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No Recife, Novo Terminal Integrado Joana Bezerra já funciona normalmente

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O novo Terminal Integrado Joana Bezerra já funciona normalmente neste domingo (5). A estrutura fica na Ilha Joana Bezerra, próxima ao Viaduto João Paulo II e à estação de metrô. Segundo o Grande Recife, ele deverá substituir o antigo, inaugurado em 1994, e que funcionava em um espaço limitado e não comportava a demanda de usuários do transporte público. No local, funcionários do Grande Recife estão orientando os usuários sobre a localização das paradas dos ônibus e tiram eventuais dúvidas.

A obra foi orçada em R$ 11 milhões. O TI foi feito em uma área de 4.336,93 m² dentro dos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e oferece uma estrutura moderna e funcional com 12 plataformas (sendo 8 de embarque e 4 de desembarque), lanchonete, boxes, banheiros acessíveis para os usuários, Central de Atendimento ao Cliente e piso tátil (que facilita a orientação de pessoas com deficiência visual e visibilidade reduzida).

O TI Joana Bezerra permanecerá com a operação atual, ou seja, 10 linhas, 115 veículos e as 1.200 viagens realizadas diariamente. Atualmente o terminal atende cerca de 48 mil passageiros/dia.

Confira abaixo as linhas do Terminal Integrado Joana Bezerra:

021 - TI Joana Bezerra / Shopping Riomar
026 - TI Aeroporto / TI Joana Bezerra
080 - TI Joana Bezerra / Boa Viagem
100 - Circular (Conde Da Boa Vista /Prefeitura)
101 - Circular (C. Boa Vista/ Rua Do Sol)
104 - Circular (Imip)
1909 - TI Pelópidas / TI Joana Bezerra
1913 - TI PE - 15 / TI Joana Bezerra
825 - Jardim Brasil / TI Joana Bezerra
861 - TI Xambá / TI Joana Bezerra

Informações: Diário de Pernambuco
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No Recife, Novo Terminal Integrado Joana Bezerra será inaugurado neste domingo

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Neste domingo, será inaugurado o novo Terminal Integrado Joana Bezerra. A estrutura fica na Ilha Joana Bezerra, próxima ao Viaduto João Paulo II e à estação de metrô. Segundo o Grande Recife, ele deverá substituir o antigo, inaugurado em 1994, e que funcionava em um espaço limitado e não comportava a demanda de usuários do transporte público.
Terminal hoje opera com total precaridade

A obra foi orçada em R$ 11 milhões. O TI foi feito em uma área de 4.336,93 m² dentro dos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e oferece uma estrutura moderna e funcional com 12 plataformas (sendo 8 de embarque e 4 de desembarque), lanchonete, boxes, banheiros acessíveis para os usuários, Central de Atendimento ao Cliente e piso tátil (que facilita a orientação de pessoas com deficiência visual e visibilidade reduzida).

O TI Joana Bezerra permanecerá com a operação atual, ou seja, 10 linhas, 115 veículos e as 1.200 viagens realizadas diariamente. Atualmente o terminal atende cerca de 48 mil passageiros/dia.

Confira abaixo as linhas do Terminal Integrado Joana Bezerra:

021 - TI Joana Bezerra / Shopping Riomar
026 - TI Aeroporto / TI Joana Bezerra
080 - TI Joana Bezerra / Boa Viagem
100 - Circular (Conde Da Boa Vista /Prefeitura)
101 - Circular (C. Boa Vista/ Rua Do Sol)
104 - Circular (Imip)
1909 - TI Pelópidas / TI Joana Bezerra
1913 - TI PE - 15 / TI Joana Bezerra
825 - Jardim Brasil / TI Joana Bezerra
861 - TI Xambá / TI Joana Bezerra

Informações: Folha PE
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Grande Recife: Terminal Integrado Cosme e Damião será entregue neste sábado

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Os usuários da Região Metropolitana do Recife (RMR) passam a contar, a partir deste sábado (4), com mais um equipamento do Sistema Estrutural Integrado (SEI). O Terminal Integrado Cosme e Damião, localizado no bairro Loteamento Santos Cosme e Damião, ao lado da estação de metrô, inicia suas operações com linhas convencionais do sistema. Atualmente, o TI funciona nos dias de jogos na Arena Pernambuco com linhas especiais que ligam o terminal ao estádio. 

O Governo do Estado, através da Secretaria das Cidades investiu 20 milhões na construção do TI Cosme e Damião. O equipamento, que conta com uma área construída de 4.162 m², beneficiará cerca de 7 mil usuários por dia, que terão ligação com outros municípios da RMR, através da linha interterminal. Ele oferece uma estrutura funcional, incluindo os requisitos relacionados à acessibilidade para usuários com mobilidade reduzida. Este terminal também está equipado com lanchonete, banheiros acessíveis, Central de Atendimento ao Cliente, rampas de acesso, escadas fixa e rolante, elevador, piso tátil (que facilita a orientação de pessoas com deficiência visual e visibilidade reduzida), e mecanismos antiderrapantes, para evitar quedas e escorregões. 

Com a inauguração do TI, a linha 2489 – Bairro dos Estados/TI Caxangá deixará de operar e será substituída pela linha circular 2456 – TI Cosme e Damião (Circular) que atenderá as comunidades de Viana e Santo Antônio. Outra mudança acontecerá com a 2459 – Loteamento Santos Cosme e Damião que passará a se chamar 2459 – TI Cosme e Damião/TI Caxangá e terá dois itinerários, um pela Av. Belmino Correia, em Camaragibe, e o outro atendendo o Bairro dos Estados. Ao todo, 10 veículos irão realizar 127 viagens por dia com um intervalo de 10 a 25 nos horários de pico. As duas linhas do Terminal irão operar com anel A (R$2,80).

Para possibilitar maiores deslocamentos aos usuários, a linha 2456 - TI Cosme e Damião (Circular) fará integração temporal com a estação de metrô de Camaragibe, deste modo, também podendo ter acesso ao Terminal Integrado de Camaragibe. Já os passageiros da linha 2459 – TI Cosme e Damião/TI Caxangá poderão migrar diretamente para as linhas do Via Livre BRT Leste/Oeste através da integração temporal com as estações Areinha, Barreiras e Padre Cícero. Ou seja, os usuários que possuem o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Estudante, Trabalhador, Comum e Livre Acesso terão até duas horas, após ter embarcado na sua linha de origem, para validar novamente o VEM sem pagar uma nova passagem.

Com a inauguração deste terminal, o Sistema Estrutural Integrado passa a contar com um total de 22 TIs em operação, são eles: Aeroporto, Afogados, Barro, Cabo, Cajueiro Seco, Camaragibe, Cavaleiro, Caxangá, Igarassu, Jaboatão, Joana Bezerra, Macaxeira, PE-15, Pelópidas Silveira, Recife, Tancredo Neves, TIP, Xambá, Largo da Paz, Prazeres, Santa Luzia e Cosme e Damião.


Confira abaixo o novo itinerário das linhas:

2459 – TI Cosme e Damião/TI Caxangá (Via Belmino Correia)

Sentido TI Cosme e Damião/TI Caxangá: TI Cosme e Damião, Rua Boa Esperança, Av. Portugal, Rua Vale do Siriji, Rua Rodrigo Delamare, Rua do Guarani, Rua Elisa Cabral de Souza, Rua Antonio Rodrigues, Rua Teófilo Melo, Av. Belmino Correia, Rua Av. Joaquim Ribeiro, Ponte Marechal Castelo Branco, Av. Caxangá, Av. Afonso Olidense, Rua Rodrigues Ferreira, Av. Caxangá, TI Caxangá.

Sentido TI Caxangá / TI Cosme e Damião: TI Caxangá, Ponte Marechal Castelo Branco, Av. Joaquim Ribeiro, Av. Belmino Correia, Rua Pio X, Rua Severino G. da Silva, Rua Elisa Cabral de Souza, Rua Guarani, Rua Rodrigo Delamare, Rua Vale do Siriji, Av. Portugal, Rua Boa Esperança, TI Cosme e Damião.


2459 - TI Cosme e Damião/TI Caxangá (Via B. dos Estados)

Sentido TI Cosme e Damião/TI Caxangá: TI Cosme e Damião, Rua Boa Esperança, Av. Portugal, Rua Vale do Siriji, Rua Rodrigo Delamare, Rua do Guarani, Rua Elisa Cabral de Souza, Av. Pernambuco, Av. Joaquim Ribeiro, Ponte Marechal Castelo Branco, Av. Caxangá, Av. Afonso Olidense, Rua Rodrigues Ferreira, Av. Caxangá, TI Caxangá.

Sentido TI Caxangá/TI Cosme e Damião: TI Caxangá, Ponte Marechal Castelo Branco, Av. Joaquim Ribeiro, Av. Dr.Belmino Correia, Av. Joaquim Ribeiro, Av. Pernambuco, Rua Elisa Cabral de Souza, Rua Guarani, Rua Rodrigo Delamare, R. Vale do Siriji, Av. Portugal, Rua Boa Esperança, TI Cosme e Damião.


2456 - TI Cosme e Damião (Circular)

Sentido TI Cosme e Damião/Av. Belmino Correia: TI Cosme e Damião, Rua Arapongas, Rua Pres. Honório Hermeto, Rua Bernardo Ribeiro, Rua Tomaz Ferreira, Rua Barão de Cerro Largo, Rua Pres. Honório Hermeto, Rua Afonso Ferreira Maia, Rua Barão de Cerro Largo, Rua Tomaz Ferreira, Rua Pres. Honório Hermeto, Rua Fernão Lopes, Rua Sta. Leopoldina, Rua Paran Correia, Rua Jacobina, Rua Oscar de Albuquerque, Av. Belmino Correia.

Sentido Av. Belmino Correia/TI Cosme e Damião: Rua José Izidio, Rua Daize de Araujo, Rua do Sol, Rua Arapongas, Rua Fernão Lopes, Rua Bernardo Ribeiro, Rua Tomaz Ferreira, Rua Barão de Cerro Largo, Rua Pres. Honório Hermeto, Rua Afonso Ferreira Maia, Rua Barão de Cerro Largo, Rua Tomaz Ferreira, Rua Arapongas, TI Cosme e Damião.

Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800.0810158) ou acessar o site: www.granderecife.pe.gov.br.

Informações: GRCT
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Mais um terminal integrado com o metrô é entregue no Recife

domingo, 24 de abril de 2016

O Governo de Pernambuco, através da Secretaria das Cidades e do Grande Recife Consórcio de Transporte, entregou à população neste sábado (23), o 21º Terminal Integrado da Região Metropolitana, o TI Santa Luzia. 
Foto: Clayton Leal

O novo equipamento, localizado no entroncamento entre as Avenidas Recife e José Rufino, no bairro da Estância, inicia sua primeira etapa de operação com três linhas alimentadoras já existentes, a 102 – Ibura/TI Santa Luzia, 106 – Parque Aeronáutica/TI Santa Luzia e a 204 – Loteamento Jiquiá/TI Santa Luzia. 

Nesta primeira fase, ele irá operar com nove veículos realizando 127 viagens por dia, atendendo cerca de 4.500 passageiros diariamente. As linhas irão operar nos dias úteis, sábados e domingos, exceto a 204 que não circula nos finais de semana. O Terminal será ponto de retorno das linhas alimentadoras e funcionará a partir das 4h50. A segunda etapa deve contar com a implantação de mais cinco linhas que estão sendo analisadas juntamente com as comunidades beneficiadas com o equipamento. 

É importante informar que com a implantação do SEI, as linhas passam a operar com Anel A (2,80).

Confira abaixo o itinerário das linhas do Terminal Integrado Santa Luzia: 

102 – Ibura/TI Santa Luzia

Sentido subúrbio/TI: Av. Quixeramobim (Terminal), Av. São Paulo, Av. São Paulo (retorno), Av. Quixeramobim, Av. Santa Fé, Rua Rio Sanhauá, Av. Santos, Av. Rio Largo, Av. Eng. Serra Verde, Av. Rio São Francisco, Av. Pernambuco, Ladeira da Cohab, Av. Dois Rios, Av. Dom Hélder Câmara, Av. Recife, Viaduto Ulisses Guimarães, Av. Recife, Rua Peroba, Rua José Gomes de Moura, Av. Central, TI Santa Luzia.

Sentido TI/subúrbio: TI Santa Luzia, Rua Rocha Pombo, Rua Marquês de Itanhaém, Av. Recife, Viaduto Ulisses Guimarães, Av. Recife, Av. Dom Hélder Câmara, Av. Dois Rios, Ladeira da Cohab, Av. Pernambuco, Av. Rio São Francisco, Av. Eng. Muribara, Av. Eng. Muribeca. Rua Eng. Serra Verde, Av. Rio Largo, Av. Santos, Rua Rio Sanhauá, Av. Santa Fé, Av. Quixeramobim, Av. São Paulo, Av. São Paulo (retorno), Av. São Paulo e Av. Quixeramobim (Terminal). 


106 – Parque Aeronáutica/TI Santa Luzia

Sentido subúrbio/TI: Rua Rio Moxotó (terminal), Parque Aeronáutica, Av. Jornalista Edson Régis, Rua Dom Hélder Câmara, Av. Recife, Rua Jean Emile Favre, Rua Silveira Neto, Rua Raimundo Diniz, Rua Saturnino Meireles, Rua Anísio Galvão, Rua Aristides Lobo, Rua Professor José Vicente, Rua São Nicolau, Av. Recife, Viaduto Ulisses Guimarães, Av. Recife, Rua Peroba, Rua José Gomes de Moura, Av. Central, TI Santa Luzia (ponto de retorno). 

Sentido TI/subúrbio: TI Santa Luzia, Rua Rocha Pombo, Rua Marquês de Itanhaém, Av. Recife, Viaduto Ulisses Guimarães, Av. Recife, Rua Dom Hélder Câmara, Rua Pintor Antônio Albuquerque, Rua Professor José Vicente, Rua Aristides Lobo, Rua Anísio Galvão, Rua Jean Emile Favre, AV. Recife, Rua Pintor Antônio Albuquerque,  Rua Hélio Brandão, Rua São Nicolau, Av. Dom Hélder Câmara, Av. Jornalista Edson Régis, Parque Aeronáutica, Rua Rio Moxotó (terminal). 

204 - Loteamento Jiquiá/TI Santa Luzia

Sentido subúrbio/TI: Rua Jornalista Jorge Abrantes (terminal), Rua Silverânia, Rua Juarez Millet, Rua João Teixeira, Av. Dr. José Rufino, Av. Estância, Av. Recife, Rua Peroba, Rua José Gomes de Moura, Av. Central, TI Santa Luzia (ponto de retorno). 

Sentido TI/subúrbio: TI Santa Luzia, Rua Rocha Pombo, Rua Marquês de Itanhaém, Av. Recife, Viaduto Ulisses Guimarães, Rua Aires Belo, Av. Dr. José Rufino, Rua João Teixeira, Rua Juarez Millet, Rua Silverânia, Rua Jornalista Jorge Abrantes (terminal).

Desativação de paradas – Com a inauguração do TI Santa Luzia, algumas paradas deixarão de ser atendidas pela linha 102 – Ibura/TI Santa Luzia. Já a linha 204 – Loteamento Jiquiá/TI Santa Luzia só deixará de atender a parada nº 040197, atual ponto de retorno da linha, em frente à Estação Santa Luzia (lado sul).

No sentido Ibura/TI Santa Luzia: a linha 102 – Ibura/TI Santa Luzia deixará de atender as seguintes paradas: Rua Pintor Antônio de Albuquerque – 020109, Rua Professor José Vicente – 020110 e 020111, Rua Anísio Galvão – 020112, Rua Jean Emile Favre – 020091 e Av. Recife – 020136 e 020137. Os usuários terão como opção pegar a linha 106 – Parque Aeronáutica/TI Santa Luzia nestas mesmas paradas.

No sentido TI Santa Luzia/Ibura: a linha deixará de atender as seguintes paradas:

Parada de número 020109 – Localizada na Rua Pintor Antônio de Albuquerque 

Os usuários podem seguir até a parada 020166 e utilizar as linhas 110 – Ibura/IPSEP, 132 – UR - 02 (Ibura)/TI Tancredo Neves, 133 – Três Carneiros/TI Tancredo Neves ou 214 – UR – 02/Ibura (Opcional).

Parada de número 020110 – Localizada na Rua Professor José Vicente 

Os usuários podem seguir até a parada 020166 ou 020137 e utilizar as linhas 110 – Ibura/IPSEP, 132 – UR - 02 (Ibura)/TI Tancredo Neves, 133 – Três Carneiros/TI Tancredo Neves ou 214 – UR – 02/Ibura (Opcional).

Parada de número 020111 – Localizada na Rua Professor José Vicente 

Os usuários podem seguir até a parada 020136 ou 020137 e utilizar as linhas 110 – Ibura/IPSEP, 132 – UR - 02 (Ibura)/TI Tancredo Neves, 133 – Três Carneiros/TI Tancredo Neves ou 214 – UR – 02/Ibura (Opcional).

Parada de número 020112 – Localizada na Rua Anísio Galvão

Os usuários podem seguir até a parada 020091 e utilizar as linhas 110 – Ibura/IPSEP ou 214 – UR – 02/Ibura (Opcional).

Parada de número 020091 – Localizada na Rua Jean Emile Favre

Os usuários podem, nesta mesma parada, utilizar as linhas 110 – Ibura/IPSEP ou 214 – UR – 02/Ibura (Opcional).

Paradas de números 020136 e 020137 – Localizadas na Av. Recife

Os usuários podem, nestas mesmas paradas, utilizar as linhas 110 – Ibura/IPSEP, 132 – UR - 02 (Ibura)/TI Tancredo Neves, 133 – Três Carneiros/TI Tancredo Neves ou 214.

Parada de número 020166 – Localizada na Rua Hélio Brandão 

Os usuários podem, nesta mesma parada, utilizar as linhas 110 – Ibura/IPSEP, 132 – UR - 02 (Ibura)/TI Tancredo Neves, 133 – Três Carneiros/TI Tancredo Neves ou 214 – UR – 02/Ibura (Opcional).

As paradas que servirão como opção para os usuários têm os seguintes pontos de referência: Parada 020091 – Rua Jean Emile Favre, em frente a Panificadora Pan Sabor; Parada 020136 - Av. Recife, em frente ao imóvel nº 2751, Sindicato do Comércio de Minerais; Parada 020137 - Av. Recife, em frente a pracinha que fica junto ao posto Shell; Parada 020166 - Rua Hélio Brandão, próximo ao cruzamento com a Rua São Nicolau.

Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800.0810158) ou acessar o site: www.granderecife.pe.gov.br.

Infomações: GRCT
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Grande Recife: Terminal Integrado de Prazeres é inaugurado

sábado, 9 de abril de 2016

Os usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) passam a contar com mais um equipamento do Sistema Estrutural Integrado. O Terminal Integrado de Prazeres, localizado na Av. Barreto de Menezes, no bairro de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, inicia sua primeira etapa de operação começa neste sábado (9) a partir das 4h20. As linhas que integrarão o Terminal atendem cerca de 8 mil usuários/dia.
Foto: Danielle Fonseca/TV Globo

Nesta primeira fase, o terminal irá operar com uma linha de metrô e duas linhas de ônibus já existentes, a 206 – Barro/Prazeres e a 161 – Brigadeiro Ivo Borges/TI Aeroporto. Com a inauguração, as linhas passam a ser interterminais e têm suas nomenclaturas alteradas para 161 – TI Aeroporto/TI Prazeres e 206 – TI Barro/TI Prazeres. 

Esta nova integração disponibilizará aos usuários do TI Prazeres mais opções de deslocamento pela RMR pagando apenas uma passagem. Ao todo, serão realizadas inicialmente 152 viagens a partir de 16 ônibus que irão operar com a tarifa de R$2,80 (Anel A) e terão o intervalo de até 5 minutos nos horários de pico.  

O terminal conta com seis plataformas de embarque e duas para desembarque, rampas de acesso, piso tátil (que facilita a orientação de pessoas com deficiência visual e visibilidade reduzida), e mecanismos antiderrapantes, para evitar quedas e escorregões e acesso ao metrô, já apto para ampliação de uma segunda etapa. O TI, que conta com uma área construída de 4.080 m² e área de plataforma de 1.412 m², beneficiará a população da Zona Sul da Região Metropolitana, que terão ligação com outros municípios da RMR, através das linhas interterminais. 

Com a inauguração deste terminal, o Sistema Estrutural Integrado passa a contar com um total de 20 TIs em operação, são eles: Aeroporto, Afogados, Barro, Cabo, Cajueiro Seco, Camaragibe, Cavaleiro, Caxangá, Igarassu, Jaboatão, Joana Bezerra, Macaxeira, PE-15, Pelópidas Silveira, Recife, Tancredo Neves, TIP, Xambá, Largo da Paz e Prazeres. 

A expansão do SEI possibilita que um número maior de usuários se desloque pela RMR pagando apenas uma passagem por sentido. 

Informações: GRCT
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No Recife, Corredor Norte/Sul ganha nova estação

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O Corredor Norte/Sul do BRT Via Livre passará a contar com mais uma estação em funcionamento, a partir desta quinta-feira (26). A estação Cruz de Rebouças, localizada na Rodovia PE-15, em Igarassu, logo após o Terminal Integrado de Igarassu, passará a atender aos usuários da linha 1946 – TI Igarassu (PCR). 

Com a inauguração, o corredor passa a ter 24 estações em funcionamento, das 28 previstas, são elas: Cruz de Rebouças, Abreu e Lima, José de Alencar, Hospital Central, São Salvador do Mundo, Cidade Tabajará, Jupirá, Aloísio Magalhães, Bultrins, Quartel, Sítio Histórico, Mathias de Albuquerque, Kennedy, Tacaruna, Santa Casa da Misericórdia, Araripina, IEP, Treze de Maio, Riachuelo, Praça da República, Nossa Senhora do Carmo, Maurício de Nassau, Istmo do Recife e Forte do Brum.

Para mais informações, os usuários dispõem da Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158. 

Informações: GRCT

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Grande Recife: Implantação de um Sistema BRT na rodovia BR-101 vai por água abaixo

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A crise e a falta de perspectiva econômica do País travaram mais uma das inúmeras obras de mobilidade anunciadas com pompa pelo governo de Pernambuco, ainda na gestão do falecido ex-governador Eduardo Campos. Dessa vez a vítima é o corredor exclusivo de BRT (Bus Rapid Transit) previsto para ser construído na BR-101. Nada saiu do papel desde que foi anunciado, ainda no início de 2013, e agora a Secretaria das Cidades avisa: o projeto está engavetado, sem prazo para voltar a ser discutido. Por enquanto, a rodovia federal terá apenas a operação tapa-buraco e, só no futuro, será feita a restauração completa. Mas nada de transporte público de qualidade.

O Corredor de BRT seria implantado nos 30,6 quilômetros do contorno urbano que a BR-101 faz da Região Metropolitana do Recife. Ligaria o Terminal Integrado de Abreu e Lima, no extremo norte, ao TI de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, no extremo sul. Na época, foi anunciado como um mega projeto pelo governo. Somente a implantação do corredor exclusivo de BRT custaria R$ 550 milhões. Todo o projeto da BR-101, incluindo a restauração do contorno e as obras d’arte, como são chamadas as pontes, viadutos e elevados, tinham custo superior a R$ 800 milhões.

Seriam construídas 39 estações de BRT e até um elevado exclusivo para os ônibus entre a Avenida Caxangá e a BR-232, exatamente no trecho de maior movimento da BR-101. A previsão era atender 150 mil passageiros. Hoje, as 13 linhas que circulam na rodovia – a quarta perimetral do Recife e de extrema importância operacional para o SEI (Sistema Estrutural Integrado) – transportam 120 mil pessoas por dia, mas em péssimas condições e sem qualquer conforto.

“Infelizmente tivemos que desistir do projeto. A implantação do corredor de BRT estava dividida em três segmentos de dez quilômetros cada e conseguimos assinar um termo de compromisso para receber R$ 132 milhões do governo federal apenas para o primeiro. Não para os outros. Diante do cenário nacional atual, decidimos que o corredor não é prioridade. Que não devemos tentar iniciar um novo projeto tendo outros pendentes. Temos que terminar o que está em obras. Esse é nosso compromisso”, explicou o gerente-geral de mobilidade da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel.

Não pesou apenas a dificuldade financeira do governo estadual, que assinou decreto de contigenciamento para reduzir em 25% as despesas administrativas, mas principalmente a instabilidade econômica da União. “Não dá para, no momento atual, apostar em uma obra que dependa de recursos federais. É muito risco de descontinuidade. Também não dispomos, agora, de recursos para a contrapartida que o Estado teria que dar. Por isso decidimos que iremos fazer a recuperação emergencial da BR-101 e, futuramente, apenas a restauração da pista”, reforçou Gurgel. Dos R$ 182 milhões previstos para a restauração da rodovia, R$ 120 milhões já estão à disposição da Secretaria das Cidades.

Informações: Jornal do Comércio

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Alerta vermelho para o VLT de Pernambuco

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A substituição dos velhos trens a diesel pelos modernos VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos) na linha férrea que liga os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, foi concluída pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no início de 2012. Representava novos tempos na mobilidade de cerca de 4,5 mil passageiros por dia, que desfrutariam de um transporte mais rápido e climatizado. Passados pouco mais de três anos, o modal – que faz integração com o Metrô do Recife na estação Cajueiro Seco, em Jaboatão – deu um nó. Dos nove trens comprados por R$ 69 milhões, apenas três funcionam. As outras seis composições permanecem paradas no pátio da CBTU, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, se deteriorando em meio à grama, expostas à chuva e ao sol. A duplicação da linha entre Jaboatão e o Cabo foi interrompida quando a torneira com recursos do governo federal foi fechada, no final de 2014.

Desde a inauguração do sistema, os trens circulam por apenas uma linha, o que traz empecilhos óbvios à operação. O maior deles é o fato de apenas uma composição fazer o trajeto de 18,5 quilômetros entre Jaboatão e Cabo. O percurso é feito em cerca de 45 minutos, mas o tempo total entre uma viagem e outra – descontando os momentos de parada – é de uma hora. “Tudo bem que o intervalo entre os trens não possa ser igual ao metrô do Recife, que é de 10 minutos. Mas uma hora é tempo demais. Quando a gente perde o trem, chega dá um desgosto”, explica o auxiliar de serviços gerais Luiz Carlos Silva, que mora no Cabo e trabalha na capital.

Em pouco mais de três anos, os veículos também experimentam problemas operacionais. As quebras são frequentes e o sistema de ar-condicionado não dá conta da climatização dos vagões em dias de forte calor. “Só à noite, quando o tempo já esfriou, é que a gente sente o ar-condicionado. Nunca durante o dia. E se tiver muita gente no vagão, fica insuportável”, reclama a vendedora Mayria Silva, moradora do Cabo e que usa o VLT todos os dias para ir ao Recife trabalhar.

A reportagem sentiu na pele o martírio diário de Mayria e de outros milhares de passageiros: nas duas viagens completas feitas pela equipe, a climatização não passava de um vento quente que soprava dos dutos do ar-condicionado. Por ter um volume menor de passageiros, se comparado ao metrô do Recife, o VLT é poupado de um dos maiores problemas do sistema da capital: a proliferação de vendedores ambulantes, muitas vezes invasivos e agressivos.

A duplicação da linha férrea continua paralisada desde que a Construtora Sam, responsável pela obra, abandonou os serviços, por falta de pagamento, no final de 2014. Ao longo do percurso é possível observar trilhos e dormentes (peças usadas para sustentar os trilhos) largados pelo chão, alguns já cobertos com vegetação. Alguns trechos de trilhos já colocados foram cobertos pela grama e em várias localidades as construções irregulares avançam perigosamente para a pista atualmente em operação. Uma complicação a mais para quando a obra for retomada. Em dois trechos, já no município do Cabo de Santo Agostinho, pode-se ver campos de futebol colocados ao lado da linha onde passa o VLT. Lixo também é artigo em abundância ao longo do percurso.

A implantação do VLT também deveria ser estendida ao Recife. No início de 2014 a prefeitura da cidade chegou a anunciar um audacioso plano para fazer um corredor de 13,4 quilômetros de extensão ligando o Terminal Integrado da Macaxeira, na Zona Norte, ao de Joana Bezerra, na área central, passando pela Avenida Norte. O custo do projeto: R$ 1,9 bilhão, provenientes de recursos liberados pela presidente Dilma Rousseff para a mobilidade urbana no Estado. A expectativa, ainda na época em que a crise não tinha batido à porta: as obras deveriam começar no segundo semestre de 2014, com duração de dois anos. A realidade, hoje: nada saiu do papel.

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Grande Recife conta hoje com 163 ônibus articulados em operação

domingo, 30 de agosto de 2015

Região Metropolitana do Recife tem hoje uma das maiores frotas de ônibus articulados do Brasil, na qual mais de 2 milhões de pessoas usam o transporte coletivo todos os dias.

Se levarmos em comparação a outras grandes cidades do Brasil, Recife só perde para São Paulo neste quesito, então porque ainda os ônibus andam superlotados?

Umas das problemáticas do transporte é vermos ônibus pequenos andando em corredores de ônibus importantes da cidade, para especialistas, vias de grande porte deveriam ser mais exploradas por estes ônibus para que o fluxo de passageiros fosse melhor distribuído.

Outro grande problema é quanto a falta destes articulados em alguns terminais integrados, um exemplo é a diminuição destes veiculos na linha Barro/Macaxeira/BR-101 e também em linhas consideradas problemáticas no centro da cidade, caso das linhas circulares que saem do terminal integrado do Recife.

Ou seja, mesmo com este número de articulados, é preciso ter um sistema uniformizado onde os ônibus articulados sejam mais explorados nos corredores e terminais da cidade.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transportes, A Região Metropolitana do Recife é atendida hoje por 163 ônibus articulados somando aos novos do Sistema BRT.

Hoje esses ônibus articulados usam ss corredores Leste/ Oeste e Norte/ Sul que já estão em operação, futuramente os corredores Agamenon Magalhães e BR-101 que fará a ligação entre Abreu e Lima e Jaboatão.

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Passageiros enfrentam insegurança e riscos em ônibus do Grande Recife

domingo, 21 de junho de 2015

Terminal Integrado do Barro, Zona Oeste do Recife, 18h da última quarta-feira (17). A dona de casa Rosângela Marques está há mais de 30 minutos na fila da linha Zumbi Do Pacheco e já viu quatro ônibus passarem sem conseguir entrar. Do seu local, ela vê jovens, homens e mulheres que, ansiosos para chegar em casa, avançam em cada coletivo que estaciona. 

Alguns entram pela janela e um estudante chega a violar a entrada de ventilação instalada no teto do veículo para conseguir embarcar. O cenário de agonia e estresse nos horários de pico, flagrado pelo G1, é rotina no Grande Recife, de Norte a Sul. Passageiros sofrem com veículos que não suprem a demanda, falta de fiscalização e também de educação de usuários. “Tem que mudar tudo, porque do jeito que está funcionando, está tudo errado”, afirmou Rosângela.

A situação diária, somada aos frequentes acidentes, de pequenas ou grandes proporções, vem mudando o comportamento de alguns passageiros, que, amedrontados, tentam evitar ônibus superlotados, quando possível. Em cerca de 45 dias, pelo menos quatro casos de violência no transporte público chamaram a atenção na Região Metropolitana. 

No início de maio, a universitária Camila Mirele morreu após cair de ônibus em movimento, perto da Cidade Universitária, no Recife. No começo de junho, um passageiro foi agredido por um motorista que trafegava em alta velocidade; no mesmo dia, um motorista foi agredido a pedradas por passageiros que queriam descer fora do ponto. No último dia 16 de maio, o estudante Harlynton Souza morreu, também após cair de um coletivo, no Cais de Santa Rita.

Com a consciência de que os casos poderiam acontecer com qualquer uma das milhões de pessoas que usam ônibus no Grande Recife, a mãe da estudante de engenharia Raísa Dias fez uma reunião em casa, com os dois filhos universitários, para orientar como eles devem se comportar ao utilizar o transporte. “Ela ficou muito nervosa com o que aconteceu e pediu que, pelo amor de Deus, a gente não entrasse em ônibus em que a gente fique imprensada na porta. É melhor perder uma prova, uma cadeira, até um período, do que sofrer um acidente e ficar numa cadeira de rodas ou até morrer”, disse a jovem, que diariamente faz o percurso de Peixinhos, em Olinda, até a Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, na Madalena, Zona Oeste da capital.

As aulas de Raísa começam às 7h10, e, antes mesmo das 6h, a estudante já está na parada, na Avenida Presidente Kennedy. Ela deixa até cinco ônibus passarem pelo ponto, porque fica impossibilitada de entrar em veículos superlotados que saem do Terminal de Xambá, em Olinda. Só encara quando tem prova ou não pode perder a chamada. Na volta para casa, o martírio continua, no Terminal Joana Bezerra, área central do Recife. A estudante, como a maioria das pessoas que frequenta a estação, se arrisca na entrada do local e não na área destinada a cada linha. O problema é que, se esperam na fila, os passageiros encontram os ônibus já lotados, porque as pessoas “invadem” o perímetro de embarque e desembarque na chegada dos veículos. 

O TI Joana Bezerra atualmente é um dos mais desestruturados do Grande Recife. Não há espaços adequados para filas e fiscais, que ficam sentados enquanto passageiros que saem e entram nos veículos duelam uma batalha nas escadas, como flagrou a reportagem do G1. Gessina Magno, usuária do terminal, tem osteoporose e, todos os dias, encara a dor por conta das pessoas que batem em sua perna. “Eu me machuco sempre, porque as pessoas não esperam a gente descer do veículo, e eu não consigo ser rápida. Já sei que tenho que sair empurrando, para poder chegar ao metrô”, disse a senhora de 60 anos, que sai do Jordão à Ilha do Leite, enfrentando dois terminais: Joana Bezerra e Aeroporto.

No TI do Barro, local onde o G1 flagrou a invasão dos passageiros por janelas laterais e superiores, o respeito pela área de desembarque é maior, por conta da presença de fiscais do Grande Recife. Mas, nas filas, pessoas ficam onde querem, até sentadas no meio-fio, correndo o risco de serem atropeladas. “Se todo mundo respeitasse, apesar de não evitar que os ônibus saíssem lotados, iria melhorar. Mas o povo mesmo faz cachorrada, às vezes o motorista nem tem culpa, com a ignorância dessa gente. Eu fico na fila até conseguir embarcar”, disse o pedreiro Edson Marinho, que vai da UR-7 ao Centro diariamente, gastando mais de duas horas em percurso de ônibus e metrô. “A gente sabe a hora que sai de casa, mas nunca a de voltar, por conta desse inferno”, completou Rosângela Marques, na mesma fila.

Mas os problemas não ficam restritos aos terminais integrados, de onde os ônibus saem cheios e até com portas já quebradas, como registrou a reportagem, na linha PE-15/Joana Bezerra. A doméstica Jailma Souza, no último mês, ficou com o braço preso em uma porta e viu a filha cair, em plena Avenida Agamenon Magalhães, após o motorista acelerar o veículo. “Por um triz, poderia ser minha filha a acidentada. Eu agora espero o tempo que for para não me arriscar”, disse.

Nem dentro dos coletivos os passageiros se sentem seguros. A assistente Cristiane Ferreira, 42, relatou que sofreu um acidente após pegar um ônibus da linha Casa Caiada, em Olinda, na última segunda (15). Ela estava pagando a passagem quando foi arremessada contra o para-brisa dianteiro do veículo depois que o motorista deu uma freada brusca. Com o impacto, o vidro do coletivo ficou rachado e a usuária precisou ser socorrida a um hospital, onde colocou um colar cervical. “A batida foi toda nas costas, e ainda está doendo. A sorte foi que o acidente aconteceu quase em frente a um hospital e uma enfermeira que largava do trabalho me atendeu. Eu fui jogada da catraca até o para-brisa. Se fosse um idoso ou uma criança, poderia ter ocorrido algo pior. O motorista foi imprudente na direção”.

Irmã de Cristiane, Josiane Ferreira, 35, ficou indignada com o acidente e cobra atenção das autoridades. “Em fevereiro, uma amiga do trabalho levou uma queda ao subir em um ônibus. Resultado: cirurgia no punho, onde colocou pinos e recebeu afastamento de 4 meses do trabalho. Minha irmã também está uma semana sem trabalhar. Minha intenção não é prejudicar o motorista e o cobrador, mas sim fazer um alerta a toda sociedade, empresas de transporte público e governo do estado para fiscalizar o transporte público coletivo”, argumenta.

Já a estudante Raísa Dias, que mudou seus hábitos, não consegue ver melhora por onde circula na cidade. “A gente vê essas tragédias e nota que pode ser com você ou com alguém muito próximo. Mas não vejo uma solução, perco as esperanças, porque não tem medida sendo tomada. É como ser assaltado no seu bairro. Você presta queixa e fica por isso mesmo, sabendo que no outro dia pode ser assaltado de novo. É um ciclo vicioso”, disse. No futuro, ela sonha comprar um carro, para tentar se livrar dos ônibus lotados e encarar o trânsito do Recife. “Pelo menos vou estar no ar-condicionado e escutando meu som”, completou, mesmo sabendo que deixa um problema por outro.

Problema estrutural e motoristas atrasados
De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, 26 mil viagens são feitas por dia, com 2,8 mil veículos circulando na Região Metropolitana. Esses números poderiam ser muito maiores, caso o trânsito não fosse tão congestionado. Em um seminário realizado pela Prefeitura do Recife para discutir o Plano de Mobilidade, no último dia 11 de junho, o doutor em Planejamento e Engenharia de Transportes Cesar Cavalcanti foi categórico: "No Recife, não faltam ônibus. O problema é o trânsito, porque os veículos ficam presos. O sistema tem ônibus suficiente e poderia ser otimizado e ter mais viagens, caso tivessem o caminho livre".

A reportagem do G1 também conversou com motoristas, que, atrasados para cumprir horário, precisavam se apressar.  "O sistema é cansativo. O ônibus só anda lotado, em todas as viagens. Tem gente que surfa no ônibus, que sobe por trás. A gente é instruído a parar e mandar a pessoa descer, mas eles não descem, e a gente não pode fazer nada. Dá medo, porque não sabemos quem é quem", reclamou o motorista Alexandre dos Santos, 38 anos.

A violência também é um problema recorrente para os profissionais que trabalham nos coletivos. "Nas quatro viagens que damos por dia, é muito difícil ter pelo menos uma em que a gente não seja ameaçado por um passageiro", conta o motorista de ônibus Leandro Soares, 35. Ele trabalha na linha CDU/Caxangá/Boa Viagem há cerca de quatro meses e diz que violência, cansaço e ônibus lotados fazem parte da rotina da profissão. "É complicada a relação com os passageiros. Quando acontece algo, eles culpam o motorista. Mas muitas vezes a culpa é do passageiro. Acho que deveríamos ter mais educação no trânsito, para o passageiro e para o motorista", disse.

O cobrador Geovani dos Santos, 31, que exerce a função há 13 anos, conta que já soube de um colega ter sido ameaçado por um homem armado, apenas por não ter aberto a porta do ônibus. Ele reclama também dos assaltos. “Eu mesmo já perdi quatro celulares em assalto. Infelizmente, tem gente que perde a vida. O dia a dia é esse", lamenta.

Procurado pela reportagem, o diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu, informou que está investindo no sistema de monitoramento de linhas e negociando com as empresas para melhorar a circulação e o acesso do usuário ao transporte. “Também estamos fazendo pesquisa com os passageiros, tantos nos terminais, quanto nas paradas intermediárias, para identificar pontos de superlotação, além de aumentar o efetivo de facilitadores de fila, que organizam o embarque e desembarque”.

No último mês, o Consórcio também pediu o apoio da Polícia Militar, que passou a fiscalizar os terminais integrados. “O policiamento presente não é o ponto central, mas a polícia tenta evitar que pessoas entrem no veículo de forma irregular, arrombem portas, basicamente para conter a ação de vândalos”, explica.

Melibeu acrescentou que com o sistema de monitoramento, que vem sendo implantado nos veículos desde 2003, será possível, por exemplo, prever o horário de passagem dos ônibus pelos pontos. “Hoje, nós já temos computadores e televisões que mostram a situação real da circulação. Os terminais também têm um sistema para se comunicarem e, dessa forma, fazemos a interlocução com os motoristas. Assim, se está ocorrendo algum problema na Conde da Boa Vista, por exemplo, podemos atuar para otimizar a circulação. Até o fim do ano, acredito que essa tecnologia possa ser utilizada não só pelo sistema gestor, mas pelo usuário.”

Sobre as licitações das linhas, processo que se arrasta há pelo menos dois anos, o diretor de operações contou que dois lotes – os que englobam os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste – já foram homologados e estão em operação desde meados do ano passado. Juntos, eles correspondem por 25% do total da frota do Grande Recife.

O consórcio Conorte, formado pelas empresas Cidade Alta, Rodotur e Itamaracá, opera o Norte/Sul. Atualmente, o corredor possui três linhas e atende a uma demanda de 44 mil passageiros por dia. A previsão é que, com a conclusão das obras, até o fim do próximo mês, a via para coletivos possa dispor de 9 linhas para uma demanda diária de 180 mil usuários. Já o Leste/Oeste é administrado pelo consórcio Mobrasil (empresa Metropolitana) e opera hoje com 3 linhas para uma demanda de 62 passageiros/dia. A previsão é que passe para 7 linhas e 150 mil usuários diariamente. No entanto, as obras do corredor estão atrasadas e não há prazo para a conclusão, conforme a Secretaria Estadual das Cidades.

"À medida que os corredores são entregues, podemos substituir as linhas convencionais pelos veículos BRTs. O que temos hoje é uma operação transitória porque estamos com corredores incompletos”, ressaltou Melibeu. Além dos dois lotes homologados, há outros corredores que ainda aguardam o fim do processo de licitação. São eles: José Rufino e Abdias de Carvalho; Mascarenhas de Moraes; Rosa e Silva, Rui Barbosa e Avenida Norte; Beberibe e Presidente Kennedy; Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca. O Grande Recife informou que, por questões técnicas, as licitações estão sendo avaliadas e que não há prazo para conclusão.

Em relação às investigações das mortes ocorridas no sistema de transporte coletivo, o responsável pelo Departamento de Delitos de Trânsito, Newson Motta, disse que os inquéritos estão em andamento. Ele aguarda perícia do Instituto de Criminalística (IC) para dar prosseguimento ao caso da universitária Camila Mirele. A apuração sobre a morte do estudante Harlynton Lima dos Santos está na fase inicial e ainda depende da ouvida de testemunhas.

Fotos: Vitor Tavares e Penélope Araújo/G1
Por Vitor Tavares e Penélope Araújo
Do G1 PE
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