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Belo Horizonte passa a ter 648 novos ônibus circulando nas ruas

quarta-feira, 13 de março de 2024

Já são 648 novos ônibus – todos com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade – rodando nas linhas da capital mineira. O número supera, em mais de 220 veículos, a política de melhoria do transporte público prevista na Lei 11.458/23, sancionada pelo prefeito Fuad Nomam. Inicialmente a exigência era a inclusão de 420 coletivos na frota de BH.

Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), com a entrada dos novos ônibus, a cidade já conta com quase 80% da frota com ar-condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos, que era de seis anos e oito meses em julho de 2023, caiu para cinco anos e sete meses. Além disso, desde fevereiro, 13 linhas tiveram acréscimo de 54 viagens a mais em dias úteis e nos fins de semana.

O sistema já contabiliza 24.142 viagens nos dias úteis – número que supera a determinação da Lei 11.458/23 –, reduzindo a lotação nos veículos.

Ainda de acordo com a PBH, a partir desta quarta-feira (13/3) mais duas linhas do transporte coletivo da capital passam a contar com mais viagens.

Confira as novas viagens

Linha 51 – O quadro de horários da linha 51 (Estação Pampulha/Centro/Hospitais) terá o acréscimo de duas viagens, nos dias úteis, e a oferta de viagens diretas até o Centro da cidade no período fora do pico, das 9h às 14h55.

Com isso, além de contar com os novos horários de viagem, os passageiros terão novas opções de deslocamento mais rápido entre a Estação Pampulha e o Centro e área hospitalar ao longo do dia.

Linha 513 - A linha 513 (Dandara /Estação Pampulha - via Braúnas) terá um novo horário de viagem às 4h30, atendendo a um pedido da população da comunidade Dandara, registrado por meio do Portal de Serviços da Prefeitura. vai conectar o Bairro Dandara à Estação Pampulha durante os dias úteis. A rota facilita o acesso aos bairros Trevo e Braúnas e também ao Centro de Saúde Trevo.

Novo ponto de embarque

Linhas 5034 e 5036 - As linhas 5034 (Urca/Centro via Confisco) e 5036 (Celso Machado/Centro) já contam com um novo ponto de embarque e desembarque de passageiros. Localizado na Rua dos Guaranis, 590, próximo ao Mercado Central, o novo ponto busca melhorar a acessibilidade para os passageiros destas linhas do transporte coletivo.

A divulgação dessas melhorias foi realizada por meio da distribuição de folhetos (digitais ou impressos) na região e nos ônibus das linhas. Os novos quadro de horários, itinerários e pontos de embarque e desembarque, podem ser consultados no Portal da PBH.

Informações: Estado de Minas

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Expansão do Move em BH terá investimento de US$ 100 milhões

domingo, 10 de março de 2024

O Move, sistema de mobilidade urbana de Belo Horizonte que acaba de completar dez anos de implantação, está prestes a passar por uma grande expansão. 
Move é um dos principais sistemas de mobilidade de Belo Horizonte | Crédito: Alessandro Carvalho

Para isso, o projeto demanda um investimento de US$ 100 milhões. Os recursos para a obra vêm de um financiamento no valor de US$ 80 milhões provenientes do Banco Mundial (Bird). Os outros US$ 20 milhões serão custeados pela própria Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). 

O projeto de expansão abrange uma área de cerca de 24 quilômetros e atende o Vetor Oeste da Capital, contemplando as regiões Central, Oeste e Barreiro, e também a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O eixo estruturante da expansão é a avenida Amazonas. 

As obras incluem:
  • a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, 
  • a adequação de várias vias transversais, 
  • a construção de abrigos para passageiros em pontos de ônibus e 
  • a readequação de calçadas com foco na acessibilidade.
 
Elas integram o projeto de Melhoria da Mobilidade e Inclusão Urbana no Corredor Amazonas (BRT Amazonas), que contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus.

Segundo a PBH, também é prevista a melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste da Capital, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico.  

A Prefeitura não informou qual é a previsão de início e de conclusão das obras de expansão do Move em Belo Horizonte.

Mas disse que a licitação para os estudos e projetos do BRT Amazonas, através de financiamento com o Banco Mundial, está em andamento, na fase de negociação das condições de contrato com o consórcio vencedor da concorrência.

“Estima-se que a Ordem de Serviço para início dos trabalhos seja emitida nos próximos meses”, disse a PBH.

O que já foi feito no Move de BH

Para sua implantação, o sistema contou com os investimentos previstos no PAC da Mobilidade Urbana da Copa 2014. Ao longo destes dez anos de existência, o BRT Move aumentou a sua capacidade de passageiros de 30 mil para 350 mil usuários transportados por dia. De lá pra cá, algumas intervenções já foram feitas para acompanhar o crescimento da demanda. 

A mudança mais significativa para o usuário foi o valor dos passagens, que neste período acumulou uma alta de 98%. Se no início das operações a tarifa padrão custava R$ 2,65, hoje o passageiro desembolsa R$ 5,25 para pegar um ônibus em BH. 

Já na infraestrutura, o sistema contou com a construção de estações de integração por toda a cidade, que são aquelas estações maiores onde ocorre a ligação entre as linhas alimentadoras vindas de diversos bairros e as linhas do Move.

São elas:
  • Estação São Gabriel;
  • Estação Pampulha;
  • Estação Venda Nova;
  • Estação Vilarinho.

Além disso, também foram construídas as estações de transferência, onde os usuários podem desembarcar e embarcar nas linhas ali disponíveis. Elas estão localizadas ao longo dos corredores Antônio Carlos e Cristiano Machado, do Move, e nas avenidas Paraná e Santos Dumont, na região central da cidade.

Além disso, também foram implantadas e ampliadas faixas exclusivas para uso dos coletivos, abrangendo ainda a recuperação dos pavimentos, implementação de sinalização horizontal e vertical, fiscalização eletrônica, abrigos de ônibus com novas funcionalidades e tratamento de calçadas e canteiros. 

Nos últimos anos, o avançar da tecnologia também impulsionou a revitalização do sistema, com a inclusão de uma nova modalidade de crédito eletrônico, vendas por aplicativo ou pela internet, e instalação de máquinas de autoatendimento nas estações. 

Prazo de validade da frota do Move termina em 2026

Pensados para se locomover com mais rapidez e sem interrupções (nas pistas exclusivas), os ônibus do Move têm uma vida útil de 12 anos, conforme previsto em decreto municipal, contados a partir do ano de 2014. Com isso, o prazo de validade da frota expira daqui a dois anos, em 2026.

Atualmente, o sistema conta com 425 veículos, sendo 236 do tipo padrão, e 189 articulados. 

Informações: Diário do Comércio

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Prefeitura de BH já fiscalizou portas de 15 garagens de ônibus

A segunda fase da operação Tolerância Zero contra irregularidades do serviço de transporte público da capital abordou ônibus em mais duas portas de garagem e chegou a 15 operações de fiscalização em duas semanas: foram 95 ônibus fiscalizados, 203 autuações emitidas,  36 ônibus com autorização de tráfego (AT) retida e três veículos recolhidos ao pátio do Detran-MG. A operação segue nas próximas semanas até completar as 30 garagens que integram o sistema de transporte da capital. 

Até o momento os principais problemas encontrados nas operações são o sistema de freio de portas (desligado ou sem o lacre, que impede que o operador desligue o sistema a qualquer momento), sistema de iluminação dos veículos (farol, seta, luz de freio etc. inoperantes) e o mau funcionamento plataforma elevatória (equipamento essencial para o acesso de pessoas com deficiência aos ônibus), além de ar condicionado com defeito e pneus em más condições. 

Além das autuações e do recolhimento das autorizações de tráfego e dos veículos, as empresas concessionárias não recebem a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos.

A fiscalização na porta das garagens mira os ônibus que tiveram mais reclamações feitas pela população no canal de WhatsApp, no PBH App e também no portal de serviços da Prefeitura.  Outro objetivo da operação é buscar os ônibus que estão rodando sem a autorização de tráfego. Esses veículos são identificados no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), pelo SITBUS, um sistema conectado ao GPS dos ônibus que acompanha cada viagem do transporte coletivo.

Agentes da Sumob, BHTrans e da Guarda Municipal montam fiscalizações em locais próximos às garagens e abordam os ônibus que estão saindo para começar as viagens.  

A participação da população é muito importante, pois as reclamações são fundamentais para direcionar a fiscalização. Por isso, é indispensável que o usuário informe o número do ônibus, que será localizado no COP-BH e abordado pelos agentes nas ruas. 

Informações: Prefeitura de BH

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Em BH, Passageiro reclama e operação Tolerância Zero fiscaliza ônibus na Pampulha

domingo, 3 de março de 2024

A Prefeitura de Belo Horizonte realizou nesta sexta-feira (1º) mais uma operação da política de Tolerância Zero em garagens de ônibus da capital, contra irregularidades do serviço de transporte público. Agentes da Sumob, BHTrans e da Guarda Municipal verificaram nove ônibus próximo à empresa São Dimas Transportes, no bairro Engenho Nogueira. Foram realizadas 16 autuações, sendo que três veículos tiveram a Autorização de Tráfego (AT) retida por apresentarem problemas no sistema de elevador e no freio de porta.

Durante a operação foi realizada uma ação de busca ativa de um ônibus da linha 5102 (UFMG/Santo Antônio) alvo de reclamação. De acordo com a denúncia feita por um usuário, por meio dos canais de atendimento da BHTrans, o veículo não teria parado em um ponto para passageiros na Rua da Bahia, no Centro.  As equipes da Sumob no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) com as informações da linha e do número do veículo acompanharam o trajeto do coletivo, por meio da localização via GPS e, identificando que ele pertence à empresa São Dimas Transporte, informaram as equipes de fiscalização e o ônibus foi parado na região da Pampulha.

O coletivo passou por uma fiscalização criteriosa das regras do regulamento municipal do serviço de transporte coletivo, realizada por agentes da Sumob e BHTrans, e também do Código de Trânsito Brasileiro, por guardas municipais. Foram registradas autuações sobre problemas no elevador, freio de porta inoperante, fios expostos no motor do elevador e ainda foi detectado cheiro de fumaça dentro do veículo. A Autorização de Tráfego (AT) foi recolhida, ficando o ônibus impedido de circular nas ruas até que os problemas encontrados sejam reparados.

O coordenador da operação da Sumob, Jairo Marcelino, explicou que a participação da população é essencial para direcionar e ajudar as equipes de fiscalização. “As informações e reclamações dos usuários do transporte coletivo são fundamentais para nosso planejamento de fiscalização. Hoje, essa reclamação que chegou no começo da manhã, antes das 11h o veículo já foi fiscalizado e não vai mais operar até que todos os problemas sejam resolvidos. Por isso é importante compartilhar com a Prefeitura as linhas e os veículos que apresentam problemas, para direcionarmos nossas equipes com maior agilidade, assim fiscalizando onde os usuários mais precisam”, salientou Jairo.

As ações do Tolerância Zero continuam na semana que vem e novas ações serão realizadas na porta das demais garagens do sistema de transporte coletivo da capital. A operação mira os ônibus que tiveram mais reclamações feitas pela população no canal de WhatsApp, no PBH App e também no portal de serviços da prefeitura. Outro objetivo da operação é buscar os ônibus que estão rodando sem a autorização de tráfego. Esses veículos são identificados no COP-BH, pelo SITBUS, um sistema conectado ao GPS dos ônibus que acompanha a localização e o andamento de cada viagem do transporte coletivo.

Tolerância Zero

A política de Tolerância Zero foi anunciada em 25 de janeiro e no primeiro mês foram realizadas 382 ações de fiscalização do transporte coletivo, vistoriando 3.112 ônibus (alguns deles mais de uma vez), resultando em 3.810 autuações, 138 autorizações de tráfego (AT) recolhidas e oito veículos recolhidos ao pátio do Detran-MG.

Além das autuações e do recolhimento das autorizações de tráfego e dos veículos, as empresas concessionárias não recebem a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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De São Paulo a Campinas em 1 hora: veja quem deve disputar o leilão do Trem Intercidades e o valor da tarifa

domingo, 18 de fevereiro de 2024

O governo fará no próximo dia 29, na B3, leilão para definir o consórcio que vai construir o Trem Intercidades (TIC) que ligará Campinas a São Paulo. A expectativa do governo é que dois consórcios enviem propostas, sendo um deles formado pela CCR (que opera quatro linhas de metrô e trem em São Paulo) junto com a Alstom e investidores franceses, e outro um grupo composto por Comporte (que opera o metrô de Belo Horizonte) com a chinesa CRRC Sifang.

O projeto, um dos prioritários da gestão Tarcísio de Freitas e que faz parte do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) do governo federal, será feito por meio de parceria público-privada em que o estado pagará uma parte, e uma empresa custeará o restante. O trem deve ficar pronto em 2031, transportando uma média de 60 mil passageiros por dia, mas o leilão abarca três serviços.

Além do TIC Campinas — que é um serviço expresso, com “trem de viagem”, o primeiro de média velocidade no país, com assentos marcados, mesas e bagageiro —, o projeto envolve a criação do Trem Intermetropolitano (TIM) entre Jundiaí e Campinas, com quatro paradas, e a concessão da Linha 7 (Rubi) da CPTM.

O trem até Campinas terá composições com capacidade para cerca de 800 passageiros que farão o percurso de 96 quilômetros em pouco mais de 60 minutos, a uma velocidade de até 150 quilômetros por hora. Será uma viagem quase direta de São Paulo até Campinas: haverá apenas uma parada, em Jundiaí).

O preço da tarifa será de no máximo R$ 64, mas a empresa poderá conceder descontos para quem comprar antecipadamente. O governo espera que o serviço seja atraente para quem viaja de ônibus e fretados entre as cidades — especialmente a população que vive em Campinas e trabalha na capital.

A vencedora será aquela com maior desconto na contraprestação pecuniária, ou seja, o valor que o governo deve pagar todo ano para garantir a operação dos serviços. O leilão inicialmente estava previsto para novembro, mas em outubro o edital foi alterado aumentando os valores que o governo investiria no projeto, após conversas com players do mercado que apontaram um baixo interesse em custear metade da obra — inicialmente, a ideia era que privado e público dividissem o aporte em 50% cada.

— É um projeto pesado e arriscado. Todo mundo falou, “diminui a minha alavancagem porque a geração de caixa do projeto só começa depois do oitavo ano”. Já para o estado, quanto antes eu pagar, menos eu pago — explicou Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.

Agora, o governo deve pagar cerca de 70% da obra (cerca de R$ 8,5 bilhões), e a maior parte dos recursos foi obtida por meio de um financiamento junto ao BNDES. Mas a fatia de recursos públicos não para aí, já que o governo vai pagar R$ 255 milhões de contrapartida por ano (R$ 7,6 bilhões em 30 anos) de contraprestação pecuniária, além de uma garantia de demanda.

O governo garante ao privado 90% da demanda programada. Caso haja demanda menor, o governo pagará o que falta à concessionária. Se o número de passageiros for mais de 110% o estimado, o privado e o poder público compartilham a receita igualmente.

— Para a Linha 7 e no TIM, eu pago por trem rodando. No TIC, eu garanto 90% da receita que eu estimei. Se tiver menos, eu pago para o privado, se tiver mais que 110%, a gente divide. Isso é o compartilhamento da demanda. A contraprestação pecuniária é para fechar a conta, porque mesmo com o compartilhamento da demanda, a conta não fechava — explicou o secretário.

O consórcio vencedor será aquele que oferecer o maior desconto na contrapartida pecuniária e, caso o interessado consiga zerar esse valor, deverá oferecer também um desconto no aporte que o governo fará na obra.

Benini cita um “frio na barriga” e diz não saber o que acontecerá no dia do leilão, mas que está confiante com ao menos duas participações. Na semana passada, o governador fez um tour pela Europa para apresentar o projeto.

Se o serviço expresso até Campinas só vai virar realidade daqui a sete anos, as mudanças para quem viaja até Jundiaí devem ser sentidas em prazo mais curto. Caso o leilão seja bem-sucedido, o contrato deve ser assinado em até quatro meses. Depois disso, começa a transferência da tecnologia da CPTM para a empresa que irá operar a Linha 7 (Rubi).

Haverá um período de treinamento de um ano, e depois disso o parceiro privado vai operar o ramal por mais um ano, sob supervisão da estatal. A ideia é evitar repetir os constantes problemas enfrentados nas linhas 8 e 9, que passaram para as mãos da ViaMobilidade (CCR) em 2021.

De Jundiaí a Campinas
Hoje, a Linha Rubi tem 19 estações, ligando Jundiaí até a Luz, mas, após a concessão, perderá duas paradas e terminará na Barra Funda, porque a Estação da Luz não tem mais espaço para expansão e, com o TIC, será necessário criar novas plataformas e trilhos.

— A gente já está tomando medidas paliativas para resolver esse problema através de outras linhas — disse Benini.

Completada a Linha 7, a próxima etapa é a entrega do TIM de Jundiaí a Campinas, cuja obra deve ser terminada em 2028. O trecho terá paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos — a tarifa deve ser de no máximo R$ 28,10. A partir de 2031, é esperada a entrega do TIC, serviço expresso ligando a capital até Campinas.

Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/02/16/de-sao-paulo-a-campinas-em-1-hora-veja-quem-deve-disputar-o-leilao-do-trem-intercidades-e-o-valor-da-tarifa.ghtml

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Prefeitura de BH anuncia “Tolerância Zero” contra irregularidades no transporte público

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O prefeito Fuad Noman anuncia nesta quinta-feira a adoção pela Prefeitura de Belo Horizonte de uma política de “Tolerância Zero” em relação às empresas de transporte público na capital. Isso significa um conjunto de medidas para melhorar o atendimento para o cidadão e punir a má qualidade na prestação do serviço.  As ações do município incluem três frentes: ações jurídicas para a cobrança de multas administrativas aplicadas às empresas; reforço na fiscalização; evolução tecnológica.

“Nós estamos definindo a chamada tolerância zero com o descumprimento das regras impostas para o sistema de transporte coletivo. Tolerância zero quer dizer o seguinte: se não cumprir o que foi combinado, (as empresas) serão punidas. Acabou a farra de ônibus quebrado. Acabou a farra de ônibus com pneu careca. Acabou a farra de porta caindo, ar condicionado, soltando pó na cabeça das pessoas. Acabou isso, porque a partir de agora nós vamos tomar medidas muito mais rigorosas”, afirmou o prefeito Fuad Noman.

Trata-se de uma segunda etapa da implantação de um novo modelo de remuneração de transporte público em Belo Horizonte, em que o custeio do serviço é compartilhado entre o usuário que paga a tarifa e o município, que repassa para as empresas uma remuneração complementar a cada 10 dias. Os recursos estão vinculados ao cumprimento de imposições legais, tais como qualidade dos veículos, aumento em 10% do número de viagens e pontualidade no quadro de horários.

São oito pilares básicos da política de Tolerância Zero

Cobrança imediata das multas na Justiça
Não pagamento da remuneração complementar em caso de qualquer tipo de irregularidade
Reforço na fiscalização
Retirada de circulação de ônibus em más condições de uso, tais como pneu careca, porta quebrada, elevador ou ar-condicionado estragados
Recolhimento de ônibus sem autorização de tráfego válida
Mutirão para acelerar o julgamento de recursos administrativos contra as multas
Exigência do cumprimento integral do quadro de horários
Incentivar o usuário a denunciar irregularidades nos canais de comunicação (email, app, whatsApp e 156)
 
Ações jurídicas

A Procuradoria Geral do Município (PGM) vai cobrar judicialmente das empresas o pagamento de débitos já inscritos na dívida ativa, referentes a multas aplicadas por descumprimento de cláusulas contratuais. Cerca de 100 mil multas já estão aptas a serem cobradas judicialmente em ações de execução fiscal, o que corresponde a cerca de R$ 50 milhões.

A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que adota todos os procedimentos legais cabíveis – administrativos e judiciais – para a cobrança das multas aplicadas às empresas de ônibus. Essa cobrança depende do encerramento do processo administrativo, com o julgamento final das defesas apresentadas.

Caso as multas não sejam pagas, são inscritas na dívida ativa do município e posteriormente protestadas em cartório, se for o caso. Em caso de inadimplência, há a cobrança judicial.

Cabe reforçar que esses débitos são objeto de regular cobrança, em conformidade com a legislação municipal, em especial o Decreto Municipal 17.994/2022.

Fiscalização

As operações de fiscalização realizadas por equipes da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob), Guarda Civil Municipal e BHTrans passam a ser realizadas quatro vezes por semana – atualmente as operações acontecem duas vezes por semana. O objetivo da fiscalização é vistoriar a condição dos ônibus, especialmente no que diz respeito a segurança dos passageiros e operadores. Entre julho e dezembro do ano passado foram feitas 2.466 operações de fiscalização, com 38.869 vistorias.

Os Veículos que estiverem com mau funcionamento dos elevadores para embarque e desembarque de pessoas com deficiência terão a Autorização de Tráfego (AT) recolhida e a remuneração complementar cortada – penalidades que até então não eram adotadas pela PBH.

Evolução tecnológica

A proposta da Prefeitura de Belo Horizonte é disponibilizar acesso gratuito à internet de alta velocidade nos ônibus e nas estações. Além disso, exigência de contratação de tecnologia de otimização com inteligência artificial. Outro ponto de destaque é a inclusão de ônibus movidos a energia limpa na frota da capital.

A PBH já lançou o Plano de Mobilidade Limpa, que prevê a substituição de 40% da atual frota (que é de 2.636 veículos), até 2030, por ônibus elétricos ou movidos a outras fontes de energia limpa, caracterizados por não emitirem poluentes locais, melhorando a qualidade do ar em áreas urbanas.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Transporte coletivo de Belo Horizonte já tem 567 ônibus novos

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Já estão circulando nas ruas e avenidas de Belo Horizonte 567 novos ônibus – todos com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade. O número supera a exigência prevista na Lei 11.458/23, que era a inclusão de 420 veículos na frota da capital. Os novos ônibus estão recebendo uma plotagem especial na traseira. E o texto já está despertando curiosidade, pois traz números superiores à meta de 420.

Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com mais de 70% da frota com ar-condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos que era de 6 anos e 8 meses em julho, caiu para  6 anos e 2 meses.

Desde a vigência da Lei 11.458, o número de viagens também aumentou. Já foram acrescidas 1.274 novas viagens em dias úteis e 623 nos finais de semana, levando em consideração as contribuições da população para ajustes no sistema de transporte público e estudos técnicos realizados pela equipe da Superintendência de Mobilidade (Sumob).  

Gratuidades

As melhorias no transporte coletivo da capital implementadas pela prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades como o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde.

Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Novo abrigo com QR Code e 24 ônibus dinamizam mobilidade no Shopping Popular em Feira de Santana

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Um novo abrigo com QR Code foi instalado no Shopping Popular Cidade das Compras pela Prefeitura de Feira. Ao todo, 15 linhas e 24 ônibus passam a atender usuários do transporte público urbano nesta região de entrepostos comerciais.

Além de oferecer conforto e acessibilidade aos passageiros enquanto aguardam a chegada do ônibus, a partir de agora não será mais necessário atravessar a avenida Olímpio Vital e adentrar ao Terminal Central em busca de embarque. 

“Ficou prático e rápido. Quem estiver nesta região tem à sua frente o novo abrigo. Assim, evitaremos que idosos se exponham ao perigo da travessia em uma avenida larga [Olímpio Vital] com grande fluxo de veículos”, explica Sérgio Carneiro, secretário de Mobilidade Urbana. 


O novo abrigo vai proporcionar, sobretudo, mais agilidade aos ônibus em uma zona comercial, especialmente para quem antes se deslocava até a Praça do Tropeiro, na rua Manuel Mathias - local com grande concentração de operações de carga e descarga e constantes retenções no tráfego que ocasionavam atrasos no cumprimento de itinerários.
A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) também ativou um ponto de ônibus na avenida Padre José de Anchieta (avenida do Canal), próximo ao cruzamento com a rua Juvêncio Erudilho, região do bairro da Barroquinha com acesso ao Alto do Cruzeiro. 

“O passageiro consegue embarcar em um dos 24 ônibus sem precisar se deslocar por um longo trecho até a avenida Olímpio Vital. O prefeito Colbert Filho prioriza a mobilidade em nossa cidade”, afirma o titular da Semob.

ABRIGOS COM QR CODE

Além da modernidade, os abrigos também dispõem de assentos com espaço reservado a cadeirantes e/ou pessoas com mobilidade reduzida, cobertura e painel com novo layout com imagens da Caixa D’água do Tomba e do Monumento Todos os Caminhos.

O usuário basta apontar a câmera do smartphone para o QR Code e acompanhar a previsão de chegada do ônibus, além de recarregar créditos no cartão social eletrônico via app KIM, bem como revalidar cartão estudantil, solicitar um novo ou ter atendimento virtual Via Feira.

CONFIRA AS LINHAS

056 - São José via Pé de Serra 
063 - Campo Belo/Campo do Gado 
064 - Campo Limpo via Baraúnas 
071 - George Américo via Morada das Árvores 
073 - Gabriela II via Bela Vista 
074 - Gabriela via Homero 
075 - Jardim Cruzeiro via Hospital da Mulher 
081 - Morada das Árvores via Senai
082 - Novo Horizonte via Campo Limpo 
083 - Pedra Ferrada via Braço Forte 
084 - Pedra Ferrada via Caldeirão  
088 – UEFS via Sobradinho 
114 - Solar da Princesa via Gabriela  
115 - Condomínio Asa Branca via Sítio Novo 
115A - Condomínio Asa Branca via Pampalona

Informações: Prefeitura de Feira de Santana

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Na Grande Vitória, Tarifa do Transcol passa a a custar R$ 4,70

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

A tarifa dos ônibus do Transcol foi reajustada em 4,44% e passa a valer R$ 4,70. Todo o mês de janeiro, o realinhamento de preços é realizado para cumprir o contrato de concessão do sistema, assinado em 2014. Mesmo após o reajuste, inferior ao índice da inflação, que foi de 4,62%, o Espírito Santo mantém a menor tarifa das regiões metropolitanas da Região Sudeste.

Em São Paulo o valor é de R$ 5,80; em Belo Horizonte R$ 7,70;  e no Rio de Janeiro custa R$ 5,00. O último reajuste em São Paulo foi em janeiro de 2024, assim como em Belo Horizonte, enquanto no Rio de Janeiro, foi em fevereiro de 2023.

A tarifa promocional do Transcol aos domingos (pagamento com cartão cidadão) passará de R$ 3,90 para R$ 4,10 e o Bike GV sai de R$ 2,25 para R$ 2,35.

O índice foi apresentado na reunião do Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória (CGTRAN), colegiado que delibera sobre as tarifas, na manhã desta sexta-feira (12), no auditório do Palácio da Fonte Grande, em Vitória. O conselho tem representantes do Governo do Estado, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada.

Atualmente, nos dias úteis, o Sistema Transcol opera com 1,7 mil veículos na frota e, aproximadamente, mais de 20 mil viagens diárias e 600 mil passageiros diariamente. Um dos diferenciais do Sistema é a tarifa única, que permite se locomover por toda a Grande Vitória, fazer integrações temporais e integrar com as barcas do Sistema Aquaviário, pagando apenas uma passagem.

Com tarifa única para todo o sistema, é possível, por exemplo, ir de Setiba, em Guarapari, até o Centro de Fundão, percorrendo cerca de 100 quilômetros, além de fazer parte do trecho na embarcação do Aquaviário sem pagar tarifa adicional.

Desde 2021, as linhas que atendem ao município de Vitória passaram a fazer parte do Transcol. Com isso, foi implantado o sistema de integração temporal, que permite aos usuários de Vitória pagarem uma tarifa e embarcar em linhas troncais (que vão de terminal a terminal) e linhas do município, em pontos e vias pré-estabelecidas, obedecendo limites de tempo para fazer a conexão. O mesmo conceito foi aplicado para a melhoria da oferta de linhas em Viana, Cariacica e Serra.

"É importante destacar que a organização fiscal do Governo do Estado tem permitido manter um subsídio elevado, para que a tarifa de transporte coletivo continue entre as menores do País, com reajuste abaixo da inflação do último ano", ressaltou o diretor presidente da Ceturb-ES, Marcos Bruno Bastos. 

Conexões temporais

Cerca de 170 mil pessoas, em Cariacica, Vitória, Serra e Fundão passaram a ter diversas conexões temporais (em que os passageiros podem fazer um segundo giro de roleta sem pagar nova tarifa). Em Cariacica, mais de 70 mil pessoas foram diretamente beneficiadas nas regiões da Grande Porto de Santana, Novo Brasil e Roda D’Água. No caso de Porto de Santana, há a integração total das linhas da região e esse foi o maior pacote de integrações temporais do Sistema. Outras 100 mil pessoas também têm acesso à integração temporal em Alzira Ramos, Jardim Botânico, Jardim de Halá, Sotelândia, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco, Jardim Campo Grande, São Benedito e Campo Grande também em Cariacica; a Região da Grande São Pedro, em Vitória, usuários podem usar nove linhas para acessar a Avenida Leitão da Silva; Planalto Serrano e Serra Sede, na Serra, podem ir de um bairro ao outro sem precisar ir até o Terminal Laranjeiras; e os bairros vizinhos, Nova Almeida, na Serra, e Praia Grande, em Fundão, agora fazem integração, sem precisar se dirigir a um terminal.

Aquaviário

Outra importante ação para a melhoria da mobilidade urbana foi a implantação do Sistema Aquaviário, que está em funcionamento desde agosto de 2023. Nesses quase cinco meses de operação, o sistema, que é integrado ao Transcol, já transportou mais de 166 mil passageiros em duas lanchas que fazem os trajetos Prainha, em Vila Velha, até a Praça do Papa, em Vitória; e Porto de Santana, em Cariacica, até a Praça do Papa, em Vitória.

E nesta segunda-feira (15), os usuários do Aquaviário terão duas viagens a mais, no período noturno, entre a estação da Prainha, em Vila Velha, e a Praça do Papa, em Vitória. Uma terceira lancha também passa a operar no sistema. Além disso, uma nova viagem noturna está sendo incorporada no percurso entre Porto de Santana e Praça do Papa, a partir do dia 29 deste mês. E no dia 20, também haverá aumento de viagens nos fins de semana. Uma nova linha vai circular exclusivamente aos sábados, domingos e feriados e vai conectar os passageiros de Porto de Santana, em Cariacica, diretamente com a Prainha, em Vila Velha.

Novos ônibus

Desde o início de 2019, o Governo do Estado vem desenvolvendo uma série de ações para modernizar o transporte público da Região Metropolitana da Grande Vitória, entre elas a aquisição de veículos 0km, com ar-condicionado para a frota do Sistema Transcol. Atualmente o Sistema Transcol tem cerca de 740 veículos com ar condicionado na frota e até 2026, outros 600 deverão incorporar a frota. Além disso, em 2022, foram adquiridos quatro ônibus elétricos que já estão sendo usados.  Até 2026, a expectativa é a de que outros 50 ônibus elétricos sejam adquiridos. Esses equipamentos são importantes para o programa de carbono zero do Estado.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Semobi

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