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Bilhetagem eletrônica: conheça as opções para compra de passagem do transporte coletivo de Aracaju

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

O pagamento de passagem de ônibus através da bilhetagem eletrônica foi implementado no sistema de transporte público da capital e região metropolitana desde 2007. A modalidade de pagamento agiliza o embarque, reduz a circulação de dinheiro nos ônibus e consequentemente, os assaltos. 


Após 15 anos de implementação da bilhetagem eletrônica, a modalidade de pagamento pré-pago tem uma aceitação positiva por parte dos usuários do transporte público. Dados da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) e do AracajuCard, gestora da bilhetagem eletrônica no transporte coletivo, apontam que, atualmente, apenas 10% dos passageiros do sistema utilizam dinheiro para pagar passagem.

"A bilhetagem eletrônica é a melhor opção para o transporte público e é aprovada pela população. Em fevereiro deste ano, tínhamos cerca de 30% das passagens sendo pagas em dinheiro. Em setembro, esse número é de apenas 10%, o que demonstra que uma parcela muito pequena da população ainda usa dinheiro para fazer o pagamento da passagem. Parcela esta que também já está se adequando, gradativamente, ao uso do transporte somente com a bilhetagem eletrônica, por isso, estamos sempre buscando novas alternativas para facilitar ainda mais o deslocamento dos usuários. O objetivo é estar sempre melhorando o serviço ofertado à população", destaca o superintendente da SMTT, Renato Telles. 

Compra de passagem 

Os usuários podem fazer a recarga de seus cartões pré-pagos nos postos de Autoatendimento (ATM’s) localizados nos terminais de integração da Atalaia, DIA, Campus e Mercado, no Shopping Prêmio, Aracaju Parque Shopping, Ceac da Rua do Turista, Fundat (Calçadão da João Pessoa), Galeria Center 13, Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Universidade Tiradentes (Unit). Nesses locais o pagamento das passagens pode ser feito no cartão de crédito, débito e pix, além do pagamento em dinheiro. 

Também é possível fazer a compra de passagem nos 32 pontos comerciais e com os 120 agentes de vendas do Aracaju Card espalhados nos principais pontos da capital e região metropolitana. O pagamento das passagens deve ser feito em dinheiro.

Nos pontos de venda localizados nas farmácias do Trabalhador, a compra pode ser feita em dinheiro ou pix. No site do AracajuCard (https://aracajucard.com.br) é possível fazer a compra online e pagar via boleto bancário.

Outra possibilidade para compra de passagem é pelo aplicativo Recarga Pay, que está disponível para os sistemas Android e IOS, e aceita o pagamento por pix, cartão de crédito e débito, e ainda gera cashback. 

"É possível fazer a compra da passagem com dinheiro, pix, boleto, cartão de crédito e débito. São vários opções. O usuário escolhe o local de compra e a modalidade de pagamento que mais lhe convém. O cartão pré-pago é distribuídos gratuitamente em todos os pontos de venda, nos ATMs, nos terminais de integração e pelos agentes comerciais, para facilitar o acesso de todos ao transporte público", explica o diretor do AracajuCard, Carlos Amâncio.

Modalidades de vendas

Dentre as modalidades de venda de passagem, atualmente a mais utilizada pelos usuários do sistema, segundo dados do AracajuCard, é a compra feita nos agentes comerciais (66,1%), seguido pelos ATM's (18,4%), aplicativo Recarga Pay (10,9%) e demais pontos de vendas (4,6%).

Informações: Prefeitura de Aracaju
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SMTT Aracaju faz vistoria em ônibus do transporte coletivo

domingo, 21 de agosto de 2022

O trabalho de fiscalização da frota do transporte público continua. Na manhã desta sexta-feira, 19, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju realizou mais uma inspeção em ônibus e foram verificados bancos, botoeiras, portas, pneus, elevador de acessibilidade, cinto de segurança, balaústres, entre outros itens de segurança. 

O superintendente da SMTT, Renato Telles, reforça a importância das fiscalizações para a melhoria constante do serviço oferecido à população.

“Estamos sempre fazendo vistorias nas garagens das empresas que fazem parte do sistema de transporte público para verificar se os veículos estão atendendo as normas de segurança. Nosso objetivo é oferecer aos usuários um transporte com mais qualidade, por isso, as fiscalizações são rotineiras. E quando alguma irregularidade é detectada durante as inspeções, notificamos a empresa para que as correções sejam feitas o mais rápido possível”, afirma Renato.

O fiscal de Transportes Públicos da SMTT, Luiz Lopes, conta que, quando há irregularidade em algum veículo, ele fica detido na garagem até a empresa fazer os reparos. Em seguida, a SMTT retorna para verificar se as correções foram feitas para que o veículo assim possa ser liberado.  

“Fazemos vistoria em vários itens dos veículos e tudo é documentado. Quando verificamos alguma irregularidade, o ônibus não é liberado para entrar em operação e a empresa notificada. O veículo só entra em circulação com todos os itens funcionando e aptos para rodar com segurança”, ressalta Luiz.

Informações: Prefeitura de Aracaju
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Modernização do transporte público esbarra na falta de recursos

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Sem recursos para renovação da frota e com veículos antigos, o transporte de passageiros por ônibus enfrenta desafios. Atualmente, o usuário brasileiro de transporte público utiliza a frota com idade média de seis anos — a mais elevada desde o início do monitoramento realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 27 anos — com ônibus rodando quase que diariamente nas cidades e também interurbanos. Prefeitos e empresários ainda não sabem onde buscar recursos extratarifários para bancar a modernização necessária para o cumprimento de metas ambientais.

Os dados do Anuário da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) 2021-2022 foram levantados em nove capitais: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Entre os principais problemas apontados pelo estudo para a defasagem da frota está a perda de usuários de forma persistente, uma vez que pelo menos 10,8 milhões de viagens pagas deixaram de ser realizadas por dia por passageiros de ônibus urbanos em 2021, o que representa uma queda de 32,6% em comparação com o período da pré-pandemia.
Consórcio Recife de Transportes

O presidente-executivo da NTU, Francisco Christovam, explica que o setor analisa os dados para tentar reverter os resultados negativos. "De modo geral, o resultado traçado pelo desempenho operacional do setor impressiona pelo impacto negativo. Os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, presentes em 2.703 municípios brasileiros, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões, do início da pandemia a abril deste ano", explicou.

Negociação
O financiamento do serviço, por meio do qual seriam obtidos os recursos para a renovação da frota, é motivo de debates permanentes no setor. Para mudar esse cenário, entidades do ramo criaram uma carta documento, entregue a pelo menos 80 secretários de Mobilidade Urbana, durante o evento LatBus 2022, realizado na última semana em São Paulo (SP). A carta também foi endereçada a candidatos para o Poder Executivo.

No documento, as entidades sugerem recursos de fontes extratarifárias, ou seja, para além do valor do bilhete pago por passageiros — hoje, única fonte de recursos para o transporte em pelo menos 90% das cidades. Entre as ideias para obter recursos estão a taxação dos serviços de transporte por aplicativo; exploração de estacionamentos rotativos ou em vias públicas; multas pelo transporte irregular de passageiros; e a criação de uma Contribuição do Transporte Público Urbano, semelhante à Contribuição de Iluminação Pública.

Durante discurso no evento, o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira, demonstrou preocupação com a situação da mobilidade no país. "O sistema de transporte foi construído sem planejamento e ficou a cargo das prefeituras, que muitas vezes não se interligam. Num país continental como o Brasil, precisamos de um sistema único, claro, conversado entre todos os entes, mas com planejamento nacional", defendeu.

Outra ideia trazida para financiamento do transporte público é que as tarifas a serem cobradas por loterias municipais sirvam para esse fim. Recentemente, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou a criação de uma loteria municipal, que está para ser licitada."Eu o carimbei [ao sancionar o projeto de lei] e disse que o dinheiro será utilizado para pagar transporte de pobres", comentou Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre

Renovação
Para que o Brasil promova a transição energética das frotas, algumas políticas públicas precisarão ser definidas. A descarbonização no transporte é estratégica para alcançar a redução na geração de poluição por meio dos ônibus elétricos. Algumas capitais brasileiras já iniciaram a eletrificação das frotas de ônibus, como em São Paulo (SP). A previsão no município é que 2,6 mil ônibus elétricos estarão em circulação até 2024 e, até 2030, não terá mais ônibus do transporte coletivo movido a diesel.

A norma atualmente vigente no Brasil, P-7, está em vigor desde 2012 e equivale à Euro V. Porém, em novembro de 2018, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabeleceu a norma Proconve P-8 de emissões para veículos automotores pesados novos de uso rodoviário no Brasil, válida para os novos veículos destinados ao transporte de passageiros e de carga.

Por definição, a norma P-8 especifica limites máximos de emissão para gases de escapamento, partículas e ruído, bem como requisitos de durabilidade, sistemas de diagnóstico de bordo e testes em uso, entre outras disposições. Significa também alinhamento com veículos produzidos no Brasil com países europeus, além de Índia, China e México.
São Paulo é a capital com a maior frota de ônibus elétricos do país

Assim, a norma P-8 entrou em vigor para as homologações de novos modelos de veículos em 1º de janeiro de 2022 e será válida para todas as vendas de novos veículos e registros em 1º de janeiro de 2023. Motoristas poderão aderir de forma voluntária antecipada. "É uma mudança do perfil necessária, mas que somente vai ocorrer se houver políticas públicas compatíveis", afirma Cristovam.

Porém, Cristovam diz que os esforços do setor estão voltados para a substituição do diesel como combustível para a descarbonização da frota. Mesmo que o tema seja invisível nos discursos, agendas e programas de governo do candidatos majoritários ou proporcionais, emergências e desafios para a descarbonização da frota de ônibus no país dominaram os debates durante o seminário que a NTU, que ocorreu de 8 a 11 de agosto em São Paulo, reunindo empresários, autoridades e pesquisadores em busca de aprofundar as discussões sobre o tema.

Empresas
Outra estratégia bastante debatida no setor, a eletrificação da frota é uma das principais apostas das empresas para a transição energética. A Marcopolo anunciou, durante a Lat.Bus 2022, que iniciará, ainda em agosto, a produção em série do Attivi, o primeiro ônibus da marca com chassi próprio totalmente elétrico. A expectativa é que até o final do ano sejam produzidos 30 veículos do tipo.

A Marcopolo é uma das empresas avançadas no segmento, e já conta com mais de 350 ônibus elétricos e híbridos rodando em diversos países, como Argentina, Colômbia, Austrália e Índia, além do Brasil, com chassis de parceiros.

Já a Mercedes-Benz lançou seis modelos de ônibus com motores Euro 6, com investimentos de R$ 100 milhões, montante que faz parte dos R$ 2,4 bilhões destinados pela companhia no Brasil para o período de 2018 a 2022.

Informações: Correio Braziliense
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Aracaju avança em mobilidade e investe mais de R$26 mi na renovação de ônibus

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Ao longo das últimas semanas, entraram em circulação 30 novos ônibus que passam a integrar o sistema de transporte público de Aracaju, garantindo conforto e comodidade para a população que utiliza esse meio para se deslocar pela cidade. A previsão é de que, até o final de agosto, 50 novos ônibus façam parte da frota da cidade, num investimento de mais de R$26 milhões, dando continuidade ao processo de renovação iniciado pela Prefeitura de Aracaju em maio de 2019.

Somente naquele ano, no mês de maio, a gestão municipal entregou 30 novos ônibus, com a finalidade de proporcionar melhor qualidade à rede de transporte coletivo da cidade, contemplando diversas linhas da zona Norte à zona Sul da capital. No ano seguinte, em fevereiro de 2020, outros 26 veículos também foram entregues pela Prefeitura, além de mais 15 logo depois, no mês de junho.

Mesmo com a pandemia em curso, a administração municipal disponibilizará para a população entre 2019 e o final deste ano, 93 novos ônibus que integrarão a frota com 118 linhas que cobrem a região metropolitana.

“A renovação da frota dos ônibus que circulam em nossa cidade é mais um compromisso que firmamos com os aracajuanos e que estamos tendo a felicidade de honrar. Mesmo em meio a tantas dificuldades enfrentadas, especialmente nos últimos dois anos, em que travamos uma batalha com a pandemia do novo coronavírus, não deixamos de avançar e esta iniciativa demonstra isso”, destaca Edvaldo.

O prefeito reforça, ainda, que, “somente neste ano já entregamos 22 ônibus, nesta quinta-feira foram entregues mais oito e, até o final de agosto, totalizaremos 50 novos veículos para compor o sistema de transporte coletivo da nossa cidade, dando mais conforto e segurança aos cidadãos, trabalhadores e trabalhadoras da nossa cidade, que dependem do transporte urbano para se locomoverem, diariamente”, completa.

A entrega dos novos ônibus corresponderá, ao final de toda a entrega, a um investimento de R$ 26.250 milhões, com cada veículo custando R$ 525 mil. Os novos veículos da cidade contam com equipamentos para acessibilidade, balaústre com superfície tátil para facilitar o acesso de com baixa visão, banco maior para obesos, assento para deficientes visuais e local para cão guia, além de plataforma elevatória automática para o acesso de usuários de cadeira de rodas.

Para o setor de transporte, esses ônibus representam um passo importante para a operação de um serviço de qualidade na cidade, como destaca o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransp), Alberto Almeida.

"Nosso investimento vem pensando, também, em maneiras de assegurar a mobilidade para todos. Hoje temos ônibus modernos, que chegam com mais conforto e tecnologia de ponta, a mesma utilizada nos grandes centros mundialmente, para melhorar o sistema de transporte. Ou seja, nosso investimento foi voltado para renovação e dar fluidez ao dia a dia do usuário do transporte público coletivo na Grande Aracaju", salienta Alberto.

Informações: Prefeitura de Aracaju
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Prefeitura de Aracaju insere mais 12 novos ônibus no sistema de transporte

quarta-feira, 6 de julho de 2022

A prefeitura realizou a entrega de 12 novos ônibus para o sistema de transporte público de Aracaju. Os veículos atenderão às linhas Bugio/Atalaia e Fernando Collor/Atalaia, de grande demanda de passageiros. Esta é a segunda remessa de veículos novos inseridos no setor em duas semanas. Na primeira, foram dez. Até o mês de agosto, mais 28 ônibus serão entregues à população.

"É o nosso compromisso de renovar a frota do transporte coletivo, mesmo em meio a tantas dificuldades, sendo colocado em prática. Estamos dando um salto importante, resultado do trabalho e planejamento. Já são 22 novos ônibus, mesmo com toda a crise pela qual passa o setor em todo o país. E até agosto, totalizaremos 50 ônibus novos inseridos no nosso sistema", afirmou o prefeito.

Edvaldo lembrou que a renovação da frota integra o plano de mobilidade urbana do município, que envolveu as etapas de requalificação física das avenidas, com a construção de quatro corredores de transporte, e a reforma dos terminais e construção do novo terminal do Mercado. "Não paramos de avançar e estamos entregando mais melhorias ao cidadão. Com os novos ônibus, demonstramos nossa preocupação com o conforto do usuário do transporte coletivo", reafirmou.

Os 12 novos ônibus farão parte da frota da viação Atalaia, assim como os dez veículos entregues no último dia 21 de junho. Todos atendem aos requisitos de acessibilidade. "É requalificação da frota para que o sistema de transporte tenha mais qualidade não só na capital, mas em toda a região metropolitana, tanto que estes 12 novos ônibus atendem à população do Bugio, aqui de Aracaju, mas também do Fernando Collor, em Nossa Senhora do Socorro", pontuou o superintendente de transporte e trânsito de Aracaju, Renato Telles.

Já os dez ônibus entregues no mês passado estão em circulação nas linhas Maracaju/DIA e Circular Shopping 2. O processo de renovação da frota de transporte público de Aracaju foi iniciado, pela gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, em maio de 2019, com a entrega de 30 novos ônibus. Em fevereiro de 2020, foram entregues mais 26 e, em junho do mesmo ano, outros 15, contabilizando 71 novos veículos. Com as entregas dos últimos 15 dias, a administração municipal chega a 93 novos ônibus ofertados aos aracajuanos.

Informações: Pref. de Aracaju
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Prefeitura de Aracaju entrega 10 ônibus para o transporte público

quarta-feira, 22 de junho de 2022

A Prefeitura de Aracaju entregou 10 novos ônibus na manhã desta terça-feira, 21. O ato aconteceu na entrada do Centro Administrativo da Prefeitura. Os veículos, que farão parte da frota da viação Atalaia, compondo o sistema de transporte público coletivo da capital, atenderão linhas de grande fluxo de passageiros e que interligam as zonas Norte e Sul, a exemplo da Maracaju/Dia. Até o mês de agosto, mais 40 ônibus serão entregues à população, totalizando 50 novos veículos dentro do processo de renovação da frota de transporte público, que integra o projeto de Mobilidade Urbana.


“Este é um momento muito especial e que demonstra o compromisso da Prefeitura em continuar trabalhando para melhorar a vida das pessoas. Estamos vivendo um momento muito grave em nosso país, de crise nos sistemas de transporte coletivo de todas as cidades e que é preciso ser enfrentado com muito empenho e dedicação, como estamos fazendo. Por isso mesmo é que hoje estamos entregando 10 novos ônibus, em um investimento de mais de R$ 5 milhões feito pela empresa Atalaia para renovar a frota. No final deste mês entregaremos mais 20 e, até o final de agosto, somaremos 50 novos ônibus, zero quilômetro, atendendo a população”, destacou Edvaldo.

O prefeito ressaltou ainda que a aquisição dos veículos “representa a resposta da Prefeitura ao momento em que o transporte público está vivendo no país”. “Ontem tivemos um aumento de 14% nos combustíveis e que impactará na passagem, dificultando ainda mais a situação das empresas. Como presidente da Frente Nacional de Prefeitos, tenho acompanhado de perto essa luta, para que o governo federal destine recursos para o sistema de transporte, mas, enquanto o socorro não vem, é preciso continuar trabalhando e esse tem sido o nosso esforço, especialmente pelos trabalhadores, que precisam, diariamente, do sistema”, declarou.

Renovação

Os novos veículos farão parte da frota da viação Atalaia e serão distribuídos entre as linhas 005 – Maracaju/Dia (quatro ônibus) e 100 – Circular Shopping 2 (mais seis ônibus). Todos os ônibus contam com tecnologia de ponta, incluindo trava de segurança nas portas que inviabiliza a partida enquanto elas estiverem abertas. Os veículos também atendem aos requisitos de acessibilidade, oferecendo  conforto e segurança aos passageiros.

“Estes 10 primeiros ônibus representam o nosso compromisso de 40 novos veículos para o transporte público coletivo de Aracaju, que honraremos até o final de agosto. Estes 10 carros servirão duas linhas importantes para a nossa capital, a exemplo da Maracaju/Dia que traz muitos passageiros da zona Norte para fazer a integração no terminal Dia, e Circular Shopping 2. É um avanço para nossa cidade, visto que são ônibus modernos e que contribuirão para a melhora da qualidade dos serviços prestados aos aracajuanos”, reiterou o superintendente da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), Renato Telles.

O processo de renovação da frota de transporte público de Aracaju foi iniciado, pela gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, em maio de 2019, com a entrega de 30 novos ônibus. Em fevereiro de 2020, foram entregues mais 26 e, em junho do mesmo ano, outros 15, contabilizando 71 novos veículos. Com a entrega desta terça-feira, a administração municipal chega a 81 novos ônibus ofertados aos aracajuanos.

*Com informações da Prefeitura de Aracaju
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Fortaleza é destaque em pesquisa nacional sobre mobilidade urbana sustentável

sexta-feira, 3 de junho de 2022


Fortaleza é a cidade brasileira com melhores índices de mobilidade urbana sustentável, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira (31/05) pelo jornal Folha de São Paulo. A Capital aparece com o maior indicador, seguida por Aracaju, São Paulo e Curitiba.

A avaliação é resultado de uma formação de jovens no Lab99, ação entre o jornal e a empresa de aplicativos 99. A base do levantamento é o Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (Imus), que avalia o nível de mobilidade e o quanto esta mobilidade atende aos princípios de sustentabilidade, considerando os aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Para obter a média, são analisados critérios como acidentes de trânsito, ações para redução de sinistros, ciclovias, congestionamentos, densidade e conectividade da rede cicloviária, emissões de gás carbônico, energia limpa, modos de transporte, motorização, passageiros transportados, tarifas de transporte e vias para pedestres.

De acordo com o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Antônio Ferreira, o resultado é reflexo das intervenções desenvolvidas com foco na priorização da bicicleta e do transporte coletivo, além de medidas de segurança viária como a readequação da velocidade e criação de infraestruturas que garantam o deslocamento seguro de pedestres.

Mais ciclofaixas e ciclovias

Os ciclistas contam hoje com cerca de 410 km de infraestrutura cicloviária para realizar suas viagens. “Em 2013, tínhamos apenas 68 km de malha dedicada exclusivamente a esses usuários. Hoje, esse número é quase seis vezes maior. Aos poucos, fomos inserindo uma mudança de cultura nos cidadãos de inclusão e respeito ao modal cicloviário, que está cada vez mais presente na cidade”, esclarece Antônio Ferreira.

Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhada. A reportagem da Folha destaca que "a capital cearense é, de longe, a mais 'ciclável' do país".

Além de investir na malha cicloviária, a Prefeitura de Fortaleza oferece como alternativa de locomoção e lazer o sistema de bicicletas compartilhadas, o Bicicletar, com 192 estações espalhadas em pontos estratégicos da Cidade, outras 11 estações do Mini Bicicletar, voltado para crianças, e mais 16 do Bicicletar Corporativo, exclusivo para servidores municipais.

Prioridade ao transporte público

Com a meta de reorganizar o trânsito e promover o convívio saudável entre os diversos modais, Fortaleza dispõe de 132,3 km de faixas exclusivas de ônibus. O objetivo deste sistema é priorizar o transporte público, proporcionando diversas vantagens aos usuários, como o aumento da velocidade operacional, previsibilidade do tempo de viagem, redução no consumo de combustíveis e de emissão de gases poluentes, além de um impacto positivo no cálculo tarifário do transporte público.

Exemplo disso, ocorre na faixa exclusiva da Av. Dom Luís, onde houve ganho de velocidade operacional de 143,5%, e na Av. Carapinima, de 159%. Já na Av. Santos Dumont, o resultado foi ainda superior, 207%.

Outro importante reflexo de priorização aos ônibus são os dois corredores exclusivos na Avenida Aguanambi e na Avenida Bezerra de Menezes. Os corredores contam com estações acessíveis com embarque e desembarque em nível, o que proporciona ainda mais a redução do tempo de viagem e acessibilidade para os passageiros.

Na Av. Bezerra de Menezes, o tempo de viagem caiu em 52,5% para o usuário com o aumento de velocidade operacional em 90,7% nos horários de pico de dia útil, pela manhã e à tarde. Na Av. Aguanambi, por exemplo, o tempo de viagem foi reduzido em 25,6%.

Pedestre

A Prefeitura desenvolve um conjunto de ações voltadas ao pedestre que vai desde a implantação de travessias elevadas a áreas de trânsito calmo. Destacam-se as calçadas e praças vivas, faixas diagonais e projeto esquina segura, que consiste no alargamento das áreas de passeio e reforço na fiscalização quanto à proibição de estacionamento proibido nas esquinas.

A Capital dispõe ainda do Plano Municipal de Caminhabilidade, que incentiva os deslocamentos dos pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, ordenando as calçadas e espaços públicos, tornando a cidade mais acessível e compartilhada.

Informações: Prefeitura de Fortaleza
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Em Aracaju, Aprovado Projeto de Lei que zera imposto do transporte coletivo

sexta-feira, 29 de abril de 2022


Na terça-feira (26), os vereadores de Aracaju aprovaram o projeto de lei que zera o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) durante um ano para as empresas do transporte coletivo.

Uma emenda, apresentada pela bancada de situação, estabelece que no período de 12 meses as empresas não demitam funcionários e paguem salários atrasados, durante todo o período do programa provisório de custeio.

Outro projeto aprovado estabelece que durante 12 meses a prefeitura custeie as passagens de pessoas com deficiência e de seus acompanhantes e estabelece ainda que a prefeitura de Aracaju compre o vale transporte dos servidores de forma antecipada a cada três meses.

Informações: G1
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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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MP quer 100% da frota de ônibus durante horários de pico em Aracaju

domingo, 17 de maio de 2020

O Ministério Público de Sergipe informou, nesta sexta-feira (15), que apresentou contrarrazões ao recurso do Município de Aracaju contra a decisão liminar proferida nos autos da Ação Civil Pública (ACP) ajuizada, para que a Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT) promovesse a fiscalização do sistema de transporte coletivo na cidade de Aracaju, com objetivo de manter a circulação normal da frota de veículos coletivos nos horários de maior concentração de pessoas.

Em seus argumentos, o MP insiste que a SMTT deverá fiscalizar o cumprimento das regras estabelecidas no Decreto Estadual nº 40.567/20, que proíbe a formação de aglomeração de pessoas nos terminais e o transporte de passageiros em pé.

Após o Poder Judiciário ter concedido a liminar ao Ministério Público, no dia 06 de maio, determinando que os veículos voltassem a circular com a frota normal nos horários de maior movimentação o Município de Aracaju editou o Decreto nº 6.133/20, no dia 07, e reduziu a frota de veículos em 30% em dias úteis, independente do horário de pico. Nesse sentido, a SMTT interpôs recurso para cumprimento das normas do novo decreto que reduziu a circulação frota de veículos coletivos na cidade de Aracaju.

“O Decreto Municipal nº 6.111/20 estabelecia a redução da frota de veículos coletivos na cidade em 30%, mas apenas fora dos horários de pico. Com a alteração do decreto, essa redução será durante todo o tempo de circulação. Os terminais são os locais onde há maior incidência de contaminação pela Covid-19, perdendo apenas para hospitais. A redução da frota nos momentos de maior movimentação de pessoas é incompatível com o aumento do número de trabalhadores que necessitam do transporte, já que o Governo do Estado flexibilizou algumas atividades. Um verdadeiro prejuízo à população de Aracaju, que passará a ter um serviço impróprio, com número reduzido de veículos em circulação, aumentando o risco de contaminação. A população não tem opção e precisa do serviço. O Ministério Público já apresentou sua manifestação quanto ao recurso e continuará buscando alternativas para defender quem precisa usar o transporte público em meio a pandemia”, disse a promotora de Justiça Euza Missano.

Informações: G1 SE



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Nova linha de ônibus passa a operar na Grande Aracaju

sábado, 12 de outubro de 2019

Começou a circular a nova linha de ônibus do transporte coletivo de Aracaju, a 304 - Santa Cecília/Zona Oeste. Segundo a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), o veículo vai do Terminal de Integração Leonel Brizola, em Aracaju, até o Loteamento Santa Cecília, no município de Nossa Senhora do Socorro.

Saindo do final de linha do Santa Cecília, o itinerário é o seguinte: Avenida Saneamento, Rua Antônio Alves Filho, avenidas Boa Viagem e Gasoduto, Rua 173, avenidas Lauro Porto, Santa Gleide, Alcides Fontes, Tancredo Neves e Terminal de Integração Leonel Brizola.

Já ao sair do terminal, os veículos da linha percorrem as seguintes vias: Avenida Tancredo Neves (retornando pelo viaduto), avenidas Alcides Fontes, São Paulo, Maranhão, Matadouro, Santa Gleide e Lauro Porto (retorno pelo viaduto da BR-235), rua 125, Avenida Chesf e final de linha do Santa Cecília.

*Com informações da SMTT


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Em Aracaju, Queda de assaltos a ônibus cai 83%

quarta-feira, 17 de julho de 2019

O número de assaltos continua diminuindo expressivamente nas linhas de ônibus que circulam em Aracaju e Região Metropolitana. Conforme o último levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte e Passageiros de Aracaju (Setransp), a queda foi de 83, 04% comparando o  primeiro semestre de 2019 com 2016. Em junho foram registrados 34 assaltos contra 215 casos no mesmo período de 2016.

Foram registrados 973 assaltos entre janeiro a junho de 2016, contra 165 casos no mesmo período em 2019, representando uma queda recorde nos últimos quatro anos. Os índices reduziram ainda mais em fevereiro deste ano, quando foram registradas 24 ocorrências, sendo o menor índice de todos os meses desde 2016. O levantamento mostra também que, no ano de 2016, ocorreram 1.628 crimes, enquanto que em 2017 foram 991, reduzindo em 2018 para 508 assaltos.

Esse resultado se deve a parceria e o empenho nas ações planejadas entre o Setransp, as empresas de ônibus, as Polícias Militar e Civil, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Guarda Municipal de Aracaju (GMA), a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), a Prefeitura de Aracaju e o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Sergipe (SINTTRA). “Essa união de forças do setor do transporte e as frentes de segurança do Estado e Município está beneficiando os passageiros de ônibus e coloca Aracaju entre os destaques em relação às demais capitais do Brasil no quesito mais segurança no transporte público coletivo”, frisou o presidente do Setransp, Alberto Almeida.

Informações: Setransp – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju


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Em Aracaju, Novos ônibus chegam com 12 lugares adaptados para acessibilidade

domingo, 26 de maio de 2019

Os novos ônibus, zero KM, do transporte coletivo de Aracaju e da região metropolitana já vieram de fábrica com um maior número de assentos preferenciais – de quatro para doze lugares além de elevadores adaptados para melhor acessibilidade. Ademais, os veículos são do ano 2019, mas com modelo 2020, sendo equipados com tecnologia avançada.

Com câmeras de alta resolução, GPS, validadores e sistema de segurança de portas, para que o veículo circule apenas quando a porta estiver fechada, os novos ônibus oferecem aos passageiros conforto e segurança.

Foram mais de R$ 9,2 milhões em investimento com os ônibus de chassis Mercedes e carroceria Marcopolo, para renovação da frota de local. Esse é o início do processo para novos investimentos no setor do transporte público coletivo.

Informações: Ascom Setransp


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Tarifa de ônibus em Curitiba passa a ser a mais cara do Brasil

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Desde a zero hora de segunda-feira, as tarifas dos ônibus de Curitiba e região estão mais caras. O anúncio do aumento da tarifa foi feito na sexta-feira passada pela Urbs e pela Comec.
Foto: Franklin de Freitas

A tarifa do transporte coletivo de Curitiba foi reajustada e passou a R$ 4,25 passando a ser a mais cara do Brasil entre as capitais. a tarifa antiga era de R$ 3,70. Nas linhas metropolitanas sob responsabilidade da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), o preço da passagem varia entre R$ 4,25 e R$ 5,30, conforme degrau adotado pela Coordenação.

Também a passagem do Circular Centro — da Urbs —passou a custar R$ 3,00 e a Linha Turismo, R$ 45,00. Aos domingos, o valor da passagem será o mesmo praticado nos dias úteis, ou seja, não há mais a tarifa domingueira implantada pelo então prefeito, Beto Richa, em 2005.

A justificativa da Urbs ed da Comec para o reajuste foi a falta de equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte público. “A decisão foi técnica e não demagógica para evitar a continuidade do sucateamento do transporte público”, disse o presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), José Antonio Andreguetto na sexta-feira.

A passagem de ônibus vai a...

VALORES     LINHAS
R$ 4,25       Curitiba/Urbs
R$ 4,25       Campo Magro, Campo Largo, Araucária e Pinhais/Comec (1º degrau)
R$ 4,30       São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Colombo/Comec (2º degrau)
R$ 4,40       Piraquara e Fazenda Rio Grande/Comec (3º degrau)
R$ 5,30       Bocaiúva do Sul, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul/Comec (4º degrau)
R$ 3,00       Circular Centro /Urbs
R$ 45,00     Linha Turismo/Urbs

A situação em todas as capitais brasileiras:

Aracaju - R$ 3,10
Belém - R$ 3,40 
Belo Horizonte - R$ 4,05
Boa Vista - R$ 3,10
Brasília - R$ 3,50 
Campo Grande - R$ 3,50
Cuiabá -  R$ 3,60 
Curitiba - R$ 4,25
Florianópolis - R$ 3,90 
Fortaleza - R$ 3,20 
Goiânia - R$ 3,70 
João Pessoa - R$ 3,20 
Macapá - R$ 2,75
Maceió - R$ 3,15
Manaus - R$ 3,30
Natal - R$ 2,90
Palmas - R$ 3,00
Porto Alegre - R$ 3,75
Porto Velho - R$ 3,00
Recife - R$ 3,20
Rio Branco - R$ 2,90
Rio de Janeiro - R$ 3,80
Salvador - R$ 3,60 
São Luís - R$ 2,90
São Paulo - R$ 3,80
Teresina - R$ 3,20

Vitória - R$ 3,20

Informações: Bem Paraná
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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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