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Projeto prevê redução de veículos nas ruas de Sorocaba

domingo, 19 de abril de 2015

Incentivar os transportes coletivo e não-motorizado deverá ser a palavra de ordem para os próximos anos no que se refere à mobilidade urbana na cidade de Sorocaba. Essa é a proposta do Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade (PDTUM), elaborado pela Urbes, que tramita na Câmara Municipal. Ele estabelece uma série de metas que o município pretende atingir nos próximos 12 anos, dentre as quais destaca-se a redução do número de veículos individuais nas ruas e o consequente incentivo ao uso do transporte coletivo e não-motorizado, o que, na visão da autarquia, deve otimizar a fluidez do trânsito. Com isso, a prioridades passam a ser voltadas a essas modalidades de transporte. 

O plano é uma condição imposta aos municípios com mais de 20 mil habitantes para que estes continuem recebendo recursos federais e estaduais para o setor. A determinação está prevista pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, que propôs a apresentação de tal projeto até o último dia 12. Em Sorocaba, o plano foi elaborado em 2013, mas só agora tramita na Câmara. Como foi retirado de pauta e consequentemente não aprovado na última semana, em tese, o prazo se expirou, porém, a direção da Urbes não acredita que isso não comprometerá o recebimento das receitas de outras instâncias do poder público. Além da contrapartida para o recebimento de verba, o projeto irá nortear o modelo de mobilidade urbana da cidade até 2027, quando deverá passar por uma revisão. 

As discussões em torno do PDTUM se intensificaram desde o último dia 8, quando o projeto foi debatido em audiência pública realizada na Câmara Municipal. O evento contou com a presença do presidente da Urbes, Renato Gianolla, que detalhou diversos aspectos do plano aos vereadores, além da projeção de gastos que o plano demanda, podendo chegar a aproximadamente R$ 2 bilhões dentro dos próximos 12 anos. Os parlamentares, por sua vez, já trabalham na elaboração de emendas à proposta, que deverá retornar à pauta do Legislativo em breve. 

Propostas

De acordo com o assessor técnico da autarquia, Roberto Battaglini, o carro-chefe desse novo padrão de deslocamento na cidade será o sistema de ônibus rápido, o BRT, com projeto de ser implantado, a princípio, nos chamados principais vetores de crescimento da cidade, que são as zonas norte e oeste. Battaglini cita o modelo como a principal estratégia para reduzir o alto índice de uso do transporte motorizado individual pela população local - atualmente, 42% dos sorocabanos utilizam esse tipo de veículo enquanto o transporte coletivo responde por apenas 26% da demanda e os 32% restantes se distribuem no uso do transporte não-motorizado. "Precisamos reverter essa divisão modal, aumentando o uso do transporte coletivo dando qualidade e prioridade a ele". A intenção, segundo Battaglini, é equilibrar essa divisão. Atualmente, a taxa de motorização em Sorocaba é considerada elevada, com quase um automóvel para cada 1,5 habitante (são 436 mil veículos para uma população de aproximadamente 630 mil pessoas). 

No que se refere às ciclovias, a projeção é de aumentar as faixas para circulação de bicicletas em mais 120 quilômetros (a curto prazo serão 50 km e o restante até 2027), o que deve levar a cidade a contar com 236 km de malha cicloviária. De imediato, porém, o grande foco não é simples expansão, mas sim a conexão entre pontos importantes da cidade. Segundo o também assessor técnico da Urbes, José Carlos de Almeida, algumas dessas ligações a serem fortalecidas são as dos trechos entre as zonas norte e industrial e zonas sul e norte. 

Embora o cerne das diretrizes para a mobilidade urbana esteja voltado à alternativas ao automóvel convencional, as intervenções viárias não estão descartadas. Compõem a pauta do PDTUM obras como a ligação da avenida Adão Pereira de Camargo com a avenida Luiz Mendes de Almeida, a implantação de viadutos de conexão entre a avenida Ipanema e a J. J. Lacerda; a avenida Fernando Stecca e a Castelinho e a rua Ramon Haro Martini e o bairro Caputera. 

Estão em estudo ainda, de acordo com Almeida, a implantação de uma avenida de contorno do aeroporto da cidade e uma solução em desnível (provavelmente uma passagem subterrânea) ligando as avenidas Washington Luiz e Antonio Carlos Comitre, visando desafogar o tráfego daquele trecho. Na questão intermunicipal, a ideia é, a exemplo do que ocorre no trecho sul entre as rodovias Raposo Tavares, Celso Charuri e Castelinho, implantar um anel viário da região norte envolvendo a rodovia Emerenciano Prestes de Barros e a região do Éden, ligando ainda às demais rodovias que compõem o eixo sul. 

Outros planos já anunciados como a otimização do uso de calçadas e a mudança da política de poluição visual também complementam o PDTUM, porém, estes devem ser conduzidos pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). O plano diretor do setor cita até mesmo a implantação de medidas de maior impacto, como o rodízio de placas e um pedágio urbano. No entanto, elas não deverão ser colocadas em prática, ao menos durante a vigência deste projeto. "Elas contemplam o plano, mas projeção é não utiliza-las dentro dos próximos anos. É apenas uma possibilidade para um futuro mais distante", explica José Carlos de Almeida.

Por César Santana
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Multas aplicadas por trafegar em faixas de ônibus dobram em 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou em 2014 o dobro de multas por tráfego em faixas exclusivas de ônibus em horário proibido ou em corredores, informou o Bom Dia São Paulo. Foram 858 mil entre janeiro e setembro, contra 424 mil no mesmo período do ano passado. Em todo 2013, foram aplicadas 713 mil multas pela infração.

O número total de multas subiu 8,5% nos nove primeiros meses deste ano em relação ao ano passado. Até setembro de 2014, foram 7,8 milhões de multas, o que significa R$ 627 milhões arrecadados. As multas mais frequentes nos primeiros nove meses do ano foram: por excesso de velocidade (2,5 milhões) e por desrespeitar o rodízio (1,5 milhão).

A CET diz que está fechando o cerco aos infratores. “O número de multa aumentou porque nós mudamos a logística do trabalho do técnico. Hoje a fiscalização está mais presente nos bairros periféricos de São Paulo”, diz Maurício Regio, diretor de operações da CET.

Segundo a companhia, a maioria das infrações de velocidade ocorre de madrugada, já que durante o dia é impossível correr em meio ao congestionamento. Em relação ao valor arrecado com as multas, a Secretaria Municipal de Transportes informou que todo o dinheiro é aplicado em melhorias no trânsito, fiscalização e programas de educação.

Ciclistas
As multas aplicadas aos motoristas por desrespeito aos ciclistas subiram 109% entre janeiro e setembro deste ano. Em 2013 foram 8.671 multas, contra 18.165 infrações neste ano.

Também aumentou o número de multas aplicadas por circulação irregular de veículos nas ciclovias e ciclofaixas. De janeiro a setembro de 2013, foram 180 multas contra 288 infrações no mesmo período deste ano, um aumento de 60%. A infração é considerada gravíssima e o motorista recebe 7 pontos na carteira. O valor da multa é de R$ 574,62.

Multas aplicadas pela CET (até setembro)
Infração
2013
2014
Excesso de velocidade
2.225.271
2.450.841
Desrespeito ao rodízio
1.551.177
1.506.705
Transitar na faixa exclusiva/corredores
424.282
858.032
Estacionamento irregular
743.478
774.123
Uso de telefone celular ao volante
277.035
276.915
Ausência do cinto de segurança
135.335
143.791
Total de multas
7.247.279
7.864.275
Fonte: Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)

A CET também registrou uma alta de 20% nas multas de trânsito aos infratores que estacionam nas ciclovias e ciclofaixas. Neste ano, entre janeiro e setembro foram 375 multas e 313 de janeiro a setembro do ano passado. Esse tipo de infração é considerada grave, a punição é de 5 pontos na carteira, e o valor da multa é de R$ 127,69.

A divisão do espaço da via pública ainda gera muitas dúvidas entre motoristas e ciclistas, mas a bicicleta tem preferência sobre o carro na lei de trânsito. As multas por causa das fechadas foram as que mais cresceram este ano, foram 466% em relação ao ano passado, totalizando mais de 11 mil infrações. E, na maioria das vezes, foi o motorista do carro quem cortou o ciclista.

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Burocracia impede licitação que previa a compra de 300 novos radares de trânsito em São Paulo

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O TCM (Tribunal de Contas do Município) suspendeu a licitação que previa a compra de 300 novos radares de trânsito. Os equipamentos seriam instalados em ônibus para flagrar motoristas invadindo os corredores e faixas exclusivas dos coletivos em São Paulo. Os auditores da corte encontraram 12 irregularidades na concorrência da prefeitura, entre elas a constatação de que "não restou justificada a necessidade da contratação à luz dos princípios que regem a administração pública."
Foto: Andrea R. Laurenti Magri
Os chamados ônibus "dedo-duro" iriam fiscalizar também outras infrações, como o desrespeito ao rodízio municipal e também flagrar veículos procurados ou sob investigação. É a sétima licitação sob suspeita que o tribunal barra da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT). Em pouco menos de 15 meses, o colegiado de cinco conselheiros já mandou paralisar, por suspeita de irregularidades, mais de R$ 6,3 bilhões em licitações.

A nova suspensão, decidida pelo presidente e conselheiro Edson Simões, ocorre menos de dois meses após o governo petista anunciar a compra dos radares, ao custo de R$ 43,1 milhões. Para o TCM, a licitação não tem orçamento detalhado que demonstre os custos de cada equipamento. Isso infringe a lei federal de licitações (8.666/93), segundo os auditores.

O equipamento que seria instalado nos ônibus é uma espécie de radar móvel em movimento constante. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, 70% das autuações em faixas exclusivas à direita foram feitas por marronzinhos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e fiscais da SPTrans (São Paulo Transporte). Com os novos radares, a prefeitura pretendia liberar os fiscais para organizar o trânsito, o que é defendido por especialistas de trânsito.

Irregularidades

Entre as série de justificativas do TCM para suspender a licitação está, segundo o órgão, a falta de especificações técnicas exigidas por um decreto municipal sobre o processo de licitações.

O órgão também afirma que o edital para a contratação dos radares LAP (leitura automática de placas) não tem planilhas detalhadas de custo unitário dos equipamentos e ausência de índices usados pela prefeitura para avaliar a saúde econômica da empresa que vencer a licitação. Na decisão de suspender a contratação, o TCM também afirma questiona a Prefeitura cobrar da empresa vencedora tanto a instalação dos equipamentos quanto de sinalização.

O tribunal já suspendeu também outros projetos prioritários da gestão Haddad nos últimos meses. As disputas para a construção de 150 km de corredores de ônibus (de R$ 4,8 bilhões) e da nova inspeção veicular (R$ 420 milhões) também foram barradas pelo TCM.

O presidente Edson Simões também já havia mandado parar, em julho, a compra de 824 câmeras que seriam usadas em uma central da CET responsável por controlar a operação dos semáforos inteligentes.

No mês passado, o tribunal encontrou suspeitas de irregularidades e barrou a licitação para um pacote de obras e reformas em prontos-socorros, creches e escolas da periferia, de custo calculado em cerca de R$ 110 milhões. Outra licitação paralisada pelo tribunal foi para a construção de um data center do Bilhete Único.

Líder do governo Haddad na Câmara Municipal, Arselino Tatto (PT) tem criticado publicamente os conselheiros pela paralisação de projetos importantes para o governo.Tatto é irmão do secretário de transportes Jilmar Tatto.

— Talvez os cinco conselheiros queiram administrar a cidade. Só que eles precisam ser eleitos para isso.

Nos próximos 15 dias, o governo pretende prestar os esclarecimentos solicitados pelo TCM para retomar a licitação dos radares para flagrar motoristas nos corredores de ônibus.

Informações: R7.com

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Ônibus de SP terão 300 câmeras para multar veículos

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A Secretaria Municipal de Transportes abriu uma consulta pública para definir a instalação de 300 radares dentro dos ônibus municipais da cidade, ao custo de pelo menos R$ 43.178.796,48 por um período de 48 meses. Os equipamentos fiscalizarão as invasões de carros nas faixas exclusivas e corredores, desrespeito ao rodízio municipal e também vão flagrar veículos procurados ou sob investigação da polícia.

Ainda não há prazo para que os ônibus "dedo-duro" comecem a circular e aplicar multas na capital. A consulta pública vai ainda definir o formato e as regras para a licitação do serviço. Apesar da medida já estar norteada pela secretaria, ainda é possível fazer mudanças. A novidade tecnológica foi anunciada em abril do ano passado. Na época, não havia detalhes de custo, quantidade de radares e quais outros tipos de fiscalização os radares fariam.

O equipamento é uma espécie de radar móvel em movimento constante, pois será instalado em ônibus municipais que trafegam nos principais corredores de ônibus e faixas exclusivas do viário de São Paulo.

O termo de referência do edital prevê que os radares flagrem carros circulando sem o licenciamento ou a inspeção veicular — que ainda não foi definida pela prefeitura —, caminhões circulando em áreas proibidas, além de ônibus do tipo fretado que também estiverem em áreas restritas.

Em 2013, quando o prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, falaram sobre a medida, ainda não havia uma regulamentação específica do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para a instalação de radares em ônibus. Agora, de acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), atuações desse tipo já são permitidas. A resolução 458 do Contran foi publicada em novembro de 2013, permitindo que os órgãos de fiscalização instalem radares em veículos em movimento.

Mobilidade

A prefeitura defende que a medida deve ser implementada para melhorar a fluidez do transporte coletivo em faixas exclusivas de ônibus e corredores. A justificativa usada pela Secretaria Municipal de Transportes no lançamento da consulta pública, no Diário Oficial da Cidade de ontem, é justamente a política de implementação das áreas para coletivo.

De acordo com a pasta, 70% das autuações em faixas exclusivas à direita foram feitas por marronzinhos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e fiscais da SPTrans (São Paulo Transporte). Com isso, a prefeitura pretende liberar os fiscais para organizar o trânsito, o que é defendido por especialistas de trânsito.

"O agente de trânsito vai poder fiscalizar outras infrações, organizar o trânsito na cidade", afirmou o engenheiro Horácio Augusto Figueira, especialista em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP). Ele defende esse tipo de fiscalização que a prefeitura quer colocar em prática na capital. A CET afirmou que a cidade será a primeira do Brasil a ter esse tipo de fiscalização com câmeras instaladas dentro de ônibus.

Informações: R7.com

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Com quase 600 radares, Multa em faixa exclusiva de ônibus em SP quintuplica

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

As multas por transitar na faixa exclusiva à direita para ônibus aumentaram quase na mesma proporção em que se ampliou a área reservada aos coletivos na capital. As autuações passaram de 78.446 para 383.093 (388%) no primeiro semestre - mais de uma por minuto. Já as faixas passaram de 100 km para 448 km (348%), também considerando o primeiro semestre.

Somadas às invasões aos corredores de ônibus, trata-se do terceiro enquadramento ais recorrente nos registros da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), perdendo apenas para desrespeito ao rodízio de veículos e para excesso de velocidade.

As faixas exclusivas ganharam prioridade desde o início da gestão de Fernando Haddad (PT), que já instalou 347,9 quilômetros - 291,4 km em 2013. Antes do atual governo, a cidade tinha 100 quilômetros.

O líder no ranking das multas continua sendo excesso de velocidade. Do ano passado para cá, houve um aumento de 11,9% nas autuações, de 1.478.895 para 1.655.155. Juntamente com as infrações das faixas exclusivas e dos corredores, essas multas foram as principais responsáveis pelo aumento de 3,9% no total de 1.655.144 autuações registradas no Município.

Outras multas frequentes, como desrespeito ao rodízio (950.409), estacionamento irregular (459.560) e uso de celular ao volante (172.050) tiveram queda no período. Para o mestre em Transportes pela USP Horácio Figueira, deve haver mais fiscalização nas infrações que causam mais mortes no trânsito, como excesso de velocidade, além de educação ao motorista. "Não há cidade no mundo que não tenha trabalho permanente na educação de trânsito."

Figueira atribui o crescimento das multas nas faixas exclusivas a dois fatores: à extensão do dispositivo desde o início de 2013 e aos moradores que não acreditam na fiscalização.

Radares
A CET tem 1.854 agentes de fiscalização. Nos principais corredores, os radares também monitoram a faixa. A companhia informou que deve expandir o sistema, com mais 843 equipamentos. Hoje, há 598 radares fixos.

Informações: Agência Estado

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Metroviários de São Paulo decidem manter greve

domingo, 8 de junho de 2014

Os metroviários decidiram manter a greve em São Paulo, que já dura quatro dias. Mesmo após decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), que neste domingo (8) considerou a greve abusiva, os trabalhadores decidiram em assembleia manter a paralisação. A categoria deve se reunir novamente nesta segunda-feira (9), às 13h.
Metroviários decidem manter greve em São Paulo (Foto: Tatiana Santiago/G1)
Antes do fim da reunião, houve um princípio de tumulto entre os sindicalistas favoráveis à continuidade da greve e aqueles que defendiam que a categoria volte ao trabalho. "Tem uma Copa do Mundo, o maior evento esportivo do mundo. O governo do estado tem eleições no fim do ano, tem que negociar. Temos que enfrentar o governo", justificou Altino Melo dos Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários.

Por determinação do TRT, os sindicatos serão multados em R$ 500 mil por dia parado. Até antes do julgamento do dissídio, a multa diária era de R$ 100 mil. Altino afirmou que serão feitos piquetes pacíficos em pátios e estações do Metrô nesta segunda-feira. O objetivo é dialogar com os trabalhadores e conseguir novas adesões para a greve.
"Da 0h do dia 5 até aqui, nós vamos computar 100 mil por dia de multa, pode ser considerada por fração. Depois do julgamento, as partes estão cientes, nós vamos computar 500 mil por dia", afirmou o desembargador Rafael Pugliese após o julgamento.

O tribunal também ratificou a proposta de reajuste de 8,7% do Metrô, alegando que é preciso considerar a "boa fé e capacidade financeira" de pagamento da Companhia. Os metroviários pedem aumento de 12,2%. Logo no início da assembleia deste domingo, os trabalhadores vaiaram a decisão do tribunal.

O governo chegou a propor 8,8% de aumento, mas depois declinou da oferta, e manteve o valor de 8,7% de reajuste nesta sexta-feira (6). Os metroviários seguiram com pedido de aumento de 12,2%. “A gente quer o aumento de dois dígitos como o Haddad deu, de 10%, para os motoristas”, defendeu o presidente Sindicato dos Metroviários.

Durante a assembleia, os metroviários chegaram a vaiar a decisão judicial sobre reajuste salarial apresentada pelos representantes do Metrô.

Estações fechadas
Neste domingo, a cidade de São Paulo amanheceu com 4 linhas do Metrô funcionando parcialmente, com algumas estações fechadas. Por volta das 12h30, a linha 1-Azul operava no trecho Ana Rosa e Luz; a linha 2-Verde entre Ana Rosa e Vila Madalena; e a linha 3-Vermelha entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro.

A linha 4-Amarela, que operou normalmente neste sábado (7), está com interdições no trecho entre as estações Paulista e Faria Lima por causa da execução de obras nas futuras estações Fradique Coutinho e Oscar Freire.

Nesse trecho, está implantada a operação Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), que coloca ônibus à disposição dos passageiros. A linha 5-Lilás funciona normalmente desde as 4h45.

Plano de contingência
Na tentativa de minimizar o impacto da greve, o Metrô colocou em prática um plano de contingência. Supervisores e funcionários foram remanejados para manter o sistema em funcionamento em determinados trechos das linhas 1, 2 e 3 nestes três primeiros dias da greve.

Linhas de ônibus também foram mobilizadas para transportar os passageiros nos trechos onde a circulação foi paralisada. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também adotou uma operação especial na tentativa de auxiliar os usuários do Metrô.

Rodízio suspenso
Devido à continuidade da greve dos metroviários, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) manteve a suspensão do rodízio na manhã desta segunda-feira para veículos com placas 1 e 2. As restrições para circulação de caminhões e fretados, no entanto, permanecem. Após a assembleia dos metroviários, que acontecerá às 13h, a CET deve informar se a suspensão continua mantida para o período da tarde.

Informações: G1 SP

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Greve de ônibus afeta mais de um milhão de passageiros em São Paulo

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Mais de um milhão de passageiros são prejudicados pela greve de motoristas e cobradores de ônibus, na manhã desta quarta-feira (21), de acordo com dados levantados nas empresas. A SPTrans (São Paulo Transporte) ainda não passou o número oficial de passageiros prejudicados. As zonas norte, noroeste, parte da zona oeste e parte da zona sul são as mais afetadas pela paralisação, segundo a SPTrans. O rodízio municipal de veículos está mantido, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).  
Nelson Antoine/Fotoarena/Estadão
A SPTrans informou que 12 garagens de ônibus foram fechadas pelos grevistas. Além disso, dos 28 terminais da cidade, Lapa, na zona oeste, e Capelinha, na zona sul, também estão fechados. Os terminais Parque Dom Pedro, no centro, e Barra Funda, na zona oeste, funcionam parcialmente. Já nos terminais Princesa Isabel, no centro, Casa Verde, Vila Nova Cachoeirinha, Santana e Pirituba, na zona norte, Jardim Britânia, na zona oeste, e Sacomã, na zona sul, estão vazios porque os ônibus não conseguem chegar até eles.   

Na zona leste, os ônibus circulam normalmente, segundo a SPTrans. A população também encontra ônibus na zona sul, onde apenas uma garagem parou, a Vip Transportes.    

Na Viação Sambaíba, na zona norte, três garagens estão totalmente fechadas. A empresa opera em 115 linhas com 1.250 ônibus e transporta 780.000 passageiros por dia e 18.637.506 passageiros por mês. A garagem três, localizada na avenida João Simão de Castro, 1.800, no Tremembé, já liberou 30 coletivos para atender à população.  

Na Viação Gato Preto, os ônibus da garagem localizada na Vila Jaguaré, se preparam para atender à população. Lá são 56 coletivos que fazem algumas linhas da região norte e oeste. Na garagem localizada na Vila Piauí, a paralisação continua. A empresa atende a cerca de 270 mil pessoas por dia.   

Na Viação Santa Brígida, que atende parte da zona oeste e norte, está com a atividade paralisada desde o início da manhã desta quarta-feira (21). A viação atende a 78 linhas e opera com uma frota de 830 ônibus. Segundo a assessoria de imprensa, 425 mil pessoas são transportadas por dia pela empresa.   

Grande SP

Cerca de 260 ônibus municipais e intermunicipais da Viação Osasco, que atende a cerca de 100 mil passageiros de Carapicuíba e Osasco, na Grande São Paulo, não estão circulando nesta manhã. De acordo com funcionário da viação, apenas a garagem da filial está paralisada. Os motoristas da empresa estão na garagem, porém pretendem fazer uma manifestação no largo de Osasco.

Devido a ameaça de vandalismo e depredação dos ônibus das três linhas que abastecem a região da Raposo Tavares, os ônibus começaram a ser recolhidos na Vila Menck, por volta das 8h30. A viação Pirajussara, que tem a garagem localizada em Taboão da Serra, foi fechada no começo da manhã pelos próprios motoristas.

Informações: R7.com
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Paralisação de motoristas afeta circulação de ônibus em São Paulo

terça-feira, 20 de maio de 2014

Uma paralisação de motoristas e cobradores de ônibus afeta a circulação de ônibus em São Paulo nesta terça-feira (20). O rodízio de veículos foi suspenso no período da tarde.
Foto: Luiz Guarnieri/ Brazil Photo Press/Folhapress
Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), as paralisações começaram às 9h50. Por volta das 16h45, havia 14 terminais sem operação: Amaral Gurgel, Barra Funda, Bandeira, Butantã, Casa Verde, Lapa, Mercado, Parque Dom Pedro, Pinheiros, Pirituba, Princesa Isabel, Sacomã, Santana e Vila Nova Cachoeirinha.

A SPTrans, empresa municipal que cuida do sistema de transportes, não soube informar o número de linhas e passageiros afetados. O movimento não afeta todas as linhas: há ônibus circulando em regiões da cidade, embora os pontos estejam mais cheios nestes locais, como a Avenida Nove de Julho.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo  disse ter sido surpreendido pelo movimento: na noite de segunda-feira (19), assembleia da categoria decidiu fechar acordo com a Prefeitura.

Além do movimento concentrado nos terminais, ônibus que circulavam em vias de São Paulo foram obrigados a parar. Motoristas que aderiram ao movimento impediram o prosseguimento de viagens. Um dos pontos de interrupção de itinerários foi a Avenida Faria Lima, por volta das 13h30, quando grevistas obrigaram passageiros a desembarcar.

Motoristas discordam de acordo
De acordo com os motoristas ouvidos pelo G1 no Terminal Pinheiros, eles discordam da decisão tomada em assembleia na noite desta segunda-feira (19).

A categoria decidiu na sede do sindicato aceitar a proposta das empresas. Assim, o sindicato decidiu cancelar a paralisação prevista para esta semana.

Segundo a proposta aceita na assembleia, os motoristas receberão 10% de reajuste salarial, tíquete mensal de R$ 445,50 e participação nos lucros e produtividade de R$ 850, entre outros benefícios.

Inicialmente, as empresas ofereceram 5% de reajuste. Já o sindicato pedia um índice de 13%. Um dos benefícios mais festejados pela categoria nesta campanha salarial foi o reconhecimento à insalubridade, dando o direito a aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho. O sindicato representa ao todo 37 mil trabalhadores.

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