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Por mais mulheres motoristas de ônibus no Recife

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Muita gente acredita que as mulheres são menos aptas a dirigir do que os homens. Mas não é o que as estatísticas apontam. De acordo com os dados mais recentes divulgados pela Seguradora Líder, responsável por administrar o seguro obrigatório no Brasil (Dpvat), dão conta de que apenas 15% das indenizações pagas a motoristas por acidentes de trânsito são destinadas a mulheres. A diferença é significativa, especialmente considerando que o número de motoristas mulheres nas ruas do Brasil difere cada vez menos do número de motoristas homens. 
Sandra Alves buscou fazer sua parte para crescer: trabalhou da melhor forma possível, tirou a carteira de habilitação, classificou para operar em ônibus

No Recife, elas ainda são minoria diante do total de motoristas homens, mas elas já vêm quebrando preconceitos demonstrando que a mulher tem a liberdade e capacidade de trabalhar em qualquer profissão.

E na visão dos usuários, a presença de mulheres ao volante nos ônibus trás para muitos mais tranquilidade nas viagens, Ricardo Batista, morador da Iputinga, relata que as mulheres são mais atenciosas quando solicitadas a dar informações. 

Cursos de Capacitação nas empresas

Ela foi contratada em 2007 como Cobradora. Passou por muitos veículos (dentre eles, o que mais gostava era o 112, da linha Nova Descoberta / Cabugá). Mas o tempo foi passando, e Sandra Alves buscou fazer sua parte para crescer: trabalhou da melhor forma possível, tirou a carteira de habilitação, classificou para operar em ônibus, e se inscreveu para participar da Escolinha Interna do Consórcio Recife para Formação de Motoristas.

Entrou na turma da Escolinha, recebeu as orientações dos instrutores, se esforçou e foi aprovada, sendo promovida para Motorista em Março de 2016.

Ela conta que apesar do estresse do trânsito e de alguns usuários impacientes, ela tem enorme prazer em dirigir pela cidade e receber elogios dos usuários pelo trabalho, principalmente quando o reconhecimento é dos homens.

Como seria bom uma paridade de genero no transporte coletivo onde pudessemos ver mulheres ao volante conduzindo os coletivos transportando vidas que se deslocam para seus diversos compromissos do dia a dia, pois bem, essa realidade ainda está muito longe de ser realizada, visto que na RMR o número de mulheres motoristas de coletivos chegam a pouco mais de 60 dos mais de 3 mil motoristas de ônibus que circulam diariamente na Região Metropolitana do Recife.

Vencer preconceitos e os tabus de uma função predominantemente masculina é o desafio principal das empresas em preparar essas mulheres na função através de incentivos, treinamento e capacitações visando também melhorar o atendimento aos usuários. 

Empresas com motoristas mulheres na RMR:

Empresa Borborema - 12 mulheres
MobiBrasil - 13 Mulheres
Consórcio Recife - 11 mulheres
Empresas Metropolita - 09 mulheres
Rodoviária Caxangá - 07 mulheres
São Judas Tadeu - 03 Mulheres
Transportadora Globo - 02 mulheres
Expressa Vera Cruz - 01 mulheres

A maioria dessas profissionais começou dentro das empresas em outras funções, como cobradoras, auxiliares de serviços gerais e foram mostrando interesse de se capacitar para assumirem o volante. Foi o caso de Fernanda F. da Silva, que há anos dirige na Empresa MobiBrasil.
Fernanda F. da Silva, motorista na Empresa MobiBrasil

O fato constatado mostra que realmente a necessidade de incentivos nessas contratações femininas onde os dados mostram que as mesmas se envolvem bem menos em acidentes de trânsito.

Blog Meu Transporte


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Motoristas do DF já podem indicar condutor infrator via app

terça-feira, 4 de julho de 2023

Motoristas da capital do país já têm a opção de indicar o real condutor de uma infração de trânsito pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). Elaborada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito, em parceria com o Serpro, empresa de tecnologia do Governo Federal, a funcionalidade é a opção mais rápida e prática para o proprietário fazer essa comunicação, que antes precisava ser feita em papel e de forma presencial.

A identificação do condutor infrator é o procedimento pelo qual o proprietário do veículo ou o principal condutor (se ele existir) comunica para a Autoridade de Trânsito (ou Órgão Autuador) quem dirigia o veículo no momento da autuação, com o objetivo de informar quem é o infrator a receber os pontos em seu prontuário.

"Estamos trazendo o que há de melhor na tecnologia atual para oferecer melhores serviços possíveis aos cidadãos. Com a funcionalidade, reduzimos a burocracia, economizamos tempo dos usuários e fornecemos uma transação segura pela Carteira Digital de Trânsito", afirma o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

Entre os benefícios da funcionalidade, Mara Leniza, analista de negócio do Serpro, destaca a economicidade de tempo, já que o cidadão não precisa se deslocar para atendimento presencial no órgão autuador; e a legitimidade, pois o infrator aceita a indicação através da sua assinatura eletrônica Gov.br. “Para realizar o procedimento de forma remota, basta usar o app CDT ou o Portal de Serviços da Senatran. Alguns cliques e pronto. E tudo sem gastar uma única folha de papel”, completa.

Facilidade pelo país

Além do Distrito Federal, já concluíram a adesão à funcionalidade os estados: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e mais 41 outros órgãos autuadores de todo o Brasil que utilizam o Radar, sistema de gestão integrada de infrações de trânsito desenvolvido pelo Serpro. Uma vez que o Detran estadual aderiu à funcionalidade, todos os órgãos autuadores municipais ou rodoviários que utilizam o órgão ou o Radar para comunicação com o Renainf também podem ser habilitados para a oferta do serviço.

Informações: Imprensa Serpro
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No Recife, Audiência busca soluções para o transporte público na RMR

terça-feira, 20 de junho de 2023


Problemas estruturais e operacionais do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) motivaram uma audiência pública na Assembleia Legislativa, nesta segunda (19). Gestores, trabalhadores, representantes de empresas e usuários estiveram presentes. Eles buscaram articular melhorias no sistema para garantir mais mobilidade e acessibilidade, além de diminuir o tempo esperando pelos ônibus ou nos deslocamentos. A reunião foi organizada pela Comissão de Assuntos Municipais da Alepe. 

DIMINUIÇÃO – Marcelo Bandeira, da Urbana-PE: número de passageiros é 56% do que era há 10 anos. Foto: Roberta Guimarães.

Diretor de inovação do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), Marcelo Bandeira expôs dados sobre a redução do número de passageiros. O número atual corresponde a 56% do que era transportado há uma década. E, segundo ele, a principal queixa dos usuários se refere ao tempo de espera. 

Além de sugerir novos mecanismos para o financiamento do sistema (taxas, pedágios urbanos, estacionamentos), Bandeira defendeu mais diálogo entre as prefeituras da RMR: “As autarquias municipais precisam conversar e entender o planejamento do Grande Recife.”

Representante dos usuários, Clayton Leal, do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), elencou o sucateamento da frota, a falta de acessibilidade e a proposta de implantação de catracas mais altas entre as dificuldades do Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP). Ele ainda cobrou a realização da licitação das linhas de ônibus, que está sob análise do Tribunal de Contas de Pernambuco. 

USUÁRIOS – Clayton Leal cobrou a realização da licitação das linhas de ônibus. Foto: Roberta Guimarães.

Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Aldo Lima, lamentou os assaltos que trabalhadores e passageiros sofrem nos coletivos. “Os rodoviários estão sendo agredidos e enfrentam riscos constantes. Muitos sofrem adoecimento psíquico devido à violência”, relatou. 

Lima ainda frisou os níveis de estresse a que os motoristas estão expostos, por conta de flores como calor, dupla função (motorista e cobrador) e congestionamentos. “Esses trabalhadores sequer têm um plano de saúde para se cuidarem”, advertiu.
Representantes do Governo

GOVERNO – Secretário Evandro Avelar avaliou que as questões do sistema são estruturais. Foto: Roberta Guimarães.

Secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, Evandro Avelar avaliou que as questões do sistema não são apenas operacionais, mas de estrutura. O gestor citou a necessidade de ações estratégicas como a construção do arco metropolitano e o investimento na atualização da operação do metrô. “É preciso garantir um financiamento público específico para o sistema de transporte”, propôs o gestor, tomando como exemplos mecanismos como o SUS e o Fundeb.

Presidente da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), Taciana Ferreira destacou a importância da revisão do Plano Diretor da Região Metropolitana. Superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Dorival Martins afirmou a importância da expansão do transporte metroferroviário para melhorar a qualidade de vida da população, reforçando a necessidade de que chegue ao complexo de Suape.

Encaminhamentos

PROPOSTAS – João Paulo vai encaminhar audiência com TCE para tentar destravar licitação dos ônibus.

Autor do pedido de realização da Audiência Pública, o deputado João Paulo (PT) cobrou “coragem política” para enfrentar os problemas do transporte público. “Parte dos problemas demanda grandes investimentos, mas há aqueles que podem ter soluções mais simples e rápidas. É preciso comando político e articulação entre Estado e Prefeituras, além de coragem dos prefeitos”, afirmou. 

O parlamentar apresentou os encaminhamentos da audiência desta segunda. Segundo João Paulo, será elaborado um relatório da comissão, a ser enviado aos setores competentes, e se buscará uma audiência com o TCE para tratar da licitação das linhas de ônibus. Também será sugerido ao Governo do Estado a formação de um grupo de trabalho permanente com representantes de órgãos públicos e da sociedade para discutir o sistema de transporte.

O presidente da Comissão de Assuntos Municipais, josé Patriota (PSB) lamentou que apenas dois municípios da RMR (Recife e Olinda) integrem hoje o Grande Recife Consórcio de Transporte. Ele defendeu que haja integração “horizontal”, entre os municípios, e “vertical”, com os governos estadual e federal. 

Os deputados Mário Ricardo (Republicanos), Dani Portela (PSOL) e Romero Sales Filho (União) também participaram dos debates. A audiência ainda teve a presença de representantes do Grande Recife Consórcio de Transporte, Ministério Público e OAB-PE, entre outras instituições.

Informações: ALEPE
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Em Aracaju, Ônibus que circulam na Barra dos Coqueiros terão catraca elevadas

domingo, 18 de junho de 2023

Para melhorar a operação e coibir a prática ilegal de pular a catraca dos ônibus do transporte coletivo na região da Barra dos Coqueiros e Atalaia Nova, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju autorizou a instalação de catracas elevadas em 12 veículos que circulam pelo município vizinho e região. A medida passa a valer a partir da próxima segunda-feira, 19.

Atualmente, a circulação da linha que atende a Atalaia Nova está comprometida, especialmente, aos domingos, devido ao alto índice de evasão de usuários e a insegurança que ela causa aos motoristas e passageiros. Para se ter ideia, nas linhas Barra dos Coqueiros/Centro, Atalaia Nova/Mercado, Litoral Norte/Mercado e Barra dos Coqueiros/Mercado foram registrados, nos últimos meses de abril e maio, 4.775 pulos de catraca. Somente nos últimos 30 dias, foram 3.819.

Segundo o superintendente da SMTT de Aracaju, Renato Telles, a instalação das catracas elevadas atende as solicitações da Prefeitura de Barra dos Coqueiros, em virtude do comprometimento das operações dos veículos de transporte coletivo na localidade, causado pelo índice alto de pulos de catracas.
“A SMTT da Barra dos Coqueiros solicitou à SMTT de Aracaju a implantação das catracas elevadas para a melhoria da operação dos ônibus, e depois de analisarmos o pleito mostramos um protótipo com as devidas dimensões aos representantes da SMTT Barra, que foi aprovado. O objetivo é melhorar a operação dos coletivos na região, oferecer mais segurança a quem utiliza adequadamente os ônibus, e também evitar ameaças que estavam sendo dirigidas aos profissionais que trabalham nessas linhas de ônibus. O Sindicato dos Rodoviários, inclusive, protocolou ofício relatando as ameaças que motoristas vêm sofrendo por quem pratica as evasões”, conta.

A perspectiva é de que a instalação das catracas elevadas possa coibir os pulos de catracas, ações estas consideradas ilegais e que geram prejuízos, inseguranças e transtornos ao serviço do transporte público.

Experiências
As catracas elevadas já fazem parte do cotidiano de usuários do transporte público em diversas capitais brasileiras, a exemplo de Recife (PE) e Maceió (AL), cuja implantação também se deu por motivos de evasão e segurança.

Informações: Infonet
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Senado fará diligência para acompanhar situação do Metrô do Recife

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o senador Humberto Costa (PT), presidente do colegiado, anunciou uma diligência para acompanhar in loco os problemas do metrô do Recife. Além de visitar as instalações do metrô, os parlamentares pretendem realizar uma série de ações para debater soluções para recuperar o sistema. Também está prevista uma nova audiência pública, desta vez na Capital, para debater o tema com lideranças políticas locais. A CAS também planeja um encontro com a governadora Raquel Lyra (PSDB).

"O metrô do Recife é um dos principais modais do transporte público da região metropolitana e já foi referência para todo o Brasil. Infelizmente, hoje nos deparamos com um sistema abandonado e sucateado, que não atende às necessidades da população. O sucateamento da estrutura afeta também os trabalhadores que se dedicam a manter o sistema funcionando. Buscamos, de maneira efetiva, garantir a recuperação da rede e restabelecer a segurança e o conforto dos passageiros e dos trabalhadores", afirmou Humberto.

Presente à reunião, o senador Fernando Dueire (MDB) reforçou a necessidade de mobilização em torno da pauta do metrô do Recife. "O sistema do metrô está desatualizado e a situação degradada. A verdade nua e crua é que o metrô do Recife vem funcionando graças ao empenho e à dedicação dos seus funcionários", afirmou.


O presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro), Luiz Soares, falou sobre a importância do metrô para o Recife e para toda a região metropolitana.  A recuperação e a expansão do sistema é um compromisso da nossa categoria e do sindicato. O governo Lula assumiu o compromisso conosco de recuperar o metrô do Recife, que vinha sofrendo um processo de sucateamento nos últimos seis anos", afirmou. O metrô do Recife atende cerca de 400 mil pessoas por dia.
Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano no Ministério das Cidades, Antônio Maria Espósito Neto reafirmou o compromisso do governo Lula em trabalhar pela melhoria do sistema. "O Brasil vive um momento de união e reconstrução. A recriação do Ministério das Cidades e da Secretaria de Mobilidade Urbana mostra que esta é uma pauta prioritária do governo. É o momento de voltar a olhar para este setor com o carinho e a atenção de que precisa", afirmou. 

Também participaram da audiência pública o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE),  Adriano Lucena, o gerente operacional de Recursos Humanos da CBTU/Recife, José Inocêncio Andrade, o chefe do Departamento de Estruturação e Projetos do BNDES, Arian Bechara Ferreira, a presidente do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco (Senge-PE), Eloisa Basto Amorim de Moraes, e o procurador do Estado de Pernambuco, Sérgio Augusto.

Informações: FolhaPE
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Tarifa zero: as lições das 67 cidades do Brasil com ônibus de graça

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Em março de 2023, uma greve paralisou o metrô de São Paulo. Em meio às negociações, os metroviários propuseram uma forma de protesto diferente: eles voltariam ao trabalho, mas o metrô operaria sem cobrança de tarifa da população até as partes chegarem a um acordo.

A ideia acabou barrada pela Justiça, impedindo o que teria sido o segundo maior experimento de tarifa zero no país em menos de um ano.

A tarifa zero ou passe livre é uma política pública que prevê o uso do transporte público sem cobrança de tarifa do usuário final. Nesse modelo, o sistema é financiado pelo orçamento do município, com fontes de recursos que variam, a partir do desenho adotado por cada cidade.

O primeiro teste em grande escala da proposta no país aconteceu no segundo turno das eleições presidenciais, em outubro de 2022. Naquele dia, centenas de cidades brasileiras deixaram de cobrar passagem nos ônibus e trens, para facilitar o acesso dos eleitores às urnas.

Na Grande Recife, a demanda aumentou 115% em relação aos domingos comuns e 59% na comparação com o primeiro turno. Em Belo Horizonte, o aumento foi de 60% e 23% nas mesmas bases de comparação, conforme balanços divulgados à época.

Os números revelam a imensa demanda reprimida pelo transporte urbano e o fato de que, atualmente, milhões de brasileiros não usam ônibus, metrôs e trens por falta de dinheiro.

Mas essa realidade está mudando em um número crescente de cidades e projetos em discussão na Câmara dos Deputados querem tornar a tarifa zero uma política nacional – embora financiá-la em grandes centros urbanos ainda seja um imenso desafio.

67 cidades brasileiras com tarifa zero
Ao menos 67 cidades brasileiras já adotam a tarifa zero em todo o seu sistema de transporte, durante todos os dias da semana, conforme levantamento da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), atualizado em março de 2023.

São cidades pequenas e médias, com populações que variam de 3 mil a mais de 300 mil habitantes.

Outros sete municípios adotam a política de forma parcial: em dias específicos da semana, em parte do sistema ou apenas para um grupo limitado de usuários, segundo os dados da NTU.

E ao menos quatro capitais estudam neste momento a possibilidade de adotar a tarifa zero em seus sistemas de transporte: São Paulo, Cuiabá, Fortaleza e Palmas, de acordo com levantamento da área de mobilidade urbana do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

No Brasil, a tarifa zero foi proposta pela primeira vez durante o mandato da então petista Luiza Erundina à frente da Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Mas, naquela ocasião, a proposta não avançou.

A política voltou ao debate público nos anos 2000, com o surgimento do Movimento Passe Livre (MPL).

O movimento social ganhou notoriedade em junho de 2013, ao liderar a maior onda de protestos da história recente, deflagrada por um aumento das tarifas de ônibus em São Paulo.

Os números da NTU mostram que junho de 2013 teve efeitos concretos: das 67 cidades com tarifa zero no país, 51 adotaram a política após aquele ano.

A pandemia deu impulso adicional ao avanço do modelo no Brasil: desde 2021, foram 37 cidades a adotar a tarifa zero – 13 em 2021, 16 em 2022 e outras oito só neste início de 2023.

O tema foi discutido pela equipe de transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está no centro de um projeto de lei e uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) na Câmara, o primeiro da autoria de Jilmar Tatto (PT-SP) e a segunda, de Luiza Erundina (Psol-SP).

A PEC de Erundina pretende criar um Sistema Único de Mobilidade (SUM), a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir a gratuidade nos transportes, por meio de um modelo de responsabilidade compartilhada entre governo federal, Estados e municípios.

A seguir, conheça a experiência de cidades que já adotam a tarifa zero e os desafios para implementação da política em municípios de grande porte, como São Paulo.

Maricá (RJ): demanda aumentou mais de 6 vezes
Maricá, no Rio de Janeiro, iniciou seu projeto de tarifa zero ainda em 2014, durante o mandato de Washington Quaquá (PT) na prefeitura do município.

Com uma população de 167 mil habitantes, a cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, conta com um orçamento turbinado por royalties do petróleo – uma espécie de compensação recebida por municípios pela exploração do óleo em suas águas.

Foi com esse dinheiro em caixa que Maricá viabilizou uma política de renda básica que atualmente beneficia 42,5 mil moradores e também os ônibus gratuitos para a população.

Para dar início à política de tarifa zero, a prefeitura de Maricá criou uma autarquia, a EPT.

Com frota e motoristas próprios, a empresa operava a princípio um número reduzido de ônibus gratuitos, que circulavam ao mesmo tempo que linhas pagas, operadas por duas empresas privadas que tinham o direito de concessão no município. Essa operação concomitante levou a embates na Justiça, encerrados apenas com o fim das concessões.

Foi apenas em março de 2021 que a EPT passou a operar todas as linhas do município com tarifa zero, por meio de ônibus próprios e outros alugados de empresas privadas através de processos de licitação.

Atualmente com 120 ônibus e 3,5 milhões de passageiros por mês, o custo mensal do sistema varia de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões.

"Em 2022, foram R$ 160 milhões que as famílias deixaram de gastar com transporte, o que é injetado diretamente na economia da cidade", diz Celso Haddad, presidente da EPT de Maricá.

O município enfrentou, no entanto, um desafio comum a todas as cidades que implantam a tarifa zero: explosão de demanda e, consequentemente, dos custos de operação.

"Aqui em Maricá, [a demanda] cresceu mais de seis vezes. Tínhamos em torno de 15 mil a 20 mil pessoas transportadas diariamente e hoje transportamos mais de 120 mil. A tarifa zero é um propulsor do direito de ir e vir, é muito avassaladora a diferença", afirma o gestor.

Vargem Grande Paulista (SP): taxa paga por empresas locais
O avanço da tarifa zero no período recente deixou de ser identificado com um espectro político específico. Prefeitos de esquerda e direita têm implementado o modelo em seus municípios.

Josué Ramos, prefeito de Vargem Grande Paulista, por exemplo, é filiado ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O prefeito conta que a motivação que o levou a implementar em 2019 a tarifa zero no município foi a necessidade crescente de subsídios – a remuneração do serviço de transporte público é geralmente composta por uma parcela financiada via tarifa e outra via subsídio, com recursos que vêm do orçamento da prefeitura, a partir da arrecadação de impostos.

"Assim que eu assumi, em 2017, a empresa de ônibus veio pressionar para aumentar a tarifa ou ampliar o subsídio ao transporte da cidade, e eu não tinha previsão orçamentária para isso", diz Ramos.

"Eles, do dia para a noite, retiraram todos os ônibus das linhas e eu tive que, em 12 horas, buscar um transporte alternativo, e coloquei vans operando de forma gratuita. Isso me despertou o interesse em estudar melhor o caso [da tarifa zero]."

Ramos conta que estudou exemplos europeus, como Luxemburgo – país que adota a gratuidade em todo seu sistema de transporte, incluindo ônibus, trens e metrôs –, e brasileiros, como os de Maricá e Agudos, no interior de São Paulo.

Assim, a prefeitura chegou a um modelo em que a gratuidade é financiada através de um fundo de transporte, cujas principais receitas são uma taxa paga pelas empresas locais no lugar do vale-transporte (de R$ 39,20 mensais por funcionário), além de publicidade nos ônibus, locação de lojas nos terminais e 30% do valor das multas de trânsito.

Empresas locais chegaram a ir à Justiça contra a cobrança da taxa, mas Ramos afirma que algumas desistiram após entenderem melhor a proposta, restando uma ação pendente.

Com a tarifa zero, a demanda aumentou de 40 mil para 110 mil usuários mensais, exigindo a ampliação da frota de ônibus. Atualmente, são 15 ônibus, em sete linhas, e o custo do sistema é de R$ 600 mil mensais.

"É uma questão muito maior do que a de mobilidade. Existe a questão social, a de geração de recursos, porque na hora que eu implantei a tarifa zero, aumentou o gasto no comércio, a arrecadação de ICMS, de ISS", relata Ramos.

"Existe também a questão da saúde: tínhamos 30% de pessoas que faltavam à consulta médica e esse índice reduziu, porque as pessoas não tinham dinheiro para ir à consulta. Então ajudou em todas as áreas. A tarifa zero, ao ser debatida, precisa levar em conta tudo isso."

Caucaia (CE): tarifa zero no segundo maior município do Ceará
Caucaia, segundo município mais populoso do Ceará, com 369 mil habitantes, é um exemplo do avanço da tarifa zero nos municípios após a pandemia.

Com a crise sanitária, os sistemas de transportes públicos perderam passageiros e os custos aumentaram com a alta do diesel e da mão de obra.

Isso fez crescer a pressão por subsídios, num momento em que as famílias, com a renda pressionada, teriam dificuldade para arcar com um aumento da tarifa.

"Tínhamos que fazer alguma coisa para diminuir a perda [de renda] das famílias, elas precisavam ser socorridas de alguma forma na esfera municipal, para além do auxílio emergencial", diz Vitor Valim, prefeito de Caucaia, eleito pelo PROS e atualmente sem partido.

Diferentemente de Maricá, que conta com royalties do petróleo, e de Vargem Grande Paulista, que criou uma taxa sobre as empresas locais, Caucaia decidiu arcar com a tarifa zero com recursos do orçamento regular da prefeitura.

O programa, que recebeu o nome de Bora de Graça, foi implementado em setembro de 2021.

A iniciativa consome atualmente cerca de 3% do orçamento municipal e a remuneração à empresa prestadora do serviço é por quilômetro rodado, não por passagem.

"É tão exequível que o modelo de Caucaia será estendido para toda a região metropolitana", diz Valim.

A gratuidade no transporte público intermunicipal na Região Metropolitana de Fortaleza foi promessa de campanha do governador Elmano de Freitas (PT) e um projeto sobre o tema tramita na Assembleia Legislativa do Ceará.

Além de Caucaia, já adotam a tarifa zero na Região Metropolitana de Fortaleza os municípios de Eusébio, Aquiraz e Maracanaú. A capital estuda adotar a gratuidade para estudantes.

A repercussão local é outra característica do avanço recente da tarifa zero: a adoção da política por um município influencia as cidades do entorno.

Em Caucaia, com a tarifa zero, a demanda passou de 505 mil passageiros por mês para 2,2 milhões.

"Tivemos um aumento de custo de mais 30% com reforço da frota, o que era previsível", relata o prefeito. "Esse foi um desafio em termos de gestão, mas a dificuldade maior foi vencer a descrença da população, que temia ser taxada. Teve uma desconfiança muito grande do povo."

Informações: BBC
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Ônibus elétricos de transporte público nos EUA registraram aumento de 66% em 2022

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Os ônibus elétricos têm ganhado popularidade nos Estados Unidos devido a preocupações com o meio ambiente e a necessidade de transporte mais limpo e eficiente. O aumento de 66% na quantidade de ônibus elétricos sem emissões de gás poluente na América em 2022, conforme dados recentes, mostra que a tendência está crescendo. 

A Califórnia lidera o país com a maior frota de ônibus elétricos e a célula de combustível, e também registrou o maior aumento de ônibus com emissão zero no ano passado. Além disso, a administração Biden incentivou o uso de ônibus elétricos ao conceder mais de US$ 1,66 bilhão em subvenções para a compra de ônibus limpos.

De acordo com o relatório “Zeroing in on ZEBs”, da ONG de defesa do transporte limpo Calstart, houve 5.480 ônibus de transporte público com emissão zero financiados, encomendados e/ou entregues nos EUA em 2022, o que se divide em 5.269 ônibus elétricos a bateria e 211 ônibus elétricos a célula de combustível.

Em 2021, haviam 3.168 ônibus elétricos e 129 ônibus elétricos com célula de combustível.

Portanto, embora os ônibus elétricos com células de combustível sejam amplamente superados pelos ônibus elétricos a bateria, o primeiro aumentou 64% em 2022.

A adoção de ônibus de emissão zero – ônibus de trânsito que são Classe 3 a 6 e com menos de 9 metros de comprimento – cresceu 42% nos EUA no mesmo período. Em setembro de 2022, 876 pequenos ônibus foram adotados nos EUA, em comparação com 615 em 2021.

O estado com a maior frota de ônibus elétricos e movidos a célula de combustível é a Califórnia, com 1.977. Na verdade, a Costa Oeste, incluindo Oregon e Washington, responde por 41% de todos os ônibus de emissão zero nos EUA. E isso não é surpreendente, já que a Califórnia está exigindo que as novas vendas de ônibus de transporte público tenham emissões zero até 2030.

Nova York (489) e Flórida (450) ocupam, respectivamente, o segundo e o terceiro lugar em número total de ônibus com emissão zero. E a Califórnia também liderou o país com o maior aumento de ônibus com emissão zero em 2022, com 735, seguida por Nova York, com 285. A Infraestrutura Act da administração Biden atuou como catalisador no ano passado para o grande salto de ônibus com emissão zero em todo o EUA. A Federal Transit Administration concedeu mais de US$ 1,66 bilhão em 2022 através dos programas de subvenções Low or No Emission Vehicle e Grants for Bus and Bus Facilities. Esse dinheiro financiou 1.100 ônibus limpos.

Informações: Engenharia É
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Corredor de Ônibus será ligação direta entre as regiões Norte e Sul de Ribeirão Preto

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

O Corredor de Ônibus Norte-Sul, o maior em extensão de Ribeirão Preto, com cerca de 20 quilômetros, está com o trecho 1 concluído e os trechos 2 e 3 recebendo os últimos detalhes para entrega à população nas próximas semanas. Dividida em quatro trechos, a obra faz parte do programa Ribeirão Mobilidade e conta com investimento aproximado de R$ 88 milhões.


Com 92% do cronograma de trabalho realizado, a principal ação da obra está sendo realizada na praça da Bíblia Monumentos, na rotatória das avenidas Meira Junior, Treze de Maio e Capitão Salomão. O local está recebendo pavimento novo e implantação de calçadas.

Também estão sendo feitos os gradis na avenida Meira Junior, a recuperação do mosaico de pedra portuguesa da ilha central da avenida Independência, a implantação das plataformas das estações de embarque/desembarque e da ciclovia na avenida Luzitana.
O projeto é diferenciado dos demais e segue o modelo das grandes avenidas das capitais, com paradas de ônibus localizadas nos canteiros centrais a cada 500 metros e faixa de rolamento exclusiva para os ônibus.

Em toda a extensão do corredor de ônibus serão realizadas melhorias para garantir acessibilidade aos pedestres, principalmente àqueles com dificuldades de mobilidade, e sinalização eletrônica inteligente, que detecta a presença do ônibus e abre para garantir a fluidez do trânsito.

As esquinas contarão com rampas de acesso para cadeirantes, com piso tátil direcional e de alerta, indicando os pontos de espera e de travessia. Por fim, será feito um recapeamento reforçado nas faixas preferenciais para garantir maior tempo de uso e menor risco de danos devido ao peso dos veículos, além do piso de concreto nas paradas de ônibus.

Etapas concluídas

No final de abril deste ano, foi entregue a primeira etapa do Corredor de Ônibus Norte-Sul (trechos 2 e 3), que fica na avenida Independência, entre a rua João Penteado até o bairro Jardim João Rossi. A rotatória das avenidas Independência e Prof. João Fiúsa foi totalmente remodelada, solucionando antigo problema de trânsito no local.

Já todo o trecho 1, entre as avenidas Thomaz Alberto Whately e Recife, foi entregue no mês de maio, além da implantação de 1,5 quilômetro de ciclovia na avenida Magid Simão Trad, no bairro Adelino Simioni.

A ilha central da avenida Thomaz Alberto Whately foi reduzida para a implantação de galeria de água pluvial e bocas de lobo, que não existiam no local. Iluminação, calçadas com rampas de acesso para cadeirantes e piso tátil direcional e de alerta, indicando os pontos de espera e de travessia, guias e sarjetas, são outras melhorias feitas no local para garantir acessibilidade aos pedestres, principalmente àqueles com dificuldades de mobilidade.

Programa Ribeirão Mobilidade

A Prefeitura conta com mais de 30 projetos de intervenção viária planejados para garantir mais acessibilidade, segurança no trânsito e qualidade de vida à população de Ribeirão Preto, além de diversas frentes de recapeamento asfáltico. O investimento total se aproxima dos R$ 500 milhões.

Entre as obras já entregues estão os corredores de ônibus das avenidas do Café, Presidente Vargas e Thomaz Alberto Whately, duplicação das avenidas Antônia Mugnatto Marincek e Adelmo Perdizza, adequação viária na rotatória das avenidas Nove de Julho, Portugal e Antônio Diederichsen, ampliação da avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, viaduto Profissionais da Saúde, entre outras intervenções.
Ao todo, serão implantados 11 corredores de ônibus em Ribeirão Preto, num total de 56 quilômetros percorrendo as principais avenidas do município, além de pontes, túneis e viadutos que irão proporcionar maior conforto a 4.154.118 usuários do transporte público.

São sete projetos em andamento atualmente, considerando a construção de viadutos no cruzamento da avenida Brasil com Mogiana e Brasil com Thomaz Alberto Wathely; o túnel entre as avenidas Independência e Presidente Vargas; corredores de Ônibus da avenida Dom Pedro I, avenida Saudade e Norte/Sul (trechos 2, 3 e 4), além da licitação para restauro e implantação do Corredor de Ônibus da avenida Nove de Julho.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto
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Maceioense gasta 12,5% do salário mínimo com transporte público

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Quem utiliza o transporte público em Maceió gasta o menor percentual do salário mínimo desde 1999. Segundo levantamento do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM), os maceioenses gastam em média R$ 147,40, considerando duas passagens por dia, no trajeto ida e volta. O gasto com transporte é 12,5% do salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.212,00.

De acordo com a análise, esse índice é o menor em 23 anos. Em 1999, o índice registrado foi de 24,3%. Uma diferença de 12,1% , mais que o dobro do comprometimento do salário dos usuários dos coletivos de Maceió, em comparação com o momento atual.

O gasto mensal foi reduzido devido a uma política de governo da atual gestão municipal que arca com o subsídio ao transporte público, uma medida que ocorre em diversos países e também no Brasil, a citar Brasília, São Paulo, Curitiba e Recife.

A Prefeitura de Maceió paga R$ 4,5 milhões de subsídio para as empresas concessionárias do transporte público do município mensalmente. Além do subsídio o valor pago mensal correspondente as patologias (algumas doenças têm passe livre), que é em média de R$ 185.244,11, totalizando de repasse da Prefeitura o valor médio de R$ 4.685.244,11.

Quanto ao subsídio, esse tem um papel importante pois ajuda a manutenção da tarifa em patamares mais baixos diferentemente do que acontecia anteriormente. Sem esse repasse, a tarifa custaria em média R$ 6,55, ocasionando um maior desembolso para o usuário.

O superintendente municipal de transportes e trânsito, André Costa, integrou a comissão que realizou os estudos para redução da passagem. À frente da pasta, coordena o monitoramento da operação, custos e investimentos para o funcionamento dos coletivos que circulam na cidade.

“O sistema precisa encontrar meios de buscar equilíbrio econômico-financeiro. Para isso, técnicos fazem um monitoramento constante, para que a população tenha um transporte público de qualidade, mas também que as concessionárias não entrem em colapso, em virtude dos elevados custos de operação “, explicou Costa.

Vale destacar que o subsídio é um instrumento legal para compensar o sistema de transporte público, com a análise da tarifa técnica, que considera o custo de operação das empresas concessionárias de transporte, e avalia o aumento dos preços dos insumos, como o diesel, pneus, peças dos veículos, etc,. E a tarifa social, essa praticada e custeada pelos usuários.

O técnico em enfermagem, José Rodrigo, utiliza o transporte público para o deslocamento diário. Trajetos cheios histórias de vida. O enfermeiro pontua o quanto o olhar da gestão municipal para os usuários dos ônibus da Capital reflete também na utilização do dinheiro para outras finalidades. “Hoje, tem que fazer milagre com o salário mínimo. Então, se a passagem baixou para muita gente é um benefício, pode gastar esse trocado que vai sobrar da passagem com alimento, ou qualquer outra coisa que esteja necessitando. É bem melhor a passagem manter esse foco, pra gente tentar se reerguer dessa pandemia “, pontuou trabalhador.

“A Prefeitura de Maceió não paga para as empresas. O que nossa gestão faz é subsidiar o direito à gratuidade nos transportes coletivos urbanos para maiores de 65 anos, pessoas com deficiência asseguradas por lei. Além de garantir tarifa baixa para os demais usuários, assim como os programas Passe Livre Estudantil e Domingo é Livre”, pontuou o prefeito JHC

. Dona Josefa da Silva sempre precisava destinar parte do orçamento familiar para custear as passagens dos dois filhos para irem estudar. Agora é diferente. Com a garantia do Passe Livre Estudantil, um gasto a menos para a renda doméstica. “Foi bom, porque já ajudou a economizar o dinheiro da gente. Tirava até de fazer alguma coisa em casa, a exemplo, de comprar comida e tudo mais, para pagar a passagem deles e com o vale transporte ficou bem melhor, com certeza. É uma ajuda muito boa”, contou a merendeira

Informações: Gazeta Web
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