Verde foi inaugurada no dia 25 de janeiro de 1991. Portanto, a linha que liga os passageiros da Zona Leste até a Zona Oeste também faz aniversário nesta quinta-feira (25). Na época em que foi inaugurada, a linha contava com 2,9 quilômetros de extensão e quatro estações. Hoje, ela possui 14,7 quilômetros e 14 estações e segue em expansão.

3. Frases paulistanas
Tanto que o transporte metropolitano faz parte do dia a dia do cidadão, que algumas frases bem típicas dos transportes fazem parte do jargão diário paulistano. Exemplos disso são: “te encontro na catraca”, “já carregou o bilhete (de transporte)?”, “deixe a esquerda (da escada rolante) livre, por favor” e “sabe se o ônibus já passou?”.

Secretaria dos Transportes Metropolitanos
A STM cuida diariamente do transporte de 8,5 milhões de passageiros, na média dos dias úteis. São passageiros que usam os ônibus gerenciados pela EMTU, além dos trens do Metrô, da CPTM e das linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, estas quatro últimas concedidas à iniciativa privada. A Estrada de Ferro Campos do Jordão, no interior do Estado, também é responsabilidade da STM.

Informações: Governo de São Paulo

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Trem para terminais de Guarulhos deve ser entregue em junho

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Em uma solução aguardada pelos passageiros que utilizam a Linha 13-Jade, a conexão ferroviária aos terminais do Aeroporto de Guarulhos está prestes a se tornar uma realidade. A previsão é de que o “automated people mover,” uma espécie de monotrilho, seja entregue até o final de junho deste ano.

A ausência da Linha 13 nos terminais sempre foi motivo de debate, com os passageiros enfrentando a inconveniência de depender de ônibus fornecidos pela concessionária para chegar às áreas de embarque e desembarque em Cumbica.

Segundo passageiros entrevistados pelo GWeb, isso não apenas gera desconforto, mas também resulta em aumentos no tempo de viagem.

A controvérsia em torno da última estação surgiu quando a área foi designada à GRU Airport após a concessão do Aeroporto Internacional.

A concessionária tinha planos específicos para o local, como a construção de um hotel ou centro comercial, impedindo a aproximação dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Após intensas negociações entre o governo federal e a GRU Airport, chegou-se a um acordo em que os R$ 272 milhões necessários para a implementação do “people mover” seriam financiados pela própria concessionária, utilizando parte da outorga destinada ao governo pela concessão do aeroporto.

O anúncio do início das obras foi feito em julho de 2022, com a única contribuição do governo estadual, na época sob a gestão do ex-governador João Doria, sendo uma renúncia fiscal de aproximadamente R$ 16 milhões.

Apesar de inicialmente cogitada para ser entregue no primeiro trimestre deste ano, a concessionária indica que a conclusão e a entrada em operação do “people mover” estão programadas para o final de junho.

Como será a operação
Atualmente, o transporte é feito por ônibus gratuitos que partem da Estação Aeroporto-Guarulhos da Linha 13-Jade da CPTM e levam cerca de 10 minutos até o terminal mais próximo, obrigando passageiros a subirem e descerem escadas rolantes, muitas vezes carregando malas.

O monotrilho terá uma estação em cada terminal de embarque do aeroporto e o tempo de viagem deverá cair para cerca de seis minutos ao longo dos 2,7 km do trajeto. O tempo máximo de espera também deverá ser de seis minutos.

Serão dois veículos em operação e um reserva, com capacidade para levar até 200 pessoas por viagem cada um. Ao todo, o “people mover” deverá transportar cerca de 4.000 passageiros por hora — 2.000 em cada sentido de direção.

O monotrilho é totalmente automatizado — não terá condutor, como os trens metropolitanos de São Paulo, por exemplo.

Informações: GuarulhosWeb

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